As Ruas da Zona Oeste

O Philodox vê que Brilho-dos-Sonhos toma a dianteira para farejar os pertences de Tarek, e acha aquilo bom, apesar da forma lupina causar algum desgosto ao Wendigo. A Roedora de Ossos, embora mais lupina que o colega, estava quieta depois do incidente com o Véu. 

Vamos ver o que Âmago pode falar depois do que sobrou dessa missão. Pelo menos, o Andarilho começou a demonstrar mais força do que quando o conheci...

Ele escuta a Philodox dos Fenris conversar com Grace e também concorda, apesar de que, algo incomodava Degan. Poderia ser apenas impressão, depois da severa violação ao Véu, ou mesmo que os ventos daquela cidade, em especial, daquele lugar imundo, lhe causassem incômodo. De uma forma ou de outra, o Oneida estava com um mau pressentimento sobre o que ainda poderia ocorrer...

" - Lutou bem, Fenris."


Ele se limita a falar antes de acompanhar os dois lupinos rua adentro. 

É melhor que você não morra, porque também quero ouvir o que você tem a dizer, Philodox urbana. 

Kiba sente novamente a sensação de rasgar a película e quando se da conta já estava ouvindo os sons da cidade e do mundo físico.

Algo estranho havia acontecido durante a passagem, novamente o Presa de Prata havia tido a sensação dos malditos cães terem vindo contra ele, mas felizmente não havia acontecido nada. Ao menos era isso que ele achava.

- Bora... Só espero que...

É nesse instante que Kiba nota que a Senhor das Sombras não estava com ele. Em um 360 o Ahroun olha para todos os lados e nota que a Theurge estava abaixada um pouco mais a frente e seriamente ferida.

- Caralho...

Rapidamente Kiba corre em sua direção e abaixa ao seu lado para ver com ela estava. Pelo visto ela havia levado uma senhora mordida. Sem duvida alguma de um cão. O Ahroun então retira a camisa e coloca sobre a ferida, mesmo sabendo que ela não ajudaria muita coisa.

- Pressiona a ferida. Não para de pressionar por nada.

Olhou então para Henker e diz sem sair do lado da Theuge.

- Ela precisa ir pro Caern urgente.

Tomás se sentia confiante em ter encontrado o rastro, se sentindo um tanto quanto útil, mas acreditava que isto não adiantaria muita coisa na visão dos Garous, até então somente o veriam como um garou urbano fraco. 

A frente do grupo, Brilho-dos-Sonhos encontra um sobrado abandonado e passaram pelo caminho por onde o trio dos vampiros tinham saído, certamente Tarek tinha passado por alguma coisa envolvendo os sanguessugas. Ainda a frente do grupo o Andarilho do Asfalto fica um tanto quanto receoso em entrar na casa, mas confiante de que o grupo estava logo atrás dele poderia protege-lo se algo acontecesse.

Quando Deganawida elogia a Sarah, Grace aproveita para acrescentar. 
- Os dois lutaram muito bem. Lembrarei de exaltar isso na Assembleia. 

Esperava que os Ragabash também lhe dessem algo positivo sobre o que falar, e conforme vai seguindo Tomás, Grace põe a mão dentro da mochila onde deixara seu arco, e segurando-o, se concentra para harmonizar sua energia espiritual com a do espírito que habitava seu arco, para juntos tocarem uma bela música de batalha.
Se necessário. 

OFF: Solicito o teste de Gnose à narração.

O Wendigo escuta a Galliard elogiando a todos. Era um bom momento para isso, o moral da matilha estava bem baixo e as consequências da descoberta do sobrado pelo Andarilho do Asfalto, podiam ser ainda mais terríveis caso encontrassem o corpo de Tarek. 

" - Bom trabalho, Brilho-dos-Sonhos."

O Oneida só assente a cabeça brevemente para Cordas-Trêmulas e, de frente para o sobrado encontrado por Brilho-dos-Sonhos tenta observar a Umbra. 

Esse lugar fede ainda mais que os outros dessa rua. Se o Peregrino estiver aí, não arrisco dizer o tipo de atrocidade que devem ter feito com ele. Tsc. Logo um Peregrino. Malditos sanguessugas...


Ele ainda estava com Vingança do Canibal harmonizada consigo. O Philodox mexe um pouco o braço da forma glabro para que este não lhe falhasse caso houvesse mais luta. 

OFF: Quero dar uma olhada na Umbra! Teste de gnose!

"-Sra. Maria do Carmo, nós sentimos muito pelo horário. Nós estamos visitando as famílias dos 3 incidentes e na casa da Dona Alice, esposa do xxxx, uma das outras vítimas, houve um incêndio. Nós ajudamos a apagar e por isso chegamos tão tarde aqui. Nós estamos auxiliando à polícia com a investigação desses casos e seria muito importante se a senhora pudesse falar por alguns minutos conosco. Uma mulher tem passado na casa de todas as esposas recolhendo os bens do esposo e á uma suspeita que ela esteja fazendo uma queima de arquivo."

Victor fala tentando convence-la com toda sua lábia e dom de persuasão.

A atuação dos Ragabash naquela tarefa não deixa a desejar. Tómas encontra onde estava Tarek e Jessica destranca a porta do local. Fazendo coro às palavras de Degan, a Galliard diz. 

- Bom trabalho, Brilho dos Sonhos, bom trabalho, 99 Centavos. Vocês me deram algo bom para cantar sobre vocês na Assembleia, e acredito que assim será daqui pra frente. Estamos evoluindo como Matilha. Deixemos os erros de lado, vamos superá-los, aprender com eles e reunir nossas forças para mais uma batalha. Nosso irmão precisa de nós, e nenhum vampiro ficará no nosso caminho! - começa a orientar, em tom mais sério - Sangue dos Quatro Ventos, abra a porta, eu ficarei com uma flecha apontada para ela caso saia alguém. Brilho dos Sonhos, 99 Centavos, fiquem a meu lado, nessa forma se desejarem, ou passem para Glabro, caso achem que lutarão melhor, e que Gaia nos dê forças. 

A Galliard então se posiciona na direção da porta, cerca de dois metros de distância, com uma flecha encaixado no seu arco, que ficava ainda mais belo harmonizado com ela. 

O Philodox escuta as palavras de Cordas-Trêmulas e concorda com ela. Não ia adiantar fazer aquela experiência ficar ainda mais penosa para aqueles dois. Ele assente com a cabeça para a colega de matilha, indicando aprovação.

Espero que os dois Ragabash se sintam melhor com essas palavras. Matar humanos e presenciar a violência como foi hoje não parece ser tão normal para eles. Tsc. De todas as matilhas de Gaia, vim parar nessa. Que o Grande Wendigo seja testemunha do meu esforço, não vou deixar que morram, mesmo sendo Estrangeiros-da-Wyrm. Droga de velho...

Ele se lembra um pouco de Morte-no-Fim que parecia ter uma simpatia quando falava do Aro Sagrado e de trabalhar com o diálogo em outras tribos. Por um momento, imaginou como seria seu irmão da Trilha da Batalha na outra matilha. Eles não costumavam ser muito tolerantes...

Logo em seguida, a Galliard o instrui a abrir a porta. O cadeado estava no chão, ela tinha um arco apontado, seria algo simples, pé na porta, espaço para o lado, para a primeira flechada, e o Wendigo cravaria a arma no crânio de quem quer que viesse correndo. 

Aliás, era um arco muito estranho que mais parecia um instrumento musical. Que saudade das penas e instrumentos de obsidiana de sua tribo. Tsc. 

Mas era hora de agir.

Hoka-hey, desgraçados.

O Wendigo mete o pé na porta, ficando mais ao lado dela, dando espaço para a mira da Galliard.

Kiba imaginava que Henker iria se prontificar a cuidar de Zvanna e logo da espaço para que o Fenris pudesse pega-la.

O Presa de Prata pega o dinheiro e agradece ao Cria com um aceno de cabeça.

Kiba então retira a mochila de suas costas e pega uma nova camisa. Uma do New York, branca e com bordas azuladas.

Assim que se vestiu, o Ahroun sai do beco e começa a procurar o táxi mais próximo. Entrando no mesmo ele diz:

- Amigão... Preciso ir pro endereço xxxxxxxxx.

Kiba tentava manter a calma, pois já estava entrando em um táxi e ficar perto demais de humanos comuns lhe deixava extremamente receoso.

Kiba avista a fumaça a frente e sua preocupação só aumenta. Sera mesmo que os vampiros haviam preparado uma armadilha para eles?

O Ahroun não queria esperar para descobrir. Rapidamente ele enfia a mão em sua mochila e procura pelo dinheiro que Henker havia lhe dado. Entrega ao motorista cinquenta reais e diz enquanto abria a porta do carro:

- Ta tranquilo amigo. Aqui ta mais que bom. Boa noite!

O Presa de Prata literalmente corre na direção da ao final da rua, pedindo a Gaia para que seus irmãos estivessem bem.

Victor fala:

"-Tudo bem, senhora. A cesta vai ficar na portaria." *Puta.*

Desliga o interfone e vira-se para Alef.

"-Qual seu plano?"