Clareira Central
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Re: Clareira Central
Forma Atual – Crinos
A apresentação da nova matilha de luke se inicia, e, é inegável o talento para a oratória da Galliard mãe da impura perfeita, porém, o peregrino não entende bem o conteúdo daquela apresentação, bem, a parte sobre o ataque ao covil do sanguessuga é clara, e deixa claro que Sangue-dos-quatro-ventos excede seu papel de Juiz, demonstrando-se um Garou de moral inquestionável, porém, o relato confunde o Peregrino que não consegue bem entender a transição entre a missão do ataque e o atual estado da matilha.
Em seguida, o próprio Sangue-dos-quatro-ventos começa seu relato, e, em uma defesa incansável de sua matilha, proclama-os dignos de confiança em dia com suas obrigações com a Litania, condicionados a uma contrição para com o Totem da seita.
*Bem, eu poderia discordar facilmente dele, mas....*
O Líder da seita, mais uma vez demonstrando seu slogan de “fábrica de heróis” enaltece os atos praticados pela coalisão de matilhas para derrubar um grande canita, e, o ódio àquelas criaturas faz Hadrian sorrir de felicidade imaginando o final deles sob as garras e fogo.
Porém, logo que termina, os protestos começam, muitas questões são postas a mesa, e, para sua surpresa, seu Alpha é um dos que se coloca no embate, sendo respondido, diretamente e sem direito, pelo declarado indigno por Contos-de-hélios, Invocador-do-abismo.
A questão é rapidamente resolvida, dando-se mérito não só as colocações do lobo, como à própria reputação de seu alpha ante o Caern.
Bem, Hadrian se enganara quando achava que a situação havia sido controlada, pois, neste momento, Luke toma a palavra e novamente começam-se os debates, desta vez, acerca da reputação de Legado-do-trovão e Cordas-trêmulas, no debate, novamente o Juiz faz uma comovente defesa de sua irmã de matilha, enquanto a ragabash da Guardiões opta por uma estratégia, digamos, louvável..
*Ela é boa*
A tática de combater fogo com fogo dá certo, e, em meio a fúria e confusão, a questão é resolvida, e, aparentemente, em meio a esse caos, quase ninguém percebera que Siegfried havia desrespeitado uma boa meia dúzia de pessoas no Caern e ativamente intimidado Invocador-do-Abismo.
O Peregrino olha para o Alpha e para o Juiz, e, percebendo a passividade destes, apenas balança a cabeça negativamente.
*Tenho de aprender que não devo buscar justiça aqui*
Novas apresentações de matilha tomam o lugar de destaque, seguindo-se à novos combates.
Na primeira luta, é invejável a destreza dos lutadores que lutam em Hispo, e o peregrino Uiva em honra ao bom combate que presenciara.
Já no segundo, uiva efusivamente à derrota de mais um membro do profano bonde do lixão.
Uiva em todas as lutas seguintes demonstrando respeito pelos competidores.
Quando seu irmão tribal vai lutar, uiva ainda mais forte em contraponto a massa de uivos dos fiannas, porém, o combate é bom, é limpo e ele não se furta ao uivo final em homenagem àqueles que lutaram.
Ao fim da próxima e potente luta, emprega todo seu vigor ao uivar em honra ao Pai de cólera-de-balder.
*Nunca é Ruim construir uns pontos com ele, vai que eu perco minha luta..*
A apresentação da nova matilha de luke se inicia, e, é inegável o talento para a oratória da Galliard mãe da impura perfeita, porém, o peregrino não entende bem o conteúdo daquela apresentação, bem, a parte sobre o ataque ao covil do sanguessuga é clara, e deixa claro que Sangue-dos-quatro-ventos excede seu papel de Juiz, demonstrando-se um Garou de moral inquestionável, porém, o relato confunde o Peregrino que não consegue bem entender a transição entre a missão do ataque e o atual estado da matilha.
Em seguida, o próprio Sangue-dos-quatro-ventos começa seu relato, e, em uma defesa incansável de sua matilha, proclama-os dignos de confiança em dia com suas obrigações com a Litania, condicionados a uma contrição para com o Totem da seita.
*Bem, eu poderia discordar facilmente dele, mas....*
O Líder da seita, mais uma vez demonstrando seu slogan de “fábrica de heróis” enaltece os atos praticados pela coalisão de matilhas para derrubar um grande canita, e, o ódio àquelas criaturas faz Hadrian sorrir de felicidade imaginando o final deles sob as garras e fogo.
Porém, logo que termina, os protestos começam, muitas questões são postas a mesa, e, para sua surpresa, seu Alpha é um dos que se coloca no embate, sendo respondido, diretamente e sem direito, pelo declarado indigno por Contos-de-hélios, Invocador-do-abismo.
A questão é rapidamente resolvida, dando-se mérito não só as colocações do lobo, como à própria reputação de seu alpha ante o Caern.
Bem, Hadrian se enganara quando achava que a situação havia sido controlada, pois, neste momento, Luke toma a palavra e novamente começam-se os debates, desta vez, acerca da reputação de Legado-do-trovão e Cordas-trêmulas, no debate, novamente o Juiz faz uma comovente defesa de sua irmã de matilha, enquanto a ragabash da Guardiões opta por uma estratégia, digamos, louvável..
*Ela é boa*
A tática de combater fogo com fogo dá certo, e, em meio a fúria e confusão, a questão é resolvida, e, aparentemente, em meio a esse caos, quase ninguém percebera que Siegfried havia desrespeitado uma boa meia dúzia de pessoas no Caern e ativamente intimidado Invocador-do-Abismo.
O Peregrino olha para o Alpha e para o Juiz, e, percebendo a passividade destes, apenas balança a cabeça negativamente.
*Tenho de aprender que não devo buscar justiça aqui*
Novas apresentações de matilha tomam o lugar de destaque, seguindo-se à novos combates.
Na primeira luta, é invejável a destreza dos lutadores que lutam em Hispo, e o peregrino Uiva em honra ao bom combate que presenciara.
Já no segundo, uiva efusivamente à derrota de mais um membro do profano bonde do lixão.
Uiva em todas as lutas seguintes demonstrando respeito pelos competidores.
Quando seu irmão tribal vai lutar, uiva ainda mais forte em contraponto a massa de uivos dos fiannas, porém, o combate é bom, é limpo e ele não se furta ao uivo final em homenagem àqueles que lutaram.
Ao fim da próxima e potente luta, emprega todo seu vigor ao uivar em honra ao Pai de cólera-de-balder.
*Nunca é Ruim construir uns pontos com ele, vai que eu perco minha luta..*
Caminha-com-Anúbis- Mensagens : 702
Data de inscrição : 18/12/2017
Localização : Belem
Re: Clareira Central
As lutas retornam à Assembleia, fato que parece apaziguar um pouco os ânimos dos garous presentes..."Nada como o circo para divertir as pessoas e fazê-las esquecer os problemas".
As lutas são interessantíssimas pelo alto nível de desempenho de lutas entre todos os envolvidos. A 1a luta entre duas mulheres chama bastante a atenção do Portador da Luz pelo poder de combate de ambas as lutadoras: a vitória da Wendigo no fim surpreende um pouco Antonio que achava que a vitória seria da Fúria Negra.
A luta do Andarilho do asfalto e do Presas de prata parecia ter um vencedor certo desde o seu princípio e a tal previsão não foi ignorada: mais uma vez a tribo "urbana" perdeu uma batalha. "Uma pena" pensou Antonio Xavier: "Gostaria que houvesse uma surpresa, seria duplamente interessante, já que diminuiria um pouco o orgulho tradicional dos Presas de prata e compensaria o empenho no lugar da habilidade."
A luta entre o Peregrino silencioso e o Fianna mostra uma superioridade muito grande do Fianna. Sereno-trovão fica bastante admirado com tamanha agilidade, apesar de "condenar" um pouco o exibicionismo do garou. "Finalmente, um Fianna fez bonito no torneio."
A luta final entre um Cria de Fenris e um Garra vermelha mostra uma ferocidade e um equilíbrio interessantes, entretanto mais uma vez um Cria de Fenris sai vencedor: "Difícil não admirar a capacidade batalha dos membros dessa tribo"
No momento em que as lutas se encerram, Flor-de-lótus retorna com um semblante fechado, o que preocupa Antonio Xavier e o deixa em dúvida sobre o real motivo daquele semblante.
"A juíza está com um semblante carregado, será que ela já sabe a sentença de Ronaldo? Será que a nossa matilha terá uma punição muito pesada? Não irei perguntar, mas ficarei atento para qualquer mensagem sobre isso"
As lutas são interessantíssimas pelo alto nível de desempenho de lutas entre todos os envolvidos. A 1a luta entre duas mulheres chama bastante a atenção do Portador da Luz pelo poder de combate de ambas as lutadoras: a vitória da Wendigo no fim surpreende um pouco Antonio que achava que a vitória seria da Fúria Negra.
A luta do Andarilho do asfalto e do Presas de prata parecia ter um vencedor certo desde o seu princípio e a tal previsão não foi ignorada: mais uma vez a tribo "urbana" perdeu uma batalha. "Uma pena" pensou Antonio Xavier: "Gostaria que houvesse uma surpresa, seria duplamente interessante, já que diminuiria um pouco o orgulho tradicional dos Presas de prata e compensaria o empenho no lugar da habilidade."
A luta entre o Peregrino silencioso e o Fianna mostra uma superioridade muito grande do Fianna. Sereno-trovão fica bastante admirado com tamanha agilidade, apesar de "condenar" um pouco o exibicionismo do garou. "Finalmente, um Fianna fez bonito no torneio."
A luta final entre um Cria de Fenris e um Garra vermelha mostra uma ferocidade e um equilíbrio interessantes, entretanto mais uma vez um Cria de Fenris sai vencedor: "Difícil não admirar a capacidade batalha dos membros dessa tribo"
No momento em que as lutas se encerram, Flor-de-lótus retorna com um semblante fechado, o que preocupa Antonio Xavier e o deixa em dúvida sobre o real motivo daquele semblante.
"A juíza está com um semblante carregado, será que ela já sabe a sentença de Ronaldo? Será que a nossa matilha terá uma punição muito pesada? Não irei perguntar, mas ficarei atento para qualquer mensagem sobre isso"
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Ronaldo vê a movimentação de sua matilha, percebe que a Philodox volta com o semblante fechado, teria ela alguma informação sobre sua sentença? Afinal, o que Fortaleza de Gaia no momento ainda tinha, era o julgamento do Fianna, era o que Ronaldo esperava.
Ronaldo fecha os olhos e novamente ora para o urso, relembrando a vez que o espírito veio e lhe deu um abraço. Seus ouvidos se fecham para tudo que estava a sua volta, seu semblante se fecha e Ronaldo pensa as palavras:
"Grande nobre urso, uma vez que me dera seu abraço me senti extremamente acolhido perante a sua magnitude. Peço-te perdão por manchar seu nome através de meus sentimentos. Ver a caça daquele animal me fez aflorar uma raiva guardada e assim excedi meus sentimentos e agindo de forma errada, me entreguei a fúria. Está chegando meu momento de ser julgado, gostaria de mais um abraço seu, que acalenta e nos deixa protegidos pela sua força. Desejo que mesmo que não faça mais parte da Fortaleza de Gaia, que proteja a todos na jornada que está por vir e que se eu sobreviver a o que o destino me reserva, que possa honrar sua imagem com sabedoria e força."
Ronaldo fechava os olhos e não abriria mais, esperando o seu julgamento, estava respirando lentamente e tentando canalizar a sua crença no totem, o espírito era especial para Ronaldo, era algo íntimo de Grito-da-Guerra.
Ronaldo fecha os olhos e novamente ora para o urso, relembrando a vez que o espírito veio e lhe deu um abraço. Seus ouvidos se fecham para tudo que estava a sua volta, seu semblante se fecha e Ronaldo pensa as palavras:
"Grande nobre urso, uma vez que me dera seu abraço me senti extremamente acolhido perante a sua magnitude. Peço-te perdão por manchar seu nome através de meus sentimentos. Ver a caça daquele animal me fez aflorar uma raiva guardada e assim excedi meus sentimentos e agindo de forma errada, me entreguei a fúria. Está chegando meu momento de ser julgado, gostaria de mais um abraço seu, que acalenta e nos deixa protegidos pela sua força. Desejo que mesmo que não faça mais parte da Fortaleza de Gaia, que proteja a todos na jornada que está por vir e que se eu sobreviver a o que o destino me reserva, que possa honrar sua imagem com sabedoria e força."
Ronaldo fechava os olhos e não abriria mais, esperando o seu julgamento, estava respirando lentamente e tentando canalizar a sua crença no totem, o espírito era especial para Ronaldo, era algo íntimo de Grito-da-Guerra.
Convidado- Convidado
ASSEMBLEIA - ATUALIZAÇÃO EXTRA 6 | Julgamento de Grito-de-Guerra
Garras-do-Trovão comenta algo com Bit-Coins e Temido-Como-Vulcões. Ambos concordam e o Andarilho do Asfalto com o osso na mão assume o centro do Caern, ao lado de Júbilo-das-Górgonas:
'- Iremos agora proceder com o julgamento do assassinato recém-ocorrido nessa assembleia. Chamo ao centro da Clareira para compor o Conselho de Juízes que irá proferir o veredicto final Temido-Como-Vulcões, Juiz desta Seita que irá coordenar todos os trabalhos; Sopro-da-Justiça-de-Merlin, Mestre do Desafio e o juiz Sangue-dos-Quatro-Ventos, da tribo dos Wendigos.'
Os dois tomam seu lugar ao centro do Caern. Temido-Como-Vulcões segurava o osso. Ao seu lado direito estava o Mestre do Desafio. Ao lado esquerdo, esperava-se por Degan. Júbilo-das-Górgonas diz, apontando para um lugar bem à frente do Juiz, onde ela marca um X no chão:
'- Convoco ao centro do Caern, o Réu, Grito-de-Guerra, que deve ser solto das correntes e só falar quando autorizado. O Garou tem direito a escolher alguém para falar em seu nome, se assim quiser. A Tribo Fianna tem o direito de enviar um representante para falar, também, se desejar.'
Bardo-Forjador se manifesta:
'- A Tribo Fianna não se manifestará. Se Grito-de-Guerra não receber a pena capital, a Tribo Fianna requere ao Caçador da Verdade a Renúncia de tribo. Os Filhos do Cervo repudiam Grito-de-Guerra, que ele se una ao Rato caso sobreviva.'
Bit-Coins toma a palavra e fala:
'- Convocamos para fazer a apresentação do Caso e exposição do tema, a juíza da Matilha Fortaleza de Gaia, Flor-de-Lótus. Todos aqueles que quiserem se manifestar devem erguer suas mãos e esperar o osso ser entregue para falar após a Juíza apresentar o caso. Esse que vos fala já é o primeiro inscrito.'
Ronaldo é solto e levado por Tolerância-Zero e Sussurros-de-Bran ao centro do Caern. A prima de Pantaneiro olha com firmeza nos olhos do Fianna antes de levar o Galliard até seu lugar. Padmatavi segue para o lado de onde Ronaldo é colocado e diz:
'- Irmãos e irmãs lhe apresento Grito-de-Guerra, que diante de todos, violou nossa assembleia, atacou covardemente dois irmãos, ferindo um em gravidade e ferindo outro de morte. Um jovem Cliath que carrega sob si punições que peço que o juiz Sangue-dos-Quatro-Ventos torne públicas. Que falhou por diversas vezes com a Coroa de Ferro que carrega como marca punitiva da justiça do irmão Wendigo. Que, num impulso, chegou a ser declarado como fardo pelo líder de sua matilha. Eu peço meus irmãos que ouçam sua versão e se manifestem, pois esta juíza encaminha ao Conselho de Juízes o punição da Purificação Pelo Fogo da Honra para que desse modo, corpo e espírito de Grito-de-Guerra se purifiquem de suas desonras enquanto são consumidos em honra ao Totem desta Seita, o poderoso Boitatá.'
O osso é passado para o Andarilho do Asfalto Bit-Coins que, toma a palavra e diz:
'- O ódio aos Andarilhos do Asfalto gerou uma vítima. Poderia ter gerado duas. Mas isso não é apenas culpa de um Fianna desequilibrado que desonra sua matilha e sua tribo. É fruto do que temos visto a todo tempo nessa assembleia. Uma insanidade que abre o coração de cada um para sentimentos que não são gaianos. Reflitam. A morte de Oráculo-Digital é irreparável. Acusaram-no de não ser Garou, mas morreu protegendo outro Garou numa enorme demonstração de honra, daquelas que conferem enorme renome. Demonstrou dignidade diante da morte certa, protegeu Garou indefeso, esse foi o histórico da breve história de Oráculo-Digital nesta Seita e eu peço aos Juízes que sigam o pedido de Flor-de-Lótus e que a ele somem uma punição coletiva pela matilha que permitiu que um dos seus fosse assassinado em frente a todo Caern.'
Qualquer um podia pedir a palavra (incluíndo os juízes), bastava pegar o osso, falar e devolver o osso ao fim de sua fala. O ritual proposto pela juíza era raro e cruel, consistia na morte pela fogueira em honra a algum espírito. Era aplicada a Garous que ofendiam a sociedade Garou e os espíritos com seus atos. Era um rito cruel onde o Garou era queimado até a morte enquanto o espírito honrado com o mesmo devorava seu espírito e se alimentava de sua essência.
Re: Clareira Central
Forma atual: Crinos
O Lobo observa o começo dos julgamentos da noite com interesse. Alguns dos seus irmãos de matilha seriam julgados e isso o preocupava. O primeiro crime no entanto é o mais recente, o assassinato do Filho da Barata pelas mãos do Fianna que era seu irmão de matilha bem ali no meio da Assembléia, na frente de todo Caern. O Uktena não se manifestaria pelo garou, não o conhecia e acreditava que seus crimes era demasiados para qualquer defesa.
*Que ele queime por em honra ao Totem. É um problema a menos para a Seita, Tribo e Matilha.*
O Lobo observa o começo dos julgamentos da noite com interesse. Alguns dos seus irmãos de matilha seriam julgados e isso o preocupava. O primeiro crime no entanto é o mais recente, o assassinato do Filho da Barata pelas mãos do Fianna que era seu irmão de matilha bem ali no meio da Assembléia, na frente de todo Caern. O Uktena não se manifestaria pelo garou, não o conhecia e acreditava que seus crimes era demasiados para qualquer defesa.
*Que ele queime por em honra ao Totem. É um problema a menos para a Seita, Tribo e Matilha.*
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Re: Clareira Central
Os ritmos cardíacos estavam se acelerando em uma progressão acelerada, cada palavra em sua direção era proferida em questão de segundos mas pareciam ao mesmo tempo uma longa eternidade ao serem sopradas por cada um de seu emissores. Ronaldo olhava ao seu redor e não via mais ninguém para interceder, ninguém para pedir ajuda. Grito-da-Guerra encara Sussurros-de-Bran nos olhos, não iria abaixar o seu olhar, não iria falar quando não fosse solicitado, era hora de deixar sua estupidez e burrice de lado e ser o sagaz que crescera em uma das favelas mais violentas do RJ, mas sua sagacidade era abafada por sua burrice imensa, talvez estaria sendo meio tarde para manha e esperteza.
"Era pra eu ter colocado esses gringos tudo no bolso, porra, sou muito burro, burro, burro!
Primeiros a virarem as costas são sua tribo, Ronaldo tinha temores que mais cedo ou mais tarde iria ocorrer, as vezes se via perdido olhando para Kiba e pensando nos Roedores, o Presas de Prata abandonara o seu legado e fora ser abençoado pelo Rato, Ronaldo não via problema nisso devido as atuais circunstâncias, não a partir da questão que levando-se em consideração a morte que estava à caminho e batendo na porta, ser roedor de ossos era estar muito no lucro.
Suas mãos suavam demais, o nervosismo era aparente, mas Ronaldo pela sua personalidade levantara a cabeça, olhava a todos esperando suas punição, poderia morrer mas morreria com suas boca praguejando algo, O sentimento do Fianna novamente e mais uma vez era como sempre fora desde que chegara ao caern, dúbio, caótico, inconstante e extremamente instável. Ronaldo queria se salvar mas ao mesmo tempo não se mostrava arrependido dos seus atos, entrou em frenesi pela provocação do ragabash, era para Derek ter morrido e não oráculo-Digital e isso independia da tribo dos Andarilhos, era uma infeliz coincidência, o fianna se arrependia de não ter dado uma garrada mais letal, provavelmente no primeiro ataque se Derek tivesse morrido, não teria matado o Filho da barata errado.
"E pensar que eu só queria treinar e jogar meu futebol, ir pra copa do ano que vem..."
Ronaldo tinha o pensamento do seu sonho, uma frase que alguém falara mas que não se sabe quem, dizia que ele estava sendo punido, que ninguém o compreendia. Lembrava do chá que tomara com a Portadora, de lutar ao Lado de Pantaneiro e se finjir de morto sendo carregado pelo Will, o Fianna que fora embora. Tinham sido seus únicos momentos divertidos, de restante, apenas o abraço do totem fora realmente significativo.
O fianna sentia muito, raiva, decepção, ódio, tristeza... Se tivesse que escolher entre um sentimento para ilustrá-lo, não teria uma escolha adequada, sensações de vazio e cheio de fúria e tristeza, ansiedade a mil, Ronaldo pensava no que tinha feito, e no fundo... Ele só queria jogar o seu futebol...
"Era pra eu ter colocado esses gringos tudo no bolso, porra, sou muito burro, burro, burro!
Primeiros a virarem as costas são sua tribo, Ronaldo tinha temores que mais cedo ou mais tarde iria ocorrer, as vezes se via perdido olhando para Kiba e pensando nos Roedores, o Presas de Prata abandonara o seu legado e fora ser abençoado pelo Rato, Ronaldo não via problema nisso devido as atuais circunstâncias, não a partir da questão que levando-se em consideração a morte que estava à caminho e batendo na porta, ser roedor de ossos era estar muito no lucro.
Suas mãos suavam demais, o nervosismo era aparente, mas Ronaldo pela sua personalidade levantara a cabeça, olhava a todos esperando suas punição, poderia morrer mas morreria com suas boca praguejando algo, O sentimento do Fianna novamente e mais uma vez era como sempre fora desde que chegara ao caern, dúbio, caótico, inconstante e extremamente instável. Ronaldo queria se salvar mas ao mesmo tempo não se mostrava arrependido dos seus atos, entrou em frenesi pela provocação do ragabash, era para Derek ter morrido e não oráculo-Digital e isso independia da tribo dos Andarilhos, era uma infeliz coincidência, o fianna se arrependia de não ter dado uma garrada mais letal, provavelmente no primeiro ataque se Derek tivesse morrido, não teria matado o Filho da barata errado.
"E pensar que eu só queria treinar e jogar meu futebol, ir pra copa do ano que vem..."
Ronaldo tinha o pensamento do seu sonho, uma frase que alguém falara mas que não se sabe quem, dizia que ele estava sendo punido, que ninguém o compreendia. Lembrava do chá que tomara com a Portadora, de lutar ao Lado de Pantaneiro e se finjir de morto sendo carregado pelo Will, o Fianna que fora embora. Tinham sido seus únicos momentos divertidos, de restante, apenas o abraço do totem fora realmente significativo.
O fianna sentia muito, raiva, decepção, ódio, tristeza... Se tivesse que escolher entre um sentimento para ilustrá-lo, não teria uma escolha adequada, sensações de vazio e cheio de fúria e tristeza, ansiedade a mil, Ronaldo pensava no que tinha feito, e no fundo... Ele só queria jogar o seu futebol...
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Antonio Xavier ouve as palavras sobre o caso de Ronaldo, membro de sua matilha, e fica atônito sem saber ao certo como agir.
Admira a sabedoria de Flor-de-lótus, e acredita que ela tomaria as melhores decisões possíveis, mas ao mesmo tempo, o Portador da luz não consegue ser a favor de uma sentença de morte.
"Será que há outra solução?"
Antonio abaixa a cabeça e espera mais alguém se pronunciar
Admira a sabedoria de Flor-de-lótus, e acredita que ela tomaria as melhores decisões possíveis, mas ao mesmo tempo, o Portador da luz não consegue ser a favor de uma sentença de morte.
"Será que há outra solução?"
Antonio abaixa a cabeça e espera mais alguém se pronunciar
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Spybot (Crinos) - Todos
Derek olha para Pantaneiro e vë que o alpha já estava se dirigindo até o centro para apresentar a matilha, não tinham muito destaque e Padma também não tinha como julgar cada um ali. Fênix de Prata e todo seu cotovelo doendo tenta expor a matilha de maneira negativa e foder com todo mundo mas pra sorte de todos ali a liderança do Caern intervém e não deixa que aquilo prosseguisse, Temido como Vulcões também.
Os relatos prosseguem e a apresentação da próxima matilha chama atenção do Ragabash, era a mãe do impuro e poderia ser a exposição do que Derek havia feito, salvado a região oeste inteira mas, aquilo não havia sido citado, sem problemas, os espíritos sabiam de tudo e a liderança da seita já havia dado o reconhecimento do Garou por aquilo, era o suficiente, Gaia sabia do que acontecia. Ao fim do relato dela mais um treta, muitos garous pedem pela revisão da confiabilidade da Galliard, Spybot assinava embaixo.
"EEEEEEIIITAAA!"
Pensa o Ragabash quando Black-Hat toma o osso e faz uso da palavra, se estivesse calmo e tranquilo o garou bateria palmas para sua irmã de tribo e estaria rindo de como expusera os dois Garous ali, tudo fazia muito sentido e não tinha como dizer o contrário depois das atitudes que tomaram. Após aquilo mais uma matilha apresenta seus feitos brilhantes e começa mais uma batalha, Spybot mal assiste, estava meio avoado, não tinha muita concentração naquele momento.
Do nada começam o julgamento de Grito de Guerra, era a hora e Spybot pede a palavra, e quando lhe é dado o Osso, ele se levanta e diz:
-"Sou Spybot, Cliath, Ragabash dos Andarilhos do Asfalto e cheguei à essa Seita há 3 dias. Sou Garou há algum tempo e digo, em toda minha VIDA, tanto Garou quanto humana, eu nunca tinha visto o que esse ser fez. Sangue dos Quatro Ventos irá expor publicamente com detalhes o que esse Filho do Chacal fez, como fora pedido por Flor de Lótus. Mas já lhes adianto, meus irmãos, esse ser que deveria levar a união da matilha, seguir os versos de nossas leis, desde que se apresentou só trouxe e fez o contrário, ao assassinar humanos por um motivo chulo, ao sucumbir à wyrm e comer carne humana, ao falar desrespeitosamente com seus irmãos de matilha, tentar e conseguir assassinar irmãos de matilha simplesmente por ter sido chamado atenção para respeitar uma caçada em oferenda à essa grande assembleia. Não tenho a sabedoria dos juízes, não tenho a experiência do nosso seleto alto conselho e com toda humildade eu peço justiça, peço justiça para que nosso totem, nossos espíritos e nossos irmãos não tenham que presenciar um assassinato à sangue frio, que chorar a perda de Garou com um futuro tão brilhante, que chorar a perda de um irmão de tribo e um irmão de matilha. Sei que os senhores irão fazer a coisa certa e confio totalmente em vosso julgamento."
O Garou mostra o sangue de Oráculo Digital em suas mão para Grito de Guerra, para os Juízes e diz:
-"Nossa mãe chora quando sangue de seus filhos é derramado tão levianamente."
Então devolve o osso para o Juiz e volta para seu lugar perto da matilha.
Derek olha para Pantaneiro e vë que o alpha já estava se dirigindo até o centro para apresentar a matilha, não tinham muito destaque e Padma também não tinha como julgar cada um ali. Fênix de Prata e todo seu cotovelo doendo tenta expor a matilha de maneira negativa e foder com todo mundo mas pra sorte de todos ali a liderança do Caern intervém e não deixa que aquilo prosseguisse, Temido como Vulcões também.
Os relatos prosseguem e a apresentação da próxima matilha chama atenção do Ragabash, era a mãe do impuro e poderia ser a exposição do que Derek havia feito, salvado a região oeste inteira mas, aquilo não havia sido citado, sem problemas, os espíritos sabiam de tudo e a liderança da seita já havia dado o reconhecimento do Garou por aquilo, era o suficiente, Gaia sabia do que acontecia. Ao fim do relato dela mais um treta, muitos garous pedem pela revisão da confiabilidade da Galliard, Spybot assinava embaixo.
"EEEEEEIIITAAA!"
Pensa o Ragabash quando Black-Hat toma o osso e faz uso da palavra, se estivesse calmo e tranquilo o garou bateria palmas para sua irmã de tribo e estaria rindo de como expusera os dois Garous ali, tudo fazia muito sentido e não tinha como dizer o contrário depois das atitudes que tomaram. Após aquilo mais uma matilha apresenta seus feitos brilhantes e começa mais uma batalha, Spybot mal assiste, estava meio avoado, não tinha muita concentração naquele momento.
Do nada começam o julgamento de Grito de Guerra, era a hora e Spybot pede a palavra, e quando lhe é dado o Osso, ele se levanta e diz:
-"Sou Spybot, Cliath, Ragabash dos Andarilhos do Asfalto e cheguei à essa Seita há 3 dias. Sou Garou há algum tempo e digo, em toda minha VIDA, tanto Garou quanto humana, eu nunca tinha visto o que esse ser fez. Sangue dos Quatro Ventos irá expor publicamente com detalhes o que esse Filho do Chacal fez, como fora pedido por Flor de Lótus. Mas já lhes adianto, meus irmãos, esse ser que deveria levar a união da matilha, seguir os versos de nossas leis, desde que se apresentou só trouxe e fez o contrário, ao assassinar humanos por um motivo chulo, ao sucumbir à wyrm e comer carne humana, ao falar desrespeitosamente com seus irmãos de matilha, tentar e conseguir assassinar irmãos de matilha simplesmente por ter sido chamado atenção para respeitar uma caçada em oferenda à essa grande assembleia. Não tenho a sabedoria dos juízes, não tenho a experiência do nosso seleto alto conselho e com toda humildade eu peço justiça, peço justiça para que nosso totem, nossos espíritos e nossos irmãos não tenham que presenciar um assassinato à sangue frio, que chorar a perda de Garou com um futuro tão brilhante, que chorar a perda de um irmão de tribo e um irmão de matilha. Sei que os senhores irão fazer a coisa certa e confio totalmente em vosso julgamento."
O Garou mostra o sangue de Oráculo Digital em suas mão para Grito de Guerra, para os Juízes e diz:
-"Nossa mãe chora quando sangue de seus filhos é derramado tão levianamente."
Então devolve o osso para o Juiz e volta para seu lugar perto da matilha.
Derek Spencer- Mensagens : 313
Data de inscrição : 27/06/2017
Clareira central Sangue-Forte-de-Luna
Mais duelos, agora pelas quartas de finais, Nate começava a pensar que logo seria ele novamente.
Os ânimos em sua matilha pareciam ter se acalmado um pouco e ele fica mais tranquilo. Seria bom assim!
Mas agora começava o julgamento de Grito-de-Guerra pela morte de a pouco! Aquilo poderia desencadear varias reações. Os AA poderiam se sentir insultados se a pena fosse diferente da morte, sua propria matilha parecia estar dividida em querer que o garou vivesse ou morresse, o simples fato de ele viver poderia ser interpretado como fraqueza para alguns e misericórdia para outros. Nao daria para saber o que aconteceria!
O julgamento começa e logo os Fianna fazem o que eh o melhor para o clan...renegam seu semelhante tribal para que a macula nao atinja a tribo. Não poderia ser diferente, quando você faz a merda, é dificil alguem querer vir limpar com você e se sujar nela!
Logo no inicio a juiza apresentando o caso pede a sua cabeça, nao poderia ser diferente. Ele havia feito uma merda muito grande numa hora muito errada e com varias testemunhas.
Ele tava fudido! Seria muito dificil ele sair dali com vida.
Mas em um caern onde cometer o pecado de gerar um impuro, que diga-se de passagem era o apostolo do apocalipse, lhe faz ser a garou mais protegida do momento. Tudo podia acontecer!
*Onde foi que eu me meti?*
Os ânimos em sua matilha pareciam ter se acalmado um pouco e ele fica mais tranquilo. Seria bom assim!
Mas agora começava o julgamento de Grito-de-Guerra pela morte de a pouco! Aquilo poderia desencadear varias reações. Os AA poderiam se sentir insultados se a pena fosse diferente da morte, sua propria matilha parecia estar dividida em querer que o garou vivesse ou morresse, o simples fato de ele viver poderia ser interpretado como fraqueza para alguns e misericórdia para outros. Nao daria para saber o que aconteceria!
O julgamento começa e logo os Fianna fazem o que eh o melhor para o clan...renegam seu semelhante tribal para que a macula nao atinja a tribo. Não poderia ser diferente, quando você faz a merda, é dificil alguem querer vir limpar com você e se sujar nela!
Logo no inicio a juiza apresentando o caso pede a sua cabeça, nao poderia ser diferente. Ele havia feito uma merda muito grande numa hora muito errada e com varias testemunhas.
Ele tava fudido! Seria muito dificil ele sair dali com vida.
Mas em um caern onde cometer o pecado de gerar um impuro, que diga-se de passagem era o apostolo do apocalipse, lhe faz ser a garou mais protegida do momento. Tudo podia acontecer!
*Onde foi que eu me meti?*
Anda-Com-Espiritos- Mensagens : 235
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ASSEMBLEIA - ATUALIZAÇÃO EXTRA 7
Aedo-Campeão, Galliard dos Filhos de Gaia, pede o osso e, vendo que ninguém o fazia, tenta, de alguma forma, interceder por Ronaldo:
'- Boa noite irmãos e irmãs, eu queria fazer uma ponderação aos juízes antes do Veredicto. Sei que nenhum de nós tem o direito de pedir punições e que medir o tamanho da pena é uma tarefa exclusiva se vosso augúrio, mas rogo que reflitam sobre as chances que esse jovem possuiu. É um garoto. Um cliath, ainda aprendendo o que é ser um Garou na sua vida. Está certo, é imperdoável que ele tenha ceifado a vida de um irmão como fez, mas ficou nítido para todos nós que foi uma tomada de Fúria. Qual de nós, quando Cliath, não teve problemas com sua Fúria?'
O Galliard faz uma pausa e segue comentando:
'- Uma pena capital daria uma sensação de vingança, mas não de justiça. Justiça, meus irmãos, seria Grito-de-Guerra ter que arcar com o peso de seus atos, ter a chance de limpar seu nome e poder dedicar sua vida à honrar àquele que foi vítima dessa lamentável cena que presenciamos.'
Spyware pede a palavra e, com o osso na mão, diz:
'- É muito bonito o discurso do Charach Filho de Gaia, mas eu peço aos Juízes que reflitam se Oráculo-Digital terá a chance de honrar seu próprio nome e se é justo que Grito-de-Guerra, com todo o já exposto por Spybot, o tenha após assassinar diante de nós e de nosso totem, um irmão que veio para cá para ajudar essa Seita a se fortalecer.'
O Osso seguia conduzido por Temido-Como-Vulcões, quem quisesse podia se manifestar, mas o veredicto seria decidido pelos Juízes.
Pantaneiro (Crinos) - Assembléia / Fortaleza de Gaia / Todos
Estava divagando em seus pensamentos quando Antonio começa a sussurrar algo como falasse para si mesmo. Pantaneiro acompanha até a parte dos companheiros se ferirem e depois não entende mais porra nenhuma. Ficou muito confusa a ideia do Portador e no final das contas Pantaneiro deduz que ele fala sobre os irmãos machucarem uns aos outros.
"Acho que é isso esse lance de remédio e piedade..."
Prefere deixar isso pra lá e volta a prestar atenção na Assembleia, precisamente no discurso de Degan quando sente uma trombada. Em um olhar rápido de relance nota que é Siegfried passando pelo meio da matilha.
"Olha a audácia desse filho da puta..."
Pantaneiro se limita a encara-lo e deixa aquilo quieto. E como se não bastasse, o Fenris volta e faz a mesma coisa.
"Mais é um arrombado mesmo. Deve tá putinho por ter falado a verdade do irmãozinho Fenris dele..."
Yorick respira e não deixa a fúria subir para a cabeça. Teria o momento certo pra meter a mão na cara de Siegfried e mais outros Fenris. Volta a focar na Assembleia que nesse momento vê uma discussão bem acalorada que envolvia o alto conselho e a matilha de Luke. Sente o trêm pegar fogo quando a Ragabash, cujo nome era Black-Hat, de forma muito audaciosa coloca Mãe-da-Fúria na parede que altera o tom o voz fazendo com que Temido-como-Vulcões tomasse a palavra e fizesse dela uma marreta. Quando ameaçou usou a força, chegou a ser lindo de ver o silêncio absoluto.
"Só a violência gera a compreensão e esse ditado nunca fez tanto sentido depois que esse Fenris ameaçou usar a violência..."
Depois foi a vez da matilha Legado-de-Gaia, a matilha de seu mentor. Fica com inveja. A matilha era impecável tanto em seus feitos, quanto em sua honra e sua credibilidade. Pantaneiro fica se perguntando se algum dia chegaria naquele nível.
"Não... óbvio que não... se eu continuar assim vou ser morto antes..."
Depois de muito falatório, finalmente um pouco de combate. Pantaneiro chega respirar um pouco aliviado. As vezes aquele tanto de discussão cansava, mas o combate alegrava a alma e ver sangue espirrando fazia o Fianna se sentir melhor. O primeiro combate é de um Garras Vermelha e de um Wendigo da mesma matilha. E que luta. Pantaneiro até consegue acompanhar, mas a luta acaba muito rápida. Por final o Wendigo vence. Depois foi uma Fúria negra e a porra do Roedor fedorento do caralho que ninguém suportava mais.
"PORRA! De novo não caralho!"
Dito feito. Pantaneiro leva a mão no nariz e uma neblina toma conta impossibilitando de ver qualquer coisa. Quando a neblina sai, só vê o Roedor muito machucado e aquilo surpreende o Fianna.
"Quem diria... achei que o Roedor fosse levar a melhor..."
Não era o resultado que gostava, mas tinha que admitir, a Fúria havia sido muito mais ardilosa e esperta. A vitória foi merecida. É então que o jogo ia começar. O torneio mais esperado: dos Ahrouns. Começava pelos pica grossa. Primeira luta era entre a Fúria Ira-de-Ártemis contra a Wendigo Presas de Inverno. A luta era intensa do início ao fim. Com direito à uma Rajada de vento cortante que Pantaneiro tem que se apoiar com os pés. Havia respeito entre as duas e ao final só sobrou a certeza de que havia sido uma boa luta de grandes Garous.
"O nível dessas lutas tá bem alto... caralho!"
Depois foi a vez de Alta-Voltagem e Wolfhere. Era uma luta mais fria e por isso não menos sanguinária. Por final Wolfhere conseguiu acertar um potente golpe na barriga do Andarilho encerrando a luta. E aí, quando anunciada a próxima luta, Pantaneiro uiva muito por seu mentor. Gannicus lutaria contra um Peregrino.
- Arrebenta ele, Gannicus!
Pantaneiro torcia e não escondia. Era perceptível que todos estavam do lado de Gannicus que entra sorrindo e cheio de confiança. A batalha começa com o Peregrino, que era muito rápido, desferindo vários golpes com suas garras em chamas.
"Não deixa pegar!! Não deixa pegar... Não deixa"
Pantaneiro sabia que se o Peregrino acertasse um golpe seria fatal, mas como já era de esperado, em uma manobra sensacional, Gannicus usa o braço do adversário como apoio saltando por cima e dando um golpe gilete incrível fazendo sangue jorrar.
- Aeeeee porrraaa!!
Comemora Pantaneiro junto com toda a torcida por Gannicus. Era o seu fim, porque Gannicus não falha no próximo ataque e leva a vitória com facilidade. Pantaneiro tinha um leve sorriso no rosto e aquela vitória era muito importante para a tribo. Depois foi a vez de Ira-de-Thor, o pai do ninfeto em fúria de Gaia. Seu adversário era o Garra Vermelha de sua matilha. Mostravam bastante intimidade até mesmo dentro do combate. No final das contas não tinha como, Ira-de-Thor era mais rápido e levava a vitória.
"Acho que é isso esse lance de remédio e piedade..."
Prefere deixar isso pra lá e volta a prestar atenção na Assembleia, precisamente no discurso de Degan quando sente uma trombada. Em um olhar rápido de relance nota que é Siegfried passando pelo meio da matilha.
"Olha a audácia desse filho da puta..."
Pantaneiro se limita a encara-lo e deixa aquilo quieto. E como se não bastasse, o Fenris volta e faz a mesma coisa.
"Mais é um arrombado mesmo. Deve tá putinho por ter falado a verdade do irmãozinho Fenris dele..."
Yorick respira e não deixa a fúria subir para a cabeça. Teria o momento certo pra meter a mão na cara de Siegfried e mais outros Fenris. Volta a focar na Assembleia que nesse momento vê uma discussão bem acalorada que envolvia o alto conselho e a matilha de Luke. Sente o trêm pegar fogo quando a Ragabash, cujo nome era Black-Hat, de forma muito audaciosa coloca Mãe-da-Fúria na parede que altera o tom o voz fazendo com que Temido-como-Vulcões tomasse a palavra e fizesse dela uma marreta. Quando ameaçou usou a força, chegou a ser lindo de ver o silêncio absoluto.
"Só a violência gera a compreensão e esse ditado nunca fez tanto sentido depois que esse Fenris ameaçou usar a violência..."
Depois foi a vez da matilha Legado-de-Gaia, a matilha de seu mentor. Fica com inveja. A matilha era impecável tanto em seus feitos, quanto em sua honra e sua credibilidade. Pantaneiro fica se perguntando se algum dia chegaria naquele nível.
"Não... óbvio que não... se eu continuar assim vou ser morto antes..."
Depois de muito falatório, finalmente um pouco de combate. Pantaneiro chega respirar um pouco aliviado. As vezes aquele tanto de discussão cansava, mas o combate alegrava a alma e ver sangue espirrando fazia o Fianna se sentir melhor. O primeiro combate é de um Garras Vermelha e de um Wendigo da mesma matilha. E que luta. Pantaneiro até consegue acompanhar, mas a luta acaba muito rápida. Por final o Wendigo vence. Depois foi uma Fúria negra e a porra do Roedor fedorento do caralho que ninguém suportava mais.
"PORRA! De novo não caralho!"
Dito feito. Pantaneiro leva a mão no nariz e uma neblina toma conta impossibilitando de ver qualquer coisa. Quando a neblina sai, só vê o Roedor muito machucado e aquilo surpreende o Fianna.
"Quem diria... achei que o Roedor fosse levar a melhor..."
Não era o resultado que gostava, mas tinha que admitir, a Fúria havia sido muito mais ardilosa e esperta. A vitória foi merecida. É então que o jogo ia começar. O torneio mais esperado: dos Ahrouns. Começava pelos pica grossa. Primeira luta era entre a Fúria Ira-de-Ártemis contra a Wendigo Presas de Inverno. A luta era intensa do início ao fim. Com direito à uma Rajada de vento cortante que Pantaneiro tem que se apoiar com os pés. Havia respeito entre as duas e ao final só sobrou a certeza de que havia sido uma boa luta de grandes Garous.
"O nível dessas lutas tá bem alto... caralho!"
Depois foi a vez de Alta-Voltagem e Wolfhere. Era uma luta mais fria e por isso não menos sanguinária. Por final Wolfhere conseguiu acertar um potente golpe na barriga do Andarilho encerrando a luta. E aí, quando anunciada a próxima luta, Pantaneiro uiva muito por seu mentor. Gannicus lutaria contra um Peregrino.
- Arrebenta ele, Gannicus!
Pantaneiro torcia e não escondia. Era perceptível que todos estavam do lado de Gannicus que entra sorrindo e cheio de confiança. A batalha começa com o Peregrino, que era muito rápido, desferindo vários golpes com suas garras em chamas.
"Não deixa pegar!! Não deixa pegar... Não deixa"
Pantaneiro sabia que se o Peregrino acertasse um golpe seria fatal, mas como já era de esperado, em uma manobra sensacional, Gannicus usa o braço do adversário como apoio saltando por cima e dando um golpe gilete incrível fazendo sangue jorrar.
- Aeeeee porrraaa!!
Comemora Pantaneiro junto com toda a torcida por Gannicus. Era o seu fim, porque Gannicus não falha no próximo ataque e leva a vitória com facilidade. Pantaneiro tinha um leve sorriso no rosto e aquela vitória era muito importante para a tribo. Depois foi a vez de Ira-de-Thor, o pai do ninfeto em fúria de Gaia. Seu adversário era o Garra Vermelha de sua matilha. Mostravam bastante intimidade até mesmo dentro do combate. No final das contas não tinha como, Ira-de-Thor era mais rápido e levava a vitória.
"Tenho que aprender muito com esses caras!..."
E então a próxima etapa da Assembleia era o julgamento de Ronaldo. O semblante de Pantaneiro pesa. O conselho é montado e Ronaldo é convocado ao centro. Só poderia falar quando autorizado. E quando é dado o direito aos Fiannas de enviarem um representante, Bardo-Forjador se manifesta e se nega onde se ele não fosse morto, seria necessário fazer uma renúncia tribal. Pantaneiro olha para Bardo-Forjador e entende. Infelizmente parecia que sua tribo entendia a realidade e o peso que Ronaldo era.
"Se ele tem consciência disso, é porque sabe que a coisa tá preta..."
Flor-de-Lótus é convocada como de praxe e quando pega o osso, toma a palavra e caramba, como ela era boa. Padmatavi usa muito bem as palavras, pena que era um membro da própria matilha. O que a Portadora propunha era algo que Pantaneiro nem se quer tinha imaginado, mas basicamente queimaria Ronaldo em honra ao boitatá. Sua vida pela vida de Tyler e de quebra acalmava o Totem furioso. Pantaneiro olha pra Ronaldo e pensa...
"Tudo isso dava pra ser evitado se esse arrombado me escutasse mais... Agora já era... Tão novo, tão burro... Quem disse que a burrice não mata, tá mentindo. Preciso ficar esperto com as minhas..."
Tudo seguia nos conformes. Pantaneiro esperava dureza e sabia que dificilmente a vida de Ronaldo seria poupada, mas então um susto. Bit-Coins toma a palavra e usa aquele acontecimento de muleta para justificar o ódio para com os Andarilhos. Dizia que o ato de Tyler era honrado e extremamente humanitário para uma máquina e realmente era. O que Tyler fez, talvez jamais veria outra alguém fazer de uma forma tão pura. No entanto, no final de suas palavras, além de endossar o pedido de Padmatavi pedia para somar uma punição coletiva para a matilha que "permitia" que um dos irmãos fossem assassinado em frente a todos do Caern.
"Isso tá errado... é hora de agir..."
Pantaneiro levanta a mão pedindo a palavra como demandava o protocolo, pega o osso e diz de forma firme e respeitosa.
- Senhores, não entrarei no mérito do julgamento de Grito-de-Guerra, acredito e confio na decisão desta Seita, mas diante de minhas palavras eu peço somente um pouco de compreensão para com a nossa situação como matilha. Se acharem justo que Fortaleza-de-Gaia deva ser punida por atos de pura imbecilidade e descontrole de um único Garou, assim será. Se acharem justo que todos nós paguemos um preço por causa do erro de um Garou, assim será, afinal somos uma matilha, eu sou o responsável por ela e a justiça está nas mãos de vocês. Grito-de-Guerra é sim nosso irmão de matilha e como aqui já foi exposto, carrega muito erros, tantos erros que o levaram exatamente e inevitavelmente na posição que está agora, mas gostaria de deixar claro que de forma alguma nós permitimos que Oráculo-Digital fosse assassinado frente a todo Caern. Não queríamos isso! De maneira alguma queríamos isso! Tenho certeza que se perguntar à qualquer um da Fortaleza de Gaia a resposta será exatamente essa. Não demos nenhum aval para que Grito-de-Guerra matasse Oráculo-Digital, mas infelizmente essa fatalidade aconteceu diante dos nossos olhos e o único que teve como agir bravamente para tentar impedir o descontrole de Grito-de-Guerra, agora está morto. Honestamente, eu preferia que fosse eu no lugar de Tyler. Ele definitivamente não merecia isso e presto publicamente minhas condolências à toda tribo dos Andarilhos dos Asfalto. Somos uma matilha formada à menos de três horas. Mal tivemos tempo de nos organizarmos. Mal tivemos tempo de se conhecermos. Sinto vergonha de dizer que os erros de Ronaldo pesam sobre ele desde que pisou nesse Caern e agora só porque no final das contas, em menos de três horas, virou membro da Fortaleza de Gaia acham justo que toda a matilha pague por isso? Em todo caso, deixo claro que não questiono seja lá qual for a decisão desta Seita. Isso é apenas uma reflexão que deixo para vocês. No entanto faço um pedido... Caso seja definida uma punição coletiva para a Fortaleza de Gaia peço que transfira toda punição somente para mim. Não gostaria que nenhum dos que estão em minha matilha seja prejudicados uma vez que eles não tem culpa dos atos que Grito-de-Guerra executou. Se alguém tem culpa dos erros dele, sou eu que não tive a capacidade de impedir tal desgraça e não conseguir fazer com que esse Galliard não fracassasse.
Olhando um a um dos que ocupavam o tribunal, Pantaneiro ainda com o osso em mãos, completou.
- Por favor, tenha piedade de nós. Não nos façam mais culpados do que já somos. Pretendemos orgulhar essa Seita com grandes feitos e isso não será possível se formos chutados para o fundo do buraco do poço logo de cara. Não nos façam carregar uma pedra maior do que podemos carregar, mas se for essa a vontade desta Seita, peço novamente que transfira toda culpa somente para mim e isente todo o restante da Fortaleza de Gaia!
Pantaneiro devolve o osso e se mantém quieto. Seu semblante era pesado, sério e sentia todo o peso das palavras que falava. Falava o que sentia e sentia que nesse momento aquilo era o certo à se fazer.
Última edição por Yorick MacAlister em 18.04.18 23:27, editado 1 vez(es)
Convidado- Convidado
Réquiem - Eliajah - Sangue Forte de Luna - Todos na Assembleia
Forma Atual: Crinos
E o descontentamento Fenris se mostra primeiro com seu Beta. Pelo menos visivelmente. Ela olha para Flagelo da Wyrm e espera que ele se controle antes que a Fúria tome conta de seus sentimentos e ele entre em frenesi. Mas confiava nele para que isso não acotnecesse, e se acontecesse, seria a primeira a tentar pará-lo.
Sangue dos Quatro Ventos começa seu julgamento sobre os membros da Guardiões da Canção Ancestral. A mesma exaltação no canto de Cordas Trêmulas é corroborado pelo Philodox, com algumas pequenas exceções relacionadas ao Thuerge lupino que tinha deixado a assembleia para fazer sabe-se-o-que-lá. Angelique via a geração de impuros como quebra da litania, mas se já tinha sido julgado, já era assunto passado.
Mas é claro que mais cedo ou mais tarde roupa suja iria se lavada e aquele era o momento. Seu ex Alfa pede a palavra e com isso fala sobre a não confiabilidade de Invocador do Abismo, do qual ela observa com curiosidade. Aquele tipo de situação era desagradável, mas necessária para colocar tudo em pratos limpos. Mas quando invocador fala dos segredos de Sussurros, ela se lembra da visão que três garous da Olhos da Tempestade tiveram.
Flagelo usa da doação de sangue para, talvez, se acalmar um pouco. Por pouco um garou, que parecia seguir em linha reta na direção de alguém, quase derruba o pote com sangue dos membros da Sangue Forte no chão. Olhando melhor ela vê que era Cólera de Balder. Quando da volta do garou, Réquiem mantém a cumbuca em segurança.
A assembleia se torna caos puro e simples. Uns acusando outros de não confiabilidade, acusações por causa de Impuros sendo gerados, perfeitos e não perfeitos e só finaliza quando alguém com alguma coisa na cabeça solta o verbo.
"Finalmente alguém são nessa assembleia."
As apresentações continuam e os membros da Sangue Forte começam a conversar entre si. Nate percebe a raiva crescendo em seu Beta e lhe dá conselhos. Seu Mestre de Rituais não era tão inconsequente quanto demonstrou mais cedo. Tinha feito uma ótima escolha.
As lutas continuam e mais uma vez aquele cheiro horrível dos Roedores se faz presente. Angelique suspiraria fundo, mas isso seria bem pior. Para sua sorte e de todo mundo que respirava, a luta termina logo.
Eliajah doa seu sangue na cumbuca e seu Vigia lhe dirige a palavra:
-Sim. Mas não tenho como fazer isso agora. Mudar de forma seria desrespeitoso com a assembleia e com o Boitatá. Sair da assembleia também teria o mesmo efeito. Pretendia usar essa fúria acumulado com a minha primeira luta, mas ela não aconteceu. A usarei contra Cordas Trêmulas. Obrigada pela preocupação com toda a matilha, Equilíbrio da Força.
Mais lutas acontecem e na primeira uma rajada de vento a derruba no chão, por pouco não deixa o sangue do recipiente cair novamente. Estava começando a achar que a oferenda da matilha não seria bem vinda. Não via a hora de declarar lealdade à Garras do Trovão. Ela queria mesmo é saber quando os julgamentos começariam. Estrela da Manhã tinha sua atenção, tanto por ela ter sido controlada de alguma forma por uma força desconhecida, como pelo que tinha mostrado na luta que participara.
Um julgamento começa, mas não era de Estrela da Manhã. Grito de Guerra era o réu da vez e a Galliard ouve e observa o que acontecia naquele julgamento. Se nem a tribo dos Fianna querem o Galliard, ele não tinha muita opção.
E o descontentamento Fenris se mostra primeiro com seu Beta. Pelo menos visivelmente. Ela olha para Flagelo da Wyrm e espera que ele se controle antes que a Fúria tome conta de seus sentimentos e ele entre em frenesi. Mas confiava nele para que isso não acotnecesse, e se acontecesse, seria a primeira a tentar pará-lo.
Sangue dos Quatro Ventos começa seu julgamento sobre os membros da Guardiões da Canção Ancestral. A mesma exaltação no canto de Cordas Trêmulas é corroborado pelo Philodox, com algumas pequenas exceções relacionadas ao Thuerge lupino que tinha deixado a assembleia para fazer sabe-se-o-que-lá. Angelique via a geração de impuros como quebra da litania, mas se já tinha sido julgado, já era assunto passado.
Mas é claro que mais cedo ou mais tarde roupa suja iria se lavada e aquele era o momento. Seu ex Alfa pede a palavra e com isso fala sobre a não confiabilidade de Invocador do Abismo, do qual ela observa com curiosidade. Aquele tipo de situação era desagradável, mas necessária para colocar tudo em pratos limpos. Mas quando invocador fala dos segredos de Sussurros, ela se lembra da visão que três garous da Olhos da Tempestade tiveram.
Flagelo usa da doação de sangue para, talvez, se acalmar um pouco. Por pouco um garou, que parecia seguir em linha reta na direção de alguém, quase derruba o pote com sangue dos membros da Sangue Forte no chão. Olhando melhor ela vê que era Cólera de Balder. Quando da volta do garou, Réquiem mantém a cumbuca em segurança.
A assembleia se torna caos puro e simples. Uns acusando outros de não confiabilidade, acusações por causa de Impuros sendo gerados, perfeitos e não perfeitos e só finaliza quando alguém com alguma coisa na cabeça solta o verbo.
"Finalmente alguém são nessa assembleia."
As apresentações continuam e os membros da Sangue Forte começam a conversar entre si. Nate percebe a raiva crescendo em seu Beta e lhe dá conselhos. Seu Mestre de Rituais não era tão inconsequente quanto demonstrou mais cedo. Tinha feito uma ótima escolha.
As lutas continuam e mais uma vez aquele cheiro horrível dos Roedores se faz presente. Angelique suspiraria fundo, mas isso seria bem pior. Para sua sorte e de todo mundo que respirava, a luta termina logo.
Eliajah doa seu sangue na cumbuca e seu Vigia lhe dirige a palavra:
-Sim. Mas não tenho como fazer isso agora. Mudar de forma seria desrespeitoso com a assembleia e com o Boitatá. Sair da assembleia também teria o mesmo efeito. Pretendia usar essa fúria acumulado com a minha primeira luta, mas ela não aconteceu. A usarei contra Cordas Trêmulas. Obrigada pela preocupação com toda a matilha, Equilíbrio da Força.
Mais lutas acontecem e na primeira uma rajada de vento a derruba no chão, por pouco não deixa o sangue do recipiente cair novamente. Estava começando a achar que a oferenda da matilha não seria bem vinda. Não via a hora de declarar lealdade à Garras do Trovão. Ela queria mesmo é saber quando os julgamentos começariam. Estrela da Manhã tinha sua atenção, tanto por ela ter sido controlada de alguma forma por uma força desconhecida, como pelo que tinha mostrado na luta que participara.
Um julgamento começa, mas não era de Estrela da Manhã. Grito de Guerra era o réu da vez e a Galliard ouve e observa o que acontecia naquele julgamento. Se nem a tribo dos Fianna querem o Galliard, ele não tinha muita opção.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Re: Clareira Central
Forma - Crinos
Depois de alguns combates emocionantes e equilibrados, que mostravam todo o potencial Garou e a benção dos espíritos, principalmente do Touro, começa o julgamento de Ronaldo.
Muitos falam, ninguém em defesa do Fianna, mas a discussão parecia estar em torno da pena capital ou não para o Galliard.
Assim que Pantaneiro termina de falar, Olhos de Gaia respira fundo e se dirige à Clareira Central, com o discurso pela vida que seu irmão de Tribo tinha feito ele queria falar, pois conhecera Grito-de-Guerra pessoalmente.
O Theurge levanta a mão e pede o osso, então, com ele em mãos fala.
"- Olhos de Gaia viu vários irmãos morrerem pelas mãos de outro Garou, assim como todos aqui viram, inclusive a poucos instantes, ao vivo. Grito-de-Guerra era parte da Asas da Esperança, antes a divisão, mas Olhos de Gaia lembrar do que Galliard falar, Grito-de-Guerra pedir mais garras e menos palavras em seu julgamento. Acho que vocês hominídeos chamar isso de ironia, mas agora, nesse momento, deve estar adorando as palavras que lhe dão esperança de vida."
O Garou faz uma pausa antes de continuar, observando a reação de todos.
"- Uma vida Garou é uma vida como qualquer outra, por mais irresponsável que seja, Grito-de-Guerra ainda é Garou e nas noites finais apenas a esperança aquecer o coração. Como Galliard que é, suas palavras dever ser sua própria punição, um Garou sem garras e sem presas não poder ferir inocentes, mas ainda poder ser útil, mesmo o ômega ter sua função."
Assim o Filho de Gaia termina sua fala sobre a vida, estendendo o osso a quem quisesse falar em seguida.
Depois de alguns combates emocionantes e equilibrados, que mostravam todo o potencial Garou e a benção dos espíritos, principalmente do Touro, começa o julgamento de Ronaldo.
Muitos falam, ninguém em defesa do Fianna, mas a discussão parecia estar em torno da pena capital ou não para o Galliard.
Assim que Pantaneiro termina de falar, Olhos de Gaia respira fundo e se dirige à Clareira Central, com o discurso pela vida que seu irmão de Tribo tinha feito ele queria falar, pois conhecera Grito-de-Guerra pessoalmente.
O Theurge levanta a mão e pede o osso, então, com ele em mãos fala.
"- Olhos de Gaia viu vários irmãos morrerem pelas mãos de outro Garou, assim como todos aqui viram, inclusive a poucos instantes, ao vivo. Grito-de-Guerra era parte da Asas da Esperança, antes a divisão, mas Olhos de Gaia lembrar do que Galliard falar, Grito-de-Guerra pedir mais garras e menos palavras em seu julgamento. Acho que vocês hominídeos chamar isso de ironia, mas agora, nesse momento, deve estar adorando as palavras que lhe dão esperança de vida."
O Garou faz uma pausa antes de continuar, observando a reação de todos.
"- Uma vida Garou é uma vida como qualquer outra, por mais irresponsável que seja, Grito-de-Guerra ainda é Garou e nas noites finais apenas a esperança aquecer o coração. Como Galliard que é, suas palavras dever ser sua própria punição, um Garou sem garras e sem presas não poder ferir inocentes, mas ainda poder ser útil, mesmo o ômega ter sua função."
Assim o Filho de Gaia termina sua fala sobre a vida, estendendo o osso a quem quisesse falar em seguida.
Convidado- Convidado
Sangue-dos-Quatro-Ventos (crinos) - Guardiões da Canção Ancestral, Olhos-de-Gaia, todos
Degan fica confuso depois que responde aos questionamentos ali feitos. O osso troca de mãos muitas vezes e ele não consegue evitar de pensar que todos aqueles reclamando são uns estrangeiros da Wyrm chorões que deviam calar a boca antes de ficar dando palpites no julgamento alheio. Ele cumprimenta Helenna com a cabeça depois de sua manifestação, mas as interjeições não param. Até que a Ragabash de sua Matilha faz algo arriscado, totalmente fora do protocolo, mas, bem, não é como se aquele circo estivesse seguindo todos os padrões... O Wendigo assiste enquanto ela acusa o Fenris de ser pai dos Impuros da Fúria Negra, passando de Glorioso-Punho-de-Odin para Glorioso-Punho-da-Safadeza...
Arriscado, mas no meio desse monte de brancos falando do alto de seus orgulhos, eu consigo ver a graça e a ironia de sua fala... Espero poder cumprimentá-la e conversar com calma com você depois disso.
Temido-como-Vulcões confirma, depois de ameaçar usar violência, o julgamento de Degan, e isso o deixa visivelmente satisfeito. Ele faz uma reverência para os anciões e volta para seu lugar.
" - Obrigado pela ajuda de todos..."
E se acomoda para assistir às apresentações e lutas. A matilha do juiz dos Senhores das Sombras era a próxima. Ele presta atenção no relato, mas ver a Uktena como beta é o detalhe que lhe chama atenção. Não era à toa que ambas as tribos tinham suas alianças ali.
Em seguida, vem o torneio de Galliards, e a primeira luta de sua tribo, nas mãos de Rugido-das-Almas-Guerreiras, um dos primeiros amigos que fizera quando veio ao Caern. Era o momento para que ele mostrasse a razão de ser alfa. A luta contra o Garra era apertada, e ambos usavam a forma hispo, mas é Rugido quem invoca um dom de seu povo, fazendo uma aura surgir, que faz Degan vibrar pelo irmão. Não sabia como esse dom se manifestava, não havia visto o grande búfalo branco, mas conhecia a força e resistência do espírito, que emprestava sua força ao Grande Wendigo em momentos de necessidade, e alimentou os povos das grandes planícies das Terras Puras por gerações até os brancos chegarem...
" - Isso! A força do Grande Búfalo!"
E sem notar, acaba dando um soquinho no ombro de Olhos-de-Gaia, sem querer.
" - Oh, desculpe irmão..."
O Wendigo uiva forte junto com os demais puros pela vitória do amigo.
Degan escuta as palavras de Grace, e retribui seu elogio meneando a cabeça. Ele fez aquilo que fora criado para fazer, como Mediwiwin, e não achava que precisava de gratidão. Lamentava que muitos membros daquele Caern discordassem de seu entendimento, baseado em suas próprias visões da Litania, principalmente, por Degan pertencer ao Aro Sagrado, mas no fim das contas, decide por permanecer neste mesmo caminho, principalmente depois de ser incentivado pelo Juiz da Seita.
Em seguida, há mais algumas lutas, para variar, os Roedores de Ossos continuavam com aquele dom horroroso que também poderia irritar o Boitatá, a luta é um pouco apertada, mas a Fúria Negra vence.
Depois dela, outra luta que Deganawida esperava, a de Presas do Inverno. O Wendigo sabia que seu tio não a indicaria para assumir a tribo caso algo acontecesse a ele sem um bom motivo, mas as Fúrias eram um inimigo poderoso, e o Philodox, diante disso, se concentra para não perder nenhum detalhe, ao passo que não deseja insultar a honra de Helenna, era uma boa amiga, afinal...
Vamos lá, mostre o que Okwanada e Grande Wendigo esperam de você...
Mais uma vez, a aura, mas nada do búfalo. Degan, contudo, não tem tempo de se lamentar por não ver o totem, porque a batalha era acirrada e emocionante, com uma grande lufada de vento invocada por Presa do Inverno, que derruba a todos do Caern. Degan perde um pouco o equilíbrio, mas o frescor e a pureza da vento cortante do Wendigo lhe traziam boas recordações, e ele se ergue com outro sorriso no rosto... Mas, infelizmente, uma névoa surge no campo de batalha. Degan ergue uma sobrancelha, mas já havia visto aquele dom das Fúrias Negras antes. No entanto, quando ela se dissipa, é Presa do Inverno quem está em pé. O Philodox uiva, feliz com a vitória da irmã de tribo.
Degan acompanha um pouco das outras lutas, mas sem o mesmo empenho, embora sejam impressionantes. Um Presa de Prata havia vencido outro Andarilho, usando dons estranhos, e um Fianna estava lutando contra um Peregrino. Degan não deixa de observar o movimento de Mãe da Fúria ali... Seria aquele Fianna o pai dos Impuros? Degan não duvidava. Assistindo à luta, via o Fianna se exibir, era forte e ágil, mas o Peregrino tinha garra, e é com um pouco de lamento que o Philodox vê a vitória de Gannicus.
Depois dessa, Ira-de-Thor entra para lutar contra Rasga-Carne-da-Wyrm. Deganawida gostava dos Garras, eram aliados valorosos do Wendigo, mas pelo tamanho do Cria de Fenris, ele sabia que seria uma luta difícil, mesmo em se tratando de um Garra Vermelha. Mesmo assim, a luta é bem acirrada, o dom de Rasga-Carne-da-Wyrm de abrir uma fissura no chão impressiona Degan, que era um Mediwiwin, e, portanto, ligado à rocha e à terra, como diriam os irmãos do meio. Infelizmente, o Garra acaba não conseguindo acompanhar o Fenris em um momento, e acaba sendo derrotado.
Terminando as lutas, o Wendigo nota um burburinho entre os líderes da Seita, e o momento do SEGUNDO julgamento de Ronaldo se inicia. Ele respira fundo quando os anciões anunciam que auxiliaria a julgar novamente o Galliard, e caminha até seu lugar, junto a Temido-como-Vulcões e Sopro-da-Justiça-de-Merlin.
Tsc, isso vai render...
Grito-de-Guerra permanece sem as correntes na posição de réu. Bardo-Forjador renega o Fianna como parte de sua tribo.
Depois da maneira como esse sujeito tratou uma Mediwiwin de seu próprio povo, e abalou ainda mais a delicada situação dos Fiannas nessa Seita, eu não me surpreendo...
Degan escuta então o relato de Flor-de-Lótus. Como todo Portador era ponderada e calma, mas dava para ver que havia perdido um pouco de sua fé depois de ter encontrado com Grito-de-Guerra e, pela primeira vez em sua vida, Degan vê uma juíza dos Portadores encaminhar uma punição capital em um julgamento. O Wendigo respira fundo.
É uma pena que eu não tenha usado isso antes...
Bit-Coins traz um discurso sobre o Andarilho que morreu na defesa de Spybot. Deganawida concorda quanto ao renome póstumo, e balança a cabeça positivamente com a fala do filho da barata. E logo depois de Bit-Coins, é Spybot quem pede a palavra, se posicionando da mesma forma. Um dos Filhos de Gaia Charach diz que Ronaldo é um cliath e que ele deveria arcar com o peso de seus atos.
Ele não demorou mais de 3 horas para não só mostrar que não conseguiu arcar, como cometeu outro crime, levando a vida de um Garou... No meio de uma Assembleia!
Pantaneiro então pega o osso. O Fianna faz um discurso bem inflamado protegendo seus irmãos. Degan sabia que ele não batia bem, por sinal, deveria alertar a Portador sobre os atos dele até mesmo a agressão no meio da Clareira, mas pelo menos sabe que ele ali está tentando ser político e proteger os seus, diminuindo a rejeição que sua matilha enfrentaria dali em diante.
Em seguida, o Filho de Gaia de sua Matilha toma o osso e tenta dar algum significado à vida de Ronaldo. Ele fala sobre a ironia do Fianna ter pedido menos palavras e mais garras, e que ele ainda poderia ter lugar na sociedade Garou. Degan também concordava.
Ele teria um ótimo lugar na sociedade Garou... Tendo sua essência devorada pelo Boitatá, que ficaria mais forte e protegeria a todos ali.
É a minha vez... Já ouvi o suficiente.
Deganawida pega o osso, toma o ar e começa:
" - Como me foi solicitado, eu, Sangue-dos-Quatro-Ventos, vou expor o julgamento de Grito-de-Guerra e as penas que lhe foram atribuídas. Há poucas horas, eu julguei Grito-de-Guerra por seus crimes cometidos nesta manhã. Ele ignorou o chamado de seus irmãos de matilha para uma reunião e decidiu ir sozinho, um cliath de fúria desmedida, jogar futebol. Isso resultou em um massacre de humanos, com mais de uma dúzia de mortos e feridos a perder de vista... Isso sem falar do véu. Humanos de todos os lugares dessa cidade e, talvez, de fora dela, viram Grito-de-Guerra em fúria no meio de um shopping movimentado... Isso, sem mencionar, na carne humana, que esse Garou consumiu em seu frenesi. Ele foi parado por Sagittarius, dos Andarilhos do Asfalto, que o entregou para que nossa matilha o julgasse... E assim o fiz. O véu rasgado, segundo nos disseram, ficou com sua reparação condicionada à uma visita ao Reino Cibernético, que ainda será feita."
O Wendigo continuava com o osso na mão, e entre um fôlego e outro procura Sussurros-de-Bran com os olhos:
" - Eu procurei o auxílio de Sussurros-de-Bran, dos Fiannas, para me ajudar a lidar com o julgamento... Em minhas terras, Grito-de-Guerra seria enviado para o gelo, que se encarregaria de devorar sua carne em punição. Mas aqui, com todo o sangue derramado na última noite, eu não queria ordenar uma execução diretamente. Queria que ele se redimisse perante seu totem, e queria que nós pudéssemos contar com mais um Garou para as batalhas que virão. Como disse Olhos-de-Gaia, Grito-de-Guerra falou em menos palavras e mais garras. Agiu de forma desrespeitosa com uma juíza em seu próprio julgamento e não parecia entender o que estava acontecendo, o que refletiu em suas punições. Ele foi condenado à voz do Chacal, por não saber respeitar os outros com seus modos, e condenado a usar a Coroa de Ferro, que o puniria todas as vezes que ele não tratasse seus irmãos como deve fazer um Galliard, e causasse desunião em sua Matilha, até que se provasse digno diante do Gamo. Eu o puni de forma pesada em seu renome, o que faria com que voltasse a ser um filhote e aí pudesse, talvez, ser reeducado, além de tê-lo proibido de praticar esportes com humanos, como me foi pedido por Sagittarius..."
Eu ainda não entendo como ele não parece se importar com nada...
" - Por fim, deixei o alerta de que se falhasse com a Coroa por quatro vezes, seria submetido à pedra do escárnio e seu nome, gravado na história de nosso povo como exemplo de desonra. Inúmeras punições, para inúmeras violações. Agora, eu sinto que errei em querer ter outro Garou para lutar nas batalhas que se aproximam, em ter poupado sangue para este solo. Grito-de-Guerra tratou a todos com desdém. Não parece se importar com Gaia, ou com nossas Leis. Não parece ter consciência da própria punição, porque a repetiu com seus irmãos, ao sofrer uma repreensão, como falou Spybot. Eu concordo com a punição sugerida por Flor-de-Lótus, que as chamas do Boitatá consumam a carne e a alma de Grito-de-Guerra, e suas desonras se desmanchem no fogo, enquanto nosso totem se fortalece para proteger a todos desse Caern."
Peta-no-Owihankeshnee... Essa é a única solução... Fogo que arde sem fim, para onde tudo é tragado e ninguém sabe para onde vai, nem aqui, nem no Mundo Fantasma, leve-o e que Gaia o receba... De alguma forma.
O Philodox aguarda novas manifestações.
OFF:
Reação do Degan ao ver Rugido ganhando (o mascarado é Olhos-de-Gaia):
OFF 2: Peta-no-Owihankeshnee é uma expressão para "Fogo sem fim" ou "Fogo da eternidade", da crença dos Sioux e Iroquois. Acho legal fazer uma analogia para o Boitatá.
Arriscado, mas no meio desse monte de brancos falando do alto de seus orgulhos, eu consigo ver a graça e a ironia de sua fala... Espero poder cumprimentá-la e conversar com calma com você depois disso.
Temido-como-Vulcões confirma, depois de ameaçar usar violência, o julgamento de Degan, e isso o deixa visivelmente satisfeito. Ele faz uma reverência para os anciões e volta para seu lugar.
" - Obrigado pela ajuda de todos..."
E se acomoda para assistir às apresentações e lutas. A matilha do juiz dos Senhores das Sombras era a próxima. Ele presta atenção no relato, mas ver a Uktena como beta é o detalhe que lhe chama atenção. Não era à toa que ambas as tribos tinham suas alianças ali.
Em seguida, vem o torneio de Galliards, e a primeira luta de sua tribo, nas mãos de Rugido-das-Almas-Guerreiras, um dos primeiros amigos que fizera quando veio ao Caern. Era o momento para que ele mostrasse a razão de ser alfa. A luta contra o Garra era apertada, e ambos usavam a forma hispo, mas é Rugido quem invoca um dom de seu povo, fazendo uma aura surgir, que faz Degan vibrar pelo irmão. Não sabia como esse dom se manifestava, não havia visto o grande búfalo branco, mas conhecia a força e resistência do espírito, que emprestava sua força ao Grande Wendigo em momentos de necessidade, e alimentou os povos das grandes planícies das Terras Puras por gerações até os brancos chegarem...
" - Isso! A força do Grande Búfalo!"
E sem notar, acaba dando um soquinho no ombro de Olhos-de-Gaia, sem querer.
" - Oh, desculpe irmão..."
O Wendigo uiva forte junto com os demais puros pela vitória do amigo.
Degan escuta as palavras de Grace, e retribui seu elogio meneando a cabeça. Ele fez aquilo que fora criado para fazer, como Mediwiwin, e não achava que precisava de gratidão. Lamentava que muitos membros daquele Caern discordassem de seu entendimento, baseado em suas próprias visões da Litania, principalmente, por Degan pertencer ao Aro Sagrado, mas no fim das contas, decide por permanecer neste mesmo caminho, principalmente depois de ser incentivado pelo Juiz da Seita.
Em seguida, há mais algumas lutas, para variar, os Roedores de Ossos continuavam com aquele dom horroroso que também poderia irritar o Boitatá, a luta é um pouco apertada, mas a Fúria Negra vence.
Depois dela, outra luta que Deganawida esperava, a de Presas do Inverno. O Wendigo sabia que seu tio não a indicaria para assumir a tribo caso algo acontecesse a ele sem um bom motivo, mas as Fúrias eram um inimigo poderoso, e o Philodox, diante disso, se concentra para não perder nenhum detalhe, ao passo que não deseja insultar a honra de Helenna, era uma boa amiga, afinal...
Vamos lá, mostre o que Okwanada e Grande Wendigo esperam de você...
Mais uma vez, a aura, mas nada do búfalo. Degan, contudo, não tem tempo de se lamentar por não ver o totem, porque a batalha era acirrada e emocionante, com uma grande lufada de vento invocada por Presa do Inverno, que derruba a todos do Caern. Degan perde um pouco o equilíbrio, mas o frescor e a pureza da vento cortante do Wendigo lhe traziam boas recordações, e ele se ergue com outro sorriso no rosto... Mas, infelizmente, uma névoa surge no campo de batalha. Degan ergue uma sobrancelha, mas já havia visto aquele dom das Fúrias Negras antes. No entanto, quando ela se dissipa, é Presa do Inverno quem está em pé. O Philodox uiva, feliz com a vitória da irmã de tribo.
Degan acompanha um pouco das outras lutas, mas sem o mesmo empenho, embora sejam impressionantes. Um Presa de Prata havia vencido outro Andarilho, usando dons estranhos, e um Fianna estava lutando contra um Peregrino. Degan não deixa de observar o movimento de Mãe da Fúria ali... Seria aquele Fianna o pai dos Impuros? Degan não duvidava. Assistindo à luta, via o Fianna se exibir, era forte e ágil, mas o Peregrino tinha garra, e é com um pouco de lamento que o Philodox vê a vitória de Gannicus.
Depois dessa, Ira-de-Thor entra para lutar contra Rasga-Carne-da-Wyrm. Deganawida gostava dos Garras, eram aliados valorosos do Wendigo, mas pelo tamanho do Cria de Fenris, ele sabia que seria uma luta difícil, mesmo em se tratando de um Garra Vermelha. Mesmo assim, a luta é bem acirrada, o dom de Rasga-Carne-da-Wyrm de abrir uma fissura no chão impressiona Degan, que era um Mediwiwin, e, portanto, ligado à rocha e à terra, como diriam os irmãos do meio. Infelizmente, o Garra acaba não conseguindo acompanhar o Fenris em um momento, e acaba sendo derrotado.
Terminando as lutas, o Wendigo nota um burburinho entre os líderes da Seita, e o momento do SEGUNDO julgamento de Ronaldo se inicia. Ele respira fundo quando os anciões anunciam que auxiliaria a julgar novamente o Galliard, e caminha até seu lugar, junto a Temido-como-Vulcões e Sopro-da-Justiça-de-Merlin.
Tsc, isso vai render...
Grito-de-Guerra permanece sem as correntes na posição de réu. Bardo-Forjador renega o Fianna como parte de sua tribo.
Depois da maneira como esse sujeito tratou uma Mediwiwin de seu próprio povo, e abalou ainda mais a delicada situação dos Fiannas nessa Seita, eu não me surpreendo...
Degan escuta então o relato de Flor-de-Lótus. Como todo Portador era ponderada e calma, mas dava para ver que havia perdido um pouco de sua fé depois de ter encontrado com Grito-de-Guerra e, pela primeira vez em sua vida, Degan vê uma juíza dos Portadores encaminhar uma punição capital em um julgamento. O Wendigo respira fundo.
É uma pena que eu não tenha usado isso antes...
Bit-Coins traz um discurso sobre o Andarilho que morreu na defesa de Spybot. Deganawida concorda quanto ao renome póstumo, e balança a cabeça positivamente com a fala do filho da barata. E logo depois de Bit-Coins, é Spybot quem pede a palavra, se posicionando da mesma forma. Um dos Filhos de Gaia Charach diz que Ronaldo é um cliath e que ele deveria arcar com o peso de seus atos.
Ele não demorou mais de 3 horas para não só mostrar que não conseguiu arcar, como cometeu outro crime, levando a vida de um Garou... No meio de uma Assembleia!
Pantaneiro então pega o osso. O Fianna faz um discurso bem inflamado protegendo seus irmãos. Degan sabia que ele não batia bem, por sinal, deveria alertar a Portador sobre os atos dele até mesmo a agressão no meio da Clareira, mas pelo menos sabe que ele ali está tentando ser político e proteger os seus, diminuindo a rejeição que sua matilha enfrentaria dali em diante.
Em seguida, o Filho de Gaia de sua Matilha toma o osso e tenta dar algum significado à vida de Ronaldo. Ele fala sobre a ironia do Fianna ter pedido menos palavras e mais garras, e que ele ainda poderia ter lugar na sociedade Garou. Degan também concordava.
Ele teria um ótimo lugar na sociedade Garou... Tendo sua essência devorada pelo Boitatá, que ficaria mais forte e protegeria a todos ali.
É a minha vez... Já ouvi o suficiente.
Deganawida pega o osso, toma o ar e começa:
" - Como me foi solicitado, eu, Sangue-dos-Quatro-Ventos, vou expor o julgamento de Grito-de-Guerra e as penas que lhe foram atribuídas. Há poucas horas, eu julguei Grito-de-Guerra por seus crimes cometidos nesta manhã. Ele ignorou o chamado de seus irmãos de matilha para uma reunião e decidiu ir sozinho, um cliath de fúria desmedida, jogar futebol. Isso resultou em um massacre de humanos, com mais de uma dúzia de mortos e feridos a perder de vista... Isso sem falar do véu. Humanos de todos os lugares dessa cidade e, talvez, de fora dela, viram Grito-de-Guerra em fúria no meio de um shopping movimentado... Isso, sem mencionar, na carne humana, que esse Garou consumiu em seu frenesi. Ele foi parado por Sagittarius, dos Andarilhos do Asfalto, que o entregou para que nossa matilha o julgasse... E assim o fiz. O véu rasgado, segundo nos disseram, ficou com sua reparação condicionada à uma visita ao Reino Cibernético, que ainda será feita."
O Wendigo continuava com o osso na mão, e entre um fôlego e outro procura Sussurros-de-Bran com os olhos:
" - Eu procurei o auxílio de Sussurros-de-Bran, dos Fiannas, para me ajudar a lidar com o julgamento... Em minhas terras, Grito-de-Guerra seria enviado para o gelo, que se encarregaria de devorar sua carne em punição. Mas aqui, com todo o sangue derramado na última noite, eu não queria ordenar uma execução diretamente. Queria que ele se redimisse perante seu totem, e queria que nós pudéssemos contar com mais um Garou para as batalhas que virão. Como disse Olhos-de-Gaia, Grito-de-Guerra falou em menos palavras e mais garras. Agiu de forma desrespeitosa com uma juíza em seu próprio julgamento e não parecia entender o que estava acontecendo, o que refletiu em suas punições. Ele foi condenado à voz do Chacal, por não saber respeitar os outros com seus modos, e condenado a usar a Coroa de Ferro, que o puniria todas as vezes que ele não tratasse seus irmãos como deve fazer um Galliard, e causasse desunião em sua Matilha, até que se provasse digno diante do Gamo. Eu o puni de forma pesada em seu renome, o que faria com que voltasse a ser um filhote e aí pudesse, talvez, ser reeducado, além de tê-lo proibido de praticar esportes com humanos, como me foi pedido por Sagittarius..."
Eu ainda não entendo como ele não parece se importar com nada...
" - Por fim, deixei o alerta de que se falhasse com a Coroa por quatro vezes, seria submetido à pedra do escárnio e seu nome, gravado na história de nosso povo como exemplo de desonra. Inúmeras punições, para inúmeras violações. Agora, eu sinto que errei em querer ter outro Garou para lutar nas batalhas que se aproximam, em ter poupado sangue para este solo. Grito-de-Guerra tratou a todos com desdém. Não parece se importar com Gaia, ou com nossas Leis. Não parece ter consciência da própria punição, porque a repetiu com seus irmãos, ao sofrer uma repreensão, como falou Spybot. Eu concordo com a punição sugerida por Flor-de-Lótus, que as chamas do Boitatá consumam a carne e a alma de Grito-de-Guerra, e suas desonras se desmanchem no fogo, enquanto nosso totem se fortalece para proteger a todos desse Caern."
Peta-no-Owihankeshnee... Essa é a única solução... Fogo que arde sem fim, para onde tudo é tragado e ninguém sabe para onde vai, nem aqui, nem no Mundo Fantasma, leve-o e que Gaia o receba... De alguma forma.
O Philodox aguarda novas manifestações.
OFF:
Reação do Degan ao ver Rugido ganhando (o mascarado é Olhos-de-Gaia):
OFF 2: Peta-no-Owihankeshnee é uma expressão para "Fogo sem fim" ou "Fogo da eternidade", da crença dos Sioux e Iroquois. Acho legal fazer uma analogia para o Boitatá.
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Re: Clareira Central
Sereno-trovão ouve as palavras de Derek e pensa sobre como os seres humanos funcionam, na tendência do homem em não enxergar o seu próprio erro e sempre buscar culpados exteriores que justifiquem as consequências sofridas. "É muito mais fácil jogar a culpa totalmente nas costas de quem cometeu um erro muito maior."
O galliard dos Filhos de Gaia diz, exatamente, o que Sereno-trovão gostaria de ter tido, mas o Portador da luz não gostaria de expor a sua matilha e seus companheiros, então preferiu se manter calado, ouvindo, refletindo e aprendendo.
Quando Pantaneiro fala, Antonio Xavier consente até o ponto em que o Alfa pede para que somente ele seja punido: "Não posso deixar que Yorick seja um mártir de algo em que todos estamos envolvidos, respondemos como um grupo pro bem e para o mal".
O Portador da luz espera a fala de Olhos de gaia e depois ouve com atenção o julgamento do Wendigo e a história pregressa de Grito-de-guerra e pede o osso para falar:
"Licença, meus amigos. Sou Sereno-trovão, um cliath theurge impuro da tribo Portadores da luz. Não venho aqui para questionar o julgamento da juíza de minha matilha, Flor-de-lótus, nem mesmo para justificar os erros de Grito-de-guerra. Tomo a palavra apenas para dizer que o que foi dito por Aedo-campeão representa o meu pensamento, mas em uma situação tão difícil quanto essa, questiono as minhas próprias reflexões. Acredito que uma morte não justifique, nem redima uma outra morte. Acredito que a dor de morrer rapidamente e escapar do mundo é muito menor do que viver com vergonha e redimindo seus pecados. É muito mais fácil acabar com a própria vida do que conviver com a dor de seus próprios erros. Respeito o julgamento daqueles que são muito mais sábios que eu com os quais tenho muito a aprender, mas peço que minha matilha não sofra punições e, caso tenhamos que sofrê-las, que soframos juntos como o grupo que somos. Desculpe, Yorick, mas não posso deixar que carregue em seus ombros toda a dor que causamos."
Antonio Xavier se cala, devolve o osso e retorna a sua matilha de cabeça baixa.
O galliard dos Filhos de Gaia diz, exatamente, o que Sereno-trovão gostaria de ter tido, mas o Portador da luz não gostaria de expor a sua matilha e seus companheiros, então preferiu se manter calado, ouvindo, refletindo e aprendendo.
Quando Pantaneiro fala, Antonio Xavier consente até o ponto em que o Alfa pede para que somente ele seja punido: "Não posso deixar que Yorick seja um mártir de algo em que todos estamos envolvidos, respondemos como um grupo pro bem e para o mal".
O Portador da luz espera a fala de Olhos de gaia e depois ouve com atenção o julgamento do Wendigo e a história pregressa de Grito-de-guerra e pede o osso para falar:
"Licença, meus amigos. Sou Sereno-trovão, um cliath theurge impuro da tribo Portadores da luz. Não venho aqui para questionar o julgamento da juíza de minha matilha, Flor-de-lótus, nem mesmo para justificar os erros de Grito-de-guerra. Tomo a palavra apenas para dizer que o que foi dito por Aedo-campeão representa o meu pensamento, mas em uma situação tão difícil quanto essa, questiono as minhas próprias reflexões. Acredito que uma morte não justifique, nem redima uma outra morte. Acredito que a dor de morrer rapidamente e escapar do mundo é muito menor do que viver com vergonha e redimindo seus pecados. É muito mais fácil acabar com a própria vida do que conviver com a dor de seus próprios erros. Respeito o julgamento daqueles que são muito mais sábios que eu com os quais tenho muito a aprender, mas peço que minha matilha não sofra punições e, caso tenhamos que sofrê-las, que soframos juntos como o grupo que somos. Desculpe, Yorick, mas não posso deixar que carregue em seus ombros toda a dor que causamos."
Antonio Xavier se cala, devolve o osso e retorna a sua matilha de cabeça baixa.
Convidado- Convidado
Kiba Valentine (Crinos) - Fortaleza de Gaia / Sereno Trovão / Todos
É chegada a hora do julgamento de Ronaldo. O Galliard é conduzido para o centro da clareira para que fosse tornado público seus crimes e que todos pudessem ver bem quem estava sendo julgado.
“Como se todos não tivessem visto a vergonha de minutos atrás...”
Pensa Kiba enquanto escutava os primeiros a se manifestarem sugerirem um ritual de morte. O Roedor de Ossos nunca tinha ouvido falar desse ritual, mas pelo pouco que Padme diz sobre ele parecia ser algo bem tenso de se ver.
Bit-Coins não perde muito tempo por interceder sobre sua Tribo e aproveita aquilo para fazer uma jogada de marketing como “os perseguidos da Nação”. Certamente poucos engoliriam aquilo, mas um fato inegável é que a grande maioria das Tribos tinham um pé atrás com os filhos da Barata.
“Só falta a gente ainda ser punido por conta dele... Aí é de cair o cu da bunda...”
Spybot fala sobre o que Grito de Guerra fez e em seguida Aedo-Campeão tenta aliviar um pouco o peso sobre o Fianna. Kiba não gostava de ver Garous de Gaia morrendo de forma estupida também, mas era exatamente por isso que não conseguia concordar com o Filho de Gaia.
“Se ele sobreviver... Vai acabar matando mais gente... Exatamente como Tomás fez...”
Pantaneiro pede a palavra e quase suplica para que a matilha não fosse punida pelos erros de Ronaldo, mas Kiba não conseguia imaginar que aquilo seria visto com bons olhos.
“Somos fudidos cara... Vão nos transformar em saco de pancada e se ficarmos choramingando vão nos chutar ainda mais...”
A merda que viesse, Kiba encararia de cabeça erguida, pois era assim que tinha que ser e certamente era um preço pequeno a se pagar pelo fim do causador da fragmentação da Asas da Esperança.
Olhos de Gaia então pede a palavra e vem em defesa a Ronaldo, mas Kiba não consegue concordar com o amigo. Se ele não tivesse garras ou presas só se tornaria mais fardo do que já era.
“Ah irmão... Eu queria conseguir concordar contigo... Mas não dá... Simplesmente não dá...”
Em seguida era a vez de Degan relatar todo o ocorrido com Ronaldo e como sempre o Philodox cumpriu bem seu papel. Quando Kiba achou que não haveriam mais manifestações Sereno Trovão toma a palavra reforçando o pensamento do Filho de Gaia quanto ao destino de Ronaldo.
“Ai ai... Eu sou muito fudido mesmo...”
Kiba ergue a mão pedindo pelo osso e quando esse lhe é passado o Roedor de Ossos diz em alto e bom som para que todos ouvissem:
- Asa Renegada, Ahroun, hominídeo, Cliath dos Roedores de Ossos e pai de dois impuros. Só quero somar a minha voz a do meu irmão aqui, Sereno Trovão.... Quem me conhece da antiga Asas da Esperança sabe como eu tava e tô puto com o Ronaldo, ou Grito de Guerra, chamem como quiser, mas a morte pode não ser o melhor caminho para resolver o caso dele.
- Ontem à noite nós enterramos um irmão de matilha que eu guardava um rancor muito grande pelo que fez com uma irmã. O resultado de todo esse rancor foi que ele não descansou em paz tudo porque eu não consegui superar esse sentimento de merda que tá aqui dentro.
Nesse instante, Kiba bate duas vezes com o dedão da mão direita na altura do coração e então prossegue:
- Mas não dá pra negar o que foi feito. Então eu queria pedir que os Juízes pensassem na possibilidade do Rio e Prata.... Quando era um filho e Falcão – Nesse instante, Kiba olha diretamente para Fênix de Prata, mas logo volta a correr os olhos por todos ali: - Eu ouvi histórias que alguns Garous eram enviados para lá, pra sofrerem a dor de seus pecados repetidas vezes, mas que aqueles que conseguiam sair tinham suas almas limpas da macula da Wyrm. Eu não sei se Grito de Guerra voltará, mas ao menos teremos a certeza de que tentamos realmente de tudo... E quanto a punição pra matilha, Pantaneiro pode errar como Alpha, mas não foi dessa vez. Se for pra punir alguém que seja feito sobre todos nós. Estamos prontos e acreditamos na sabedoria dos nossos juízes.
Kiba entrega o osso novamente e olha para Sereno Trovão. Esperava que o Portador da Luz Interior estivesse mais aliviado com sua atitude e em seguida da dois tapinhas em seu ombro, voltando então a assistir ao julgamento.
“Como se todos não tivessem visto a vergonha de minutos atrás...”
Pensa Kiba enquanto escutava os primeiros a se manifestarem sugerirem um ritual de morte. O Roedor de Ossos nunca tinha ouvido falar desse ritual, mas pelo pouco que Padme diz sobre ele parecia ser algo bem tenso de se ver.
Bit-Coins não perde muito tempo por interceder sobre sua Tribo e aproveita aquilo para fazer uma jogada de marketing como “os perseguidos da Nação”. Certamente poucos engoliriam aquilo, mas um fato inegável é que a grande maioria das Tribos tinham um pé atrás com os filhos da Barata.
“Só falta a gente ainda ser punido por conta dele... Aí é de cair o cu da bunda...”
Spybot fala sobre o que Grito de Guerra fez e em seguida Aedo-Campeão tenta aliviar um pouco o peso sobre o Fianna. Kiba não gostava de ver Garous de Gaia morrendo de forma estupida também, mas era exatamente por isso que não conseguia concordar com o Filho de Gaia.
“Se ele sobreviver... Vai acabar matando mais gente... Exatamente como Tomás fez...”
Pantaneiro pede a palavra e quase suplica para que a matilha não fosse punida pelos erros de Ronaldo, mas Kiba não conseguia imaginar que aquilo seria visto com bons olhos.
“Somos fudidos cara... Vão nos transformar em saco de pancada e se ficarmos choramingando vão nos chutar ainda mais...”
A merda que viesse, Kiba encararia de cabeça erguida, pois era assim que tinha que ser e certamente era um preço pequeno a se pagar pelo fim do causador da fragmentação da Asas da Esperança.
Olhos de Gaia então pede a palavra e vem em defesa a Ronaldo, mas Kiba não consegue concordar com o amigo. Se ele não tivesse garras ou presas só se tornaria mais fardo do que já era.
“Ah irmão... Eu queria conseguir concordar contigo... Mas não dá... Simplesmente não dá...”
Em seguida era a vez de Degan relatar todo o ocorrido com Ronaldo e como sempre o Philodox cumpriu bem seu papel. Quando Kiba achou que não haveriam mais manifestações Sereno Trovão toma a palavra reforçando o pensamento do Filho de Gaia quanto ao destino de Ronaldo.
“Ai ai... Eu sou muito fudido mesmo...”
Kiba ergue a mão pedindo pelo osso e quando esse lhe é passado o Roedor de Ossos diz em alto e bom som para que todos ouvissem:
- Asa Renegada, Ahroun, hominídeo, Cliath dos Roedores de Ossos e pai de dois impuros. Só quero somar a minha voz a do meu irmão aqui, Sereno Trovão.... Quem me conhece da antiga Asas da Esperança sabe como eu tava e tô puto com o Ronaldo, ou Grito de Guerra, chamem como quiser, mas a morte pode não ser o melhor caminho para resolver o caso dele.
- Ontem à noite nós enterramos um irmão de matilha que eu guardava um rancor muito grande pelo que fez com uma irmã. O resultado de todo esse rancor foi que ele não descansou em paz tudo porque eu não consegui superar esse sentimento de merda que tá aqui dentro.
Nesse instante, Kiba bate duas vezes com o dedão da mão direita na altura do coração e então prossegue:
- Mas não dá pra negar o que foi feito. Então eu queria pedir que os Juízes pensassem na possibilidade do Rio e Prata.... Quando era um filho e Falcão – Nesse instante, Kiba olha diretamente para Fênix de Prata, mas logo volta a correr os olhos por todos ali: - Eu ouvi histórias que alguns Garous eram enviados para lá, pra sofrerem a dor de seus pecados repetidas vezes, mas que aqueles que conseguiam sair tinham suas almas limpas da macula da Wyrm. Eu não sei se Grito de Guerra voltará, mas ao menos teremos a certeza de que tentamos realmente de tudo... E quanto a punição pra matilha, Pantaneiro pode errar como Alpha, mas não foi dessa vez. Se for pra punir alguém que seja feito sobre todos nós. Estamos prontos e acreditamos na sabedoria dos nossos juízes.
Kiba entrega o osso novamente e olha para Sereno Trovão. Esperava que o Portador da Luz Interior estivesse mais aliviado com sua atitude e em seguida da dois tapinhas em seu ombro, voltando então a assistir ao julgamento.
Última edição por Kiba Valentine em 19.04.18 9:29, editado 1 vez(es)
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Re: Clareira Central
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Hadrian, ao escutar todos os relatos sobre o garou chamado Grito-de-guerra, em especial ao ponderado discurso do Wendigo, juiz de sua antiga matilha, se vê imaginando, tristemente, o fim dos Garou, um sofrimento sem fim, o próprio escape da morte lhes sendo negado.
Aquilo era fruto de tamanha imbecilidade, estavam perante a presença de um espírito ancestral, julgando um Garou que havia, em menos de 24 horas cometido INÚMERAS violações à litania, insultando ainda mais o Totem do Caern no mesmo ritual que fora convocado para aplacar sua fúria.
Garous falavam de que uma vida não justificava a outra, FODAM-SE, o caso apresentado pelo Juiz demonstrava que inexistia qualquer remorso naquele réu, mesmo após poucas horas após cometer várias atrocidades, desrespeitava sua própria matilha, seu próprio Juiz, ceifara mais um guerreiro de gaia, se fosse deixado vivo, quem sabe quanto mais trabalharia em prol da corruptora.
O Ritual proposto por Flor-de-lótus e ratificado pelo Wendigo era cruel, mas daria algum sentido à vida daquele infeliz garou, repararia de certa maneira o mal que causou, em especial ao Totem, e, ele sabia o quanto deviam àquele Totem, acima de todas as disputas pessoais, acima de todas as coisas, eles teriam, com sorte, o direito de também morrerem, dádiva que seria negado à todos caso o boitatá caisse.
O Pensamento traz profunda tristeza e raiva ao Peregrino, que limita-se à baixar a cabeça negativamente.
Não se contendo, ele atrai o olhar de Sussurros-Solitários, porém, parando ao encarar Sentinela-das-Sombras, cujos sabiam acerca das consequências da perca do Boitatá e diz, de maneira que apenas os mais próximos de sua matilha pudessem ouvir:
"-Não acham que deviam incluir entre as acusações, que os atos deste infeliz garou, durante uma assembleia feita para apaziguar o Boitatá, foram atos que violam diretamente à lei de não desempenharás nenhuma ação que cause a violação de um Caern?"
Hadrian espera a manifestação de sua matilha, em especial, a de seu Juiz.
Hadrian, ao escutar todos os relatos sobre o garou chamado Grito-de-guerra, em especial ao ponderado discurso do Wendigo, juiz de sua antiga matilha, se vê imaginando, tristemente, o fim dos Garou, um sofrimento sem fim, o próprio escape da morte lhes sendo negado.
Aquilo era fruto de tamanha imbecilidade, estavam perante a presença de um espírito ancestral, julgando um Garou que havia, em menos de 24 horas cometido INÚMERAS violações à litania, insultando ainda mais o Totem do Caern no mesmo ritual que fora convocado para aplacar sua fúria.
Garous falavam de que uma vida não justificava a outra, FODAM-SE, o caso apresentado pelo Juiz demonstrava que inexistia qualquer remorso naquele réu, mesmo após poucas horas após cometer várias atrocidades, desrespeitava sua própria matilha, seu próprio Juiz, ceifara mais um guerreiro de gaia, se fosse deixado vivo, quem sabe quanto mais trabalharia em prol da corruptora.
O Ritual proposto por Flor-de-lótus e ratificado pelo Wendigo era cruel, mas daria algum sentido à vida daquele infeliz garou, repararia de certa maneira o mal que causou, em especial ao Totem, e, ele sabia o quanto deviam àquele Totem, acima de todas as disputas pessoais, acima de todas as coisas, eles teriam, com sorte, o direito de também morrerem, dádiva que seria negado à todos caso o boitatá caisse.
O Pensamento traz profunda tristeza e raiva ao Peregrino, que limita-se à baixar a cabeça negativamente.
Não se contendo, ele atrai o olhar de Sussurros-Solitários, porém, parando ao encarar Sentinela-das-Sombras, cujos sabiam acerca das consequências da perca do Boitatá e diz, de maneira que apenas os mais próximos de sua matilha pudessem ouvir:
"-Não acham que deviam incluir entre as acusações, que os atos deste infeliz garou, durante uma assembleia feita para apaziguar o Boitatá, foram atos que violam diretamente à lei de não desempenharás nenhuma ação que cause a violação de um Caern?"
Hadrian espera a manifestação de sua matilha, em especial, a de seu Juiz.
Caminha-com-Anúbis- Mensagens : 702
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Re: Clareira Central
Ian percebe que o clima ficou um pouco mais ameno na sua matilha devido ao julgamento, havia um espaço maior para falar e tirar umas dúvidas.
"-Com certeza Sombra-da-Coruja, foi foda isso. Tô achando que o totem vai terminar essa noite mais irritado que no início dela se os juízes não julgarem direito. Mas também quero saber o que Victor tem pra falar sobre isso!"
O Fianna respira fundo pensando sobre aquela situação e pergunta diretamente à Victor:
"-Por outro lado, eu tenho uma outra dúvida para o Juíz de nossa matilha, agradeço se puder me elucidar com as luzes de sua sabedoria."
Ian tentava parecer um pouco mais formal.
"-Acho que a pena capital é a pena máxima, certo? Afinal.. morrer, morreu. Tudo que esse dodói fez foi em Frenesi. Se dermos a pena máxima pra ele, qual pena daríamos para quem matou um irmão Garou de caso pensado sem a fúria o dominando?"
"-Com certeza Sombra-da-Coruja, foi foda isso. Tô achando que o totem vai terminar essa noite mais irritado que no início dela se os juízes não julgarem direito. Mas também quero saber o que Victor tem pra falar sobre isso!"
O Fianna respira fundo pensando sobre aquela situação e pergunta diretamente à Victor:
"-Por outro lado, eu tenho uma outra dúvida para o Juíz de nossa matilha, agradeço se puder me elucidar com as luzes de sua sabedoria."
Ian tentava parecer um pouco mais formal.
"-Acho que a pena capital é a pena máxima, certo? Afinal.. morrer, morreu. Tudo que esse dodói fez foi em Frenesi. Se dermos a pena máxima pra ele, qual pena daríamos para quem matou um irmão Garou de caso pensado sem a fúria o dominando?"
Ossos-de-Carvalho- Mensagens : 355
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Re: Clareira Central
Forma atual: Crinos
O Lobo ouve aos que se manifestam pelo julgamento do Fianna e depois escuta as indagações dos seus irmãos de matilha:
Ao Lua nova o Theurge responde:
"- A Assembléia não tem só a função de apaziguar o Boitatá. O Torneio e outras medidas sim. Ao meu ver ele já está sendo julgado, não faz sentido criarmos inimigos numa outra matilha por um garou que terá uma pena de morte de qualquer maneira."
Ao Lua Cheia o Theurge responde:
"- Existem penas piores... A Corrida de prata, ritual de caçada... E o crime dele vai além de matar um irmão de matilha em frenesi. Ele já desafiou todas as punições mais pesadas que recebeu de Sangue-dos-Quatro-Ventos. Ele não consegue entender aonde errou... Ele é perigoso e burro demais para ficar vivo."
O Lobo ouve aos que se manifestam pelo julgamento do Fianna e depois escuta as indagações dos seus irmãos de matilha:
Ao Lua nova o Theurge responde:
"- A Assembléia não tem só a função de apaziguar o Boitatá. O Torneio e outras medidas sim. Ao meu ver ele já está sendo julgado, não faz sentido criarmos inimigos numa outra matilha por um garou que terá uma pena de morte de qualquer maneira."
Ao Lua Cheia o Theurge responde:
"- Existem penas piores... A Corrida de prata, ritual de caçada... E o crime dele vai além de matar um irmão de matilha em frenesi. Ele já desafiou todas as punições mais pesadas que recebeu de Sangue-dos-Quatro-Ventos. Ele não consegue entender aonde errou... Ele é perigoso e burro demais para ficar vivo."
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
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ASSEMBLEIA - ATUALIZAÇÃO EXTRA 7
Temido-Como-Vulcões pega o osso e fala:
'- Estou vendo, há tempos, desde o começo dessa assembleia, que muitos jovens desconhecem os protocolos. Para que fique claro, quem decreta veredicto e sugere veredicto são os juízes. Todos podem falar sobre o mérito do caso. Sugestões de penas implica em agir fora de seus augúrios. Nenhum não-Philodox possui treinamento para compreender o funcionamento e o peso das penas da Justiça de Gaia. Respeitem o papel de augúrio de cada um. E respeitem os Juízes que irão decidir sobre o futuro de Grito-de-Guerra. Foquem no mérito do tema, não na pena que será aplicada. E sobre as dúvidas como nos chamar, nomes humanos são para o mundo humano, aqui usem seus nomes de tribo, nomes pelos quais são reconhecidos por Gaia, pela Nação e pelos Espíritos.'
Sagittarius é o próximo a pedir o osso e diz:
'- Respeitarás o território do próximo. As violações de Grito-de-Guerra começam com a violação desse verso da Litania. O território da minha matilha foi violado pelo Fianna que nele causou danos irreparáveis. Danos que atrapalham os planos de fixação de minha matilha. Planos que atrapalham essa Seita na construção de uma sólida base de atuação em Madureira. Submeter-te-ás aos Garous de posto elevado. Aqui foi relatado o comportamento dele diante de dois juízes de posto mais alto em pleno julgamento. Não comerás a carne de humanos. Esse foi outro verso violado dentro do território da minha matilha. Respeitarás àqueles inferiores a ti, todos são Filhos de Gaia. Não acho que respeito possa ser a palavra em que se baseou a maneira como ele lidou com os humanos no território da minha matilha. Não levantarás o véu, mais um verso dilacerado em meu território. Não desempenharás nenhuma ação que cause a violação de um Caern. Todos vimos o que foi feito e que colocou nosso Totem mais irritado ainda.'
O Andarilho faz uma pausa e diz:
'- 1, 2, 3, 4, 5, 6... seis versos da Litania desrespeitados em menos de 12 horas. Com todo respeito nobres juízes que cuidam desse julgamento, mas vamos dar mais quantas horas para ele completar sua coleção de violações da Litania? Trata-se de um Garou sem Futuro que ao morrer, deve completar o sétimo verso da Litania violado. Grito-de-Guerra é um fardo para seu povo e precisa ser reconhecido como tal. Quanto à matilha Fortaleza de Gaia, eu queria pedir pela absolvição da mesma. Sendo considerado Grito-de-Guerra como fardo, não podemos punir sua matilha por seus atos. Ela também é uma vítima por ter em suas fileiras tamanho peso.'
Temido-Como-Vulcões pega o osso e diz:
'- Grito-de-Guerra, é a hora de falar em sua defesa. Quem mais tiver algo a dizer, que pegue o osso e diga pois após a fala de Grito-de-Guerra, já tendo ouvido Sangue-dos-Quatro-Ventos, ouvirei Sopro-da-Justiça-de-Merlin e darei meu veredicto.'
Re: Clareira Central
Após a última batalha os membros do Conselho conversam e abrem o primeiro julgamento da noite.
Victor não conhecia Ronaldo, apenas vira o triste fato acontecer na clareira, mas o acompanha com um olhar sereno enquanto ele era conduzido para ser julgado pelo trio de Juízes.
Era um garoto, não mais de 16 anos, e que em seu primeiro dia como Garou Cliath fizera merda o suficiente para ser julgado e provavelmente sentenciado à morte.
Victor não conhecia Ronaldo, apenas vira o triste fato acontecer na clareira, mas o acompanha com um olhar sereno enquanto ele era conduzido para ser julgado pelo trio de Juízes.
Era um garoto, não mais de 16 anos, e que em seu primeiro dia como Garou Cliath fizera merda o suficiente para ser julgado e provavelmente sentenciado à morte.
*Fianna, claro.*
O Julgamento começa. Primeiramente é dada ao réu a oportunidade de defesa e aos Fiannas a oportunidade de oferecer um representante para defender o garou.
Bardo Forjador declina de qualquer defesa e diz que caso não seja decretada a morte do Cliath, que ele seja extirpado de sua tribo pelo Ritual de Renúncia e se junte aos roedores.
*...Sério?*
Dada a palavra à juíza da matilha, esta não parece muito inclinada a defender o réu, mas sugere uma pena de morte honrosa e que serviria para apaziguar os ânimos do Boitatá.
*Sábio.*
Victor assiste a tudo aquilo com solenidade e sem demonstrar qualquer maior emoção. Para além do assassinato, não sabia quais outros crimes aquele jovem havia cometido e aguarda com paciência a manifestação do Juiz Wendigo.
Bardo Forjador declina de qualquer defesa e diz que caso não seja decretada a morte do Cliath, que ele seja extirpado de sua tribo pelo Ritual de Renúncia e se junte aos roedores.
*...Sério?*
Dada a palavra à juíza da matilha, esta não parece muito inclinada a defender o réu, mas sugere uma pena de morte honrosa e que serviria para apaziguar os ânimos do Boitatá.
*Sábio.*
Victor assiste a tudo aquilo com solenidade e sem demonstrar qualquer maior emoção. Para além do assassinato, não sabia quais outros crimes aquele jovem havia cometido e aguarda com paciência a manifestação do Juiz Wendigo.
Antes deste, entretanto, Bitcoins toma a palavra e moraliza verdades à seita, mostrando o racho no discurso de união, afinal, quão unidos são realmente garous que se regozijam em humilhar àqueles que não compreendem? Pouco, eu acho. Victor pondera; também tinha lá a sua desconfiança com a Weaver e seus aparatos e achava que alguns Andarilhos abusavam do “direito” de lidar com os instrumentos da Grande Aranha, mas também reconhecia o valor e importância dos Filhos da Barata, principalmente naquela cidade.
*Essa é uma dura realidade* - Pensa ao final do discurso do Ragabash
Spybot então pede o Osso e tece as suas acusações enquanto que Aedo Campeão até tenta alguma espécie de defesa, mas é diminuído pelo discurso ácido e "emotivo" de Spyware. Victor continua impávido, mas um leve ar intrigado perpassa seu olhar.
Ele seguia a observar e escutar tudo em silêncio. O juiz que relataria o fato ainda sequer tinha se manifestado e os (demais) crimes cometidos ainda eram desconhecidos pelo Senhor das Sombras e pela maior parte da seita.
Spybot então pede o Osso e tece as suas acusações enquanto que Aedo Campeão até tenta alguma espécie de defesa, mas é diminuído pelo discurso ácido e "emotivo" de Spyware. Victor continua impávido, mas um leve ar intrigado perpassa seu olhar.
Ele seguia a observar e escutar tudo em silêncio. O juiz que relataria o fato ainda sequer tinha se manifestado e os (demais) crimes cometidos ainda eram desconhecidos pelo Senhor das Sombras e pela maior parte da seita.
Antes de Degan falar, entretanto, Pantaneiro se manifesta... O Ahroun parecia confuso. Hora ele tentava tirar o cu da reta, hora avocava responsabilidade, hora dizia que era culpa de Ronaldo, hora dizia que podiam punir a matilha e hora pedia para que se fossem punir a matilha punissem apenas a ele. Victor o encara com legítimo desprezo e não faz a menor questão de esconder. Mas ver o Ahroun se humilhando pedindo piedade para sua matilha enquanto não parece ter qualquer remorso em deixar Ronaldo na fogueira, faz surgir um sorriso irônico e quase sádico nos lábios do Philodox.
*O que esse daí fala não se escreve nem no vento. Vivia dizendo que morreria por qualquer um da matilha, mas não perde a chance de deixar a culpa toda para outro... Será que esse imbecil não percebe que o Julgamento de Ronaldo poderia muito facilmente ser o seu? Será que ele não percebe que o único motivo dele não haver matado, não um, mas 4 irmãos foi por conta da minha intervenção e das dos demais membros da matilha?.. esse Ahroun é uma piada. Se acha melhor que seu irmão pelo simples fato de outros terem impedido que ele fizesse merda maior...*
A vontade de Victor era, ali, naquele momento, apontar todas as falhas de Pantaneiro e pedir que, já que o crivo do próprio Ahroun era aquele, que ele também fosse incluído no julgamento como um fardo para seu povo, mas ele apenas respira fundo e nada faz. Naquela noite tudo era diferente, todos os pesos eram diferentes e os Fiannas não poderiam aguentar mais esse baque.
*A Anciã precisa viver e o totem precisa ser salvo...*
Um Filho de Gaia lupino se manifesta e sugere que sejam arrancadas as garras e presas de Ronaldo, mas que ele seja mantido vivo e Victor quase abaixa a cabeça por vergonha alheia.
*Santa Gaia...*
Degan finalmente faz seu relato e o Filho do Trovão o escuta com atenção. Realmente o Fianna havia cagado o pau de uma maneira que apenas um Fianna poderia fazer, mas, a bem da verdade, Victor não fica minimamente chocado. Correra com Pantaneiro nas noites anteriores, e não via com qualquer diferença a conduta dos Dois. O Ahroun, assim como o Galliard julgado, também tinha ouvido seletivo e sempre tentava se justificar nos erros dos outros... e não vamos nem começar a falar sobre desrespeitar os outros com palavras, não é mesmo?.
Ao fim do relato do Wendigo, Victor já não mais pensava no paralelo entre Ronaldo e Pantaneiro, mas sim na efetividade do julgamento de Degan.
*Se retirou tanto renome, porque não o sagrou logo como filhote? Se o achava inapto naquele momento, porque permitiu que participasse da assembleia como Garou de posto? A coroa de ferro para toda vez que o Fianna for crasso ou discuta com alguém da matilha???... desculpe irmão, mas você já havia o condenado a morte, apenas foi frouxo demais para assumir de vez o sangue dele em suas mãos.*
Asa Renegada e um novato se manifestam para também dar sugestão de punições e Victor balança levemente a cabeça de forma negativa.
*Esse povo acha o que? Que o ancião Philodox não sabe ponderar ou que não conhece rituais de punição suficientes? Tem gente que realmente não entende o que é ser Garou e quais os nossos devidos papeis*
As manifestações de Hadrian e Ian, entretanto, puxam o foco da sua atenção. Antes que o Philodox pudesse responder, Sussurros-Solitário se adianta. Victor concorda com a cabeça e complementa em tom baixo, audível apenas para os mais próximos de sua matilha:
‘- Até agora a juíza da Fortaleza de Gaia pediu o julgamento dele por Violação da Assembleia e assassinato, agravados pelas penas que foram expostas por Degan e uma suscitação de fardo. Ele não pode, em teoria, ser julgado para além disso a não ser que novas acusações sejam levantadas. Lembre-se, o que nós sabemos sobre o Boitatá não é de conhecimento público e o simples fato de se irritar um totem, não, necessariamente viola a lei máxima da litania.’
Temido-Como-Vulcões pega o osso e repreende os Garous que haviam se pronunciado fora de seu augúrio e Victor percebe Sagitárius pedir o Osso para se manifestar. Aproveitando o leve intervalo de tempo entre a passagem, responde rapidamente para Ian:
‘-Quanto à morte ser a pena máxima, Ossos-de-Carvalho, você está enganado. Morrer pode, em muitos casos, ser uma das penas mais leves a serem dadas. Em nossa sociedade existe a simples execução e existem os nossos rituais de punição. Alguns destes rituais permitem que o Garou condenado restaure, de algum modo, a sua honra com a morte, enquanto outros fazem com que seu nome seja sinônimo de desgraça. Há rituais de punição que fazem com que todo o líquido que lhe toque se torne prata o matando lenta e dolorosamente lhe retirando também toda a honra. Há rituais que retiram a sua existência e seus feitos de toda a história e outros que lhe aprisionam a alma em eterna agonia. Há ainda rituais como o sugerido pela Philodox Portadora, que consomem corpo e alma em honra a um espirito, fazendo com que sua existência cesse por completo. Como vê, uma simples morte pode ser considerada um punição bem leve em alguns casos.’
Victor finaliza a tempo de escutar o início das acusações do Philodox Andarilho... e ele não pega leve. Levanta a acusação de violações de 7 versos da litania requerendo, também, caso Ronaldo viesse a ser condenado como fardo, a absolvição da matilha Fortaleza de Gaia.
Sentinela das sombras escuta e respeita as ponderações de seu irmão de augúrio e, quando temido como vulcões toma a palavra para concedê-la ao acusado, Victor aproveita para complementar o que havia dito para Hadrian:
‘-Agora todas as violações receberam acusação formal e podem ser ponderadas e julgadas pelos juízes.’
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
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Kiba Valentine (Crinos) - Fortaleza de Gaia
Kiba ouve o truco vindo de Temido Como Vulcões, mas não expressa reações diante dele. Sabia que estava indo contra seu augúrio, mas precisava deixar no ar a possibilidade visto que quase todos queriam um pedaço do Fianna.
O Ahroun cruza os braços e continua a assistir os Garous se manifestando. Sagittárius novamente intervém pela matilha de Kiba e o Roedor de Ossos fica extremamente grato.
Definitivamente não havia muito mais que pudesse ser feito, mas Kiba não podia dizer que estava aborrecido ou inconformado com aquilo. Agora era esperar pra ouvir o que Ronaldo tinha a dizer e esperar o veredito do juiz.
Kiba Valentine- Mensagens : 529
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Re: Clareira Central
Antonio Xavier faz um sinal de agradecimento a Kiba por suas palavras.
Sabia que a situação do companheiro de matilha era extremamente difícil, ouve as palavras duras e verdadeiras de Temido-como-vulcões e fica grato pela intervenção de Sagittárius por sua matilha.
Sereno-trovão apenas observa e espera ansioso as palavras finais de Grito-de-guerra.
"Espero que ele use as palavras com sabedoria e humildade."
Sabia que a situação do companheiro de matilha era extremamente difícil, ouve as palavras duras e verdadeiras de Temido-como-vulcões e fica grato pela intervenção de Sagittárius por sua matilha.
Sereno-trovão apenas observa e espera ansioso as palavras finais de Grito-de-guerra.
"Espero que ele use as palavras com sabedoria e humildade."
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Ian escuta o que o Alfa e o Juíz tem a dizer e estava embasbacado com a criatividade e sadismo de quem criou essas punições.
* Cacete, esses caras são doentes.. tô achando que é melhor voltar de onde nunca devia ter saído, seja lá onde era e enfrentar meu julgamento por lá mesmo.. *
Ficou mais satisfeito que dessa vez ninguém o mandou calar a boca e o trataram dignamente.
"-Obrigado pelas orientações meus bons homens. Se ele conhecer o cardápio disponível, deve estar rezando pela morte então. Só sei que hoje ele é o prato do dia."
* Cacete, esses caras são doentes.. tô achando que é melhor voltar de onde nunca devia ter saído, seja lá onde era e enfrentar meu julgamento por lá mesmo.. *
Ficou mais satisfeito que dessa vez ninguém o mandou calar a boca e o trataram dignamente.
"-Obrigado pelas orientações meus bons homens. Se ele conhecer o cardápio disponível, deve estar rezando pela morte então. Só sei que hoje ele é o prato do dia."
Ossos-de-Carvalho- Mensagens : 355
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Re: Clareira Central
Aquela mistura de sentimentos fortes era evidente no semblante do garou julgado, nunca fora um exemplo padrão de comportamento e controle de sentimentos, não seria agora na posição de réu que teria um controle de suas emoções e sua língua. Ronaldo andara até o centro de onde ocorriam os combates e escuta a primeira observação que só poderia abrir sua boca quando assim fosse permitido, já era extremamente burro, não precisava adotar o espírito incarna do jumento naquele momento.
Um dos primeiros conhecidos a tomar o osso para ter a palavra era o Spybot. O andarilho que obviamente estava puto por ter perdido seu irmão de tribo e que quase abraçou o capeta pessoalmente, falava de forma contundente, o que já era esperado. Ronaldo o acompanhava com o olhar, ainda puto por tudo que tinha acontecido, era só ficar calado que o Ragabash não teria provocado Frenesi nenhum, na verdade era ele quem tinha que estar na cova e não o ciborg do futuro, não iria nunca resistir ao seu segundo ataque...
"Cuzão do caralho, na hora de me provocar soube! Mas se afasta da sua responsabilidade, falaram tanto de eu controlar as minhas palavras. Só acho engraçado que, provocar pode, olha que eu não ia fazer nada, só falei que estava bolado pela morte do urso, caralho!"
Logo a palavra era Passada para o Filho de Gaia, Ronaldo se surpreende porque não esperava que ninguém fosse o defender, sabia da gravidade de seus atos, assassinato é assassinato, seja na favela, na sociedade garou ou humana. Um dos anciões dos Andarilhos obviamente fora contra a defesa dos filhos de Gaia, Ronaldo olha e sabia que nenhum dos filhos da barata iriam apoiar a sua "causa". Pantaneiro pega o osso e Ronaldo escuta o que o seu alfa teria a dizer, as palavras do fianna eram importantes, era o único quem o "garoucida" tinha criado uma certa afeição, não se sabe se porque dividiam a mesma tribo ou a mesma propensão a fazer bosta por segundo, mas era inegável que tinha tido uma certa empatia pelo Yorick.
"Realmente ele está certo, A Fortaleza de Gaia nada tem a ver com esse frenesi, Derek tem e ele é apenas um Ragabash."
A palavra passa para Olhos de Gaia, um lupino que era hoje da canção ancestral, ele fala em Ronaldo de novo sobre a frase das garras, proferidas mais cedo e novamente o Fianna pensa: "Mas que caralho, quando vão entender que eu estava cobrando atitudes! O filha da mãe quer me ver sem garras ainda?"
Ronaldo agora escutava as palavras de Degan. Novamente o garou pensa que ninguém entendia suas palavras, ele pediu celeridade porque queria ser útil e reparar os danos e usou um linguajar coloquial normalmente usado no RJ. Mas uma coisa ecoa na mente de Ronaldo, uma coisa o wendigo poderia estar realmente certo... Ronaldo pensa sumariamente...
"Não que não me importe com Gaia... mas não me considero parte disso tudo..."
A palavra era passada para Sereno-Trovão, o garou na visão do Ronaldo era gente fina, lembrava aqueles professores do Ciep, quando Ronaldo fazia zona na escola, o cara era da paz. Escutando cada palavra, Ronaldo vira que Antonio tirava o deles da reta, estava certo e pelo menos não pedira sua cabeça, logo vinha Kiba pedir a palavra também, a solução do Ahroun era melhor que a morte, claro que era algo bem bizarro, mas havia uma chance de sobrevivência, seria algo melhor que o encontro direto com o ceifador, pé na cova.
A palavra passa para Sagittarius, o que mais fica evidenciado de tudo que ele falou, na mente do Ronaldo, fora a violação de partes da Litania, Grito-da-Guerra fica espantado, pensava mesmo que estava bem fudido... Olhando a sua volta se sentia amedrontado, afinal estava na sua forma racial com uma caralhada de crinos à sua volta, a maioria doida para despedaçar o pobre infeliz em pedaços e servir ao espirito. Ronaldo enfim tem a palavra, obviamente depois de tudo que ele passou dentro de suas breves horas no caern, não seria agora que o garou iria se calar, se virando para os líderes ele começa:
-Eu matei, eu violei, eu sou sujeito homem! Assumo tudo que eu fiz, porque sou homem - Nesse momento ele olha para Derek e se volta. - Em minha defesa, digo que me excedi em fúria ao ver o urso abatido pela oferenda de outro garou. Por ter um apreço pessoal ao nosso totem, comentei dentro da minha matilha de forma baixa e respeitosa, afinal, sei que ninguém aqui precisa seguir nossos dogmas e proteger animais que abençoam as matilhas, mas será que não posso comentar isso apenas com meus irmãos de matilha? - Ronaldo agora começa a se soltar mais, lembrara de filmes com advogados, filmes policiais e ele era o seu próprio advogado - O que fiz foi comentar com a minha matilha que estava chateado pela morte do urso, o mesmo que fora resgatado no zoológico e que depois o espírito abençoou nossa matilha. Será que agora não posso nem comentar com a minha matilha sobre meus sentimentos? Não iria fazer nada e nem reclamar do abatimento do animal, apenas comentei com a minha matilha sobre o acontecido, triste. Feito isso, fui duramente repreendido pelo Beta e perdi o controle de minhas emoções o atacando em Frenesi. Infelizmente outro filho da barata fora tombado por mim em meu descontrole. sei que minha fúria é responsabilidade, nossa guerra interna contra a wyrm.
Ronaldo olha a sua volta e continua sua defesa:
-Novamente relembram o que falei de "mais garras e menos palavras", o que eu tenho para dizer sobre isso é que... - Ronaldo respira fundo - Nego é muito, mas muito burro mesmo! Eu queria dizer na hora que eu estava pedindo ATITUDE - Ronaldo dá enfâse a essa última palavra - Usando algo que na escola não lembro bem o nome, metáfora, metatíse, sei lá que porra que era, o professor é o Sereno-trovão, mas pra explicar pra vocês é quando o artista fala: "quebre a perna", é para ter sorte e não para quebrar a perna de verdade, será que deu pra entender? Seu bando de burro! - Ronaldo olha para os garous da antiga matilha asas da esperança.
Ronaldo respira e solta o que o seu coração tinha, o seu sentimento, desde quando ligara para Adelaide, a coroa que ele dava uns pegas e que arrumava seus testes, pena que provável que nunca mais a veria, Ronaldo sentia falta das idas no apartamento dela, era uma coroa que se dava bem.
-Segunda à sexta eu tomava esporro na escola, sábado e domingo eu soltava pipa e jogava bola... Era isso que eu queria fazer, queria realizar meu sonho de ser jogador de futebol, nunca pedi para ser o monstro que somos, ter garras e enfrentar esses demônios. Só queria sentir o gosto de um bom estrogonoffe e feijoada, tomar uma coca gelada, e jogar minhas peladas. Queria torcer pelo meu mengão e treinar para ser um jogador, nunca quis essa vida e estar aqui de verdade, queria mesmo era poder acordar e esquecer todos vocês, esquecer tudo o que vivi e o pouco que vi, os humanos que são felizes pois não sabem de nada disso e vivem suas vidas de maneira feliz.
Nessa hora descem lágrimas no rosto de Ronaldo, lembrava de todos os momentos felizes e todos eles remetiam à sua vida mortal, sua alegria e sonho de jogar bola, ao RJ, favela e tudo mais. O Sentimento de Grito-da-Guerra para quem viu o filme Matrix, era muito parecido com o Cypher, aonde ele sabia da matrix, mas queria voltar para dentro dela, não queria fazer parte daquilo mas sim viver uma ilusão, a ilusão era verdadeira para ele e bem mais feliz. Pelo menos naquele momento de desespero era como Ronaldo se sentia, sua preocupação sempre fora seu egoísta sonho de ser jogador, em sua cena diurna, Ronaldo apenas resolveu problemas referentes à isso, faltando a uma reunião de matilha. O desejo de ser "normal" se manifestava dentro do Fianna, o que garous poderiam ver como uma benção por Gaia, Ronaldo praguejava como uma maldição. Ronaldo era um garoto de apenas 16 anos, aonde tinha sonhos e almejava caprichos egoístas. Poderia se tornar um bom garou, afinal era obediente, mas sua língua e inquietude atrapalhavam sempre sua forma de lidar.
-Peço penitência, peço a vida e que me deixem partir...
Era a última fala de Grito-da-Guerra.
Um dos primeiros conhecidos a tomar o osso para ter a palavra era o Spybot. O andarilho que obviamente estava puto por ter perdido seu irmão de tribo e que quase abraçou o capeta pessoalmente, falava de forma contundente, o que já era esperado. Ronaldo o acompanhava com o olhar, ainda puto por tudo que tinha acontecido, era só ficar calado que o Ragabash não teria provocado Frenesi nenhum, na verdade era ele quem tinha que estar na cova e não o ciborg do futuro, não iria nunca resistir ao seu segundo ataque...
"Cuzão do caralho, na hora de me provocar soube! Mas se afasta da sua responsabilidade, falaram tanto de eu controlar as minhas palavras. Só acho engraçado que, provocar pode, olha que eu não ia fazer nada, só falei que estava bolado pela morte do urso, caralho!"
Logo a palavra era Passada para o Filho de Gaia, Ronaldo se surpreende porque não esperava que ninguém fosse o defender, sabia da gravidade de seus atos, assassinato é assassinato, seja na favela, na sociedade garou ou humana. Um dos anciões dos Andarilhos obviamente fora contra a defesa dos filhos de Gaia, Ronaldo olha e sabia que nenhum dos filhos da barata iriam apoiar a sua "causa". Pantaneiro pega o osso e Ronaldo escuta o que o seu alfa teria a dizer, as palavras do fianna eram importantes, era o único quem o "garoucida" tinha criado uma certa afeição, não se sabe se porque dividiam a mesma tribo ou a mesma propensão a fazer bosta por segundo, mas era inegável que tinha tido uma certa empatia pelo Yorick.
"Realmente ele está certo, A Fortaleza de Gaia nada tem a ver com esse frenesi, Derek tem e ele é apenas um Ragabash."
A palavra passa para Olhos de Gaia, um lupino que era hoje da canção ancestral, ele fala em Ronaldo de novo sobre a frase das garras, proferidas mais cedo e novamente o Fianna pensa: "Mas que caralho, quando vão entender que eu estava cobrando atitudes! O filha da mãe quer me ver sem garras ainda?"
Ronaldo agora escutava as palavras de Degan. Novamente o garou pensa que ninguém entendia suas palavras, ele pediu celeridade porque queria ser útil e reparar os danos e usou um linguajar coloquial normalmente usado no RJ. Mas uma coisa ecoa na mente de Ronaldo, uma coisa o wendigo poderia estar realmente certo... Ronaldo pensa sumariamente...
"Não que não me importe com Gaia... mas não me considero parte disso tudo..."
A palavra era passada para Sereno-Trovão, o garou na visão do Ronaldo era gente fina, lembrava aqueles professores do Ciep, quando Ronaldo fazia zona na escola, o cara era da paz. Escutando cada palavra, Ronaldo vira que Antonio tirava o deles da reta, estava certo e pelo menos não pedira sua cabeça, logo vinha Kiba pedir a palavra também, a solução do Ahroun era melhor que a morte, claro que era algo bem bizarro, mas havia uma chance de sobrevivência, seria algo melhor que o encontro direto com o ceifador, pé na cova.
A palavra passa para Sagittarius, o que mais fica evidenciado de tudo que ele falou, na mente do Ronaldo, fora a violação de partes da Litania, Grito-da-Guerra fica espantado, pensava mesmo que estava bem fudido... Olhando a sua volta se sentia amedrontado, afinal estava na sua forma racial com uma caralhada de crinos à sua volta, a maioria doida para despedaçar o pobre infeliz em pedaços e servir ao espirito. Ronaldo enfim tem a palavra, obviamente depois de tudo que ele passou dentro de suas breves horas no caern, não seria agora que o garou iria se calar, se virando para os líderes ele começa:
-Eu matei, eu violei, eu sou sujeito homem! Assumo tudo que eu fiz, porque sou homem - Nesse momento ele olha para Derek e se volta. - Em minha defesa, digo que me excedi em fúria ao ver o urso abatido pela oferenda de outro garou. Por ter um apreço pessoal ao nosso totem, comentei dentro da minha matilha de forma baixa e respeitosa, afinal, sei que ninguém aqui precisa seguir nossos dogmas e proteger animais que abençoam as matilhas, mas será que não posso comentar isso apenas com meus irmãos de matilha? - Ronaldo agora começa a se soltar mais, lembrara de filmes com advogados, filmes policiais e ele era o seu próprio advogado - O que fiz foi comentar com a minha matilha que estava chateado pela morte do urso, o mesmo que fora resgatado no zoológico e que depois o espírito abençoou nossa matilha. Será que agora não posso nem comentar com a minha matilha sobre meus sentimentos? Não iria fazer nada e nem reclamar do abatimento do animal, apenas comentei com a minha matilha sobre o acontecido, triste. Feito isso, fui duramente repreendido pelo Beta e perdi o controle de minhas emoções o atacando em Frenesi. Infelizmente outro filho da barata fora tombado por mim em meu descontrole. sei que minha fúria é responsabilidade, nossa guerra interna contra a wyrm.
Ronaldo olha a sua volta e continua sua defesa:
-Novamente relembram o que falei de "mais garras e menos palavras", o que eu tenho para dizer sobre isso é que... - Ronaldo respira fundo - Nego é muito, mas muito burro mesmo! Eu queria dizer na hora que eu estava pedindo ATITUDE - Ronaldo dá enfâse a essa última palavra - Usando algo que na escola não lembro bem o nome, metáfora, metatíse, sei lá que porra que era, o professor é o Sereno-trovão, mas pra explicar pra vocês é quando o artista fala: "quebre a perna", é para ter sorte e não para quebrar a perna de verdade, será que deu pra entender? Seu bando de burro! - Ronaldo olha para os garous da antiga matilha asas da esperança.
Ronaldo respira e solta o que o seu coração tinha, o seu sentimento, desde quando ligara para Adelaide, a coroa que ele dava uns pegas e que arrumava seus testes, pena que provável que nunca mais a veria, Ronaldo sentia falta das idas no apartamento dela, era uma coroa que se dava bem.
-Segunda à sexta eu tomava esporro na escola, sábado e domingo eu soltava pipa e jogava bola... Era isso que eu queria fazer, queria realizar meu sonho de ser jogador de futebol, nunca pedi para ser o monstro que somos, ter garras e enfrentar esses demônios. Só queria sentir o gosto de um bom estrogonoffe e feijoada, tomar uma coca gelada, e jogar minhas peladas. Queria torcer pelo meu mengão e treinar para ser um jogador, nunca quis essa vida e estar aqui de verdade, queria mesmo era poder acordar e esquecer todos vocês, esquecer tudo o que vivi e o pouco que vi, os humanos que são felizes pois não sabem de nada disso e vivem suas vidas de maneira feliz.
Nessa hora descem lágrimas no rosto de Ronaldo, lembrava de todos os momentos felizes e todos eles remetiam à sua vida mortal, sua alegria e sonho de jogar bola, ao RJ, favela e tudo mais. O Sentimento de Grito-da-Guerra para quem viu o filme Matrix, era muito parecido com o Cypher, aonde ele sabia da matrix, mas queria voltar para dentro dela, não queria fazer parte daquilo mas sim viver uma ilusão, a ilusão era verdadeira para ele e bem mais feliz. Pelo menos naquele momento de desespero era como Ronaldo se sentia, sua preocupação sempre fora seu egoísta sonho de ser jogador, em sua cena diurna, Ronaldo apenas resolveu problemas referentes à isso, faltando a uma reunião de matilha. O desejo de ser "normal" se manifestava dentro do Fianna, o que garous poderiam ver como uma benção por Gaia, Ronaldo praguejava como uma maldição. Ronaldo era um garoto de apenas 16 anos, aonde tinha sonhos e almejava caprichos egoístas. Poderia se tornar um bom garou, afinal era obediente, mas sua língua e inquietude atrapalhavam sempre sua forma de lidar.
-Peço penitência, peço a vida e que me deixem partir...
Era a última fala de Grito-da-Guerra.
Convidado- Convidado
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