Clareira Central
+14
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo
Luke Constantine
sussuros-da-weaver
Elaijah Maickoson
Evan Ballmer
Alek
Anda-Com-Espiritos
Derek Spencer
Ossos-de-Carvalho
Deganawida "Degan" Oneida
NarraDiva
Cibele Lykaios
Victor Montenegro
Kiba Valentine
18 participantes
Página 2 de 40
Página 2 de 40 • 1, 2, 3 ... 21 ... 40
Re: Clareira Central
Ali observando a seita, Hagen nota olhares da alta cúpula Fenrir em sua direção. Eram olhares reprovadores. O Fenrir não iria fazer nada, se tivesse que ser punido por algo que fizera ou falara, teria que arcar com as consequências.
"Parece que o tempo fechou."
.
"Parece que o tempo fechou."
.
Convidado- Convidado
Réquiem - Espólio Cyberpunk - Anda Com Espíritos - Sangue Sobre a Neve - Sangue Forte de Luna - Todos na Assembleia
Forma Atual: Crinos
Antes que Espólio Cyberpunk deixasse a matilha para seguir ao centro da assembleia para sua luta, ela deseja sorte ao Andarilho do Asfalto. Mas a luta é brutal. O Wendigo acaba com a luta com um golpe violento. Tanto que Angelique se preocupa com a situação do Philodox da Sangue Forte de Luna.
Assim que o Juiz se aproxima da matilha, ela segue na direção dele, oferecendo-lhe ajuda. Os ferimentos que tinha eram muitos:
-Precisa de ajuda?
E aguarda a resposta do Andarilho do Asfalto. Se a resposta for sim, ela o ajuda a se aproximar dos outros membros. caso a resposta fosse não, ela apenas o acompanharia de volta sem ajudá-lo. Assim que chegam onde os outros membros da matilha estavam, ela logo diz:
-Anda com Espíritos ou Sangue Sobre a Neve. Poderiam curar os ferimentos de Espólio Cyberpunk?
Era perceptível que o Philodox não estava contente com sua derrota, mas Angelique fala em um tom de encorajamento, após as palavras do Mestre de Rituais da sangue Forte de Luna:
-Você lutou bem Espólio Cyberpunk. Não desanime, eu e toda sua matilha estamos orgulhosos de você.
E toca o ombro do irmão de matilha para animá-lo. Mas continua observando o Juiz enquanto retorna sua atenção à assembleia. A Sangue Forte estava bem naqueles desafios. Angelique não poderia deixar que uma derrota diminuísse moral da matilha ao ponto de deixar todos desacreditados do poder que tinham.
Era hora das apresentações das matilhas. Imaginava que não iria demorar para chegar sua vez de apresentar a Sangue Forte, o que a deixava um pouco ansiosa. Infelizmente muitas conversas paralelas são ouvidas, mas não da Sangue Forte de Luna, o que é um alívio. Seus irmãos de matilha estavam levando em consideração seus comentários sobre falarem estritamente o necessário.
Não tinha ideia de como a Olhos da Tempestade iria se apresentar. William tinha deixado a matilha, ela tinha deixado a matilha. Acabou se lembrado do Galliard que tinha surgido e dito mil coisas no meio da assembleia. Tinham tido tempo de contar tudo aquilo que tinham contado à ela? Duvidava um pouco e se tivessem contado, tinham sido tão sucintos que não chamaram nenhuma atenção, pelo menos não a dela.
Continua prestando extrema atenção nas apresentações das matilhas.
Antes que Espólio Cyberpunk deixasse a matilha para seguir ao centro da assembleia para sua luta, ela deseja sorte ao Andarilho do Asfalto. Mas a luta é brutal. O Wendigo acaba com a luta com um golpe violento. Tanto que Angelique se preocupa com a situação do Philodox da Sangue Forte de Luna.
Assim que o Juiz se aproxima da matilha, ela segue na direção dele, oferecendo-lhe ajuda. Os ferimentos que tinha eram muitos:
-Precisa de ajuda?
E aguarda a resposta do Andarilho do Asfalto. Se a resposta for sim, ela o ajuda a se aproximar dos outros membros. caso a resposta fosse não, ela apenas o acompanharia de volta sem ajudá-lo. Assim que chegam onde os outros membros da matilha estavam, ela logo diz:
-Anda com Espíritos ou Sangue Sobre a Neve. Poderiam curar os ferimentos de Espólio Cyberpunk?
Era perceptível que o Philodox não estava contente com sua derrota, mas Angelique fala em um tom de encorajamento, após as palavras do Mestre de Rituais da sangue Forte de Luna:
-Você lutou bem Espólio Cyberpunk. Não desanime, eu e toda sua matilha estamos orgulhosos de você.
E toca o ombro do irmão de matilha para animá-lo. Mas continua observando o Juiz enquanto retorna sua atenção à assembleia. A Sangue Forte estava bem naqueles desafios. Angelique não poderia deixar que uma derrota diminuísse moral da matilha ao ponto de deixar todos desacreditados do poder que tinham.
Era hora das apresentações das matilhas. Imaginava que não iria demorar para chegar sua vez de apresentar a Sangue Forte, o que a deixava um pouco ansiosa. Infelizmente muitas conversas paralelas são ouvidas, mas não da Sangue Forte de Luna, o que é um alívio. Seus irmãos de matilha estavam levando em consideração seus comentários sobre falarem estritamente o necessário.
Não tinha ideia de como a Olhos da Tempestade iria se apresentar. William tinha deixado a matilha, ela tinha deixado a matilha. Acabou se lembrado do Galliard que tinha surgido e dito mil coisas no meio da assembleia. Tinham tido tempo de contar tudo aquilo que tinham contado à ela? Duvidava um pouco e se tivessem contado, tinham sido tão sucintos que não chamaram nenhuma atenção, pelo menos não a dela.
Continua prestando extrema atenção nas apresentações das matilhas.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Re: Clareira Central
Ao ter o nome de sua matilha chamado, Victor se despede de seus irmãos e caminha ao centro da clareira. Parecia sereno, mas, no fundo, estava um pouco preocupado. O Philodox era bom em sua retórica e conseguia tecer argumentos lógicos com maestria, mas, definitivamente, não era uma pessoa empolgada, empolgante ou de paixões afloradas.
Victor era metódico e calculista, um Philodox Senhor das Sombras em seu legítimo direito, mas estava longe de ser um bardo ou um trovador. Mesmo assim, aquela tarefa havia lhe sido dada e ele não mediria esforços para tentar enaltecer os feitos de sua matilha e de seus irmãos.
Sentinela das Sombras pega o osso com a mestre de cerimonias, vira-se para a Assembléia reunida e inicia dizendo:
‘- A mim, apenas por esta noite, foi conferida a honra de apresentar os irmãos com os quais tenho a honra de correr e narrar, para todos os aqui presentes, os grandes feitos que estes garous, irmãos na Olhos da Tempestade e Filhos do poderoso Elefante e do implacável Touro, mesmo tão jovens e enfrentando tantos reveses, foram capazes de Realizar.’ – Victor dirige um olhar firme para sua matilha e, com voz empostada e com muito mais emoção do que lhe era usual, começa a delinear a sua narrativa:
‘- Muito bem. Nenhuma Narrativa se inicia ou se completa sem que todos saibam quem são seus heróis e, por isso, apresento a todos os grandes protagonistas desta saga que irei contar.’ – Victor estende a mão a pontando para seu Alfa e diz:
‘-Em nossa vanguarda, o Garou de honra, sabedoria e retidão incontestável. Aquele que, nos momentos de dificuldade da matilha, é capaz de lembrar dos espíritos há muito esquecidos e entoar e conjurar o nome do Grande Uivador para combater as forças da Profanadora. Aquele que, firme em seu dever para com o Totem do grande Elefante, põe a própria vida em risco para proteger os filhos de sua ninhada. O Garou que, em seus primeiros dias de Cliath já se mostrou peça fundamental para o futuro deste Caern.’ – Victor deixa seu tom de voz pesar e continua:
‘- Um grande herói, sem dúvida. Foi ele um dos responsáveis pela a libertação de nosso totem ao conseguir, mesmo na tempestade do caos que assolou nossa Seita na noite passada, a calma, a força e a sabedoria para invocar o próprio incarna de Uktena. Herói capaz de sacrificar aquilo que lhe é mais sagrado em defesa da vida de seus irmãos. Garou elevado a Alfa de forma inconteste por toda a matilha, após essa ter sido abandonada por seu antigo líder, que com ego ferido e sendo incapaz de enfrentar as próprias fraquezas, largou seus irmãos deixando para eles a tarefa de limpar a sua longa lista de erros. A todos os que aqui me ouvem, eu digo: Vejam e glorifiquem Sussurros-Solitários, nascido na pele do lobo, sob a sabedoria da lua crescente, Cliath dos Uktena e Alfa da Olhos da Tempestade.’ – Sentinela das Sombras faz uma breve mesura ao Alfa, dá alguns segundos para que todos absorvam o que era dito e segue as apresentações:
‘- Ao seu lado, como braço direito de nosso líder e Beta da olhos da tempestade, temos o maior Ahroun Cliath deste Caern. Filho do Touro e orgulho do grande Fenris, aliado do Elefante e braço forte de seus filhos: Siegfried Iarlsdottir, Cólera de Balder, nascido na pele dos homens, sobre o brilho pleno da lua cheia, Cliath dos Fenrir. Garou de Glória e Honra inabaláveis. Capaz de estremecer seus oponentes com apenas um olhar e de levá-los ao chão com um único movimento de seus punhos. Invicto perante todos que se opuseram em seu caminho, libertador dos filhos da Wyld aprisionados e algoz dos servos da Espiral. Seu nome é sinônimo de glórias passadas, presentes e futuras e, como protetor de toda a matilha e guerreiro inigualável, sua fúria e seus feitos nesta guerra que está por vir, serão aqueles que estremecerão os alicerces da Wyrm até levá-la ao seu derradeiro fim.’ – repete o gesto feito a Sussurros Solitários.
*Bom... esses eram mais fáceis. Agora vamos lá.*
Mantendo o mesmo tom vibrante que, definitivamente, para quem conhecia Sentinela das Sombras, não combinava com ele, o Philodox segue a sua apresentação:
‘- Também como grande guerreiro, que hoje chega para fortalecer as fileiras da Olhos da Tempestade, temos Ian, Ossos de Carvalho, que sobre as duas patas chega abençoado pela lua cheia, Cliath dos Fiannas. Garou que já nas primeiras horas de seu recém conquistado posto, demonstra sua força e nos traz a glória de uma vitória contra guerreiro mais antigo e mais experiente. Irmão que não perdeu o melhor de seu lado humano, mesmo em frente às durezas do mundo que enfrentamos. Suas palavras nos colocam em contato com a nossa criança interior, trazendo um espirito leve para todos aqueles que estão presos em seu mundo tão pesado. Por suas veias correm a terna alegria e a fúria pura dos filhos do Cervo e sei, que sua força e suas garras serão aquelas que desbravarão o caminho para as vitórias de nossa matilha.’ – E mais uma vez reverencia.
Dirigindo seu olhar para Hadrian, Sentinela das Sombras prossegue a discursar:
‘-Em tempos de sangue e em que todos os jovens encontram-se tão ávidos por glórias, mais oportuna e bem vinda não poderia ser a sabedoria da Coruja, e quem melhor para partilhá-la do que aquele que segue à sua sombra?. Hadrian, Sombra-da-Coruja, caminhante sobre dois pés, abençoado pela escuridão silenciosa da noite sem lua, Cliath do Peregrinos Silenciosos, nos lembra da beleza e da força do inusitado, das soluções impensáveis para os problemas impossíveis e das palavras duras capazes de perfurar o ego e a teimosia dos inertes. Suas ações, já na primeira noite, demonstraram o brilhantismo de sua mente afiada quando, com maestria, impediu que mais sangue fosse derramado. Mente esta que, com sabedoria e precisas palavras, ajudou a resgatar o antigo líder da matilha de seu próprio fracasso. Não existem dúvidas de que é um Garou notável e que tem, em seu coração, o ímpeto da fúria, que grita com a revolta pelas injustiças e os males que assolam a nação, mas que, em seu espírito, possui o comedimento da sabedoria para sempre agir com precisão.’ – Victor repete a mesura e passa a fitar Skull-Head dizendo:
‘- Transitar pela selva de pedras e pelo espelho envolto em teias desta cidade, sem dúvida, seria mais difícil sem a presença de nosso estimado Andarilho. Camillo, Skull-Head, forjado dos humanos, sob o sorriso da lua, Cliath do Andarilhos do Asfalto é quem permite que dialoguemos com os espíritos da Weaver que nascem nestas terras. Garou fiel a seus irmãos e verdadeiro em suas palavras, capaz de ir à defesa mesmo daquele que o abandonou, tamanho o seu senso de matilha. Theurge imprescindível em nossa primeira missão, onde foi o ceifador final de um Esguio de força e poder descomunal. Ritualista que, junto a Pacificador, nobre irmão caído em batalha e eterno membro da Olhos da Tempestade, purificou as máculas da Wyrm geradas por nefasto ritual e que, junto a mim, extirpou o toque da profanadora que se arraigou no espírito de um antigo companheiro. Garou resoluto e que não se deixa derrubar pelos revezes que tantas vezes acometem a nossa existência, sempre levantando, sempre combatendo e sempre buscando ser melhor.’ – Sentinela das Sombras, novamente, faz uma breve mesura a seu irmão e vira-se para Rob falando de forma amistosa:
‘- O que posso dizer do mais novo membro da Olhos da Tempestade?. Aquele que, de hoje em diante, cantará nossas glórias?. Bem, sem sombra de dúvidas, Robert- Uivo Flamejante - Martel, hominídeo, Cliath, é um Galliard dos Fianna.’ – Victor sorri e continua:
‘- Não deixem aqui que uma má primeira impressão se estabeleça por uma empolgação pueril. Quem de nós, vindo do furor da batalha, não se viu impelido a cantar seus acontecimento. Quem de nós não estaria eufórico diante de sua primeira assembléia diante de tantos notáveis Garous? Ora vamos. O protocolo foi quebrado, sim, mas passada a hora, nos permitamos ouvir a saga de um recém chegado à essa cidade caótica. Deixemos, por um breve momento, as formalidades e vamos nos deleitar nos feitos desse jovem que já chega a este Caern trazendo canções de glória, triunfo contra vampiros e informações tão importantes para esta seita. A você, rapaz, eu ofereço boas vindas à Olhos da Tempestade e tenho certeza que as vitórias conseguidas hoje serão apenas as primeiras de muitas que serão cantadas nestas e nas próxima assembléias.’ – Victor faz o mesmo cumprimento ao Galliard e finaliza, consigo, as apresentações:
‘- Por último, mas não menos importante, completando os membros da Olhos da Tempestade, filhos do poderoso Elefante, esse que vos fala. Sou Victor Montenegro, Sentinela das Sombras, nascido entre os homens sob os auspícios da meia lua, Fostern dos Senhores das Sombras, Juiz da Olhos da Tempestade e peço, aqui, mais um momento da sua atenção para a história que vou contar...’
*Melhor não rasgar ceda pra mim mesmo logo na introdução... vamos ver se os acontecimentos que vou narrar falarão por si...*
Victor passa o olhar por todos na clareira e faz uma expressão que meio que diz “vou contar um segredinho interessante pra vocês.”. O Philodox se alonga um pouco mais no silêncio após a apresentação, na tentativa de gerar uma pequena antecipação em sua plateia, e inicia sua oratória.
‘- Há três luas, sob as bênçãos do Elefante, sete jovens Garous se uniam para formar a Olhos da tempestade. Sob a liderança de Legado do Trovão, que havia sido estabelecida pela seita, Sussurros Solitários, Skull-Head, Eu, Pacificador, Spybot e Pantaneiro, juramos nossa vida ao serviço desta Seita e recebemos, assim, nossa primeira missão.’ – O Philodox se esforça para dar um ar interessante e envolvente ao que era dito e segue a contar os seus fatos
‘- Recebemos um pequeno papel contendo nomes e cenas de crime, onde homens sem distinção, haviam sido encontrados mortos, esquartejados e sem seus falos, e onde da Wyrm podia-se sentir uma grande emanação. Tudo era estranho. Precisávamos de mais informação. Saímos do Caern divididos em três grupos. O Primeiro, composto por mim, Pantaneiro e um outro Garou, partiu para campo para investigar os corpos e tentar descobrir alguma relação que os interligasse. O segundo, formado por Spybot, foi buscar em suas redes por mais informações. E o terceiro, composto por Sussurros Solitários, Skull-Head, Pacificador e Legado do Trovão, seguiu para investigar os locais onde os assassinatos tinham acontecido.’ – Victor parece ponderar por apenas um segundo, como quem decide por onde começar e segue:
‘- Eu, Pantaneiro e o outro começamos nossas investigações pelo necrotério. Eu delineei um plano de incursão e um script para conseguirmos informações dos legistas. Com o plano perfeitamente formulado, deixamos Pantaneiro dentro do carro esperando e fomos conseguir as informações que buscávamos. Qualquer coisa que jogasse uma luz e nos desse um rumo a seguir. E como fomos bem sucedidos. Enquanto os legistas eram seduzidos pela doce fala do Garou que nos acompanhava, eu fui capaz de me infiltrar nas dependências do local e pegar muitas das informações que precisávamos para continuar a investigação. Uma ação precisa, eficiente e, por muita sorte, rápida...’ – Victor mais uma vez encara seu público, seu tom mais grave e comedido a medida que passa a relatar os próximos acontecimentos.
‘- Quando saí, algo estranho acontecia. O Fianna não estava mais no carro e sons de combate podiam ser ouvidos vindo de um beco próximo. Eu corri e qual não foi a minha surpresa ao ver uma criatura, um misto horrendo de mulher e sombras, atacando Pantaneiro em Crinos com seus tentáculos negros. O Fianna, com seus fetiches já caídos ao chão, a atingia com suas garras, mas sem conseguir matá-la, e é então que a sádica criatura, percebendo a minha chegada e vendo que ficara em desvantagem, se utiliza de mais um de seus dons... Corra. Ela diz olhando para o Ahroun que, sem possuir mais controle sobre sua mente ou seu corpo, começa a correr em direção à saída do beco, rumo às ruas do Centro. Não havia mais tempo para pensar. O véu estava em risco e aquele ser abominável também não poderia continuar a existir. Deixei a fúria explodir em meu peito e lancei-me contra a criatura, arrancando-lhe a cabeça com um único golpe. Com a vampira caída, em um grande impulso, voltei derrubando e imobilizando Pantaneiro antes que qualquer traço da nossa existência fosse revelado e aguardei enquanto ele recobrava a consciência. Em pouco tempo tudo se normalizou. Nos livramos do cadáver decomposto e, com as informações que conseguimos, seguimos para o próximo passo.’ – Sentinela das Sombras segue sua narrativa, sempre alterando seu tom e cadencia para dar senso de urgência quando necessário e um toque mais sombrio, sempre que possível.
‘- Enquanto isso, em outro ponto da cidade, nas hoje tão faladas Ruas da Zona Oeste, Sussurros Solitários, Skull-Head, Pacificador e Legado do Trovão também começavam a sua perícia. Investigavam os becos onde os cadáveres haviam sido encontrados e o que descobriam era algo de fato preocupante. Na umbra do local dos assassinatos surgia-se uma insígnia da profanadora, como que um toque pútrido desta a corromper tudo o que por lá passava. Espíritos transeuntes não pareciam perceber do que se tratava e eram corrompidos e contorcidos pela mera aproximação. O que quer que fosse aquilo, não poderia continuar ali. O grupo então atravessou o espelho e começou a se digladiar com os espíritos caídos que se amontoavam em volta da marca profana. Quando o último foi extirpado de sua essência, Sussurros Solitários, Skull-Head e Pacificador não perderam tempo e, em esforço conjunto, conseguiram expurgar a tão poderosa mácula.’- Victor não era o melhor contador de histórias, mas estava a se esforçar. Lembra-se de Alef e pensa no tanto que ele queria que seu irmão estivesse lá fazendo aquele papel.
‘- Eles seguiram então para o ponto da segunda morte e, novamente, a mácula existia, mas dessa vez, nenhum espírito rondava o local. Apenas um mendigo assustado recepcionava os Garous. Eles o questionam e é então que, pela primeira vez, a Olhos da Tempestade escuta falar da Mulher de Branco. Dos corpos que flutuavam e eram despedaçados por este ser, sem que neles, sequer, precisasse tocar, e começa a perceber a complexidade que havia naquela missão... A nova mácula também é purificada e repelida da umbra por Skull-Head e Pacificador...’ – Após uma breve pausa, mudando sua entonação, como quem indica uma “mudança de cena”, o Philodox retoma a narrativa:
‘- Retornando para o primeiro grupo, que agora se dividia mais uma vez, Eu e Pantaneiro seguíamos em busca das viúvas dos falecidos, enquanto o outro Garou foi buscar a sabedoria das Fúrias Negras, já que, dentre as informações que havíamos conseguido, uma delas dizia que, no momento da autópsia, um glifo invertido das Fúrias pode ser visto, por um breve momento, brilhando no coração das vítimas.’
‘- Logo quando chegamos na primeira casa, algo de muito errado acontecia. A umbra do local estava infestada de muitos, muitos malditos, mas todos apenas circundavam a casa sem conseguir nela entrar. Fomos conversar com a Viúva e ao entrar na casa, percebemos amuletos de proteção, que esta dizia ter sido presente de Eva, uma assistente social que tinha ido visitá-la. Enquanto conversávamos com a senhora, um a um os amuletos se rompiam em uma velocidade alarmante, por conta da presença profana dos espíritos que tentavam invadir o local e, quando o ultimo Olho de Boi irrompeu, focos de chamas surgiram por toda a casa e passaram a consumir todo o local. Antevendo o desastre eminente, peguei a viúva e a levei para segurança. Enquanto isso, um Elemental Tóxico atravessou a barreira entre os mundos, mas foi detido por Pantaneiro. Retornei para a casa apagando todas o fogo, impedindo que mais criaturas como aquela pudessem se manifestar e, com a situação contornada, partimos ao encontro das outras esposas dos falecidos.’ – Victor faz uma breve pausa, permitindo que o som dos tambores do Fianna imprimissem o sentimento necessário e continua:
‘- Na segunda casa que visitamos, uma festa. A viúva comemorava a morte de seu esposo, Eva, a assistente social, também havia passado por lá e levado todos os bens do defunto. A mulher parecia mais do que contente com o falecimento “daquele traste”... as coisas começavam a se encaixar.’ – seguindo o ritmo das batidas, o Philodox segue a sua história:
‘- Fomos então a caminho terceira e última casa que visitaríamos àquela noite. O Garou que nos acompanhava retornava ao nosso encontro com informações delicadas. Por tudo que sabíamos até ali, o que estava acontecendo era fruto de um ritual profano das Viúvas negras, um secto europeu de Fúrias caídas. Este ritual invocava um espectro de vingança para despejar sua ira sobre aqueles que feriam as mulheres, entretanto, ao matá-los, uma marca de corrupção profunda se fazia brotar. Nós precisávamos encontrar e deter aquele Espectro. Um estalo, então, veio a minha mente: “Ela coleciona suvenires”... Lembrei que todos os corpos foram encontrados sem o falo e sem suas alianças, não tínhamos como localizar os membros, mas as alianças... existe um elo eterno ali que pode ser explorado.’
‘-Com isso em mente fomos o apartamento da Terceira Viúva. O Plano era simples. Subiríamos pela escada lateral, o Garou distrairia a senhora enquanto Pantaneiro e eu procuraríamos a aliança. Tudo deveria correr perfeitamente, mas... Enquanto o Garou distraia a mulher, eu rapidamente esquadrinhei o apartamento, enquanto Pantaneiro não chegava e logo encontrei o que procurava. Teria sido um trabalho limpo, mas, do lado de fora um alarde. Algo caia e bolava pelas escadas alertando não apenas todo o prédio, mas também o quarteirão. Em uma ação rápida o outro desacordou a pobre senhora, eu peguei o anel e saímos o mais rápido possível, ainda a tempo de ver o Fianna caído no chão após o tropeço. Corremos, mas não mais rápido que as balas, que atingiam aquele que nos acompanhava e o levava ao chão.’ – Victor balança a cabeça de forma negativa, como quem lembra de uma cena lamentável, mas logo retoma o ritmo mais acelerado da narração:
‘- Peguei o caído nos braços e entrei no carro enquanto Pantaneiro dirigiu ao encontro do grupo que, na época, era liderado por Legado do Trovão. O rapaz baleado precisava ser curado e precisávamos ser rápidos. A toda velocidade corríamos e logo chegamos ao encontro de nossos irmãos. Pacificador logo intercedeu e a situação do jovem foi resolvida... e bem a tempo. O local do encontro foi no terceiro beco e, na umbra daquele local, um esguio aterrador, de tamanho nunca antes visto ou ouvido falar por qualquer um de nós, de forma estranha e grotesca se alimentava de outros espíritos que eram corrompidos pela marca deixada na umbra pelo ritual, aquela criatura não podia continuar a existir, não ali, não nesta cidade.’ – Fala o Philodox tentando empolgar o seu tom na medida que as batidas iam aumentando.
‘- Era nosso dever destruí-lo e assim, a matilha da olhos da tempestade, conduzida por Sussurros Solitários, atravessou a barreira dos mundos. Nossos Ahrouns, Galliard e Eu nos lançamos em combate direto com a Criatura enquanto Pacificador protegia Sussurros Solitários e Skullhead que conjuravam o poder descomunal de um espirito, hoje já quase esquecido por nós, mas que precisa ser lembrado e honrado como o grande algoz das forças espirituais da Wyrm que é. O Uivador é conjurado por nossos luas crescentes, e com seu estrondoso urro, açoitava e aturdia o Esguio. O combate estava ganho, vencíamos sem nem mesmo sermos arranhados pela criatura que se desfazia diante de nossas garras e presas. Mas a profanadora tem os seus truques, e a peça final que aquele ser no prega, pega a todos desprevenido. Com um olhar, o esguio inflamou a fúria do Fianna que sucumbiu ao frenesi, jogando-se contra o Galliard que conosco combatia e quase lhe ceifando a vida. Pacificador correu em auxilio do caído enquanto Legado-do-Trovão lutava para imobilizar a fera ensandecida. Quatro dos nosso estavam fora de combate por conta do frenesi de um... mas nós, aqueles que permanecemos aqui na Olhos da Tempestade, não fraquejamos diante de nenhum inimigo. Partimos Sussurros-Solitários, eu, e Skull-head com todas as forças para cima do inimigo e, golpe após golpe o fizemos desvanecer em nada...’ – o tom vai amenizando de acordo com o ritmo ditado pelo Fianna e prossegue:
‘- Com o maldito destruído e o Galliard recuperado, purificamos a terceira mácula e voltamos ao mundo físico, rumo ao último local de assassinato. Lá chegando, fuçando no lixo, um enorme e grotesco Fomor esperava para nos recepcionar. Provavelmente um outro maldito como aquele esguio já havia se alimentado dos espíritos que se corromperam pelo ritual e agora encontrava um hospedeiro humano como veículo da sua vileza, era grande e forte, mais caiu rapidamente diante de nossas garras e presas, e Skullhead e Eu, rapidamente nos livramos da mácula daquele lugar. A vitória de nossa primeira noite parecia completa, mas o inusitado parece fazer parte do cotidiano dessa cidade.’ – Faz uma brevíssima pausa, dá um meio sorriso de canto de boca para a plateia e discursa:
‘- Lembram quando no começo eu falei de Spybot? Pois bem. Ele foi muito bem sucedido em suas investigações o que lhe levaram diretamente ao local onde um ataque da Mulher de Branco poderia acontecer. Infelizmente, o ataque aconteceu justamente quando o Ragabash chegou lá. O Fantasma fazia mais uma de suas vítimas e Spybot, que espionava tudo, acabou por ser atingido pelo sangue do homem que era esquartejado em segundos... acontece, como depois descobrimos, que o sangue das vítimas é o veículo da profanação. Com um toque da Wyrm enlaçado em seu espírito o Lua Nova rapidamente voltou ao seu carro e foi de encontro a matilha, mas tamanho era o poder daquela mácula que ela foi capaz de despertar e corromper o espírito do próprio carro, que passou a prender e tentar matar o Ragabash... Qual não foi a nossa surpresa ao vermos Spybot se jogando do carro em movimento bem onde estávamos e perceber que o veículo furioso continuava a seguir sozinho pelas ruas da cidade rumo ao centro.’
‘-Partimos em disparada. O Galliard manobrava feito louco e Legado do Trovão seguia atrás, conseguimos encurralar o carro desperto, e em uma manobra... inusitada, Legado do Trovão abalroou nele, fazendo com que não conseguisse mais rodar, enquanto isso, Sussurros, Solitário, Pacificador e eu, fomos à umbra e destruímos completamente o espirito daquela maquina corrompida. Tendo agora apenas que resolver a mácula que recaia sobre o espirito de nosso irmão, Pacificador, Skullhead e Eu, com maestria e em certo tempo, extirpamos à corrupção como a um câncer de nosso irmão e retornamos vitoriosos a este Caern.’ – um breve silêncio e retorna em tom mais sério:
‘-Entretanto, nem só de glórias e vitórias se faz a história de uma matilha, principalmente daquela que é guiada por um tolo e o nosso segundo dia nestas terras estava ávido por nos ensinar esta lição.’ – Victor encara a todos com mais seriedade e discorre em tom mais pesado:
‘-Todos passamos a investigar o que acontecia mais a fundo no dia seguinte procurando a ligação entre as vítimas e uma maneira de antever e parar os próximos ataques. Descobrimos que Eva era a Viúva Negra responsável pelo ritual e que todas as vítimas estavam ligadas. Todos haviam violentado e matado uma jovem que morava numa pensão de mulheres cuidada pela Espiral. Descobrimos também, que um daqueles vermes era um empresário rico e que se utilizava do seu negócio como fachada para encobrir uma rede de tráfico de mulheres e que, provavelmente, ele seria a próxima vítima... se é que se pode falar isso de alguém como ele.’
‘-Com tudo o que conseguimos levantar, Sussurros-Solitários foi buscar com sua tribo uma maneira de parar o Espectro, pois, por mais pútrido que fosse aquele humano, a consequência da sua morte pelo ritual corromperia espíritos, fortaleceria malditos, criaria fomores e complicaria ainda mais a já conturbada umbra dessa cidade. Sussurros solitários, junto à sabedoria de seus irmãos, encontrou um meio para tal feito. Enquanto isso, Legado do Trovão e Pacificador foram conversar com as Fúrias e convidá-las a participar da caçada conosco.’
‘-Neste meio tempo, antes do anoitecer, o restante da matilha ficou sabendo que Legado do Trovão havia faltado à reunião de líderes e à reunião dos alfas da Zona Oeste, onde havia sido dada a missão de caçar um dos grandes vampiros dessa cidade. Eu e um Galliard falamos da importância de ajudar, que com 3 matilhas concentradas em um mesmo local o território estaria desprotegido, mas Legado do Trovão foi incisivo. Terminaríamos a nossa missão e só depois ajudaríamos os outros... Essas era a ordem. Então traçamos o plano e nos reunimos com Flecha Voraz e Alma da Bruxa para fazer a divisão da matilha e dos objetivos, que assim ficaram estabelecidos pelo então Alfa: Legado do Trovão, Coração da Tempestade, que na hora se unia a nós, Sussurros-Solitários, Pacificador, Alma-da-Bruxa, Flecha-Voraz e um outro iriam caçar a Viúva Negra enquanto Skullhead, Pantaneiro e eu nos infiltraríamos no prédio empresarial, sequestraríamos o empresário, usaríamos ele de isca para atrair o espectro e depois de destruída a Mulher de Branco, arrancaríamos do verme as informações necessárias para desmantelar sua rede de tráfico. Provavelmente não a mais brilhante ou adequada divisão, mas aquelas eram as ordens do Alfa.’ – O Philodox mais uma vez altera seu o ritmo da narrativa nos conformes do tambor:
'- Meu Grupo se dirigiu ao centro, rumo a empresa e o cenário não podia ser pior. O alvo estava totalmente vigiado. O Prédio lotado com seguranças do primeiro ao último andar, câmeras por todos os lados, a polícia militar em alerta e várias viaturas no local... qualquer mínimo erro e tudo viria por água abaixo. Analisei rapidamente toda a situação, formulei um plano e dei as diretrizes de como a gente ia agir. No entanto, logo no início da nossa empreitada eu descubro sobre o ataque dos vampiros do Sabá. Aquilo era alarmante. Providencias precisavam ser tomadas, nós precisávamos sair dali! Precisávamos impedir o pior...’ – Narra o Philodox imprimindo um quê de urgência e pesar em sua voz.
‘- Liguei para o Galliard que acompanhava Legado do Trovão, avisei o que aconteceria, pedi para que avisassem Coração-Valente para que ele pudesse informar à seita, e para que me retornassem com a nova ordem de ação enquanto eu tentava avisar às demais matilhas. Tentei falar com Olhos do Caos e com Garras do Falcão Noturno, pedi pra Skullhead avisar Bitcoins, mas... nada. A seita fora avisada, mas quando retornei a ligar para o Galliard, para avisar que não tinha conseguido contato com as demais matilhas da Zona Oeste e para perguntar quais eram as novas ordens... não haviam novas ordens. O Alfa mandava que continuássemos a missão... Esta era a ordem e agora só me restava finalizar o que tinha que fazer o mais rápido possível para poder retornar e defender o território.’ – O som dos tambores guiavam o Ritmo da narrativa, e naquele momento, mesmo Victor, lembrando da situação que ocorrera, sente seu peito arder em fúria.
‘-Adentramos pela Umbra, Skullhead inicia a conjuração de um espirito para nos auxiliar, mas um Maldito que aparece põe tudo a perder. Me atirei em combate contra o maldito protegendo Skulhead e Pantaneiro, que estava proibido de assumir suas formas de batalha, e levava a melhor, rasgava sua essência com minhas garras e, com meu corpo, protegia meus companheiros das rajadas ácidas que a criatura atirava contra nós. Seria um combate fácil, não tivesse o Fianna tentado intervir e cravado seus fetiches em minhas costas me deixando à beira da morte... ainda assim continuei sozinho contra a criatura e, golpe após golpe, o reduzi a nada.’
‘-Mais duro do que deveria e mais demorado também, seguíamos agora com atraso. Precisávamos ser rápidos. Precisávamos voltar ao nosso território. Skullhead me curou com um amuleto que Pacificador nos havia dado e seguimos para o sequestro. Como já tínhamos perdido tempo demais, desistimos de conjurar o espirito e mandei Skull-Head para cuidar das câmeras enquanto Pantaneiro e eu pegaríamos o traficante. Quando começamos a subir pela umbra, logo no terceiro andar, encontramos um domínio espiritual pantanoso e totalmente corrompido infestado com malditos-planta. Como o Fianna estava preso à forma hominídea, subir 27 andares sob ataque direto de malditos e com o próprio terreno contra nós era morte certa. Assim sendo, falei com Skullhead que conjurou um espirito do medo pra afastar as pessoas das escadas e atravessei com Pantaneiro para o plano físico... Esta primeira parte não era nada difícil, apenas tínhamos que subir as escadas até chegarmos ao último andar sem fazer um alarde, bastantes simples eu diria, mas não foi o que aconteceu. Eu subi e fiquei alguns muitos minutos esperando Pantaneiro que demorava a chegar, me perguntando se algo tinha acontecido me preparava para descer em busca do Gamo quando, de repente, o que parecem 10.000 trovoadas ecoam quando o Fianna quebra e derruba um dos corrimão escada abaixo alertando a todos de nossa presença.’ - Naquele momento um leve semblante de incredulidade ainda perpassa pela face do Philodox que segue a narrativa em ritmo mais acelerado imprimindo tensão:
'- Passos e vozes começam a vir em minha direção e, para não ser descoberto, sou forçado a retornar para a umbra, para o meio do domínio de corrompido infestado de maldito que ainda se estendia até o ultimo andar. O pântano ali era ainda mais denso e, só na minha frente, 4 malditos atacavam e se alimentavam da essência do espirito do medo que tinha sido conjurado.’
‘-Não havia dúvidas em mim sobre o que tinha que ser feito. Usando meu próprio corpo como catalizador, invoquei os Relâmpagos do Trovão, que queimavam a minha carne, mas se conduziam pelo terreno pantanoso destruindo todos os malditos e queimando a pó o domínio corrompido... só que Pantaneiro também havia passado para umbra e acabou sendo atingido pela eletricidade. Ouvi o grito de dor do Fianna e corri ao seu auxílio. Uivei por Skullhead e disse para que ele levasse Pantaneiro dali e o curasse, que eu finalizaria a missão sozinho.’
‘-Quando eles saíram, eu segui rumo à cobertura, providenciei a entrega do traficante desacordado, terminei de purificar a mácula, pois o espectro já havia cometido um assassinato naquele prédio mais cedo, e saí do edifício onde barganhei com um espirito da noite por um pouco de energia espiritual, pois estava completamente drenado e precisava de forças para seguir para a Zona Oeste. Quando liguei para Skullhead pra saber onde eu me encontraria com eles na ZO, ele me diz que ainda tinham saído do canto pois o carro tinha sofrido uma pane, e não tinha como carregar Pantaneiro naqueles estado...’ – Victor encara todos com seriedade e seu tom denota que algo estranho aconteceria a seguir...
‘-Volto ao mundo físico em busca de meus companheiros e quando eu vou chegando perto do carro, vejo uma cena dantesca. Pantaneiro, todo enfaixado, sendo atacado pelo traficante sequestrado, lutava como podia por sua vida. Não fosse o bastante, a farmácia da frente estava com o vidro quebrado o alarme soava e sirenes de polícia se aproximavam.’ - Victor para um pouco... havia protegido a imagem de Camillo, como prometera, ao melhor de suas capacidades, mas ali não tinha como...:
‘-Skullhead também vê a cena, estava mais perto e corre pra ajudar, mas, infelizmente acaba atingindo o Fianna que, em um urro de fúria, mais uma vez, entrava em frenesi no meio da cidade. Tínhamos parado o carro em um beco sem câmeras e eu tinha pouco tempo para agir evitando o pior. Corri com toda minha fúria e atravessei o para brisas do carro arrastando meus dois irmãos para umbra, impedindo que o véu fosse dilacerado. No mundo dos espíritos mantive o Frenesi de Pantaneiro sobre mim, mas ele não parecia ter o menor controle. Foi dos frenesis mais longos que eu já presenciei sem que nada acontecesse para reabastecer a fúria do Garou, tentei imobilizá-lo, mas ele me jogou pra longe e partiu pra cima de Skullhead lhe arrancando o braço...’- Nesta hora o ritmo acelerado diminui e dá lugar a um tom de resolução:
‘-Nessa hora, já não tinha mais opção. Vendo a morte eminente de meu irmão, invoquei o Chamado do Dever e conjurei os espíritos da região ao meu auxílio. Com um pedido bem formulado eu os compeli a ajudar os filhos do Elefante ao melhor de suas capacidades individuais. Nisso, se manifestaram, além de inúmeros espíritos do medo, da noite e dos ratos, a quem sou profundamente grato, uma grupo de Espíritos Orixás, da ninhada de Oxalá, aliados de Uktena, espíritos esses de poder descomunal, há muito deixados de lado por nós, mas que merecem ser cantados e glorificados. Nanã, a mais poderosa dentre os espíritos desta ninhada, com um simples gesto de suas mãos, retirou Pantaneiro do seu Frenesi enquanto o espírito negro das águas corou os nossos ferimentos. Passei a conversar com eles, explicar o que acontecia e pedir seu valoroso auxílio. O Malandro, um dos filhos de Oxalá, insistia que o melhor auxílio que poderiam me dar era ceifar a vida do Filho do Cervo, mas argumentei e defendi a vida do Fianna e eles concordaram em nos ajudar protegendo o que restava do véu e modificando a memória dos humanos da zona oeste, retirando da mente deles qualquer acontecimento que revelasse a nossa existência, deixando permanecer apenas o sentimento de medo. Algo melhor eu não poderia querer e a eles devemos ser sempre gratos.’ – Victor faz uma reverencia como que para esses espíritos e fala como quem encerra um capítulo:
‘-A hora já era avançada, não chegaríamos mais a tempo... era hora de retornar à seita’ – faz uma breve pausa e, no ritmo dos tambores retoma a história abrindo um novo capítulo:
‘- Enquanto isso, na Zona Oeste, o grupo liderado por Legado do Trovão seguiu na caça à Espiral e suas aliadas. Chegando no que parecia ser um parque de diversões abandonadas, o poder do caos já podia ser percebido. Na umbra um turbilhão de malditos infestava o local, e a própria realidade parecia se voltar contra aqueles Garous. Seguiram Em direção da Casa dos Espelhos, epicentro da manifestação dos malditos e, lá, ao entrarem, como que por verdadeira mágica, todos os membros foram separados. Neste covil nefasto, Sussurros Solitários, junto a Alma da Bruxa combateram as criaturas de Espelho despedaçando-as para a não existência, Guiados pelo poderoso Uivo de um Galliard que os acompanhava, foram ao auxílio do irmãos, onde se depararam com uma poderosa criatura que, manipulando a magia verdadeira, contorcia o Corpo de Pacificador retirando-lhe a Vida. Alma da Bruxa foi primordial. Com seus conhecimentos ocultos, quebrava as proteções mágicas da Maga da Wyrm enquanto o Galliard trazia para si o combate com os servos menores e Sussurros Solitários atacava implacavelmente a Manipuladora de Magia. O filho de Uktena era forte e feroz e com suas presas e garras dilacera a serviçal da Espiral.’
‘-Noutro local, Flecha voraz e Legado do trovão combatiam um contra o outro, presos na ilusão criada pela Maga e é só quando Sussurros Solitários e Alma da Bruxa conseguem se desfazer dela que a ilusão cessa e o Senhor das Sombras percebe as consequências de sua fraqueza. A brava guerreira das Fúrias havia sido morta por seu aliado e agora, ali, diante deles, duas espirais gargalhavam o triunfo de seu plano sujo. Legado do Trovão, em fúria diante do que ocorria, acerta a primeira, ceifando-lhe a vida, mas a Theurge corrompida possuía muitos aliados naquele local. Ele convoca dois elefantes de guerra maculados para lhe auxiliar no combate, entretanto, nesta hora, o restante dos Garous que ali estavam se unem ao combate. O Galliard Chama os Espíritos do Elefante para lutarem contra si, enquanto Sussurros Solitários aproveita para enlaçá-los em uma teia mística que os enfraquecia. Alma da Bruxa rebatia os Dons Utilizados pela Espiral, enquanto Coração da Tempestade e Legado do Trovão partiam para o combate direto. Nosso lupino, e atual Alfa, consegue ainda purificar um dos elefantes, enquanto Coração da Tempestade e Legado do Trovão, acabavam de Arrancar a cabeça da Maldita Viúva Negra.’ – O ritmo acelerado passa a ser substituído por um mais complacente:
‘- Aqueles combates haviam sido pesados, a própria realidade do lugar lutava contra a matilha. Os garous que ali estavam também sentiam as suas perdas... dois companheiros caídos, mas haviam vencido ao final... ou não.’
‘- A hora já era tardia, e ao saírem pelas ruas da Zona Oeste, todos podiam ver a consequência e magnitude do ataque. Viram os sanguessugas brincar com os corpos humanos e sentiram sua fúria arder. A tolice de Legado do Trovão, que continuava sem saber o que priorizar, ordenava que todos seguissem para o Caern, como havia sido pedido por Estrela da Manhã, mas, desta vez, todos já estavam fartos de sua pouca visão. Impelidos pelas palavras de Coração da Tempestade, a Olhos da Tempestade se insurgiu e foi ao combate contra os sanguessugas, ceifando a vida de, pelo menos, uma dezena daquelas malditas criaturas. Encontraram o Ancião caçado, que, sozinho, defendia um dos territórios e transformava em pó todos os mortos que ousavam enfrentá-lo. Coração Valente os lembrou da hora, deviam retornar. Toda a Zona encontrava-se em risco de bombardeamento, e, naquele momento, apenas com Spybot poderíamos contar.’
Olha para Spybot. Não iria se alongar muito no garou, não sabia detalhes de nada que tinha acontecido, mas não pode deixar de reconhecer os atos do Ragabash:
‘- Com as bênçãos de Gaia, Spybot foi preciso e vitorioso, e saúdo meu antigo irmão por, sozinho, ter conseguido impedir o bombardeio que aconteceria nesta cidade.’ – Faz um breve reverencia e, ao som dos tambores, segue para a parte final de sua história:
‘-Todos estávamos de volta ao Caern, bom, a maioria de nós. A fúria e a revolta gritavam em nosso peito, as pequenas vitórias, frente a tudo o que acontecia naquela noite, pareciam pouco, nosso laços estavam estremecidos e a Olhos da Tempestade beirava a própria ruína. No entanto, algo que nenhum de nós esperava aconteceu. Íamos Ser julgado por abandono, enterrar um irmão caído e sofríamos pelas nossas perdas. Não víamos laços em nossos irmão de matilha, mas sim espinhos, mas foi então, que na cerimônia pelos falecidos de Pacificador, as palavras de Coração da Tempestade tocam as almas e os corações de todos. O Declamar daquele Fianna nos mostrava o que realmente importava, nos fazia enxergar o que era de fato ser uma matilha e ali, pela primeira vez, os membros da Olhos da Tempestade, quase todos pelo menos, se viram como irmãos e como irmãos decidimos enfrentar sobre o que nós recairia.’
‘- Agora com Cólera de Balder ao nosso lado, como novo irmão e braço firme, enfrentamos juntos o árduo julgamento e juntos saímos mais fortes. Após nosso julgado recebemos também o Irmão Sombra da Coruja, que dali então passaria a caminhar conosco. Legado do Trovão, por justiça, convoca o desafio coletivo pela liderança e, desta vez por merecimento, é novamente elevado ao status de Alfa com o apoio de toda a matilha. Se mais uma chance havia nos sido dada, mais uma chance também ele teria.’ – Faz uma pausa mais longa e apenas diz:
‘-E então a caçada. Não há mais glórias para se cantar aqui.’ – Diz o Philodox que acabava de ser sagrado herói, mas que não era louco de tripudiar dizendo que a galera tinha sido foda. Ele já havia falado dos feitos de Sussurros invocando o Uktena e seus feitos também já haviam sido debatidos no julgamento. Se estender aqui poderia acabar sendo muito mal visto... principalmente na frente do boitatá. Victor então faz alguns segundo de silencio, pedindo o cessar dos tambores, como que em respeito a dor pelos falecidos e depois prossegue.
‘- No júbilo deste novo dia, a matilha renasce, mas logo ficou claro que não poderia continuar a viver sob a reconquistada liderança de Legado do Trovão. Este, já nas primeiras horas deste dia, sabendo que sobre ele recaia punição que lhe impedia de falhar enquanto alfa ou envergonhar a matilha pelo simbólico período de uma semana, mesmo após a segunda chance que lhe fora dada, cometeu atos que excluíram nossa matilha de uma aliança, colocaram a vida de irmãos e o véu em perigo, e que só não foi mais grave graças a Cólera de Balder, que parou seu frenesi e se certificou do retorno de todos em segurança, e de Sussurros Solitários, que com grande sacrifício pessoal, salvou a vida de outros dois irmãos.’
‘- As ações de Legado do Trovão mancharam a imagem da matilha. Este entretanto, chamado para receber a pena de seu julgamento, e do cargo ser destituído, parece confundir irmandade com complacência e, por puro ego ferido, ao perder o posto de Alfa, se retira da matilha deixando para ela nada além do fardo de resolver os problemas por ele causados... mas já muito ajuda quem não atrapalha.’
‘- Deixados por nosso antigo líder um desafio pela liderança foi lançado por mim. Mas este era praticamente desnecessário. Todos sabíamos a quem confiaríamos nossas vidas e isto ficou provado quando todos aqueles que não se dispuseram a participar, se submeteram a ajudar o grande Filho do Uktena, que triunfante, foi sagrado Alfa.’
‘-Esta noite, com uma nova e forte liderança estabelecida, que sem dúvida nos guiará por caminhos gloriosos, recebemos ainda a força do valoroso guerreiro Ossos de Carvalho e do Galliard Uivo flamejante, este último tendo chegado em condição auspiciosa nesta cidade, enfrentou uma turba de vampiros tendo sozinho ceifado a vida de seis sem sequer ser arranhado! Garou que protegeu companheiros caídos em batalha levando-os para segurança e ajudou a impedir que um carregamento de armas químicas caísse nas mãos do Sabá, com o reforço destes dois valorosos guerreiros, sob a liderança de Sussurros Solitários e do pulso firme de Cólera de Balder, nós, a Olhos da Tempestade, no reerguemos e avançamos em gloria em nome desta seita.’ - O Philodox finaliza o relato dos feitos e pede a interrupção dos tambores antes de iniciar o julgamento..
OFF:
Victor teve 6 sucessos no seu discurso para todos
Rob teve 3 sucessos na percussão
Média total da apresentação: 4 Sucessos.
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
Data de inscrição : 28/06/2017
Idade : 39
Localização : Rio
Re: Clareira Central
Ao fim dos relatos, Victor pede para que Rob retorne para junto da matilha e da início aos julgamentos:
'- Exercendo o meu papel de juiz da Olhos da Tempestade, declaro perante esta seita que todos estão em dia com suas obrigações. Declaro que Ossos de Carvalho, Sombra da Coruja, Sussurros Solitários, Cólera de Balder e Sentinela das Sombras são cumpridores da litania, com ênfase nos dois últimos, que não apenas seguiram o que estabelecem as nossas leis mas, por mais de uma vez, como ja relatado, envidaram esforços para reforça-las corrigindo os erro de outros. Declaro que Skullhead não pode, neste momento, ser considerado seguidor da litania, pois suncubiu ao Frenesi da Wyrm ponde em risco o véu em território de outra matilha e por isso já foi duramente julgado e punido. Declaro, por fim, que nenhum Garou da Olhos da Tempestade é enganoso, entretanto, por abandonar irmãos de matilha sem se assegurar de seu retorno em segurança a esta seita, Sentinela das Sombras, mesmo tendo sido julgado e punido, não pode ser tido como confiável até que se redima, assim como, por ainda carecer de experiência para caminhar com segurança sobre os próprios pés sem comprometer a sua segurança a matilha ou a seita, Skullhead também não deve ser tido como confiável. Os demais Garous, inclusive os que apenas hoje chegam à matilha, devem ser tidos como confiáveis por todos. - Finaliza de forma pragmática e em tom protocolar e retorna ao seio da matilha.
'- Exercendo o meu papel de juiz da Olhos da Tempestade, declaro perante esta seita que todos estão em dia com suas obrigações. Declaro que Ossos de Carvalho, Sombra da Coruja, Sussurros Solitários, Cólera de Balder e Sentinela das Sombras são cumpridores da litania, com ênfase nos dois últimos, que não apenas seguiram o que estabelecem as nossas leis mas, por mais de uma vez, como ja relatado, envidaram esforços para reforça-las corrigindo os erro de outros. Declaro que Skullhead não pode, neste momento, ser considerado seguidor da litania, pois suncubiu ao Frenesi da Wyrm ponde em risco o véu em território de outra matilha e por isso já foi duramente julgado e punido. Declaro, por fim, que nenhum Garou da Olhos da Tempestade é enganoso, entretanto, por abandonar irmãos de matilha sem se assegurar de seu retorno em segurança a esta seita, Sentinela das Sombras, mesmo tendo sido julgado e punido, não pode ser tido como confiável até que se redima, assim como, por ainda carecer de experiência para caminhar com segurança sobre os próprios pés sem comprometer a sua segurança a matilha ou a seita, Skullhead também não deve ser tido como confiável. Os demais Garous, inclusive os que apenas hoje chegam à matilha, devem ser tidos como confiáveis por todos. - Finaliza de forma pragmática e em tom protocolar e retorna ao seio da matilha.
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
Data de inscrição : 28/06/2017
Idade : 39
Localização : Rio
Re: Clareira Central
-"Obrigada pelo aviso, irmão." - Siggy agradece a Esmaga-a-Wyrm enquanto o segue pela trilha e assume a forma Crinos.
"Esse filho da puta já chegou e, obviamente, já fez merda. Deve ter vindo com ajuda do Godi..."
A Skald sente a energia pulsante de Gaia ao chegar a Assembléia e se deixa aproveitar o momento enquanto observa a disposição e tribos dos garous ali presentes e foca, com evidente curiosidade o totem "local" materializado.
"Essa cidade pode estar corrompida, mas a presença de Gaia é..."
Seu pensamento é interrompido com a presença de Garras-do-Trovão, e a atenção de Siggy se volta para ele. A menção de "Pantaneiro" gera uma leve e logo contida surpresa em sua expressão, pois a garou relaciona seu nome ao aviso feito pelos Anciões mais cedo. E para sua surpresa, ele não só seria seu alfa, mas pela descrição dada acumulava extensas e valorosas cicatrizes de batalha.
De tudo dito, Siggy apenas concorda com a cabeça, pois notara a pressa de seu interlocutor.
"Não posso tomar nada como certo, preciso conhecê-lo e, em algum momento, conversar com... Justiça-do-Predador... Para poder tomar minhas próprias conclusões com calma. É terrível chegar a esse lugar já duvidando de seus participantes. Os Presas de Prata de fato conseguiram plantar desconfiança em minha mente..."
Após rápida reflexão, Siggy localiza Pantaneiro e começa a seguir em sua direção, mas logo os acontecimentos da Assembléia chamam sua atenção e a Skald para para acompanhá-los, interessada no combate que, pela sua apresentação, tinha chances de ser brutal.
E com olhos vidrados ela observava cada golpe, vibrando com os acertos do Modi Fenris e contendo um rosnado ao observar a estratégia da Fúria Negra, a luta não era ao todo equilibrada, mas ainda assim a cada momento um parecia abrir vantagem sobre o outro. Siggy prende a respiração ao observar "Tatiane" ser levada ao chão com um golpe na cabeça, e não pode deixar de respeitar quando com habilidade e maestria ela utiliza o próximo golpe do Fenris contra ele e finaliza a luta abrindo-lhe o estômago.
"Uma boa briga, É uma boa briga. Mas ele teria tido mais chances se não tivesse sido provocado..."
Mais alguns passos e outra pausa, uma luta menos sanguinária e mais rápida, com a vitória do tal Fúria-da-Tempestade em cima daquele que viera se apresentar e lhe dar indicações.
"Ele não teve muita resistência, não foi tão digna assim... Deveria estar cansado de alguma batalha anterior, mas o outro conseguiu conservar suas forças. Ou não havia lutado até então? Bem, nunca saberei..." Siggy ri sozinha de seu comentário e continua seu caminho em direção a Pantaneiro.
Então, começa uma batalha entre Forsetis que, para sua surpresa, acaba por ser agradável de assistir. Siggy não havia muito do embate dos Meia Lua, mas a agilidade e fluidez das manobras em batalha que levou a vitória de Flor-de-Lótus era algo interessante de observar.
"Portador da Luz, não é mesmo? Ainda assim, continuo preferindo força bruta e golpes mais concussivos... "
E novamente mais alguns passos e Siggy novamente para, dessa vez apenas por respeito em relação aos combatentes, a vitória do combate era esperada e não lhe chama tanta atenção.
O próximo acontecimento foi apresentação um tanto quanto básica da Matilha, mas foi interessante descobrir que o irmão Fenris que a havia lhe acompanhado era Beta da mesma e bem respeitado, de acordo com os relatos. Siggy também escutou com atenção as informações sobre a noite anterior e seus draurgrs.
Após isso, o maldito Uivo Flamejante começa a dar um show, literalmente.
"Se enturmou rápido, não é mesmo? Aiai, esse daí calado seria tão mais proveitoso."
Siggy tenta acompanhar a cadência em sua cabeça, a achando extremamente agradável. Como havia dito para o próprio, o Fianna era bom. E detestável. Infelizmente detestável havia pesado bem mais em seu julgamento.
Quando Victor começa a se dirigir a Assembléia, apresentando sua matilha, a atenção de Siggy sai da cadência e de Rob e se foca totalmente no relato.
"Que tipo de Alfa desonrado abandona sua própria matilha!?"
Para Siggy era difícil não se desviar de seu caminho em prol de sua vingança, mas sempre tentara não pecar com sua matilha. Para ela, aquela era uma falha irreparável, o bem estar da Matilha não deveria nunca ser deixado de lado. Mas o garou havia omitido, até então, o nome de seu alfa anterior, o que havia aguçado sua curiosidade. Dito isso, Sussurros-Solitários parecia ser um bom garou para seguir, valoroso em seus feitos e tendo obtido incríveis resultados pelo visto. Já o Beta parecia a descrição do que todo Fenris deveria ser, e a Skald ficou satisfeita da tal matilha contar com um deles ao seu lado. E um a um os membros vão sendo apresentados de maneira impecável, até chegar em Rob e terminar em si.
"Sentinela das Sombras seria um ótimo Skald, ele sabe retorcer as palavras muito bem."
Não é que Siggy não tivesse O grande orgulho Fenris, ela tinha, sabia quem era e seu potencial, mas não deixava que isso a atrapalhasse em notar e reconhecer os pontos fortes alheios. Até porque sempre fora mais focada em observar os fatos e tecer ideias em sua mente, e era de suma importância perceber a habilidades de todos de forma clara, para não ser pega desprevenida. E em Victor ela observava claramente o dom com as palavras e com a oratória digna de seu augúrio, sua matilha parecia ser de fato formidável.
E ao começar seu relato, o nome do Alfa que lhe indicaram é mencionado, e a tenção de Siggy, se possível, fica ainda maior.
"Mataram vários homens e arrancaram seus pênis? Por Gaia, que terrível, não é mesmo?" A Skald revira mentalmente seus olhos e continua a escutar o relato.
"Esse Filho do Cervo deve ser bem fraco... Suas cicatrizes são de batalha ou de ser escorraçado? Eu vi Sentinela das Sombras lutando e não me pareceu grande coisa, para conseguir com um golpe derrotar um draurg que o Modi estava tendo dificuldades..." A cada nova informação o pensamento de Siggy segue, sem ficar muito tempo preso a uma informação específica. "Espíritos estavam sendo profanados? Essa cidade ESTÁ mesmo corrompida, mas pelo menos esse problema parece que foi resolvido."
A portuguesa cruza os braços enquanto escuta, incomodada com o relato. "Por Gaia, matem os homens no lugar de envolver rituais e espíritos. Quebrem seus pescoços, sei lá... Mas que caralhos..."
Seus olhos se estreitam durante a descrição do combate contra o Esguio e o Frenesi Fianna, Siggy balança a cabeça negativamente e com pesar durante a narrativa. Durante o resto do relato, se controla para permanecer impassível e apenas escutar o que estava sendo dito, ainda assim, seu pensamentos ela não pode conter. "Meu Alfa tem algum tipo de retardo mental..."
No fim, era muito para digerir e Siggy sequer conhecia aquelas pessoas todas, haveria tempo para trabalhar aquilo em sua mente, agora era hora o dever Sem mais delongas, a Fenris se encaminha cabisbaixa de uma vez para Pantaneiro.
Ao chegar próximo do Alfa, a Crinos estica sua coluna e expande seus ombros, seus olhos encontram Pantaneiro e, enquanto o encara descaradamente, fala completamente seca, maneira contrária a qe tinha se dirigido a todos os outros até então:
-"Sou Swift-Claws-Of-Sif, Cliath e Skald Fenris. Nascida em duas patas e neta de Gordon Kent. Aparentemente, você é meu alfa." - A Skald menciona o nome do Modi Fenrir que levou sua matilha, pós Segunda Guerra Mundial, a caçar todos os traidores de sua tribo que haviam se alinhado ao Nazismo e matá-los um por um. O nome poderia não ser tão conhecido, ainda mais em terras brasileiras, mas a portuguesa tinha orgulho da história de sua família e o usava em apresentações formais, mesmo que o outro lado não merecesse.
Siggy após uma pausa e respirar fundo, completa com discreta ironia: -"Me coloco ao dispor de sua liderança."
"Esse filho da puta já chegou e, obviamente, já fez merda. Deve ter vindo com ajuda do Godi..."
A Skald sente a energia pulsante de Gaia ao chegar a Assembléia e se deixa aproveitar o momento enquanto observa a disposição e tribos dos garous ali presentes e foca, com evidente curiosidade o totem "local" materializado.
"Essa cidade pode estar corrompida, mas a presença de Gaia é..."
Seu pensamento é interrompido com a presença de Garras-do-Trovão, e a atenção de Siggy se volta para ele. A menção de "Pantaneiro" gera uma leve e logo contida surpresa em sua expressão, pois a garou relaciona seu nome ao aviso feito pelos Anciões mais cedo. E para sua surpresa, ele não só seria seu alfa, mas pela descrição dada acumulava extensas e valorosas cicatrizes de batalha.
De tudo dito, Siggy apenas concorda com a cabeça, pois notara a pressa de seu interlocutor.
"Não posso tomar nada como certo, preciso conhecê-lo e, em algum momento, conversar com... Justiça-do-Predador... Para poder tomar minhas próprias conclusões com calma. É terrível chegar a esse lugar já duvidando de seus participantes. Os Presas de Prata de fato conseguiram plantar desconfiança em minha mente..."
Após rápida reflexão, Siggy localiza Pantaneiro e começa a seguir em sua direção, mas logo os acontecimentos da Assembléia chamam sua atenção e a Skald para para acompanhá-los, interessada no combate que, pela sua apresentação, tinha chances de ser brutal.
E com olhos vidrados ela observava cada golpe, vibrando com os acertos do Modi Fenris e contendo um rosnado ao observar a estratégia da Fúria Negra, a luta não era ao todo equilibrada, mas ainda assim a cada momento um parecia abrir vantagem sobre o outro. Siggy prende a respiração ao observar "Tatiane" ser levada ao chão com um golpe na cabeça, e não pode deixar de respeitar quando com habilidade e maestria ela utiliza o próximo golpe do Fenris contra ele e finaliza a luta abrindo-lhe o estômago.
"Uma boa briga, É uma boa briga. Mas ele teria tido mais chances se não tivesse sido provocado..."
Mais alguns passos e outra pausa, uma luta menos sanguinária e mais rápida, com a vitória do tal Fúria-da-Tempestade em cima daquele que viera se apresentar e lhe dar indicações.
"Ele não teve muita resistência, não foi tão digna assim... Deveria estar cansado de alguma batalha anterior, mas o outro conseguiu conservar suas forças. Ou não havia lutado até então? Bem, nunca saberei..." Siggy ri sozinha de seu comentário e continua seu caminho em direção a Pantaneiro.
Então, começa uma batalha entre Forsetis que, para sua surpresa, acaba por ser agradável de assistir. Siggy não havia muito do embate dos Meia Lua, mas a agilidade e fluidez das manobras em batalha que levou a vitória de Flor-de-Lótus era algo interessante de observar.
"Portador da Luz, não é mesmo? Ainda assim, continuo preferindo força bruta e golpes mais concussivos... "
E novamente mais alguns passos e Siggy novamente para, dessa vez apenas por respeito em relação aos combatentes, a vitória do combate era esperada e não lhe chama tanta atenção.
O próximo acontecimento foi apresentação um tanto quanto básica da Matilha, mas foi interessante descobrir que o irmão Fenris que a havia lhe acompanhado era Beta da mesma e bem respeitado, de acordo com os relatos. Siggy também escutou com atenção as informações sobre a noite anterior e seus draurgrs.
Após isso, o maldito Uivo Flamejante começa a dar um show, literalmente.
"Se enturmou rápido, não é mesmo? Aiai, esse daí calado seria tão mais proveitoso."
Siggy tenta acompanhar a cadência em sua cabeça, a achando extremamente agradável. Como havia dito para o próprio, o Fianna era bom. E detestável. Infelizmente detestável havia pesado bem mais em seu julgamento.
Quando Victor começa a se dirigir a Assembléia, apresentando sua matilha, a atenção de Siggy sai da cadência e de Rob e se foca totalmente no relato.
"Que tipo de Alfa desonrado abandona sua própria matilha!?"
Para Siggy era difícil não se desviar de seu caminho em prol de sua vingança, mas sempre tentara não pecar com sua matilha. Para ela, aquela era uma falha irreparável, o bem estar da Matilha não deveria nunca ser deixado de lado. Mas o garou havia omitido, até então, o nome de seu alfa anterior, o que havia aguçado sua curiosidade. Dito isso, Sussurros-Solitários parecia ser um bom garou para seguir, valoroso em seus feitos e tendo obtido incríveis resultados pelo visto. Já o Beta parecia a descrição do que todo Fenris deveria ser, e a Skald ficou satisfeita da tal matilha contar com um deles ao seu lado. E um a um os membros vão sendo apresentados de maneira impecável, até chegar em Rob e terminar em si.
"Sentinela das Sombras seria um ótimo Skald, ele sabe retorcer as palavras muito bem."
Não é que Siggy não tivesse O grande orgulho Fenris, ela tinha, sabia quem era e seu potencial, mas não deixava que isso a atrapalhasse em notar e reconhecer os pontos fortes alheios. Até porque sempre fora mais focada em observar os fatos e tecer ideias em sua mente, e era de suma importância perceber a habilidades de todos de forma clara, para não ser pega desprevenida. E em Victor ela observava claramente o dom com as palavras e com a oratória digna de seu augúrio, sua matilha parecia ser de fato formidável.
E ao começar seu relato, o nome do Alfa que lhe indicaram é mencionado, e a tenção de Siggy, se possível, fica ainda maior.
"Mataram vários homens e arrancaram seus pênis? Por Gaia, que terrível, não é mesmo?" A Skald revira mentalmente seus olhos e continua a escutar o relato.
"Esse Filho do Cervo deve ser bem fraco... Suas cicatrizes são de batalha ou de ser escorraçado? Eu vi Sentinela das Sombras lutando e não me pareceu grande coisa, para conseguir com um golpe derrotar um draurg que o Modi estava tendo dificuldades..." A cada nova informação o pensamento de Siggy segue, sem ficar muito tempo preso a uma informação específica. "Espíritos estavam sendo profanados? Essa cidade ESTÁ mesmo corrompida, mas pelo menos esse problema parece que foi resolvido."
A portuguesa cruza os braços enquanto escuta, incomodada com o relato. "Por Gaia, matem os homens no lugar de envolver rituais e espíritos. Quebrem seus pescoços, sei lá... Mas que caralhos..."
Seus olhos se estreitam durante a descrição do combate contra o Esguio e o Frenesi Fianna, Siggy balança a cabeça negativamente e com pesar durante a narrativa. Durante o resto do relato, se controla para permanecer impassível e apenas escutar o que estava sendo dito, ainda assim, seu pensamentos ela não pode conter. "Meu Alfa tem algum tipo de retardo mental..."
No fim, era muito para digerir e Siggy sequer conhecia aquelas pessoas todas, haveria tempo para trabalhar aquilo em sua mente, agora era hora o dever Sem mais delongas, a Fenris se encaminha cabisbaixa de uma vez para Pantaneiro.
Ao chegar próximo do Alfa, a Crinos estica sua coluna e expande seus ombros, seus olhos encontram Pantaneiro e, enquanto o encara descaradamente, fala completamente seca, maneira contrária a qe tinha se dirigido a todos os outros até então:
-"Sou Swift-Claws-Of-Sif, Cliath e Skald Fenris. Nascida em duas patas e neta de Gordon Kent. Aparentemente, você é meu alfa." - A Skald menciona o nome do Modi Fenrir que levou sua matilha, pós Segunda Guerra Mundial, a caçar todos os traidores de sua tribo que haviam se alinhado ao Nazismo e matá-los um por um. O nome poderia não ser tão conhecido, ainda mais em terras brasileiras, mas a portuguesa tinha orgulho da história de sua família e o usava em apresentações formais, mesmo que o outro lado não merecesse.
Siggy após uma pausa e respirar fundo, completa com discreta ironia: -"Me coloco ao dispor de sua liderança."
Última edição por Swift-Claws-of-Sif em 17.05.18 16:38, editado 1 vez(es)
Convidado- Convidado
Réquiem - Sangue Forte de Luna - Todos na Assembleia
Forma Atual: Crinos
A apresentação da Olhos da Tempestade é feita por Sentinela das Sombras. Uma escolha bem feita na opinião da Presa de Prata. Já aproveitava para apresentar e julgar os membros da matilha. Já tinha ciência, pelas palavras anteriores, que Sentinela das Sombras falava muito bem. Mas a apresentação dele sobre a matilha tinha muito a ensinar a todos. Não sendo um Galliard, o Philodox tinha se saído muito bem. O acompanhamento do recém chegado com o tambor também tinha sido bom.
Os detalhes ditos por Victor sobre cada membro da matilha eram impressionantes. As palavras sobre Sussurros Solitários e Cólera de Balder enchem os ouvidos da Galliard e ela absorve o conhecimento revelado. Talvez Flagelo da Wyrm não gostasse muito quando Sentinela das Sombras diz que Cólera de Balder ela o melhor Ahroun Cliath da seita, pelo que ela tinha visto do garou, não tinha como duvidar. da capacidade do Filho de Fenris.
Mas quando do relato de Victor da primeira missão, ela não entende ao certo porque de citar apenas alguns garous e não todos, mesmo que fossem garous de outras matilhas. A missão da Mulher de Branco ela tinha um pouco de conhecimento e faz com que ela se lembre da missão da sua própria matilha, das crianças desaparecidas. Os perigos que a Olhos da Tempestade enfrentaram preocupava bastante Angelique. Poderia ser o prenúncio do que a Sangue Forte de Luna iria enfrentar em seu futuro próximo. Ela olha em volta e tenta sentir alguma coisa que estava fora do lugar, mas nada percebe.
A apresentação da Olhos da Tempestade é feita por Sentinela das Sombras. Uma escolha bem feita na opinião da Presa de Prata. Já aproveitava para apresentar e julgar os membros da matilha. Já tinha ciência, pelas palavras anteriores, que Sentinela das Sombras falava muito bem. Mas a apresentação dele sobre a matilha tinha muito a ensinar a todos. Não sendo um Galliard, o Philodox tinha se saído muito bem. O acompanhamento do recém chegado com o tambor também tinha sido bom.
Os detalhes ditos por Victor sobre cada membro da matilha eram impressionantes. As palavras sobre Sussurros Solitários e Cólera de Balder enchem os ouvidos da Galliard e ela absorve o conhecimento revelado. Talvez Flagelo da Wyrm não gostasse muito quando Sentinela das Sombras diz que Cólera de Balder ela o melhor Ahroun Cliath da seita, pelo que ela tinha visto do garou, não tinha como duvidar. da capacidade do Filho de Fenris.
Mas quando do relato de Victor da primeira missão, ela não entende ao certo porque de citar apenas alguns garous e não todos, mesmo que fossem garous de outras matilhas. A missão da Mulher de Branco ela tinha um pouco de conhecimento e faz com que ela se lembre da missão da sua própria matilha, das crianças desaparecidas. Os perigos que a Olhos da Tempestade enfrentaram preocupava bastante Angelique. Poderia ser o prenúncio do que a Sangue Forte de Luna iria enfrentar em seu futuro próximo. Ela olha em volta e tenta sentir alguma coisa que estava fora do lugar, mas nada percebe.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Re: Clareira Central
Elaijah segue quieto observando tudo o que acontece na seita. Ele fica espantado com a desenvoltura dos senhores das sombras durante o julgamento e se espanta ainda mais quando o próprio totem faz uma grande reverência em agradecimento aos Senhores das Sombras por ter sido liberto do controle que estava sofrendo. Voltam-se os combates e Sussurro-da-Weaver e Espólio-Cyberpunk perdem o combate. Elaijah apenas olha para eles com olhar de companheirimos.
Novos membros surgem atrás vez de uma ponte da lua no meio da assembléia e um Garou dana a falar igual uma matraca velha, despejando fatos sem ao menos tentar ver o que estava acontecendo alí. Logo os três recém chegados são colocados nos lugares deles e direcionados para suas respectivas matilha.
Equilíbrio-da-Força ouve sua líder indagando sobre Kailindô e a responde:
-É um estilo de luta criado a muito tempo por um Portador da Luz Interior. Se chama Kailindô. Sim eu tenho grande perícia nessa técnica, mas não utilizei quase nada dela no meu combate. É uma técnica exclusiva dos Portadores da Luz Interior, mas nem todos sabem lutar com ela.
As apresentações das matilha recomeçam e Elaijah não vê a hora da sua líder ir lá na frente e mostrar todo o seu talento com a fala.
Voltando a prestar atenção nas batalhas Elaijah fica completamente vidrado nas batalhas dos anciões, ele não via a hora de chegar naquele nível.
Novos membros surgem atrás vez de uma ponte da lua no meio da assembléia e um Garou dana a falar igual uma matraca velha, despejando fatos sem ao menos tentar ver o que estava acontecendo alí. Logo os três recém chegados são colocados nos lugares deles e direcionados para suas respectivas matilha.
Equilíbrio-da-Força ouve sua líder indagando sobre Kailindô e a responde:
-É um estilo de luta criado a muito tempo por um Portador da Luz Interior. Se chama Kailindô. Sim eu tenho grande perícia nessa técnica, mas não utilizei quase nada dela no meu combate. É uma técnica exclusiva dos Portadores da Luz Interior, mas nem todos sabem lutar com ela.
As apresentações das matilha recomeçam e Elaijah não vê a hora da sua líder ir lá na frente e mostrar todo o seu talento com a fala.
Voltando a prestar atenção nas batalhas Elaijah fica completamente vidrado nas batalhas dos anciões, ele não via a hora de chegar naquele nível.
Elaijah Maickoson- Mensagens : 205
Data de inscrição : 21/03/2018
Idade : 36
CRINOS | SEITA | FORTALEZA DE GAIA
Hagen teve uma decisão que fugia do comum que normalmente seguiria. Ao querer testar as reações de Pantaneiro se excedera em soltar preciosas informações em um local que não deveria ter feito, pela conclusão lógica, os olhares que Hagen atraíra se deviam a o que acabara de relatar para o seu alfa, era o único motivo ali para o Modi ter chamado a atenção dessa maneira peculiar. Ainda havia clima de guerra civil, formação de lideranças e divisões, então logicamente o Fenrir pensara que fora impulsivo e que poderia ter esperado o momento mais oportuno para poder contar o ocorrido, entre alguma lógicas e sensatas ações. A Urgência se instalara de forma intensa, talvez a causa poderia ter sido sobre o assunto "Lotte" ou pela necessidade de se provar perante ao ancião que salvara a vida do Fenrir e não tivera uma boa impressão, muitos poderiam ser os motivos, até mesmo o grande ego do Modi que o fazia querer ser expoente.
"Talvez minha urgência de querer levar a matilha para adentrar nesta guerra vampírica me fizera ser impulsivo e inconsequente, devo me conter, deve ser esse maldito Hidromel... E porque Diabos eu ATESTEI como confiável alguém com voz do chacal???!!! Perdi minha lucidez??"
Olhando para os membros da matilha, de braços cruzados e apreensivo em seus pensamentos, Hagen agora teria que ter certeza que suas intenções seriam cumpridas e isso emergencialmente envolveria Pantaneiro, o alfa teria que ser direcionado à buscas de conversas com os dois considerados confiáveis, Justiça-do-Predador e Bardo-Forjador, assim Fortaleza de Gaia poderia ser direcionada a resolver e participar desse confronto contra Draugrs e no melhor cenário na cabeça do Fenrir, obter glórias com isso. Os Presas de Prata que salvaram a vida do Fenrir atuando contra Jörmungandr diretamente deveriam ser respeitados, Hagen tentava dentro da sua matilha criar uma unidade em honra a esse garou e envolveria Pantaneiro nesse sentido, afinal essa guerra vampírica era uma urgência e necessariamente deveriam ser efetivos nesse embate dentro do caótico cenário de guerras envolvendo Draugrs e na caótica guerra interna, Hagen era leal à sua matilha, sempre fora, mas a voz do chacal o permitia ter dúvidas perante a tudo, o que estava acontecendo ali.
O Fenrir que sentia um mal estar por ter sido evidenciado de maneira negativa começa a prestar atenção na apresentação da matilha Olhos da Tempestade. Sentinela-das-Sombras assumira o papel de Skald, o que deveria ser a última vez que isso aconteceria. Naturalmente Uivo-Flamejante assumiria seu augúrio e devido ao seu evidenciado carisma, o Fianna desempenharia o seu papel em breve, ali ele já participava dessa apresentação não por palavras, mas pelo clima que acompanhava a narrativa do Juiz. Hagen fica atento a apresentação, como de praxe conhecendo cada membro.
Começa a narrativa sobre os feitos passados e assim Hagen fica sabendo que Pantaneiro e Spybot eram originalmente da Olhos da Tempestade.
"Quais os motivos de não permanecerem nessa matilha?"
Hagen se indagava e continuava prestando atenção no relato do Philodox, o culto das viúvas negras era algo muito diferente do que já vira e já tinha percebido que a matilha enfrentava inimigos muito poderosos, a ação dos Godis convocando o espírito Uivador também chamara a atenção. sentinela-das-Sombras falara da eficácia de Spybot confirmando assim a a intuição do fenrir, que o andarilho era uma ferramenta em mapeamento dentro das cidades. Saber que um Alfa faltara a reuniões era algo muito estranho na visão do fenrir, o que tinha na cabeça esse Legado-do-Trovão? E como decidir entre Draugrs e a caça à Viúva-Negra, questão dos ataques iminentes do Sabá eram prioridade, enfim... complexas decisões. mas o que era muito curioso eram as peripécias do Fianna.
"Pantaneiro não dera conta de um vampiro sozinho, correndo do local pelo toque mental de Draugrs... Não conseguira subir uma escada... E Fincara seus fetiches nas costas do companheiro??? "
Hagen olha de relance para Pantaneiro e volta sua atenção ao relato instantaneamente.
"Outra escada?! Qual o seu problema com isso?!!" Frenesi no meio da cidade arrancando o braço do Godi da Weaver?!! ESSE É o louco que eu confiei segredos, Maldição, Fenrir deve querer minha cabeça neste momento! Seu lobo avarento, eu sei do tamanho da merda que fiz, vou ter que me esforçar pra consertar isso.."
Via as escolhas erradas do antigo alfa Legado-do-trocão em não ponderar mais ataques contra os malditos Draugrs, Hagen não hesitaria em se lançar em mais uma batalha se fosse necessário, mais uma vez Spybot era ressaltado, Hagen olha para o andarilho e pensa que deveria considerar, por isso era o beta, devia ser um Rotagar eficiente por ser evidenciado dessa forma. Mais uma vez era notório que o Legado-do-Trovão era indeciso, em qual matilha o mesmo estava? se perguntava o fenrir com o mínimo de curiosidade.
Hagen se arrepende de ter passado informações preciosas para Pantaneiro e devia ter se perguntado antes o porque de sua voz de chacal, fora estupido o fenrir então agora deveria contornar isso e assegurar que Pantaneiro fosse atrás e apenas atrás de Bardo-forjador.
"Tenho que ter uma conversa franca com Pantaneiro. O mesmo deve ir atrás de Bardo-Forjador, líder Fianna e sem causar alarde. Segredo dentro da matilha e com soluções partindo daqui... Errei rude ao dar essas informações para ele e então devo direcionar a de fato quem é confiável...Bardo-Forjador. Enfim, dei o benefício da dúvida, agora darei o benefício da superação, se a lata cúpula souber das informações que passei, podem me ver de uma maneira que eu sequer imaginava que chegaria aqui...Tenho que contornar tudo isso, ver com Pantaneiro a busca por Bardo-forjador e ninguém mais, simples mas que pode causar um problema se não for este o garou procurado sobre essas infos... agora vamos aguardar..."
A atenção de Hagen sobre isso é desviada e seus pensamentos por um momento se dissipam, logo chega Siggy, a Fenrir que conhecera no aeroporto, então a mesma fora direcionada para a Fortaleza de Gaia, seria bom ter uma irmã de tribo para correr junto.
' -Seja bem-vinda, Swift-Claws-of-Sif, bom correr com uma irmã de tribo Skald.'
Hagen falara sério e direto, esperaria agora o momento melhor para reiterar um pedido ao Pantaneiro.
"Talvez minha urgência de querer levar a matilha para adentrar nesta guerra vampírica me fizera ser impulsivo e inconsequente, devo me conter, deve ser esse maldito Hidromel... E porque Diabos eu ATESTEI como confiável alguém com voz do chacal???!!! Perdi minha lucidez??"
Olhando para os membros da matilha, de braços cruzados e apreensivo em seus pensamentos, Hagen agora teria que ter certeza que suas intenções seriam cumpridas e isso emergencialmente envolveria Pantaneiro, o alfa teria que ser direcionado à buscas de conversas com os dois considerados confiáveis, Justiça-do-Predador e Bardo-Forjador, assim Fortaleza de Gaia poderia ser direcionada a resolver e participar desse confronto contra Draugrs e no melhor cenário na cabeça do Fenrir, obter glórias com isso. Os Presas de Prata que salvaram a vida do Fenrir atuando contra Jörmungandr diretamente deveriam ser respeitados, Hagen tentava dentro da sua matilha criar uma unidade em honra a esse garou e envolveria Pantaneiro nesse sentido, afinal essa guerra vampírica era uma urgência e necessariamente deveriam ser efetivos nesse embate dentro do caótico cenário de guerras envolvendo Draugrs e na caótica guerra interna, Hagen era leal à sua matilha, sempre fora, mas a voz do chacal o permitia ter dúvidas perante a tudo, o que estava acontecendo ali.
O Fenrir que sentia um mal estar por ter sido evidenciado de maneira negativa começa a prestar atenção na apresentação da matilha Olhos da Tempestade. Sentinela-das-Sombras assumira o papel de Skald, o que deveria ser a última vez que isso aconteceria. Naturalmente Uivo-Flamejante assumiria seu augúrio e devido ao seu evidenciado carisma, o Fianna desempenharia o seu papel em breve, ali ele já participava dessa apresentação não por palavras, mas pelo clima que acompanhava a narrativa do Juiz. Hagen fica atento a apresentação, como de praxe conhecendo cada membro.
Começa a narrativa sobre os feitos passados e assim Hagen fica sabendo que Pantaneiro e Spybot eram originalmente da Olhos da Tempestade.
"Quais os motivos de não permanecerem nessa matilha?"
Hagen se indagava e continuava prestando atenção no relato do Philodox, o culto das viúvas negras era algo muito diferente do que já vira e já tinha percebido que a matilha enfrentava inimigos muito poderosos, a ação dos Godis convocando o espírito Uivador também chamara a atenção. sentinela-das-Sombras falara da eficácia de Spybot confirmando assim a a intuição do fenrir, que o andarilho era uma ferramenta em mapeamento dentro das cidades. Saber que um Alfa faltara a reuniões era algo muito estranho na visão do fenrir, o que tinha na cabeça esse Legado-do-Trovão? E como decidir entre Draugrs e a caça à Viúva-Negra, questão dos ataques iminentes do Sabá eram prioridade, enfim... complexas decisões. mas o que era muito curioso eram as peripécias do Fianna.
"Pantaneiro não dera conta de um vampiro sozinho, correndo do local pelo toque mental de Draugrs... Não conseguira subir uma escada... E Fincara seus fetiches nas costas do companheiro??? "
Hagen olha de relance para Pantaneiro e volta sua atenção ao relato instantaneamente.
"Outra escada?! Qual o seu problema com isso?!!" Frenesi no meio da cidade arrancando o braço do Godi da Weaver?!! ESSE É o louco que eu confiei segredos, Maldição, Fenrir deve querer minha cabeça neste momento! Seu lobo avarento, eu sei do tamanho da merda que fiz, vou ter que me esforçar pra consertar isso.."
Via as escolhas erradas do antigo alfa Legado-do-trocão em não ponderar mais ataques contra os malditos Draugrs, Hagen não hesitaria em se lançar em mais uma batalha se fosse necessário, mais uma vez Spybot era ressaltado, Hagen olha para o andarilho e pensa que deveria considerar, por isso era o beta, devia ser um Rotagar eficiente por ser evidenciado dessa forma. Mais uma vez era notório que o Legado-do-Trovão era indeciso, em qual matilha o mesmo estava? se perguntava o fenrir com o mínimo de curiosidade.
Hagen se arrepende de ter passado informações preciosas para Pantaneiro e devia ter se perguntado antes o porque de sua voz de chacal, fora estupido o fenrir então agora deveria contornar isso e assegurar que Pantaneiro fosse atrás e apenas atrás de Bardo-forjador.
"Tenho que ter uma conversa franca com Pantaneiro. O mesmo deve ir atrás de Bardo-Forjador, líder Fianna e sem causar alarde. Segredo dentro da matilha e com soluções partindo daqui... Errei rude ao dar essas informações para ele e então devo direcionar a de fato quem é confiável...Bardo-Forjador. Enfim, dei o benefício da dúvida, agora darei o benefício da superação, se a lata cúpula souber das informações que passei, podem me ver de uma maneira que eu sequer imaginava que chegaria aqui...Tenho que contornar tudo isso, ver com Pantaneiro a busca por Bardo-forjador e ninguém mais, simples mas que pode causar um problema se não for este o garou procurado sobre essas infos... agora vamos aguardar..."
A atenção de Hagen sobre isso é desviada e seus pensamentos por um momento se dissipam, logo chega Siggy, a Fenrir que conhecera no aeroporto, então a mesma fora direcionada para a Fortaleza de Gaia, seria bom ter uma irmã de tribo para correr junto.
' -Seja bem-vinda, Swift-Claws-of-Sif, bom correr com uma irmã de tribo Skald.'
Hagen falara sério e direto, esperaria agora o momento melhor para reiterar um pedido ao Pantaneiro.
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Forma atual: Crinos
O Uktena estava absorto em seus pensamentos são muitas as suas obrigações e ele já elencava uma lista do que deveria fazer no próximo dia e já olhava para os alfas das matilhas da zona oeste pensando na reunião que deveria ter o mais breve possível.
O Garou é tirado dos seus pensamentos pela luta de Sentinela-das-Sombras e Flor-de-Lotus. Nada fala depois da derrota do philodox, o Fenris já fazia pressão mais que suficiente. Logo depois vem a apresentação da Matilha e o lobo fica orgulhoso do discurso de Sentinela-das-Sombras, o philodox faz o papel pedido brilhantemente e quando ele retorna para a matilha o lobo põe a mão no seu ombro de forma respeitosa e lhe dirige um olhar de gratidão e aprovação. Era importante lembrar que esse era um novo momento da matilha e o Uktena encara a assembléia inteira com orgulho.
O Uktena estava absorto em seus pensamentos são muitas as suas obrigações e ele já elencava uma lista do que deveria fazer no próximo dia e já olhava para os alfas das matilhas da zona oeste pensando na reunião que deveria ter o mais breve possível.
O Garou é tirado dos seus pensamentos pela luta de Sentinela-das-Sombras e Flor-de-Lotus. Nada fala depois da derrota do philodox, o Fenris já fazia pressão mais que suficiente. Logo depois vem a apresentação da Matilha e o lobo fica orgulhoso do discurso de Sentinela-das-Sombras, o philodox faz o papel pedido brilhantemente e quando ele retorna para a matilha o lobo põe a mão no seu ombro de forma respeitosa e lhe dirige um olhar de gratidão e aprovação. Era importante lembrar que esse era um novo momento da matilha e o Uktena encara a assembléia inteira com orgulho.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Re: Clareira Central
Forma Atual - Crinos
As apresentações começam, e, após a apresentação da Lobos incansáveis, imediatamente o Fianna, que a este tempo já havia retornado com um tambor, começa uma música preparatória para o relato de Sentinela-das-Sombras.
O Senhor das sombras por sua vez é fantástico, mesmo desempenhando um papel de augúrio diferente do seu, e, as informações que traz ele ja ouvira mais cedo na reunião de matilha, mas, a forma que o descrevera faz com que o Peregrino diminua um pouco a pequena antipatia que sentira pelo senhor das sombras pelo sentença rápida que proferira mais cedo.
*Com palavras ele é um monstro..*
Sob os julgamentos, o Ragabash concorda com todas as pontuações ali elencadas.
*Se ao menos o restante desta seita soubesse carregar a consequência de seus erros por mais tempo, talvez estivéssemos em uma assembleia de comemoração ao invés deste show de horrores.*
Hadrian havia visto erros demais terem sido tidos como passados e garous nitidamente não confiáveis tidos como honrados naquela noite.
*É rápido no julgamento, mas, não se exime do mesmo.*
Quando Victor retorna, o Ragabash, com um semblante bem mais amistoso, parabeniza o mesmo.
"-Parabéns Victor, qualquer galliard ficaria impressionado.."
As apresentações começam, e, após a apresentação da Lobos incansáveis, imediatamente o Fianna, que a este tempo já havia retornado com um tambor, começa uma música preparatória para o relato de Sentinela-das-Sombras.
O Senhor das sombras por sua vez é fantástico, mesmo desempenhando um papel de augúrio diferente do seu, e, as informações que traz ele ja ouvira mais cedo na reunião de matilha, mas, a forma que o descrevera faz com que o Peregrino diminua um pouco a pequena antipatia que sentira pelo senhor das sombras pelo sentença rápida que proferira mais cedo.
*Com palavras ele é um monstro..*
Sob os julgamentos, o Ragabash concorda com todas as pontuações ali elencadas.
*Se ao menos o restante desta seita soubesse carregar a consequência de seus erros por mais tempo, talvez estivéssemos em uma assembleia de comemoração ao invés deste show de horrores.*
Hadrian havia visto erros demais terem sido tidos como passados e garous nitidamente não confiáveis tidos como honrados naquela noite.
*É rápido no julgamento, mas, não se exime do mesmo.*
Quando Victor retorna, o Ragabash, com um semblante bem mais amistoso, parabeniza o mesmo.
"-Parabéns Victor, qualquer galliard ficaria impressionado.."
Caminha-com-Anúbis- Mensagens : 702
Data de inscrição : 18/12/2017
Localização : Belem
Assembleia XLVIII | Quebra do Osso | Apresentação das Matilhas
Sombra-da-Justiça pede o osso. O Philodox com o osso na mão fala ao Juiz da Seita:
'- Eu contesto a não-confiabilidade de Sentinela-das-Sombras. Ele acabou de ser declarado como um dos heróis desse Caern. Não faz sentido a mesma seita que lhe conferiu o renome de heroísmo e de confiabilidade ante grande adversidade, na mesma assembleia lhe afirmar como não confiável.'
Temido-como-Vulcões pega o osso e diz:
'- Indeferido, Sombra-da-Justiça. Não abuse da minha paciência com seus jogos.'
O Senhor das Sombras pega o osso e fala:
'- Não se trata de abusar de sua nobre paciência, digníssimo Caçador da Verdade, trata-se de defender a coerência de vosso julgamento. Vosso juízo de confiabilidade e heroísmo é superior ao julgo de um jovem Philodox de uma matilha de cliaths.'
Temido-Como-Vulcões apenas diz:
'- Não preciso de seus juízos sobre meus julgamentos, Sombra-da-Justiça. Está indeferido.'
Júbilo-das-Górgonas pega o osso e convoca:
'- A próxima matilha a se apresentar é a matilha Redentores.'
Estrela-da-Manhã, ex-líder do Caern, e Herança-Ancestral (Wendigos), caminham juntos ao centro do Caern. A Fianna tinha uma presença incrível, parecia mais bonita do que realmente era naquele momento e atraía para si todas as atenções daquela assembleia. Seu carisma era imenso, seu sorriso conseguia arrancar um sorriso de cada um que olhava em seus olhos. Seu começo, no entanto, era em tom triste:
'- Os Redentores, abençoados pela Coruja, saúdam essa seita e dedicam esse momento ao nosso antigo membro que por erros meus, e de mais ninguém nessa Seita, não está aqui conosco mas que está combatendo a Wyrm onde ela estiver e sempre que proliferar.'
Nem todos talvez soubessem ainda, mas Coração-Valente corria na mesma matilha que Estrela-da-Manhã. A Galliard olha para todos e continua:
'- As adversidades serão superadas. Por ora, lhes apresente os Redentores que atualmente aqui se encontram. O encanto de Flor-de-Gaia, Anciã Theurge dos Filhos de Gaia nos guia ante qualquer tormenta e igualmente cuida do nosso desenvolvimento espiritual. Eu, Estrela-da-Manhã, Galliard dos Fianna, tenho a honra de ser sua beta e a diplomata desta matilha a quem sou grata. Bardo-Forjador, Ragabash dos Fiannas é o coração pulsante desta matilha. Fonte inesgotável de idéias, colosso de ousadias, solução para todo tipo de problemas. Falcão-de-Prata, Ahroun dos Presas de Prata, assumiu recentemente como nossa espada no campo de batalha e Herança-Ancestral, Philodox dos Wendigos nosso mais novo juiz. Irei agora, com uma canção, contar um pouco sobre quem são os Redentores.'
A Fianna pega uma Harpa e enquanto tocava a harpa ia contando um pouco da história dos Grous de sua matilha. Exalta a imensa capacidade de unir pessoas de Flor-de-Gaia, a genialidade louca de Bardo-Forjador, a fúria vingativa de Falcão-de-Prata, a rigidez de Herança-Ancestral e sua própria capacidade de sobreviver às adversidades. Tudo em canções empolgantes, a de Flor-de-Gaia, particularmente, emocionante. Em seguida, Estrela-da-Manhã narra um incrível trabalho da matilha para crescimento do Caern. Era um Caern fraco quando acharam e que cresceu e evoluiu numa sintonia imensa entre matilha e totem. A grande revelação da apresentação é uma proximidade que ninguém sabia entre Flor-de-Gaia e o totem no começo da Seita. O irmão de Flor-de-Gaia havia morrido disputando a liderança contra Estrela-da-Manhã e ninguém nunca soube de nenhuma aproximação especial entre Flor-de-Gaia e o totem.
Sendo a matilha que cuidava do Caern, todas as histórias são de aproximação de espíritos e de fortalecimento da Wyld no local, sendo destacadamente uma matilha forte e espiritualmente desenvolvida. Logo em seguida da apresentação de Estrela-da-Manhã, Herança-Ancestral dos Wendigos apenas diz:
'- Declaro todos os membros da matilha, à exceção dos Fiannas Bardo-Forjador e Estrela-da-Manhã, confiáveis e em dia com as obrigações com esta Seita.'
Bardo-Forjador se revolta, mas um toque de Flor-de-Gaia em seu ombro o deixa tão calmo que nem parecia que havia acabado de ser declarado por enganoso. Estrela-da-Manhã não contesta e volta ao seu lugar cabisbaixa. O Wendigo era o mais jovem membro da matilha, apenas um Forsten em uma matilha de Athros e Anciões. Júbilo-das-Górgonas prossegue:
'- Convoco a matilha Renascidos pelo Fogo para sua apresentação.'
Com os pêlos em chamas, Garras-do-Falcão-Noturno e Detector-de-Mentiras caminham até o centro da clareira. Os outros membros da matilha arremessavam pequenos amuletos que explodiam no caminho que a matilha fazia e, dos amuletos, pequenas fênix se formavam no ar até que os representantes da matilha de impuros chegasse ao centro da assembleia Guy Falcon é quem faz a apresentação:
'- Filhos do pecado de outros que pagam com sangue e carne pelos erros de pais inconsequentes. Herdeiros de todos os erros que seus pais cometem na vida. Rejeitados, ultrajados, menosprezados. Tratados por desdém por uns, com piedade por outros, mas tão capazes como qualquer um de vocês. Nós, os Renascidos pelo Fogo, anunciamos que a Águia aceitou nos abençoar como símbolo de nossa vitória e que esse é mais um passo na nossa busca pelo nosso lugar na história da Nação. Eu, Garras-do-Falcão-Noturno, Forsten Galliard dos Presas de Prata. Impuro, filho de dois Garous cuja mãe pagou com a própria vida para me dar a chance de viver. Alfa desta matilha, lhes apresento aqueles que estão a escrever história forjados no fogo sagrado da honra.'
O Presas de Prata não era muito querido, mas não abaixava a cabeça para ninguém. Sua tribo sentia profundo desgosto da liderança dos impuros, mas o fato era que todo impuro, independente do posto, via em Guy alguém admirável mesmo com toda sua juventude. Sua voz encantava e mesmo que não gostassem do tom, ninguém podia negar, ele prendia totalmente a atenção de todos. Um a um ele vai apresentando os membros de sua matilha.
'- Somos poucos, porém muito fortes. Sobrevivemos a uma sociedade que nos odeia e lutamos ao lado dela para derrotar aquele inimigo que deveria nos unir. Enquanto vocês nos xingam, meu Beta, Sem-Nome, Adren Ragabash dos Roedores de Ossos, é o Lua Nova mais bem informado dessa seita. Entende como poucos os jogos da Weaver e desbrava a selva de pedra sem medo. Ao seu lado, sempre pronto para usar sua força colossal, Chuta-Bundas põe a Wyrm a pontapés para fora do nosso território. Link, Theurge dos Andarilhos do Asfalto desbrava as teias da weaver em busca de encontrar através deles os focos da Wyrm a serem atacados e destruídos. E Detector-de-Mentiras, mais do que um juiz, é um irmão que cuida para que andemos sempre na linha para não dar chances para que uma sociedade que nos apedreja venha a nos julgar.'
O Galliard, em trova, conta a história da invasão do hospício em conjunto com a Asas da Esperança e a Lobos Incansáveis. Fala o tempo todo em uma grande proximidade e unidade com a matilha de Lupinos, Lobos Incansáveis, por quem demonstra grande respeito. Agradece ao Urso, totem que abençoava a matilha até a chegada da Águia. Faz uma grande narrativa onde Sangue-dos-Quatro-Ventos e Esmaga-a-Wyrm também ganham certo destaque ao lado de Sem-Nome, que parecia ser, ao seu lado, a alma da matilha naquela incursão de Guerra. O relato é feito de forma empolgante. Ao fim dele, o Juiz declara toda matilha confiável e todos voltam aos seus lugares. Júbilo-das-Górgonas chama a penúltima matilha:
'- Convoco a Matilha Sangue Forte de Luna a fazer sua apresentação e declarar o parecer de seu Philodox.'
Réquiem - Equilíbrio da Força - Sangue Forte de Luna - Todos na Assembleia
Forma Atual: Crinos
Ela recebe a resposta de seu Vigia com curiosidade. Depois conversaria com ele sobre aquela arte marcial que poderia ser usada a favor da matilha posteriormente. Quando retorna sua atenção à Assembleia, a cena de Sombra da Justiça já tinha acabado e outras matilhas se apresentam. A apresentação de Garras do Falcão Noturno é muito interessante e cheia de performance. Adorou aquele tipo de apresentação, raras vezes tinha visto alguma coisa parecida. Tinha que entrar em contato com seu irmão de tribo Impuro o mais rápido possível.
Quando a Sangue Forte de Luna é chamada, Angelique olha para Espólio Cyberpunk, esperando que ele estivesse recuperado de seus ferimentos na luta contra Sangue dos Quatros Ventos. Caminharia lado a lado com ele até o centro da assembleia assim que percebe que o Andarilho do Asfalto estivesse pronto.
Isso não demora quase nada, mas para a Impura parecia uma eternidade. Era uma tensão pré apresentação que provavelmente acometia todos os Galliards, ainda mais uma apresentação em uma Assembleia tão importante. Ela suspira fundo e caminha na direção do centro da Assembleia, com um nível de confiança saudável. Afinal, tinha percebido que confiança em excesso cegava os garous em diferentes formas. Durante seu caminhar, ela encara a multidão de garous tentando prever o que se passava em suas cabeças, mas depois da jogada de Fênix de Prata, já imaginava o que ecoava na mente de todos.
Assim que chega ao centro da assembleia, com a fogueira em honra ao Boitatá queimando fortemente, ela se vira para Garras do Trovão e o Alto Conselho e os cumprimenta com um menear singelo de cabeça. Depois ela se vira para o Boitatá e faz uma grande reverência. Só então ela se vira para sua plateia, para se dirigir a eles. Suas palavras são calmas, porém firmes:
-Irmãs e irmãos em Gaia. É com grande satisfação que venho a todos para apresentar a matilha Sangue Forte de Luna. Abençoada pelo grande totem de guerra Naurú.
E ergue os enormes braços em Crinos por um momento. Vira seu rosto devagar para aqueles que a olhavam e mostra seus dentes quando ela encontra sua matilha reunida, com a exceção de seu Juiz que a acompanhava naquela apresentação para julgar a todos após sua fala. Diferentemente da maior parte das matilhas, Angelique não tocaria nada e não tinha nada de performático em sua apresentação.
-Assim como a areia é moldada em vidro no fogo, os membros da Sangue Forte de Luna estão sendo moldados à vontade de Gaia para defendê-la. Esse trabalho é constante e nunca termina, pois aprendemos com nosso entorno, com os nossos irmãos e com os espíritos que nos cercam.
Ela caminha de um lado a outro tentando manter a atenção dos garous da seita em si e em seu relato. Agacha-se e pega um punhado de terra do solo do Caern, misturado com pedaços pequenos de pedra, galhos e folhas caídas. O calor era imenso e aquele clima a deixava um pouco desconfortável.
-Nós, como um todo, somos a força motriz que faz com que Gaia persista, resista e continue existindo. Para que possamos pisar nesse solo que seguro em minha mão, para que possamos respirar o ar que nos é fornecido, beber a água que brota dos rios… Angelique suspira de satisfação e fecha seus olhos, ficando alguns segundos em silêncio enquanto fazia isso. ...há um custo. E esse custo, independente do que dizem, é algo que precisamos pagar com nossas garra e dentes para manter, mesmo com as adversidades que se mostram em nosso destino, à nossa frente.
Enquanto caminha, ela abre sua enorme pata e vai deixando o solo misturado com folhas, galhos e pedras cair ao chão, aos poucos. Não formava nenhuma figura no chão ou tinha exatamente um propósito que qualquer um pudesse perceber. Mas para ela, aquele gesto tinha mais significado do que poderiam imaginar.
-A sangue Forte de Luna nasceu no começo desta noite. Unindo diferentes tribos sob um mesmo estandarte, sob um mesmo propósito. Garous que já se mostram proficientes em diversos aspectos que acabam se completando. Começo apresentando o garou que nos julga, mostra o caminho correto da litania e que possui sabedoria para seguir em frente. O Juiz da Sangue Forte de Luna, Andarilho do Asfalto, Hominideo, Forsten, Espólio Cyberpunk.
Ela não aponta para Usher, já que ele estava ao seu lado. Toda a assembleia sabia que o garou ao seu lado era o Juiz de sua matilha devido às regras estabelecidas na assembleia e às apresentações de matilhas anteriores que seguiam o mesmo modelo.
-O próximo garou é Flagelo da Wyrm, Cria de Fenris, Cliath, Ahroun, Hominídeo e o escolhido para ser o Beta da Sangue Forte de Luna. Um garou honrado e que usa sua Fúria de forma sábia. Equilíbrio da Força é um Portador da Luz Interior, Hominídeo, Cliath, Ahroun e o Vigia da Sangue Forte de Luna que nos ensina que a Fúria é um caminho a se seguir com cautela e sabedoria.
Desta vez ela aponta para os dois Ahrouns de sua matilha. Todos precisavam conhecê-los, apesar de já terem vencido algumas lutas durante os desafios.
-Temos um Lua Nova em nossa matilha. Sussurros da Weaver, Andarilho do Asfalto que mostrou fazer uso de seu augúrio de forma efetiva, além de suas palavras estarem carregadas de sabedoria. Apesar de ser um garou mais quieto, faz uma grande diferença quando abre a boca, tentando abrir os olhos dos seus irmãos de matilha quando estão com suas visões enevoadas.
O relato sobre o Ragabash Andarilho é curto, pois ele tinha ficado muito tempo quieto desde que se formara a matilha e ela não o conhecia muito, não que isso fosse diferente dos outros membros da Sangue Forte de Luna.
Era a vez de falar sobre os Theurges. Nessa parte ela sabia que estava se metendo em terreno complicado devido aos acontecimentos recentes com o Mestre de Rituais, mas era a Galliard da matilha e a Alfa. Não iria hesitar e tinha que aceitar os erros cometidos pelos membros da matilha que ela liderava:
-Temos dois Theurges em nossas fileiras. Aqueles que fazem a conexão com o mundo espiritual, aqueles que nos avisam quando os espíritos precisam de ajuda ou quando precisamos de proteção espiritual. A Garra Vermelha, Sangue Sobre a Neve, Impura, Theurge, Forsten já nos mostrou que está sempre disposta a ajudar. A sinceridade é a marca da Garou. Também temos Anda Com Espíritos dos Senhores das Sombras, Cliath, Hominideo....
E Angelique cessa seu caminhar, olhando na direção do seu Mestre de Rituais, buscando seu olhar:
-...aquele que, de forma fenomenal e sem erros, invocou Naurú para abençoar nossa matilha. Um espírito praticamente esquecido. Também nos concedeu um de seus recipientes ritualísticos para presentear o líder Garras do Trovão e que consegue aprender com seus erros. Também é o Mestre de Rituais da Sangue Forte de Luna.
Retornou seu caminhar pela área aberta da assembleia, seu relato não tinha tanta emoção, parecia a leitura de um livro. Mas as apresentações dos membros da matilha não tinham tanto destaque como ela gostaria, afinal não os conhecia tão bem. Sem muito alarde e sem parar de caminhar, com sua face voltada ao céu, a voz de Angelique se faz presente, e aos poucos sua face encara os membros da assembleia:
-E me apresento. Réquiem, Galliard dos Presas de Prata, Impura, Cliath e Alfa da Sangue Forte de Luna.
Continua caminhando até o centro da área aberta destinada para as apresentações e desafios e para, encarando a multidão de garous.
-Eu como Galliard orgulho de sinto pena que a Sangue Forte de Luna seja tão jovem. Afinal, tenho pouco para lhes trazer a respeito de cada garou que faz parte dessa matilha. Mas eu juro por Gaia que lhes contarei todos os detalhes desta matilha, absolutamente tudo que eu vi até agora.
Ela tenta captar as emoções que estavam sendo exaladas por cada garou presente para poder seguir nesse mesmo caminho.
-Eu cheguei no começo da noite no Caern do Rio de Janeiro. Fui encaminhada para a matilha Olhos da Tempestade, conheci seus membros de forma breve, mas logo depois fui remanejada para uma matilha em formação, sem nome, sem totem e sem liderança. Era como uma semente que pairava no ar, sem terra para crescer e sem água para se desenvolver. Todos os outros membros também chegaram esta noite, uns mais cedo e outros mais tarde que a Presas de Prata. De forma a criar a matilha, primeiro precisaríamos de um Alfa, depois de um nome e então de um espírito que estivesse disposto a nos abençoar. Imediatamente nosso formidável Philodox, Espólio Cyberpunk, consegue formular um desafio para a liderança da matilha e abre o desafio para todos os garou recém chegados. Afinal, todos tinham o direito, caso quisessem, de liderar e de mostrarem seu valor nos desafios.
Ela dá um tempo para que todos na assembleia digerirem as palavras sobre a chegada dos garous e o desafio. As palavras iam surgindo na mente da Galliard, primeiro de forma desordenada, mas depois cada vez mais claras, formando a continuação daquela história.
-O desafio, muito bem elaborado por Espólio Cbeyrpunk, trazia à tona todos os augúrios. Cinco desafios, um para cada augúrio e o garou que tivesse três vitórias seria o novo Alfa da matilha. Eu, Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força aceitamos participar dos desafios para que um de nós se tornasse Alfa.
Ela caminhava de um lado a outro, com um olhar semelhante ao de um lobo prestes a se lançar em sua presa. E ali, sua presa eram os garous que a ouviam. As chamas da fogueira em homenagem ao Boitatá bruxuleava com força, sendo refletidas nas órbitas da garou. Angelique gesticulava com uma velocidade incomum e a contadora de histórias tentava manter a atenção de todos em si. Precisava daquela atenção, necessitava dela, seu augúrio era assim:
-O primeiro desafio era o que fazia referência aos Galliard, os Lua Gibosa. Meu augúrio. Deveríamos inspirar, inflamar as vontades nos corações dos membros da matilha em nascimento com nossas palavras, nossos anseios e nossos objetivos. Como agiríamos se tivéssemos que liderar, como inspiraríamos aqueles ao nosso redor se não tivermos o dom da palavra? Sem inspiração, sem a chama em nossos corações não há vontade de lutar, não há vontade de seguir um líder.
Ela é enfática nessa questão da inspiração. Responsabilidade do Galliard.
-Cada um fez seu discurso com as habilidades que tinha. Eu fui a primeira, Equilíbrio da Força o segundo e Flagelo da Wyrm o terceiro. Todos mostraram que podiam inspirar a matilha, mas a vitória do desafio Galliard me foi dada.
Era hora do segundo desafio, e ainda restavam mais três. Angelique estava tentando contar todos os detalhes, já que sua memória eidética permitia isso, mas não colocaria ponto a ponto ou suas palavras poderiam se tornar monótonas aos ouvidos.
-O segundo desafio era o do Lua Nova e tinha um pouco do nosso lado lobo envolvido. Precisaríamos encontrar Sangue Sobre a Neve, que tinha deixado a companhia da matilha logo depois dos discursos, seguindo às montanhas. Ela se esconderia em algum local das montanhas e, nós três, tínhamos que encontrá-la, mas sem nenhum contato físico. Flagelo da Wyrm, Equilíbrio da Força e eu, nessa ordem, seguimos à procura da Theurge.
Ela continuava caminhando até então, mas se dirige novamente ao meio da assembleia.
-Ao chegarmos às montanhas, os três mudaram para lupino e seguiram cada qual para um caminho diferente. Infelizmente não tenho como lhes contar como Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força usaram suas habilidades de rastreamento, mas contarei a vocês que eu usei meu faro e meus ouvidos para poder encontrar Sangue Sobre a Neve. Não foi fácil, mas saí vitoriosa nesse segundo desafio.
Angelique suspira fundo.
-Retornamos para junto dos outros membros da matilha que estavam na Clareira Central e Espólio Cyberpunk avisava que mais uma vitória e eu seria a vencedora, sendo a líder em um desafio justo. E passamos então para o terceiro teste. O teste que fazia referência aos Meia Lua. Aqueles que precisam ser resistentes para serem os pilares da moral da Nação. Em Crinos, precisaríamos segurar uma pedra de fogo o maior tempo possível. O último seria o vencedor do desafio. Eu, Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força sentíamos o peso daquele desafio. Se eu vencesse, seria a alfa e os desafios seriam encerrados, se Equilíbrio da Força ou Flagelo da Wyrm vencessem, teriam uma chance de poder disputar mais um desafio e quem sabe empatar comigo. E, além disso, aquele, dentre Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força que perdesse, estaria fora dos próximos caso algum dos dois vencesse. Então…
Ela faz silêncio para dramatizar aquele momento:
-...eu perdi. Não consegui ficar tempo suficiente segurando a pedra de fogo que ficava quente a cada segundo, como se eu estivesse segurando um espírito de fogo. Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força se sentiam mais confortáveis. Os dois Ahrouns ficaram quase dois minutos com a pedra de fogo na mão antes que um deles não conseguissem mais segurá-la. Por fim, Flagelo da Wyrm saiu vencedor. Equilíbrio da Força tinha ido muito bem, mas estava fora do próximo desafio.
Olhou para seus dois Theurges. Era a vez dos desafios deles.
-Para o quarto desafio, era a vez dos Theurges. Nossos sábios Lua Crescente. Eu e Flagelo da Wyrm precisávamos identificar glifos da Wyld que estavam dentro de uma caixa em trinta segundos. Espólio Cyberpunk então deu o sinal para que começássemos e trinta segundos depois havia um vencedor. Por pouco, venci o desafio dos Lua Crescente e sagrei-me líder da matilha. Mas ainda não tínhamos nome, não tínhamos totem. Rapidamente abri essa questão na matilha e de uma forma rápida decidimos por nos nomear como Sangue Forte de Luna.
A palavra “nós” era sempre usada, já que tudo tinha sido decidido por um consenso geral da matilha. Queria mostrar para aquele Caern que matilha realmente significava matilha, apesar da diversidade de tribos que a Sangue Forte de Luna tinha. A Galliard inspirava e expirava freneticamente, como se tivesse saído do mar e quase se afogado, buscando o ar puro do Caern com sofreguidão. Fechando os olhos e erguendo sua cabeça na direção do céu que carregava a estrela que anunciava o Apocalipse. Ainda de olhos fechados, agora em pé, ela ergue os braços aos céus, pedindo em silêncio inspiração para Luna. Em suas mãos enormes fechadas, ela trazia um pouco de terra, folhas e galhos secos, quase imperceptíveis aos garous, mas que ela deixa cair aos poucos de suas mãos que estavam fechadas. Assim que ela sente que nada estava nas enormes mãos, ela recomeça suas palavras.
-Abençoando nossa matilha temos o totem de Guerra Naurú. Esse totem nos fornece atenção para localizar os inimigos, força para destruí-los e tornar a ligação com nosso lobo interior mais forte.
Angelique fica um tempo em silêncio para ver as reações dos garous e dar uma pausa dramática. Era muito provável que quase ninguém do Caern soubesse daquele espírito. Seu último olhar, antes de voltar a falar de Naurú, seria para Invocador do Abismo, mas ele tinha sido expulso da assembleia e um sorriso maldoso estampa sua face em Crinos antes de sua voz mais uma vez deixar sua garganta para inundar os ouvidos dos presentes.
-A lenda do Naurú é cheia de mistérios e de ligações com a Wyld. Trata-se de uma tribo indígena da América do Sul composta por parentes Croatan que vivia em completa harmonia com a Wyld, em todos os seus aspectos. A tribo tinha uma vila onde viviam vários animais em comum acordo. Animais que se dizem perigosos, como a onça, lobos guará, cobras e outros. Ninguém nunca era atacado nessa vila e quando os índios iram caçar para se alimentar, sempre faziam uma prece para Tupã e para o espírito do animal, quando ele era abatido. Por essa razão, essa vila ficou conhecida como a vila dos homens animais.
Angelique andava de um lado a outro e vez ou outra ela se aproximava bastante da fogueira do Boitatá. Gesticulava enquanto falava, sempre de forma tranquila:
-Mas havia um tipo de animal em maior número na vila dos homens animais. Para cada índio vivo nessa vila, haviam três lobos guarás que perambulavam entre os humanos. Mas os Lobos Guarás não moravam ali. Eles tinham sua própria casa, uma caverna próxima, seu ponto de descanso quando necessário. E essa caverna ficava a menos de um quilômetro de distância da vila dos homens animais. E na caverna ficavam alguns índios. Na verdade os Lobos Guarás e os índios viviam como se fossem da mesma espécie e da mesma família, portanto, nem um e nem outro se incomodavam com quem estavam. Como eu disse, a harmonia entre essas duas espécies era uma coisa que não vemos atualmente.
A Impura então se encaminha para o centro da assembleia e se senta no chão:
-Mas essa convivência não era suficiente para os indígenas. Para eles, os Lobos Guarás eram na realidade a perfeição da vida. Sentiam que ser seres humanos iria ferir, mais cedo ou mais tarde toda a natureza e que poderia vir a destruí-la um dia. Toda a população da vila se juntou em uma assembleia, semelhante a esta, e então decidiram em consenso que deveriam apelar para Tupã, para que ele realizasse o desejo de todos e os unisse em espírito aos Lobos Guarás por todo o resto de suas vidas para que pudessem enfrentar um grande mal que vinha pelo mar em direção às terras puras.
Queria ver se ela estava conseguindo prender a atenção dos garous na assembleia, se estava de fato fazendo o seu melhor de acordo com seu augúrio.
-Mas de acordo com a assembleia, o pedido deveria ser feito dois dias após as preparações das oferendas ao Deus Tupã. Até os animais que conviviam com a tribo sentiram a vontade dos índios e traziam frutas, pedras preciosas e caça para a vila, depositando tudo ao redor da fogueira que seria acesa em honra a Tupã e onde fariam o pedido. Os índios também trouxeram suas oferendas. Itens trocados com outras tribos distantes, caça, frutos, minerais e armas de caça e pesca diversas. Dois dias depois, índios e animais, não apenas Lobos Guará, se juntaram ao redor da enorme fogueira um pouco antes do meio dia. O xamã da tribo, assim que o sol estava a pino, começou o ritual de pedido a Tupã. O ritual não demorou mais que meia hora e consistia em danças ritualísticas e a ingestão de uma bebida misteriosa feita pelo próprio xamã. A receita daquela bebida já foi esquecida e era usada somente em situações de necessidade mútua da tribo. No começo, os índios acharam que o ritual não tinha funcionado, mas alguns minutos depois nuvens começaram a formar um tempo nublado, cada vez mais carregadas. Raios e trovões eram ouvidos a quilômetros de distância e o xamã sabia que o Tupã iria realizar o que eles queriam.
Se levantou mais uma vez e se aproximou dos garous que assistiam, de forma rápida e com a voz em um tom muito mais alto ela grita:
-BUMMMMMM!
E move suas mãos do alto para a terra onde ela pisava, tocando o solo com a mão espalmada:
-Tupã respondeu com um raio que atingiu o centro da fogueira, e depois mais um em uma oca, outro no meio dos índios e animais, mais um, outro, outro e mais outro. A vila se tornou o alvo de Tupã e seus raios. Todos os índios e animais na vila estavam mortos. Não respiravam, não se mexiam. Todos foram eletrocutados e ficaram assim. Dois dias se passaram e índios de outras tribos que costumavam fazer trocas com a vila dos homens animais chegaram para fazer negócios. Encontraram todos mortos e o solo estava preto como carvão, como se a terra tivesse queimado profundamente. A fogueira para Tupã ainda estava acesa e queimava como se tivesse acabado de ser acesa. Preocupados, os índios visitantes começavam a verificar os mortos, até que os mais próximos da fogueira começavam a se mover de forma estranha, distorcida. Magicamente pelo poder de Tupã, os índios, ao se levantarem, se transformavam em Lobos Guará. Os animais que não eram Lobos Guará também se transformavam e aqueles que já eram Lobos Guará, retornavam à vida. Com medo, os visitantes desapareceram dentro da mata, não voltando nunca mais. A Vila dos Homens Animais agora era a Vila dos Lobos Guarás e o sonho dos índios e dos outros animais fora realizado por Tupã.
Respirou fundo, como se sentisse bem em passar aquela história para todos. Ela queria muito que Naurú nunca fosse esquecido, como quase aconteceu, e sabia que com aquela história o Naurú viveria até o dia da morte de todos aqueles garous que estavam presentes na Assembleia.
-Então assim nasceu Naurú. Todos os Lobos Guará ganharam não só sua transformação de índio para animal. Também ganharam a habilidade de se transformar em uma forma que se assemelha à nossa forma Crinos quando quisessem, só que eles não eram mais de carne e osso, eles eram espíritos guerreiros da Mãe para combater a Wyrm que se aproximava do solo até então não profanado. Esses espíritos abençoaram matilhas puras na defesa de suas terras, as preparando para a Guerra. Isso aumentou muito a força dos Garous, também lhes dando um senso de percepção mais apurado. Além disso, Naurú ajudou os Garous a se ligarem mais com seu lobo interior para entenderem melhor a essência do que são e do que estava em jogo. E foi com a bênção de Naurú, da Ninhada da Tartaruga, que partiram para a Guerra. E essa é a história do totem que abençoa a Sangue Forte de Luna.
Sentia que tinha conseguido fazer seu trabalho de forma eficaz. Um alívio tomava conta de seu corpo por essa razão e agora era a vez do Juiz da Sangue Forte de Luna dar seu veredito sobre os membros da matilha.
_____________
OFF: Para os Cliaths: 10 sucessos +1 da Força de Vontade = 11 Sucessos
Para os Forstens: 9 Sucessos +1 da Força de Vontade = 10 Sucessos
Para os Adrens: 6 Sucessos +1 da Força de Vontade = 7 Sucessos
Para os Athros e Anciãos 4 Sucessos +1 da Força de Vontade = 5 Sucessos
Ela recebe a resposta de seu Vigia com curiosidade. Depois conversaria com ele sobre aquela arte marcial que poderia ser usada a favor da matilha posteriormente. Quando retorna sua atenção à Assembleia, a cena de Sombra da Justiça já tinha acabado e outras matilhas se apresentam. A apresentação de Garras do Falcão Noturno é muito interessante e cheia de performance. Adorou aquele tipo de apresentação, raras vezes tinha visto alguma coisa parecida. Tinha que entrar em contato com seu irmão de tribo Impuro o mais rápido possível.
Quando a Sangue Forte de Luna é chamada, Angelique olha para Espólio Cyberpunk, esperando que ele estivesse recuperado de seus ferimentos na luta contra Sangue dos Quatros Ventos. Caminharia lado a lado com ele até o centro da assembleia assim que percebe que o Andarilho do Asfalto estivesse pronto.
Isso não demora quase nada, mas para a Impura parecia uma eternidade. Era uma tensão pré apresentação que provavelmente acometia todos os Galliards, ainda mais uma apresentação em uma Assembleia tão importante. Ela suspira fundo e caminha na direção do centro da Assembleia, com um nível de confiança saudável. Afinal, tinha percebido que confiança em excesso cegava os garous em diferentes formas. Durante seu caminhar, ela encara a multidão de garous tentando prever o que se passava em suas cabeças, mas depois da jogada de Fênix de Prata, já imaginava o que ecoava na mente de todos.
Assim que chega ao centro da assembleia, com a fogueira em honra ao Boitatá queimando fortemente, ela se vira para Garras do Trovão e o Alto Conselho e os cumprimenta com um menear singelo de cabeça. Depois ela se vira para o Boitatá e faz uma grande reverência. Só então ela se vira para sua plateia, para se dirigir a eles. Suas palavras são calmas, porém firmes:
-Irmãs e irmãos em Gaia. É com grande satisfação que venho a todos para apresentar a matilha Sangue Forte de Luna. Abençoada pelo grande totem de guerra Naurú.
E ergue os enormes braços em Crinos por um momento. Vira seu rosto devagar para aqueles que a olhavam e mostra seus dentes quando ela encontra sua matilha reunida, com a exceção de seu Juiz que a acompanhava naquela apresentação para julgar a todos após sua fala. Diferentemente da maior parte das matilhas, Angelique não tocaria nada e não tinha nada de performático em sua apresentação.
-Assim como a areia é moldada em vidro no fogo, os membros da Sangue Forte de Luna estão sendo moldados à vontade de Gaia para defendê-la. Esse trabalho é constante e nunca termina, pois aprendemos com nosso entorno, com os nossos irmãos e com os espíritos que nos cercam.
Ela caminha de um lado a outro tentando manter a atenção dos garous da seita em si e em seu relato. Agacha-se e pega um punhado de terra do solo do Caern, misturado com pedaços pequenos de pedra, galhos e folhas caídas. O calor era imenso e aquele clima a deixava um pouco desconfortável.
-Nós, como um todo, somos a força motriz que faz com que Gaia persista, resista e continue existindo. Para que possamos pisar nesse solo que seguro em minha mão, para que possamos respirar o ar que nos é fornecido, beber a água que brota dos rios… Angelique suspira de satisfação e fecha seus olhos, ficando alguns segundos em silêncio enquanto fazia isso. ...há um custo. E esse custo, independente do que dizem, é algo que precisamos pagar com nossas garra e dentes para manter, mesmo com as adversidades que se mostram em nosso destino, à nossa frente.
Enquanto caminha, ela abre sua enorme pata e vai deixando o solo misturado com folhas, galhos e pedras cair ao chão, aos poucos. Não formava nenhuma figura no chão ou tinha exatamente um propósito que qualquer um pudesse perceber. Mas para ela, aquele gesto tinha mais significado do que poderiam imaginar.
-A sangue Forte de Luna nasceu no começo desta noite. Unindo diferentes tribos sob um mesmo estandarte, sob um mesmo propósito. Garous que já se mostram proficientes em diversos aspectos que acabam se completando. Começo apresentando o garou que nos julga, mostra o caminho correto da litania e que possui sabedoria para seguir em frente. O Juiz da Sangue Forte de Luna, Andarilho do Asfalto, Hominideo, Forsten, Espólio Cyberpunk.
Ela não aponta para Usher, já que ele estava ao seu lado. Toda a assembleia sabia que o garou ao seu lado era o Juiz de sua matilha devido às regras estabelecidas na assembleia e às apresentações de matilhas anteriores que seguiam o mesmo modelo.
-O próximo garou é Flagelo da Wyrm, Cria de Fenris, Cliath, Ahroun, Hominídeo e o escolhido para ser o Beta da Sangue Forte de Luna. Um garou honrado e que usa sua Fúria de forma sábia. Equilíbrio da Força é um Portador da Luz Interior, Hominídeo, Cliath, Ahroun e o Vigia da Sangue Forte de Luna que nos ensina que a Fúria é um caminho a se seguir com cautela e sabedoria.
Desta vez ela aponta para os dois Ahrouns de sua matilha. Todos precisavam conhecê-los, apesar de já terem vencido algumas lutas durante os desafios.
-Temos um Lua Nova em nossa matilha. Sussurros da Weaver, Andarilho do Asfalto que mostrou fazer uso de seu augúrio de forma efetiva, além de suas palavras estarem carregadas de sabedoria. Apesar de ser um garou mais quieto, faz uma grande diferença quando abre a boca, tentando abrir os olhos dos seus irmãos de matilha quando estão com suas visões enevoadas.
O relato sobre o Ragabash Andarilho é curto, pois ele tinha ficado muito tempo quieto desde que se formara a matilha e ela não o conhecia muito, não que isso fosse diferente dos outros membros da Sangue Forte de Luna.
Era a vez de falar sobre os Theurges. Nessa parte ela sabia que estava se metendo em terreno complicado devido aos acontecimentos recentes com o Mestre de Rituais, mas era a Galliard da matilha e a Alfa. Não iria hesitar e tinha que aceitar os erros cometidos pelos membros da matilha que ela liderava:
-Temos dois Theurges em nossas fileiras. Aqueles que fazem a conexão com o mundo espiritual, aqueles que nos avisam quando os espíritos precisam de ajuda ou quando precisamos de proteção espiritual. A Garra Vermelha, Sangue Sobre a Neve, Impura, Theurge, Forsten já nos mostrou que está sempre disposta a ajudar. A sinceridade é a marca da Garou. Também temos Anda Com Espíritos dos Senhores das Sombras, Cliath, Hominideo....
E Angelique cessa seu caminhar, olhando na direção do seu Mestre de Rituais, buscando seu olhar:
-...aquele que, de forma fenomenal e sem erros, invocou Naurú para abençoar nossa matilha. Um espírito praticamente esquecido. Também nos concedeu um de seus recipientes ritualísticos para presentear o líder Garras do Trovão e que consegue aprender com seus erros. Também é o Mestre de Rituais da Sangue Forte de Luna.
Retornou seu caminhar pela área aberta da assembleia, seu relato não tinha tanta emoção, parecia a leitura de um livro. Mas as apresentações dos membros da matilha não tinham tanto destaque como ela gostaria, afinal não os conhecia tão bem. Sem muito alarde e sem parar de caminhar, com sua face voltada ao céu, a voz de Angelique se faz presente, e aos poucos sua face encara os membros da assembleia:
-E me apresento. Réquiem, Galliard dos Presas de Prata, Impura, Cliath e Alfa da Sangue Forte de Luna.
Continua caminhando até o centro da área aberta destinada para as apresentações e desafios e para, encarando a multidão de garous.
-Eu como Galliard orgulho de sinto pena que a Sangue Forte de Luna seja tão jovem. Afinal, tenho pouco para lhes trazer a respeito de cada garou que faz parte dessa matilha. Mas eu juro por Gaia que lhes contarei todos os detalhes desta matilha, absolutamente tudo que eu vi até agora.
Ela tenta captar as emoções que estavam sendo exaladas por cada garou presente para poder seguir nesse mesmo caminho.
-Eu cheguei no começo da noite no Caern do Rio de Janeiro. Fui encaminhada para a matilha Olhos da Tempestade, conheci seus membros de forma breve, mas logo depois fui remanejada para uma matilha em formação, sem nome, sem totem e sem liderança. Era como uma semente que pairava no ar, sem terra para crescer e sem água para se desenvolver. Todos os outros membros também chegaram esta noite, uns mais cedo e outros mais tarde que a Presas de Prata. De forma a criar a matilha, primeiro precisaríamos de um Alfa, depois de um nome e então de um espírito que estivesse disposto a nos abençoar. Imediatamente nosso formidável Philodox, Espólio Cyberpunk, consegue formular um desafio para a liderança da matilha e abre o desafio para todos os garou recém chegados. Afinal, todos tinham o direito, caso quisessem, de liderar e de mostrarem seu valor nos desafios.
Ela dá um tempo para que todos na assembleia digerirem as palavras sobre a chegada dos garous e o desafio. As palavras iam surgindo na mente da Galliard, primeiro de forma desordenada, mas depois cada vez mais claras, formando a continuação daquela história.
-O desafio, muito bem elaborado por Espólio Cbeyrpunk, trazia à tona todos os augúrios. Cinco desafios, um para cada augúrio e o garou que tivesse três vitórias seria o novo Alfa da matilha. Eu, Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força aceitamos participar dos desafios para que um de nós se tornasse Alfa.
Ela caminhava de um lado a outro, com um olhar semelhante ao de um lobo prestes a se lançar em sua presa. E ali, sua presa eram os garous que a ouviam. As chamas da fogueira em homenagem ao Boitatá bruxuleava com força, sendo refletidas nas órbitas da garou. Angelique gesticulava com uma velocidade incomum e a contadora de histórias tentava manter a atenção de todos em si. Precisava daquela atenção, necessitava dela, seu augúrio era assim:
-O primeiro desafio era o que fazia referência aos Galliard, os Lua Gibosa. Meu augúrio. Deveríamos inspirar, inflamar as vontades nos corações dos membros da matilha em nascimento com nossas palavras, nossos anseios e nossos objetivos. Como agiríamos se tivéssemos que liderar, como inspiraríamos aqueles ao nosso redor se não tivermos o dom da palavra? Sem inspiração, sem a chama em nossos corações não há vontade de lutar, não há vontade de seguir um líder.
Ela é enfática nessa questão da inspiração. Responsabilidade do Galliard.
-Cada um fez seu discurso com as habilidades que tinha. Eu fui a primeira, Equilíbrio da Força o segundo e Flagelo da Wyrm o terceiro. Todos mostraram que podiam inspirar a matilha, mas a vitória do desafio Galliard me foi dada.
Era hora do segundo desafio, e ainda restavam mais três. Angelique estava tentando contar todos os detalhes, já que sua memória eidética permitia isso, mas não colocaria ponto a ponto ou suas palavras poderiam se tornar monótonas aos ouvidos.
-O segundo desafio era o do Lua Nova e tinha um pouco do nosso lado lobo envolvido. Precisaríamos encontrar Sangue Sobre a Neve, que tinha deixado a companhia da matilha logo depois dos discursos, seguindo às montanhas. Ela se esconderia em algum local das montanhas e, nós três, tínhamos que encontrá-la, mas sem nenhum contato físico. Flagelo da Wyrm, Equilíbrio da Força e eu, nessa ordem, seguimos à procura da Theurge.
Ela continuava caminhando até então, mas se dirige novamente ao meio da assembleia.
-Ao chegarmos às montanhas, os três mudaram para lupino e seguiram cada qual para um caminho diferente. Infelizmente não tenho como lhes contar como Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força usaram suas habilidades de rastreamento, mas contarei a vocês que eu usei meu faro e meus ouvidos para poder encontrar Sangue Sobre a Neve. Não foi fácil, mas saí vitoriosa nesse segundo desafio.
Angelique suspira fundo.
-Retornamos para junto dos outros membros da matilha que estavam na Clareira Central e Espólio Cyberpunk avisava que mais uma vitória e eu seria a vencedora, sendo a líder em um desafio justo. E passamos então para o terceiro teste. O teste que fazia referência aos Meia Lua. Aqueles que precisam ser resistentes para serem os pilares da moral da Nação. Em Crinos, precisaríamos segurar uma pedra de fogo o maior tempo possível. O último seria o vencedor do desafio. Eu, Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força sentíamos o peso daquele desafio. Se eu vencesse, seria a alfa e os desafios seriam encerrados, se Equilíbrio da Força ou Flagelo da Wyrm vencessem, teriam uma chance de poder disputar mais um desafio e quem sabe empatar comigo. E, além disso, aquele, dentre Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força que perdesse, estaria fora dos próximos caso algum dos dois vencesse. Então…
Ela faz silêncio para dramatizar aquele momento:
-...eu perdi. Não consegui ficar tempo suficiente segurando a pedra de fogo que ficava quente a cada segundo, como se eu estivesse segurando um espírito de fogo. Flagelo da Wyrm e Equilíbrio da Força se sentiam mais confortáveis. Os dois Ahrouns ficaram quase dois minutos com a pedra de fogo na mão antes que um deles não conseguissem mais segurá-la. Por fim, Flagelo da Wyrm saiu vencedor. Equilíbrio da Força tinha ido muito bem, mas estava fora do próximo desafio.
Olhou para seus dois Theurges. Era a vez dos desafios deles.
-Para o quarto desafio, era a vez dos Theurges. Nossos sábios Lua Crescente. Eu e Flagelo da Wyrm precisávamos identificar glifos da Wyld que estavam dentro de uma caixa em trinta segundos. Espólio Cyberpunk então deu o sinal para que começássemos e trinta segundos depois havia um vencedor. Por pouco, venci o desafio dos Lua Crescente e sagrei-me líder da matilha. Mas ainda não tínhamos nome, não tínhamos totem. Rapidamente abri essa questão na matilha e de uma forma rápida decidimos por nos nomear como Sangue Forte de Luna.
A palavra “nós” era sempre usada, já que tudo tinha sido decidido por um consenso geral da matilha. Queria mostrar para aquele Caern que matilha realmente significava matilha, apesar da diversidade de tribos que a Sangue Forte de Luna tinha. A Galliard inspirava e expirava freneticamente, como se tivesse saído do mar e quase se afogado, buscando o ar puro do Caern com sofreguidão. Fechando os olhos e erguendo sua cabeça na direção do céu que carregava a estrela que anunciava o Apocalipse. Ainda de olhos fechados, agora em pé, ela ergue os braços aos céus, pedindo em silêncio inspiração para Luna. Em suas mãos enormes fechadas, ela trazia um pouco de terra, folhas e galhos secos, quase imperceptíveis aos garous, mas que ela deixa cair aos poucos de suas mãos que estavam fechadas. Assim que ela sente que nada estava nas enormes mãos, ela recomeça suas palavras.
-Abençoando nossa matilha temos o totem de Guerra Naurú. Esse totem nos fornece atenção para localizar os inimigos, força para destruí-los e tornar a ligação com nosso lobo interior mais forte.
Angelique fica um tempo em silêncio para ver as reações dos garous e dar uma pausa dramática. Era muito provável que quase ninguém do Caern soubesse daquele espírito. Seu último olhar, antes de voltar a falar de Naurú, seria para Invocador do Abismo, mas ele tinha sido expulso da assembleia e um sorriso maldoso estampa sua face em Crinos antes de sua voz mais uma vez deixar sua garganta para inundar os ouvidos dos presentes.
-A lenda do Naurú é cheia de mistérios e de ligações com a Wyld. Trata-se de uma tribo indígena da América do Sul composta por parentes Croatan que vivia em completa harmonia com a Wyld, em todos os seus aspectos. A tribo tinha uma vila onde viviam vários animais em comum acordo. Animais que se dizem perigosos, como a onça, lobos guará, cobras e outros. Ninguém nunca era atacado nessa vila e quando os índios iram caçar para se alimentar, sempre faziam uma prece para Tupã e para o espírito do animal, quando ele era abatido. Por essa razão, essa vila ficou conhecida como a vila dos homens animais.
Angelique andava de um lado a outro e vez ou outra ela se aproximava bastante da fogueira do Boitatá. Gesticulava enquanto falava, sempre de forma tranquila:
-Mas havia um tipo de animal em maior número na vila dos homens animais. Para cada índio vivo nessa vila, haviam três lobos guarás que perambulavam entre os humanos. Mas os Lobos Guarás não moravam ali. Eles tinham sua própria casa, uma caverna próxima, seu ponto de descanso quando necessário. E essa caverna ficava a menos de um quilômetro de distância da vila dos homens animais. E na caverna ficavam alguns índios. Na verdade os Lobos Guarás e os índios viviam como se fossem da mesma espécie e da mesma família, portanto, nem um e nem outro se incomodavam com quem estavam. Como eu disse, a harmonia entre essas duas espécies era uma coisa que não vemos atualmente.
A Impura então se encaminha para o centro da assembleia e se senta no chão:
-Mas essa convivência não era suficiente para os indígenas. Para eles, os Lobos Guarás eram na realidade a perfeição da vida. Sentiam que ser seres humanos iria ferir, mais cedo ou mais tarde toda a natureza e que poderia vir a destruí-la um dia. Toda a população da vila se juntou em uma assembleia, semelhante a esta, e então decidiram em consenso que deveriam apelar para Tupã, para que ele realizasse o desejo de todos e os unisse em espírito aos Lobos Guarás por todo o resto de suas vidas para que pudessem enfrentar um grande mal que vinha pelo mar em direção às terras puras.
Queria ver se ela estava conseguindo prender a atenção dos garous na assembleia, se estava de fato fazendo o seu melhor de acordo com seu augúrio.
-Mas de acordo com a assembleia, o pedido deveria ser feito dois dias após as preparações das oferendas ao Deus Tupã. Até os animais que conviviam com a tribo sentiram a vontade dos índios e traziam frutas, pedras preciosas e caça para a vila, depositando tudo ao redor da fogueira que seria acesa em honra a Tupã e onde fariam o pedido. Os índios também trouxeram suas oferendas. Itens trocados com outras tribos distantes, caça, frutos, minerais e armas de caça e pesca diversas. Dois dias depois, índios e animais, não apenas Lobos Guará, se juntaram ao redor da enorme fogueira um pouco antes do meio dia. O xamã da tribo, assim que o sol estava a pino, começou o ritual de pedido a Tupã. O ritual não demorou mais que meia hora e consistia em danças ritualísticas e a ingestão de uma bebida misteriosa feita pelo próprio xamã. A receita daquela bebida já foi esquecida e era usada somente em situações de necessidade mútua da tribo. No começo, os índios acharam que o ritual não tinha funcionado, mas alguns minutos depois nuvens começaram a formar um tempo nublado, cada vez mais carregadas. Raios e trovões eram ouvidos a quilômetros de distância e o xamã sabia que o Tupã iria realizar o que eles queriam.
Se levantou mais uma vez e se aproximou dos garous que assistiam, de forma rápida e com a voz em um tom muito mais alto ela grita:
-BUMMMMMM!
E move suas mãos do alto para a terra onde ela pisava, tocando o solo com a mão espalmada:
-Tupã respondeu com um raio que atingiu o centro da fogueira, e depois mais um em uma oca, outro no meio dos índios e animais, mais um, outro, outro e mais outro. A vila se tornou o alvo de Tupã e seus raios. Todos os índios e animais na vila estavam mortos. Não respiravam, não se mexiam. Todos foram eletrocutados e ficaram assim. Dois dias se passaram e índios de outras tribos que costumavam fazer trocas com a vila dos homens animais chegaram para fazer negócios. Encontraram todos mortos e o solo estava preto como carvão, como se a terra tivesse queimado profundamente. A fogueira para Tupã ainda estava acesa e queimava como se tivesse acabado de ser acesa. Preocupados, os índios visitantes começavam a verificar os mortos, até que os mais próximos da fogueira começavam a se mover de forma estranha, distorcida. Magicamente pelo poder de Tupã, os índios, ao se levantarem, se transformavam em Lobos Guará. Os animais que não eram Lobos Guará também se transformavam e aqueles que já eram Lobos Guará, retornavam à vida. Com medo, os visitantes desapareceram dentro da mata, não voltando nunca mais. A Vila dos Homens Animais agora era a Vila dos Lobos Guarás e o sonho dos índios e dos outros animais fora realizado por Tupã.
Respirou fundo, como se sentisse bem em passar aquela história para todos. Ela queria muito que Naurú nunca fosse esquecido, como quase aconteceu, e sabia que com aquela história o Naurú viveria até o dia da morte de todos aqueles garous que estavam presentes na Assembleia.
-Então assim nasceu Naurú. Todos os Lobos Guará ganharam não só sua transformação de índio para animal. Também ganharam a habilidade de se transformar em uma forma que se assemelha à nossa forma Crinos quando quisessem, só que eles não eram mais de carne e osso, eles eram espíritos guerreiros da Mãe para combater a Wyrm que se aproximava do solo até então não profanado. Esses espíritos abençoaram matilhas puras na defesa de suas terras, as preparando para a Guerra. Isso aumentou muito a força dos Garous, também lhes dando um senso de percepção mais apurado. Além disso, Naurú ajudou os Garous a se ligarem mais com seu lobo interior para entenderem melhor a essência do que são e do que estava em jogo. E foi com a bênção de Naurú, da Ninhada da Tartaruga, que partiram para a Guerra. E essa é a história do totem que abençoa a Sangue Forte de Luna.
Sentia que tinha conseguido fazer seu trabalho de forma eficaz. Um alívio tomava conta de seu corpo por essa razão e agora era a vez do Juiz da Sangue Forte de Luna dar seu veredito sobre os membros da matilha.
_____________
OFF: Para os Cliaths: 10 sucessos +1 da Força de Vontade = 11 Sucessos
Para os Forstens: 9 Sucessos +1 da Força de Vontade = 10 Sucessos
Para os Adrens: 6 Sucessos +1 da Força de Vontade = 7 Sucessos
Para os Athros e Anciãos 4 Sucessos +1 da Força de Vontade = 5 Sucessos
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Assembleia XLVIII | Quebra do Osso | Apresentação das Matilhas
Logo após a apresentação de Réquiem, que ganha atenção especial da ampla maioria do Caern não apenas por ser a sobrinha do rei, mas também pela qualidade da apresentação, Espólio-Cyberpunk caminha ao centro e fala:
'- Todos os membros da recém-formada Sangue Forte de Luna me dão motivos para crer em sua confiabilidade nesse primeiro contato como matilha. Todos também parecem em dia com as devidas obrigações, mas prefiro fazer como fizeram antecessores e só emitir um parecer definitivo na próxima assembleia.'
Temido-Como-Vulcões concorda:
'- É sábio e honrado, pedido acatado.'
O juiz volta ao meio dos membros de sua matilha e Júbilo-das-Górgonas convoca a última matilha a falar:
'- Convoco agora a Vingadores da Mãe Sagrada a fazer sua apresentação.'
E quem primeiro caminha ao centro, como se desfilasse pelo Caern chamando todos os olhares para si era a Senhor das Sombras, Língua-Afiada. A Galliard ainda tinha algumas feridas da sua batalha e começa sua apresentação com uma belíssima poesia onde ressaltava cada membro de sua matilha. A poesia exaltava a disciplina e o rigor de Tolerância-Zero, como juíza implacável, de notável força e grande senso de dever. A sabedoria da Lua Cheia Sol-da-Esperança, dos Portadores da Luz Interior era exaltada como ponto forte de sua Beta. O talento espiritual de Essência-do-Abismo é o ponto central do duelo que revela um grande pacto da matilha com a noite e os ventos; a Força de Ira-de-Ártemis ganha destaque na reta final da poesia que se encerra com a astúcia de Sombra-Real e a valorização da eloquência da própria Língua-Afiada.
A Galliard então pega um tambor e em meio a ritmados batuques narra a saga da matilha em busca à Glória para o Leão, totem que às abençoa. Épicos combates contra vampiros de pele avermelhada e esfumaçada são narradas numa luta constante na região da favela do Jacaré. A narrativa era acompanhada de sombras que se moviam simulando as ações narrada atrás de Língua-Afiada, que jamais deixava de ser o destaque principal. Ira-de-Ártemis é exaltada enquanto guerreira, Tolerância-Zero enquanto líder e Essência-do-Abismo como um talento acima do normal.
A Galliard termina sua apresentação e Tolerância-Zero assume seu posto de juíza, declarando toda matilha como confiável e em dia com suas obrigações. Encerravam-se assim as apresentações das matilhas. Continuariam os combates.
Re: Clareira Central
*Sentinela das Sombras era realmente um herói, e muito bom com as palavras. Eu achando que fui bem, mas ele que deixou a apresentação boa. Isso me força ainda mais Para uma próxima apresentação*
i5
-Muito boa apresentação Sentinela das Sombras. - fala reconhecendo á sua apresentação.
Logo após vieram a apresentação e algo chama a atenção de Rob. Coração Valente era membro da matilha de BardoForjador e Estrela do Amanhã. Mas o que deixa Uivo estarrecido é o fato do Bardo Forjador ser considerado indigno de confiança. *Isso não tá certo* pensa Rob. Estrela da Amanhã faz uma bela apresentação e aquela ia ficar na memória de Rob.
Mas a apresentação que chama mais atenção é a de Réquiem e a mais nova matilha formada Sangue Forte de Luna. Como ela consegue fazer isso? Suas palavras são tão bem encaixadas que parecia um gancho do Mike Tysson em seu auge. Era muito bom como o mais velho malte escocês plantado na arcádia. *Ela é fenomenal, espero quando chegar minha vez consiga fazer como Réquiem*
Logo depois encerra e Rob fica realmente triste que acabou, e nem perceberá que a Sangue Forte de Luna tinha sido criado a menos de um dia. Uivo já está ansioso pelo que essa matilha pode dar para seita, e mais ele estava ansioso pelos próximos capítulos que serão contados por réquiem.
E como em uma frustração de um coito interrompido, Réquiem acaba. Rob não podia ficar ali sem nada pra beber então pergunta novamente pra sua matilha
-Alguém me acompanha em mais uma rodada? -realmente ficou triste que aquela história tinha acabado. Para Rob era como se a matilha de prata estivesse nascendo ali, só que com outros membros e totem abençoando e isso era um bom vaticínio. Mas ele precisava beber mais para assimilar melhor aquele apresentação divina.
i5
-Muito boa apresentação Sentinela das Sombras. - fala reconhecendo á sua apresentação.
Logo após vieram a apresentação e algo chama a atenção de Rob. Coração Valente era membro da matilha de BardoForjador e Estrela do Amanhã. Mas o que deixa Uivo estarrecido é o fato do Bardo Forjador ser considerado indigno de confiança. *Isso não tá certo* pensa Rob. Estrela da Amanhã faz uma bela apresentação e aquela ia ficar na memória de Rob.
Mas a apresentação que chama mais atenção é a de Réquiem e a mais nova matilha formada Sangue Forte de Luna. Como ela consegue fazer isso? Suas palavras são tão bem encaixadas que parecia um gancho do Mike Tysson em seu auge. Era muito bom como o mais velho malte escocês plantado na arcádia. *Ela é fenomenal, espero quando chegar minha vez consiga fazer como Réquiem*
Logo depois encerra e Rob fica realmente triste que acabou, e nem perceberá que a Sangue Forte de Luna tinha sido criado a menos de um dia. Uivo já está ansioso pelo que essa matilha pode dar para seita, e mais ele estava ansioso pelos próximos capítulos que serão contados por réquiem.
E como em uma frustração de um coito interrompido, Réquiem acaba. Rob não podia ficar ali sem nada pra beber então pergunta novamente pra sua matilha
-Alguém me acompanha em mais uma rodada? -realmente ficou triste que aquela história tinha acabado. Para Rob era como se a matilha de prata estivesse nascendo ali, só que com outros membros e totem abençoando e isso era um bom vaticínio. Mas ele precisava beber mais para assimilar melhor aquele apresentação divina.
Última edição por Rob, Uivo Flamejante em 20.05.18 22:55, editado 2 vez(es)
Convidado- Convidado
Assembleia XLXI | Quebra do Osso | Torneio Ragabash Adren | Semi-Finais
Júbilo-das-Górgonas assume novamente seu posto ao centro da clareira e convoca a próxima batalha:
'- Honraremos o Boitatá agora com as semi-finais do Torneio Ragabash Adren. Nessa primeira semi-final lutarão Sem-Nome, Roedor de Ossos da Renascidos pelo Fogo e Sombra-de-Loki, Crias de Fenris da Caçadores de Malditos.'
Os dois caminham ao centro da clareira. Sem-Nome vinha desgastado da batalha contra Faro-Fino enquanto o Fenris ia para sua primeira batalha. Os dois mal se cumprimentam e ouvem as instruções do Mestre do Desafio que autoriza o começo da batalha. Enquanto Sem-Nome invoca um dom que faz com que um odor pútrido, doentio e incômodo a todos, o Fenris fica tranquilamente afiando suas garras olhando para ele. Com os dons ativos, o Fenris avança em Fúria contra o Roedor que com a Fùria se esquvia do primeiro golpe e morde o Fenris no ombro num segundo momento.
Os Roedores vibram.
Sombra-de-Loki ri e avança mais uma vez com suas garras. Novamente, Sem-Nome esquiva, mas dessa vez o Fenris é mais rápido e não se permite acertar pela mordida do Roedor. Se fosse acertado, certamente perderia. O Roedor então acena com um novo truque e se teletransporta para trás do Fenris, surgindo literalmente do nada e mordendo o Lua Nova dos Fenris mais uma vez, mas dessa vez, o Fenris contra-ataca e com um golpe único arremessa o Roedor longe com a barriga toda aberta pelas garras do Fenris que permanece de pé e é declarado vitorioso.
Com o amuleto, o Fenris se cura e volta para junto dos seus. O Roedor, com dificuldade, volta para a Renascidos pelo Fogo que cuida de suas feridas. A Mestre de Cerimônias convoca a luta seguinte:
'- Disputando a outra vaga na final, Spyware dos Andarilhos do Asfalto, membro da matilha Legado de Gaia enfrentará o Senhor das Sombras Duas-Caras, da matilha invicta Filhos da Esperança.'
Os dois caminham ao centro, se cumprimentam com alguma intimidade e após instruídos se posicionam. Os dois faziam suas primeiras lutas e não usam a Fúria no Combate. O Senhor das Sombras caminha na direção do Andarilho mas tropeça em um galho e quase cai no chão. A cena é suficiente para que Spyware comece a ter uma crise incontrolável de risos. Os risos eram tamanhos que o ataque de Spyware sai fraco e torto, não chegando perto de Duas-Caras que com uma mordida violenta no ombro encerra a luta em um golpe só. O Senhor das Sombras é declarado vitorioso e entrega o amuleto para o Andarilho do Asfalto que, ainda rindo, volta para seu lugar.
Re: Clareira Central
Victor agradece os cumprimentos dos irmãos de matilha quando percebe Sombra da Justiça pedir o osso e "contestar" sua confiabilidade.
* Isso foi gentil. Obrigado. *
Temido como Vulcões indefere, mas Sentinela das Sombras permanece com o mesmo semblante sereno. Ele tinha ciência de seu veredito e, ali, concordava com o caçador da verdade.
A assembléia continua com as apresentações e o Philodox escuta a todas com atenção. Todos as Galliards fazem um trabalho primoroso e ele fica contente com o excelente desempenho de Réquiem que, mesmo com muito pouco para se trabalhar, fazia uma grande apresentação. A ligação de Flor de Gaia com o totem e o fato de Coração Valente ser irmão de matilha de Estrela da Manhã também são informações que aguçam o interesse do jovem.
Com todas as matilhas devidamente apresentadas os combates são retomados e Victor, como vinha fazendo desde o início, segue uivando em honra aos vencedores.
* Isso foi gentil. Obrigado. *
Temido como Vulcões indefere, mas Sentinela das Sombras permanece com o mesmo semblante sereno. Ele tinha ciência de seu veredito e, ali, concordava com o caçador da verdade.
A assembléia continua com as apresentações e o Philodox escuta a todas com atenção. Todos as Galliards fazem um trabalho primoroso e ele fica contente com o excelente desempenho de Réquiem que, mesmo com muito pouco para se trabalhar, fazia uma grande apresentação. A ligação de Flor de Gaia com o totem e o fato de Coração Valente ser irmão de matilha de Estrela da Manhã também são informações que aguçam o interesse do jovem.
Com todas as matilhas devidamente apresentadas os combates são retomados e Victor, como vinha fazendo desde o início, segue uivando em honra aos vencedores.
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
Data de inscrição : 28/06/2017
Idade : 39
Localização : Rio
Pantaneiro ( Crinos ) - Assembléia / Fortaleza de Gaia / Todos
Pantaneiro acena diante da resposta do Fenris e se põe a prestar atenção no relato de Victor.
"Ele não vai deixar passar nada que puder me envergonhar mais ainda..."
E então escuta tudo que o Senhor das Sombras tinha pra falar. Coração-da-Tempestade teria feito aquilo de forma muito mais gloriosa. Teria feito de uma forma neutra prezando a matilha e a necessidade que vivenciavam. Para Pantaneiro, Victor focou mais em sua pessoalidade tribal do que qualquer outra coisa. Em um contexto geral, poucas coisas ficaram esclarecidas, como por exemplo o fomor que havia derrotado apenas em alguns golpes o jogando ao chão a beira da morte. Como também o olho perdido por causa da imbecilidade de Skull-head o levando em frenesi, mas o frenesi Fianna era mais gostoso de ser contado. Como também o Vampiro que havia passado a informação sobre o maior ataque da história dos Vampiros. Era nesse momento que podia dizer o quanto Victor não era confiável. Talvez devesse pegar o osso e dizer isso, mas o momento já havia passado pelo próprio líder daquela Seita e contestar uma apresentação estava fora de cogitação. Um dia sua máscara iria cair. Em todo ato que fazia de boa vontade, tinha três vezes mais de filha da putagem por trás. Toda vez era assim. Era o Senhor das Sombras que agora era tratado como herói.
"Ele não vai deixar passar nada que puder me envergonhar mais ainda..."
E então escuta tudo que o Senhor das Sombras tinha pra falar. Coração-da-Tempestade teria feito aquilo de forma muito mais gloriosa. Teria feito de uma forma neutra prezando a matilha e a necessidade que vivenciavam. Para Pantaneiro, Victor focou mais em sua pessoalidade tribal do que qualquer outra coisa. Em um contexto geral, poucas coisas ficaram esclarecidas, como por exemplo o fomor que havia derrotado apenas em alguns golpes o jogando ao chão a beira da morte. Como também o olho perdido por causa da imbecilidade de Skull-head o levando em frenesi, mas o frenesi Fianna era mais gostoso de ser contado. Como também o Vampiro que havia passado a informação sobre o maior ataque da história dos Vampiros. Era nesse momento que podia dizer o quanto Victor não era confiável. Talvez devesse pegar o osso e dizer isso, mas o momento já havia passado pelo próprio líder daquela Seita e contestar uma apresentação estava fora de cogitação. Um dia sua máscara iria cair. Em todo ato que fazia de boa vontade, tinha três vezes mais de filha da putagem por trás. Toda vez era assim. Era o Senhor das Sombras que agora era tratado como herói.
Em todo caso, tinha que engolir aquilo. Não havia como apresentar a matilha sem comentar suas falhas, mas o foco de Victor parecia exaltar as mesmas e se fazer de herói. Típico dele. A sabedoria de Padmatavi nesse momento deveria falar mais alto. Controlaria sua paz de espírito e seria superior àquilo. Nesse momento é possível ver a recém-chegada que viria para a Fortaleza de Gaia escutando o relato de Victor e se aproximando. É óbvio que isso levantaria dúvidas sobre sua capacidade em liderar, assim como Hagen também deveria estar se perguntando isso depois do que Alef havia falado. Era incrível como estava queimado e antes que outros pudessem o conhecer melhor, já começava com a moral baixa.
"E vida difícil... Tanta hora pra chegarem e chegam agora... não poderiam ter atrasado uns 10 minutos, caralho!?"
Após o relato de Victor, a recém-chegada se aproxima em um tom seco, talvez até com um tom de desprezo. Pantaneiro vira-se para ela, e diz de forma respeitosa e também firme ignorando qualquer tipo de emoção.
- Bem-vinda à Fortaleza de Gaia, Swift-Claws-of-Sif. Sou Yorick McAllister, "Pantaneiro", Ahroun Cliath Fianna e o Alpha dessa matilha. Você e Hagen estão chegando em um bom momento. O reforço do cêis serão de suma importância para o nosso crescimento como uma matilha.
Pantaneiro estende a sua única mão cumprimentando a Fenris.
"Esse Fenris são bons pra ter esses nomes difícis do caralho... Já já vou ter que colocar apelido..."
Aponta para o restante da matilha e diz voltando sua visão para Siggy.
- Esses são nossos irmãos. - Volta sua atenção para a matilha e diz de forma tranquila. - Apresentem-se, por favor.
Antes que qualquer um deles pudessem se apresentar, Pantaneiro volta sua atenção para Siggy e também para Hagen.
- Como já escutei de Hagen, receio que não tenham boas informações sobre mim já que conheceram o Presas de Pratas, assim como o relato proferido por Sentinela-da-Sombras vá de encontro a isso. Tem muita coisa que não sabem, mas não posso discordar ou fazer com que confiem em mim logo de cara. Só posso dizer que nem tudo que parece é, nem tudo que entusiasma leva ao caminho mais certo, nem todo término é sinônimo de dor e nem toda paixão é sinônimo de amor. Ao final da Assembléia conversaremos melhor e estarei a disposição para quaisquer esclarecimento sobre tudo isso.
Dizia de modo firme e respeitoso. Era basicamente uma forma de dizer para não acreditarem em tudo que escutam por aí, afinal, uma moeda não era feita somente de um lado. Por final, acompanha o andamento da Assembléia onde Sombra-da-Justiça tenta defender seu pupilo mais uma vez o taxando como herói e vergonhosamente sendo negado por Temido-como-Vulcões. Depois apresentações das matilhas continuam sendo feitas. Dentre elas nota o alvoroço causado entre Bardo e Lana após a declaração da Anciã em dizer que não eram confiáveis. Definitivamente Bardo era, o que justificava sua revolta loga controlada pelo toque de sua outra irmã de tribo.
Depois, enquanto aguardava a resposta da Galliard recém-chegada, Sangue Forte de Luna se apresenta. A sobrinha do Rei, a impura, faz um discurso brilhante. Tão brilhante que Pantaneiro se desprende de sua atenção por alguns minutos e foca em suas palavras e como ela falava bem. Com certeza teria um futuro brilhante. Não seria sobrinho do Rei atoa e nem carregaria tamanho peso de nome por qualquer motivo. Por final havia sido uma apresentação digna de aplausos. Mais combates acontecem depois e Pantaneiro se limita a acompanhar com os olhos em silêncio.
Convidado- Convidado
CRINOS | SEITA | FORTALEZA DE GAIA
Após as boas vindas de Siggy, Hagen volta a olhar para os acontecimentos da assembleia e nota o impasse de confiabilidade de sentinela-das-Sombras, logo resolvido de forma direta por Temido-como-Vulcões. Hagen observava a apresentação da matilha redentores que tinha como sua representante ali a ex-líder do caern, Estrela-da-Manhã. Era uma garou admirável pela sua beleza ao mesmo tempo que pelas suas palavras e grande carisma. Um fato notado era que a matilha era composta pelo ancião Coração-Valente e Bardo-Forjador, o mesmo que Hagen deveria contar para dar prosseguimento ao problema da guerra vampírica. Hagen prestara atenção nos outros e devia ser uma matilha muito poderosa, imaginava como seriam seus feitos.
Logo vem Renascidos pelo fogo, o fenrir ficara prestando atenção em sua forma de se apresentar, era diferente e chamava mesmo a atenção aquelas fênix, era a matilha do tal Guy, o presas de prata que não tinha muita aprovação. Hagen achava diferente a ideia dos impuros, não tinha o que falar sobre os métis, desde que se provassem em batalha, não teria porque tratá-los mal, não era do seu feitio.
A Cereja do bolo das apresentações termina com a Garou Réquiem. Como uma Cliath poderia relembrar os melhores Skalds que Hagen poderia ter visto, suas palavras e a forma como se expressava impressionava, aliando-se aos seus trejeitos entre a competência no que fazia, Hagen se não fosse tão frio aplaudiria, o fenrir se mantinha com o olhar frio sem esboçar nenhuma reação. Logo após vem a última matilha, a Galliard dos senhores das sombras tb dava aulas de como se expressar, e o que chamava a atenção eram suas feridas evidentes, isso na visão do Fenrir era motivo de respeito.
E assim começam os combates, Hagen vê o confronto entre o Roedor e o fenrir. Logo aquele cheiro ruim se exalava, Hagen torcia sem mover seus olhos dos movimentos, até que chega a vitória. Em honra aos Fenris Hagen uiva se juntando ao coro da tribo guerreira. Por fim, chega a batalha do andarilhos com o senhor das sombras, e o combate era decidido na risada depois de um tropeço...
"Um combate decidido na risada e depois de um tropeço... não entendo esse senso de humor em meio a um combate... não entendo."
Hagen toma mais um gole de hidromel e continua assistindo da forma como gostava, observando os combates. Logo Pantaneiro falara sobre confiança com a Siggy, talvez poderia ser a deixa, Hagen que estava ao lado do Fianna, chega próximo do seu ouvido e cochicha apenas para o garou escutar, sem alarde.
' - Confiarei em ti se confiar em mim. O que contei, só pode ser comentado com Bardo-Forjador.'
Hagen volta a sua posição normal, dá outra golada em seu hidromel.
Logo vem Renascidos pelo fogo, o fenrir ficara prestando atenção em sua forma de se apresentar, era diferente e chamava mesmo a atenção aquelas fênix, era a matilha do tal Guy, o presas de prata que não tinha muita aprovação. Hagen achava diferente a ideia dos impuros, não tinha o que falar sobre os métis, desde que se provassem em batalha, não teria porque tratá-los mal, não era do seu feitio.
A Cereja do bolo das apresentações termina com a Garou Réquiem. Como uma Cliath poderia relembrar os melhores Skalds que Hagen poderia ter visto, suas palavras e a forma como se expressava impressionava, aliando-se aos seus trejeitos entre a competência no que fazia, Hagen se não fosse tão frio aplaudiria, o fenrir se mantinha com o olhar frio sem esboçar nenhuma reação. Logo após vem a última matilha, a Galliard dos senhores das sombras tb dava aulas de como se expressar, e o que chamava a atenção eram suas feridas evidentes, isso na visão do Fenrir era motivo de respeito.
E assim começam os combates, Hagen vê o confronto entre o Roedor e o fenrir. Logo aquele cheiro ruim se exalava, Hagen torcia sem mover seus olhos dos movimentos, até que chega a vitória. Em honra aos Fenris Hagen uiva se juntando ao coro da tribo guerreira. Por fim, chega a batalha do andarilhos com o senhor das sombras, e o combate era decidido na risada depois de um tropeço...
"Um combate decidido na risada e depois de um tropeço... não entendo esse senso de humor em meio a um combate... não entendo."
Hagen toma mais um gole de hidromel e continua assistindo da forma como gostava, observando os combates. Logo Pantaneiro falara sobre confiança com a Siggy, talvez poderia ser a deixa, Hagen que estava ao lado do Fianna, chega próximo do seu ouvido e cochicha apenas para o garou escutar, sem alarde.
' - Confiarei em ti se confiar em mim. O que contei, só pode ser comentado com Bardo-Forjador.'
Hagen volta a sua posição normal, dá outra golada em seu hidromel.
Convidado- Convidado
Flor-de-Lótus - Swift-Claws-Of-Sif
Flor-de-Lótus se apresenta à notava:
'- Muito prazer, sou Padmatavi Mithras, Flor-de-Lótus, Forsten, Hominídeo, Philodox dos Portadores da Luz Interior.'
A Juíza era dona de notável raça pura.
Pantaneiro (Crinos) - Assembléia / Fortaleza de Gaia / Todos
Panteiro nota a aproximação de Hagen para cochicar. Ao escutar aquilo, pensa...
"Ele ta preocupado com o tanto de informação que descarregou e a forma que isso vai afeta-lo... Bom, no lugar dele também estaria..."
Pantaneiro acena positivamente para Hagen demonstrando confiança. Ainda não sabia para quem e como iria destribuir aquelas informações. O principal era Spybot saber usa-las e para isso o Andarilho já tinha escutado. Bastaria saber se seria inteligente ao escuta-las.
Convidado- Convidado
Grace(Crinos) - Todos
Grace nota o quanto Deganawida parecia desconcertado. O Wendigo com certeza não devia falar muito sobre seus sentimentos. Contudo, podia ver que toda a situação mexia com ele, compreensivelmente.
- Você está enfrentando um grande desafio, Degan, digno de Philodox muito acima de seu posto. Esteve julgando Adrens, Athros e até Anciões. Natural que sinta que falta muito pra você aprender por conta da dimensão de tudo o que está lidando, mas você aprenderá, um passo de cada vez. Já está aprendendo. Todos nós temos orgulho de você.
Esperava poder de alguma forma dar algum ânimo a seu amigo, mas, naquela Seita, nenhum juiz tirava férias e Espirito Tranquilo, apesar das palavras de mais de um irmão de Matilha, resolve contar sobre seu desentendimento com Hélios e ela arregala os olhos preocupada ao saber que a ira do Incarnae se direcionaria também à Matilha. Dirige um breve olhar de reprovação ao Impuro. Não só pelo problema que trazia, mas por falar a respeito em um momento tão pouco oportuno. Seria mais uma preocupação para depois da Assembleia.
Pelo visto alguém da Matilha precisaria urgentemente aprender o Ritual de Contrição, tanto para fazê-lo com Hélios, quanto com o Boitatá, como o Mestre de Rituais orientava. Tinha plena convicção que Olhos de Gaia ou Filho da Alvorada poderiam aprendê-lo e executá-lo bem. Buscava também manter as esperanças no Theurge recém-chegado. Talvez ele só precisasse de orientação e motivação.
Os combates que seguem dão grande alegria à Grace. Mãe da Fúria, sua amiga, era uma potência! Nunca havia a visto lutar, e fica impressionada com as habilidades dela. Provoca o Fenris, domina a luta, até mesmo quando ele inacreditávelmente dobra de tamanho. Nenhum dos ataques dele parece surtir muito efeito contra ela.
"Mãe da Fúria sobreviveu a duas gravidez de impuro. Deve ser muito difícil ferir uma mulher como ela."
A vitória, vencendo a invencibilidade dos Fenris, tem um doce sabor. Uiva animadamente junto com as Fúrias Negras.
A luta entre o líder e o protetor do Caern é acompanhada com atenção, por mais que ela não torcesse por nenhum deles. Mas vendo a empolgação de seu irmão Wendigo, ela também dá um forte uivo após a vitória de Fúria-da-Tempestade.
"Vamos estar em times opostos na próxima luta. Eu estarei torcendo por Mãe-da-Fúria"
Segue-se então o torneio Philodox Forsten, com uma linda vitória da competente Philodox da Fortaleza de Gaia, mostrando sua maestria nas artes de combate dos Portadores da Luz Interior.
Chega então a hora de Deganawida lutar. Acompanha tudo sem desviar o olhar, e por mais que se alegrasse com a vitória do irmão de Matilha, fica um instante apreensiva ao ver o quanto o Andarilho havia sido ferido. Depois que o Espólio Cyberpunk se cura, ela dá um largo uivo de comemoração.
As apresentações das Matilhas são retomadas. O momento favorito de Grace. Alegra-se que tanto a Lobos Incansáveis quanto a Renascidos pelo Fogo mencionem o ataque ao Bispo da Zona Oeste.
Quando a Olhos da Tempestade vêm com o Galliard tocando o tambor, a doce e saudosa lembrança de Tarek volta ao peito da Fianna, bem como a bela apresentação que os dois tinham feito juntos. Contudo, Rob e Victor não pareciam ter a mesma sintonia que os dois Galliards da outrora Asas da Esperança. Havia sido uma boa apresentação, cheia de feitos contados, apesar de um tanto monocórdia e extensa demais em sua opinião, talvez pelo descompasso entre a voz e o tambor, mas era visivel o esforço que ambos haviam feito.
"Pantaneiro, que é um Ahroun, fez sozinho uma apresentação melhor. Pode ser a inspiração artística de todos os Fianna"
As acusações contra Luke também eram graves, e deixavam Grace desgostosa.
"Legado do Trovão agiu de maneira duvidosa, mas sua honra e sua liderança foram atestadas pelo Uirapuru..."
Fica sem saber o que pensar do Garou que estivera, ainda que aos poucos, ganhando a consideração dela.
Entao surgem duas apresentações realmente encantadoras. A primeira, de Estrela da Manhã, já conhecida como a melhor das Menestréis, que canta os feitos da Matilha acompanhada por uma bela execução de harpa. Revelara, para a surpresa de Grace, que Coração Valente havia sido seu irmão de Matilha, bem como outras historias tristes como a morte do irmão de Flor de Gaia, mas ela se deleita com a história bem contada do fortalecimento do Caern. A boa sensação é quebrada quando Bardo Forjador e Estrela da Manhã são declarados indignos pelo Philodox. Podia entender a condenação da Galliard, mas se perguntava o que pesava contra o Ragabash.
A segunda impressionante apresentação é a da Alpha da Sangue Forte de Luna, Requiem. Se emociona com as palavras dela em meio aos gestos com a terra. Acompanha, com gosto e interese, o relato do desafio que havia consagrado a Presas de Prata como líder da Matilha. A história do Naurú é revivida com tamanha riqueza de detalhes que Grace se sente praticamente dentro dela, imaginando-a cheia de cores em sua mente. Queria agora, mais do que nunca, se aproximar da sobrinha do Rei da Nação.
- Réquiem é incrível...
O juiz da Matilha age da mesma maneira como agira a juíza da Fortaleza de Gaia, felizmente sem discussões sobre sua decisão. A apresentação seguinte é da Matilha de Língua Afiada, que, assim como Grace, também usa de poesia, além de seus belos e únicos efeitos de sombra. Não gostava dela, mas reconhecia seu talento.
"Pelo visto ela enfrentou vampiros. Espero que não resolva esconder o que sabe quando eu e Requiem trabalharmos com ela."
A retomada dos torneios traz novamente um Roedor de Ossos, usando aquele terrivel fedor, característico de sua Tribo, mas o de Sem Nome parecia ser pior, e Grace tampa com força o nariz e a boca sentindo uma ânsia de vômito. Na luta seguinte, acha suspeito o súbito "tropeço" de Duas Caras, que se revela um ardil que lhe garante a vitória.
"Acho que é a primeira vez que eu vejo um tropeço ganhar uma luta."
- Você está enfrentando um grande desafio, Degan, digno de Philodox muito acima de seu posto. Esteve julgando Adrens, Athros e até Anciões. Natural que sinta que falta muito pra você aprender por conta da dimensão de tudo o que está lidando, mas você aprenderá, um passo de cada vez. Já está aprendendo. Todos nós temos orgulho de você.
Esperava poder de alguma forma dar algum ânimo a seu amigo, mas, naquela Seita, nenhum juiz tirava férias e Espirito Tranquilo, apesar das palavras de mais de um irmão de Matilha, resolve contar sobre seu desentendimento com Hélios e ela arregala os olhos preocupada ao saber que a ira do Incarnae se direcionaria também à Matilha. Dirige um breve olhar de reprovação ao Impuro. Não só pelo problema que trazia, mas por falar a respeito em um momento tão pouco oportuno. Seria mais uma preocupação para depois da Assembleia.
Pelo visto alguém da Matilha precisaria urgentemente aprender o Ritual de Contrição, tanto para fazê-lo com Hélios, quanto com o Boitatá, como o Mestre de Rituais orientava. Tinha plena convicção que Olhos de Gaia ou Filho da Alvorada poderiam aprendê-lo e executá-lo bem. Buscava também manter as esperanças no Theurge recém-chegado. Talvez ele só precisasse de orientação e motivação.
Os combates que seguem dão grande alegria à Grace. Mãe da Fúria, sua amiga, era uma potência! Nunca havia a visto lutar, e fica impressionada com as habilidades dela. Provoca o Fenris, domina a luta, até mesmo quando ele inacreditávelmente dobra de tamanho. Nenhum dos ataques dele parece surtir muito efeito contra ela.
"Mãe da Fúria sobreviveu a duas gravidez de impuro. Deve ser muito difícil ferir uma mulher como ela."
A vitória, vencendo a invencibilidade dos Fenris, tem um doce sabor. Uiva animadamente junto com as Fúrias Negras.
A luta entre o líder e o protetor do Caern é acompanhada com atenção, por mais que ela não torcesse por nenhum deles. Mas vendo a empolgação de seu irmão Wendigo, ela também dá um forte uivo após a vitória de Fúria-da-Tempestade.
"Vamos estar em times opostos na próxima luta. Eu estarei torcendo por Mãe-da-Fúria"
Segue-se então o torneio Philodox Forsten, com uma linda vitória da competente Philodox da Fortaleza de Gaia, mostrando sua maestria nas artes de combate dos Portadores da Luz Interior.
Chega então a hora de Deganawida lutar. Acompanha tudo sem desviar o olhar, e por mais que se alegrasse com a vitória do irmão de Matilha, fica um instante apreensiva ao ver o quanto o Andarilho havia sido ferido. Depois que o Espólio Cyberpunk se cura, ela dá um largo uivo de comemoração.
As apresentações das Matilhas são retomadas. O momento favorito de Grace. Alegra-se que tanto a Lobos Incansáveis quanto a Renascidos pelo Fogo mencionem o ataque ao Bispo da Zona Oeste.
Quando a Olhos da Tempestade vêm com o Galliard tocando o tambor, a doce e saudosa lembrança de Tarek volta ao peito da Fianna, bem como a bela apresentação que os dois tinham feito juntos. Contudo, Rob e Victor não pareciam ter a mesma sintonia que os dois Galliards da outrora Asas da Esperança. Havia sido uma boa apresentação, cheia de feitos contados, apesar de um tanto monocórdia e extensa demais em sua opinião, talvez pelo descompasso entre a voz e o tambor, mas era visivel o esforço que ambos haviam feito.
"Pantaneiro, que é um Ahroun, fez sozinho uma apresentação melhor. Pode ser a inspiração artística de todos os Fianna"
As acusações contra Luke também eram graves, e deixavam Grace desgostosa.
"Legado do Trovão agiu de maneira duvidosa, mas sua honra e sua liderança foram atestadas pelo Uirapuru..."
Fica sem saber o que pensar do Garou que estivera, ainda que aos poucos, ganhando a consideração dela.
Entao surgem duas apresentações realmente encantadoras. A primeira, de Estrela da Manhã, já conhecida como a melhor das Menestréis, que canta os feitos da Matilha acompanhada por uma bela execução de harpa. Revelara, para a surpresa de Grace, que Coração Valente havia sido seu irmão de Matilha, bem como outras historias tristes como a morte do irmão de Flor de Gaia, mas ela se deleita com a história bem contada do fortalecimento do Caern. A boa sensação é quebrada quando Bardo Forjador e Estrela da Manhã são declarados indignos pelo Philodox. Podia entender a condenação da Galliard, mas se perguntava o que pesava contra o Ragabash.
A segunda impressionante apresentação é a da Alpha da Sangue Forte de Luna, Requiem. Se emociona com as palavras dela em meio aos gestos com a terra. Acompanha, com gosto e interese, o relato do desafio que havia consagrado a Presas de Prata como líder da Matilha. A história do Naurú é revivida com tamanha riqueza de detalhes que Grace se sente praticamente dentro dela, imaginando-a cheia de cores em sua mente. Queria agora, mais do que nunca, se aproximar da sobrinha do Rei da Nação.
- Réquiem é incrível...
O juiz da Matilha age da mesma maneira como agira a juíza da Fortaleza de Gaia, felizmente sem discussões sobre sua decisão. A apresentação seguinte é da Matilha de Língua Afiada, que, assim como Grace, também usa de poesia, além de seus belos e únicos efeitos de sombra. Não gostava dela, mas reconhecia seu talento.
"Pelo visto ela enfrentou vampiros. Espero que não resolva esconder o que sabe quando eu e Requiem trabalharmos com ela."
A retomada dos torneios traz novamente um Roedor de Ossos, usando aquele terrivel fedor, característico de sua Tribo, mas o de Sem Nome parecia ser pior, e Grace tampa com força o nariz e a boca sentindo uma ânsia de vômito. Na luta seguinte, acha suspeito o súbito "tropeço" de Duas Caras, que se revela um ardil que lhe garante a vitória.
"Acho que é a primeira vez que eu vejo um tropeço ganhar uma luta."
Convidado- Convidado
ASSEMBLEIA L | Torneio Theurge Forstens | Semi-Finais
A Fúria Negra segue convocando o duelo, aquela sequência iria revelar todos os finalistas dos torneios. A Galliard anuncia:
'- A próxima semi-final é a dos Theurges Adrens e reúne a Fúria Negra Alma-da-Bruxa, da Guardiães da Fúria Sagrada contra Essência-do-Abismo, Senhor das Sombras da Vingadores da Mãe Sagrada.'
As duas se apresentam ao Juiz. Alma-da-Bruxa passa a mão diversas vezes no pescoço mas não retira a coleira. Ambas se encaminham aos seus lugares. A Fúria Negra estava cansada de sua batalha anterior, Essência-do-Abismo havia se beneficiado da desclassificação de Invocador-do-Abismo.
A batalha começa com Essência-do-Abismo invocando a Armadura de Luna para sua própria proteção. Alma-da-Bruxa invoca uma névoa gélida que dificulda a visão de todos. Somente ruídos são ouvidos da batalha, até que depois de uma quantidade considerável de tempo, a névoa se dissipa e a Senhor das Sombras ainda estava de pé. Samantha também estava muito ferida e se cura com o amuleto. Tinha ido ao seu extremo no combate que ninguém viu.
Júbilo-das-Górgonas anuncia a outra semi-final:
'- Pela outra Semi-Final, Sangue-Sobre-a-Neve, Garra Vermelha da Sangue Forte de Luna enfrenta Mãe-África, Roedora de Ossos da Bonde do Lixão.'
As duas caminham até o centro. Mãe-África tenta dizer algo para provocar a Lupina que simplesmente a ignora. Ou não. Quem sabe? O fato é que ambas ouvem o juiz e seguem para seu lugar. Mãe-África imediatamente libera um odor asqueroso que incomodava a todos, e é tudo que ela pode fazer. Sangue-Sobre-a-Neve apenas olha para cima. A Lua, sob sua cabeça, assume momentaneamente um tom alaranjado e a Theurge ataca com suas garras. Seu golpe é certeiro quase rasga a roedora de ossos ao meio. O braço da Theurge é amputado juto cm metade do seu lado direito do corpo num golpe chocante. Imediatamente a própria Impura cura a Theurge. Sendo declarada vencedora, Sangue-Sobre-a-Neve volta para junto de sua matilha, ela faria a final contra a irmã do líder da seita.
Re: Clareira Central
Forma - Crinos
Olhos de Gaia ouve seu companheiro de matilha dizer conhecer o rito de constrição, depois do Mestre de Rituais dizer que eles deviam fazer aquilo sozinhos, a atenção do Lupino se foca em seu companheiro de matilha.
"- Seus conhecimentos ser importante, trocar com matilha também Espírito-Tranquilo."
Quando seu amigo Wendigo se aproxima novamente para ver seu tio lutar e faz um comentário com o Theurge, este responde com um soquinho exatamente igual o que Degan lhe dera, para repetir o gesto de brincadeira, ele era um lobo antes de ser Garou, brincadeiras físicas o lembravam de sua alcatéia e seus irmãos com os que brincava quando pequeno, apesar deles sempre o acharem muito estranho com sua curiosidade.
Então o que prossegue é o Fianna falador fazendo uma apresentação para a Olhos da Tempestade, ele era talentoso, mas a seu ver, talvez por ser sua amiga, não chegava aos pés da doçura de Cordas-Trêmulas, porém tinha força em sua performace.
Então sua atenção se volta para Filho-da-Alvorada, que lhe pede para fazer o ritual de contrição para Hélios, ele olha fixamente para o Garou e responde.
"- Filho-da-Alvorada dizer que ritual ser perigoso, matilha ter três Lua Crescente, três trabalhar melhor que um."
Apesar de não dizer especificamente, a postura corporal do Lupino, e a reverência com a cabeça indicavam que ele concordava com a liderança do Presas de Prata no ritual, mas também temia pelos resultados.
Novamente um longo discurso de Sentinela-das-Sombras começa, e apesar de não ser um Galliard, tinha dom com as palavras, e descreve os feitos de sua matilha, eles pareciam competentes, ele dá um olhar de canto de olho para Legado-do-Trovão.
*Que tipo de intriga tirar você de Olhos da Tempestade. Eles poder ser poderosos aliados, se não houver ressentimentos.*
No entanto a parte que ele falava dos espíritos atraía muito a atenção do Filho de Gaiam, eram relatos que aumentavam a importância das descobertas sobre espíritos despertos, as orelhas dele ficam de pé à menção de Nanã e o Malandro.
Logo após, o relato de Estrela da Manhã se segue e ele se interessa novamente pela parte que falava de sua líder tribal, Flor-de-Gaia, era a primeira vez que falava-se dela naquela assembléia, e a importância que ela tinha parecia negligenciada, pois ela também tinha grande contato com o Boitatá, precisava conversar com ela novamente, tinha muito a aprender.
Junto com a Renascidos pelo Fogo ele relembra a batalha da outra noite, o nome daquela matilha o atrai, ele também tinha renascido pelo fogo naquela noite, ele faz uma prece para a Gaia agradecendo estar vivo e olha cm bons olhos a matilha de Impuros.
Então a Garou que aparentemente era sobrinha do Rei faz um relato interessante, apesar de como sua matilha era nova. A menção do totem desperto novamente o intriga e o faz levantar as orelhas atento.
O relato era impressionante e a lenda de Naurú se fixa na cabeça do Filho de Gaia que imaginava esses tais lobos-guará espirituais que protegiam a Wyld.
"- Não tanto quanto Cordas-Trêmulas."
Apesar da Presas de Prata ter realmente sido incrível, Lupin era parcial quanto sua irmã de Matilha.
Alguns combates se seguem, porém o que o mais surpreende é o de Sangue-Sobre-a-Neve, sua antiga irmã de matilha, tinha vencido com um golpe fulminante.
*Os Luas Crescentes são muito fortes aqui. Preciso melhorar. Preciso aprender.*
Olhos de Gaia ouve seu companheiro de matilha dizer conhecer o rito de constrição, depois do Mestre de Rituais dizer que eles deviam fazer aquilo sozinhos, a atenção do Lupino se foca em seu companheiro de matilha.
"- Seus conhecimentos ser importante, trocar com matilha também Espírito-Tranquilo."
Quando seu amigo Wendigo se aproxima novamente para ver seu tio lutar e faz um comentário com o Theurge, este responde com um soquinho exatamente igual o que Degan lhe dera, para repetir o gesto de brincadeira, ele era um lobo antes de ser Garou, brincadeiras físicas o lembravam de sua alcatéia e seus irmãos com os que brincava quando pequeno, apesar deles sempre o acharem muito estranho com sua curiosidade.
Então o que prossegue é o Fianna falador fazendo uma apresentação para a Olhos da Tempestade, ele era talentoso, mas a seu ver, talvez por ser sua amiga, não chegava aos pés da doçura de Cordas-Trêmulas, porém tinha força em sua performace.
Então sua atenção se volta para Filho-da-Alvorada, que lhe pede para fazer o ritual de contrição para Hélios, ele olha fixamente para o Garou e responde.
"- Filho-da-Alvorada dizer que ritual ser perigoso, matilha ter três Lua Crescente, três trabalhar melhor que um."
Apesar de não dizer especificamente, a postura corporal do Lupino, e a reverência com a cabeça indicavam que ele concordava com a liderança do Presas de Prata no ritual, mas também temia pelos resultados.
Novamente um longo discurso de Sentinela-das-Sombras começa, e apesar de não ser um Galliard, tinha dom com as palavras, e descreve os feitos de sua matilha, eles pareciam competentes, ele dá um olhar de canto de olho para Legado-do-Trovão.
*Que tipo de intriga tirar você de Olhos da Tempestade. Eles poder ser poderosos aliados, se não houver ressentimentos.*
No entanto a parte que ele falava dos espíritos atraía muito a atenção do Filho de Gaiam, eram relatos que aumentavam a importância das descobertas sobre espíritos despertos, as orelhas dele ficam de pé à menção de Nanã e o Malandro.
Logo após, o relato de Estrela da Manhã se segue e ele se interessa novamente pela parte que falava de sua líder tribal, Flor-de-Gaia, era a primeira vez que falava-se dela naquela assembléia, e a importância que ela tinha parecia negligenciada, pois ela também tinha grande contato com o Boitatá, precisava conversar com ela novamente, tinha muito a aprender.
Junto com a Renascidos pelo Fogo ele relembra a batalha da outra noite, o nome daquela matilha o atrai, ele também tinha renascido pelo fogo naquela noite, ele faz uma prece para a Gaia agradecendo estar vivo e olha cm bons olhos a matilha de Impuros.
Então a Garou que aparentemente era sobrinha do Rei faz um relato interessante, apesar de como sua matilha era nova. A menção do totem desperto novamente o intriga e o faz levantar as orelhas atento.
O relato era impressionante e a lenda de Naurú se fixa na cabeça do Filho de Gaia que imaginava esses tais lobos-guará espirituais que protegiam a Wyld.
"- Não tanto quanto Cordas-Trêmulas."
Apesar da Presas de Prata ter realmente sido incrível, Lupin era parcial quanto sua irmã de Matilha.
Alguns combates se seguem, porém o que o mais surpreende é o de Sangue-Sobre-a-Neve, sua antiga irmã de matilha, tinha vencido com um golpe fulminante.
*Os Luas Crescentes são muito fortes aqui. Preciso melhorar. Preciso aprender.*
Convidado- Convidado
ASSEMBLEIA LI | Torneio Ahroun Forstens | Semi-Finais
Júbilo-das-Górgonas anuncia a próxima batalha:
'- Pelas semi-finais do torneio Ahroun Forsten, a Fúria Negra da Guardiões da Canção Ancestral, Fúria-Justa-de-Esteno enfrentará o Uktena da Crepúsculo da Wyld, Fúria-do-Peru-Selvagem.'
Helenna segue até o centro. Fúria-do-Peru-Selvagem tem a iniciativa de cumprimentá-la antes do Juiz e ela também o cumprimenta. Os dois ouvem as instruções. O Uktena vinha de uma vitória tranquila sobre um Roedor de Ossos, a Fúria Negra faria sua primeira batalha no torneio e, na boca pequena, era a favorita dessa chave.
A batalha se inicia com o Uktena tentando induzir o medo que induzira em seu adversário anterior em Helenna, mas a Ahroun parecia inabalável. Em Fúria, avançou contra o Uktena e lhe acertou uma sequência de dois golpes arrebatadores que o lançaram ao chão sem condições de seguir na luta. As Fúrias Negras comemoram uma fácil vitória de Helenna que, por sua vez, entrega o amuleto ao Uktena que volta para seu lugar.
Júbilo-das-Górgonas chama a batalha seguinte:
'- Da Invicta, Filhos da Esperança, o Crias de Fenris Sangra-a-Wyrm disputará uma vaga na final contra Sol-da-Esperança, Portadora da Luz Interior da Vingadores da Mãe Sagrada.'
A dupla caminha ao centro, ouve as regras e toma seus lugares. A batalha começa com a Portadora da Luz Interior começando uma dança hipnótica que atrapalha o bote dado pelo Fenris em Fúria. A portadora mantém seu movimento enquanto mais duas vezes o Garra tenta atacar sem ser bem sucedida. A pele da Portadora, em seguida, se torna dura e resistente como uma pedra de Jade. Seu tom lembrava a pedra preciosa e vendo a ação da Portadora da Luz, o Fenris uiva para Luna e avança ferozmente com suas garras ele acerta por duas vezes a Pele de Jade da portadora, estraçalhando-a em um mesmo ponto e finalizando a batalha com um terceiro golpe nesse mesmo lugar. O Fenris seria o adversário de Fúria-Justa-de-Esteno na final. A Filhos da Esperança seguia invicta.
Última edição por NarraDiva em 18.05.18 2:14, editado 1 vez(es)
Flagelo-da-Wyrm - Assembléia | Sangue-Forte-de-Luna
Crinos
O discurso dos Senhores das Sombras permanece sendo que dessa vez está sendo feito habilmente por um Forstern Galliard e Língua-Afiada realmente parece um bom nome.
O discurso é acalorado, com direito a uma tomada de osso e uma estranha interrupção para uma gestação in vitro, por fim o Wendigo, Charach Perfeita, o Estagiário e o Uktena tomam a palavra.
*Isso até parece aquelas novelas que passavam no SBT quando eu era moleque.*
De repente vários começam a fazer uma reverência, inclusive os Crias de Fenris, Flagelo-da-Wyrm não se movimenta mas ao perceber que o Boitatá também reverenciava o Senhor das Sombras ele prontamente o faz.
*Ele realmente foi o herói...*
Se não bastasse depois de mais ladainha o próprio totem da seu parecer e agora era impossível não dizer que eles eram os heróis.
*Acho que não entenderei nunca o que realmente aconteceu nesse Caern.*
Os combates retornam com mais uma Garra Vermelha e uma Peregrina sendo vendedoras.
*Essa Assembleia está tão conturbada que até os combates não me distraem mais.*
Mais um combate entre o Uktena e o Garou sem garras tendo como vencedor o primeiro e em seguida seu irmão de Matilha é chamado.
- Anda-Com-Espíritos nos traga Glória.
O Theurge é displicente em seu combate e abre brecha para o que o filho do Falcão possa acabar com a luta, no retorno de seu irmão.
- Foi muito afoito irmão mas mesmo assim mostrou afinco.
Mais alguns combates ocorriam e em seguida é aberta a pauta livre e um irmão tribal e de augúrio aproveita para se apresentar o que deixa algumas duvidas no ar para sua Alfa.
- Alfa nós chamamos de Modi os Guerreiros, Skald os Dançarinos da Lua, Forseti os Juízes, Godi os Videntes e Rotagar os Trapaceiros.
Após poucos assuntos serem abordados na pauta livre os combates retornam e já de cara os Crias perdem sua invencibilidade que faz o Modo soltar um breve rosnado de insatisfação e logo em seguida assisti a derrota do líder do Caern.
No próximo combate uma apresentação de luxo de uma Portadora da Luz Interior em cima do estagiário e a luta a seguir era de mais um irmão seu.
- Nos traga Glória irmão.
O Wendigo era totalmente superior levando grande vantagem desde o começo é assim vencendo a luta.
- Lutou de forma Honrada irmão, não esperava nada diferente de nosso Juiz.
Agora só restava 3 de sua Matilha no torneio e eles ainda precisavam mostrar seu poder.
As Matilhas são apresentadas com um destaque estranho para o Philodox Estagiário apresentando a matilha.
*Esse cara é multifacetado.* - vislumbrando um breve riso.
Mais uma apresentação ocorre e agora finalmente era a hora da apresentação de sua Matilha e ele olha em direção a sua Alfa, não tinha muito o que bradar sobre eles mas tinha plena convicção que ela faria um bom trabalho.
Ele acompanha a apresentação de sua Alfa, que já começa bem e quando o apresenta ele reclina levemente a cabeça pra ela em sinal de respeito.
*Modi* - Pensava enquanto era apresentado.
Réquiem conseguia prender a atenção de todos de forma fenomenal, seu detalhamento sobre o desafio do Alfa e a forma dramática que contará sobre Naurú deixará, não só ele, como toda a seita impressionados. Definitivamente foi a melhor apresentação das Matilhas mais novas. Logo após o veredicto de Espólio-Cyberpunk deixa todos como confiáveis, por enquanto.
- Parabéns Réquiem, acredito que nem mesmo um Skald dos Crias de Fenris conseguiria fazer um trabalho tão bom quanto o seu, sinto me orgulhoso de ser apresentado por você.
Por fim a última Matilha é apresentada e os combates retornam e os combates retornam uma vitória rápida e que praticamente não pode ser vista de uma Senhora das Sombras e agora era vez de Sangue-Sobre-a-Neve lutar.
- Nos traga Glória irmã.
E foi isso que ela fez, Sangue-Sobre-a-Neve derrotou rapidamente e chocante sua oponente e de forma Honrada cura Mãe-Africa. Flagelo-da-Wyrm solta um uivo em comemoração a vitória.
- Parabéns Sangue-Sobre-a-Neve, trouxe Glória para todos nós.
O discurso dos Senhores das Sombras permanece sendo que dessa vez está sendo feito habilmente por um Forstern Galliard e Língua-Afiada realmente parece um bom nome.
O discurso é acalorado, com direito a uma tomada de osso e uma estranha interrupção para uma gestação in vitro, por fim o Wendigo, Charach Perfeita, o Estagiário e o Uktena tomam a palavra.
*Isso até parece aquelas novelas que passavam no SBT quando eu era moleque.*
De repente vários começam a fazer uma reverência, inclusive os Crias de Fenris, Flagelo-da-Wyrm não se movimenta mas ao perceber que o Boitatá também reverenciava o Senhor das Sombras ele prontamente o faz.
*Ele realmente foi o herói...*
Se não bastasse depois de mais ladainha o próprio totem da seu parecer e agora era impossível não dizer que eles eram os heróis.
*Acho que não entenderei nunca o que realmente aconteceu nesse Caern.*
Os combates retornam com mais uma Garra Vermelha e uma Peregrina sendo vendedoras.
*Essa Assembleia está tão conturbada que até os combates não me distraem mais.*
Mais um combate entre o Uktena e o Garou sem garras tendo como vencedor o primeiro e em seguida seu irmão de Matilha é chamado.
- Anda-Com-Espíritos nos traga Glória.
O Theurge é displicente em seu combate e abre brecha para o que o filho do Falcão possa acabar com a luta, no retorno de seu irmão.
- Foi muito afoito irmão mas mesmo assim mostrou afinco.
Mais alguns combates ocorriam e em seguida é aberta a pauta livre e um irmão tribal e de augúrio aproveita para se apresentar o que deixa algumas duvidas no ar para sua Alfa.
- Alfa nós chamamos de Modi os Guerreiros, Skald os Dançarinos da Lua, Forseti os Juízes, Godi os Videntes e Rotagar os Trapaceiros.
Após poucos assuntos serem abordados na pauta livre os combates retornam e já de cara os Crias perdem sua invencibilidade que faz o Modo soltar um breve rosnado de insatisfação e logo em seguida assisti a derrota do líder do Caern.
No próximo combate uma apresentação de luxo de uma Portadora da Luz Interior em cima do estagiário e a luta a seguir era de mais um irmão seu.
- Nos traga Glória irmão.
O Wendigo era totalmente superior levando grande vantagem desde o começo é assim vencendo a luta.
- Lutou de forma Honrada irmão, não esperava nada diferente de nosso Juiz.
Agora só restava 3 de sua Matilha no torneio e eles ainda precisavam mostrar seu poder.
As Matilhas são apresentadas com um destaque estranho para o Philodox Estagiário apresentando a matilha.
*Esse cara é multifacetado.* - vislumbrando um breve riso.
Mais uma apresentação ocorre e agora finalmente era a hora da apresentação de sua Matilha e ele olha em direção a sua Alfa, não tinha muito o que bradar sobre eles mas tinha plena convicção que ela faria um bom trabalho.
Ele acompanha a apresentação de sua Alfa, que já começa bem e quando o apresenta ele reclina levemente a cabeça pra ela em sinal de respeito.
*Modi* - Pensava enquanto era apresentado.
Réquiem conseguia prender a atenção de todos de forma fenomenal, seu detalhamento sobre o desafio do Alfa e a forma dramática que contará sobre Naurú deixará, não só ele, como toda a seita impressionados. Definitivamente foi a melhor apresentação das Matilhas mais novas. Logo após o veredicto de Espólio-Cyberpunk deixa todos como confiáveis, por enquanto.
- Parabéns Réquiem, acredito que nem mesmo um Skald dos Crias de Fenris conseguiria fazer um trabalho tão bom quanto o seu, sinto me orgulhoso de ser apresentado por você.
Por fim a última Matilha é apresentada e os combates retornam e os combates retornam uma vitória rápida e que praticamente não pode ser vista de uma Senhora das Sombras e agora era vez de Sangue-Sobre-a-Neve lutar.
- Nos traga Glória irmã.
E foi isso que ela fez, Sangue-Sobre-a-Neve derrotou rapidamente e chocante sua oponente e de forma Honrada cura Mãe-Africa. Flagelo-da-Wyrm solta um uivo em comemoração a vitória.
- Parabéns Sangue-Sobre-a-Neve, trouxe Glória para todos nós.
Convidado- Convidado
Página 2 de 40 • 1, 2, 3 ... 21 ... 40
Página 2 de 40
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos