Re: Clareira Central

por Convidado 20.07.18 0:08

Antonio Xavier acena afirmativamente para Flor-de-lótus e agradece a companhia.

O Portador começa a procurar onde estava o líder de sua tribo e enquanto caminha se dirige a Padmatavi:

"- Ainda não conheço Equilíbrio da vida, achei que fosse uma boa oportunidade para me apresentar a ele junto com uma juíza tão nobre de nossa tribo. Muito obrigado por vir comigo."

por Convidado 20.07.18 1:16

Era quase uma edda as palavras da galliard sendo proferidas na língua norueguesa. Sua voz era extremamente encantadora como a garou, sendo soprada como uma doce flauta harmoniosa e ao mesmo tempo perigosa, juntando-se a enorme raça-pura que reverenciava o sangue forte dos fiannas, a ruiva Gwen era um risco enorme para a quebra da litânia, e Já tinha acontecido isso antes com Hagen, como todo garou, seus instintos eram aflorados e fortes e aquela fêmea exalava aromas convidativos, Hagen pensava se era sua raça pura, sua beleza, ou se ele estava precisando de uma parente... provável que fosse tudo isso e mais o fato de Gwen ser graciosa como nenhuma garou daquele caern era, pior, era próxima o bastante para ser mais perigosa. O Fenrir escuta sobre a bebida, que derrubara outros nórdicos e o norueguês fala prontamente:

' - É um desafio? Sabemos que Fenris deixam Fiannas dormindo enquanto ainda bebem em honra à Gaia.'

Hagen segurava a mochila de Gwen e ia se afastando dos demais, não fazia ideia para algumas questões e abre o diálogo, para passar o tempo e conhecer melhor sua irmã de matilha, a mesma sempre tinha uma fal maliciosa, um olhar sorrateiro e Isso deixava o guerreiro um tanto desconcertado, que respondia:

' - Se a mulher for uma bela ruiva com voz melodiosa então, talvez o gosto da bebida se apague com o sabor dos lábios de tal mulher...'

Hagen esboça um quase sorriso e continua:

' - Estamos em casa! Olhe quanta mata temos para descansar...'

Hagen ria, com a piada e volta a falar:

' - Não sei aonde temos um refúgio, isso o Pantaneiro irá nos encaminhar, como você, cheguei nessa noite, mas um pouco mais cedo, ainda participei da assembléia.'

Hagen continuava caminhando e falando em sua língua natal.

por Convidado 20.07.18 8:10

À referência a uma bela ruiva com voz melodiosa, Aurora Serena corou e desviou o olhar. O Fenris tinha mais do que água gelada correndo nas veias então! E pelo tanto que era bonito não seria injusto se fosse chamado Terror das Parentes ou qualquer coisa que o valha. Gwen riu baixinho com esse pensamento e voltou a olhar para Hagen. Por sorte eram irmãos, não eram?

Oh a Assembleia! Por tão pouco perdi! Poderia me relatar, Hagen, os principais acontecimentos?

A ruiva caminhava bem próxima a ele e falava baixinho em norueguês.

por Garras A do Grifo 20.07.18 11:33

Considerando que seu pedido de licença para conversar com seu contato havia sido ignorado, Bruno não via outra coisa a não ser começar a tentar entender o que podia ter acontecido com o falecido.

O Theure vira-se para o Ahroun e comenta com ela de forma rápida enquanto ajeitava seus óculos:

- Bem... No primeiro momento a melhor forma de investigar ao meu ver seria buscando os dons necessários para ter respostas mais precisas.

- Irei buscar um espírito que possa me ensinar a identificar rastros espirituais. Um dom que só é conferido a nós Theurges...

O Theurge começa então a regredir para uma forma menos combatente enquanto questiona:

- Tem alguma ideia de onde nosso irmão foi morto? Ou ao menos para onde foi levado imediatamente após sua morte?

por Convidado 20.07.18 13:31

Hagen vê uma árvore mais isolada na clareira. Ali, se encaminha para poder sentar um pouco perto onde tinha gramas e embaixo do tronco. Hagen ajeita as duas mochilas que carregava, e faz menção para a Galliard se acomodar, primeiro as mulheres, era o intuito de Hagen, assim se acomodando também, estica suas pernas. Estava em glabro e assim volta para a forma homínideo, já que a mesma falava sua língua natal, então ficaria mais fácil o diálogo, sem ser na língua garou.

Hagen se ajeita, cruza os braços e evita um pouco olhar para a Fianna, era melhor manter uma certa distância respeitável.

' - Se me prometer que será a melhor Skald... Que é Galliard para nós, Fenris. Te conto o que precisar saber...'

Era um pouco dúbia a informação do Fenrir. Não sabia se era brincadeira ou ironia, afinal ele dizia isso com um tom extremamente sério.

' - Cheguei aqui hoje, e vou te contando aos poucos... Cheguei à matilha, junto com uma irmã de tribo do seu augúrio. A mesma fora levada pela morte, era indigna e tinha um plano para nos aniquilar, está tudo nessa mochila, aonde levarei para minha tribo ver. Soube que tinha um galliard antes de eu chegar e que fora queimado vivo na fogueira por vários crimes contra a litania, parece que ele fez força para quebrar e ser um pária... Ele era da sua tribo, e pelo que vi a Fortaleza de Gaia, luta para não ser a chacota do caern, começando pelo alfa, que tem cicatrizes por ser ineficaz e uma voz digna de um palhaço. Cabe a nós elevar o nome da matilha e tornar ela forte. '

Hagen pausa e olha para a Galliard.

' - Preparada para as profecias e histórias que acompanharam minha vinda? Aposto que ficará com inveja do meu conto ahroun, melhor do que qualquer Skald Fianna. '

Hagen sorri simpaticamente, suas palavras eram diretas e com uma certa acidez crítica, o garou estava compelido a elevar o nome da matilha, e isso se baseava em ter augúrios fortes.

por Convidado 20.07.18 22:52

Aurora Serena sentou-se na grama, apoiando as costas no tronco da árvore. Enquanto o companheiro de matilha se sentava a seu lado, tomou a liberdade de desamarrar os cadarços do All Star, tirando primeiro os tênis vermelhos, depois as meias. Dobrou as pernas de forma a pisar a grama com os pés descalços, que movimentava quase em um carinho pelo verde do chão da clareira. Descia um pé, esticando lentamente a perna até o limite, e depois subia de novo, alternando um lado e o outro.

Mas parou ao ouvir que a irmã de augúrio tinha sido levada pela morte - e que os detalhes sobre os crimes estavam na mochila que repousava ali, pacificamente, na grama ao lado dos dois. Moveu-se na direção de Hagen, afastando-se das mochilas como se algo nefasto pudesse pular de dentro da dele, e com esse movimento acabou esfregando a lateral do corpo no corpo do Fenris.

Ergueu os olhos para fitá-lo, sentindo o sangue correr mais forte quando o loiro relatou que o Galliard anterior à Cria de Fenris também havia morrido. E o pior: queimado vivo, de forma absolutamente bárbara - e tradicional, é claro, mas ainda assim dantesca. Aurora Serena tomou um trago de whisky direto da garrafa e então estendeu-a de volta ao companheiro, com o semblante levemente carregado.

- Só me pergunto porque os anciões da seita acharam por bem me designarem para a Fortaleza de Gaia então, com todo esse mau agouro pesando sobre os Galliards da matilha... Talvez... - um arrepio percorreu o corpo da ruiva e a luz nos olhos dela minguou um pouquinho - Ou confiam na minha competência, Filhote de Fenrir, ou me querem morta, não é?

A garota recostou a cabeça contra o tronco da árvore, olhando para a copa que se erguia metros acima, em sombras escuras como seus pensamentos. Antes que pudesse analisar as implicações de seu gesto, deslizou a mão pelo antebraço de Hagen e puxou para si a mão do companheiro de matilha, entrelaçando seus dedos nos dele.

- Minha própria mãe me enviou para morrer aqui, se for assim. E esse pensamento me deixa assustada. - o Ahroun podia sentir o contato da coxa dela contra a dele e o leve aperto na mão que ela tinha tomado. E, no rostinho bonito erguido para o céu escondido pela árvore, uma nota clara de medo do futuro se desenhava por trás dos olhos verde-acinzentado.

- Mas talvez tenham escolhido a Fortaleza de Gaia para mim porque o líder é um Fianna. Sabe, Hagen, eu nunca estive sob o comando de um righ de outra Tribo e, de certa forma, a presença de Pantaneiro me acalma. Porque ele é do meu sangue e pode me entender melhor que os demais alphas da seita. - nesse instante, Aurora Serena virou-se para encarar o Ahroun - Você sabe a história dele? Disse que ele está pagando o preço por ser um righ ineficaz e... a voz é realmente digna de nota. É absurdamente incomum para nós, Fianna, grasnar daquela maneira.

A ruiva mantinha-se de mãos dadas com o Fenris, olhando para ele com um misto de apreensão e ansiedade, enquanto esperava pelo próximo trecho de história. E pelo próximo gole de scotch.

por Convidado 21.07.18 12:39

Sentindo a bela Fianna incomodada com algumas das informações, tendo reação desconfortável, fazendo com que sem querer encoste no corpo do Ahroun. Hagen fica um tanto arrepiado, aquela bela mulher em contato direto com seu corpo era um iminente perigo e como ignorar isso de maneira que ela não notasse a sua reação? Era uma pergunta que o Fenrir se fazia, mas decidiu não se limitar e nem ficar ponderando nada, apenas relaxar e conversar com Gwen, ele pensava em ver a mesma como irmã de matilha e apenas isso, não iria ceder aos seus instintos de forma leviana, mas sabia que muitos garous de diferentes etnias eram mais calorosos, o que era diferente dos habituais Fenris, e era uma bela mulher, impossível ignorar.

Hagen estica a mão e aceita o whisky, dando uma golada e celebrando a conversa com a Skald. E escuta sobre a questão dela ser designada para um destino ruim, respondendo com uma certa dose de racionalidade.

' - Sua vinda é por um motivo muito simples: Não temos um Lua Gibosa, você é a peça que falta para a matilha ser equilibrada. '

As mãos de Gwen descem e deslizam o que fazem Hagen na hora olhar para o rosto da ruiva e ver que a mesma divagava olhando para os céus. O Fenrir fica observando as linhas do belo rosto da Fianna, assim descendo o olhar e vendo seu corpo e suas curvas, mas afasta qualquer pensamento antes que sua mente divagasse em questões inapropriadas, mantendo a mão entrelaçada, Hagen olha para o local que o Totem Boitatá se materializara na assembleia e vai conversando com a mesma em tom sério.

' - Todos temos um propósito, não creio que qualquer um seja enviado à morte. Por mais que existam profecias, elas podem ser evitadas ou modificadas. Creio que a guerra que vivemos é trágica, mas o que seria de nós se evitássemos entrar nessa guerra? Há tantos seres nesse mundo que precisam de nossa proteção, e há tantos seres que precisam ser protegidos até de nós mesmos... Somos feras, mas somos seres que sabem o seu papel e nosso papel é proteger nossa mãe, mesmo que nosso destino não seja agradável. Venceremos ou morreremos lutando, essa é nossa responsabilidade. '

Hagen vê que a galliard fica de frente e o mesmo a encara nos olhos, pega sua mão e acaricia, de maneira terna, como se fosse um pai, carinhoso e cuidadoso. Pausadamente ele descreve sobre o alfa.

' - Cada um gostaria de ter líderes dentro de suas tribos, mas independente disso, vou me dedicar a elevar o nome da matilha. Pantaneiro é líder a pouco tempo, a matilha fora formada a menos de 24 horas... Eu mesmo, instigado pela galliard que morrera, desafiei a liderança, mas não pude prosseguir com isso porque não era nem abençoado pelo urso, o que fora um erro, levado por um momento de emoção... No momento, Pantaneiro tem o benefício da dúvida, se provar. Sei que perdera o braço por entrar em frenesi no meio da assembleia. Acho que no momento, as coisas irão se acalmar e nunca vi tantos membros entrarem e saírem de uma matilha em questão de horas... Eu mesmo tenho esse problema com o idioma, Pórunn até o momento se mostrara impulsivo e irracional e os Fenris que vieram aqui mancharam o nome de minha tribo, seja com covardia e fugindo ou sendo traidores. Os Fiannas não estão bem, tem esse galliard que te contei, outra Fianna é a gestante do impuro perfeito, aqui nesse caern, em outra matilha e o Pantaneiro. Parece que temos que ser exemplos para elevar nosso nome, você os dos Fianna e eu os dos Fenris...

O Fenrir dava sua opinião pessoal e até falava bastante sobre o que achava, misturando com os fatos que aconteciam, realmente tinha muita coisa para contar, a conversa era amena e amistosa, e essa proximidade da Galliard deixava Hagen um tanto descompensado, afinal não era do feitio ter tanto carinho assim e a Fianna era um charme, com uma voz intensamente envolvente e aquilo instigava o guerreiro a ficar ali...

' - Houveram profecias durante a assembleia, o que eu vejo que estavam não tão certas. Uma dizia que eu mataria a Galliard que já morrera... Então creio que, eu e você escreveremos nosso destino e tudo isso dependerá de nossos feitos. ' - Hagen olhava para a Galliard, e complementa - ' Não se apoie em Pantaneiro por ser um Fianna, dê um crédito por ser nosso alfa. Um dia quero ser o alfa, se for correr comigo, se sentiria bem em ter um líder Fenrir? E me responda, qual é o sentido da vida para você?'

Hagen se mantinha próximo a mesma com as mãos dadas e a olhando nos olhos, sua última pergunta tinha um sorriso e um brilho em seus olhos azuis, o que denotava que o Fenrir almejava ser alfa algum dia.

por **NarraDiva** 22.07.18 10:49

Flor-de-Lótus caminhava junto com Antônio. Seus passos eram calmos e ela observava tudo à sua volta enquanto caminhava e ouvia Antônio. Propositalmente, começa a desviar para uma das trilhas que circundavam a Clareira e diz:

'- Por aqui, Antônio...'

Não era o caminho ao líder da tribo, mas sim o caminho para não serem ouvidos por ninguém. Com serenidade, para em um local discreto para conversar e fala:

'- Eu também não conheço muito o líder de nossa tribo, mas precisamos ter cuidado Antonio. Você lembra o que a profecia da Bruxa falou para nosso irmão Lua Cheia da Sangue Forte de Luna?'

Seu tom era bem preocupado.

por Convidado 22.07.18 12:55

Aurora Serena era uma boa ouvinte. Ao contrário do que muitos Garou de outros augúrios poderiam pensar, grande parte de ser um Galliard realmente excelente era a habilidade de ouvir e memorizar histórias. Principalmente entre os Fianna, a tradição era raramente registrar as palavras. A palavra escrita, por mais pungente que fosse, perdia vida e emoção quando comparada à narrativa oral. E para ser um bom Menestrel, coletar as informações com paciência e habilidade era fundamental.

E assim a ruiva permanecia de mãos dadas com o novo companheiro de matilha, dando espaço para que falasse tanto sobre os fatos quanto sobre suas impressões acerca dos fatos. Não raro, a Raça Pura favorecia a erudição entre os Garou, e Hagen parecia ser prova disso. Dificilmente encontraria um Cria de Fenris, ainda mais nascido sob a Lua Cheia, tão disposto a falar e que fosse tão eloquente. Contudo, o irmão-de-armas filosofava, demonstrava grande entendimento das Profecias da seita e opinava de forma consistente sobre todo assunto mencionado. A garota manteve-se interessada no discurso, esboçando reações mínimas para não interromper a linha de raciocínio do loiro, e devolvendo os carinhos na mão com meiga delicadeza.

Porém, quando o Ahroun mencionou que pretendia brigar pela liderança da matilha recém-formada, Gwenhwyfar desviou os olhos verdes do azul dos olhos de Hagen, voltando a mirar a copa escura da árvore. O Fenris era um homem bonito, de porte régio e que reunia os pressupostos extrínsecos de um grande líder. Mas...

- Não se pode pedir à chuva, "menos chuva". Nem se pode pedir ao sol, "menos sol". E a um Garou da Lua Cheia não se pode pedir que não dê combate. Ainda mais em se tratando da Cria de Fenris. - Aurora Serena deslizou suavemente a cabeça até apoiá-la contra o ombro de Hagen, o perfume de camomila nos cabelos-de-fogo bem próximo ao olfato do loiro agora - Você ouviu uma Galliard antes de mim e não teve o melhor resultado, mas se puder me ouvir agora, não seria saudável para a matilha contestar a liderança nesse momento.

Gwen mantinha a cabeça apoiada ao ombro de Hagen e a mão entrelaçada a dele, fazendo carinho no pulso forte do irmão-de-armas com a mão livre. Se ele estivesse atento, notaria que ela brincava de desenhar nós celtas na pele dele com a pontinha dos dedos, de forma lenta e deliberada.

- Antes de questionar Pantaneiro, é preciso estabelecer com firmeza a matilha diante da seita, em posição respeitável o suficiente para que uma mudança de alpha não atraia desconfianças e maior perda de credibilidade e prestígio. Ao mesmo tempo, você precisaria obter o favor do Urso através de atos concretos de bravura e lealdade para com o totem, demonstrando seu comprometimento com aqueles que o Urso recebeu em suas graças. Por fim, seria necessário que suas relações com os demais membros da matilha fosse de confiança e amizade, ou seria a troca de um líder carismático por um déspota. Sem o apoio dos seus irmãos, sua liderança não se sustentaria. E então, somente então, seria aconselhável desafiar Pantaneiro pela liderança. Ao menos, os contos de nosso povo indicam tal caminho.

A ruiva ergueu levemente o queixo para conseguir olhar nos olhos do Ahroun mesmo deitada em seu ombro. Era desconcertante, porque naquela posição era quase como se ela estivesse oferecendo os lábios bem desenhados para ser beijada...

- Porém, enquanto você constrói as bases para seu desafio, Pantaneiro terá tempo de provar seu valor como líder. E sou a favor de manter o alpha em xeque, para que ele esteja sempre em sua melhor forma, para que a matilha saiba que há substitutos a altura caso ele venha a falhar. E acho que não haveria problemas para mim em correr com um líder de outra Tribo que tenha se provado merecedor. Mas não trairei meu righ em nome da sua sede de poder, Hagen. A liderança de uma matilha nada a tem ver com o desejo de comandar em si. E sim com a disponibilidade de se sacrificar para o bem de seus irmãos e da Mãe.

Aurora Serena encarou o loiro por alguns segundos e então sorriu de forma infinitamente doce.

- Se o righ mais capaz dos maiores sacrifícios pelo bem comum for você, correrei com você, Filhote de Fenrir. Mas se for Pantaneiro, você terá sorte de correr com o Fianna e espero que isso acalme seu coração de guerreiro. No fim, esse é sentido da vida pra mim, Hagen. Matar e morrer pela Mãe, sob as cores do meu tartan e correndo com um righ de quem me orgulhe.

A ruiva continuava com o queixo erguido para fitá-lo e a cabeça apoiada em seu ombro, sorrindo daquele jeitinho meigo enquanto desenhava nós celtas no pulso do Fenris.

por Convidado 22.07.18 15:58

Hagen ri com a inocência da Galliard...

' - Fique tranquila, não desafiarei a liderança, por hora, não faz parte dos meus planos, continuará tendo o seu Righ...'

Hagen olha para o horizonte e diz com sinceridade.

' - O que faz um Fenrir se considerar o melhor, é nossa busca pela excelência. Hoje, sou quase um fardo com enorme força e que sabe lutar. Não conheço este lugar, não falo o idioma e não nos testamos em combate. Como disse, meu desafio pela liderança foi impensado e levado pela emoção. Para eu ser líder, preciso ao menos dar ordens que todos entendam, conhecer os lugares e se no mínimo ser o mais preparado. No momento, Skald, minha atenção é voltada para aprender, ser o melhor nas batalhas, o mais forte e ser o mais preparado. Como ser alfa e nem saber um dom de me comunicar com espíritos? Não tenho ainda a força necessária para ser um líder como quero, o melhor.'

Hagen sorria de forma tranquila e amistosa, a Galliard parecia preocupada com um possível desafio a liderança, no momento era impensável para Hagen, mas mesmo assim o Fenrir achava engraçada a cena, a defesa de tribo de Pantaneiro para ser Righ. Hagen pensava que todos eram cliaths, muitos mistérios e maturidade da nação garou eram desconhecidos. Eram todos jovens e muitos nem sabiam ao certo o que fazer, como fazer e a hora que fazer.

' - Não irei questionar Pantaneiro, como disse, ele tem benefício da dúvida e temos uma juíza de posto maior que me parece saber tratar bem dessa questão, por hora, eu apenas serei as garras da matilha e me serei preparado para cortas à garganta da wyrm. '

Hagen deixava claro de forma direta que não iria fazer nada, mas começa a sorrir com uma forma de provocar a galliard.

' - Esperava mais de sua resposta, Skald. Pensei que escutaria uma canção digna dos melhores galliards. Quando fiz uma pergunta dessas para minha irmã galliard, a mesma fez um verdadeiro conto que inflou meu coração... Esperava mais de você. '

Hagen provoca, adorava provocar e gostaria de testar o poder das palavras da jovem galliard. O Fiannas se auto-intitulavam os melhores contadores de histórias, Hagen discordava veemente depois de ver sua irmã que era ímpar em saber falar e cantar.

' - Já conheci muitos garous fortes e honrados que pereceram. Não me importo com o que existe além da morte, o que acontecerá depois que tivermos nosso último suspiro. Tanto pode ser a escuridão em que acreditam os profetas theurges, o ragnarok dos Fenris ou o mesmo o fim que os Wendigos falam... Eu não sei, não me importo. Preciso viver intensamente enquanto posso. Quero causar o máximo de dano na wyrm que eu puder, a loucura do triunfo na batalha quando as garras prateadas queimam e se tingem de vermelho. Isto basta para me alegrar. Que os theurges, os galliards e os philodox meditem sobre as questões da realidade e da ilusão! De uma coisa eu sei. Se a vida é ilusão, também sou uma: a ilusão é real para mim. Eu vivo, eu mato os lacaios da wyrm, eu amo os garous e Gaia, eu sou feliz assim.'

A Galliad podia notar as palavras inflamadas do Fenrir.

por Convidado 22.07.18 16:28

Antonio Xavier ouve com atenção as palavras de Padmatavi e para um tempo para pensar e lembrar das palavras da profecia. O Portador lembrava com clareza as passagens vinculadas a matilha, mas precisava de um pouco mais de esforço para lembrar o restante.

Quando Antonio finalmente recorda, ele fala com a juíza:

"- Lembro sim, Padmatavi. A queda de nossa tribo estaria vinculada à ação de Equilíbrio da força. Isso me lembra as tragédias gregas e o conceito de moira, o destino. Há grandes chances deste garou em busca de evitar a queda da tribo, causar a queda. Devemos ter uma atenção redobrada e agirmos sempre com grande cautela, não acha? Conhece-los bem, talvez seja uma arma fundamental."

por Convidado 22.07.18 16:47

Aurora Serena endireitou o corpo e olhou diretamente nos olhos de Pavor-de-Jörmungandr. Ah, a ousadia desses cães do Norte. Um sorriso quente e quase sarcástico brincou nos lábios de flor da Garou. Ela continuava de mãos dadas com o companheiro de matilha e deslizou os dedos da outra mão até o pulso do Cria de Fenris, onde sentia o pulsar do coração do norueguês.

- Existe mais de um modo de inflar o coração de um homem... - ela inclinou o corpo na direção do Ahroun e soltou a mão que mantinha entrelaçada na dele, apoiando-a no peito do loiro - Você pode se surpreender. - ela mantinha os dedos no pulso de Hagen, medindo a pulsação forte do sangue nas veias do irmão-de-armas - Pelo que percebo, você sente falta da irmã de Tribo que perdeu, mesmo tendo dito que ela tramava contra vocês. E acabou me entendendo mal... - a ruiva deslizou a mão pelo peitoral do Fenris até a garganta do Ahroun, onde também captava o ritmo do coração dele - ... eu aceitaria você como meu righ se o momento chegasse. Mas apenas se você fizesse por merecer. Apenas se me conquistasse...

Aurora Serena estava radicalmente próxima. O calor do corpo dela exalava o cheiro de flor e aumentava a tensão criada pelo perfume de fundo - aquele cheiro de femme arrepiante.

- Você terá seus grandes cânticos de vitória exatamente no mesmo momento, Fenris: quando merecer. Até lá... - a ruiva se inclinou derradeiramente e aproximou os lábios da orelha do Garou, quase roçando a pele dele enquanto sussurrava - ... não me teste, Filhote de Fenrir.

A garota afastou-se abruptamente, interrompendo o contato físico com o Ahroun e tomando de volta a garrafa de scotch, com um sorriso ferino. Deu um longo trago e recostou-se de volta na árvore, mantendo alguns centímetros de distância entre seu corpo e o dele.

- Fale-me dessa "impura perfeita", uh?

por Convidado 22.07.18 17:26

'- Até onde sei, o corpo de Oraculo-Digital jazia sobre a terra do Cemitério deste Caern. Ele havia sido deixado lá pois seu sepultamento estava programado para acontecer após a Assembleia. Porem...'

O Cria fez uma pausa mas logo voltou a respondeu o Andarilho.

'- Porém uma série de eventos não previstos atrapalhou a cerimonia do velório. Isso é tudo que sei, Filho-da-Weaver.'

por Convidado 22.07.18 17:52

Hagen vê que a Fianna era uma sedutora incorrigível, aliada com a sua beleza e sua voz melodiosa, era um pecado ambulante, e isso fazia com que o Fenrir sentisse sua pulsação ficar mais forte e descompassada. A mesma quando solta sua mão fala de maneiras de inflar o coração de um garou, Hagen se mantém sério a fitando nos olhos e assim diz prontamente:

' - Precisa mais que um rosto bonito para inflar meu coração...Me surpreenda...'

Hagen com a mão solta toca o belo rosto da galliard com um dedo e apenas começa a narrar e complementar seu pensamento.

' - Não. Entendeu errado... Não tive nenhum momento memorável com a galliard que morrera. Quando disse irmã, mencionei minha irmã de verdade, filha dos meus pais, Ária-para-Freiya, quando era um menino, era ela quem me treinava em batalhas e me contava tudo o que os garous heróis faziam, muitos desses feitos, da nossa própria mãe.

Hagen desliza o dedo até a garganta de Gwen e fala em tom provocativo.

' - Quem sabe possa contar feitos quase iguais ao dela... Terá o benefício da dúvida, tomara que faça por merecer...

Hagen vê a mesma se afastar abruptamente depois de dizer para não testá-la, e assim responde:

' - Nós, Fenris, nos testamos tempo todo. Ficarei honrado de ver você cantado canções de honra e glória... Será que é capaz?

Hagen sorria de forma maliciosa e assim se volta para a mesma.

' - Antes de você chegar tinha na matilha o Kiba, um ahroun roedor de ossos, um desertor dos Presas de prata e pai da impura perfeita, junto com uma lua gibosa fianna, no rio sagrado, geraram a impura perfeita... um Sinal do apocalipse...

Hagen espera a reação da mesma para continuar narrando.

"Essa garou é curiosa, atraente e perigosa..."

por Convidado 22.07.18 18:38

Ah, ele era ousado, isso ela podia reconhecer. Tomou mais um trago direto da garrafa, ainda sentindo na pele o rastro quente que o toque do Cria de Fenris deixou. O ritmo das batidas intensas, aceleradas e fortes do coração do norueguês ainda ecoava na mente dele. Era um bom ritmo pra dança da morte. A garota apenas deu de ombros diante das provocações do Ahroun. A informação final que obteve era simplesmente estarrecedora e se dava por satisfeita, por enquanto.

Um desertor dos Presas de Prata. Uma Garou de sua própria Tribo e augúrio. Praticamente um duplo do que poderia ter sido sua vida. Aurora Serena virou um longo gole de whisky, matando quase um terço da garrafa. Murmurou alguma coisa em gaélico que era incompreensível para Hagen, mas soava simplesmente lindo. Suspirou de forma quase cansada, e era de arrepiar.

- Já sabe onde vamos dormir, os recém-chegados da matilha? Pensei em aguardar o retorno do nosso righ, com as novidades de Bardo-Forjador, mas... - a ruiva se pôs de pé e espreguiçou como uma gatinha - ... preciso desfazer as malas, dormir e reivindicar só para mim o quarto do qual nossa Philodox abriu mão.

A Garou ainda estava descalça, pisando a grama com os pezinhos de bailarina, e sorria para o Fenris, ignorando todas as provocações do irmão-de-armas quanto a sua capacidade lírica.

por Garras A do Grifo 22.07.18 20:50

- Hmmmm...

É a resposta de Bruno diante do comentário de Pórunn. O Andarilho analisava o que foi dito, pensando em possibilidades enquanto ajeitava seus óculos. As informações eram poucas e vagas e por essa razão Bruno não via outra escolha a não ser começar por onde pretendia.

- Certo... Vou voltar pra Umbra e buscar algum espirito no cemitério que possa me ensinar o dom de rastrear espíritos. Você sabe quem levou o corpo? Ou quem cuida do cemitério desse Caern? Saber relatos do último que viu o corpo pode ajudar.

Dito isso, Bruno volta a rasgar a película e apenas por uma resposta de Pórunn para seguir seu caminho.

por Convidado 23.07.18 5:05

'- Tentarei levantar estas informações, Visões-do-Futuro. Agora vá e boa sorte. Que Fenris o guie através do Mundo Espiritual.'

Dito isso, se despediu do Theurge que já estava com 'um pé na Umbra'.

Como Pórunn havia chegado naquela noite ele ainda não conhecia as figuras do Caern. Diante disso, resolveu procurar a Juíza de sua matilha, ou então Sereno Trovão. Os dois era os que estavam há mais tempo ali e se podia dizer que eles eram os 'antigos'.

Ira-Desoladora-de-Fenris por sorte avista os dois juntos e caminha na direção dos mesmos. Eles estavam a conversar. Pórunn ao chegar perto de ambos, mas não o suficiente pra ouvir o que eles discutiam, se anuncia.

'- Flor-de-Lótus, Sereno-Trovão. Me desculpem a interrupção, teriam um momento para comigo?'

Não sabia o que eles estavam a conversar então educadamente aguardou permissão para se aproximar.

por Garras A do Grifo 23.07.18 8:48

O Andarilho agradece com um aceno de cabeça e logo se joga no rasgo da película em direção ao mundo espiritual.

Off:

Segue no tópico da Umbra

por sussuros-da-weaver 23.07.18 11:27

Sussurros-da-weaver observava os garous na clareira para aprender mais sobre onde ele se situava. João era mais homem do que lobo e ele achava que isso era obvio para os outros garous,fosse por sua tribo, a pouca furia de seu augúrio,pela parca instrução sobre a sociedade garou ou por ser homideo, ele se sentia pouco a vontade com os costumes garous, o que levava a cometer alguns erros, ele demorava demais para falar com os outros por se sentir pouco a vontade, e detestava errar mais do que tudo. Observava a interação do cria de fenris com a fianna recem chegada, e pensou o que qualquer um com 2 testiculos dentro do saco pensaria:essa ai é problema!, e desviou o olhar para procurar por garous mais inocentes.

Então João se aproximou de um filhote proximo, e perguntou:
"-opa amigo, tu podia me explicar onde ficam as coisas nesse caern,alojamentos ,lugares das tribos e pontos mais importantes que eu deveria saber? Eu sou novo aqui e não conheço nada" terminando a frase com um sorriso amigável no rosto.

por Convidado 23.07.18 13:10

Hagen vê que as reações da ruiva eram interessantes. Aquele sussurrar em gaélico, incompreensível para o noruguês, mas com um charme ímpar era notado e Hagen apenas se pergunta.

"O que ela quis dizer com isso?"

Parecia que a garou estava exausta e queria descansar e assim a mesma pergunta sobre a questão do refúgio da matilha, Hagen ouve e responde calmamente com uma fala pausada.

' - Que você não durma perto... Você e essa sua beleza é um convite à quebra da litania, ou te abrigo em meus braços ou trespasso com minhas garras para afastar a corrupção... '

Hagen sorri maliciosamente e fala olhando a garou em seus olhos, ergue o dedo e coloca a ponta ao lado dos olhos de Gwen, delicadamente.

' - Bem que minha irmã me alertou... algumas fêmeas são sedutoras, esse olhar oblíquo de Fianna dissimulada...'

Hagen sorri e afasta o dedo, assim continuando o relato:

' - Precisa saber que a pouco descobrimos que há uma guerra de vampiros. Dois tipos, um que protege o véu e um que não tem preocupação com isso. Favelas dominadas por esses seres, aonde vejo que haverá uma grande luta, por isso. Cada hora que passa, parece que acumulamos mais afazeres... E os garous ainda estão espantados com as profecias que foram ditas. '

Hagen para, pega a garrafa e toma um bom gole.

' - Na assembleia, disseram que Asa-Renegada, o Roedor de ossos que é pai da impura perfeita, cairia perante seus filhos, me parece que ele tem mais um filho impuro. Disseram que Pantaneiro teria escolhas erradas e algo em relação a espiral...Sereno-Trovão seria morto pela Fenrir que foi levada pela morte, quem te contei, que minhas garras a matariam antes de eu ceder à corruptora, até falaram sobre eu entrar em um campo de minha tribo e se cairmos, urso também cairá. '

Hagen para por um minuto e relembra do momento da profecia e pensa em duas questões, seu rosto começa a ficar mais sério e assim olha para a Galliard.

' - Uma parte da profecia não aconteceu... a Galliard Fenrir não fora morta pelas minhas mãos... mas... Disseram que Morto que vive devemos encontrar, essa parte se concretizou, o corpo de Tyler sumiu e se a profecia estiver correta, ele vive!'

Hagen tenta se lembrar mais e pensa mais um pouco, lembra a parte de Spybot e assim continua.

' - Não sei se tem alguma ligação por serem da mesma tribo. Mas a profecia falava que o antigo Ragabash, que hoje está em outra matilha, teria que evitar a queda de Olho-Digital...e se tiver uma relação direta com esse fato?'

Hagen olhava sua irmã e começava a raciocinar sobre o que poderiam fazer.

' - Será que Caselli, tem acesso ao Olho-digital?'

por Convidado 23.07.18 19:40

Aurora Serena riu daquele jeito contagiante e espontâneo de menina-mulher que ela tinha. Olhar oblíquo de Fianna dissimulada! Quanta ousadia! Aparentemente os Garou daquela seita estavam todos a uma garrafa de whisky de transgredir a Primeira Lei. Mais uma vez pensou nos motivos da mãe para envia-la logo para aquele lugar. Um oceano de distância entre ela e quem? A ruiva se abaixou para pegar os tênis vermelhos pelos cadarços, prestando atenção ao resto do discurso do Fenris.

Acompanhou as informações sobre a Profecia, com um arrepio ao ouvir falar de Pantaneiro envolvido com a Espiral. Não, não podia ser. Seu righ era um sobrevivente. Um Garou digno de nota, favorecido por Gaia e---- Mas que diabos de linha de raciocínio era aquela? Sentiu as bochechas arderem e tratou de focar no que interessava. Um tal Morto Que Vive.

- Não nascidos e não mortos... - pensou alto, relembrando filosofias. À menção ao Andarilho do Asfalto, a ruiva continuou - Quando nos afastamos, Porunn estava com Bruno. Mas perdi ambos de vista... Talvez eu devesse ir ter com Pantan--- - a voz da Fianna foi baixando enquanto pensava melhor, desviando os olhos de Hagen.

Ora, que diabos! Ganhou alguns minutos sem contato visual ao calçar os tênis, ainda falando:

- Então temos um corpo à resgatar e um totem a quem buscar, além de ursos que estão sofrendo e... uma guerra entre Noturnos filhos da Wyrm. Aye... Essa parece ser uma matilha com as mãos bem ocupadas, uh? Precisamos dividir suas impressões com os demais. E com isso o merecido descanso parece que terá de esperar.

A moça endireitou o corpo e passou as mãos pelos cabelos vermelhos, piscando para o Fenris:

- Discutimos a proximidade das camas mais tarde, Lilleulv. Por hora, precisamos reunir essa matilha e organizar nossa ação. Eu vou buscar nosso righ. Você encontra os Theurges, para verificar acerca da comunicação com o Totem. Mantenham-se em plano visível na clareira e eu encontrarei vocês.

A ruiva deu um último gole na garrafa de whisky e saiu carregando o scotch na direção que tinha visto Pantaneiro tomar.

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OFF: Para a Forjaria.

por **NarraDiva** 23.07.18 21:12

Sangue-Sobre-a-Neve estava comendo um pedaço de carne crua quando é abordada por Réquiem. Termina de comer enquanto a Presas de Prata ainda falava, mantendo sua atenção na comida e, então, diz:

'- Sangue-Sobre-a-Neve conhecer Ritual de Constrição, poder ensinar quando Hélios brilhar no céu, agora precisar falar com Alfa.'

A Impura olha para Réquiem e fala:

'- Sangue-Sobre-a-Neve não saber se querer ficar em matilha. Achar que não querer.'

por **NarraDiva** 23.07.18 21:19

Hagen nota que era observado à distância por Ira-de-Thor e Temido-Como-Vulcões. Ao fitar os dois por um segundo apenas vê que ambos balançam a cabeça negativamente.

por **NarraDiva** 23.07.18 21:27

A Portadora da Luz Interior começa a responder:

'- Não é tão simples, a profecia falava em alguém da tribo...'

Ia terminar de falar, mas Pórunn chega e interrompe a conversa. A Meia Lua diz:

'- Pois não, Filho de Fenris.'

por Convidado 23.07.18 21:29

Hagen nota que as informações eram demais para a Fianna, mas não somente isso, a mesma começa a desembestar de falar e resolve tomar atitudes, ir atrás do Pantaneiro e fica exasperada, Hagen começa a rir, obviamente a moça sedutora estava fugindo de uma possivel investida, Hagen gostava de provocar e como macho teria certos pensamentos bem Fenris.

' - E a lebre corre do lobo... antes que se torne presa...'

Hagen nota o incômodo da moça e assim ela vai calçando seus tênis, o Fenrir se ajeita com a mochila que estava designada a ele e assim se reencosta na árvore e fala já de olhos fechados.

' - Quando vir Pantaneiro, diga que estou na Clareira, quero falar com ele sobre Tyler.'

Hagen vê a moça sugerindo procurar Caselli e Pórunn e Hagen se mantém no mesmo local.

' - Continuarei aqui. Avise apenas ao alfa que quero uma palavra...

"Fiannas...cada vez mais loucos, não eram os Presas de prata, os loucos da nação?

Hagen nota que olhares da cúpula Fenrir sobrecaem sobre ele e assim quando Gwen parte, Hagen se levanta e pega a mochila, indo em direção aos dois, no caminho se transforma em glabro e assim se aproxima.

'-Ira-de-Thor, Temido-como-Vulcões... sou Pavor-de-Jörmungandr, cliath Modi. Posso ter uma palavra? ''

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