Ruas da Baixada Fluminense

O local todo parecia uma zona e ao estender seus sentidos sobrenaturais, a lua cheia sente a forte presença do Corruptor e mas também sente aquela energia feminina primordial. 

Um quadro chama atenção de artemísia por estar em bom estado e nele é possível ler Bárbara dos Prazeres. 

*Bárbara dos Prazeres... Pontes de Bárbara... É isso! Já tenho pelo menos um ponto de partida!*

Ela falta então aos seus companheiros: 

"- Esse local fede muito a Wyrm. Você é capaz de purificar esse local Grito-de-Presas-Morrendo? Também sinto uma energia feminina aqui... Algo que nunca senti antes."

O impuro segue com as fêmeas para dentro da cabana. O local era entulhado com pedras em forma humana aos pedaços e pinturas rasgadas. Apenas uma pintura se mantinha inteira...

Gritos de Presa Morrendo afia os seus sentidos sobrenaturais para Revelar o Oculto e seu dom, estranhamente, aponta para o quadro sem, entretanto revelar a natureza do que estava escondido.

Ele rosna.

' Quadro ocultar alguma coisa. Ainda não saber o que.'

Ele escuta a fala da Fúria e assente positivo com a cabeça:

'- Sim. Saber, poder e ir.'

off: ativou o dom Revelar o Oculto.

Cristina entra junto de Artemísia na cabana, com Grito de Presas Morrendo logo atrás delas.

*Quanta coisa quebrada... Mas tem um negócio que...*

Não sabe bem dizer o que, mas algo ali tinha algum sentido. Lembra dos jogos que fazia com seu pai quando criança. Pareciam pequenas peças de algo maior que poderiam se encaixar.

Uma mulher que dançava em uma pintura parecia ser o centro de tudo.

*Barbara dos Prazeres...*

Aos comentários da Arhoun e do Theurge, começa a observar o lugar com cada vez mais atenção enquanto concordava com a cabeça.

"- Tem um negócio aqui sim... Me dá só um tempinho pra eu pensar."

OFF: Ativo o Dom 'Lógica do Macaco Esperto'

Cristina vê tantas coisas espalhadas e tantos objetos quebrados.

*Não... não era só uma casa.*

Ainda olhando a sua volta, começa a falar:

"- Quando estava dominada pela Bruxa, eu tive uma visão dela. Não sei como sabia, mas sabia que era ela. Quando morreu, eu vi ela sendo recebida por um corredor de mulheres de branco e por Nossa Senhora Aparecida. Ela disse que com a morte da Bruxa as pontes com o sagrado feminino haviam sido rompidas."

Dá uma pequena pausa enquanto pensa e junta as pontas.

"- Isso aqui não era só a casa da Bruxa. Aqui era uma espécie de templo pagão onde deidades e demônios ligadas ao feminino e sua essência eram adoradas."

A Fúria Negra ainda estudava o local quando escuta os irmãos de matilha. Em especial Artemísia volta totalmente sua atenção para Cristina enquanto ela relata o sonho. 

A Fúria Negra fala:

"- Eu tbm tive uma visão muito parecida, mas ligada as raízes de minha tribo. É seguro levarmos o quadro para o Caern Grito-de-Presas-Morrendo? Alguma de minhas irmãs de tribo deve saber mais sobre o assunto..."

O Garras escuta sobre as visões das fêmeas e pensa em silêncio por um minuto antes de responder.

'- Não saber o que ser sagrado feminino e não ser seguro levar quadro que esconde segredo, mas ser necessário. Não poder deixar aqui. Eu purificar.'

Fala e, assumindo a forma humana, começa a realizar o ritual em volta do quadro.

Forma atual: Glabro

Com as palavras do Garra Vermelha, a Ahroun dá dois passos para trás deixando que ele fique livre para fazer seu ritual de purificação enquanto faz a guarda dele e da Ragabash sempre olhado aos arredores.

Forma Atual - Crinos -> Glabro

Vendo que a situação encontrava-se parcialmente controlada e o perímetro aparentemente tranquilo, este volta a uma forma parcial, haja vista que não confiava nos arredores.

Quando o Andarilho então fala sobre se livrar do corpo, Ethan se aproxima da massa que um dia fora a Bruxa para analisa-la melhor, afinal, a proximidade dela fora o gatilho para uma antiga e conhecida dor no peito do Fianna.

Enquanto observava o cadáver, o Galliard aproveita a oportunidade para modificar seus olhos olhando a umbra ao redor da criatura.

O Garra vai fazendo o Ritual e, fosse aquela uma mácula normal, com certeza já teria sido extirpada, mas o poder da corrupção ali era dos mais fortes que o Cliath já havia se deparado. Mesmo assim, ele prosseguia.

Off: 3 sucessos dif. 10. Ainda há mácula.

Legado Prateado (Hominídeo) - Sombra da Noite / Matilha menos

O Ahroun e os outros observavam os arredores enquanto Sombra da Noite fazia uma patrulha e por um momento mente de Nathan dava uma breve viajada. O Presas de Prata pensava em como a Wyld era poderosa, lutava contra a Weaver e contra a Wyrm ao mesmo tempo e se mantinha presente em muitos lugares, o Garou admirava a natureza e sua força, estava satisfeito em fazer parte de quem protegia talvez parte da tríade.

Voltando a si após seu momento natureza o Ahroun observa a Klaive que Sombra da Noite havia lhe emprestado e já sabia que ela seria útil em sua mão, sabia que seu desempenho seria 100% com uma arma daquela e a Klaive fizera juz a isso. Sua forja era diferenciada seu balanço era perfeito e sua runas únicas, era uma bela arma.

Após algum tempo fora o Senhor das Sombras dono da Klaive retorna e diz que o entorno é seguro, quase que instantaneamente o Presas de Prata retorna a forma hominídea, segue até o Senhor das Sombras enquanto ele pergunta sobre dar um destino no corpo da Bruxa, então responde tranquilamente:

-'Vamos esperar os outros voltarem, Caçadora Implacável disse que essa Bruxa tinha alguma ligação com a tribo dela, ela deve querer participar disso também.'

Após falar isso, o Presas de Prata estende a Klaive para o Senhor das Sombras e diz:

-'Obrigado pelo empréstimo! É uma bela Klaive, como conseguiu essa belezinha?'

Forma atual: Glabro

A Ahroun observa o ritual do Garra Vermelha, mas ele lhe incomoda profundamente. Algo no seu intimo parecia ser violado e ela fecha a cara enquanto observa o lobo terminar o ritual.

Legado Prateado (Hominídeo) - Sangue Forte de Luna

Sombra da Noite recusa a devolução da Klaive, o argumento era a falta de habilidade para utilizar aquela valiosa ferramenta de combate, o Ahroun meneia a cabeça positivamente e espera o Ragabash terminar de falar prestando atenção nas palavras do Senhor das Sombras.

Tão logo ele termina, Nathan diz:

-'Agradeço por confiá-la a mim, pode ter certeza que trarei muitas glórias para nossa matilha com ela. Descanse um pouco, esses ferimentos devem estar lhe incomodando demais, pode deixar que estamos em guarda aqui.'

O lobo para. Ele rosna. Algo ali não estava certo. Ele vira para as duas:

'- Ser mácula estranha. Nunca ver algo assim. Precisar de Garou mais experiente. Wyrm forte, mas diferente aqui.'

O Garras Vermelhas começa seu ritual de purificação. A Filho de Gaia, assim como a Filha de Pegasus, abre espaço.

Enquanto o ritual era performado, algo acontece. Uma sensação ruim.

*O lugar não era para parecer... mais leve?*

Sua mão instintivamente vai ao peito quando um aperto começa a incomodar cada vez mais. Olha automaticamente para Artemísia para saber se só com ela aquilo estava acontecendo, e apesar da postura austera, algo também parecia incomoda-la.

*Não sou só eu...*

Grito de Presas Morrendo revela a força que havia ali, algo diferente, que ele não era capaz de dar conta.

*Wyrm... diferente?*

Cristina acena com a cabeça.

"- Vamos voltar para junto da Matilha e informar ao Alfa..."

Procura um lençol ou tecido que possa cobrir o quadro.

"- ...e ela vai conosco, não é isso?"

Sua fala não vem tão confiante quanto gostaria. Alguma peça ainda não havia se encaixado e isso, esse incômodo inesperado, intrigava profundamente a Ragabash.

Forma atual: Glabro

A Fúria Negra abre a boca para fazer a mesma pergunta da Filho de Gaia, havia algo de estranho ali e um Theurge experiente se fazia necessário. 

*O ideal seria uma theurge de minha tribo...*

A Fúria Negra fica esperando a resposta do Theurge e se fosse positiva ela mesma carregaria o quadro pra fora da cabana.

Legado Prateado - Quatro Cordas / Matilha menos

O Ahroun observa o Ragabash se afastar e ir sentar para descansar enquanto o grupo de reconhecimento não retorna, observa seus irmãos ali conversando e outros em silêncio. Quatro Cordas estava próximo ao corpo da bruxa em silêncio, Nathan se lembra que durante o combate ele havia começado a achar que seria atingido pela sua maldição então se aproxima do Galliard.

Ao chegar próximo do mesmo o Presas de Prata coloca a mão no ombro do Fianna e imediatamente pergunta:

-'E aí Quatro Cordas, está tudo bem?'

'- Sim. Cobrir e levar. Não encostar com mãos em pintura. Não entrar em Caern com pintura corrompida. Chamar theurge Adren pro lado de fora.' - Responde para a final de Gaia em um resmungo contrariado.

Forma atual - Glabro-> Hominídeo

O Fianna mantinha-se alerta, afinal, ainda estavam em território inimigo, mas, quanto mais observava, mais se tranquilizava, afinal, não havia nada de estranho..

*M...Mãe..*

..Os olhos vítreos do Fianna novamente ganham a coloração castanha natural, e, uma pequena parte romântica de seu ser gostaria de acreditar que eles estariam marejados, mas, a muito as lágrimas do Fianna secaram, ele havia chorado por ela, chorados por suas dores, chorado por suas falhas, mas, as cortas de Viola se quebraram junto com algo dentro dele, e, aquilo jamais seria reparado até que a maldição fosse quebrada, até que ele pagasse a dívida ancestral.

Uma parte de si continuava a escutar sua matilha ao seu redor, ele os escutava distante, como o sonhador preso em seu pequeno pesadelo particular, ainda que senciente de sua própria condição.

*Não pode ser.. Não é verdade*

.. A mente dele gritava, implorava para que este deixasse de se mover, que simplesmente comunicasse aquilo aos seus irmãos de matilha, mas, as certezas e anseios do Fianna não condiziam com a verdade.

Ethan parecia se observar incrédulo enquanto percebia que se ajoelhava, assumia sua forma de homem afim de dar mais delicadeza à seu toque, tomava com carinho e cuidado o rosto da bruxa em seu colo, afastava gentilmente os cabelos sujos e ensanguentados para o lado, como quem tenta dar alguma dignidade a um pedaço moribundo de carne e, aterrorizado, percebe-se falando..

"-Norah.. é você? Mãe...."