Clareira Central

Forma atual: Crinos

Passado o momento embaraçoso e assustador de ver sua matilha cobrada pelo próprio Grifo, a Fúria Negra assiste desinteressada as demais cobranças.

O rito de cobrança prossegue sendo a manifestação do próximo cobrador peculiar, mas não menos clara para Victor.

Três raios atingem o coração do Caern...

*Entendi. Três dias.*

Sem esboçar maiores reações àquilo, Victor apenas segue observando as cobranças que eram feitas aos membros da seita...

*Eu até imagino a sua dívida, Sussurros de Bran...*

(Forma:Crinos)





Os espíritos vem pedir seus pleitos, um deles vem cobrar a um membro da minha matilha, Romina a pequena loba entre nós.

*Eu sempre soube que lobos são descuidados, mas isso já foi absurdo, como podemos executar missões com a Raposa traiçoeira na nossa cola???*




A preocupação do theurge era notória, se os espíritos não estiverem em sincronia com nossa matilha, pode ser fatal, o índio observa as dívidas dos outros vários garous, além do GRIFO ter vindo buscar suas dívidas l.


*Casa com muitas dívidas , se perde o crédito e a confiança... complicado.*




O theurge olha constantemente para caçadora-lunar e para seu alfa, esperando alguma repreensão, já que também era theurge.

Forma: Crinos

Sabia de suas pendências espirituais, assim como sua matilha sabia e depois da chamada do Espírito, daria prioridade a fazer o chiminage dele. 

- Cumpri chiminage, não querer espírito com raiva.

Resumia a falar apenas isso, olhando após para Cryto-Virus, lembrando que ele havia ficado de lhe ajudar. Assim como olhava para o macho Uktena sem se deixar intimidar pelo o olhar do mesmo.

O Garra Vermelha observa tudo em silencio. Seu olhar segue a Roedora de Ossos como se ela fosse uma presa tentando escapar e permanece nela mesmo depois que se posiciona.

A Garou precisava vencer. Boitatá e Tata'Krenak precisavam daquela vitória da Guardiões da Chama Ancestral.

Forma: Crinos

Escutava as outras cobranças serem feitas e as mais específicas para alguns garous também serem cobradas, lembrava das suas, que ainda eram poucas, mas tinha que cumprir com as mesmas. Não era esta curiosa para saber o que o avô trovão havia falado, mas que não trouxesse problemas para a matilha, visto que tinha um Senhor das Sombras ali. 

Iniciado a Quebra do Osso em honras ao Boitatá, Íris focava sua atenção na irmã de matilha que iria competir com o Presa de Prata. Torcia para que a Roedora ganhasse esse desafio.

No turno das cobranças de chiminage, a Raposa se manifestou e deixou um recado para Romina. O espírito deixara claro que, pela negligência da lupina com seu chiminage, toda a matilha sofreria.

Aleksandr lançou um olhar sério para a pequena Fúria Negra, em seguida para Guilherme. Queria ele mesmo tomar a frente do assunto, mas não passaria por cima da função do Andarilho como Mestre de Rituais da matilha. Presa-Soturna não tinha o desejo de expor os chiminages da anã, que eram de caráter profundamente pessoal, então daria a chance dela cumprir sua parte dos acordos que fizera. Ao mesmo tempo, não poderia se mostrar indolente, principalmente como um theurge, diante da situação.

'- Crypto-Virus, por favor, depois da assembleia, oriente Caçadora-Lunar, em particular, sobre o cumprimento do chiminage. Se não for algo que ela possa cumprir sozinha, vamos ver como ajudá-la. Nossa matilha não deve ser cobrada novamente por esse tipo de descuido.' - disse, dirigindo-se ao mirrado. 

Enquanto dava as instruções para a matilha, a Quebra de Osso se iniciara. Para a surpresa de Alek, seu desafio era o primeiro.

'- Bem, parece que é a minha vez.'


'Serei respeitoso, serei leal, serei justo. Viverei pelas minhas palavras, aceitarei todos os desafios justos.' - repetia o Credo da Honra, num tom quase inaudível, pra si mesmo, enquanto caminhava rumo ao centro da Clareira.

Alek saudou os mais velhos e, em seguida, sua oponente.

'- Eu sou Aleksandr Romanenko, Presa-Soturna, nascido dos homens sob a lua crescente, cliath dos Presas de Prata, alfa da Arautos da Fúria de Gaia. Estou aqui como representante da minha matilha para a Honra do Boitatá neste desafio!

Forma atual: Crinos

O Presa de Prata assiste a cobranças da dívidas tomando uma nota mental do que acontecia ali. Eram pequenas informações que poderiam, ou não, serem úteis no futuro. 

Após a cobrança é chegado o momento da Quebra do Osso, mas antes que ele acontecesse os desafios em honra ao Boitatá continuariam. 

O primeiro desafio é entre a Roedora de Ossos Philodox de sua matilha e o um Presa de Prata alfa de uma outra matilha. 

O Ragabash se vê em um conflito de interesses mas por fim decide por ser racional e coloca os interesses da tribo em primeiro lugar. 

*Uma vitória agora para nossa matilha será bom. Mas qualquer derrota para tribo atrapalhará os planos políticos.*

O Ragabash então deseja boa sorte a Roedora de Ossos e espera o desenrolar do desafio.

As regras do duelo estavam postas. Aleksandr não sabia exatemente o que esperar do desafio, mas sabia que havia muito em seu passado do que se lembrar.

'- Boa sorte, Mãe-Lucinda.' - respondeu no mesmo tom. Se havia uma coisa que o Presas não subestimaria seria um philodox num desafio de Honra.

O theurge, então, se colocou diante do espelho e fixou o olhar, dando início ao desafio.

A visão de Alek estava tomada por um brilho incandescente proveniente das chamas que engoliam tudo, Svarog parecia enfurecido. O cheiro metálico do sangue era abundante e se misturava com a fuligem, enchendo os pulmões do Romanenko. Presa-Soturna arfou, parecia estar revivendo aquele momento e, hesitante, olhou suas próprias garras, manchadas de vermelho de um vermelho vivo.

"Não..." - pensou, enquanto desviava o olhar, entregando o desafio na mão da philodox.

O lua crescente expirou, deixando escapar uma grande quantidade de ar dos pulmões. Revisitar aquilo tudo que parecia tão enterrado em seu passado e ainda perder o desafio, deixava um gosto amargo na boca do filho do Falcão.

'- Parabéns pela vitória, Mãe-Lucinda.' - disse, encarando a Roedor.

Fazendo uma leve menção com a cabeça para sua desafiante e para Majestade-Soturna, o Presas se afastou e voltou para junto de sua matilha.

'- Me desculpem, aquilo foi... inesperado.' - disse à sua matilha. Não havia vergonha ou pesar na voz de Presa-Soturna. Aquele fora um desafio justo e desafios tinham vencedores e perdedores.

Ele se aproximou de Liam e colocou a mão sobre seus ombros.

'- É provável que você e Coração-Valente sejam os próximos. Espero que isso ajude.' - disse, olhando nos olhos do Fianna.

Ecos-da-Glória sentiu, então, como se um choque percorresse seu corpo, vindo do toque da mão de Presa-Soturna.


'- Que o Rei-Trovão abençoe seu desafio.' - disse, assentindo para o ahroun e para o galliard.



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OFF: 
- Presa-Soturna teve 0 sucessos no teste de Força de Vontade (dif 10).
- Alek transferiu a bênção do Rei-Trovão para Ecos-da-Glória.

Forma atual: Crinos

O Desafio é chamado de Espelho dos Pecados. A Roedora de Ossos se prova resistente as visões ali contidas ao passo que o Theurge não consegue olhar por muito tempo. 

*Por que será que ele não enviou o philodox de sua matilha?* se pergunta Andrej em seu íntimo. 

Mãe-Lucinda retorna e o Ragabash a cumprimenta:

"- Parabéns Mãe-Lucinda!"

Andrej focava nos próximos desafios, não sabia os planos de sua tribo em detalhes mas sabia que todos era importante que os Presas de Prata tivessem o maior número de vitórias possível. 

Sussurrando para Macaulay, ele fala:

"- É importante para a Tribo que a gente vença hoje. Vamos dar o nosso melhor!"

Forma atual: Crinos

O Filho de Gaia assistia ao desenrolar da Assembleia. Os espíritos cobravam várias dívidas inclusive da lupina de sua matilha, mas o philodox nada diz. Certas coisas são melhores conversadas em particular. 

Antes da Quebra do Osso, um desafio de honra é ofertado ao Boitatá. 

Uma Philodox dos Roedores contra o Alfa de sua matilha. 

Antes que Alek vá, o Philodox fala: 

"- Boa sorte Alfa! Estamos com você!"

Contudo o desafio se prova mais fácil para a Roedora de Ossos que o vence, fazendo o com o que o Alfa volte um pouco mais sério e pedindo desculpas a matilha. Sempre tentando encorajar os seus, o Filho de Gaia fala em tom amistoso:

"- Não tem do que se desculpar Alfa! Temos certeza que você deu o seu melhor e é isso que importa! O espírito foi honrado e nosso dever foi cumprido!"

Bobby destina um largo e amistoso sorriso a Presa-Soturna e volta a assistir a Assembleia.

Forma atual: Crinos

Após mais algumas cobranças, era a vez de mais um desafio. Dessa vez uma Roedora de Ossos philodox contra um macho Presa de Prata Theurge. 

Artemísia torce pela Roedora, afinal de contas era fêmea e os roedores de ossos com toda a certeza eram uma tribo desfavorecida na Nação Garou. Se as garous fêmeas sofriam, sem dúvida as filhas do rato sofriam um pouco mais. 

Artemísia uiva em honra da vitória de Mãe Lucinda e aguarda ansiosa pela quebra do osso. 

*Qual será o primeiro assunto?*

Forma atual: Crinos

O Uktena observava o fim das cobranças espirituais e quando tudo acaba ele volta para junto de sua matilha com cara de poucos amigos. 

Ao se aproximar ele fala para que apenas eles escutem: 

"- Eu sou o Conjurador da Wyld e Alfa desta matilha. Se eu cobro a dívida de todos, a de vocês não deveria precisar ser cobrada. Paguem o que devem e não repitam isso."

Ele observa o discurso breve de David que anunciava que em breve iria começar a quebra do osso, mas antes iriam começar os desafios oferecidos ao totem. 

O primeiro desafio é um desafio de Honra entre uma Roedora e um Presa de Prata, o Uktena assiste sem grande interesse apenas medindo as reações do totem ao tributo oferecido. 

Ao fim a Roedora vence e o lobo uiva por sua vitória aguardando então para saber qual seria o primeiro assunto.

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Siegfried ri quando o Presas de Prata perde o desafio para a Roedora de Ossos, mas para rapidamente ao receber um olhar de reprimenda de Alef. De alguma forma, o Galliard parecia ter alguma conexão com o Ahroun após lutarem juntos.
 

O tema do Patriarcado não encontra polêmica em Alef que parecia não se incomodar com as decisões tomadas por Falcão Vingador. Siegfried apenas comenta após a fala de Temido-Como-Vulcões:
 

‘- Temido-Como-Vulcões está certo. Elas vão todas morrer.’
 

Seu pai fala em seguida, mas ele nada fala sobre o pai. Apenas abaixa a cabeça quando ele toma o centro da assembleia.

 
 
 

Forma Atual: Crinos
Interação: Matilha Arautos da Fúria de Gaia

Melissanthi percebe que havia alguns chiminages a serem compridos por uns garous ali. Alguns espíritos são diretos, outros sigilosos, como são de suas naturezas, mas a Fúria Negra percebe que a filhote da matilha e irmã de tribo tinha um chiminage ainda a cumprir, era com o espírito da Raposa, o que fez a Galliard pensar que o chiminage possa ser algo sobre astúcia ou trapaça. Uma ajuda talvez pudesse acontecer.

O seu alfa Presas de Prata foi ao duelo com uma garou Roedora de Ossos. Olhos de Astéria não tinha ainda laços para o seu alfa, mas uma fêmea contra um macho, seu coração penderia para torcida de uma mulher. Se ele perdesse, que não foi humilhado. Passado  o tempo, o alfa não conseguiu vencer, o que fez a Fúria Negra perceber que houve uma mistura de alegria e talvez desdém ali. Sua matilha não tinha muitos fãs, mas o alfa foi recebido com braços apertos pelos machos da matilha. Melissanthi preferiu manter seu olhar para o centro do local, por respeito ao alfa e pela vencedora.

Quando começou a Quebra do Osso, uma irmã de tribo pela o osso e fala sobre um festim no qual as Fúrias Negras liderarão um ataque contra a Weaver naquela cidade. A Senhora das Sombras solta um comentário que parece saber de muita coisa ali, mas só solta o comentário.

Aquelas palavras, ditas pela Fúria Negra, agitam a seita. O Ancião Fianna fala que tribo corre com tribo, mas se fosse somente assim as matilhas não seriam formadas somente por membros de suas respectivas tribos? Melissanthi, balançou a cabeça para tirar aquilo da mente, questionar era coisa de Ragabash e não de Galliard. Outra Fúria Negra pega o osso, suas palavras pareciam chegar no coração e mente de Olhos de Astéria. O que a faz quase se levantar e seguir as irmãs, mas sabe que primeiro precisa avisar ao seu alfa sobre isso, correr com irmãs de tribo, era algo que ela desejava.

Os ânimos estavam realmente agitados, mas todos pareciam pensar sobre aquilo. Uns querendo aparentemente apoiar, outras achando tolas aquelas falas. Se aquelas mulheres estavam convocando, certeza teriam um plano, algo que o Cria de Fenris não pensou e só estava tentando minimizar a ação das Fúrias Negras como de um possível levante do feminismo naquele Caern, isso poderia ferir o ego daquele macho.

Olhando pra filhote lupina, a Galliard fala baixo:

“-Irmã, quando possível me apresente as demais. Preciso comunicar quem sou para elas.” A Galliard olha para as irmãs de matilha, uma a uma, tentando ver o que elas achavam sobre aquelas palavras sobre o festim.

Forma: Crinos

Após as cobranças espirituais, Guilherme, que ja sabia da dívida de Romina, olha para ela com olhar brando e comenta.

'- A gente vai resolver isso.'

As palavras do Alfa apenas corroboram o que era dito e o pequeno theurge sorri em afirmação enquanto deseja boa sorte para Alek no desafio que, infelizmente, termina vencido pela Roedora de Ossos.

O Presas de Prata retorna depois do embate e é recebido com compreensivos dois tapinhas e uma piadinha:

'- Eu te entendo chefe. Eu também não consigo me olhar por dois segundo no espelho sem ter vontade de chorar.'

Ele mais uma vez sorri simpático e volta as sua atenções para o inicio de fato da quebra do osso. Desnecessário dizer que o "bom humor" não dura muito. A primeira a pegar o Osso era logo a líder das Fúrias Negras e a abençoada já começa falando que o festin das Fúrias seria contra o patriarcado. Guilherme engole seco.

*Caralho, seu velho escroto, eu achei que eu ia ter umeno uns dia e não só umas hora pra impedir essa merda.*

Do discurso de convocação de Júbilo das Górgonas, um debate de pica grossa começa a acontecer. Era Athro desdenhando de ancião. Ancião dando rabissaca na Atrho e contestando a liderança da seita. Era uma theurge Adren jogando as fêmeas contra os machos e deixando guilherme com vontade de vomitar. Era porta voz tentando botar ordem na bagaça e, por fim, ainda vinha um Fenris feladaputa, se intitulando de MACHO HOMEM, dizer que não ia ter aquele festin porra nenhuma.

Se sentindo um cu virgem numa suruba de cavalos, tímido, trancado e temendo por sua integridade física, Crypto Virus vai caminhando até Ira de Thor e pede o Osso.

'- Com lincença senhor Ira de Thor Rhya.'

Com o osso na mão, o mirrado andarilho suspira concentrando toda a sua coragem e fala para a Seita:

'- Boa noite, Irmãos. Me chamo Guilherme Pinheiro, Crypto Virus, hominideo, Cliath, Theurge dos Andarilhos do Asfalto... Sei que eu sou recém chegado e que quase ninguém aqui me conhece. Também sei que sou só um cliath, sou homem e sou de uma tribo um pouco suspeita para falar desse assunto, mas eu peço que me escutem, mesmo assim.'

Sentindo seu coração na garganta, o lua crescente passa o olho por todos os presentes até parar encarando a Líder das Filhas do Pégaso.

*Por favor, não me mate.*

'- Eu sei que o patriarcado é ruim. Ele me oprime todos os dias e, ainda assim, eu sei que eu não passo por um quinto do que vocês mulheres passam. Já da minha dor eu consigo entender a vontade de destruir Ele, então eu consigo apenas imaginar a sua...'

Guilherme era bem sincero em suas palavras.

'- Dito isso, eu preciso que saibam que a repressão e conservadorismo imprimidos pelo Patriarcado também afetam as outras faces da Weaver. Tanto o avanço da Máquina quanto da Ciência são contidos pelos meios imutáveis do Incarna Patriarca.'

'- A queda do patriarca, sem um outro espírito para tomar o seu lugar imediatamente, vai criar um vácuo de poder e regência, o que vai permitir um crescimento desenfreado das duas outras faces da Aranha, que se tornarão incontroláveis. A Máquina e a Ciência sem um limitador serão perigosas e poderosas demais. Se isso continuar, nós, desta seita, iniciando o apocalipse da Weaver.'