[Maracanã] Estádio Jornalista Mário Filho e Aldeia Maracanã

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O Lupino fica aliviado de sair da Besta da Weaver. Mas sua decepção com o local fica evidente quando vê a "aldeia" do Maracanã. 

*Parece mais uma toca de macaco branco do que uma aldeia.*

Enquanto espera a Andarilho do Asfalto voltar o Uktena se utiliza de seus sentidos sobrenaturais para perceber as influências de criaturas místicas do local. 

OFF GAME: 4 sucessos no dom Sentir o Sobrenatural

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Enquanto o Uktena usa de seus poderes, ele escuta as palavras dos seus companheiros. Compartilhava o sentimento de desgosto dos outros dois Uktena e quando percebe que a energia vinha de dentro da monstruosa e gigantesca construção da Wyrm, o lobo cerra os dentes instintivamente. 

Ele então fala: 

"- A energia mística é mais forte dentro dessa toca gigante da Weaver. Esse lugar realmente foi muito corrompido pela Tecelã."

O lobo fala e fica observando os arredores e a volta da Andarilho do Asfalto.

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O Uktena toma um enorme susto com a explosão. 

*PORRA!!!* é o pensamento do lupino que havia aprendido aquela palavra no a pouco tempo. 

Imediatamente o lupino se preocupa com Perfect-Ilusion e acena com a cabeça para Invocador enquanto fala: 

"- Vamos ver se ela ainda está viva! Fúria-do-Peru-Selvagem cuide de nossa retarguarda. Benção de Gaia fica com a missão de curá-la longe dos olhos curiosos se ela ainda estiver viva. Invocador veja se existe algo de anormal na Umbra que nos dê respostas. Precisamos tomar cuidado, a Fesn, a Weaver e a Wyrm estão com ações essa noite. Todo cuidado é pouco! Vamos!"

O Lupino então avança com o grupo na direção do carro prestando sempre atenção nos arredores e buscando por possíveis locais para pegar cobertura.

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Invocador parte para Umbra enquanto o trio se aproxima para determinar o destino da Andarilho do Asfalto. 

Assim que se aproximam percebem um grupo uniformizado e armado que os vê e bradam contra os índios. 

O Uktena troca olhares com o irmão de tribo, estava preocupado com o véu, em lutar ao ar livre mas estava resoluto em sua missão. 

É então que Sussurros-Solitários é profundamente surpreendido com um gesto inesperado de um grupo de macacos jovens que saem de um prédio. Eles se interpõe entre os homens armados e os índios, usando seus corpos como escudo. A Confusão é nítida na mente de Sussurros-Solitários.

*O que esses macacos estão fazendo? Eles vão morrer... Por que eles estão nos defendendo? Eles nem nos conhecem...*

A voz de Benção-de-Gaia é o que tira o Theurge de seus pensamentos. Ele apenas acena positivamente enquanto corre com o Ahroun na direção onde sentiu emanar a energia do Caern, mas não sem olhar pra trás mais uma vez para a cena dos universitários fazendo um cordão humano e do Filho de Gaia que tentaria acabar com a situação sem violência. Sussurros confiava no Filho do Unicórnio e rezava internamente para que Gaia e os espíritos o ajudassem em seu propósito. 

*Por Gaia! Que ele consiga fazer o que disse...*

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O Theurge olha várias vezes para trás enquanto corre para a sua missão. O cheiro forte de pimenta faz o índio tossir e o barulho de explosões o assusta. 

*Eles enfrentaram tudo isso por nós? Isso não faz sentido... Macacos Brancos não são assim.*

O Uktena corre na direção do homem e fala: 

"- Por favor! Espere nós precisamos entrar também!"

O Índio corre na intenção de entrar no portão antes que homem o feche. Depois de tudo que aconteceu ele precisava de respostas.

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O Uktena olha curioso para a "aldeia". Eram poucos índios, poucas ocas simples, mas ainda assim eles resistiam no meio daquela enorme cicatriz em gaia chamada Rio de Janeiro. 

O Velho fala em Anãmiri e Sangue-dos-Quatro-Ventos. E se apresenta. 

*Sangue-dos-Quatro-Ventos... Por onde será que anda o Wendigo? Estaria ainda vivo?*

O Lupino fica sem saber exatamente como se apresentar e apenas fala:

"- Eu sou Sussurros-Solitários. Obrigado por nos receber Itchacha Shipibo-Conibo! Sim somos amigos de Anâmiri e Sangue-dos-Quatro-Ventos. Viemos conhecer a aldeia quando esses homens nos atacaram..." 

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O Uktena acompanha o ancião da aldeia e se senta com ele.  Ainda estava preocupado com a situação lá fora mas não havia muito que pudesse fazer. 

*Vou focar na minha missão e confiar naqueles que escolhi para vir comigo.*

O Índio então fala:

"- Eu sempre tive experiências ruins com os brancos. Foi a primeira vez que vi os jovens defendendo um índio. Não achava que eles fariam isso."

O Theurge então continua:

"- O quão bem o senhor conhecia Sangue-dos-Quatro-Ventos?"

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O Uktena ouvia as palavras do velho e associando as informações que já tinha. 

*Os filhotes de lobo... O irmão do meio ainda vive... Dois macacos na cidade. Vou prestar atenção na assembléia.*

O Theurge então pergunta:

"- Quem é Oneida e como ela sentiu a chegada de deles?"

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O Uktena bebe o chá que lhe entregue e agradece ao índio. Após alguns goles observando aquele confuso local que deveria ser uma aldeia, o Theurge escuta a revelação do velho e pergunta:

"- Posso conversar com Oneida? Tenho grande interesse em ajudar e defender os filhos da Tartaruga."

*Seria ela uma theurge ou parente com poderes? É raro mas não é impossível...*

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O Uktena dá mais um gole do chá e fala:

"- Como filhos da Tartaruga vieram parar nesse local?"

O Theurge troca olhares com o irmão de tribo enquanto fala isso. Haviam muitos mistérios a serem descobertos ali.

'- Nosso povo sempre esteve aqui, jovem.' - responde o velho.


Os barulhos de explosões e o forte cheiro de pimenta começam a diminuir.

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O Lupino fica feliz com a diminuição do som das explosões e do cheiro de pimenta. 

*Espero que Benção-de-Gaia tenha conseguido resolver a situação sem violência.*

O Lupino para alguns segundos ainda estranhando a sua preocupação com os macacos jovens que lhe ajudaram. 

Voltando sua atenção para o velho ele pergunta de forma mais direta, estava cansado dos de meias palavras: 

"- O Senhor sabe por que nós estamos aqui?"

'- Se você não disser, eu jamais saberei meu jovem.' - responde o velho.


O Ahroun, próximo a Sussurros-Solitários, parecia um pouco impaciente já com a lenga-lenga da situação.

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O Lupino respira fundo e fala:

"- Nós sabemos que essa terra é sagrada e nós precisamos protegê-la. O mundo está acabando e este lugar pode ser das nossas últimas esperanças para vencermos a guerra, nós precisamos da sua ajuda."

O Lobo respira por alguns segundos e continua falando:

"- A Tartaruga já apareceu para mim antes. Para me ajudar a salvar um outro lugar sagrado. As nossas tribos fazem parte das tribos puras e por isso eu preciso saber o que você sabe sobre este lugar, preciso encontrar os últimos filhos da Tartaruga."