Grutas e Cavernas

O clima fica mais sério, Evan nota que agor se sentia completo, sem tonturas ou problema de vista, e realmente a Black-Hat estava certa sobre o efeito do veneno, e até se sentia melhor ali, mais inteiro. e 
 Os ânimos se acalmam, então Spyware resolve questionar a "duplinha da pedrada" para falarem sobre a função do Ragabash naquela situação que ele estava, e logo ouve seu nome sendo colocado ali junto para achar erros e limitações no que os dois falassem.
 
*What? Dude! Você devia ser meu parceiro... Não isso... Estava quieto aqui!*

 Eleva a sobrancelha um instante para Spyware, deixando de lado o devaneio sobre como seria Mão-do-Rei em lupino e se seria um fofinho como a anã. E fecha a cara ouvindo o que aqueles dois teriam a dizer. Não queria fazer feio ali.
 A cada frase dita ali ele tentava guardar e pensar sobre buscando incongruências e falhas, era quase como programar e invadir um sistema, mas dessa vez não era um programa, era um discurso.
 Se surpreende um pouco em ver ao menos naquele momento a dupla concordar em certos pontos.
 Quando terminam era sua vez começar, tentar limpar a garganta um pouco, para ver se a voz lhe sairia menor irritante, mas não, é aquele som esganiçado que lhe  fazia coçar a garganta. 


 "- Desculpa a voz aí, eu ia ficar quieto, mas ele pediu pra falar... vou tentar ser breve pra não incomodar."

 Aproveita o momento para passar os olhos sobre todos perdendo um pouco mais de tempo sobre Spyware e Black-Hat

 "- Vamos lá, sabedoria é bom, mas nem sempre sabedoria e oportunidade andam juntos, às vezes, oportunidades vem mais junto de inconsequência, precisa tentar medir certos riscos, mas muitas vezes oportunidade é um salto no escuro. Não somos nós que vamos aplacar biga de ego alheia, inclusive um bom andamento nosso pode trazer mais briga de ego alheio, inveja sabe... Mas podemos tentar nos controlar entre nós, sem pedradas por exemplo. Questionar outros sobre seus pontos frágeis buscando que se reconheçam, e ás vezes até, fazer silêncio para não fomentar mais confusão, apesar de ser algo difícil, porque fomentar confusão é algo bastante divertido, admito."

 Imaginava ali que Black-Hat estivesse pensando na confusão que gerou aquela voz dele, e talvez Spyware tivesse pensando sobre a invasão em computadores que ele fez no canada de empresas e confusões geradas com bandeira arco-íris exibidas em monitores. Evan era bom em fazer bagunça,, diferente da irmã. E acaba então pousando mais os olhos sobre Arauto-da-Morte, que falav mais sobre suas falas ali.

 "- Questionar sim, mas nem tudo é possível de se questionar em qualquer momento e sendo qualquer um. Exemplo minha 'voz bonita' que ouvem... Quanto a profecias, Theurges, não nós, são os melhores em compreender seus significados, interpretar e 'navegar nelas'" - faz o gesto com a mão ondulando no ar como se fosse um barco a navegar - "Mas podemos contribuir sim com eles, mas sozinhos, não devemos fazer isso não. Criar planos depois de significados revelados, tudo bem."

 Depois coloca os olhos sobre a anã lupina.


 "- Sobre a tal rede de informação que você diz Caçador-Lunar, é algo bonito, mas um tanto utópico. Ninguém e nenhum lugar deve ter todas as informações de tudo, se tornaria um alvo constante e um perigo, algo a ficar toda hora sobre vigilância e poderia piorar nossa situação e gerar mais paranoia. E, desculpa, mas garous, matilhas e tribos, tem seus segredos, e nunca que iriam nos contar tudo, e não queremos nos tornar inimigos internos de nós mesmos, num momento desses, a ideia é criar certa confiança e não mais problemas. Não é toda informação que deve rodar, mas muita informações pode ser sim passada de forma rápida, para gerar cooperação e agregar conhecimento a todos. E creio que seja isso o que já propõe Spyware com os cargos... Não só carregamos notícias, mas avaliamos que informações e segredos devem andar e quais devem ser mantidos pelo bem de quem está com a gente."

 *Mas nunca que Senhores das Sombras e Uktenas, por exemplo, iam falar todos os seus segredos, ou que um Garra Vermelha ia entender algum conceito nosso... Não interessa a situação ou tamanho do problema. Informação tem poder e segredos mais ainda.*

 Passa por fim os olhos de novo na anã e depois os coloca sobre  Spyware e ai finalizando aquilo sentido a garganta seca. 

 "- Também sou recém-chegado, mas, sobre descobrir traições, é difícil ver um esquema em que se está inserido, logo é importante outras visões, então não só a troca nossa entre ragabash de informações seja útil, como também trocar com outros augúrios de matilha e tribo, construir coisas juntos na medida do possível, e talvez até agregar informações de parentes que tenha envolvimento com a seita. Aumentar a teia de informação. Querer fazer tudo sozinho, só fomenta mais a tal da briga de ego, dando ideias de querer glorias só para si e de esconder coisas."

 Para um segundo olhando Spyware e tem um Insight.


 "-Inclusive isso agora de colocar um informação, outro a complementar, ou ver limitações e possíveis erros, é exemplo de como você quer que as informações funcionem e se construam entre os Ragabash, certo? Você fez a gente criar um exemplo vivo aqui..."

  *I'm not dumb.*

 Espera um instante para ver alguma manifestação do Ragabash de sua tribo e conclui.


 "- É isso que notei, acabou. Desculpa aí o incômodo nos ouvidos."

Termina dando  a um colocandosorriso a todos, e colocando a mão no pescoço o coçando por fora como se fosse aliviar um pouco a coceira interna. Ainda não estava acostumado com aquilo. E esperava ter feito uma boa analise das falas ali, afinal ele queria impressionar Spyware.

Forma Atual – Glabro

Hadrian assistia aos outros falarem com uma feição que não deixava transparecer absolutamente nada, olhos mortos que nada transmitiam.



*O conto da Chihuahua e do chacal.. que conto de fadas..*


A ideia de todos darem as mãos e cantarem juntos como foi rosa o dia um do outro era enervante, já por outro lado, o Andarilho grasnava que deviam se controlar e uns aos outros..

*Luna se envergonha de ter lhes dado a liberdade da lua nova..*

Era aberrante como Hadrian escutava ambos falarem, ambos criticavam o que havia sido feito ali, falavam sobre reconhecer os erros, sobre aponta-los mas, ao mesmo tempo, acreditavam que isto deveria ser feito de maneira branda, de maneira carinhosa..

*O Apocalipse realmente nos acalenta a cada noite..*

Apenas NAQUELA noite, o Caern havia suportado pesadíssimas baixas, uma taxa alarmante de garous morria a cada noite, em verdade, um caern regular inteiro morria a cada uma das noites... guerra civil, morte da impura perfeita, ataque da Wyrm e retomada do Caern de Cura..

*De fato, precisamos ser brandos uns com os outros.. MEU CU!*


O rosto permanecia impassível, afinal, ele era um Ragabash e, em território hostil, seu rosto era sua Klaive, uma arma que ele podia utilizar.

Evidentemente, Spyware quis enquadrar três sem lua que causavam problemas em um Xadrez bem construído, e conseguiu.

O Peregrino então começa a escutar as palavras de Spyware, novamente, impassível e quando o mesmo diz “Se vocês são amados por suas matilhas, algo não estão fazendo direito", e, as palavras de mão-do-rei, o pensamento é imediato..

*Pois pode preparar o GangBondage.. Hahahahha* - Ele sabia quem eram seus irmãos..

Royce, mais uma vez, se pega a gostar do carismático filho da barata, de toda aquela seita, apenas ele e Legado-de-Anúbis lhe estenderam a mão..

*E Continuam vivos..*


.. e, o Peregrino só consegue imaginar o nível de comprometimento daquele Andarilho quando ele aborda o tema que realmente deveria ser o foco, A guerra contra a Weaver.



*Acordos.. acordos e acordos sem fim..*

Algumas vezes os sem lua tinham de fato de se transmutarem em aranhas para que conseguissem prestar conta de todas as teias que seguravam o castelo de cartas da sobrevivência da nação..

“-Sobre essa construção, como se daria o passo inicial? Achamos algo que ofenda/assuste ambas as partes mais do que a ofensa da quebra do acordo inicial? Temos algum Status sobre o Magrave?”

De duas uma, ou os machos dali eram burros demais para compreender que ela só queria uma rede de contatos, ou ela não tava sendo clara o suficiente, em ambos os casos era melhor pegar aquela fala deles e analisar, julgar em si o que faltava, porque se era para questionar, certamente ela iria, mas não naquele momento.

Tudo tava tão confuso, tantas lacunas abertas que ficava difícil saber o que realmente se passava, mas se era para evitar uma guerra que fosse destruir toda aquele dali, certamente estava dentro, e desempenharia o papel que lhe seria dado a qualquer custo, mesmo que isso doessem em si, ou nos outros.

*** Luna e os deuses tem um grande senso de humor com minha cara, espero que realmente essa tarefa me engrandeça porque eu já to farta de tanto macho falando***

A intervenção da Black-Hat não leva o Andarilho a se incomodar na verdade ele ri junto achando divertido a coisa. E bem que ele queria piroquinhas ali com ele, mas não ia rolar. Logo o clima fica sério, Spyware começa a falar suas intenções ali com aquilo.


 "Aí ele pela internet era mais de boa... E estou gostando do anãozinho."

 A verdade é que Evan tinha certa simpatia por impuros num geral por causa da irmã. E seguia ouvindo sem comentar nada.
 É exposta a situação de os dividirem em dois grupos para orientações, e o filho da barata imagina o que poderia acontecer se o casal da pedrada ficassem juntos. E se questionava se isso faria o Helenna largar um pouco do seu pé. Aliás ali pensa na questão de não ser amado pela matilha e tinha a impressão que Lauriel era bastante amada ali, menos pelo Presa de Prata que não gostava de Ragabash e de mulher.
 Logo em seguida é falado sobre a questão da guerra com a Weaver que ele tinha ouvido comentários sobre e poucas explicações da matilha. Spyware propunha gerar um tipo de mediação para por fim àquilo. E logo um silêncio se abate ali, e por ironia do destino quem o quebra é o Peregrino Silencioso, questionando sobre como fazer e sobre Magrave.
 É visível a aprovação de Spyware a pergunta dele, e então, após um pouco de acidez contra Duas-Caras, informações são colocadas na mesa, sobre filhos de Magrave na seita, o duelo ocorrido e as não intenções de morte, e a busca de alguma forma de contato com Magrave que deixasse a o resto da seita e a Weaver.
 Parecia algo impossível, mas era verdade o que falará a mulher provocativa. Frente a tudo que havia ocorrido e ouvido ocorrer ali que antes lhe parecia história, impuro perfeito, a segunda estrela, traidor, caern secreto, filhos de Magrave ali, guerra contra a Weaver nada parecia impossível. Recorda então de umas histórias que lhe pareciam absurdas, mas poderiam tirar algo ali. Levanta a mão e começa a falar com a voz irritante.

 "- Então, tem umas histórias, de pessoas que se encontro por sonho, não é na umbra, e não passa pelos domínios da Weaver. Não sei se tem mesmo como fazer isso, se é verdade, mas lembrei disso. E pode ser a solução se for possível."

 Olha um instante Lauriel, lembrando da fala dela sobre quebrar o controle do traidor por causa do seu cérebro mecânico.

 "- Talvez seja possível levar alguém a encontrar com o Magrave nisso de sonho, ver indiretamente com algum Theurge se tem como? Ou criarmos um equipamento para fazer esse transporte mental, mas aí precisaríamos disfarçar isso da presença da Weaver com algo da Wyld para não achar que relação ao domínio dela, tentar passar batido. E criar também distrações tanto para a Weaver, quanto para a Seita enquanto fazemos as coisas. E como disse Arauto-da-Morte, é bom buscarmos algo que possa gerar a desculpa, ou intimidar a deixar de lado a guerra, os da nossa tribo devem ter algumas informações também sobre como lidar coma Weaver e passar batido por ela, que. Já foi ao reino cibernético, deve ter algum truque do tipo. É juntar várias coisas ali e criar a oportunidade."

Forma atual - Glabro

*Quando duas-caras não tem sua própria agenda?*

Mas, afora o desdém que sentia desde que tropeçara com o renomado Ragabash em seu primeiro dia na seita, aquela era uma informação importante...

*Ego..*

De fato, Hadrian havia testemunhado o embate entre o senhor das sombras e o Presa de Prata, e, o raciocínio ali disposto era válido..

*Finalmente uma Fúria Negra que eu posso respeitar..*

O Andarilho que não conhecia grasnava algo sobre o reino dos sonhos, o que, ao ver de Royce não era uma má ideia se de fato existisse daquela maneira, o restante, o Peregrino deixava escapar, já que uma ideia surgia em sua mente..

*Eles queriam a cabeça de Ian.. Alguém mais queria a cabeça!!!*

Novamente tomando a palavra, começa..

"-O embate se deu pois o Magrave queria a cabeça de Ossos-de-Carvalho pela transgressão, e, ainda que esse sacrifício não viesse a acabar mais com a guerra, existe um outro povo que também a desejava, o povo belo.."

Ele deixa as palavras serem absorvidas pelos alí presentes enquanto estudava as faces dos mesmos..

"-Bem, sei que os membros de minha Matilha não são as frutas mais doces da natureza, mas, talvez, consigamos aplacar a desavença antiga e, neste processo, alguma aliança com esse povo, talvez até um embaixador para com o Magrave, talvez assim consigamos voar abaixo dos radares da Weaver... Não sei muito sobre àquele povo, mas, sei que o Fianna conhece alguma porta, e, não há porta que não possamos entrar.."

*Espero que de todas consigamos voltar, pensava um sinitro Arauto-da-Morte ao lembrar-se do que iria fazer em algumas horas..*

Escutava os machos discutirem, e aquilo estava se tornando tedioso demais, por mais que as informações fossem importante, mas ainda sim a visão era simplesmente limitada demais, até que a sua irmã falava, e sim finalmente alguém que pensava longe, pediria certamente para que ela lhe treinasse porque tinha certeza que ela tinha algo a lhe passar melhor do que qualquer um dos machos ali.

A priori preferia não opinar, mas olhava para sua irmã de tribo muito interessada na ideia que ela tinha em mente e se pudesse participar, nossa faria com todo orgulho do mundo.

Escutava o começo as divisões de funções e isso a fazia se questionar que tipo de treinamento ou missão iria lhe colocar ali, pedia aos deuses que ao menos uma vez eles fossem bondosos com sua pessoa e não a jogassem em alguma missão com nenhum macho, porque seria demais para o dia.

*** Por favor, Luna, nunca te pedi nada, deixa eu fazer algo com minha irmã de tribo, por favor! ***


Mesmo com a coisas definidas iria querer se manter informada de tudo, sempre para ter uma estratégia melhor.

- Vamos ajudar nessa missão ou vai ser dado outra para nós?

Olhava para ela e sim, ela queria fazer missões com a fúria, tinha muito mais a aprender com uma rabagash da sua tribo do que qualquer um ali.

Forma Atual - Glabro

O Peregrino, descontraidamente, dá de ombros ante o comentário do Andarilho..

*c'est la vie..*

.. Sombra real é quem dá sequência, sendo seguido pelo pequeno gigante mão-do-rei..

*Ele certamente faria mais do que uma "Ajuda"..* - Pensa o peregrino ao lembrar do tamanho do fogo conjurado pelo pequeno, a força espiritual daquele ser era algo à ser respeitado.

Blackhat, então dá voz e forma a ideia de Shader, e, logo se forma uma proposta de grupo..

*Se pelo menos Hadrian estivesse vivo...* - A melancolia habitual começava a voltar ao Peregrino, quando pensa no Andarilho morto.

"- Devo dizer que há um portal para o mundo das fadas em algum lugar próximo a um lago nas imediações da Clareira Central do Caern que descobrimos hoje, pode ser um local para começarmos.. por enquanto o que posso fazer é me por à disposição para auxiliar Mão-do-Rei e Sombra-Real no que quiserem, e, de minha parte, me aproximarei do Fianna para poder descobrir mais sobre sua conexão com esse povo.."

Ouve sobre o tal Fianna que muitos queriam a cabeça, mas era protegido. E possibilidade dele ser uma forma de acesso a Magrave usando o tal Fianna. E naquele momento Evan pensa em Liam, só por ser Fianna, o perfeitinho sabe tudo, que sabia sobre o dogma do Uirapuru, e talvez soubesse algo sobre. Poderia tentar tirar dele alguma informação o direta depois, já que apesar de bancar o certinho não parecia ser o tipo mais esperto.
 Spyware comenta sobre a ideia de Arauto-da-Morte, meio que ignorando sua fala ali, e logo uma mulher e o anão Mão-do-Rei se disponibilizam a fazer contato com o povo belo. 
 Sobre sua fala, para sua surpresa é Black-Hat que comenta dando reforço, e propondo ela, Spyware e ele, como um grupo de desenvolvimento para chegar num diálogo a Magrave por códigos. O que tira um sorriso do Ragabash de satisfação por um instante.
 Arauto-da-Morte comenta sobre existir uma passagem ao mundo das fadas no outro caern, o que abria mais possibilidades. E a lobinha questiona se irão ajudar ou receber outra missão.
 
 " Bom, temos dois caminhos de ação para chegar a Magrave, mas era bom termos informação para construir argumentação tanto com ele, quanto com as fadas. Não temos nenhum dos nosso da tribo Fianna? Talvez outros lá saibam de coisas sobre o povo belo... "

'- Eu não acho que vão existir missões para todos, mas se você tiver alguma ideia para dar, pode ser que consigamos algo.' - comenta Sorriso-de-Afrodite com Romina, sem parecer muito animada com a situação.


A Ragabash tinha um olhar mais observador enquanto Cercei toma a palavra pra comentar sobre o postulado por Hadrian:


'- Arauto-da-Morte seria bem-vindo em nosso grupo.'


Mão-do-Rei concorda com a cabeça e Spyware imediatamente fala:


'- Então que o Peregrino se junte aos dois Presas de Prata. Sombra-de-Loki também deve fazer parte desse grupo, histórias falam que os Fenris no passado também tiveram contato com esse povo.'


O Ragabash Fenris concorda com a cabeça. É então que Shader toma a palavra e os risos contidos envolvem o grupo antes que Spyware responda:


'- O único Ragabash Fianna dessa seita está em jornada de Ancião, mas isso não é problema. Somos o Augúrio que consegue as informações, Shader. Nada vem de mão beijada para nós, é bom que se acostume a isso se quiser chegar a algum lugar.'

Forma atual - Glabro

O Peregrino não conseguia esquecer as palavras de Mao-do-rei enquanto via as tentativas da fúria-negra de se fazer relevante..

*Apenas seguir ordens é uma das poucas características não inerentes ao nosso augúrio..*

O pensamento no entanto, se dava sem transparecer em nada no rosto do lua nova.

Com a cabeça acena positivamente ante ao desígnio para que integrasse o grupo com os dois presas de prata e o Ragabash que tentara humilhar sua matilha em frente à clareira central na noite anterior, com surpresa, Hadrian não mais se importava...

*Temos de fazer o que temos de fazer...*

.. o delgado Fenrir tinha seu jeito, Arauto-da-morte, também!

Os dois presas de prata, eram outro assunto, agora a evidente “majestade” exalada por ambos, cada um à sua maneira ímpar, Hadrian tinha pouco com o que trabalhar para entendê-los..

Por fim, Shader questiona sobre um Ragabash dos Fianna, e, logo a questão de bardo é levantada..

*Talvez duas caras conseguisse se transformar na PORRA de um fianna...*

Hadrian nutria uma desconfiança tão grande ao esquivo sem lua que começava a coçar embaixo de sua pele..

“-Mais alguma diretriz Spyware? Independente das missões, creio ser interessante não irritarmos mais à Weaver, e, creio que tentarmos diminuir a influência vampírica na cidade seja uma boa maneira de demonstrar boa vontade para com o véu!”

Ele faz uma pausa, controlando a si mesmo toda vez que sequer pensava nos malditos sanguessugas..

“-Então, Talvez uma boa maneira de caçarmos esses filhos da puta, seja descobrindo seus dominios, objetivos, foco e trabalhando em conjunto com outras matilhas para eliminarmos os mesmos... eu mesmo sei de um grupo deles que comandam os mortos e tem por alvos crianças, devo em breve ir atrás desses malditos..”

*Senão aquele pequeno terror virá atrás de mim..*

Ainda olhando para Sorriso-de-Afrodite, pensava um pouco, mas achava que ali já tava tudo bem encaminhado e não conhecia muito do que estava se passando, apesar de querer saber

- Queria saber mais sobre o povo belo, fadas não é? Fiquei interessada em tudo na verdade...

Conseguia ter um mínimo de dialogo decentes e seguro de que não levaria ataques surpresos ali, ou não, mas aceitaria muito melhor algo vindo dela do que de qualquer outro ali, excluindo as mulheres.

- Se não for muito incomodo, poderia me ajudar a treinar depois dessas reuniões? Gostaria muito de aprender convosco.


Falava em um tom baixo para não atrapalhar a discussão dos demais ali, a última coisa naquele momento era chamar atenção além do necessário. Esperava ela falar um pouco até escutar sobre vampiros, quase soltando um rosnado de puro ódio daqueles seres desprezíveis, mas o assunto havia lhe chamado atenção também, já que sabia muito pouco sobre.

Não reage, mas internamente da meio de ombros a resposta de Spyware quanto a sua pergunta e o papo de nada vir de mão beijada. Facilitar a vida, era solução, e só ego inflado do qual reclamava era o que ia querer se complicar pra ficar se enchendo de história depois.
 Ele tinha um grupo de ação, o peregrino também, e esperava que outros ali tomassem algum posicionamento sobre agir, sobre que informações conseguir. Mas nada. E aparentemente a anã preferia ficar no papo paralelo com a outra.

 *Se sou eu já viria bronca. Certeza....*

 Arauto-da-Morte toma a palavra e comenta sobre vampiros o que tô a atenção de Evan. Não tinha ouvido nada sobre até o momento.

 "- Vampiros?"

 Lhe escapa curioso ali sobre aquilo. Mas logo Spyware deixa claro que não seria um tema a ser discutido ali. Para um pouco pensando sobre.
 Olha então para o Spyware.

 "-Mais alguma frente de ação nossa? Temos o grupo que vai posar com o povo belo e o grupo dos códigos para acessar Magrave..." - dá um leve tom de ironia, mesmo com a voz esganiçada - "E o grupo da agenda particular..."

'- E qual o seu problema com quem tem agenda particular? Não entendi a ironia...' - responde Sorriso-de-Afrodite, deixando de lado a conversa com Romina temporariamente.


Spyware olha para o Lua Nova com voz do Chacal e indaga:

'- Realmente, qual o seu problema com isso? Entendo Philodox terem esse tipo de incômodo, mas um Ragabash? Ainda mais um tão jovem...'

Na maior cara de pau, como se nada tivesse falado e ar tranquilo.


 "- Nenhum, só falei dos grupos que temos. Incomodada só pareceu a moça bonita ali."

Indica com os olhos Sorriso-de-Afrodite.

Forma atual - Glabro

Royce, escutando a resposta do Andarilho, contém, novamente, o riso que gostaria de dar..

*Meu amigo, me chame de Kraken..* - A quantidade de teias que o Ragabash tropeçara, se enlinhara, e, talvez, estivesse se enforcando, em era imensa, e, a menção à abraçar uma arvore lhe lembrou alguém..

*Segura a onda filho da puta, já causou demais..*

A estonteante fúria negra, responde, de maneira talvez mais doce que royce jamais viu uma representante daquela tribo se dirigir à outrem.

*Ela realmente deve ser especial..*

O Chacal então começa a grasnar, até então, ele havia visto pouco nele que justificasse a voz, tirando uma opinião ácida de BlackHat, mas, seu comentário final faz a barragem se romper..

*PORRA, AI NÃO NÉ FILHA DA PUTA!*

A risada se ergue da boca do Peregrino..

"-PERA AI.. Vamo com calma lá cria do Chacal, uma coisa é ser Obtuso com o próprio augúrio, isso é infelizmente uma coisa comum, mas, POR GAIA, você a 10 minutos estava criticando a Furinha porque ela falou sobre uma grande rede de informações, chegou inclusive a dizer que garous, matilhas e tribos, tem seus segredos, e nunca que iriam nos contar tudo, e agora c quer me espirrar essa histórinha de própria agenda? Meu irmão, se você não tiver uma c ta com sorte que eu to sem outra pedra - Diz entre risos o Ragabash - Caralho irmão, se o Victor tivesse aqui até aquele Philodox ia te ensinar sobre o peso da agenda, acredite, c ia preferir a pedra, na boa, um caminho pra se livrar dessa voz de merda é pelo menos ser coerente com você mesmo..- Ainda rindo, finaliza baixinho - ..  hehehe agenda hehehehe..."


A pequena fúria aparentava ainda estar a procurar sua primeira agenda colorida, mas, algumas coisas, todo ragabash sabe, não devem ser ditas.

Forma atual - Glabro

Algumas coisas na vida, são tão rápida que não se consegue compreender inteiramente, apenas sentir..

*C... Como!!!?*

..Hadrian sentia, MUITO!

Ele sabia que havia irritado muitos membros daquela seita, mas, ele sempre fora mais do que cordial com Spyware, inclusive havia cumprido com as promessas do falecido irmão de matilha!

*Filho da....*

Aproveitando-se do tom de brincadeira que imperava na reunião, ele apenas comenta com Caleb, enquanto pensa..

*Tua agenda pessoal é me foder?*

“-Vou precisar de uma pedra maior...” - Falava o Lua nova com um meio sorriso, enquanto acena com a cabeça.

As reações dos instrutores revelavam algo..

*Agendas, agendas e mais FUCKING agendas!*

Existia uma ideia a qual ecoava na mente de Arauto-da-Morte que trazia um pequeno conforto..

*Eu não estou preso neste grupo com eles, ELES estão presos nesse grupo COMIGO!!*

Impassível, ele se aproxima de Lana dando a entender que estava, a partir daquele momento, as ordens da mesma.

Que Artemis lhe ajudasse nessa mais nova missão que estava se metendo, porque sinceramente já não sabia mais o que esperar, ainda mais que tinha dois machos no minimo desprovido de inteligência e bom senso. Esperava Sorriso-de-Afrodite ditar a prova ou os comandos e daria melhor de si, se uma coisa aprendeu na prova de liderança da matilha foi que ela precisava superar os machos e não se deixar ser humilhada por eles, mesmo que mostrasse a incompetência dos mesmo.

*** Que Artemis me ajude com seu instinto de caçada e Atena com sua sabedoria de guerra.***

Só vai ouvindo internamente se divertindo em quanto aqueles a volta de irritavam fácil. E analisando alguma coisa. Mantém sorriso e após o comentário de Spyware, responde sorrindo de forma doce que aquela voz esganiçada lhe permitia.

 "- É um dom natural..."

 Ouve as divisões de grupo. Só pensando sobre ter a duplinha da pedrada, liderados pela bonitona do ego inflado, que infelizmente a ela não ia ser ele que ia ficar babando para ela. Seria divertido. 
 Balança a cabeça em negativo ao ser questionado sobre duvidas e espera.