A Umbra Rasa (Penumbra)

Rob olha o tigre flamejante e não sabia se era aliado ou inimigo. Como Uivo não entendia o aquele espirito, ele aguardava o Theurge explicar o que estava acontecendo. Mesmo assim ficou alerta caso o espirito atacasse alguém ali. *Só faltava essa*

Arregalados os olhos vendo o espírito com curiosidade. Ele nao era algo que era parte dali. Com toda a certeza.
 Nem tem tempo de nada e o espírito já o indaga sobre duas ações e fala estar ali para protegê-lo e a pedido de Flor-de-Lótus. 
 Imaginou que provavelmente algum theurge, no caso tal Flor-de-Lótus, ao notar eles perto do Caern mandou um espírito para os receber. E vendo que partiram pediu que tal espírito seguisse e os protegesse, afinal era algo suspeito o afastar de recém chegados.
 Primeiro eleva a mão livre para cima, mostrando calma e avisando para seus fornecedores é companheiro ficarem tranquilos e começa a falar com o espírito ali.

 "- Espírito-Tranquilo desculpas pedir a Bayakko. Mudar caminho e voltar por desconfiar de homem que com máquina transportar garous até Caern. Suspeitar de ter relação com mortos que andam... Voltar e proteger de suspeitas entrada de Caern... Ludibriar suspeito..."

 Suspira por um momento e abaixa a cabeça.
 
 "- Garous cliath ser exaltados em ânimo, dividir por ansiedade... Perdoar falta de experiência de garous jovem que dar trabalho a Bayakko e Flor-de-Lótus... Agradecer ajuda e olhar protetivo de espírito tigre branco... Honrado com presença de espírito. Grupo agora começar a ir de verdade para Caern e tentar encontrar no caminho garous desgarrados..."
 
Faz uma mesura de cabeça ao tigre.

 "- Outros garous não falar com espíritos, theurge traduzir a eles..."

 Olha para os dois garous e falabdo comeles de forma de entendam.

 "- Bayakko, n-nome do espírito tigre, disse ter sido enviado para nós proteger. Q-questiona nossa divisão e motivo de termos nos afastado do Caern... Aparentemente, garou que atende por Flor-de-Lótus, nos notou chegando e enviou o espírito como nosso guardião... J-já expliquei a ele a situação e desconfiança do motorista de táxi... Ajam com respeito ao espírito... "- diminui o tom de voz aos dois- "... P-por enquanto é isso... E por acaso, c-conhece quem atenderia por Flor-de-Lótus?" 

 Havia uma pequena e remota chance daquilo ser uma armadilha, considerando o espírito e sua aura. Mas era algo muito remoto para cogitar e alarmar os outros garous. Era melhor apenas ficar atento por agora é agir com respeito ao espírito.

Olha aos companheiros e de volta ao Tigrão e cria a ponte de Lua. E se volta aos amigos.


 "-Espírito pede que sigamos, ele irá buscar os perdidos..." 

 Em seguida se volta ao tigre falando na língua que ele compreende e aproximando delicadamente e respeitosamente.

 "- Muito obrigado por cuidar de todos Bayakko... Garous mesmo sem saber falar seu idioma agradecem seu trabalho é esforço e o de Flor-de-Lótus tambem."

 Acaricia o espírito. 

 "- Muito obrigado nobre espírito!"

 Segue então para a ponte de lua jubto dos outros.

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Off: continua na clareira central.

Rob não fala nada e após Allan falar ele se transforma em crinos e entra na ponte da lua.

Forma atual - Hominideo -> Crinos

Ao atravessar para a penumbra, ainda absorto em pensamentos, o Peregrino instintivamente assume sua forma de batalha, nunca se sentia confortável na umbra, lembrava-se da amálgama que o recebera quando Hadrian morrera.

*Sera que se eu entendesse algo teria sido diferente?*

“-Preciso encontrar ma’at irmã, mas preciso melhorar para conseguir, meu equilíbrio só encontrarei quando puder produzir no mundo os anseios de meu espírito... mas.. tomarei seu conselho, ajudarei-os a lembrar que um destino só é alcançado através de um caminho.”

Royce não sabia porque se sentia tão inadequado quando lidava com aquela Garou, sua sabedoria parecia transcender as palavras, sua presença era como estar próximo à uma rainha aclamada, ele se embananava nas palavras e, envergonhado, limita-se a focar no objetivo.

“-Sim irmã,  a terra me é familiar, já a beijei quando derrotado, corri sobre ela quando em necessidade, me aninhei em seu peito em mais noites que posso contar, a terra sempre foi uma amiga e creio ser de bom agouro ser aquela da qual ouvirei pela primeira vez na língua dos espiritos.”

Não muito tempo depois de desaparecer do mundo físico, Kiba surge na Umbra do Caern. O Ahroun apenas espera que seus companheiros de matilha fizessem o mesmo para que Antônio pudesse prosseguir com a invocação.

Hagen segue Kiba prontamente e aconpanha de perto o roedor, estando calmo entra e aguarda, esperando os outros.

Antonio Xavier se aproxima de Kiba e Hagen e espera a chegada do restante da matilha.

"Mas que caralha fedorenta"

O Garou estava cada vez mais preocupado. Todo fodido, arrebentado e cercado por espíritos pouco amigáveis.

"Bosta!"

Suas chances seriam mínimas. Qualquer movimento era um desgaste enorme. Ele estava perecendo. Que fosse então, lutando contra os vampiros.

Nesse momento uma pergunta surge em sua cabeça:

"Por que não deixaram vivo?"
Essa pergunta levou a outra.

"Por que sou útil para eles?
Como todo Peregrino, Ahroun ou não, ele precisava descobrir.

o Garou tenta sair da umbra e retornar ao plano físico na forma hominídea.

Hagen olha para os dois companheiros e por um instante se indaga.

- Alguém aqui sabe algum ritual de conjuração? E talvez, não seria melhor fazer isso com o Pantaneiro?

Antonio Xavier olha para Hagen e responde:

"-Realmente, amigo. Deveríamos esperar pelo Pantaneiro. Ainda não sei o ritual de conjuração, vou voltar para o Caern e procurar um theurge para me ensinar."

Kiba houve o questionamento de Hagen e olha inicialmente para Antônio. Se alguém ali saberia o ritual esse alguém certamente era o Theurge, mas infelizmente o Portador ainda não tinha o conhecimento do ritual.

- A ideia é tentar resolver o máximo de coisas possíveis até ele chegar. Acho que a cerimônia pelos falecidos realmente precisa da presença dele, mas temos que tentar ser práticos pra recuperar o tempo perdido, mas já que não tem jeito, vamos voltar. Antônio vê se acha alguém que poderia invocar o Urso pra nós, por favor. Eu vou ficar aqui um pouco mais...

Antonio Xavier ouve as palavras de Kiba e responde:

"- Vou procurar Invocador para que ele me ensine o ritual e nos ajude"

O Portador retorna para a Clareira.

O Peregrino consegue sair da Penumbra.

 O próximo post do personagem deve ser nas Ruas da Zona Oeste, interpretando voltar para o mesmo local de onde havia saído.

Desapontado por não terem conseguido avançar com a benção, Kiba se preparava para seguir até o cemitério para procurar por um espírito ancestral, mas Luna lhe chama a atenção com um comentário inesperado.

O Roedor não achou que os dois conversariam, não ali, não agora, mas pelo visto sua irmã de Tribo decidiu que aquela seria uma boa hora. Ele retorna a sua forma humana e alonga os músculos enquanto comenta:

- Bora andar um pouco?

Diz o Ahroun de forma tranquila e esperando uma resposta da Roedora para ver se caminhariam ou não.

Forma atual - Crinos

Acompanhando sua irmã tribal, ele testemunha a rápida conversa desta com um dos espíritos da terra ali presentes, este, adianta-se, sem cobrar-lhe nada e, com um toque o Peregrino sente ter aprendido a comunicar-se com os espíritos.

Tal altruísmo não era algo com o qual o Ragabash estivesse acostumado e o gesto, seja do espírito ou de sua irmã tribal lhe tocam.

Experimentando sua nova habilidade, ele se dirige ao espírito na língua destes.

“-Nobre terra, agradeço-lhe, por tantas vezes ter acolhido a mim e meus irmãos de tribo, nós que pela ausência de terra natal vagamos pela vastidão do mundo, agradeço-lhe pela ajuda sem pagamento, e, tão honesta quanto tua oferta, prometo-lhe honrar-lhe antes que o próximo ciclo da lua se complete.”

*Caso seja meu destino reconectar nossa tribo com os ancestrais perdidos, preciso aproximar-me do mundo espiritual*

Sabendo também que a paga poderia ter sido acertada por sua irmã de tribo, vira-se para ela e, de maneira mais do que honesta, agradece-lhe, desta vez, na língua garou.

“-Não sei se fizera a paga por mim irmã, mas, independente disto,lhe agradeço e renovo a promessa de que terá em mim um amigo e ajuda sempre que precisar.”

Após um rápido menear de cabeça, encerrando aquele momento solene tão alienígena ao Ragabash, este sorri, coça a cabeça e diz...

“-Não vou mais tomar seu tempo, podemos voltar ao Caern..”