A Umbra Rasa (Penumbra)
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Evan Ballmer
Deganawida "Degan" Oneida
Caminha-com-Anúbis
Derek Spencer
Kiba Valentine
Cibele Lykaios
Victor Montenegro
Luke Constantine
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo
Sussurros Solitários
NarraDiva
15 participantes
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Glabro | Aurora-Serena | Visões-do-Futuro
Hagen concorda com a cabeça e vai dizendo.
- Senhor não, pode me chamar de Hagen... - o Fenrir era amistoso, apesar de ser um pouco frio e direto. - O que sei de Spybot, é que é um membro hoje da matilha Olhos da Tempestade, vencedor do torneio dos cliaths, um Ragabash que foi condecorado com honras ao seu nome e seus serviços, me parece ser alguém confiável... tudo que sei e espero ter ajudado, só peço que me mantenha informado sobre o que descobrir, e se precisar de ajuda, eu sou músculos e a Fianna aqui é fala.
Hagen fica satisfeito pela interatividade do Andarilho do Asfalto, não sabia o que era Olho-Digital, mas certas prioridades exigiam paciência e se o Andarilho fosse digno de proteger um dos totens dos Andarilhos, com certeza iria buscar soluções..
"Depois indagarei sobre o que ele descobriu, Por Gaia, que esse Andarilho ache respostas o quanto antes."
- Não sei nada sobre Corujas aqui, tive pouco contato no caern e recém cheguei, poucas horas antes de ti e Gwen.
Hagen olha para Bruno e Gwen e se mantém resoluto em agir.
- Sei o quanto Theurges são misteriosos em suas ações e isso se intensifica no seu caso, com a weaver tão presente na sua mente... Por se tratar de um espírito que sua tribo tem apreço, provável que você irá buscar respostas sozinho, até natural pela nossa estranheza com que vocês lidam com esse apego ao mundo das máquinas... Minha mãe sempre me ressaltava que vocês são úteis na guerra, por entender bem da weaver como ninguém, ela mesma mantinha próxima a Mainframe, uma andarilha de confiança. Não irei te indagar sobre os métodos que você irá buscar respostas, só peço que encare com seriedade, e nos deixe ao menos cientes do que ocorre.
Bruno nota que Hagen era muito resoluto em suas ídeias, por mais que exalasse fúria e uma enorme raça pura, era um fenrir que dialogava, de uma maneira as vezes direta, mas dialogava e tentava entender um pouco o universo. O tom do fenrir era um tanto autoritário, nada que Bruno pudesse destoar, se o andarilho tivesse tido qualquer contato com um Fenrir, veria que Hagen era escroto igual, se achando o máximo. Mas no fundo, o tom que Hagen usava era de preocupação e tentar ser útil, jogar as informações da weaver para um filho da weaver e assim, Bruno podia notar no olhar do Hagen, que o Fenrir fazia questão de ser claro no que acontecia para poder ter a certeza que a pessoa certa iria dar força a solução do imbróglio.
' - Sei que Pórunn e você estavam buscando alternativas para solucionarmos esse caso. Eu quis falar contigo e não esperei o seu retorno, justamente por isso, dar informações a quem pode melhor pensar e confabular a solução. Não sei se tem algo a fazer aqui na umbra, mas também acho que devemos sentar com Pantaneiro e tentar pensar na solução para a ilha do cárcere do Urso, logo, verificar as informações que Pórunn possui, e acho que seria interessante conversarmos até para podermos ter pistas que possam estar na nossa frente, mas que sozinhos estejamos cegos...
Hagen nesse momento ergue o dedo e iria demandar a presença de Bruno na clareira, mas pausa e troca as palavras, afinal, não era o alfa.
- o Que acha de voltarmos a clareira? conversar entre nós e quem sabe descobrir o segredo da coruja e do rato, entre as nossas principais atribuições
e problemas.
- Senhor não, pode me chamar de Hagen... - o Fenrir era amistoso, apesar de ser um pouco frio e direto. - O que sei de Spybot, é que é um membro hoje da matilha Olhos da Tempestade, vencedor do torneio dos cliaths, um Ragabash que foi condecorado com honras ao seu nome e seus serviços, me parece ser alguém confiável... tudo que sei e espero ter ajudado, só peço que me mantenha informado sobre o que descobrir, e se precisar de ajuda, eu sou músculos e a Fianna aqui é fala.
Hagen fica satisfeito pela interatividade do Andarilho do Asfalto, não sabia o que era Olho-Digital, mas certas prioridades exigiam paciência e se o Andarilho fosse digno de proteger um dos totens dos Andarilhos, com certeza iria buscar soluções..
"Depois indagarei sobre o que ele descobriu, Por Gaia, que esse Andarilho ache respostas o quanto antes."
- Não sei nada sobre Corujas aqui, tive pouco contato no caern e recém cheguei, poucas horas antes de ti e Gwen.
Hagen olha para Bruno e Gwen e se mantém resoluto em agir.
- Sei o quanto Theurges são misteriosos em suas ações e isso se intensifica no seu caso, com a weaver tão presente na sua mente... Por se tratar de um espírito que sua tribo tem apreço, provável que você irá buscar respostas sozinho, até natural pela nossa estranheza com que vocês lidam com esse apego ao mundo das máquinas... Minha mãe sempre me ressaltava que vocês são úteis na guerra, por entender bem da weaver como ninguém, ela mesma mantinha próxima a Mainframe, uma andarilha de confiança. Não irei te indagar sobre os métodos que você irá buscar respostas, só peço que encare com seriedade, e nos deixe ao menos cientes do que ocorre.
Bruno nota que Hagen era muito resoluto em suas ídeias, por mais que exalasse fúria e uma enorme raça pura, era um fenrir que dialogava, de uma maneira as vezes direta, mas dialogava e tentava entender um pouco o universo. O tom do fenrir era um tanto autoritário, nada que Bruno pudesse destoar, se o andarilho tivesse tido qualquer contato com um Fenrir, veria que Hagen era escroto igual, se achando o máximo. Mas no fundo, o tom que Hagen usava era de preocupação e tentar ser útil, jogar as informações da weaver para um filho da weaver e assim, Bruno podia notar no olhar do Hagen, que o Fenrir fazia questão de ser claro no que acontecia para poder ter a certeza que a pessoa certa iria dar força a solução do imbróglio.
' - Sei que Pórunn e você estavam buscando alternativas para solucionarmos esse caso. Eu quis falar contigo e não esperei o seu retorno, justamente por isso, dar informações a quem pode melhor pensar e confabular a solução. Não sei se tem algo a fazer aqui na umbra, mas também acho que devemos sentar com Pantaneiro e tentar pensar na solução para a ilha do cárcere do Urso, logo, verificar as informações que Pórunn possui, e acho que seria interessante conversarmos até para podermos ter pistas que possam estar na nossa frente, mas que sozinhos estejamos cegos...
Hagen nesse momento ergue o dedo e iria demandar a presença de Bruno na clareira, mas pausa e troca as palavras, afinal, não era o alfa.
- o Que acha de voltarmos a clareira? conversar entre nós e quem sabe descobrir o segredo da coruja e do rato, entre as nossas principais atribuições
e problemas.
Convidado- Convidado
Bruno Caselli (Glabro) - Hagen / Gwen
Bruno ouve as palavras de Hagen ainda mantendo seu típico sorriso, desviando-o para Gwen apenas quando o Cria de Fenris a menciona. O Andarilho ainda tinha dificuldades de olhar por muito tempo para a Fianna, mas acreditava que o convívio lhe daria o controle necessário.
Após o Fenris terminar de falar, Bruno concorda com um aceno de cabeça, mas logo esclarece, tentando diminuir um pouco do mistério no ar:
- Eu agradeço a confiança e gostaria de elucidar que minhas intenções jamais serão de esconder algo sobre a Weaver de vocês, muito pelo contrário. Eu acredito que quanto mais vocês conhecerem “Ela”, mais verão suas vantagens. Tudo a seu tempo.... Por hora eu aceito o convite para sentarmos para conversar. Preciso realmente voltar ao plano físico ou não conseguirei enviar mensagens aos meus parentes.
Dito isso, Bruno coloca uma das mãos sobre o ombro de Gwen, com a outra segura o antebraço de Hagen, visto que o Fenris é muito maior que ele, e diz:
- Posso?
Esperava apenas um “ok” dos dois para leva-los de volta ao plano físico.
Após o Fenris terminar de falar, Bruno concorda com um aceno de cabeça, mas logo esclarece, tentando diminuir um pouco do mistério no ar:
- Eu agradeço a confiança e gostaria de elucidar que minhas intenções jamais serão de esconder algo sobre a Weaver de vocês, muito pelo contrário. Eu acredito que quanto mais vocês conhecerem “Ela”, mais verão suas vantagens. Tudo a seu tempo.... Por hora eu aceito o convite para sentarmos para conversar. Preciso realmente voltar ao plano físico ou não conseguirei enviar mensagens aos meus parentes.
Dito isso, Bruno coloca uma das mãos sobre o ombro de Gwen, com a outra segura o antebraço de Hagen, visto que o Fenris é muito maior que ele, e diz:
- Posso?
Esperava apenas um “ok” dos dois para leva-los de volta ao plano físico.
Garras A do Grifo- Mensagens : 416
Data de inscrição : 02/07/2018
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
Aurora Serena aguardou enquanto Pavor-de-Jörmungandr delineava o cenário em cores cada vez mais vívidas para Visões-do-Futuro. Não havia muito o que pudesse contribuir em termos de conhecimento acerca das profecias, vez que as tinha ouvido exatamente da boca de Hagen, e - apesar de não ser uma área que a desinteressava, muito ao contrário! - não tinha nada a acrescentar quanto ao trato com os espíritos. Era algo que, na verdade, esperava poder conhecer ao conviver com os dois Theurges da nova matilha.
Encerrando o assunto de maneira simpática e algo misteriosa, Bruno Caselli tocou o ombro da ruiva e o antebraço do nórdico, preparando-se para deixar a Umbra. Entretanto, a garota - até o momento em silêncio - tocou a mão do Garou para chamar a atenção do Andarilho do Asfalto, aproveitando-se da proximidade para perguntar:
- Druida, antes que me esqueça, poderia dedicar algumas roupas para mim? Os Escolhidos de Gaia raramente têm a sorte de uma vida tranquila e, se fosse preciso mudar para Crinos em defesa da Mãe, eu voltaria a esta forma com nada além do colar. - ela sorriu, corando suavemente de forma quase tímida - Entendo que é uma preocupação menor diante de tantas tarefas que temos a desempenhar, mas... Apenas se puder e quando puder, Druida.
Mais uma vez Gwen brindou o Theurge com um daqueles sorrisos cintilantes e então assentiu com a cabeça, indicando que estava pronta para voltar à Clareira. O que não queria fazer, a bem da verdade. Não se sentia segura no caern, onde o sigilo de seus pensamentos foi violado. Era triste e preocupante que um Garou se sentisse em perigo na Casa da Mãe. Os olhos verdes da garota estavam velados com a profundidade de suas indagações, as palavras emudecidas pelo receio de interceptações e o coração confuso entre a alegria de uma nova matilha e o temor que a levava a crer que a Wyrm havia maculado de alguma forma aquela seita.
Espantando os pensamentos, que não dividiria até ter certeza de estar segura, Gwen sorriu para ambos os irmãos. E antes que deixassem em definitivo a Umbra, brincou:
- Com tamanha eloquência, Ahroun, daqui a pouco me tomas o título de Barda da Fortaleza de Gaia. Teria que desafiá-lo em um duelo de Menestréis e mandá-lo para os Anciões da seita, a fim de que o colocassem sob o augúrio correto. - a ruiva piscou para Hagen e riu - Se puder fazer as honras, Bruno. - ela voltou seu olhar para o Theurge e fez uma breve reverência de cabeça, indicando que esperava que este partisse a Película para os três.
Encerrando o assunto de maneira simpática e algo misteriosa, Bruno Caselli tocou o ombro da ruiva e o antebraço do nórdico, preparando-se para deixar a Umbra. Entretanto, a garota - até o momento em silêncio - tocou a mão do Garou para chamar a atenção do Andarilho do Asfalto, aproveitando-se da proximidade para perguntar:
- Druida, antes que me esqueça, poderia dedicar algumas roupas para mim? Os Escolhidos de Gaia raramente têm a sorte de uma vida tranquila e, se fosse preciso mudar para Crinos em defesa da Mãe, eu voltaria a esta forma com nada além do colar. - ela sorriu, corando suavemente de forma quase tímida - Entendo que é uma preocupação menor diante de tantas tarefas que temos a desempenhar, mas... Apenas se puder e quando puder, Druida.
Mais uma vez Gwen brindou o Theurge com um daqueles sorrisos cintilantes e então assentiu com a cabeça, indicando que estava pronta para voltar à Clareira. O que não queria fazer, a bem da verdade. Não se sentia segura no caern, onde o sigilo de seus pensamentos foi violado. Era triste e preocupante que um Garou se sentisse em perigo na Casa da Mãe. Os olhos verdes da garota estavam velados com a profundidade de suas indagações, as palavras emudecidas pelo receio de interceptações e o coração confuso entre a alegria de uma nova matilha e o temor que a levava a crer que a Wyrm havia maculado de alguma forma aquela seita.
Espantando os pensamentos, que não dividiria até ter certeza de estar segura, Gwen sorriu para ambos os irmãos. E antes que deixassem em definitivo a Umbra, brincou:
- Com tamanha eloquência, Ahroun, daqui a pouco me tomas o título de Barda da Fortaleza de Gaia. Teria que desafiá-lo em um duelo de Menestréis e mandá-lo para os Anciões da seita, a fim de que o colocassem sob o augúrio correto. - a ruiva piscou para Hagen e riu - Se puder fazer as honras, Bruno. - ela voltou seu olhar para o Theurge e fez uma breve reverência de cabeça, indicando que esperava que este partisse a Película para os três.
Convidado- Convidado
Glabro | Aurora-Serena | Visões-do-Futuro
Hagen assente com a cabeça e assim Gwen toma a palavra, era pertinente a preocupação das roupas, Hagen mesmo tinha aquelas peças dedicadas apenas, assim fica calado perante ao pedido de Gwen e a responde com leveza:
- Aposto que tudo o que falei, se tivesse sido proferido por ti, teria mais detalhes e riqueza. E não, meu augúrio é o correto, mais garras e menos palavras, anseio uma boa batalha, sangras a wyrm.
Hagen concorda com Bruno e apenas fala:
- Quando quiser, Bruno.
- Aposto que tudo o que falei, se tivesse sido proferido por ti, teria mais detalhes e riqueza. E não, meu augúrio é o correto, mais garras e menos palavras, anseio uma boa batalha, sangras a wyrm.
Hagen concorda com Bruno e apenas fala:
- Quando quiser, Bruno.
Convidado- Convidado
Bruno Caselli (Glabro) - Hagen / Gwen
Bruno sente o toque de Gwen sobre sua mão e a voz que parecia mais uma melodia de Cecilia Bartoli e fica levemente constrangido. O Theurge ajeita os óculos sobre os olhos, buscando se recompor, e então diz:
- Certamente que sim... Quando tivermos nossa reunião de matilha eu posso dedicar as roupas de todos que quiserem.
Os comentários sobre o linguajar de Hagen não são questionados pelo Theurge, que, por mais que tivesse conhecido um dois Fenris apenas em toda sua vida, via que o Ahroun parecia ser menos “impulsivo e inconsequente” do que a maioria de seus irmãos.
Após a confirmação dos dois Bruno concentra sua energia espiritual para romper a película. Logo, o trio desaparecia da Umbra, rumo ao plano físico.
Off:
Continua no cemitério.
- Certamente que sim... Quando tivermos nossa reunião de matilha eu posso dedicar as roupas de todos que quiserem.
Os comentários sobre o linguajar de Hagen não são questionados pelo Theurge, que, por mais que tivesse conhecido um dois Fenris apenas em toda sua vida, via que o Ahroun parecia ser menos “impulsivo e inconsequente” do que a maioria de seus irmãos.
Após a confirmação dos dois Bruno concentra sua energia espiritual para romper a película. Logo, o trio desaparecia da Umbra, rumo ao plano físico.
Off:
Continua no cemitério.
Garras A do Grifo- Mensagens : 416
Data de inscrição : 02/07/2018
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
Hagen se encaminha para ao mundo físico junto com seus irmão de matilha e ficava feliz de haver harmonia ali, era necessário haver paz entre irmãos para haver motivação na guerra.
OFF: Continua na cemitério.
OFF: Continua na cemitério.
Convidado- Convidado
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
Com uma preocupação a menos em mente (dedicar as roupas - check), Aurora Serena se deixa envolver pela conhecida travessia através da Película, barreira que muitas vezes era tão insólita para ela, e acompanha seus irmãos-de-armas de volta ao plano material.
-----------------------------------------
OFF: Continua no Cemitério.
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OFF: Continua no Cemitério.
Convidado- Convidado
Legado do Trovão (Crinos) - Guardiões da Canção Ancestral / Siegfried
* Luke sente as machadinhas de Degan cortando o ar próximas ao seu corpo mas nota que elas não causam maiores danos na essência do espirito, que se mostrava extremamente resistente mesmo diante quatro feras de sanguinolentas em crinos. No entanto, sabia que se mantivessem a pressão cedo ou tarde ela cairia, os danos que ela havia levado já eram substanciais e eles tinham a vantagem numérica. A essa altura a maré só poderia virar se alguém fizesse uma cagada gigantesca ou se algum dos Garou sucumbisse ao frenesi.. e ao ouvir o grito de alerta de Siegfried sabia que era exatamente o que estava acontecendo. *
"Caralho, nao agora.."
* Arregala os olhos esperando por ver um Cria de Fenris, particularmente poderoso, partir ensandecido contra seus irmãos em Gaia mas, por um truque bastante inteligente vindo de uma criatura que não considerava nada brilhante, o vencedor do torneio Cliath havia conseguido fixar sua fúria no inimigo. Helenna sequer perde tempo e laça os dois, fazendo-os lutarem freneticamente como numa rinha de galos..*
"Bem.. ele realmente se porta como um.."
* Independente de como ele agia fora de batalha, dentro dela o cara era um monstro e fazia essência jorrar em profusão com seus golpes ensandecidos. O espirito corrompido agora estava concentrado unicamente em não ser completamente destruído e Helenna nota isso tão rápido quanto o próprio Senhor das Sombras havia notado, tinham a brecha perfeita pra usar o caos a favor. Mesmo com a dificuldade de fazer uma mira precisa em virtude da chuva frenética de golpes desferidos por Siegfried, Luke não hesita e avança. Sentindo a fúria ardendo muito baixa em seu peito, foca sua vontade e resolução em um único golpe na intenção de faze-lo o mais preciso e eficaz possível. A mordida do grande crinos negro rasga o pescoço da Mulher de Branco com profundidade visceral e a essência começa a jorrar abundantemente. Um ultimo grito deturpado, agoniante e quase etéreo se faz ouvir enquanto o espirito encontra a destruição. *
"Acabou.."
* Luke sabia que o golpe final não fora nada comparado ao poder de fogo dos outros dois Ahrouns e não se regozijava por qualquer feito individual seu, no entanto sabia que haviam conseguido concluir um bom trabalho atuando em conjunto. Com o espirito ceifado e a essencia corrompida ainda se espalhando pelo ar umbral, fixa seus olhos no Cria de Fenris que estava ainda tomado pela besta e completa seu próprio pensamento: *
".. ou talvez não"
OFF: Legado-do-Trovão causou 5 agravados após a absorção e a mulher de branco foi destruída no plano espiritual.
Luke Constantine- Mensagens : 556
Data de inscrição : 28/06/2017
Fúria-Justa-de-Esteno (H) | Cólera-de-Balder (H) - Legado-do-Trovão | Sangue-dos-Quatro-Ventos
Siegfried ainda estava em Fúria quando Luke dá o golpe final na Mulher de Branco. A ação padrão do Ahroun era puxar Helenna contra si, tentando acertá-la com uma mordida que é esquivada no momento em que a Lua Cheia dá uma banca no Ahroun que então começa a gritar desesperadamente de dor e entra numa espécie de convulsão.
O olhar de Helenna, Degan e Luke se vilta para o céu por instinto e um segundo Anthelios surgia. E com ele uma enorme tempestade espiritual na Umbra. Os três automaticamente entram em um estado de convulsão tal qual Siegfried. Todos os quatro acordam em suas formas raciais após algum tempo sem entender o que aconteceu. A voz de Helenna é a primeira a ecoar com um tom de desespero:
'- Grace!'
A dedução era óbvia. Siegfried se levanta calado e espera a reação dos demais. Todos sentam seu corpo estranho, algo em si havia mudado. O Warphant é completamente destruído pela tempestade na qual os Garous estão bem no centro.
Todos ganham +1 de Fúria Permanente
Antes de postar, todos devem procurar a Narração para descobrir os defeitos (2) e outras mudanças que seu personagem ganhou com o nascimento da segunda estrela rubra.
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
Ian finalmente acorda e na mesma hora se arrepende de ter acordado.
Uma dor lancinante corta seu corpo todo enquanto se debate. Um gosto horrível de carne passa pela sua boca e o Fianna vomita. A sensação era de pura derrota. Mais uma derrota... Isso o irrita enquanto tenta entender onde está sua matilha e o que se passou..
A nova estrela brilha no céu e a voz de Helena ecoa gritando o nome de Grace. Estava claro o que tinha acontecido. O óbvio que já estava para acontecer a qualquer momento...
" - Puta.. que .. merda.. "
Uma dor lancinante corta seu corpo todo enquanto se debate. Um gosto horrível de carne passa pela sua boca e o Fianna vomita. A sensação era de pura derrota. Mais uma derrota... Isso o irrita enquanto tenta entender onde está sua matilha e o que se passou..
A nova estrela brilha no céu e a voz de Helena ecoa gritando o nome de Grace. Estava claro o que tinha acontecido. O óbvio que já estava para acontecer a qualquer momento...
" - Puta.. que .. merda.. "
Ossos-de-Carvalho- Mensagens : 355
Data de inscrição : 08/03/2018
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
O manto frio da realidade deslizou pelo corpo de Aurora Serena e as brumas da Umbra engolfaram as palavras que tentou dizer aos companheiros. Normalmente, deslizava de forma quase imperceptível para o Mundo Espiritual, muitas vezes se dando conta depois de longos minutos vagando pela Penumbra das realidades. Mas não daquela vez. Ela soube que estava escorregando para a Umbra porque na verdade sentia-se puxada. Dragada como um lago de Fúria.
E tudo estava completamente diferente ali. Sentia-se à deriva em um barco pequeno contra uma tempestade. O cenário ao seu redor tremulava e girava, obrigando a Garou a fechar os olhos. "Provavelmente não deveria ter bebido o maldito hidromel", ela pensou enquanto sentia o estômago revirar.
Erguendo os braços diante do corpo em busca de apoio, Aurora Serena tentou dar um passo à frente... mas falhou miseravelmente. Caiu - seria para frente ou para trás? Talvez estivesse apoiada contra uma árvore? O pavor começou a engatinhar por suas entranhas e a Fianna abraçou o próprio corpo, fechando as mãos firmemente ao redor da camisa xadrez. Verde-floresta sobre azul-marinho. As cores dos Campbell. De seu clã. A camisa era do irmão mais velho - Ahroun, corajoso e irrefletido. O tipo de irmão mais velho que resgata você das garras do inimigo a qualquer custo. Mesmo que envolva uma cicatriz do ombro até o umbigo. Gwenhwyfar quase podia escutar a voz de Bedwyr, com aquele timbre poderoso e meio rouco que dava ao irmão um ar de seriedade que contrastava com os olhos verdes brincalhões. "O que será de você, Gwenhwyfar Le Fey, quando eu não estiver por perto para resgatá-la?", ele diria sorrindo enquanto ela tentaria revidar aos socos. Quando criança, odiava que ele a chamasse de Fada.
Virou-se tateando até conseguir se colocar sentada sobre os calcanhares. O corpo inteiro tremia e a Fianna sentia que oscilava, por isso apoiou as mãos no chão. Ainda de olhos fechados, respirou fundo e pausadamente algumas vezes, tentando recuperar o controle. Então abriu os olhos e...
... "eu vou morrer aqui". O pensamento atravessou a mente de Aurora Serena como uma lança amaldiçoada e o nó se formou na garganta antes que pudesse agir de forma racional. Era adulta, era Garou, era uma mulher livre, herdeira de um herói lendário, destinada a assumir a frente do clã como matriarca um dia. Mas ali, no turbilhão vertiginoso da Umbra, soube que era uma garota não muito forte, despreparada para lidar com os perigos do Mundo Espiritual e bêbada demais para cuidar de si mesma apropriadamente. Esforçando-se para permanecer sentada, de cabeça baixa e olhos fechados, Gwenhwyfar uniu as mãos no colo e pediu a Mãe que desse a ela meios para não morrer uma morte em vão. E, lá no fundo, acalentou a esperança silenciosa de que nenhum mal a encontrasse antes que pudesse reencontrar sua matilh---
- Druidas... Filhotes de Fenris... Juíza... Pantaneir--- - o sussurro embargado de sua pequena voz de rouxinol morreu em lágrimas. A segunda estrela rubra brilhava sobre o caos e a única esperança que havia era a esperança dos tolos.
E tudo estava completamente diferente ali. Sentia-se à deriva em um barco pequeno contra uma tempestade. O cenário ao seu redor tremulava e girava, obrigando a Garou a fechar os olhos. "Provavelmente não deveria ter bebido o maldito hidromel", ela pensou enquanto sentia o estômago revirar.
Erguendo os braços diante do corpo em busca de apoio, Aurora Serena tentou dar um passo à frente... mas falhou miseravelmente. Caiu - seria para frente ou para trás? Talvez estivesse apoiada contra uma árvore? O pavor começou a engatinhar por suas entranhas e a Fianna abraçou o próprio corpo, fechando as mãos firmemente ao redor da camisa xadrez. Verde-floresta sobre azul-marinho. As cores dos Campbell. De seu clã. A camisa era do irmão mais velho - Ahroun, corajoso e irrefletido. O tipo de irmão mais velho que resgata você das garras do inimigo a qualquer custo. Mesmo que envolva uma cicatriz do ombro até o umbigo. Gwenhwyfar quase podia escutar a voz de Bedwyr, com aquele timbre poderoso e meio rouco que dava ao irmão um ar de seriedade que contrastava com os olhos verdes brincalhões. "O que será de você, Gwenhwyfar Le Fey, quando eu não estiver por perto para resgatá-la?", ele diria sorrindo enquanto ela tentaria revidar aos socos. Quando criança, odiava que ele a chamasse de Fada.
Virou-se tateando até conseguir se colocar sentada sobre os calcanhares. O corpo inteiro tremia e a Fianna sentia que oscilava, por isso apoiou as mãos no chão. Ainda de olhos fechados, respirou fundo e pausadamente algumas vezes, tentando recuperar o controle. Então abriu os olhos e...
... "eu vou morrer aqui". O pensamento atravessou a mente de Aurora Serena como uma lança amaldiçoada e o nó se formou na garganta antes que pudesse agir de forma racional. Era adulta, era Garou, era uma mulher livre, herdeira de um herói lendário, destinada a assumir a frente do clã como matriarca um dia. Mas ali, no turbilhão vertiginoso da Umbra, soube que era uma garota não muito forte, despreparada para lidar com os perigos do Mundo Espiritual e bêbada demais para cuidar de si mesma apropriadamente. Esforçando-se para permanecer sentada, de cabeça baixa e olhos fechados, Gwenhwyfar uniu as mãos no colo e pediu a Mãe que desse a ela meios para não morrer uma morte em vão. E, lá no fundo, acalentou a esperança silenciosa de que nenhum mal a encontrasse antes que pudesse reencontrar sua matilh---
- Druidas... Filhotes de Fenris... Juíza... Pantaneir--- - o sussurro embargado de sua pequena voz de rouxinol morreu em lágrimas. A segunda estrela rubra brilhava sobre o caos e a única esperança que havia era a esperança dos tolos.
Convidado- Convidado
Fúria-Justa-de-Esteno (H) | Cólera-de-Balder (H) - Ossos-de-Carvalho | Legado-do-Trovão | Sangue-dos-Quatro-Ventos
'- Degan! Luke!' - Exclama Helenna se recuperando do baque. A Ahroun em hominídeo estava preocupada e se aproxima dos dois curiosa com o estado de ambos e, já falando:
'- Temos que localizar Cordas-Trêmulas. Algo grave aconteceu.' - tom da Ahroun era de intensa preocupação.
Cólera-de-Balder, por sua vez, sério e focado se levanta e caminha até Ian, perguntando apenas em um tom sóbrio:
'- Está bem, Fianna?'
O Ahroun estende a mão para seu irmão de matilha se levantar com sua ajuda. Ian, Luke e Degan podiam notar que os espíritos no entorno agiam de forma aleatória, alguns lutavam entre si, nada parecia ter lógica no mundo espiritual naquele momento.
Última edição por NarraDiva em 08.08.18 9:34, editado 1 vez(es)
Visões-de-Arcádia (H) - Aurora-Serena
A Fianna tinha muitas dificuldades e um Garou, que estava se recuperando de todos os danos que sofrera ali na Penumbra, se aproxima de Aurora-Serena. Ainda não a conhecia, mas via sua dificuldade e por ser a Penumbra do Caern já a tratava como aliada nesses tempos de cólera:
'- Você está bem?' - pergunta o Theurge enquanto estende a mão para a Galliard desconhecida.
Apesar da calma do Theurge, o que a Fianna via na umbra era o Caos. Espíritos se fundindo com espíritos, espíritos lutando com espíritos, espíritos agindo aleatoriamente e tudo não fazia o menor sentido no mundo espiritual.
Aparência 4, Fúria 3, Raça Pura 4
Voz do Rouxinol
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
" - Na medida do possível sim, Cólera"
Ian aceita a ajuda do Fenris e se levanta, se posicionando ao seu lado pronto para voltar ao combate e descontar em alguém a raiva que sentia. Se sentia um pouco melhor depois de ter vomitada a janta que teve naquele noite, mas ainda estava longe de estar bem
" - Devemos voltar para procurar Cordas-Tremulas?"
Ian aceita a ajuda do Fenris e se levanta, se posicionando ao seu lado pronto para voltar ao combate e descontar em alguém a raiva que sentia. Se sentia um pouco melhor depois de ter vomitada a janta que teve naquele noite, mas ainda estava longe de estar bem
" - Devemos voltar para procurar Cordas-Tremulas?"
Ossos-de-Carvalho- Mensagens : 355
Data de inscrição : 08/03/2018
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
A barreira da sanidade estremecia diante da Fianna toda vez que tentava abrir os olhos. Além de girar vertiginosamente, o cenário da Umbra era digno de um pesadelo: espíritos mutilando-se, combatendo, miscigenando. Espíritos em violência, em desintegração, girando... girando... "Por Luna, é como se a Espiral viesse clamar minha alma!", o pensamento agravou o horror de Aurora Serena enquanto as lágrimas corriam incontroláveis por seu rosto.
De olhos fechados e imersa em desolação, a Garou não percebeu a aproximação do homem até que ouviu sua voz. Uma voz grave e límpida como o salto das corredeiras. Sentada sobre os calcanhares como estava, Aurora Serena ergueu a cabeça e abriu os olhos para se deparar com um Garou desconhecido que gentilmente estendia a mão em ajuda.
Não conseguia divisar com certeza as feições dele, porque - assim como todo o resto - a imagem dele girava em preocupantes espirais diante de seus olhos úmidos pelas lágrimas. Contudo, incrivelmente, havia algo de estático em sua figura e o coração da ruiva se inflamou de esperanças, espantando todas as dúvidas e quase todo o temor de sua mente: a tatuagem cerimonial do Cervo erguia-se no peito do Garou como um farol em meio ao mar tempestuoso.
- Oh hail, Cernunnos! - o alívio nítido na voz da Galliard traduzia o encantamento que experimentava. Era fato que sentia-se doente, fisicamente doente, e temia nunca mais poder cruzar a Umbra novamente. Era fato que sabia-se inútil, uma porcaria de princesa inútil, chorando como uma criança que espera ser salva pelos irmãos. Mas isso não importava.
Estendeu a mão na direção aproximada da mão que o homem sem camisa oferecia e apoiou-se para ficar de pé. Não importava que os espíritos estivessem se rasgando em uma Guernica umbral, nem que a segunda estrela rubra brilhasse no céu. Não importava porque ela não ia morrer ali, desonrada e sozinha. Sentia a pureza de linhagem que emanava do Garou - talvez tão antiga e pura quanto a sua própria - e sim, era uma vergonha para seu orgulho ser encontrada em tal estado de descontrole, mas o que importava é que tinha sido encontrada. Soltando o apoio oferecido pelo Garou, Aurora Serena secou o rosto com ambas as mãos...
... e então oscilou violentamente! Para frente? Para trás? Não saberia dizer. Em desespero, focou a visão no único ponto de resistência que havia no mundo insólito dos espíritos e - exatamente como uma porcaria de donzela em perigo - buscou os braços do homem, recostando a cabeça com delicadeza contra o Cervo.
- A Umbra se tornou um caleidoscópio de agonias. Tudo gira como se o Mundo dos Espíritos dançasse na Espiral Negra! Eu... atravessei sem querer quando o Segundo Agouro Rubro surgiu nos céus. Mas nunca antes experimentei essa vertigem profunda e... incapacitante. - a ruiva apoiou as duas mãos contra o Cervo, na altura do próprio queixo, e permaneceu ali, o mais paradinha possível, buscando se equilibrar - Meu nome é Gwenhwyfar. Gwenhwyfar O'Dyna. O Cervo me recebeu como Aurora Serena, Galliard dos Menestréis Fianna da Fortaleza de Gaia. Perdão por... bem, por isso...
Ela se referia ao fato de estar recostada contra o peito nu dele, é claro. Era bastante absurdo. Mas talvez ele tivesse notado que era impossível para ela permanecer de pé e pudesse mostrar compaixão. Gwen esperava que sim. Viveria, sairia daquele Reino de Pesadelos, retornaria para sua matilha e sangraria a Wyrm por ousar fazer de Gaia sua presa. A batalha cantava seus hinos no coração de Gwenhwyfar e a garota se pegou apertando os dedos contra a pele do Garou - de quem ainda não sabia o nome - enquanto mantinha os olhos bem fechados. Relaxou a pressão das mãos, ainda sem se afastar, e...
- Onde estamos exatamente? Como você sabia onde eu estava...?
O corpo da ruiva parecia subitamente tenso, após o estado quase feliz que a havia dominado quando o alívio de ser encontrada a invadiu. Alguém havia invadido sua mente, alguns minutos atrás. Alguém que estava no caern, era o mais provável. Alguém que possivelmente nutria um interesse pouco saudável por ela e que provavelmente não teria dificuldade de segui-la. Talvez através da Película. Involuntariamente, Aurora Serena estremeceu, o que seria mais que nítido para o Garou, dada a proximidade de seus corpos.
- Alguém... alguém violou meus pensamentos na clareira do caern, instantes atrás...
Gwen não queria falar sobre isso. Ainda mais com um desconhecido. Mas precisava saber se aquele Garou era o responsável por aquela invasão. Precisava saber se estava, na verdade, em perigo maior agora que ele a havia encontrado. Sentiu um arrepio gélido percorrer suas costas. "Ele é uma das Crianças do Cervo, seja quem for. Não posso me tornar paranoica a ponto de enxergar sombras de traição entre a minha própria gente, entre os homens livres da minha Tribo!" - os pensamentos se digladiavam na mente febril da ruiva com cheiro de camomilas, aninhada a um desconhecido contra a tormenta que engolfava o mundo.
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OFF: Solicito rolagem de Carisma + Lábia para obter a informação <3
De olhos fechados e imersa em desolação, a Garou não percebeu a aproximação do homem até que ouviu sua voz. Uma voz grave e límpida como o salto das corredeiras. Sentada sobre os calcanhares como estava, Aurora Serena ergueu a cabeça e abriu os olhos para se deparar com um Garou desconhecido que gentilmente estendia a mão em ajuda.
Não conseguia divisar com certeza as feições dele, porque - assim como todo o resto - a imagem dele girava em preocupantes espirais diante de seus olhos úmidos pelas lágrimas. Contudo, incrivelmente, havia algo de estático em sua figura e o coração da ruiva se inflamou de esperanças, espantando todas as dúvidas e quase todo o temor de sua mente: a tatuagem cerimonial do Cervo erguia-se no peito do Garou como um farol em meio ao mar tempestuoso.
- Oh hail, Cernunnos! - o alívio nítido na voz da Galliard traduzia o encantamento que experimentava. Era fato que sentia-se doente, fisicamente doente, e temia nunca mais poder cruzar a Umbra novamente. Era fato que sabia-se inútil, uma porcaria de princesa inútil, chorando como uma criança que espera ser salva pelos irmãos. Mas isso não importava.
Estendeu a mão na direção aproximada da mão que o homem sem camisa oferecia e apoiou-se para ficar de pé. Não importava que os espíritos estivessem se rasgando em uma Guernica umbral, nem que a segunda estrela rubra brilhasse no céu. Não importava porque ela não ia morrer ali, desonrada e sozinha. Sentia a pureza de linhagem que emanava do Garou - talvez tão antiga e pura quanto a sua própria - e sim, era uma vergonha para seu orgulho ser encontrada em tal estado de descontrole, mas o que importava é que tinha sido encontrada. Soltando o apoio oferecido pelo Garou, Aurora Serena secou o rosto com ambas as mãos...
... e então oscilou violentamente! Para frente? Para trás? Não saberia dizer. Em desespero, focou a visão no único ponto de resistência que havia no mundo insólito dos espíritos e - exatamente como uma porcaria de donzela em perigo - buscou os braços do homem, recostando a cabeça com delicadeza contra o Cervo.
- A Umbra se tornou um caleidoscópio de agonias. Tudo gira como se o Mundo dos Espíritos dançasse na Espiral Negra! Eu... atravessei sem querer quando o Segundo Agouro Rubro surgiu nos céus. Mas nunca antes experimentei essa vertigem profunda e... incapacitante. - a ruiva apoiou as duas mãos contra o Cervo, na altura do próprio queixo, e permaneceu ali, o mais paradinha possível, buscando se equilibrar - Meu nome é Gwenhwyfar. Gwenhwyfar O'Dyna. O Cervo me recebeu como Aurora Serena, Galliard dos Menestréis Fianna da Fortaleza de Gaia. Perdão por... bem, por isso...
Ela se referia ao fato de estar recostada contra o peito nu dele, é claro. Era bastante absurdo. Mas talvez ele tivesse notado que era impossível para ela permanecer de pé e pudesse mostrar compaixão. Gwen esperava que sim. Viveria, sairia daquele Reino de Pesadelos, retornaria para sua matilha e sangraria a Wyrm por ousar fazer de Gaia sua presa. A batalha cantava seus hinos no coração de Gwenhwyfar e a garota se pegou apertando os dedos contra a pele do Garou - de quem ainda não sabia o nome - enquanto mantinha os olhos bem fechados. Relaxou a pressão das mãos, ainda sem se afastar, e...
- Onde estamos exatamente? Como você sabia onde eu estava...?
O corpo da ruiva parecia subitamente tenso, após o estado quase feliz que a havia dominado quando o alívio de ser encontrada a invadiu. Alguém havia invadido sua mente, alguns minutos atrás. Alguém que estava no caern, era o mais provável. Alguém que possivelmente nutria um interesse pouco saudável por ela e que provavelmente não teria dificuldade de segui-la. Talvez através da Película. Involuntariamente, Aurora Serena estremeceu, o que seria mais que nítido para o Garou, dada a proximidade de seus corpos.
- Alguém... alguém violou meus pensamentos na clareira do caern, instantes atrás...
Gwen não queria falar sobre isso. Ainda mais com um desconhecido. Mas precisava saber se aquele Garou era o responsável por aquela invasão. Precisava saber se estava, na verdade, em perigo maior agora que ele a havia encontrado. Sentiu um arrepio gélido percorrer suas costas. "Ele é uma das Crianças do Cervo, seja quem for. Não posso me tornar paranoica a ponto de enxergar sombras de traição entre a minha própria gente, entre os homens livres da minha Tribo!" - os pensamentos se digladiavam na mente febril da ruiva com cheiro de camomilas, aninhada a um desconhecido contra a tormenta que engolfava o mundo.
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OFF: Solicito rolagem de Carisma + Lábia para obter a informação <3
Convidado- Convidado
Deganawida (crinos) - Guardiões da Canção Ancestral
A luta continuava, e o Wendigo se irritava cada vez mais com suas falhas em acertar o inimigo... É então que, do nada, Cólera de Balder pula sobre a criatura despejando uma série de golpes rápidos. Aturdido sem saber como ele fez aquilo, Degan se prepara para arremessar de novo suas armas, mas Luke intervém e líquida o espectro de uma vez por todas.
Tsc... Wendigo nos ensinou a lutar, mas eu definitivamente preciso de rever muitas lições...
O jovem Philodox então se sente diferente... Ele observa em volta e sua visão lhe parece turva... Seu espírito estremece e ele sente a atmosfera de loucura que começa a invadir os espíritos que lutam aleatoriamente. Degan é chamado à realidade por Helenna que fala para a dupla sobre a preocupação com Cordas-Trêmulas. O Wendigo instintivamente olha para o alto e contempla o horror...
Era como estar em Little Big Horn*, 300 anos depois... A desesperança e a ira sobem à cabeça de Degan, que precisa afastar esses pensamentos, forçando boas lembranças como as de seu tio ou de Iowa...
Nós... Perdemos?
Pasmo com a possibilidade de o Apocalipse ter chegadoz, e, pior, sentindo em seu interior a catástrofe iminente, ele reúne suas forças antes de assentir com a Fúria Negra.
" - Precisamos sair logo daqui, um ataque deve ter acontecido e podem precisar de nós!"
O Philodox brada com vontade, mas nem mesmo isso oculta o sentimento terrível que, na certa, era partilhado por seus irmãos: a Nação mergulhava no fim dos tempos.
Off: Little Big Horn foi uma batalha entre as nações indígenas e o General Custer e seu destacamento em Montana nos EUA. Antes da batalha, vencida pela coalizão de dakotas, sioux e arapaho, os exércitos invadiram acampamento e chacinaram todos os idosos, mulheres e crianças.
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https://7joiasdacoroadegaia.forumeiros.com/viewtopic.forum?t=51
Tsc... Wendigo nos ensinou a lutar, mas eu definitivamente preciso de rever muitas lições...
O jovem Philodox então se sente diferente... Ele observa em volta e sua visão lhe parece turva... Seu espírito estremece e ele sente a atmosfera de loucura que começa a invadir os espíritos que lutam aleatoriamente. Degan é chamado à realidade por Helenna que fala para a dupla sobre a preocupação com Cordas-Trêmulas. O Wendigo instintivamente olha para o alto e contempla o horror...
Era como estar em Little Big Horn*, 300 anos depois... A desesperança e a ira sobem à cabeça de Degan, que precisa afastar esses pensamentos, forçando boas lembranças como as de seu tio ou de Iowa...
Nós... Perdemos?
Pasmo com a possibilidade de o Apocalipse ter chegadoz, e, pior, sentindo em seu interior a catástrofe iminente, ele reúne suas forças antes de assentir com a Fúria Negra.
" - Precisamos sair logo daqui, um ataque deve ter acontecido e podem precisar de nós!"
O Philodox brada com vontade, mas nem mesmo isso oculta o sentimento terrível que, na certa, era partilhado por seus irmãos: a Nação mergulhava no fim dos tempos.
Off: Little Big Horn foi uma batalha entre as nações indígenas e o General Custer e seu destacamento em Montana nos EUA. Antes da batalha, vencida pela coalizão de dakotas, sioux e arapaho, os exércitos invadiram acampamento e chacinaram todos os idosos, mulheres e crianças.
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Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
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