Ruas do Centro da Cidade

Skull-head entende instantaneamente que realmente tinham sido deslocados para um set de Viagem para o Futuro. Dois moleques perdidos numa porra de buraco temporal que os levou para o mundo pós-apocalíptico. A mulher que os ajudava era uma Garou, assim como eles, obviamente uma Andarilho do Asfalto. Uma Cyberdog? Muito provavelmente.

*Os filhos da puta saíram da categoria de profanadores de lupinos pra guerreiros do Apocalipse, é isso?*

As informações começam a entrar num cenário caótico, quando a mulher revela que os pais do Impuro Perfeito seriam mortos por Victor...

*Caralho! Aquela merda além de virar as costas também assassina Garous?*

e que Pantaneiro morreria nas mãos do próprio Alpha na próxima da noite.

*Ou a alguns anos, se eu for pensar que estamos no futuro. Caralho! Que porra é essa!*

'- Seguinte, dona. Nós iremos contigo, aqui é realmente inseguro. No campo de refugiados você poderá chamar um Philodox que vai lhe dizer que meu amigo aqui é o Pantaneiro real... Para ser mais exato, o Pantaneiro de uma noite antes do evento que levou sua morte. Quanto a mim, pode me chamar de Skull-head, Andarilho do Asfalto dos Interruptores Aleatórios, Theurge Cliath. Por acaso essa sua máquina tem alguma coisa a dizer sobre mim?'

A curiosidade era visível. Apesar de estranho, conhecer o seu possível futuro instigava a mente do lua crescente. Poderia ficar ali perguntando sobre várias coisas, mas sabia que não podiam bobear.

'- Enfim, acredito que você seja uma irmã tribal, estou certo? Uma Cyber-dog? A gente se meteu numa daquelas situações loucas em que Gaia parece querer mostrar pra gente o que diabos vai acontecer daqui pra frente... no caso, daqui pra frente para nós, porque pelo visto a merda já rolou aqui a muito tempo. Em que ano estamos? Aqui é o Rio de Janeiro ainda? Acho que você poderia adiantar um pouco do papo enquanto seguimos pro campo.'

 Ele pega o seu Umbrafone e tenta ver se o mesmo está funcionando. Ele já imaginava algo, mas queria atestar. Enquanto mexia no aparelho comenta:

'- Isso aqui deve ser uma velharia nessa época.'

SMS:
"Onde vocês estão? Toda a matilha será julgada hoje por abandono de território. Não vai ser bonito. Cheguem logo."

A conversa continuava e, aparentemente, eles poderiam não ser os primeiros nem os últimos a serem tragados pelas fenda temporais apocalípticas. Aquilo era uma maneira de corrigir os erros do passado e o Theurge aproveita para prestar bastante atenção no que a mulher falava. Ela primeiro revela o futuro do lua crescente e esse lhe acerta a cara com uma luva. Seu ódio pelos Cyberdogs poderia até ter fundamento, mas aparentemente aquilo havia se estendido para algo quase irracional. Seu ímpeto de vingança havia se estendido a todos os Cães, não apenas para aqueles que formaria os filhos da Weaver, o que levaria ao fim de seu Campo. Uma pontada de desapontamento aumenta a própria auto-desconfiança do Theurge consigo mesmo.

*São erros demais!*

Ele ainda não conseguia defender os Cães, mas talvez aquela visão lhe mostrava um caminho de reflexão. Ele precisava pensar antes de tomar as decisões a partir dali. Não queria ser o estopim para a derrocada de sua Tribo.

As outras informações são mais arrebatadoras e traziam mais decepções. Abandono era uma palavra forte, mas talvez não tivesse tradução melhor para o que havia ocorrido. Eram muitos relatos. Skull-head atentava a todos eles, mas, antes de revelar alguma informação reveladora sobre Legado-do-Trovão, a ligação temporal termina e eles voltam.

'- PUTA QUE PARIU!'

Naquele instante, já com o Umbrafone na mão, ele recebe uma mensagem de Victor.

'- Caralho! Essa noite parece um monte de merda. O cuzão mandou uma mensagem, ele disse que a coisa vai pegar pro nosso lado por causa da filhadaputagem dos sanguessugas.'

Ele volta a olhar o mapa e reavaliar a rota. Ele olha pros lados e se certifica que estava tudo limpo.

'- Eu vou guiando. Fica de olho aberto que eu vou ligar pro filho da puta do Victor pra saber que porra tá acontecendo. E a gente precisa conversar com a matilha. As coisas vão precisar mudar e a gente precisar falar dessa porra que rolou aqui

Ele liga parra o terminal de Victor enquanto guiava o caminho pela rota mostrada. Em sua cabeça, a informação cortada sobre o Alpha ainda rebatia.

OFFGAME: Ligação para Victor.

- Fala. Kd vocês?- Atende o Philodox

Assim que desliga, Skull-head lê a mensagem de Luke e, percebendo que Pantaneiro já havia respondido a ele, pergunta:

'- O que tu falou?'

Ele nem espera o Fianna responder e, ainda caminhando já fala:

'- O Victor vai tá esperando pra conversar no final da trilha. Ele tá proibido de sair do Caern, a coisa realmente tá feia pro nosso lado!'

Ele faz uma pausa na fala, parando de caminhar e se colocando na frente do Fianna. O Ahroun era quase um palmo maior que ele, mas isso não o intimida em olhá-lo bem nos olhos e falar pausadamente;

'-  Seguinte, eu sei que ele foi um filho da puta e que ele merece levar um chute na bunda bem dado. Eu gostaria muito mesmo que você fizesse isso! Juro! Mas a situação tá pegando pro nosso lado e discutir no meio do Caern nas vésperas de um julgamento só vai fuder ainda mais com todo mundo. Então, a gente vai subir pra clareira, ir pra um canto e conversar civilizadamente, sacou? Nós três! E, por favor, segura a franga e não entra em frenesi de novo dentro do Caern, Rick! Tô te pedindo: segura a onda ao menos dessa vez, não tenta rebater. Qualquer merda agora só vai piorar a situação de todo mundo.'

Com isso, ele volta a percorrer a rota dada pelo Umbrafone. Ele apressava o passo pois queria chegar o mais rápido possível.

Ele ouve o que Pantaneiro revela para Luke. Ele preferia que ele não tivesse ainda contado ao Alpha sobre a situação, isso poderia causar um certo alvoroço quando todo mundo se encontrasse e causar justamente o que eles não queriam: uma confusão. Mas tudo bem, eram ossos do ofício. Ele escuta o discurso like a hero de Pantaneiro. Falava sobre falar a verdade se fosse questionado e que o sentimento de equipe fugiu totalmente da cabeça do Philodox. Ele não podia negar a escrotice do Senhor das Sombras, mas o blá-blá-blá do Fianna já estava tão rotineiro que, na segunda noite, Skull-head já não aguentava mais.

Ele balançava a cabeça automaticamente, continuando a andar quando ele termina. Caminhando, ele percebe que Pantaneiro recebe uma nova mensagem. Ele pensa que seria Luke mais uma vez, talvez, continuando o papo. Ele questiona o Ahroun:

'- É o Luke de novo? O que ele disse?'

Degan havia dicado confuso, porém feliz. Não sabia ao certo como levar em frente relacionamentos, mas sabia que era seu dever proteger seus entes queridos e seus Parentes. Chegando a noite, ele se prepara para partir. Mesmo assim, ainda não sabe ao certo como Iowa faria, já que, segundo ela, estava cansada de fugir. Ele ckmenta com a garota:

" - Bem, eu preciso ir até o Caern, como lhe falei. Nós, Garou, nos reunimos em grupos e cuidamos, como podemos, de Gaia, ao mesmo tempo que lutamos contra a Wyrm... Mas me preocupo com você. Você diz estar cansada de fugir e o último ataque mostrou o risco que corremos. Precisamos dar um jeito na sua segurança..."


Comenta o Wendigo, preocupado.

'- Eu sei me virar, Degan.' - diz Iowa.

A Parente comenta em seguida:

'- A gente sobreviveu por anos sempre com os mesmos problemas. Não se preocupe, somos sobreviventes.'

Degan respira fundo.

" - Muito bem. Eu confio em você, Iowa... Quando tivermos mais tempo, vou apresentar você aos outros."


Ele estava ainda um pouco sem saber o que dizer, depois do que passaram juntos.

" - É melhor eu ir... Mas antes, eu queria que ficasse com isso, é importante para mim..."


Ele tira uma de suas penas e entrega para Iowa. Para os Oneida, a alma se refletia naquilo que era presenteado, e trocar presentes era tão comum quanto os festejos dos powow.

Em seguida, ele a abraça por alguns instantes, para sentir que o mundo valia a pena mais uma vez antes de finalmente partir.

Depois de se despedir da garota, o Wendigo, ainda pesaroso, busca o mesmo ônibus que tomara no outro dia para retornar ao Caern...

Forma Atual - Amélia Hominídeo

*AAAAAAAAAAAAA Vagabunda.. eu só consigo em 1 a cada 04 e ela faz parecer fácil assim..*

Querendo aparentar estar emburrado, mas, aparentando, desavisadamente, uma beleza sublime e séria.. Diz a black-Hat..

"-Meu amor, você pode saber ligar essa coisa muito bem, mas eu te garanto que você não sabe dirigir, deixa essa comigo?"



Sempre fora um motivo de graça na sua antiga matilha, o fato do peregrino ser quem roubava os carros, mas, sem auxílio, ele teria de empurrá-los, posto que jamais aprendera a dirigir.

Antonela segue sua caminhada e percebe Laurel facilmente furtando um carro, pela fala de Hadrian, o corpo do sabe-tudo não tinha aptidão em conduzir carros. Beladona balança levemente a cabeça com um ar de deboche.


"- Pra mim indifere quem vai dirigir, como esse corpo é o mais apto pro combate acho conveniente ir no banco da frente, no carona. Tá certo?" - diz olhando pra todos

Ela já fala se aproximando da porta da frente, assim que todos estivessem nos seus lugares ela entraria e seguiria viagem com eles calada, com o passar do tempo ela ficava cada vez mais desconfortável no corpo daquele macho. Agora na cidade, ela também procurava algo que pudesse ajudar com a menstruação de seu corpo.

Equilíbrio-da-Força / Se Eu Fosse Você
Hominídeo

Chegando na cidade, Elaijah apenas observa o roubo do carro e a decisão de lugares. O ahroun vai para a porta de trás do carro abre e antes de entrar responde.
-Eu acho que Laurel deveria ir na frente para facilitar guiando o caminho.

Abrindo a porta e se inclinando para procurar algum pano ou roupa no carro, quase se desequilibra por causa dos peitos ao qual ainda não havia se acostumado lhe puxando para a frente.
*Ainda não me acostumei com isso... Parabéns para as mulheres que portam isso 24h...

- Será que poderia abrir a mala para ver se tem alguma coisa para dar um jeito nisso.

Aponta para o resquício do sangue que a chuva não havia terminado de lavar.
- Senho... Que dor é essa?

*Isso que é cólica? PQP...

- Hadrian, assobia comigo por favor. Como eu já disse, se meus Bem-te-vi estiverem por perto será de grande ajuda. Precisamos mandar reforço para o campo de batalha mas Antonela não pode chegar no meio da guerra com esse corpo, eu morreria por Gaia mas seria burrice ir tão ferida pra lá. Talvez Elaijah possa voltar junto com os Bem-te-vi.

* afe, será que ninguém me escuta * 

Ela continua falando com Hadrian - Tenho certeza que alguns assobios não vão te atrapalhar a dirigir Hadrian. 

Amélia retorna a assobiar esperando que os espíritos escutem seu chamado.