Cabana da Forjaria
+10
Caminha-com-Anúbis
Bjorn, o batuque de Thor
Dione Zalika
Ossos-de-Carvalho
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo
Victor Montenegro
Cibele Lykaios
Luke Constantine
Kiba Valentine
NarraDiva
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Cólera-de-Balder - Pantaneiro
Com uma careta de quem está desdenhando da informação que acabou de receber, Siegfried apenas fala:
'- Proibidos de beber? Que porra de caretice é essa. Tão acabando com o que há de melhor nas tradições da sua tribo... vocês deviam derrubar a líder por ferir as tradições mais antigas do seu povo com uma medida dessas.'
O Fenris começa a mexer nos vidros de hidromel e para em um:
'- Olha isso, Forte como um Touro... deve ser bom.'
Ele pega a garrafa de Hidromel e começa a beber no gargalo mesmo enquanto olha para o Fianna que acende um baseado:
'- Cara... você não devia fumar essa porra... isso aí te deixa lesado e você já é lento... aliás, falar sobre nosso combate... Fianna... se o seu oponente deixa claro que tá esperando seu ataque, pense bem em qual será seu ataque... é óbvio que eu ia vencer de qualquer jeito, mas você vindo como uma preguiça bêbada de guarda aberta facilitou muito meu trabalho. Tú parece ser fortinho, deve dar um caldo se bem orientado, mas precisa resolver sua velocidade. Seus ataques são lentos como uma lesma paralítica...'
Ouve os comentários sobre Victor e pergunta curioso:
'- Mas como assim largou vocês no meio da missão? Ele fugiu como um covarde? Isso e inaceitável...'
Parecia muito incomodado com a ideia, mas por algum motivo começa a olhar seus próprios músculos com curiosidade enquanto bebe mais do hidromel de Bardo-Forjador.
Narração - Todos no Caern
O uivo de Alef ecoa por todo Caern:
'- Alma-da-Bruxa, Sussurros-Solitários, Legado-do-Trovão, Coração-da-Tempestade e Guardião-Ancestral retornando ao Caern.'
'- Alma-da-Bruxa, Sussurros-Solitários, Legado-do-Trovão, Coração-da-Tempestade e Guardião-Ancestral retornando ao Caern.'
Pantaneiro (glabro) - Siegfried
- Eu não culparia Estrela-da-Manhã de uma liderança careta ou por essa medida preventiva. Infelizmente a proibição para Cliath e Fostetns dessa bebida foi a atitude que ela teve que tomar depois dos pais da Impura Perfeita violarem a litânia e colocar a culpa nesse hidromel batizado do Bardo-Forjado como desculpa... - de repente nota Siegfried admirando seus próprios músculos após ter bebido no gárgalo a bebida - ... que esse hidromel aumenta a libido, o prazer e deixa os desejos Garou aflorados e fora do controle é verdade, mas colocar a culpa na bebida é algo totalmente desprezível.
Responde Pantaneiro já um pouco preocupado com o Fenris bebendo aquilo e se deliciando. Já previa que em poucos minutos teria problema se o desgraçado não se controlasse. Era capaz de culpa-lo de leva-lo para beber.
" Esse fíduma égua tá bebendo essa porra ai e depois ou quere dá pra mim ou vai querer me comer... e nenhuma dessas duas opções vai da bom... vai da merda... puta que pariu..."
Completou:
- Agora quem avisa amigo é... Para de beber essa porra aí porque se não jájá você vai sair correndo de pau duro pelo Caern atrás de um cu perdido. Todos vão rirem de você, é perigoso a gente ser punido e depois não venha dizer que não avisei. E isso já aconteceu antes pelo que fiquei sabendo.
Deu uma tragada bem atento com a movimentação do Fenris. Avaliava pra ver se conseguiria se controlar ou não enquanto ia falando:
- Quanto à mim e o nosso combate, cê tem razão. Dei mole demais, mas calma. Não me julgue ainda. Tive uma noite difícil e vamo ter nossa revanche logo mais.
Deu mais uma tragada longa e soltando a fumaça finalizou:
- E quanto ao Victor, sim, no meio da missão ele virou de costas, saiu andando e ainda mostrou o dedinho mandando a gente se foder, exatamente como um covarde. Mas ele já fez isso antes, inclusive no meio de todos e pegou muito mal pra nossa matilha. Tô começando achar que é um hábito dele. Ele tem algumas qualidades, mas como te disse é instável e pouco confiável. Se fosse em uma situação de vida ou morte em um combate, pode ter certeza que eu morreria tentando te ajudar... já ele é do tipo que te deixa morrer para se salvar.
E Pantaneiro tinha todos os motivos para acreditar que o Senhor das Sombras era assim, no entanto, nesse momento o que mais preocupava o Fianna era como o Fenris iria se comportar diante do hidromel ingerido.
Responde Pantaneiro já um pouco preocupado com o Fenris bebendo aquilo e se deliciando. Já previa que em poucos minutos teria problema se o desgraçado não se controlasse. Era capaz de culpa-lo de leva-lo para beber.
" Esse fíduma égua tá bebendo essa porra ai e depois ou quere dá pra mim ou vai querer me comer... e nenhuma dessas duas opções vai da bom... vai da merda... puta que pariu..."
Completou:
- Agora quem avisa amigo é... Para de beber essa porra aí porque se não jájá você vai sair correndo de pau duro pelo Caern atrás de um cu perdido. Todos vão rirem de você, é perigoso a gente ser punido e depois não venha dizer que não avisei. E isso já aconteceu antes pelo que fiquei sabendo.
Deu uma tragada bem atento com a movimentação do Fenris. Avaliava pra ver se conseguiria se controlar ou não enquanto ia falando:
- Quanto à mim e o nosso combate, cê tem razão. Dei mole demais, mas calma. Não me julgue ainda. Tive uma noite difícil e vamo ter nossa revanche logo mais.
Deu mais uma tragada longa e soltando a fumaça finalizou:
- E quanto ao Victor, sim, no meio da missão ele virou de costas, saiu andando e ainda mostrou o dedinho mandando a gente se foder, exatamente como um covarde. Mas ele já fez isso antes, inclusive no meio de todos e pegou muito mal pra nossa matilha. Tô começando achar que é um hábito dele. Ele tem algumas qualidades, mas como te disse é instável e pouco confiável. Se fosse em uma situação de vida ou morte em um combate, pode ter certeza que eu morreria tentando te ajudar... já ele é do tipo que te deixa morrer para se salvar.
E Pantaneiro tinha todos os motivos para acreditar que o Senhor das Sombras era assim, no entanto, nesse momento o que mais preocupava o Fianna era como o Fenris iria se comportar diante do hidromel ingerido.
- Nossa matilha chegou. Bora?
Pantaneiro levanta, pega mais dois baseados prontos e coloca em seu bolso.
"Graças a Gaia... chegaram na hora certa..."
Convidado- Convidado
Cólera-de-Balder - Pantaneiro
'- Tú é burro demais até mesmo para um Fianna, heim! Caramba! Qual parte do Forte como um Touro que você não entendeu? Essa porra tá fazendo com que eu me sinta mais forte, não com tesão, fica tranquilo que suas pregas estão garantidas. Se é que elas ainda existem...' - diz em meio a risos enquanto provocava o Ahroun que tinha medo de ser enrabado pelo Fenris que o havia nocauteado.
O Ahroun toma mais um gole e comenta:
'- Desprezível é o ato de punir toda uma seita por conta do erro de dois imbecis. Isso é fraqueza. Ela quer se mostrar forte punindo a todos mas na verdade foi fraca para punir de verdade e dar a lição merecida a quem precisava dela. Sei que ela é da sua tribo, mas essa punição escrota não faz o menor dos sentidos. Nada mais comum do que alguém colocar a culpa da merda que fez na bebida, nada mais bizarro do que punir todo mundo que nada teve a ver com isso por conta desse fato.'
O Fenris toma mais um gole e fala agora sobre o delicado tema do juiz:
'- Abandonar os companheiros de matilha no meio de uma missão é covardia. E eu não suporto covardia. Você pode ter certeza que minha entrada na matilha vai servir para colocar esse Philodox na linha. Na primeira mijada fora do penico que ele der, perde todos os dentes. Na segunda, perde o maxilar. E é bom pra ele não chegar a haver uma terceira. Não aceito e não tolero covardias.'
O tom de voz do Fenris era realmente irritado. Covardia era algo completamente intolerável para o Ahroun. O uivo da matilha avisava que tinha chego. O Cria de Fenris coloca a garrafa - pela metade - onde havia encontrado e diz:
'- Simbora conhecer os fracotes que vão correr conosco...'
O Ahroun parecia muito mais confiante e não parava de admirar seus próprios músculos que, até mesmo para Pantaneiro, pareciam um pouco maiores.
Pantaneiro ( Glabro ) - Siegfried
- Hahahaha! Vai saber se depois não tem um efeito reverso e você solta as frangas ai! E com as pregas, é você que devia ficar preocupado com as suas! As minhas estão intactas. Hahaha...
Dizia Pantaneiro rindo levando na esportiva os comentários do Fenris. Aquele poderia ser um inicio de uma amizade sincera. Não havia se atentado no momento que a bebida realmente tinha um contexto diferente da anterior e parecia até que Siegfried estava mais forte, mais confiante. Completou sobre a punição da Estrela-da-Manhã:
- E não foi uma punição pra Seita toda, foi só pros Cliaths e Fosterns. Foi uma proibição temporária pra ninguém mais cometer o mesmo erro, pra servir de exemplo mesmo. Ela não é fraca, apenas se encontrou numa situação delicada, que inclusive é o momento que vive como Líder dessa Seita, mas acredite, é uma líder boa e vai se reorganizar. Já desafiaram ela outras vezes e ainda assim continuou. Com o tempo você talvez vá ver isso. E outra, houveram punições mais severas pros envolvidos no ato.
Disse isso notando que o Fenris havia colocado a garrafa no lugar e continuou:
- E quanto ao Victor, conto com sua ajuda. Essa postura que está me dizendo, deve fazer ele repensar melhor os próprios atos. No nosso mundo não existe espaço para covardes, e os que são, merecem aprender uma dura lição.
e finalizou:
- Bora.
Disse isso notando que o Fenris havia colocado a garrafa no lugar e continuou:
- E quanto ao Victor, conto com sua ajuda. Essa postura que está me dizendo, deve fazer ele repensar melhor os próprios atos. No nosso mundo não existe espaço para covardes, e os que são, merecem aprender uma dura lição.
e finalizou:
- Bora.
Seguiu pelas trilhas que iam até a Clareira Central acompanhando o Fenris.
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OFF GAME:
Continua na Clareira Central.
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OFF GAME:
Continua na Clareira Central.
Última edição por Yorick MacAlister em 04.12.17 17:34, editado 1 vez(es)
Convidado- Convidado
Cólera-de-Balder - Pantaneiro
O Fenris apenas balança a cabeça em negativo, deixando claro que não concordava com a visão do Fianna sobre a situação, mas, sabendo que a defesa tribal era algo natural nem se estende em tentar abrir os olhos (ou o olho) de Pantaneiro e segue com ele para encontrar a matilha.
Re: Cabana da Forjaria
Ian vai até a forjaria falar com Bardo-Forjador.
" - ô de casa!! Noite longa né? Podemos bater um papo sobre.. er.. bem.. aquelas profecias? acho que é coisa rápida!"
" - ô de casa!! Noite longa né? Podemos bater um papo sobre.. er.. bem.. aquelas profecias? acho que é coisa rápida!"
Ossos-de-Carvalho- Mensagens : 355
Data de inscrição : 08/03/2018
Bardo-Forjador - Ossos-de-Carvalho
Havia uma neblina próximo à Cabana. Uma neblina com cheiro de erva queimada e, do lado de fora da Cabana, completamente nú, Bardo-Forjador bebia e fumava sozinho. Estrela-da-Manhã não estava ali como Iara supunha. O Fianna olha para Ian e diz:
'- Se aproxime, pegue uma bebida, um baseado e fique à vontade jovem Ian... após tudo, antes de falar de cosias tão sérias, nós temos o direito de relaxar.'
Re: Cabana da Forjaria
" - Porra parece que você adivinhou o que eu tô precisando! Tá foda viu.. "
Ian pega a bebida, enrola o baseado e se encosta em uma das mesas. O Fianna acende ele, puxa e começa a falar prendendo a respiração.
" - você chegou a ouvir as profecias que fizeram pra mim? Falaram que.. Cof.. Cof.. Cof.. "
Ian se engasga um pouco e solta a fumaça dos pulmões.
" - Falaram que eu preciso me unir novamente e liderar nossos aliados, o Povo Bom.."
Dá outra tragada e continua:
" - Você não deve saber, mas eu passei alguns anos com eles.. ou talvez dias, não sei bem... O caso é que eu não lembro de quase nada dessa época... Então tava pensando em fazer alguma coisa, sei lá, hipnose, regressão, qualquer coisa que possa me ajudar a lembrar.. Por acaso você sabe se algum Garou mexe com essas coisas de mente e seja de confiança?"
Obviamente Ian oculta algumas informações, não confiaria nem à Bardo-forjador os detalhes.
" - Pensei em você, porque te considero quase meu avô.. HUAHUAHUAHUAHUA Desculpe, desculpe tô aqui tentando falar sério, mas só tá me vindo à mente você de bengala e e jogando dama na praça.. HAUAHAUAHAA porra, minha barriga tá doendo já!!"
Ian com os olhos vermelhos e mais bem humorado só consegue pensar:
* Vou pedir dez dessa erva pra viagem viu..*
" - Tô rindo, mas tô preocupado mesmo.. parece que essa aliança é algo essencial para nossa vitória nesses tempos sombrios.. "
Ian pega a bebida, enrola o baseado e se encosta em uma das mesas. O Fianna acende ele, puxa e começa a falar prendendo a respiração.
" - você chegou a ouvir as profecias que fizeram pra mim? Falaram que.. Cof.. Cof.. Cof.. "
Ian se engasga um pouco e solta a fumaça dos pulmões.
" - Falaram que eu preciso me unir novamente e liderar nossos aliados, o Povo Bom.."
Dá outra tragada e continua:
" - Você não deve saber, mas eu passei alguns anos com eles.. ou talvez dias, não sei bem... O caso é que eu não lembro de quase nada dessa época... Então tava pensando em fazer alguma coisa, sei lá, hipnose, regressão, qualquer coisa que possa me ajudar a lembrar.. Por acaso você sabe se algum Garou mexe com essas coisas de mente e seja de confiança?"
Obviamente Ian oculta algumas informações, não confiaria nem à Bardo-forjador os detalhes.
" - Pensei em você, porque te considero quase meu avô.. HUAHUAHUAHUAHUA Desculpe, desculpe tô aqui tentando falar sério, mas só tá me vindo à mente você de bengala e e jogando dama na praça.. HAUAHAUAHAA porra, minha barriga tá doendo já!!"
Ian com os olhos vermelhos e mais bem humorado só consegue pensar:
* Vou pedir dez dessa erva pra viagem viu..*
" - Tô rindo, mas tô preocupado mesmo.. parece que essa aliança é algo essencial para nossa vitória nesses tempos sombrios.. "
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Bardo-Forjador - Ossos-de-Carvalho
Bardo-Forjador tragava com calma seu baseado e bebia enquanto Ian falava e a primeira frase dita pelo Ragabash era repleta de sabedoria conquistada ao longo de sua vida:
'- Ian... ninguém, insisto, ninguém que mexa com a mente é confiável. Se alguém entrar na sua mente sempre vai haver o risco de quando sair você achar que seu nome é Dorothy e sair correndo para Oz...'
Diz, sério, mas rindo. E ri mais ainda sobre o comentário sobre ser avô e comenta:
'- Meus dois filhos são mais novos que você rapaz, e eu serei um avô comedor. Comerei mais cus que todos os jovens da tribo juntos...'
Faz uma pausa e comenta:
'- Então... tem dois meios de buscar na sua mente as coisas... o primeiro é uma boa Galliard e temos Estrela-da-Manhã. Talvez ela saiba de algum jeito. Galliards mexem com sonhos, mexem com mente... pode ajudar... outro caminho que não é contraditório e que você pode seguir é o de se aproximar dos Tuatha de Fionn e tentar ingressar no campo. Tendo seu destino algo ligado ao povo bom, os Tuatha são quem melhor podem lhe guiar.'
Bardo-Forjador faz mais uma pausa e completa:
'- Mas olha... fuma, bebe, come, fode... relaxa... profecias não se concretizam em uma ou duas noites... sua jornada ainda tá começando e se apressar e meter os pés pelas mãos é a receita pra foder com a porra toda.'
Re: Cabana da Forjaria
Forma atual: Hominídeo -> Crinos
Ian ri da resposta de Bardo-forjador quando ele diz que vai ser um velho enrabador:
"-HAUAHAUHA O que não vai faltar é parente da terceira idade com o cu em chamas!"
O Fianna para um pouco para refletir. Agora que o efeito passavam estava se sentindo mais leve pelo efeito da erva.
"-Vivendo e aprendendo.. Podia jurar que você ia me indicar um Theurge.. Sobre os Tuatha de Fionn.. Eu lembro vagamente desse nome, acredito que eles também teriam bastante informação.. O problema é que talvez soubessem demais... Assim.. eu não contei para ninguém ainda.. mas tem uma coisa que eu me lembro de quando estava no Sonhar.. Na minha última batalha...."
Um rugido terrível atravessa o Caern, Ian automaticamente se levanta, a adrenalina percorre seu corpo, olha para Bardo-Forjador e diz:
"-Caralho, deu merda! Depois a gente continua a conversa, vovô!"
Ian corre em direção ao rugido enquanto muda sua forma para Crinos, estava animado e babando de empolgação.
* Até que enfim um pouco de ação, seja lá o que for isso eu vou arrombar*
No meio do caminho, escuta o uivo do seu Alfa mandando Cólera-de-Balder ir atacar seja lá o que estiver atacando enquanto o resto ir para a Coroa de Fogo.
* Ahhhh vai tomar no cu! Esse cara deve tá dando o rabo pra esse Fenris não é possível! *
Ian pensa em ignorar as Ordens do Alfa, mas aquilo podia ser algo sério e acha melhor seguir as instruções passadas. Mesmo puto com isso, corre até a direção indicada pelo seu Alfa, se perdesse alguma ação por causa disso, se entenderia depois com ele.
OFF: Gasto 1 de fúria para mudar de forma.
Continua no templo da Coroa de Fogo
Ian ri da resposta de Bardo-forjador quando ele diz que vai ser um velho enrabador:
"-HAUAHAUHA O que não vai faltar é parente da terceira idade com o cu em chamas!"
O Fianna para um pouco para refletir. Agora que o efeito passavam estava se sentindo mais leve pelo efeito da erva.
"-Vivendo e aprendendo.. Podia jurar que você ia me indicar um Theurge.. Sobre os Tuatha de Fionn.. Eu lembro vagamente desse nome, acredito que eles também teriam bastante informação.. O problema é que talvez soubessem demais... Assim.. eu não contei para ninguém ainda.. mas tem uma coisa que eu me lembro de quando estava no Sonhar.. Na minha última batalha...."
Um rugido terrível atravessa o Caern, Ian automaticamente se levanta, a adrenalina percorre seu corpo, olha para Bardo-Forjador e diz:
"-Caralho, deu merda! Depois a gente continua a conversa, vovô!"
Ian corre em direção ao rugido enquanto muda sua forma para Crinos, estava animado e babando de empolgação.
* Até que enfim um pouco de ação, seja lá o que for isso eu vou arrombar*
No meio do caminho, escuta o uivo do seu Alfa mandando Cólera-de-Balder ir atacar seja lá o que estiver atacando enquanto o resto ir para a Coroa de Fogo.
* Ahhhh vai tomar no cu! Esse cara deve tá dando o rabo pra esse Fenris não é possível! *
Ian pensa em ignorar as Ordens do Alfa, mas aquilo podia ser algo sério e acha melhor seguir as instruções passadas. Mesmo puto com isso, corre até a direção indicada pelo seu Alfa, se perdesse alguma ação por causa disso, se entenderia depois com ele.
OFF: Gasto 1 de fúria para mudar de forma.
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Ossos-de-Carvalho- Mensagens : 355
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Re: Cabana da Forjaria
Pantaneiro vai a passos tranquilos à procura do lugar mais óbvio que Adryan poderia estar. Se aproxima da cabana e olha ao redor.
Convidado- Convidado
Bardo-Forjador - Pantaneiro
Adryan estava relaxando em uma rede, fumando um baseado e bebendo hidromel. Nota a chegada de Pantaneiro e arremessa uma caixa preta pra ele, dizendo:
'- Se aproxime, Pantaneiro... a gente precisa conversar.'
O Fianna poderia notar que havia um olho de onça e Adryan continua a falar enquanto esperava que Pantaneiro se aproximasse. O Ragabash estava, para variar, completamente nu.
'- Eu não tenho motivos para te ajudar, Yorick. Nem sou mais líder da tribo, estou entrando numa confortável fase de não ter responsabilidades sobre meus ombros. No entanto, eu não posso ver um Fianna na situação que você está. Já era feio. Feio pra caralho, vamos ser sinceros. Mas ficou pior... tá com essa buceta na cabeça, todo queimado, sem olho, sem braço... mas tá insistindo em viver... e... bem... eu admiro a persistência e a vontade de tentar dar a volta por cima.'
O Fianna dá mais um trago no baseado e bebe mais um gole de hidromel e comenta:
'- Esse fetiche aí pode ser sua salvação ou sua ruína... representa, no entanto, algo muito triste que eu quero que você pesquise e aprenda... representa a vergonhosa Guerra da Fúria. Representa a nossa vitória, dos Fiannas, sobre o povo onça, e tem um ancestral desse povo preso dentro do seu interior. Ninguém o usa porque os Balam sobreviventes sempre caçaram seu portador, mas ele poderá te dar, sempre que ativado, mais agilidade e um novo braço temporário. Use com sabedoria e aprenda sobre a Guerra da Fúria para entender o peso do que carregará em seu olho.'
Olho-Pata de Balam
Nível 5 Gnose 7
Olho de uma onça pintada com um ancestral Balam em seu interior. Quando ativado aumenta em 1 a percepção do portador e faz surgir um braço-espiritual, na forma que o usuário estiver com as características de um braço de Balam em Crinos (uma forma Crinos de Onça-Pintada). Esse braço espiritual é sólido e pode fazer qualquer função que um braço normal em Crinos faria e suas garras (+3) causam dano agravado. O Fetiche também aumenta em 2 a Destreza do seu portador quando ativado. Por conter aprisionado um ancestral Balam, o povo-onça costuma caçar os portadores de tais fetiches. Eles simbolizam a vitória dos Garous em tempos de Impergium e são poucos ao redor do mundo.
Pantaneiro ( hominideo ) - Bardo-Forjador
Bardo-Forjador ao notar a chegada de Pantaneiro, simplesmente arremessa uma caixa preta para pegar e faz isso sem a menor dificuldade. Ainda não tinha aberto, mas Adryan parecia estar bem relaxado depois de toda a tensão e aquilo era bacana. Bebia, fumava e estava nu como de fato já esperava estar. Estava um pouco apreensivo com o conteúdo daquela caixa e então enquanto o Bardo começou a falar, pegou uma cadeira, sentou próximo e era um olho de Onça.
"Puta que pariuuuu!!! Um olho de onça fetiche!!"
As palavras de Adryan enchem o coração de Pantaneiro de felicidade que após escutar tudo se emociona. Abaixa a cabeça por um segundo e deixa escorrer uma lágrima. Uma lágrima que era de felicidade e também tristeza por ter passado tudo que havia passado e ainda estar tentando viver. Discretamente a limpa. Adryan havia reconhecido isso e Pantaneiro jamais esperava essa atitude do Ragabash depois de todos seus erros. Pantaneiro de forma tranquila expressou sua gratidão logo depois.
- Bardo, eu não tenho palavras para agradecer por essa ajuda. Espero, e vô faze de tudo pra que esse fetiche seja minha salvação, porque não aguento mais fracassos. Vô pesquisar sobre tudo que me pediu e se uma hora vierem me caçar, vô tá preparado!
Sorriu brevemente e completou.
- Nada na minha vida desde pequeno foi fácil, Adryan... mais se tem uma coisa que eu aprendi desde menino é que a vida é feita para não ser desistida e tamém para ser vivida. Perdi meus pais cedo, fui criado pelo meu tio que morreu logo depois da minha primeira transformação, cresci sem nenhuma instrução, era lindo por natureza e de repente em 3 dias eu fica em estado deplorável e quase que irreconhecível e eu sei que eu faço muitas cagadas de bobeira que poderiam ser evitadas, mais quando vi, já fiz. É algo que tenho tentado evitar pra ser melhor. Pensar antes de agir. Quero ser melhor. Quero ser reconhecido por essa Seita e quero mostrar meu potencial pra que eles vejam que eu sou um bom Garou, mais não é fácil... nada na vida é fácil, só que desistir nunca é a melhor opção, apesar de tentadora.
Pantaneiro ao terminar de falar, enfia o dedo no seu olho de vidro anteriormente também dado por Bardo-Forjador e coloca-o em cima da mesa. Depois, pega seu Olho-de-Onça e coloca no lugar. Certifica de que o olho havia sido bem acoplado sem risco de perder e depois pega uma caneca, enche de hidromel e diz:
- Apesar de não ter motivos para me ajudar e ainda assim me ajudar, eu agradeço o cê novamente. Muito obrigado. Se tiver algo que eu possa fazer para retribuir essa gratidão, é só me falar. Depois de tudo que houve até mesmo na Assembléia, as coisas parecem estar meio complicadas, neh?
Se houvesse como retribuir aquele favor e se houvesse algo que Bardo-Forjador precisasse fazer, faria. Era o mínimo que poderia fazer. Por dentro, apesar dos pesares, Pantaneiro estava muito feliz. Feliz por ter recebido um fetiche de que sentia que era o fetiche certo para lhe ajudar nos combates. Era de sua terra. A onça era uma animal feroz e ícone emblemático na terra Pantaneiro.
O olho-da-Onça agora era seu companheiro.
"Créditos ao Gustavo pela belíssima imagem."
"Puta que pariuuuu!!! Um olho de onça fetiche!!"
As palavras de Adryan enchem o coração de Pantaneiro de felicidade que após escutar tudo se emociona. Abaixa a cabeça por um segundo e deixa escorrer uma lágrima. Uma lágrima que era de felicidade e também tristeza por ter passado tudo que havia passado e ainda estar tentando viver. Discretamente a limpa. Adryan havia reconhecido isso e Pantaneiro jamais esperava essa atitude do Ragabash depois de todos seus erros. Pantaneiro de forma tranquila expressou sua gratidão logo depois.
- Bardo, eu não tenho palavras para agradecer por essa ajuda. Espero, e vô faze de tudo pra que esse fetiche seja minha salvação, porque não aguento mais fracassos. Vô pesquisar sobre tudo que me pediu e se uma hora vierem me caçar, vô tá preparado!
Sorriu brevemente e completou.
- Nada na minha vida desde pequeno foi fácil, Adryan... mais se tem uma coisa que eu aprendi desde menino é que a vida é feita para não ser desistida e tamém para ser vivida. Perdi meus pais cedo, fui criado pelo meu tio que morreu logo depois da minha primeira transformação, cresci sem nenhuma instrução, era lindo por natureza e de repente em 3 dias eu fica em estado deplorável e quase que irreconhecível e eu sei que eu faço muitas cagadas de bobeira que poderiam ser evitadas, mais quando vi, já fiz. É algo que tenho tentado evitar pra ser melhor. Pensar antes de agir. Quero ser melhor. Quero ser reconhecido por essa Seita e quero mostrar meu potencial pra que eles vejam que eu sou um bom Garou, mais não é fácil... nada na vida é fácil, só que desistir nunca é a melhor opção, apesar de tentadora.
Pantaneiro ao terminar de falar, enfia o dedo no seu olho de vidro anteriormente também dado por Bardo-Forjador e coloca-o em cima da mesa. Depois, pega seu Olho-de-Onça e coloca no lugar. Certifica de que o olho havia sido bem acoplado sem risco de perder e depois pega uma caneca, enche de hidromel e diz:
- Apesar de não ter motivos para me ajudar e ainda assim me ajudar, eu agradeço o cê novamente. Muito obrigado. Se tiver algo que eu possa fazer para retribuir essa gratidão, é só me falar. Depois de tudo que houve até mesmo na Assembléia, as coisas parecem estar meio complicadas, neh?
Se houvesse como retribuir aquele favor e se houvesse algo que Bardo-Forjador precisasse fazer, faria. Era o mínimo que poderia fazer. Por dentro, apesar dos pesares, Pantaneiro estava muito feliz. Feliz por ter recebido um fetiche de que sentia que era o fetiche certo para lhe ajudar nos combates. Era de sua terra. A onça era uma animal feroz e ícone emblemático na terra Pantaneiro.
O olho-da-Onça agora era seu companheiro.
"Créditos ao Gustavo pela belíssima imagem."
Convidado- Convidado
Re: Cabana da Forjaria
A ruiva caminhou com vagar, os passinhos de bailarina silenciosos ao se aproximar da cabana. Não muito, oh não. Ela manteria a maior distância possível, chegando perto apenas o suficiente para que pudesse ver Pantaneiro - mas sem nenhuma possibilidade de entreouvir o que quer que fosse.
Naturalmente, apesar da distância, percebia que o outro Garou - que assumiu ser Bardo-Forjador - estava nu. Sorriu para si mesma, imaginando se aquele seria um costume tradicional entre os Fianna da seita. Qual não seria a reação se ela decidisse andar sem roupas por aí? O pensamento a divertia, mas a garota não permaneceu encarando os homens. Na verdade, prontamente sentou-se no chão, longe que estava da entrada da cabana, ficando quase de lado para Pantaneiro e Bardo-Forjador. Mantinha os dois em seu campo de visão quase que apenas pela visão periférica, de modo a não ser invasiva de maneira alguma durante a conversa de seus superiores.
Entretanto, precisava transmitir ao alpha o recado de que esperavam por ele. Por tudo que sabia, quando dos Fianna se encontravam para conversar e beber - e um deles já estava nu! - horas poderiam se passar antes que algum deles se desse conta de que havia obrigações a serem atendidas. Viviam e celebravam o agora, e por isso eram tão esplêndidos, os Garou de seu sangue. A ruiva se concentrou por um instante, percebendo Pantaneiro mover-se em sua visão periférica. E então desdobrou sua mente para tocar a dele.
O que o Garou perceberia era um sussurro gentil, com aquela voz doce de mel quente, que quase parecia fazer parte de seus próprios pensamentos. Na mente de Pantaneiro, Aurora Serena sopraria:
- Perdão pela intromissão, meu righ, mas a Fortaleza de Gaia precisa de você. Pavor-de-Jörmungandr parece ter tido uma epifania sobre rumos a serem perseguidos no que concerne à busca pelo Morto Que Vive.
Ah, a sensação de tocar a mente de seu righ! Gwenhwyfar baixou os olhos, um arrepio percorrendo a pele delicada. Tinha transmitido o recado, mas relutava em abandonar a comunicação telepática com Pantaneiro. Sabia que deveria ir embora, antes que Bardo-Forjador acabasse enfurecido por sua intromissão. Exatamente por isso, colocou-se de pé e - mesmo àquela distância - fez uma pequena reverência aos dois Garou, sussurrando na mente de Pantaneiro:
- Aguardamos na Clareira Central, meu righ.
Mantendo os olhos respeitosamente baixos, em seus jeans justos e vestindo a camisa masculina xadrez aberta como uma capa, a moça de tênis vermelhos deu um passo atrás, recuando de forma educada com aquela garrafa de whisky pela metade na mão. Aguardaria apenas um segundo, por alguma manifestação de Bardo-Forjador ou de Pantaneiro, e depois partiria de volta para a clareira.
Naturalmente, apesar da distância, percebia que o outro Garou - que assumiu ser Bardo-Forjador - estava nu. Sorriu para si mesma, imaginando se aquele seria um costume tradicional entre os Fianna da seita. Qual não seria a reação se ela decidisse andar sem roupas por aí? O pensamento a divertia, mas a garota não permaneceu encarando os homens. Na verdade, prontamente sentou-se no chão, longe que estava da entrada da cabana, ficando quase de lado para Pantaneiro e Bardo-Forjador. Mantinha os dois em seu campo de visão quase que apenas pela visão periférica, de modo a não ser invasiva de maneira alguma durante a conversa de seus superiores.
Entretanto, precisava transmitir ao alpha o recado de que esperavam por ele. Por tudo que sabia, quando dos Fianna se encontravam para conversar e beber - e um deles já estava nu! - horas poderiam se passar antes que algum deles se desse conta de que havia obrigações a serem atendidas. Viviam e celebravam o agora, e por isso eram tão esplêndidos, os Garou de seu sangue. A ruiva se concentrou por um instante, percebendo Pantaneiro mover-se em sua visão periférica. E então desdobrou sua mente para tocar a dele.
O que o Garou perceberia era um sussurro gentil, com aquela voz doce de mel quente, que quase parecia fazer parte de seus próprios pensamentos. Na mente de Pantaneiro, Aurora Serena sopraria:
- Perdão pela intromissão, meu righ, mas a Fortaleza de Gaia precisa de você. Pavor-de-Jörmungandr parece ter tido uma epifania sobre rumos a serem perseguidos no que concerne à busca pelo Morto Que Vive.
Ah, a sensação de tocar a mente de seu righ! Gwenhwyfar baixou os olhos, um arrepio percorrendo a pele delicada. Tinha transmitido o recado, mas relutava em abandonar a comunicação telepática com Pantaneiro. Sabia que deveria ir embora, antes que Bardo-Forjador acabasse enfurecido por sua intromissão. Exatamente por isso, colocou-se de pé e - mesmo àquela distância - fez uma pequena reverência aos dois Garou, sussurrando na mente de Pantaneiro:
- Aguardamos na Clareira Central, meu righ.
Mantendo os olhos respeitosamente baixos, em seus jeans justos e vestindo a camisa masculina xadrez aberta como uma capa, a moça de tênis vermelhos deu um passo atrás, recuando de forma educada com aquela garrafa de whisky pela metade na mão. Aguardaria apenas um segundo, por alguma manifestação de Bardo-Forjador ou de Pantaneiro, e depois partiria de volta para a clareira.
Convidado- Convidado
Bardo-Forjador - Pantaneiro
Bardo-Forjador ouve todas as palavras de Pantaneiro. Gosta de parte do que ouviu e torce para que aquelas palavras signifiquem um novo caminho. Quando perguntado sobre como as coisas estavam, o Ragabash diz:
'- Sim. E ficarão piores. Espero que Vingança-de-Arawn esteja pronto pro desafio de assumir a tribo. Eu irei partir logo após a reunião de tribo. Chegou a hora de respirar novos ares.'
Pantaneiro (hominideo) - Fortaleza de Gaia / Bardo-Forjador / Gwen
Antes que Bardo-Forjador pudesse responder, Pantaneiro nota a presença de Gwen. O caipira se perde um pouco no andar vagaroso da Galliard e em suas curvas até que a voz da própria brota em sua mente. Em silêncio escuta tudo e rapidamente fica curioso tanto pela situação quanto pelo vocabulário.
"O que caralhos é uma epifania?! Será que Hagen enlouqueceu? E quem é esse morto que tá vivo? Puta que pariu... será que Tyler não morreu? Era só o que me faltava..."
Escuta então Bardo-Forjador responder o que tinha perguntado. Queri apresentar Gwen para Bardo, mas o momento pedia urgência. Na reunião de tribo todos fariam as apresentações e mais cedo ou mais tarde se conheceriam. E somado a isso, as palavras de Gwen deixou Pantaneiro preocupado. Aquela apresentação só tomaria tempo, por isso se levantou da cadeira bebendo o copo de hidromel todo de uma vez e disse para Gwen que estava um pouco afastada.
- Espera eu ai, Gwen. Já tó indo pra nóis vê que que é que ta aconteceno. Só um minuto.
E então voltou sua atenção para Bardo-Forjador e completou.
- As coisas ficar piores do que já tá num é bão... num é bão mesmo, mais confio no meu mentor pra tentar dar uma melhorada, já que a responsabilidade ficou pra ele. Melhor pensar positivo, neh? O que me preocupa mesmo é o cê deixar nóis, Adryan. Sem o cê nossa Tribo aqui fica mais fraca. Poucos na nação Garou são tão astuto e inteligente como o cê. Sua influência com as outras tribos sempre ajudou os Fiannas. É triste ver o cê partir, mais tenho certeza que fará isso por uma boa causa e dessa maneira só posso desejar boa sorte em sua caminhada. Ainda assim preciso perguntar, tem certeza que é isso que cê quer? Aqui também é sua casa e essa forjaria não será a mesma sem o cê e suas bebidas.
Pantaneiro riu ao final. Os Fiannas ficarem sem Bardo-Forjador era uma grande perda. O motivo daquilo Pantaneiro não sabia, mas se Adryan havia optado, era por uma causa maior. Ainda assim se sentiu na obrigação de perguntar se era isso mesmo que o Ragabash queria.
"O que caralhos é uma epifania?! Será que Hagen enlouqueceu? E quem é esse morto que tá vivo? Puta que pariu... será que Tyler não morreu? Era só o que me faltava..."
Escuta então Bardo-Forjador responder o que tinha perguntado. Queri apresentar Gwen para Bardo, mas o momento pedia urgência. Na reunião de tribo todos fariam as apresentações e mais cedo ou mais tarde se conheceriam. E somado a isso, as palavras de Gwen deixou Pantaneiro preocupado. Aquela apresentação só tomaria tempo, por isso se levantou da cadeira bebendo o copo de hidromel todo de uma vez e disse para Gwen que estava um pouco afastada.
- Espera eu ai, Gwen. Já tó indo pra nóis vê que que é que ta aconteceno. Só um minuto.
E então voltou sua atenção para Bardo-Forjador e completou.
- As coisas ficar piores do que já tá num é bão... num é bão mesmo, mais confio no meu mentor pra tentar dar uma melhorada, já que a responsabilidade ficou pra ele. Melhor pensar positivo, neh? O que me preocupa mesmo é o cê deixar nóis, Adryan. Sem o cê nossa Tribo aqui fica mais fraca. Poucos na nação Garou são tão astuto e inteligente como o cê. Sua influência com as outras tribos sempre ajudou os Fiannas. É triste ver o cê partir, mais tenho certeza que fará isso por uma boa causa e dessa maneira só posso desejar boa sorte em sua caminhada. Ainda assim preciso perguntar, tem certeza que é isso que cê quer? Aqui também é sua casa e essa forjaria não será a mesma sem o cê e suas bebidas.
Pantaneiro riu ao final. Os Fiannas ficarem sem Bardo-Forjador era uma grande perda. O motivo daquilo Pantaneiro não sabia, mas se Adryan havia optado, era por uma causa maior. Ainda assim se sentiu na obrigação de perguntar se era isso mesmo que o Ragabash queria.
Convidado- Convidado
Bardo-Forjador - Pantaneiro
O Fianna ouve as palavras de Pantaneiro enquanto fumava seu baseado com tranquilidade. Sem peso nos ombros comenta:
'- Com o tempo você vai aprender duas coisas, Pantaneiro. A primeira é que a tribo sempre sobrevive; a segunda é que às vezes nosso ciclo num lugar chega ao fim para que possamos começar um novo ciclo e servir à tribo de outra forma em uma nova localidade. Tudo que aconteceu nas últimas noites, desde toda a exposição que Grace e Kiba fizeram com meu nome até a queda na assembleia são sinais de que o meu ciclo por aqui se fechou. Sei o quanto já ajudei a tribo, e sei que ajudarei em outro lugar. Vocês ficarão bem. Serão muitas turbulências, mas os Fiannas sempre sobrevivem e dão a volta por cima.'
Re: Cabana da Forjaria
A ruiva já estava pronta para recuar quando Pantaneiro literalmente grita para que ela o esperasse. O susto foi tão grande que Aurora Serena perdeu a presença de espírito por um momento e encarou diretamente o alpha através da distância que os separava, com uma expressão meio consternada. Seria a primeira vez que ele passava por um elo mental? A Garou não sabia, mas não pôde evitar a sensação de incompreensão e confusão vindas do Fianna. Não eram pensamentos claros, quase como se ele quisesse falar apenas consigo mesmo, mas sua pouca familiaridade com a Comunicação Telepática e a forma vívida como falava consigo mesmo deixavam um resíduo no elo mental, quase como uma palavra da qual não se lembrava - mas que está logo ali, na ponta da língua.
A garota queria voltar à clareira, acima de tudo por temer que - mesmo mantendo distância - Bardo-Forjador considerasse rude a sua presença não solicitada. Entretanto, o Garou nudista parecia ignorar completamente que ela estava ali, mesmo após Pantaneiro gritar para que ficasse onde estava e aguardasse o desfecho da conversa, e por isso Gwen se deu ao luxo de dar apenas mais um passo para trás antes de se sentar na relva.
Telepaticamente, informou:
"- Aye, aguardarei conforme sua vontade, meu righ. E basta que pense em falar comigo, sem dizer nada, para que eu escute você. Estaremos ligados, pelo tempo que desejar."
Ao formular o pensamento arrependeu-se quase imediatamente. "Pelo tempo que desejar" --- raios, que tipo de frase era aquela! Sentiu o sangue subir à face e deitou na grama, fitando o céu azul profundo do fim da madrugada. Estava cansada, era só isso. Depois de tomar um bom banho, dormir um pouco e talvez comer algo bem fresco e maravilhoso se sentiria melhor. Apoiando a cabeça no braço direito, tomou um trago de whisky direto da garrafa que trazia consigo. Tinha gosto de casa. Fitou o céu, com as estrelas que as poucos morriam, e tentou não pensar.
Mas pensava. Se era a primeira vez de Yorick MacAlister, talvez devesse ter sido mais sutil? Mais gentil com ele. Sorriu para si mesma e bebeu mais um gole de whisky, pensando nas farras épicas subsequentes às batalhas contra a Wyrm em sua terra natal. A mente divagou rápido para os Ritos de Beltane e, antes que pudesse se deter, estava fantasiando sobre como seria a celebração se ela e Pantaneiro conduzissem o Ritual da Fertilidade para abençoar as colheitas daquelas terras. Malditos sejam esses raios de pensamentos selvagens! A ruiva virou com vontade a garrafa de scotch, secando mais de um quarto da metade que restava.
Por sorte, não era a primeira vez dela, e certamente seu righ não perceberia as ideias estapafúrdias que andava contemplando, ao arrepio completo de suas próprias intenções. Certamente nem mesmo o menor resíduo destes pensamentos escaparia pelo elo de comunicação telepática que os ligava. Ou ao menos assim ela esperava...
A garota queria voltar à clareira, acima de tudo por temer que - mesmo mantendo distância - Bardo-Forjador considerasse rude a sua presença não solicitada. Entretanto, o Garou nudista parecia ignorar completamente que ela estava ali, mesmo após Pantaneiro gritar para que ficasse onde estava e aguardasse o desfecho da conversa, e por isso Gwen se deu ao luxo de dar apenas mais um passo para trás antes de se sentar na relva.
Telepaticamente, informou:
"- Aye, aguardarei conforme sua vontade, meu righ. E basta que pense em falar comigo, sem dizer nada, para que eu escute você. Estaremos ligados, pelo tempo que desejar."
Ao formular o pensamento arrependeu-se quase imediatamente. "Pelo tempo que desejar" --- raios, que tipo de frase era aquela! Sentiu o sangue subir à face e deitou na grama, fitando o céu azul profundo do fim da madrugada. Estava cansada, era só isso. Depois de tomar um bom banho, dormir um pouco e talvez comer algo bem fresco e maravilhoso se sentiria melhor. Apoiando a cabeça no braço direito, tomou um trago de whisky direto da garrafa que trazia consigo. Tinha gosto de casa. Fitou o céu, com as estrelas que as poucos morriam, e tentou não pensar.
Mas pensava. Se era a primeira vez de Yorick MacAlister, talvez devesse ter sido mais sutil? Mais gentil com ele. Sorriu para si mesma e bebeu mais um gole de whisky, pensando nas farras épicas subsequentes às batalhas contra a Wyrm em sua terra natal. A mente divagou rápido para os Ritos de Beltane e, antes que pudesse se deter, estava fantasiando sobre como seria a celebração se ela e Pantaneiro conduzissem o Ritual da Fertilidade para abençoar as colheitas daquelas terras. Malditos sejam esses raios de pensamentos selvagens! A ruiva virou com vontade a garrafa de scotch, secando mais de um quarto da metade que restava.
Por sorte, não era a primeira vez dela, e certamente seu righ não perceberia as ideias estapafúrdias que andava contemplando, ao arrepio completo de suas próprias intenções. Certamente nem mesmo o menor resíduo destes pensamentos escaparia pelo elo de comunicação telepática que os ligava. Ou ao menos assim ela esperava...
Convidado- Convidado
Pantaneiro ( hominideo ) - Adryan / Gwen
A primeira resposta que vem em sua mente era de Gwen e daí um esclarecimento que bastava pensar para se comunicarem. Bom, aquilo era uma novidade para Pantaneiro e era bom que a Galliard tivesse recursos como aquele. Comunicar-se silenciosamente era algo que gostava. Respondeu então em forma de pensamento para a mesma.
- Humn... interessante! Aqui é rápido. Já estou de saída. Só vou me despedir dele e já vamos socorrer Hagen desse trêm ai de epifania.
Pantaneiro achava que epifania era algum surto psicótico. Ou pelo menos aquela palavra parecia indicar aquilo. E então Pantaneiro sentiu em seus pensamentos alguns pensamentos libidinosos de Gwen. Era algo voltado para sua gentileza ou talvez sutileza. Algo misturado com farras épicas e também para o ritual de fertilidade das colheitas que envolviam sexo. Pantaneiro literalmente ao pensar naquilo sente um "arrepau no pio". Gwen era muito atraente e pensar em tudo aquilo mesmo que de forma rápida e sugestiva por causa da comunicação telepática deixava o caipira, que já estava na seca a muito tempo, no cio.
"Gaia, me dê forças pra não quebrar a litânia com essa muié... EITA, CARAIO! ELA TÁ NA MINHA MENTE!... PUTA QUE PARIU..."
Pantaneiro fica meio sem jeito e faz um esforço maior para focar na resposta de Bardo-Forjador que trazia mais um ensinamento sobre a tribo. A sabedoria de Adryan definitivamente faria falta se ele fosse embora. A notícia de sua ida não agradava Pantaneiro, mas se era de sua escolha, não poderia fazer nada para reverter. Adryan sabia o que estava fazendo e os Fiannas sobreviveriam. Respondeu então se despedindo do Ragabash Ancião.
- Nóis sobreviveremo e daremo a volta por cima. Só nos resta isso pra nóis recupera nosso orgulho e reputação. Em todo caso, caso eu não tenha a chance de se despedir, já te desejo boa sorte em seu novo ciclo seja lá onde for. Quero te agradecer por tudo que fez por mim, pelos conselhos, pelos ensinamentos e se um dia precisar de mim, é só me gritar que nóis num arrega pra ajudar um companheiro em hipótese nenhuma!
Estende a mão cumprimentando Adryan e se despedindo dele.
- Que seu novo ciclo seja lá onde for seja carregado de glórias, mais fica tranquilo que nóis ainda vai se vê na reunião de tribo.
Riu para Bardo-Forjador e completou.
- Agora me deixa eu ir. Parece que um dos meus teve algum tipo de surto de psicótico chamado epifania e to preocupado com ele. Inté, Adryan. Te vejo na reunião de tribo.
Caso Bardo-Forjador tivesse algo importante para falar, Pantaneiro voltaria sem nenhum problemas, mas como parecia não ser o caso, se despediu do Ragabash e foi até Gwen, que estava deitada sobre a grama.
"Por Gaia, como ela é linda..."
Ao se aproximar de sua irmã de tribo, obviamente tentado por seus pensamentos e também por sua beleza que lhe atraía como uma isca atraía um peixe para o anzol, disse para Gwen.
- Se importa se eu sentir um pouco do sabor do seu whisky? Acho que tamém to precisano...
Sorriu para Gwen e precisava daquela bebida antes de continuar a saber das notícias ruins sobre Hagen.
- Humn... interessante! Aqui é rápido. Já estou de saída. Só vou me despedir dele e já vamos socorrer Hagen desse trêm ai de epifania.
Pantaneiro achava que epifania era algum surto psicótico. Ou pelo menos aquela palavra parecia indicar aquilo. E então Pantaneiro sentiu em seus pensamentos alguns pensamentos libidinosos de Gwen. Era algo voltado para sua gentileza ou talvez sutileza. Algo misturado com farras épicas e também para o ritual de fertilidade das colheitas que envolviam sexo. Pantaneiro literalmente ao pensar naquilo sente um "arrepau no pio". Gwen era muito atraente e pensar em tudo aquilo mesmo que de forma rápida e sugestiva por causa da comunicação telepática deixava o caipira, que já estava na seca a muito tempo, no cio.
"Gaia, me dê forças pra não quebrar a litânia com essa muié... EITA, CARAIO! ELA TÁ NA MINHA MENTE!... PUTA QUE PARIU..."
Pantaneiro fica meio sem jeito e faz um esforço maior para focar na resposta de Bardo-Forjador que trazia mais um ensinamento sobre a tribo. A sabedoria de Adryan definitivamente faria falta se ele fosse embora. A notícia de sua ida não agradava Pantaneiro, mas se era de sua escolha, não poderia fazer nada para reverter. Adryan sabia o que estava fazendo e os Fiannas sobreviveriam. Respondeu então se despedindo do Ragabash Ancião.
- Nóis sobreviveremo e daremo a volta por cima. Só nos resta isso pra nóis recupera nosso orgulho e reputação. Em todo caso, caso eu não tenha a chance de se despedir, já te desejo boa sorte em seu novo ciclo seja lá onde for. Quero te agradecer por tudo que fez por mim, pelos conselhos, pelos ensinamentos e se um dia precisar de mim, é só me gritar que nóis num arrega pra ajudar um companheiro em hipótese nenhuma!
Estende a mão cumprimentando Adryan e se despedindo dele.
- Que seu novo ciclo seja lá onde for seja carregado de glórias, mais fica tranquilo que nóis ainda vai se vê na reunião de tribo.
Riu para Bardo-Forjador e completou.
- Agora me deixa eu ir. Parece que um dos meus teve algum tipo de surto de psicótico chamado epifania e to preocupado com ele. Inté, Adryan. Te vejo na reunião de tribo.
Caso Bardo-Forjador tivesse algo importante para falar, Pantaneiro voltaria sem nenhum problemas, mas como parecia não ser o caso, se despediu do Ragabash e foi até Gwen, que estava deitada sobre a grama.
"Por Gaia, como ela é linda..."
Ao se aproximar de sua irmã de tribo, obviamente tentado por seus pensamentos e também por sua beleza que lhe atraía como uma isca atraía um peixe para o anzol, disse para Gwen.
- Se importa se eu sentir um pouco do sabor do seu whisky? Acho que tamém to precisano...
Sorriu para Gwen e precisava daquela bebida antes de continuar a saber das notícias ruins sobre Hagen.
Convidado- Convidado
Re: Cabana da Forjaria
Aurora Serena sentia a confusão efervescente que tomava conta de seu alpha a medida que caminhava em sua direção. Permaneceu deitada na grama, os cabelos-de-fogo como um rio de lava. Ou seria seu sangue que corria como um rio de lava?
Sentia os arrepios arranharem sua pele de dentro pra fora. "A beleza de seu rosto confundirá corações, porém, se revelada a forma do amor verdadeiro, a perdicão a alcançará". Maldito geas. A ruiva levou a mão ao colar que trazia entre os seios, agarrando o anel de ferro e o floco de neve de ouro branco. O que diabos estava havendo de errado com ela?. Escondeu novamente seus tesouros no decote da camiseta preta, piscando longamente para tentar afastar os pensamentos impróprios.
A Garou sentou-se quando Pantaneiro se aproximou e, ainda relutante, finalmente partiu o elo telepático que os unia. Estendeu a garrafa de whisky para o Fianna com um sorriso de partir galáxias nos lábios.
- Aye, se me perdoar por ter iniciado os trabalhos antes de te oferecer o primeiro trago, meu righ... - ela entregou a garrafa para Pantaneiro - Nas Highlands, é dito que beber direto da garrafa é a segunda melhor maneira de apreciar o sabor do verdadeiro scotch. A primeira seria... - Aurora Serena se interrompeu ao mesmo tempo em que corava até a raiz dos cabelos.
Qual era o problema, afinal? Tinha dito exatamente a mesma coisa para Hagen sem nenhum constrangimento. E para dezenas de Garou antes disso. Era uma boa frase, daquelas que um Fianna repete orgulhosamente com uma garrafa de whisky na mão. Mas ali, sentada na grama diante de Pantaneiro, com o queixinho delicado erguido para encarar seu líder, Gwen sentiu o coração acelerar e parar até expulsar quase todo o ar dos pulmões.
Colocou-se de pé e limpou as roupas dando tapinhas na calça jeans. Algo nos olhos de Pantaneiro estava diferente. Um das íris parecia... Ela deveria apenas desviar os olhos. Apenas. Desviar. A porcaria. Dos olhos. Mas ao contrário disso, Gwen deu alguns passos na direção do alpha, até estar tão próxima que conseguia sentir a estática se formando entre ele.
- Há algo de diferente em você, meu righ... nos seus olhos...
Aurora Serena estava radicalmente próxima. O suficiente para que Pantaneiro sentisse o perfume de camomilas que emanava da garota, assim como o calor da sua pele quase febril.
Sentia os arrepios arranharem sua pele de dentro pra fora. "A beleza de seu rosto confundirá corações, porém, se revelada a forma do amor verdadeiro, a perdicão a alcançará". Maldito geas. A ruiva levou a mão ao colar que trazia entre os seios, agarrando o anel de ferro e o floco de neve de ouro branco. O que diabos estava havendo de errado com ela?. Escondeu novamente seus tesouros no decote da camiseta preta, piscando longamente para tentar afastar os pensamentos impróprios.
A Garou sentou-se quando Pantaneiro se aproximou e, ainda relutante, finalmente partiu o elo telepático que os unia. Estendeu a garrafa de whisky para o Fianna com um sorriso de partir galáxias nos lábios.
- Aye, se me perdoar por ter iniciado os trabalhos antes de te oferecer o primeiro trago, meu righ... - ela entregou a garrafa para Pantaneiro - Nas Highlands, é dito que beber direto da garrafa é a segunda melhor maneira de apreciar o sabor do verdadeiro scotch. A primeira seria... - Aurora Serena se interrompeu ao mesmo tempo em que corava até a raiz dos cabelos.
Qual era o problema, afinal? Tinha dito exatamente a mesma coisa para Hagen sem nenhum constrangimento. E para dezenas de Garou antes disso. Era uma boa frase, daquelas que um Fianna repete orgulhosamente com uma garrafa de whisky na mão. Mas ali, sentada na grama diante de Pantaneiro, com o queixinho delicado erguido para encarar seu líder, Gwen sentiu o coração acelerar e parar até expulsar quase todo o ar dos pulmões.
Colocou-se de pé e limpou as roupas dando tapinhas na calça jeans. Algo nos olhos de Pantaneiro estava diferente. Um das íris parecia... Ela deveria apenas desviar os olhos. Apenas. Desviar. A porcaria. Dos olhos. Mas ao contrário disso, Gwen deu alguns passos na direção do alpha, até estar tão próxima que conseguia sentir a estática se formando entre ele.
- Há algo de diferente em você, meu righ... nos seus olhos...
Aurora Serena estava radicalmente próxima. O suficiente para que Pantaneiro sentisse o perfume de camomilas que emanava da garota, assim como o calor da sua pele quase febril.
Convidado- Convidado
Pantaneiro ( hominideo ) - Aurora-Serena
O sorriso da Galliard fazia com que Pantaneiro retribuísse também com um sorriso largo e talvez belo. Se é que poderia talvez estar belo com aquela voz e com aquela cara desfigurada. Se bem que há quem dizia que a beleza interior valia mais que todas as outras. Se Pantaneiro já era bonito assim, três dias atrás era o Deus da Beleza em pessoa. Em todo caso, nada custava ser charmoso e delicado com a Fianna recém-chegada portadora de uma beleza incrível.
"Que sorriso..."
Pensa Pantaneiro se perdendo completamente com a resposta e depois pegando a garrafa do Whisky. Torcia para Gwen ainda não estar na sua mente, e assim tinha essa impressão, porque caso contrário não pegaria nada bem seus pensamentos. Disse então de forma doce com aquela voz do chacal ridícula.
- Se a segunda melhor maneira de se beber um whisky é muito boa, imaginar a primeira me causa... arrepios, Gwen.
Nesse momento seu olho percorreu toda a face da Fianna. Talvez aquilo era uma iniciativa ou tentativa de jogar um charme. Um flerte. Mas se conteve. Se conteve porque haviam leis que proibissem seguir adiante. Nota que Gwen havia ficado vermelha com o que havia dito e Pantaneiro também fica sem jeito.
"Que Gaia me dê forças pra não quebrar a litânia... Agora mais do que nunca!"
E então ela chegou perto. Perigosamente perto. Com um cheiro tão doce que Yorick se sentia enfeitiçado. O coração do Ahroun ficou mais acelerado, mais não mexeu um dedo se quer. Permaneceu imóvel e firme. Quando indagado sobre ter algo diferente em seu olho, respondeu de forma calma.
- Meu olho direito agora é de onça. Um presente do Bardo-Forjador, aquele lá que tava peladão. Vai me ajudar com o braço que perdi nos momentos de combate, mas preciso aprender a usar com sabedoria porque se não pode me custar caro, muito caro. Não tive como apresenta-lo, mas na reunião de tribo ele vai ter algo importante pra falar para todos e lá vai ser o momento ideal pro cê conhecer ele. É um dos melhores Fiannas que já conheci.
E então ainda sorrindo para a Galliard deixa se perder com seu cheiro.
- Gwen, seu cheiro é muito bom...
Pensa em completar suas palavras e firma sua mandíbula se controlando lembrando da profecia em que deveria falar menos.
"Se controle, homi! O que diabos tá acontecendo com o cê?! Não sabe mais se comportar perto de uma muié bonita igual essa?! Olha a litânia, olha a litânia..."
Dizia para si mesmo em seu pensamento. Fez um sinal com a mão no intuito de abortar aquele assunto até mesmo para o bem comum dos dois e logo emendou outro.
- Mas me diz, que que houve com Hagen? Essa epifania aí? Ele melhorou ou ainda tá doente?
Pantaneiro não fazia ideia do que era um epifania, mas a julgar pelo nome era algo crítico. Era melhor chegar preparado e era melhor focar no que era importante ou seria seu fim de Gwen continuasse se portando daquela maneira.
"Que sorriso..."
Pensa Pantaneiro se perdendo completamente com a resposta e depois pegando a garrafa do Whisky. Torcia para Gwen ainda não estar na sua mente, e assim tinha essa impressão, porque caso contrário não pegaria nada bem seus pensamentos. Disse então de forma doce com aquela voz do chacal ridícula.
- Se a segunda melhor maneira de se beber um whisky é muito boa, imaginar a primeira me causa... arrepios, Gwen.
Nesse momento seu olho percorreu toda a face da Fianna. Talvez aquilo era uma iniciativa ou tentativa de jogar um charme. Um flerte. Mas se conteve. Se conteve porque haviam leis que proibissem seguir adiante. Nota que Gwen havia ficado vermelha com o que havia dito e Pantaneiro também fica sem jeito.
"Que Gaia me dê forças pra não quebrar a litânia... Agora mais do que nunca!"
E então ela chegou perto. Perigosamente perto. Com um cheiro tão doce que Yorick se sentia enfeitiçado. O coração do Ahroun ficou mais acelerado, mais não mexeu um dedo se quer. Permaneceu imóvel e firme. Quando indagado sobre ter algo diferente em seu olho, respondeu de forma calma.
- Meu olho direito agora é de onça. Um presente do Bardo-Forjador, aquele lá que tava peladão. Vai me ajudar com o braço que perdi nos momentos de combate, mas preciso aprender a usar com sabedoria porque se não pode me custar caro, muito caro. Não tive como apresenta-lo, mas na reunião de tribo ele vai ter algo importante pra falar para todos e lá vai ser o momento ideal pro cê conhecer ele. É um dos melhores Fiannas que já conheci.
E então ainda sorrindo para a Galliard deixa se perder com seu cheiro.
- Gwen, seu cheiro é muito bom...
Pensa em completar suas palavras e firma sua mandíbula se controlando lembrando da profecia em que deveria falar menos.
"Se controle, homi! O que diabos tá acontecendo com o cê?! Não sabe mais se comportar perto de uma muié bonita igual essa?! Olha a litânia, olha a litânia..."
Dizia para si mesmo em seu pensamento. Fez um sinal com a mão no intuito de abortar aquele assunto até mesmo para o bem comum dos dois e logo emendou outro.
- Mas me diz, que que houve com Hagen? Essa epifania aí? Ele melhorou ou ainda tá doente?
Pantaneiro não fazia ideia do que era um epifania, mas a julgar pelo nome era algo crítico. Era melhor chegar preparado e era melhor focar no que era importante ou seria seu fim de Gwen continuasse se portando daquela maneira.
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Re: Cabana da Forjaria
Um homem não deveria chegar para uma mulher e dizer simplesmente: "seu cheiro é muito bom". Um homem das Tribos então, com Luna cantando no sangue, acima de todos não deveria dizer algo assim. Porque, para um Garou, isso equivale a dizer que está - literalmente - farejando o rastro do seu perfume. Perseguindo uma mulher, como quem cerca a caça antecipando o sabor que terá quando derreter-se quente em suas presas famintas.
Apenas desvie os olhos dele, Gwenhwyfar. Apenas dê as costas e não olhe para trás.
Imaginar a melhor forma de provar o gosto de um bom whisky deixava seu righ arrepiado? O sabor do malte dançava na língua da ruiva e ela sabia: fosse qualquer outro, ela brincaria. Por menos que isso tinha levado a mão ao peito do Terror das Parentes instantes atrás, na clareira. Só porque era infinitamente seguro. A Mãe havia dado Leis aos seus Filhos e o manto da Litania protegia todas as interações íntimas de se tornarem libidinosa. Não é?
Entretanto, sentia um tipo especial de Fúria correndo por seu corpo e tornando-a ridiculamente consciente de que o Ahroun a sua frente era homem. Não um irmão. Não um companheiro. Um homem.
E lá estava ele falando qualquer coisa sobre Hagen melhorar de uma doença. Os olhos verde-acinzentados dela passeavam freneticamente pela figura do Garou, o coração aos pulinhos. O que tinha acontecido para que ele ficasse assim? Pantaneiro tinha sido ferido, tão ferido! A garota não queria desafiar o destino - ainda mais diante do tabu maldito que carregava - mas não conseguiu se deter: com a pontinha dos dedos, delicada como asinhas de borboleta, Gwen tocou o lado esquerdo do rosto de seu alpha, delineando as cicatrizes que carregava.
- Gostei do olho de onça. Um presente régio, para o maior dos righs...
Aurora Serena sorriu com doçura quente, achando curiosa a sensação elétrica que percorria seus dedos ao tocar Pantaneiro. Ele era um Garou marcado pela Fúria, guerra e conflito. E ela queria saber tudo que havia para saber sobre ele. O coração selvagem da ruiva uivava no peito e ela finalmente baixou a mão, rompendo o contato visual ao olhar, em absoluta timidez, para os próprios pés.
Com a sua voz de rouxinolzinho um tanto reticente, Aurora Serena tomou o rumo proposto pelo alpha. Hagen. Por um instante tinha se esquecido da matilha e suas buscas - e sentiu vergonha de si mesma.
- Hagen nunca esteve em melhor saúde, eu arriscaria dizer. Ele nos espera na clareira, pois teve uma ideia verdadeiramente inspirada sobre uma interpretação profética. Enquanto relatava para mim os acontecimentos da última Assembleia. Acho que... - ela ergueu os olhos muito lentamente para ele, deslizando o olhar pelo peito, o pescoço e os lábios do Ahroun de um jeito involuntariamente sensual antes de fitá-lo diretamente de novo - ... acho que devemos ir, meu righ.
Gwen deu um passo atrás, ampliando a distância entre eles para um nível mais civilizado. Precisava desesperadamente de mais um gole de whisky, alguns horas trancada com um Parente especialmente bonito e uma boa batalha onde pudesse rasgar as tripas da Wyrm que tentava corrompê-la de maneira tão improvável.
Apenas desvie os olhos dele, Gwenhwyfar. Apenas dê as costas e não olhe para trás.
Imaginar a melhor forma de provar o gosto de um bom whisky deixava seu righ arrepiado? O sabor do malte dançava na língua da ruiva e ela sabia: fosse qualquer outro, ela brincaria. Por menos que isso tinha levado a mão ao peito do Terror das Parentes instantes atrás, na clareira. Só porque era infinitamente seguro. A Mãe havia dado Leis aos seus Filhos e o manto da Litania protegia todas as interações íntimas de se tornarem libidinosa. Não é?
Entretanto, sentia um tipo especial de Fúria correndo por seu corpo e tornando-a ridiculamente consciente de que o Ahroun a sua frente era homem. Não um irmão. Não um companheiro. Um homem.
E lá estava ele falando qualquer coisa sobre Hagen melhorar de uma doença. Os olhos verde-acinzentados dela passeavam freneticamente pela figura do Garou, o coração aos pulinhos. O que tinha acontecido para que ele ficasse assim? Pantaneiro tinha sido ferido, tão ferido! A garota não queria desafiar o destino - ainda mais diante do tabu maldito que carregava - mas não conseguiu se deter: com a pontinha dos dedos, delicada como asinhas de borboleta, Gwen tocou o lado esquerdo do rosto de seu alpha, delineando as cicatrizes que carregava.
- Gostei do olho de onça. Um presente régio, para o maior dos righs...
Aurora Serena sorriu com doçura quente, achando curiosa a sensação elétrica que percorria seus dedos ao tocar Pantaneiro. Ele era um Garou marcado pela Fúria, guerra e conflito. E ela queria saber tudo que havia para saber sobre ele. O coração selvagem da ruiva uivava no peito e ela finalmente baixou a mão, rompendo o contato visual ao olhar, em absoluta timidez, para os próprios pés.
Com a sua voz de rouxinolzinho um tanto reticente, Aurora Serena tomou o rumo proposto pelo alpha. Hagen. Por um instante tinha se esquecido da matilha e suas buscas - e sentiu vergonha de si mesma.
- Hagen nunca esteve em melhor saúde, eu arriscaria dizer. Ele nos espera na clareira, pois teve uma ideia verdadeiramente inspirada sobre uma interpretação profética. Enquanto relatava para mim os acontecimentos da última Assembleia. Acho que... - ela ergueu os olhos muito lentamente para ele, deslizando o olhar pelo peito, o pescoço e os lábios do Ahroun de um jeito involuntariamente sensual antes de fitá-lo diretamente de novo - ... acho que devemos ir, meu righ.
Gwen deu um passo atrás, ampliando a distância entre eles para um nível mais civilizado. Precisava desesperadamente de mais um gole de whisky, alguns horas trancada com um Parente especialmente bonito e uma boa batalha onde pudesse rasgar as tripas da Wyrm que tentava corrompê-la de maneira tão improvável.
Convidado- Convidado
Pantaneiro (hominideo) - Fortaleza de Gaia / Gwen
Pantaneiro sorri com vergonha daquele elogio e responde de forma modesta.
- Quem dera eu fosse o maior dos righs... To saindo de uma fase ruim, mais to trabalhando pra isso. Quanto ao olho, eu tamém gostei muito.
E daí algo que realmente surpreendeu Pantaneiro. Um gesto delicado e totalmente inesperado. Um toque suave de Gwen em suas cicatrizes em seu rosto. Yorick ficou sem reação. Quieto, estático até com o toque fechou os olhos só sentindo aquele carinho.
"JESUISPADIMPADICÍCERO... agora a vaca vai pro brejo..."
E graças a Gaia Gwen dá um passo atrás se mantendo um pouco mais na defensiva. A Fianna já era perigosamente linda longe, perto demais era fatal. Com a distância mantida e seus instintos mais controlados agora, Pantaneiro escutou com calma sobre Hagen e ficou mais aliviado. O Fenris estava bem. Parecia ter tido alguma visão profética como havia tido à alguns dias. Comentou então com Gwen.
- Ufa! Que bom que ele tá bem então. Essas doenças de epifania tem que tomar cuidado. É tipo raiva quando dá nos boi. Uma vez quando eu ainda morava no Pantanal um amigo meu ficou com esse trêm ai. Só vivia deitado e desnutrido. Eu fui e apliquei 15ml de um vermífugo lascado nele e ele ficou bem. Ainda bem que não é o caso do Hagen!
Sorriu abertamente para Gwen satisfeito e então finalizou após ela dizer que deveriam ir.
- Mais então vamo lá!
Sinaliza para Gwen lhe acompanhar e segue andando até a clareira central. Com a garrafa de Whisky da uma golada violenta secando pelo meio a garrafa e passa para Gwen.
_______________- Quem dera eu fosse o maior dos righs... To saindo de uma fase ruim, mais to trabalhando pra isso. Quanto ao olho, eu tamém gostei muito.
E daí algo que realmente surpreendeu Pantaneiro. Um gesto delicado e totalmente inesperado. Um toque suave de Gwen em suas cicatrizes em seu rosto. Yorick ficou sem reação. Quieto, estático até com o toque fechou os olhos só sentindo aquele carinho.
"JESUISPADIMPADICÍCERO... agora a vaca vai pro brejo..."
E graças a Gaia Gwen dá um passo atrás se mantendo um pouco mais na defensiva. A Fianna já era perigosamente linda longe, perto demais era fatal. Com a distância mantida e seus instintos mais controlados agora, Pantaneiro escutou com calma sobre Hagen e ficou mais aliviado. O Fenris estava bem. Parecia ter tido alguma visão profética como havia tido à alguns dias. Comentou então com Gwen.
- Ufa! Que bom que ele tá bem então. Essas doenças de epifania tem que tomar cuidado. É tipo raiva quando dá nos boi. Uma vez quando eu ainda morava no Pantanal um amigo meu ficou com esse trêm ai. Só vivia deitado e desnutrido. Eu fui e apliquei 15ml de um vermífugo lascado nele e ele ficou bem. Ainda bem que não é o caso do Hagen!
Sorriu abertamente para Gwen satisfeito e então finalizou após ela dizer que deveriam ir.
- Mais então vamo lá!
Sinaliza para Gwen lhe acompanhar e segue andando até a clareira central. Com a garrafa de Whisky da uma golada violenta secando pelo meio a garrafa e passa para Gwen.
Off game:
Continua na Clareira Central.
Convidado- Convidado
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