Cemitério - Lar dos Ancestrais
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Legado Prateado
Toque-de-Beladona
Bjorn, o batuque de Thor
Elaijah Maickoson
Amélia Carder
Ossos-de-Carvalho
Gabriel Villas Boas
Alek
Evan Ballmer
Garras A do Grifo
Cibele Lykaios
Caminha-com-Anúbis
Derek Spencer
Deganawida "Degan" Oneida
Victor Montenegro
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo
Sussurros Solitários
Luke Constantine
Kiba Valentine
NarraDiva
24 participantes
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Segredos-de-Maat- Sombra-da-Coruja | Todos no Cemitério
Segredos-de-Maat é quem estava mais próxima de Sombra-da-Coruja e ela comenta com ele, em tom baixo:
'- Se não conhecer o rito de Purificação e a canção, apenas lave como lavamos.'
Imediatamente, todos os peregrinos, usando dos ramos de bétula, lavavam o corpo de Velho Eusébio em profundo silêncio. Inúmeras Corujas seguem ao Cemitério nesse momento e pousam nas árvores próximas ao corpo.
Pantaneiro (Crinos) - Todos
Júbilos-das-Górgonas inicia o ritual de cerimônia pelos falecidos e Pantaneiro presta bem atenção em suas palavras permanecendo ao lado de Kiba. Não deixa de notar a aproximação de Spybot o qual o cumprimenta com a cabeça. As palavras da mestre de cerimônia da Seita eram tristes e pesadas. Representava bem o momento que estavam todos sentindo. Um uivo longo misturado de muitos sentimentos é emitido. É então que para sua surpresa e sua curiosidade ela diz que presenciaria algo jamais visto e Pantaneiro fica encabulado com aquilo.
"Que que é que vai rolar aqui..."
Haveria uma demonstração da tribo do velho Eusébio em seu corpo. Traziam um balde de água e um ramo de bétulo e para o Ahroun só restava aguardar e ver o que seria aquilo. Teria o respeito e o silêncio igual pediram. Era todo olho e ouvidos.
"Que que é que vai rolar aqui..."
Haveria uma demonstração da tribo do velho Eusébio em seu corpo. Traziam um balde de água e um ramo de bétulo e para o Ahroun só restava aguardar e ver o que seria aquilo. Teria o respeito e o silêncio igual pediram. Era todo olho e ouvidos.
Antes que pudesse ver o que fariam com o corpo do velho Eusébio, Ronaldo se aproxima um tanto quanto envergonha e vinha junto com Sopro-da-Justiça-Merlin que cochicha algo com os líderes da Seita e consequentemente fuzilam a Asas da Esperança com olhares. Pantaneiro olha para Ronaldo com um olhar firme e depois volta para o corpo do velho Eusébio o qual começavam a lavar. Várias corujas pairavam sob as árvores e Pantaneiro achou aquilo impressionante. Era um momento ímpar.
Convidado- Convidado
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma Atual - Crios Arrepiado
O Peregrino não emite um som sequer, ele confirma com a cabeça a orientação de segredos-de-maat.
Mimetizando os irmãos, o Peregrino ajoelha-se e começa a lavar o corpo de Velho Eusébio, todos os seus sentidos naquele momento estavam ainda mais aguçados do que na luta que tivera momentos antes, ele não sabia porque se sentia tão grato àquele garou que só conhecera por breves minutos.
Os curtos pelos de sua forma de batalha se eriçam enquanto ele percebe as inúmeras corujas que vieram testemunhar aquele momento, sem ousar fechar os olhos, o peregrino emite sua silenciosa prece mental.
*Me ajude a ter a sabedoria que até aqui me faltou, meus atos impensados não a honram em nada, seguirei daqui em diante fiel ao pedido de Velho Eusébio*
Segue mimetizando as ações de seus irmãos, mantendo total foco em respeito ao rito ali performado.
O Peregrino não emite um som sequer, ele confirma com a cabeça a orientação de segredos-de-maat.
Mimetizando os irmãos, o Peregrino ajoelha-se e começa a lavar o corpo de Velho Eusébio, todos os seus sentidos naquele momento estavam ainda mais aguçados do que na luta que tivera momentos antes, ele não sabia porque se sentia tão grato àquele garou que só conhecera por breves minutos.
Os curtos pelos de sua forma de batalha se eriçam enquanto ele percebe as inúmeras corujas que vieram testemunhar aquele momento, sem ousar fechar os olhos, o peregrino emite sua silenciosa prece mental.
*Me ajude a ter a sabedoria que até aqui me faltou, meus atos impensados não a honram em nada, seguirei daqui em diante fiel ao pedido de Velho Eusébio*
Segue mimetizando as ações de seus irmãos, mantendo total foco em respeito ao rito ali performado.
Caminha-com-Anúbis- Mensagens : 702
Data de inscrição : 18/12/2017
Localização : Belem
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
O uivo de Jubilo-das-Górgonas rasga o céu do caern e clama ao espirito de todos os presentes. Já devidamente posicionado, Sentinela-das-Sombras se deixa inundar pelos sentimentos imbuídos naquele ulular e se une ao som que abria a passagem para os espíritos dos falecidos.
Findo o uivo, inicia-se o rito dos peregrinos. Seria um ritual nunca antes presenciado por outras tribos e aquilo merecia o mais absoluto respeito. De forma austera, o Philodox observa quando seu irmão de matilha se une aos Filhos da Coruja e, com atenção e serenidade, continua a acompanhar a cena que se desenrolava diante de si.
Findo o uivo, inicia-se o rito dos peregrinos. Seria um ritual nunca antes presenciado por outras tribos e aquilo merecia o mais absoluto respeito. De forma austera, o Philodox observa quando seu irmão de matilha se une aos Filhos da Coruja e, com atenção e serenidade, continua a acompanhar a cena que se desenrolava diante de si.
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
Data de inscrição : 28/06/2017
Idade : 39
Localização : Rio
Peregrinos Silenciosos - Todos no Cemitério
O corpo do peregrino é completamente limpo e todos podem presenciar uma aura dourada saindo de seu corpo e se dissipando em pequenos grãos de luz que seguem em direção ao céu. Quando todos terminam de limpar o corpo, o líder da Tribo com a ponta de sua garra começa a rasgar a pele enrugada e morta de Velho Eusébio desenhando o símbolo do Escaravelho em seu peito enquanto dizia:
'- Que os nossos maiores heróis, recebam os mais Sagrados Ritos. Que Anúbis lhe guie em sua passagem e que o Escaravelho honre seu corpo.'
Com um gesto rápido com a mão, Contos-de-Hélios rasga a película e grita palavras em egípcio antigo. Milhares de besouros da ninhada do escaravelho saem da Penumbra e devoram cabelo, pele carne do corpo de Velho Eusébio, restando ali apenas os ossos. Os escaravelhos passam em meio aos que assistem a Reunião e se dissipam no limite do Cemitério, virando Gnose e unindo-se ao solo do Caern.
Contos-de-Hélios, então, pega uma caixa de ouro e coloca todos os ossos do ancião ali. Era uma caixa muito bonita, que é alocada na cova que havia sido cavada. Cova que é fechada pelos Peregrinos enquanto emitem um último uivo de dor e despedida para a Lenda que partia.
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma atual: Crinos
O Lupino assiste atentamente quando símbolos são desenhados e finalmente vários espíritos escaravelhos se alimentam do corpo de Justiça-de-Hélios e seus ossos são colocados em uma caixa dourada. Ossos de uma lenda na Nação Garou. Era uma honra poder testemunhar esse ritual e o Uktena precisou se conter para não se intrometer no ritual dos Peregrinos Silenciosos e uivar junto o seu pesar, ao invés disso, apenas assiste aquela cena e faz uma prece silenciosa pela alma do falecido.
O Lupino assiste atentamente quando símbolos são desenhados e finalmente vários espíritos escaravelhos se alimentam do corpo de Justiça-de-Hélios e seus ossos são colocados em uma caixa dourada. Ossos de uma lenda na Nação Garou. Era uma honra poder testemunhar esse ritual e o Uktena precisou se conter para não se intrometer no ritual dos Peregrinos Silenciosos e uivar junto o seu pesar, ao invés disso, apenas assiste aquela cena e faz uma prece silenciosa pela alma do falecido.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Victor nao conhecia pessoalmente a lenda, mas o poder do ritual, sem duvida, exultava sua gloria. Diante do uivo dos Peregrinos, o Philodox apenas abaixa a cabeça em respeito e pensa consigo:
*Vá em paz.*
*Vá em paz.*
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
Data de inscrição : 28/06/2017
Idade : 39
Localização : Rio
Skullhead (Crinos) - Matilha Olhos da Tempestade | Peregrinos Silenciosos
Skullhead, assim como todos, acompanha a cerimonialista no uivo após o discurso pesaroso de despedida da cerimônia. A tristeza carregava o júbilo daqueles Garous que, ali reunidos, se despediam dos tantos guerreiros que haviam morrido. Guerreiros que morreram diante de uma ação tão idiota como a que presenciaram no fim da noite passada.
O primeiro a ser velado é a Lenda, o Garou mais velho da Nação que ainda vivia... ao menos até o fim da madrugada passada. O velho Eusébio agora era um corpo mirrado e enrugado diante dos olhos de todos; um corpo que havia resistindo bravamente para proteger o Caern e seu Totem. Havia ouvido falar que os Cria achavam que o Meia lua deveria sair numa última missão e entregar-se para morte, para que não se tornasse um fardo... de certa forma, o Velho Eusébio havia enfrentado sua última missao, uma que havia sido essencial para a sobrevivência daquele Caern.
Hadrian se afasta da matilha e vai até seus irmãos tribais. Skullhead acompanha o rito de purificação do corpo, que faz emanar aquela energia bela e dourada. O rito continua, com a Conjuração de espíritos da ninhada do escaravelho, que devoram rapidamente tudo o que não era osso daquele corpo pequeno e raquítico. Diante da morte, o falecido até um pouco inchado estava, mas a pele maltratada e velha do Garou denunciavam o seu fim. Os ossos são guardadas numa bela urna, que é enterrada. Os Peregrinos uivam e o Andarilho, em sinal de respeito, abaixa a cabeça, saudando o grande Garou que o Velho Eusébio havia sido. As histórias precediam muito mais que.seu posto, mas demonstravam o quão valoroso ele era.
O primeiro a ser velado é a Lenda, o Garou mais velho da Nação que ainda vivia... ao menos até o fim da madrugada passada. O velho Eusébio agora era um corpo mirrado e enrugado diante dos olhos de todos; um corpo que havia resistindo bravamente para proteger o Caern e seu Totem. Havia ouvido falar que os Cria achavam que o Meia lua deveria sair numa última missão e entregar-se para morte, para que não se tornasse um fardo... de certa forma, o Velho Eusébio havia enfrentado sua última missao, uma que havia sido essencial para a sobrevivência daquele Caern.
Hadrian se afasta da matilha e vai até seus irmãos tribais. Skullhead acompanha o rito de purificação do corpo, que faz emanar aquela energia bela e dourada. O rito continua, com a Conjuração de espíritos da ninhada do escaravelho, que devoram rapidamente tudo o que não era osso daquele corpo pequeno e raquítico. Diante da morte, o falecido até um pouco inchado estava, mas a pele maltratada e velha do Garou denunciavam o seu fim. Os ossos são guardadas numa bela urna, que é enterrada. Os Peregrinos uivam e o Andarilho, em sinal de respeito, abaixa a cabeça, saudando o grande Garou que o Velho Eusébio havia sido. As histórias precediam muito mais que.seu posto, mas demonstravam o quão valoroso ele era.
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo- Mensagens : 792
Data de inscrição : 02/07/2017
Idade : 30
Localização : Rio de Janeiro
Requiem - Olhos da Tempestade - Garous na cerimônia
Forma Atual: Crinos
Outros garous vão chegando para a cerimônia e não demora para que começassem os ritos. As palavras da cerimonialista eram lindas e ao mesmo tempo tempo pesarosas. Isso faz com que lembranças retornem para a mente de Angelique na velocidade de um raio e seus olhos se enchem de lágrimas ao relembrar companheiros de matilha, amigos e parentes que perdera durante os anos. Por causa destas lembranças, seu uivo é carregado de dor e tristeza. Era um uivo que quase se transformara em choro e que dura até que ela sinta o nó em sua garganta se fechar tanto que impedia que o som pudesse sair. Mas aquele nó na garganta tinha mais poder, só que em vez do som do uivo, ele fazia com que lágrimas corressem desenfreadas pelo seu rosto em Crinos, formando linhas úmidas que chegavam até abaixo de sua face. Seu choro era um choro silencioso, dolorido que queimava todo seu corpo. Por um instante pensou que fosse a fúria ganhando espaço, mas ela logo percebeu que não era isso. Era algo que ia além.
Era verdade que ela não conhecia nenhum garou que caiu na noite anterior, mas tinha o peso de inúmeras vidas perdidas sobre seus ombros e se culpava por todas elas. Não que aquelas mortes, pelo menos não todas elas, fossem sua culpa, mas para a Impura ela era culpada por todas e isso lhe pesava demais nos ombros. Era como carregar o globo terrestre nas costas, assim como o titã Atlas o fazia no mito grego.
Seu choro silencioso demora para cessar e ela se permite deixar as linhas secarem por si só, se permite sentir aquela dor e aquele sofrimento irreversíveis dos quais passara, enquanto escuta com a máxima atenção, silêncio e respeito o que a cerimonialista dizia. O rito a seguir era raro, nunca antes visto por outras tribos e permitir-se mostrá-lo a todos os garous presentes era um sinal de pura confiança. Algo extremamente raro e que nunca tinha sido presenciado por Angelique. Agradecia por Gaia tê-la abençoado com uma memória perfeita para poder vislumbrar aquele ato quando ela quisesse e onde estivesse.
Assim que os Peregrinos são chamados, Hadrian se levanta e segue para participar da cerimônia. Prestar seus sentimentos e tentar de alguma forma, assim pensava ela, de amenizar toda aquela fúria, angústia e seja mais o que ele tivesse sentindo, que estava exalando mais cedo e que, com toda sua ignorância, Angelique atiçou, feriu e instigou para tornar-se mais forte. Se sentia uma idiota.
*Mais culpas para eu poder carregar. Pergunto-me quantos ainda verei cair...e quantos serão por minha culpa...*
A Presas de Prata não era uma pessoa tão sentimental assim, mas haviam duas coisas das quais ela prezava demais. A vida de filhotes e a morte de grandes garous. Essas duas coisas a abalavam demais e ela simpatizava com esses dois fenômenos. Por essa razão, ela não hesitou em aceitar ajudar o Philodox de sua matilha com os filhotes, mesmo não sabendo ao certo o que poderia ser essa ajuda. Na verdade não se importava em ajudar, tendo filhotes envolvidos, ela não tinha como dizer não. Trazia isso de seu tutor, absorvera essa qualidade, que para alguns era um defeito.
Observava o rito com um semblante de respeito enorme e um silêncio sepulcral. Zombar dos mortos era uma ofensa grande demais para ela e ela não iria se dispor a soltar um grunhido sequer. Nem de dor, nem de pavor, arrependimento ou qualquer outra coisa.
A cena do corpo da lenda sendo limpo, besouros surgindo da película e devorando o corpo do garou, sumindo em gnose logo depois é uma emoção da qual a Presas de Prata nunca tinha sentido. Em sua dedução ela pensa que a lenda garou tinha voltado de onde tinha vindo, Gaia. Mais lágrimas caem da face em Crinos da Impura, desta vez elas não possuem dor, culpa ou sentimentos negativos. Ela sente alívio e esperança de que aquele Garou tinha dado tudo de si por Gaia. Todo o rito é algo que Angelique nunca mais esqueceria em toda a sua vida. E tinha certeza que mesmo que não tivesse uma memória fotográfica, ela também não esqueceria.
Outros garous vão chegando para a cerimônia e não demora para que começassem os ritos. As palavras da cerimonialista eram lindas e ao mesmo tempo tempo pesarosas. Isso faz com que lembranças retornem para a mente de Angelique na velocidade de um raio e seus olhos se enchem de lágrimas ao relembrar companheiros de matilha, amigos e parentes que perdera durante os anos. Por causa destas lembranças, seu uivo é carregado de dor e tristeza. Era um uivo que quase se transformara em choro e que dura até que ela sinta o nó em sua garganta se fechar tanto que impedia que o som pudesse sair. Mas aquele nó na garganta tinha mais poder, só que em vez do som do uivo, ele fazia com que lágrimas corressem desenfreadas pelo seu rosto em Crinos, formando linhas úmidas que chegavam até abaixo de sua face. Seu choro era um choro silencioso, dolorido que queimava todo seu corpo. Por um instante pensou que fosse a fúria ganhando espaço, mas ela logo percebeu que não era isso. Era algo que ia além.
Era verdade que ela não conhecia nenhum garou que caiu na noite anterior, mas tinha o peso de inúmeras vidas perdidas sobre seus ombros e se culpava por todas elas. Não que aquelas mortes, pelo menos não todas elas, fossem sua culpa, mas para a Impura ela era culpada por todas e isso lhe pesava demais nos ombros. Era como carregar o globo terrestre nas costas, assim como o titã Atlas o fazia no mito grego.
Seu choro silencioso demora para cessar e ela se permite deixar as linhas secarem por si só, se permite sentir aquela dor e aquele sofrimento irreversíveis dos quais passara, enquanto escuta com a máxima atenção, silêncio e respeito o que a cerimonialista dizia. O rito a seguir era raro, nunca antes visto por outras tribos e permitir-se mostrá-lo a todos os garous presentes era um sinal de pura confiança. Algo extremamente raro e que nunca tinha sido presenciado por Angelique. Agradecia por Gaia tê-la abençoado com uma memória perfeita para poder vislumbrar aquele ato quando ela quisesse e onde estivesse.
Assim que os Peregrinos são chamados, Hadrian se levanta e segue para participar da cerimônia. Prestar seus sentimentos e tentar de alguma forma, assim pensava ela, de amenizar toda aquela fúria, angústia e seja mais o que ele tivesse sentindo, que estava exalando mais cedo e que, com toda sua ignorância, Angelique atiçou, feriu e instigou para tornar-se mais forte. Se sentia uma idiota.
*Mais culpas para eu poder carregar. Pergunto-me quantos ainda verei cair...e quantos serão por minha culpa...*
A Presas de Prata não era uma pessoa tão sentimental assim, mas haviam duas coisas das quais ela prezava demais. A vida de filhotes e a morte de grandes garous. Essas duas coisas a abalavam demais e ela simpatizava com esses dois fenômenos. Por essa razão, ela não hesitou em aceitar ajudar o Philodox de sua matilha com os filhotes, mesmo não sabendo ao certo o que poderia ser essa ajuda. Na verdade não se importava em ajudar, tendo filhotes envolvidos, ela não tinha como dizer não. Trazia isso de seu tutor, absorvera essa qualidade, que para alguns era um defeito.
Observava o rito com um semblante de respeito enorme e um silêncio sepulcral. Zombar dos mortos era uma ofensa grande demais para ela e ela não iria se dispor a soltar um grunhido sequer. Nem de dor, nem de pavor, arrependimento ou qualquer outra coisa.
A cena do corpo da lenda sendo limpo, besouros surgindo da película e devorando o corpo do garou, sumindo em gnose logo depois é uma emoção da qual a Presas de Prata nunca tinha sentido. Em sua dedução ela pensa que a lenda garou tinha voltado de onde tinha vindo, Gaia. Mais lágrimas caem da face em Crinos da Impura, desta vez elas não possuem dor, culpa ou sentimentos negativos. Ela sente alívio e esperança de que aquele Garou tinha dado tudo de si por Gaia. Todo o rito é algo que Angelique nunca mais esqueceria em toda a sua vida. E tinha certeza que mesmo que não tivesse uma memória fotográfica, ela também não esqueceria.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Grace(Crinos) - Todos
Grace soma seu uivo de pesar junto ao de Júbilo das Górgonas e os demais Garous do Caern, e surpreende-se ao ouvir que os Peregrinos Silenciosos fariam na frente de todos um ritual restrito à Tribo.
Justiça de Hélios merecia a mais nobre das homenagens, e certamente seus irmãos garantiriam isso. Embora não lhe passe despercebida a chegada de Ronaldo e os olhares à sua Matilha, Grace observa com respeitosa atenção os filhos da Coruja lavarem o corpo da lenda, e as próprias aves se unirem ao rito como se dele participassem. Luz começa a emanar do lendário Garou, o que faz os olhos dela se arregalarem. É uma visão emocionante para a Fianna.
"Velho Eusébio. Seu legado seja eterno. Obrigada por ter compartilhado um pouco de sua sabedoria comigo. Gaia o receba com a grandeza e a paz que você merece..."
A beleza do ritual é perturada pela aparição desconcertante dos besouros que surgem comendo a carne do falecido. Tenta se manter impassível, a medida do possível, e é com alívio que vê os escaravelhos indo embora. Admira a bela caixa onde são colocados os ossos do antigo Garou, e acompanha enquanto ela é enterrada, com um olhar triste, que se intensifica ao ouvir o uivo de despedida dos Peregrinos.
"Gaia nos deu essa vida. A Gaia devolvemos. Seu corpo se vai, mas não sua memória."
Justiça de Hélios merecia a mais nobre das homenagens, e certamente seus irmãos garantiriam isso. Embora não lhe passe despercebida a chegada de Ronaldo e os olhares à sua Matilha, Grace observa com respeitosa atenção os filhos da Coruja lavarem o corpo da lenda, e as próprias aves se unirem ao rito como se dele participassem. Luz começa a emanar do lendário Garou, o que faz os olhos dela se arregalarem. É uma visão emocionante para a Fianna.
"Velho Eusébio. Seu legado seja eterno. Obrigada por ter compartilhado um pouco de sua sabedoria comigo. Gaia o receba com a grandeza e a paz que você merece..."
A beleza do ritual é perturada pela aparição desconcertante dos besouros que surgem comendo a carne do falecido. Tenta se manter impassível, a medida do possível, e é com alívio que vê os escaravelhos indo embora. Admira a bela caixa onde são colocados os ossos do antigo Garou, e acompanha enquanto ela é enterrada, com um olhar triste, que se intensifica ao ouvir o uivo de despedida dos Peregrinos.
"Gaia nos deu essa vida. A Gaia devolvemos. Seu corpo se vai, mas não sua memória."
Convidado- Convidado
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma - Crinos
Com atenção, o Filho de Gaia observa os rituais pelos falecidos, e como todos, ficara fascinado pela visão dos escaravelhos levando a essência do Peregrino para Umbra, ele ouvira dizer que os Peregrinos não conheciam sua terra ancestral, era a luta da sua tribo, reconquistá-la. Mas talvez alguns sejam sábios a ponto de não se importarem com sua vida posterior, e doá-la inteiramente a Gaia, com aquela transubstanciação divina.
Velho Eusébio uno com Gaia, assim como seus ossos unos com à terra daquele Caern, que se tornava mais sagrada.
Com atenção, o Filho de Gaia observa os rituais pelos falecidos, e como todos, ficara fascinado pela visão dos escaravelhos levando a essência do Peregrino para Umbra, ele ouvira dizer que os Peregrinos não conheciam sua terra ancestral, era a luta da sua tribo, reconquistá-la. Mas talvez alguns sejam sábios a ponto de não se importarem com sua vida posterior, e doá-la inteiramente a Gaia, com aquela transubstanciação divina.
Velho Eusébio uno com Gaia, assim como seus ossos unos com à terra daquele Caern, que se tornava mais sagrada.
Convidado- Convidado
Pantaneiro (crinos) - Todos
"Que Gaia o tenha em seus braços, Velho Eusébio..."
O que acontece de uma forma linda deixa Pantaneiro emocionado. O Ahoun observa sua aura dourada subir aos céus e depois sua carne ser rasgada e sendo consumida pelos escaravelhos onde se transformava-se em gnose. Tinham razão. Nunca havia visto nada parecido e aquilo com certeza era digno de guardar em sua memória.
Um despedida merecida para um Garou que mereceu.
Convidado- Convidado
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma Atual - Crinos
O tempo pareceu se dilatar enquanto o Peregrino se dedicava a tarefa cuidadosa de limpar o corpo de Justiça-de-helios enquanto era ladeado por seus irmãos de tribo, a paz que aqueles segundos alongados lhe trouxeram não caberia jamais em palavras, era um momento tão ímpar que talvez jamais viesse a experimentá-lo novamente.
Quando o corpo esta completamente limpo, afasta-se dando espaço para que contos-de-helios dê sequencia ao ritual, então, presenciando a chegada da ninhada do escaravelho, Hadrian não desvia o olho em nenhum momento, ele não desonraria aquele garou, nem qualquer outro que deu a vida pelo que acreditava, aquele era mais um ato de doação para Gaia, então, testemunha até que todo o corpo daquela lenda é consumido pelos escaravelhos, que partem para todas as direções do Caern, imbuindo o mesmo com gnose.
Com o mesmo cuidado que um pai carrega o filho pela primeira vez, Contos-de-Helios recolhe os ossos e os deposita numa urna dourada, e, com o mesmo cuidado, a deposita em seu local de descanso.
O Ragabash trabalha junto com seus irmãos para selar a urna e, um a um, começam a uivar seu uivo de despedida, Hadrian então, como uma barragem que se rompe, sai do estado de foco e se deixa sentir todo o sentimento de perda daquele momento, enquanto inspira para libertar sua despedida em forma de Uivo, duas lagrimas silenciosas caem de seus olhos, e então junta seu Uivo ao uníssono uivo de adeus dos Peregrinos.
O tempo pareceu se dilatar enquanto o Peregrino se dedicava a tarefa cuidadosa de limpar o corpo de Justiça-de-helios enquanto era ladeado por seus irmãos de tribo, a paz que aqueles segundos alongados lhe trouxeram não caberia jamais em palavras, era um momento tão ímpar que talvez jamais viesse a experimentá-lo novamente.
Quando o corpo esta completamente limpo, afasta-se dando espaço para que contos-de-helios dê sequencia ao ritual, então, presenciando a chegada da ninhada do escaravelho, Hadrian não desvia o olho em nenhum momento, ele não desonraria aquele garou, nem qualquer outro que deu a vida pelo que acreditava, aquele era mais um ato de doação para Gaia, então, testemunha até que todo o corpo daquela lenda é consumido pelos escaravelhos, que partem para todas as direções do Caern, imbuindo o mesmo com gnose.
Com o mesmo cuidado que um pai carrega o filho pela primeira vez, Contos-de-Helios recolhe os ossos e os deposita numa urna dourada, e, com o mesmo cuidado, a deposita em seu local de descanso.
O Ragabash trabalha junto com seus irmãos para selar a urna e, um a um, começam a uivar seu uivo de despedida, Hadrian então, como uma barragem que se rompe, sai do estado de foco e se deixa sentir todo o sentimento de perda daquele momento, enquanto inspira para libertar sua despedida em forma de Uivo, duas lagrimas silenciosas caem de seus olhos, e então junta seu Uivo ao uníssono uivo de adeus dos Peregrinos.
Caminha-com-Anúbis- Mensagens : 702
Data de inscrição : 18/12/2017
Localização : Belem
Júbilo-das-Górgonas (Crinos) - Todos no Cemitério
Os Peregrinos retornam ao seu lugar. Ao final do Rito dos Peregrinos, Júbilo-das-Górgonas uiva a plenos pulmões por Justiça-de-Hélios, sendo seguida por todos os Garous da Seita. A Fúria Negra toma o centro novamente e fala com todos:
'- Iniciaremos as homenagens à ex-Juíza da Seita, Coração-da-Verdade, e à ex-líder dos Presas de Prata, Justiça-Ancestral. Coração-da-Verdade, implacável por justiça, sem jamais se furtar ao seu augúrio, nobre líder das Fúrias Negras, corajosa, justa e implacável. Atacada de forma covarde pelas costas por alguém que essa Seita tem a obrigação de descobrir e punir com rigor. Mulher forte que nunca abaixou a cabeça para ninguém e tem sua honra totalmente inquestionável. Exemplo para todas nós. Exemplo para a Nação. Justiça-Ancestral uma outra mulher forte. Tão forte como honrada, colocou sempre a honra acima de qualquer coisa. Sempre repetia que hora não é seguir nossas vontades, mas fazer o certo. E fez o certo. Liderou os Filhos de Falcão e travou a última batalha antes da verdade reinar neste solo. Heroína desta seita. Heroína da nação. Heroína da honra. Ambas serão honradas com o Rito Fúnebre. Esse rito geralmente é feito em grupos pequenos, mas essas grandes Garous merecem a exceção história. Nesse rito, há um preço. Os que decidirem participar dessa parte do ritual devem se preparar para presentear uma das duas, ou as duas, que partem. Os demais devem manter-se no total silêncio. Um presente que pode ser um fetiche, suas gnoses temporária ou permanente, ou algo de extremo valor, de acordo com a importância dada à quem parte, deve ser unido ao local onde o corpo será enterrado quando eu der início às doações e despedidas. Àqueles que forem participar, um passo à frente.'
Todos os Garous (NPCs) dão um passo à frente.
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Ronaldo estava atento observando, fita Pantaneiro quando passa, aquele ali já podia ser considerado parceiro de luta, afinal tomaram pancadas juntos, provável que alguma hora bateriam em alguém.
Ficou quieto e observando, orou para gaia, para o cervo, pedindo perdão pelos seus atos e falhas, utilizava aquele momento como um momento pessoal.
Ficou quieto e observando, orou para gaia, para o cervo, pedindo perdão pelos seus atos e falhas, utilizava aquele momento como um momento pessoal.
Convidado- Convidado
Requiem - Olhos da Tempestade - Garous na cerimônia
O rito seguia e desta vez uma Fúria Negra e a ex líder dos Presas de Prata seriam homenageadas. Angelique já não mais chorava, conseguia se conter depois da fantástica demonstração do rito fúnebre da Lenda dos Peregrinos Silenciosos. As mortes da noite anterior foram um golpe tremendo naquele Caern, em Gaia e em todos os garous que estavam presentes. Não se restringiria a deixar de doar gnose em nome de duas mulheres que pereceram de forma precoce e que tinham muito a dar por Gaia. E também ajudaria nas investigações para conseguir identificar quem matara a Fúria Negra. Era seu dever como Garou, Presa de Prata e mulher descobrir quem fora o assassino daquela garou.
Se levanta, pois estava prostrada em dor e sofrimento até o momento. Suas pernas fraquejam um pouco, tremem quando ela se levanta. O peso em suas costas parecia maior, crescia a cada morte. Mas que culpa ela tinha a respeito daquelas mortes? Não entendia bem, mas as absorvia com toda a sua força. Cambaleia enquanto se levanta e agradece por conseguir se apoiar em outro garou.
-Perdoe-me...
Sua voz sai fraca, gutural, tremida. O nó em sua garganta ainda era forte, como uma corda que apertava cada vez mais seu pescoço até estrangulá-la no fim. A Galliard sentia demais cada perda naquele Caern. Sentia demais cada morte que conhecera até aquele dia. Seria seu fardo carregar tudo aquilo ou seu destino?
A frase dita pela ritualista sobre Justiça Ancestral também ficara marcada na sua mente. E Angelique a levaria como mote até o resto de sua vida.
*Honra não é seguir nossas vontades, mas fazer o certo.*
Já em pé, a Galliard dá um passo à frente. Não tinha como ficar de fora daquele ritual. Seu nome garou exigia que ela participasse, sua essência como garou exigia que ela participasse. Estava um pouco atrás de seu Alfa, que tinha ao seu lado Victor, o philodox da Olhos da Tempestade. Suspirou fundo, erguendo seu focinho em Crinos para as estrelas. O calor era infernal para ela, mas a Galliard não reclamava. Reclamaria do calor enquanto outros sentiam a dor da perda de vidas tão importantes? Seu desconforto era nada perto de tudo o que tinha acontecido na noite anterior. Procurava nas estrelas algum conforto, inutilmente.
Se levanta, pois estava prostrada em dor e sofrimento até o momento. Suas pernas fraquejam um pouco, tremem quando ela se levanta. O peso em suas costas parecia maior, crescia a cada morte. Mas que culpa ela tinha a respeito daquelas mortes? Não entendia bem, mas as absorvia com toda a sua força. Cambaleia enquanto se levanta e agradece por conseguir se apoiar em outro garou.
-Perdoe-me...
Sua voz sai fraca, gutural, tremida. O nó em sua garganta ainda era forte, como uma corda que apertava cada vez mais seu pescoço até estrangulá-la no fim. A Galliard sentia demais cada perda naquele Caern. Sentia demais cada morte que conhecera até aquele dia. Seria seu fardo carregar tudo aquilo ou seu destino?
A frase dita pela ritualista sobre Justiça Ancestral também ficara marcada na sua mente. E Angelique a levaria como mote até o resto de sua vida.
*Honra não é seguir nossas vontades, mas fazer o certo.*
Já em pé, a Galliard dá um passo à frente. Não tinha como ficar de fora daquele ritual. Seu nome garou exigia que ela participasse, sua essência como garou exigia que ela participasse. Estava um pouco atrás de seu Alfa, que tinha ao seu lado Victor, o philodox da Olhos da Tempestade. Suspirou fundo, erguendo seu focinho em Crinos para as estrelas. O calor era infernal para ela, mas a Galliard não reclamava. Reclamaria do calor enquanto outros sentiam a dor da perda de vidas tão importantes? Seu desconforto era nada perto de tudo o que tinha acontecido na noite anterior. Procurava nas estrelas algum conforto, inutilmente.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
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Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma atual: Crinos
O Uktena se junta ao uivo coletivo em memória a Lenda do Caern e da Nação e continua acompanhando os rituais com respeitos e atenção. As próximas homenageadas são Coração-da-Verdade e Justiça-Ancestral. A primeira delas foi Juíza do julgamento de sua matilha, uma garou honrada e líder das Fúrias Negras, tribo cuja a qual sua matilha precisa se retratar. A segunda homenageada não é alguém que o lobo tenha conhecido pessoalmente, mas era uma garou importante, líder dos Presa de Pratas e seria um dos espíritos ancestrais desse Caern. Todos aqueles garous ali enterrados seria espíritos ancestrais e aquilo era algo muito importante para Sussurros-Solitários.
No momento que a Mestre de Cerimônias chama a todos que quiserem participar o Theurge dá um passo a frente e espera o momento certo par dar seu presente. Com uma prece silenciosa o Garou deseja do fundo do coração que elas encontrem a paz necessária para tomar seu lugar de direito com os outros ancestrais.
*Sinto muito Coração-da-Verdade, farei de tudo para que minha matilha possa se redimir com as Fúrias Negras. Descansem Paz nobres Garous.*
O Uktena se junta ao uivo coletivo em memória a Lenda do Caern e da Nação e continua acompanhando os rituais com respeitos e atenção. As próximas homenageadas são Coração-da-Verdade e Justiça-Ancestral. A primeira delas foi Juíza do julgamento de sua matilha, uma garou honrada e líder das Fúrias Negras, tribo cuja a qual sua matilha precisa se retratar. A segunda homenageada não é alguém que o lobo tenha conhecido pessoalmente, mas era uma garou importante, líder dos Presa de Pratas e seria um dos espíritos ancestrais desse Caern. Todos aqueles garous ali enterrados seria espíritos ancestrais e aquilo era algo muito importante para Sussurros-Solitários.
No momento que a Mestre de Cerimônias chama a todos que quiserem participar o Theurge dá um passo a frente e espera o momento certo par dar seu presente. Com uma prece silenciosa o Garou deseja do fundo do coração que elas encontrem a paz necessária para tomar seu lugar de direito com os outros ancestrais.
*Sinto muito Coração-da-Verdade, farei de tudo para que minha matilha possa se redimir com as Fúrias Negras. Descansem Paz nobres Garous.*
Última edição por Sussurros Solitários em 22.02.18 18:46, editado 1 vez(es)
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
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Kiba Valentine (Crinos) - Todos na Cena
Kiba estava afastado da maioria dos Garous, pois tomava conta das covas onde seriam sepultados os guerreiros que deram suas vidas em nome de Gaia.
De longe, Kiba conseguia avistar seu primo chegando ao cemitério logo que a cerimônia teve inicio. Aquilo teria passado despercebido, se não fosse o fato de vê-lo cochichando com o atual Juiz da Seita.
"Ai meu caralho.... Que foi agora?"
A resposta vem com o surgimento de Ronaldo instantes depois. O Fianna parecia bem, ao menos aquilo era algum conforto. Frenesis da Wyrm normalmente deixam a vitima modificada para sempre, ao menos era isso que ouviu falar.
Ele decide desviar seu olhar e se focar no que realmente era importante agora. A cerimônia pelos falecidos.
O ritual que estava sendo aplicado no corpo de Velho Eusébio parecia algo como contam as histórias cristãs quando Jesus havia sido crucificado. Algo até bonito de se ver. Contudo, o que vem em seguir não é nada "bonito" aos olhos do Ahroun.
A forma brutal como o corpo de Eusébio é atacado e devorado fazem Kiba abaixar a cabeça para evitar encará-lo. Cada tribo tinha seu jeito de fazer os rituais de morte, isso era fato, mas aquilo era algo bem bizarro para Kiba.
"Caralho mano.... Comeram o cara todo...."
O Ahroun sabia que aquele era o costume dos Peregrinos e tenta se confortar com a idéia de que Eusébio estaria feliz recebendo aquilo que ele chamaria de honraria. Então, quando os escaravelhos desaparecem se tornando gnose que se espalha por todo o Caern o Ahroun uiva em despedida ao Garou.
A cerimônia continua instantes depois e as próximas a serem honradas eram Coração-da-Verdade e Justiça-Ancestral, ambas Garous que Kiba teve o privilegio de conhecer. Inevitavelmente quando Jubilo das Gorgonas fala sobre a frase que Justiça-Ancetral repetia ele também o faz, porém em tom baixo, audível apenas para ele.
- Honra não é fazer o que quer, o que seu coração manda, é fazer o que é certo....
Essa frase era importante para Kiba, pois se tornou um exemplo que ele buscava seguir, mesmo que inutilmente, mas mesmo assim era seu norte na busca para se tornar um Garou melhor.
Quando é dito que aqueles que quisessem honra-las com um presente deveriam dar um passo a frente o Ahroun imediatamente se posiciona com os demais. Não tinha fetiches para doar, mas doaria algo mais importante do que isso, doaria parte de sua própria alma para que as Garous pudessem fazer a travessia.
Off:
Kiba doará um de gnose temporário para Coração da Verdade e um de gnose permanente para Justiça Ancestral.
De longe, Kiba conseguia avistar seu primo chegando ao cemitério logo que a cerimônia teve inicio. Aquilo teria passado despercebido, se não fosse o fato de vê-lo cochichando com o atual Juiz da Seita.
"Ai meu caralho.... Que foi agora?"
A resposta vem com o surgimento de Ronaldo instantes depois. O Fianna parecia bem, ao menos aquilo era algum conforto. Frenesis da Wyrm normalmente deixam a vitima modificada para sempre, ao menos era isso que ouviu falar.
Ele decide desviar seu olhar e se focar no que realmente era importante agora. A cerimônia pelos falecidos.
O ritual que estava sendo aplicado no corpo de Velho Eusébio parecia algo como contam as histórias cristãs quando Jesus havia sido crucificado. Algo até bonito de se ver. Contudo, o que vem em seguir não é nada "bonito" aos olhos do Ahroun.
A forma brutal como o corpo de Eusébio é atacado e devorado fazem Kiba abaixar a cabeça para evitar encará-lo. Cada tribo tinha seu jeito de fazer os rituais de morte, isso era fato, mas aquilo era algo bem bizarro para Kiba.
"Caralho mano.... Comeram o cara todo...."
O Ahroun sabia que aquele era o costume dos Peregrinos e tenta se confortar com a idéia de que Eusébio estaria feliz recebendo aquilo que ele chamaria de honraria. Então, quando os escaravelhos desaparecem se tornando gnose que se espalha por todo o Caern o Ahroun uiva em despedida ao Garou.
A cerimônia continua instantes depois e as próximas a serem honradas eram Coração-da-Verdade e Justiça-Ancestral, ambas Garous que Kiba teve o privilegio de conhecer. Inevitavelmente quando Jubilo das Gorgonas fala sobre a frase que Justiça-Ancetral repetia ele também o faz, porém em tom baixo, audível apenas para ele.
- Honra não é fazer o que quer, o que seu coração manda, é fazer o que é certo....
Essa frase era importante para Kiba, pois se tornou um exemplo que ele buscava seguir, mesmo que inutilmente, mas mesmo assim era seu norte na busca para se tornar um Garou melhor.
Quando é dito que aqueles que quisessem honra-las com um presente deveriam dar um passo a frente o Ahroun imediatamente se posiciona com os demais. Não tinha fetiches para doar, mas doaria algo mais importante do que isso, doaria parte de sua própria alma para que as Garous pudessem fazer a travessia.
Off:
Kiba doará um de gnose temporário para Coração da Verdade e um de gnose permanente para Justiça Ancestral.
Última edição por Kiba Valentine em 22.02.18 21:18, editado 1 vez(es)
Kiba Valentine- Mensagens : 529
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Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
O Philodox une o seu uivo aos demais garous na despedida final à lenda da nação e volta, de forma solene, a acompanhar o ritual. As próximas homenageadas são Coração-da-Verdade e Justiça-Ancestral. A primeira delas foi Juíza do seu julgamento e do de sua matilha.
Mesmo diante do teatro do Bardo, dos pedidos loucos de Estrela-da-Manhã, da gravidade dos crimes cometidos e dos danos e ofensas que a matilha trouxe para sua tribo, Coração-da-Verdade se mantivera justa, sabia, honrada e, principalmente, misericordiosa. Victor jamais esqueceria daquilo. E, independente do ódio das Fúrias Negras para consigo, sentiria-se sempre grato e em divida com aquela garou.
A segunda homenageada era Justiça-Ancestral, líder dos Presas de Prata, garou que vira unicamente no momento em que, inutilmente, tentou salvá-la. A morte da filha do Falcão despertava um leve sentimento de culpa no Philodox que, por um instante, pensa:
*Se eu fosse mais forte, se tivesse agido antes...*
A Mestre de Cerimônias então convoca os garous presentes a darem um passo a frente. Neste momento não existe qualquer hesitação no meia-lua, que prontamente o faz e espera o momento das oferendas.
Em sua mente um singelo pensamento...
*Vão em paz... e perdão.*
OFF: Victor doará 1 ponto de gnose em honra a cada uma das falecidas. (2 pontos de gnose)
Mesmo diante do teatro do Bardo, dos pedidos loucos de Estrela-da-Manhã, da gravidade dos crimes cometidos e dos danos e ofensas que a matilha trouxe para sua tribo, Coração-da-Verdade se mantivera justa, sabia, honrada e, principalmente, misericordiosa. Victor jamais esqueceria daquilo. E, independente do ódio das Fúrias Negras para consigo, sentiria-se sempre grato e em divida com aquela garou.
A segunda homenageada era Justiça-Ancestral, líder dos Presas de Prata, garou que vira unicamente no momento em que, inutilmente, tentou salvá-la. A morte da filha do Falcão despertava um leve sentimento de culpa no Philodox que, por um instante, pensa:
*Se eu fosse mais forte, se tivesse agido antes...*
A Mestre de Cerimônias então convoca os garous presentes a darem um passo a frente. Neste momento não existe qualquer hesitação no meia-lua, que prontamente o faz e espera o momento das oferendas.
Em sua mente um singelo pensamento...
*Vão em paz... e perdão.*
OFF: Victor doará 1 ponto de gnose em honra a cada uma das falecidas. (2 pontos de gnose)
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
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Skullhead (Crinos) - Matilha Olhos da Tempestade | Todos
Os Peregrinos se afastam e dão lugar para a Cerimonialista Fúria Negra que, naquele instante, apresenta as novas homenageadas. A primeira dela, a antiga Juíza da Seita, era conhecida de Skullhead e sua matilha; havia sido ela a responsável pelas punições que a Olhos da Tempestade havia levado, a Voz do Chacal que o Theurge havia recebido.
Enquanto ouvia a apresentação da Presas de Prata, que também seria homenageada mas que ele não conhecia pessoalmente, o Andarilho retorna para o momento em que estavam no meio do ritual da Caçada. Ele estava com seus irmãos Andarilhos, empunhando a punição em suas cordas vocais. A Voz do Chacal manchava suas palavras. Ele havia feito o que tinha achado certo e havia sido julgado por isso; ele compreendia a linha de raciocínio que havia levado a Fúria Negra a lhe "presentear", ela fazia o seu dever.
Neste instante, ele retoma a sensação de ter sua voz retornando a si.
Aquilo, que de imediato era uma coisa boa, havia lhe anunciado uma notícia pesarosa: a Juíza da Seita havia sido morta! Lembrava-se da angústia de reconhecer que uma Garou havia morrido, morta pelas mãos de algum irmão de Seita de maneira covarde. Ela havia morrido sem talvez olhar nos olhos de seu Algoz. Teria o espírito dela descoberto o ceifeiro de sua vida? Talvez ainda não.
Relembrando esses momentos, o Theurge ouve o convite da Cerimonialista e, sem hesitar, ele acompanha os irmãos no passo a frente, pronto para doar um pouco de sua Gnose temporária para a travessia do espírito da antiga Juíza da Seita. Ela havia morrido cumprindo o seu dever, era justo permitir que ela pudesse concretizar a sua travessia.
*Que o teu espírito parta em paz, Coração-da-Verdade! E que a justiça chegue ao filho-da-puta covarde que te apunhalou pelas costas!*
OFFGAME: Skullhead doará 1 ponto de sua Gnose Temporária para o rito de Coração-da-Verdade
Enquanto ouvia a apresentação da Presas de Prata, que também seria homenageada mas que ele não conhecia pessoalmente, o Andarilho retorna para o momento em que estavam no meio do ritual da Caçada. Ele estava com seus irmãos Andarilhos, empunhando a punição em suas cordas vocais. A Voz do Chacal manchava suas palavras. Ele havia feito o que tinha achado certo e havia sido julgado por isso; ele compreendia a linha de raciocínio que havia levado a Fúria Negra a lhe "presentear", ela fazia o seu dever.
Neste instante, ele retoma a sensação de ter sua voz retornando a si.
Aquilo, que de imediato era uma coisa boa, havia lhe anunciado uma notícia pesarosa: a Juíza da Seita havia sido morta! Lembrava-se da angústia de reconhecer que uma Garou havia morrido, morta pelas mãos de algum irmão de Seita de maneira covarde. Ela havia morrido sem talvez olhar nos olhos de seu Algoz. Teria o espírito dela descoberto o ceifeiro de sua vida? Talvez ainda não.
Relembrando esses momentos, o Theurge ouve o convite da Cerimonialista e, sem hesitar, ele acompanha os irmãos no passo a frente, pronto para doar um pouco de sua Gnose temporária para a travessia do espírito da antiga Juíza da Seita. Ela havia morrido cumprindo o seu dever, era justo permitir que ela pudesse concretizar a sua travessia.
*Que o teu espírito parta em paz, Coração-da-Verdade! E que a justiça chegue ao filho-da-puta covarde que te apunhalou pelas costas!*
OFFGAME: Skullhead doará 1 ponto de sua Gnose Temporária para o rito de Coração-da-Verdade
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo- Mensagens : 792
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Júbilo-das-Górgonas (Crinos) - Todos no Cemitério
Júbilo-das-Górgonas olha para os que deram um passo à frente e diz:
'- Que se iniciem os presentes...'
A Fúria Negra doa um ponto permanente de sua Gnose para cada um dos corpos e começou a entoar um uivo onde enaltecia os feitos das duas grandes Garou, um uivo que as colocavas como heroínas daquele Caern. Um uivo que parecia mexer com o coração daqueles que participavam do ritual no ato de suas doações.
As doações fazem com que os espíritos das duas Garous surjam ali. Coração-da-Verdade parece procurar alguém com o olhar no meio da Asas da Esperança, mas sem encontrar ninguém se vira para sua irmã ritualista em quem dá um abraço fraterno antes de se dissipar em luz. Justiça-Ancestral caminha na direção de Fênix-de-Prata e segura a mão do novo líder da tribo, dizendo apenas:
'- Honra acima de tudo.'
Emocionado, Fênix-de-Prata apenas fala para a mesma:
'- Honra acima de tudo.'
Justiça-Ancestral também se dissipa em luz. Os Garous que deram um passo a frente presentearam, em sua maioria, com Gnose os dois corpos. Chama atenção que Temido-como-Vulcões pega seu cinturão dos gigantes e entrega no túmulo de Justiça-Ancestral, demonstrando todo enorme respeito que tinha pela irmã de augúrio. Falcão-de-Prata, em seguida, coloca sua Gran-Klaive junto ao túmulo da Anciã que morrera unindo a tribo para defender o ancião de seu campo, e seu mentor. Mãe-da-Fúria coloca sua espada no túmulo de Coração-da-Verdade. Estrela-da-Manhã deixa seu colar, com o glifo do Cervo, como presente para a ex-Juíza da Seita.
Todos que participam do ritual de Justiça-Ancestral recebem 4 ponto temporário em Honra. Os que participam do de Coração-da-Verdade igualmente. Quem participa dos dois recebe 8 pontos temporários em Honra. Pelos sucessos da ritualista, os que participam ganham em honra o posto dos falecidos.
Os falecidos recebem o renome póstumo igual à soma dos postos dos que deram um passo à frente dividido por 2.
Todos que deram um passo à frente recuperam toda Força de Vontade.
Presas de Prata e Fúrias Negras que deram um passo à frente ganham 1 ponto em Ancestrais.
Última edição por NarraDiva em 23.02.18 9:43, editado 1 vez(es)
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma atual: Crinos
Chegado a hora dos presentes, o Uktena já tendo dado um passoa a frente, doa gnose para cada 1 das falecidas. Era emocionante ver a manifestação delas, o Garou tenta acompanhar o olhar de Coração-da-Verdade que parecer procurar alguém no grupo da Asas da Esperança mas não consegue perceber nada demais.
Também assiste a cena entre os líderes Presas de Prata, passado e presente com alguma emoção.
OFF Game: 2 pontos de gnose doados, 1 para cada uma das defuntas.
Chegado a hora dos presentes, o Uktena já tendo dado um passoa a frente, doa gnose para cada 1 das falecidas. Era emocionante ver a manifestação delas, o Garou tenta acompanhar o olhar de Coração-da-Verdade que parecer procurar alguém no grupo da Asas da Esperança mas não consegue perceber nada demais.
Também assiste a cena entre os líderes Presas de Prata, passado e presente com alguma emoção.
OFF Game: 2 pontos de gnose doados, 1 para cada uma das defuntas.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
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Requiem - Olhos da Tempestade - Garous na cerimônia
Forma Atual: Crinos
Estava preparada para doar sua gnose para as duas Garous caídas. Doaria tudo o que tinha, se pudesse, mas se lembra com clareza que tinha uma missão com a Olhos da Tempestade e isso era um empecilho do qual ela não poderia arcar, caso doasse toda a Gnose que tinha. Angelique se concentra e doa dois pontos de gnose para as caídas, um para cada garou. Mas para a Presa de Prata, Justiça Ancestral, ela deixa que a energia de Gaia doada transcenda um pouco mais, tirando-lhe um pouco do seu poder total de gnose para a Presas de Prata caída. Ela merecia, pelo pouco que já sabia da ex líder dos Presas de Prata.
O uivo da ritualista era fantástico e fazia o coração da Galliard palpitar com tanta força que poderia jurar por Gaia que ele pularia de seu peito. O mais impressionante era que os espíritos das duas garous se materializam por um tempo e mais uma vez os olhos da Impura se enchem de lágrimas de felicidade e surpresa. Imaginava-se vendo seus antigos amigos caídos, se isso ainda fosse possível. O olhar da Fúria Negra procurava alguém em meio a um grupo de garous, até o momento, desconhecido para ela. Não entende o porque, pois logo após o olhar da falecida, ela se vira, abraça a ritualista e desvanece em energia.
Justiça Ancestral, por outro lado, se permite até falar. Algo que a Impura nunca imaginou que fosse possível. As palavras eram diretas e ela fala sobre honra com o líder da seita. Essa cena faz com que o nó na garganta de Angelique aperte um pouco mais. Nunca tinha visto rituais fúnebres tão impressionantes em toda sua vida garou. Quando Justiça Ancestral desaparece, possivelmente em energia gaiana pura misturada com a gnose doada, a garou sente uma energia enorme em seu corpo. Era como se ela ganhasse mais vontade de lutar para defender Gaia e se sentisse completamente renovada de todas as mazelas que a atormentavam, esperava que isso fosse permanente. Mas mesmo que fosse temporário, ela agradecia a dádiva concedida pelas heroínas que caíram para defender Gaia.
Outros garous doam alguns fetiches para as duas que estavam sendo enterradas, o que demonstrava o respeito que todos tinham por elas. Imaginando que o ritual tinha se encerrado, Angelique sente uma energia diferente, uma conexão com seu passado que ela não tinha. Ainda não entendia isso, mas procuraria entendê-la depois de todos os rituais serem encerrados definitivamente.
OFF: Doados dois pontos de gnose, um para cada garou. Um ponto temporário para Coração da Verdade e um ponto permanente para Justiça Ancestral.
Estava preparada para doar sua gnose para as duas Garous caídas. Doaria tudo o que tinha, se pudesse, mas se lembra com clareza que tinha uma missão com a Olhos da Tempestade e isso era um empecilho do qual ela não poderia arcar, caso doasse toda a Gnose que tinha. Angelique se concentra e doa dois pontos de gnose para as caídas, um para cada garou. Mas para a Presa de Prata, Justiça Ancestral, ela deixa que a energia de Gaia doada transcenda um pouco mais, tirando-lhe um pouco do seu poder total de gnose para a Presas de Prata caída. Ela merecia, pelo pouco que já sabia da ex líder dos Presas de Prata.
O uivo da ritualista era fantástico e fazia o coração da Galliard palpitar com tanta força que poderia jurar por Gaia que ele pularia de seu peito. O mais impressionante era que os espíritos das duas garous se materializam por um tempo e mais uma vez os olhos da Impura se enchem de lágrimas de felicidade e surpresa. Imaginava-se vendo seus antigos amigos caídos, se isso ainda fosse possível. O olhar da Fúria Negra procurava alguém em meio a um grupo de garous, até o momento, desconhecido para ela. Não entende o porque, pois logo após o olhar da falecida, ela se vira, abraça a ritualista e desvanece em energia.
Justiça Ancestral, por outro lado, se permite até falar. Algo que a Impura nunca imaginou que fosse possível. As palavras eram diretas e ela fala sobre honra com o líder da seita. Essa cena faz com que o nó na garganta de Angelique aperte um pouco mais. Nunca tinha visto rituais fúnebres tão impressionantes em toda sua vida garou. Quando Justiça Ancestral desaparece, possivelmente em energia gaiana pura misturada com a gnose doada, a garou sente uma energia enorme em seu corpo. Era como se ela ganhasse mais vontade de lutar para defender Gaia e se sentisse completamente renovada de todas as mazelas que a atormentavam, esperava que isso fosse permanente. Mas mesmo que fosse temporário, ela agradecia a dádiva concedida pelas heroínas que caíram para defender Gaia.
Outros garous doam alguns fetiches para as duas que estavam sendo enterradas, o que demonstrava o respeito que todos tinham por elas. Imaginando que o ritual tinha se encerrado, Angelique sente uma energia diferente, uma conexão com seu passado que ela não tinha. Ainda não entendia isso, mas procuraria entendê-la depois de todos os rituais serem encerrados definitivamente.
OFF: Doados dois pontos de gnose, um para cada garou. Um ponto temporário para Coração da Verdade e um ponto permanente para Justiça Ancestral.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
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Grace(Crinos) - Todos
Grace dá também seu uivo, longo e lamentoso, por Velho Eusébio. A Lenda ia fazer falta, mas encontraria a paz do dever cumprido.
Não tem como não se emocionar quando começam as homenagens à Coração da Verdade. A perda mais sentida pela Fianna. A Fúria Negra era uma grande juíza e, para Grace, era também uma grande amiga. Sua gentileza e sua sabedoria estariam pra sempre marcadas na memória da Galliard.
Ao contrário de Velho Eusébio, que entregara sua vida conscientemente pelo bem maior, Mariza havia sido atacada de maneira covarde, o que tornava sua partida precoce e ainda mais dolorosa. Tinha desconfianças em relação a seu assassino depois da conversa que havia tido com Mãe da Fúria, mas não era o momento de deixar pensamentos ruins turvarem sua mente e as energias da Cerimônia.
"Mariza, sentirei demais a sua ausência. Gostaria tanto que pudesse ter visto nascer a filha que você ajudou a revelar..."
Soluça, enxugando uma lágrima.
Não conhecera Justiça Ancestral, mas gostaria de ter conhecido, até para estreitar relações com os Presas de Prata. Infelizmente, isso não seria mais possível. Pelos relatos era uma mulher forte, sábia, honrada, e que tinha um ditado inspirador.
"Honra é fazer o que é certo, mesmo contra nossa vontade... você tem toda a razão."
Concordava plenamente que as duas mereciam aquele Rito Fúnebre excepecional, e ao saber o preço, Grace simplesmente não podia deixar de participar. Avança assim como os outros, e ao chegar sua vez, começa por Coração-da Verdade.
"Minha conselheira, minha amiga, meu exemplo! Que eu possa conceder a você nessa hora um pouco da paz que você trouxe ao meu coração..."
Estende sua pata em Crinos, fecha os olhos e se concentra. Parte de seu próprio espírito passa de Cordas Trêmulas para Coração da Verdade. Era a melhor maneira que encontrava de manifestar sua admiração por ela, e fazer com que, de alguma maneira, ainda estivessem juntas.
Caminha então par Justiça Ancestral, respirando fundo.
"Eu não a conheci, mas a louvo sua grandeza. Como Garou, como líder, como juíza. Espero que um dia possa voltar a haver amizade entre nossas Tribos..."
E com mais um instante de concentração, faz sua energia espiritual fluir.
A comoção de Grace vai ao ápice quando vê os espíritos das duas Garous se manifestarem. Vê que Coração da Verdade procurava alguém em meio a sua Matilha, e com muita emoção, se pergunta.
"Era a mim?"
Tenta ansiosamente se colocar em algum lugar visível a ela, mas apenas consegue a ver abraçando Júbilo das Górgonas. Acomanha também o belo gesto entre a antiga e o novo líder dos Presas de Prata. A cúmplicidade que demonstravam um pelo outro era de uma beleza ímpar.
Ao final das aparições, Grace sente-se subitamente determinada. Queria honrar a memória das duas Garous, faria isso.
OFF: Grace doou 1 ponto de Gnose Permanente à Coração da Verdade e 1 ponto de Gnose Temporária à Justiça Ancestral.
Não tem como não se emocionar quando começam as homenagens à Coração da Verdade. A perda mais sentida pela Fianna. A Fúria Negra era uma grande juíza e, para Grace, era também uma grande amiga. Sua gentileza e sua sabedoria estariam pra sempre marcadas na memória da Galliard.
Ao contrário de Velho Eusébio, que entregara sua vida conscientemente pelo bem maior, Mariza havia sido atacada de maneira covarde, o que tornava sua partida precoce e ainda mais dolorosa. Tinha desconfianças em relação a seu assassino depois da conversa que havia tido com Mãe da Fúria, mas não era o momento de deixar pensamentos ruins turvarem sua mente e as energias da Cerimônia.
"Mariza, sentirei demais a sua ausência. Gostaria tanto que pudesse ter visto nascer a filha que você ajudou a revelar..."
Soluça, enxugando uma lágrima.
Não conhecera Justiça Ancestral, mas gostaria de ter conhecido, até para estreitar relações com os Presas de Prata. Infelizmente, isso não seria mais possível. Pelos relatos era uma mulher forte, sábia, honrada, e que tinha um ditado inspirador.
"Honra é fazer o que é certo, mesmo contra nossa vontade... você tem toda a razão."
Concordava plenamente que as duas mereciam aquele Rito Fúnebre excepecional, e ao saber o preço, Grace simplesmente não podia deixar de participar. Avança assim como os outros, e ao chegar sua vez, começa por Coração-da Verdade.
"Minha conselheira, minha amiga, meu exemplo! Que eu possa conceder a você nessa hora um pouco da paz que você trouxe ao meu coração..."
Estende sua pata em Crinos, fecha os olhos e se concentra. Parte de seu próprio espírito passa de Cordas Trêmulas para Coração da Verdade. Era a melhor maneira que encontrava de manifestar sua admiração por ela, e fazer com que, de alguma maneira, ainda estivessem juntas.
Caminha então par Justiça Ancestral, respirando fundo.
"Eu não a conheci, mas a louvo sua grandeza. Como Garou, como líder, como juíza. Espero que um dia possa voltar a haver amizade entre nossas Tribos..."
E com mais um instante de concentração, faz sua energia espiritual fluir.
A comoção de Grace vai ao ápice quando vê os espíritos das duas Garous se manifestarem. Vê que Coração da Verdade procurava alguém em meio a sua Matilha, e com muita emoção, se pergunta.
"Era a mim?"
Tenta ansiosamente se colocar em algum lugar visível a ela, mas apenas consegue a ver abraçando Júbilo das Górgonas. Acomanha também o belo gesto entre a antiga e o novo líder dos Presas de Prata. A cúmplicidade que demonstravam um pelo outro era de uma beleza ímpar.
Ao final das aparições, Grace sente-se subitamente determinada. Queria honrar a memória das duas Garous, faria isso.
OFF: Grace doou 1 ponto de Gnose Permanente à Coração da Verdade e 1 ponto de Gnose Temporária à Justiça Ancestral.
Convidado- Convidado
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma Atual - Crinos
O Peregrino retorna para junto de sua matilha, sob o som dos uivos de dezenas de garou que homenageavam Justiça-de-Helios, era algo no mínimo arrebatador.
Não consegue olhar nenhum de seus irmãos nos olhos, aquele momento era seu e dos finados, ele não o dividira com ninguém, assim como sabia que cada um de seus irmãos passava por experiência pessoal parecida.
Logo após dizerem adeus a lenda, Júbilo-das-górgonas começava a homenagear Mariza Fux e a antiga líder dos presas de prata. Hadrian tinha apenas compaixão pela Galliard que presidia aquela cerimônia, pois, batalhas contras as maiores aberrações da Wyrm não ser comparavam a dificuldade que era proferir com palavras os sentimentos que permeavam aquela cerimônia.
As palavras são duras, porém, por mais que seu augúrio deseje fluutar em conjecturas sobre quem pode ter vindo a ser o algoz daquela noite, rapidamente este sentimento é suplantado pelo peso do ritual que ali estava sendo perpetrado.
Haveria um tempo certo para tudo e aquele momento era o momento de honrar aqueles que cairam.
A Memória da Juíza viera à sua mente, sua austeridade e imparcialidade de quando chegara ao Caern e assistia ao desafio pela liderança da Matilha, e, invariavelmente a descoberta de seu corpo pelo peregrino, toda a frustração que sentira neste último momento se convertia em vontade de honrar aquela que partira.
Jamais conhecera a Líder dos presa de prata, porém, ele sentia que esta caira para defender uma caçada injusta contra um membro de sua tribo, e, isso ele respeitaria sempre.
Segue seus irmãos de matilha, orgulhoso por todos estarem a prestar suas homenagens, e, deixando que sua essência flua, oferece às caídas sua pequena homenagem.
*Obrigado por tudo, boa viagem ao Duat*
Assiste a manifestação espiritual das duas ancestrais que agora correriam por outros campos com compaixão e admiração.
OFF: Hadrian doou 02 pontos de Gnose temporários, um para a Juíza e outro para a Ex-Líder dos presas de prata.
O Peregrino retorna para junto de sua matilha, sob o som dos uivos de dezenas de garou que homenageavam Justiça-de-Helios, era algo no mínimo arrebatador.
Não consegue olhar nenhum de seus irmãos nos olhos, aquele momento era seu e dos finados, ele não o dividira com ninguém, assim como sabia que cada um de seus irmãos passava por experiência pessoal parecida.
Logo após dizerem adeus a lenda, Júbilo-das-górgonas começava a homenagear Mariza Fux e a antiga líder dos presas de prata. Hadrian tinha apenas compaixão pela Galliard que presidia aquela cerimônia, pois, batalhas contras as maiores aberrações da Wyrm não ser comparavam a dificuldade que era proferir com palavras os sentimentos que permeavam aquela cerimônia.
As palavras são duras, porém, por mais que seu augúrio deseje fluutar em conjecturas sobre quem pode ter vindo a ser o algoz daquela noite, rapidamente este sentimento é suplantado pelo peso do ritual que ali estava sendo perpetrado.
Haveria um tempo certo para tudo e aquele momento era o momento de honrar aqueles que cairam.
A Memória da Juíza viera à sua mente, sua austeridade e imparcialidade de quando chegara ao Caern e assistia ao desafio pela liderança da Matilha, e, invariavelmente a descoberta de seu corpo pelo peregrino, toda a frustração que sentira neste último momento se convertia em vontade de honrar aquela que partira.
Jamais conhecera a Líder dos presa de prata, porém, ele sentia que esta caira para defender uma caçada injusta contra um membro de sua tribo, e, isso ele respeitaria sempre.
Segue seus irmãos de matilha, orgulhoso por todos estarem a prestar suas homenagens, e, deixando que sua essência flua, oferece às caídas sua pequena homenagem.
*Obrigado por tudo, boa viagem ao Duat*
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