Clareira Central

Quando Angelique se pronuncia sobre a atribuição de cargos Elaijah fica em silêncio ouvindo um por um, duas escolhas eram de fato sábias. Quando ela se volta para ele e lhe atribui o cargo de vigia, ele toma um susto de felicidade e reconhecimento.
-Muito obrigado por me conceder esse cargo a minha vida será o portão que impedirá o inimigo de entrar em nosso território e nosso ponto de encontro será uma fortaleza.
Elaijah olha para o Rafabash como forma de agradecer a cooperação.
Quando Angelique se aproxima e toca no seu ponto dando ainda mais apoio Elaijah fax uma reverência digna de cavaleiro bate o punho fechado no peito e conclui olhando nos olhos da líder com uns determinação que provavelmente Janis foi vista pela líder.
-Minhas habilidades são agora da Sangue-Forte-de-Luna e com isso meu existir será para ela. Farei além do meu limite para servir essa família protegê-la e fortalecê-la.
Depois Elaijah possa por todos os membros para parabenizar por serem uma família finalmente e estruturada.

Vendo como tudo estava se desenrolando em sua matilh,a escolha do totem ,do nome , e da liderança,a e Ainda não acostumado com tudo que se relaciona com espiritos da wild ,sussurros da Weaver viu que não tinha lugar nessa parte da tradição garou e fez o que estava acostumado, rumou com o fluxo,crinou quando tinha que crinar ajoelhou quando tinha que ajoelhar, como um bom garoto catolico que sabe toda a coreografia de uma missa mas não realmente entende direito tudo que esta acontecendo .
*vou ter que pedir para fazer campanha de preservação do lobo-guara na tv, acho que minha ajuda a matilha vai se limitar ao mundo material e dos homens”pensava enquanto observava os demais membros de sua nova matilha

Forma Atual: Crinos

Quando seus irmãos de matilha uivam por terem decidido nome da matilha, totem e alfa, Angelique faz o mesmo. Seu uivo carregava um tom de esperança, honra e promessas de que a Wyrm tremeria quando a Sangue Forte de Luna a enfrentasse.

A escolha dos cargos fora feita e por mais que Angelique observasse muito potencial em cada garou, era a reação deles que lhe mostraria de forma clara se tinham gostado das atribuições. O Juiz Andarilho a trata como a realeza e isso faz com que ela se lembre de Ossos de Carvalho, o Fianna que a tinha tratado como realeza na Olhos da Tempestade. Sorriria se a forma Crinos não a deixasse com cara de quem irira morder o primeiro que se aproximasse. A Garra Vermelha lhe preocupava um pouco sobre o cargo, poderia lidar de forma agressiva por não ter sido escolhida, mas a sinceridade em suas palavras e a disposição em ajudar deixam a Alfa mais tranquila.

-Concordo Sangue Sobre a Neve. Precisamos aprender a nos comunicar com os espíritos. Gostaria muito que cada garou da Sangue Forte de Luna aprendesse esse dom para que não dependamos de nossos Theurges cem por cento do tempo. Além de que gostaria também que nos aproximássemos o máximo possível dos espíritos que habitam o Caern e suas redondezas.

O Cria de Fenris se faz presente com seu jeito espontâneo e direto nos objetivos. Já queria um relatório do que todos sabiam sobre a região que eram responsáveis e Angelique pensa que tinha feito uma boa escolha com seu Beta. A ele, ela nada responde, ainda. Ele tinha pressa em resolver os problemas, a Presa de Prata também, mas pelo que ficou sabendo na Olhos da Tempestade, os problemas eram numerosos e em breve estariam correndo para resolvê-los.

A surpresa na face de Eliajah é enorme e isso fica muito visível para a Galliard. O Portador achou, pelo que ela pode perceber notar, que talvez ele não conseguisse nenhum cargo dentro da Sangue Forte de Luna. Mas ele tinha disputado a liderança e isso já era uma boa razão para escolhê-lo, além do ótimo desempenho. As palavras de Equilíbrio da Força são nobres e sábias quanto ao posto de Vigia. Ela o agradece em silêncio.

A Garra Vermelha e o Andarilho Philodox tinham algumas informações pertinentes sobre a região. A garra conta de forma resumida o que tinha acontecido e lembrar-se do peso da cerimônia por tantos falecidos faz o coração da Presa de Prata pesar. Tinham sido tantos e sua mente que nunca esquecia poderia nomear todos, contar todos os mínimos detalhes sobre as cerimônias e lembrar-se de tudo para toda a sua existência.

Ao fim do relato dos dois irmãos de matilha, Angelique emenda:

-Como fiz parter, por poucas horas, da Olhos da Tempestade, tomei conhecimento de que há uma movimentação entre os Theurges para que defesas espirituais sejam erguidas por toda a cidade, angariando regiões seguras e com aliados na Umbra. Primeiramente em torno do Caern para fazê-lo mais forte e mais protegido. Gostaria que Anda com Espíritos e Sangue Sobre a Neve procurassem Fênix de Prata, mestre de rituais da Seita para ajudarem com isso. Também ajudarei nessa questão, já que tenho conhecimentos sobre ocultismo. Quem quiser ajudar nessa tarefa, por favor, não hesitem em procurar Fênix de Prata.

Ela não sabia ainda quais habilidades cada garou de sua matilha tinham, mas confiava na capacidade de discernimento deles.

-Também existe uma aliança entre as matilhas da Zona Oeste. Sei que a Renascidos pelo Fogo, lobos Incansáveis e Asas da Esperança fazem parte dessa aliança e que é possível que a Olhos da Tempestade tenha ingressado nessa coalizão. Procurarei o líder de uma dessas matilhas para que entremos nessa aliança. Juntos somos mais poderosos e isso deve ser levado em consideração em meio à guerra que estamos vivendo.

Esperou um tempo enquanto todos digeriam as informações parcas que ela tinha e falou mais um pouco:

-Outra coisa que aprendi na Olhos da Tempestade. Quando com Fúria alta, não vão para a cidade. Nossa Fúria é percebida pelos humanos e pode assustá-los, causando ações das quais não esperamos e rasgando o véu. Já temos problemas demais no Caern com a líder sendo controlada por uma força desconhecida, mortes dos garous, mais de dois mil mortos na Zona Oeste e dilaceração do véu. Se qualquer humano estiver presente durante a dilaceração do Véu, mate-os para mantê-lo. Não podemos deixar que o véu se desfaça de maneira nenhuma. E sempre agiremos em matilha, independente se a missão for pelo Caern, pela nossa própria tribo ou algo pessoal.

A palavra de união era clara e a Galliard continua:

-Pode ser que alguns de vocês estejam aqui no Rio de Janeiro, neste calor que beira ao inferno, por um motivo de sua tribo ou mesmo por um motivo pessoal ou nenhum deles. Mas seus objetivos, de suas tribos ou qualquer outro agora faz parte dos objetivos da Sangue Forte de Luna. Peço que se tiverem qualquer coisa para ser resolvida, venham falar diretamente comigo que planejarei que a matilha toda ajude nesse quesito. Não podemos, de forma alguma, agir em desacordo com nossa união e contra o sentimento de matilha, nunca.

Olhou para cada garou presente:

-Desavenças entre seus irmãos de matilha terão que ser resolvidas dentro da matilha, sem shows na Clareira Central ou em qualquer outro lugar. Não minem, e isso serve para meu próprio ser também, uma matilha que já nasce com promessas grandiosas.

Forma atual: Lupino 

O Uktena e o Cria de Fenris chegam até a Clareira Central e o lobo tira alguns segundos para observar a todos que estavam na Clareira Central, na esperança de encontrar algo em relativo as informações de Nightmaster. Ou alguém ali tinha feito alguma coisa nesse meio tempo, não era possível que fosse a Matilha do Uirapuru, pois ele acabara de sair do Templo da Coroa de Fogo.

A energia do totem toma conta do corpo de Anda-Com-Espirito. Ele percebe que está mais forte com essa energia. O totem era um ser antigo por mais que estivesse fraco agora ele era um espirito ancestral e de muita força.

*Sangue do rei! Será que ela é descendente do rei da Nação garou?*

Ele acompanha os irmãos com um uivo de celebração. Agora eles eram uma família. Família, isso trazia lembranças à memória!

*Família, nem que custe a minha vida eu me vingarei por vocês pai, mãe.*


Ser nomeado Mestre de Rituais foi uma grande honra. Ele não esperava por isso, afinal sangue-sobre-a-neve ja estava no rio a mais tempo e era de posto mais elevado, seria logico escolher ela. Mas nao foi nenhuma surpresa, ele sabia q era muito preparado para aquilo e sabia que havia demonstrado muito controle na invocação do totem. 

"-Nao nos decepcionarei" Fala enquanto faz uma mesura 
"-Conto com sua ajuda Sangue-Sobre-a-Neve" Fala e da uma olhada bem nos olhosda Impura.

Cargos designados. Matilha nomeada. Totem abençoado. Estavam prontos! Uma nova matilha havia nascido: Sangue-Forte-de-Luna! 

"- Concordo também com Sangue-sobre-a-neve. Falar com os espíritos é um dom muito importante.
- Quanto a nossa matilha acho que devemos nos conhecer mais, nossas fraquezas e nossos pontos fortes. Assim saberemos o que cada um é capaz e evitamos surpresas inoportunas."

Ele houve o discurso da Alfa atribuindo tarefas e motivando os irmãos. Acena em concordância para a tarefa que lhe foi designada. 

*Segredos pessoais, ainda é cedo para confiar piamente em todos. Quando tiver mais confiança neles talvez eles me possam ser uteis em minha vendeta...*

Flagelo acompanha todos os acontecimentos, nada que digam foge do que já sabia ou do que tinham comentado anteriormente, um massacre na Zona Oeste causado pela negligência de uma matilha, a mesma inclusive que causou toda a confusão.


A Alfa toma a palavra e começa dizer coisas óbvias mas que irritam profundamente o Cria, o pensamento do descarte do ser o humano trás a tona lembranças que não gostaria de ter, sobre acontecimentos de pouco tempo e que tiveram resultados trágicos na sua vida.


*Maldição... Maldição... Maldição...*


A frase ecoa em sua mente, a raiva toma conta dele por um momento a ponto de o fazer ignorar o que o Theurge dizia mas a sobriedade volta a falar mais alto, tudo que ela dissera era parte da vida Garou e agora não era momento ou local para discodar de leis tão antigas que todos aprenderam desde filhotes, mesmo que achasse uma forma covarde de agir, mas também não queria continuar o assunto.


- Vou dar uma volta e comer algo antes que comece a assembléia, serei breve porque já deve estar prestes a começar.


Ao contrário do que demonstrará até agora foi evasivo nas palavras e logo após terminar se dirige para próximo das árvores.

"Matar humanos para proteger o veu..."as palavras de angelique ecoavam na cabeça de sussurros da Weaver,a sua alfa era mais louca que ele pensava, enquanto angelique falava sussurros da weaver observava a reação de seus companheiros de matilha para entender como seria a dinâmica daquele grupo dali pra frente...

OFF quero fazer um teste de percepção pra ver quem foi afetado na matilha pela declaração da alpha

Elaijah depois de sentir todo o poder concedido pelo totem ouve os acontecimentos na Zona Oeste ao qual uma parte seria o local de sua matilha e já se preocupa com as informações obtidas. Concorda com um aceno sobre aprender a falar com os espíritos.
Quando ouve matar humanos inocentes para proteger o véu acha aquilo um absurdo, se começássemos a fazer isso acabaríamos nos tornando seres selvagens, mas no futuro ele conversaria com Angelique sobre isso.
Elaijah se vira para a líder e fala.
-Alfa desculpe incomodar, mas se não precisar de mim gostaria de me preparar para os acontecimentos de mas tarde.

Caso Angelique libere Elaijah, ele vai sentar perto de uma árvore e começar a meditar.

Kiba se mantém em silencio recostado na árvore enquanto observava os acontecimentos na clareira central. Não tinha muitas coisas que lhe chamassem a atenção, mas quando Spybot fala sobre uma bebida o Roedor de Ossos pensa “Por que não? ” e vai até a mesa onde estavam servidas.

O lembrete de que não poderiam beber hidromel estava fixado em todas as mesas e Kiba inevitavelmente se lembra da razão daquilo. Sem querer ficar tempo demais em evidencia o Ahroun apenas pega uma caneca de cerveja e retorna para o local onde estava sentado.

Kiba dá dois longos goles na bebida, sentindo-a refrescar seu corpo em uma noite quente dos infernos. Ele continua apreciando a bebida enquanto volta a observar os Garous em silencio.

'- Já preparou o cu? O rabo é grande...' - diz rindo, Uivo-Voraz, sentando ao lado de Kiba com uma caneca enorme de cerveja:

'- Os Filhos de Falcão não vão querer usar KY contigo não... mas a gente rouba uns hipoglós pra você...'

Forma Atual: Crinos

O Mestre de Rituais da matilha dá uma sugestão muito bem vinda e que é corroborada por Espólio Cyberpunk. Estranhamente Flagelo da Wyrm deixa a matilha para ir comer alguma coisa. Angelique apenas observa a saída repentina do Ahroun e a acha estranha. Afinal ele queria informações sobre a Zona Oeste e deixa a Sangue Forte de Luna sem mais nem menos. De forma mais educada, o Portador a aborda pedindo que se retirasse para meditar.

-Não incomoda Equilíbrio da Força. Fique à vontade para meditar. Essa primeira conversa está encerrada. Se junte a nós quando a assembleia começar. Conversaremos sobre nossos pontos fortes e fracos após o evento.

E espera para ver se o Portador deixará a matilha. Para Sangue Sobre a Neve, ela responde:

-Então o farei, Sangue Sobre a Neve.

Sobre os trabalhos das tribos, Angelique pondera sobre a fala do Philodox e percebe que ele realmente tinha razão.

-Não discordo de você Espólio Cyberpunk. Deixemos os segredos das tribos para suas próprias tribos. Mas caso precisem de ajuda, não hesitem em me procurar.

Pensava em encerrar aquela conversa, mas antes comenta:

-Preferem ter um tempo livre antes da assembleia ou quem ficou gostaria de falar sobre seus pontos fortes e fracos? Caso a segunda opção seja escolhida, repassarei o que foi dito aqui para nossos Ahrouns depois e vice-versa.

Forma atual: Lupino

O lobo observa o movimento da clareira enquanto espera o philodox voltar para que sigam juntos para as Grutas. Eis então que o Fenris lhe faz uma pergunta inesperada e o lobo considera a situação antes de responder:

*Agora ele está falando com os outros Fenris... Se ele pedir desculpas agora, talvez os outros Fenris enxerguem isso como fraqueza. E ele sempre pode pedir desculpas depois. Mas essa atitude já é positiva.*

"- Eu acho que agora não é o melhor momento. Esse foi um problema de matilha e acho que primeiro temos que resolver isso dentro da matilha. Você não fez nada para ofender a tribo, você teve um problema com um irmão de matilha."

Kiba tomava sua caneca de cerveja quando a voz familiar de Jacob surge das árvores. Logo, o irmão de Tribo surge ao seu lado. O comentário do Garou tira um sorriso de canto de boca do ex Presa de Prata.

- Eu nunca duvidei que eles iriam querer cuspir na minha cara depois que eu cuspi na deles. Eu não queria que eles me odiassem, mas não dá pra se ter tudo na vida.

O Roedor toma um novo gole de cerveja enquanto procurava os Presas de Prata conhecidos com o olhar. Enquanto olha ele faz novo comentário com Jacob:

- Quando voltar do Reino Cibernético eu vou procurar o Wolfhere... Ele é.... Ou era.... Meu mentor. Por mais que seja uma merda eu acho que o mínimo que posso fazer é conversar com ele. Ai sim eu vou precisar desse KY...

Kiba se permite dar uma rápida risada e toma novo gole de cerveja.

'- Não sei se essa ideia é boa não, o ego dos Presas de Prata demora a cicatrizar. Até porque, pelo que captei, Falcão tá bem bolado, mandou fechar campo, falou que uma pá de profecias estavam comprometidas... enfim, ouvi por alto, sabe como é, tenho bons ouvidos, então, assim, talvez devesse dar um bom tempo a eles... melhor não ter pressa com isso.' - diz Jacob tomando um gole da cerveja.

'- Você precisa saber de umas coisas sobre sua nova vida: a primeira é que ninguém se importa com o que você pensa, e se você não violar nenhuma lei, nem com o que você faz. E se você violar lei, irão te punir e colocar a culpa na tribo. Somos lixo. Ninguém se importa. E a gente tá pouco se fodendo pra isso, tá ligado? A gente faz o nosso e deixa esse bando de lobo do cu sujo que não sabe nem limpar a própria caceta latindo por aí...'

O Ahroun ouvia tudo pensativo e com um olhar distante enquanto apreciava mais um gole da cerveja.
 
Sabia bem que profecia Falcão estava falando, mas não tinha entendido direito o que Jacob quis dizer com “fechar campo”. Falcão estava exigindo o fim dos Anjos Guardiões? O Ahroun duvidava, mas perguntaria assim que o Roedor de Ossos terminasse de falar.
 
Ele sabia bem que não se importavam com eles e, de certa forma, aquilo era o que ele queria. Havia aberto mão da profecia feita em seu nome e escolhido lutar por Gaia do seu jeito, sem escolhidos, sem histórias gloriosas ou falsos adoradores. Apenas ele, suas garras e todos os amigos que pudesse juntar pelo caminho.
 
O Roedor de Ossos suspira longamente e diz quando Jacob termina de falar:
 
- Eu tô ligado. Vou seguir seu conselho e dar um espaço pra ele... Mas vem cá? O que você quis dizer com “fechar o campo”? Falcão tava falando dos Anjos Guardiões? Acabar com o campo, é isso?