Clareira Central

Anunciada a batalha do Fenris contra a Fúria Negra e Hagen fica atento as hostilidades apresentadas. Era uma luta sangrenta demais e feroz, Hagen vê o Fenrir sendo derrotado depois de muitos dons e uma luta muito disputada. Assim respira um pouco mais forte envolto em seus pensamentos.

"Teve sorte essa fúria, muita sorte."


O Fenrir não aceitaria que a Fúria negra fosse melhor no combate, não por ser mulher, Hagen era filho de uma íncrivel Jarl e não tinha esse ponto de vista diferenciando fêmeas de machos, realmente não se importava com essas questões, mas por ser Fenrir achara que a fúria tivera sorte. Logo em seguida vem a luta do Wendigo e Senhor das Sombras, dois dos expoentes daquele caern e líderes. Hagen notara a ausência do braço e pensa se era o mesmo Wendigo que Coração-Valente, o Presas de Prata falara que arrancara quando Rob provocou Hagen, fazendo o Modi se irritar quando estava sendo cordial. Logo o Wendigo vence e assim Hagen olha de relance para Pantaneiro, assemelhando que os dois não possuíam o braço.

Hagen pensa por alguns breves segundos, era hora de ter um papo mais direto com Pantaneiro, iria esperar a assembleia terminar, mas visto que havia um embate entre Justiça-do-Predador e Pantaneiro, Hagen decide falar logo, mesmo com a ida de Flor-de-Lótus para o combate com Justiça-do-Predador, depois contariam com a opinião da juíza.

' - Alfa, uma palavra. - Hagen chega de forma bem seca e fria, tomando a atenção de Pantaneiro, sua voz era precisa apenas os membros da matilha podiam escutar o que falava, sua voz era baixa. - Preciso pontuar acontecimentos.

Hagen Começa a falar de forma objetiva.

' - Sobre a minha vinda e os outros, chegamos no aeroporto e havia um clima anormal. Nossas bagagens não apareceram e em dado momento reconhecemos através da fúria que éramos garous. Uma das Garous que já não vem mais a esse Caern, descobriu que havia vampiros e estavam carregando três caminhões com armamentos, tóxicos e armas químicas. Espírito-Tranquilo, o Theurge que chegou comigo, convocou um Espírito Rato para perguntar algumas coisas e pediu para que o mesmo seguisse o caminhão, tendo informações que os mesmos estavam fazendo A wyrm prosperar até mesmo no lado espiritual.


Hagen olhava para Pantaneiro e falava de forma pausada e com tom de voz baixo para que somente sua matilha o escutasse, tentando ser direto e sem muitos detalhes.

' - Decidimos entrar na batalha, o Espírito Rato revelou que haviam em torno de mais de 90 vampiros no aeroporto, somente no saguão que era ao lado da sala aonde estávamos haviam 30. Tentei armar uma estratégia de combate, ignorada. Siggy a fenrir saíra de forma sorrateira e eu não entendi bem isso, acabei revelando o local aonde estávamos. Por ser o guerreiro, adiantei meus passos para entrar na linha de combate e Siggy mirou a vampira que parecia estar com um comunicador. Fomos a primeira linha de frente que junto com o Presas de Prata que já estava ali matando muitos vampiros sozinho, chamamos a atenção dos Sanguessugas, assim facilitando para que a Fianna que não veio ao caern e o Fianna Uivo-Flamejante, aquele que fala demais, tivessem melhores condições de atacar, o outro fianna se escondeu em batalha e o theurge tentou em vão convocar um espírito, apenas irritando e tendo problemas. Em seguida, devido a tiros de prata eu e Siggy caímos em batalha desacordados.


Hagen dá uma pausa, cruza os braços e continua sua narração.

' - Haviam dois Presas de Prata no aeroporto, se não fossem os dois estaríamos mortos, foram os que salvaram as nossas peles, um ancião Chamado Coração-Valente e o outro chamado Alef, alguém que posteriormente fez um alerta contra você, falando de certa forma mal de sua figura. Em seguida fomos resgatados em um furgão, aonde pude acordar e ambos os garous nos levaram para comer lanche em um lugar que posso dizer que me parecia uma favela. Longe do aeroporto que explodira.'


o Fenrir dera uma pausa e como tinha voltado da sua apresentação e tinha deixado guardado ainda a garrafa que tomava tranquilamente sem pressa. Se abaixa, a pega e dá uma longa golada, refrescando a garganta para continuar o relato.

' - Já sentados no trailer,  Coração-Valente e Alef o qual não dissera seu nome garou pois está em ostracismo de 6 meses, pediu para procurar Bardo-Forjador e Justiça-do-Predador, ambos de confiança desses dois. O Galliard contara sobre a guerra civil entre as tribos e a ruína da liderança Fianna. Contaram que houve um grande ataque vampírico, uma seita chamada Sabá que invadiu uma região. - Hagen olhava para Pantaneiro, mas como todos ali podiam escutar, ele percorria seu olhar entre todos os membros. - O Sabá, pelo que o Galliard dissera, são Draugrs que não se ocultam, como se não ligassem pro véu. São malignos e devemos acabar com eles com mais prioridade do que o outro tipo de vampiro, pelos suas vis maneiras contra humanos, são cruéis e assassinos, pelo que relatou o Skald, mataram mais de 2 mil humanos. Parece que os dois Presas de Prata se encontraram por acaso, estavam caçando vampiros e descobriram sobre o carregamento do aeroporto que consistia em armamentos, tóxicos e armas químicas, o suficiente para uma guerra.


Hagen, para olha para os membros e percorre o olhar por todos, tomando mais uma golada de Hidromel.

' - O Ancião falara que estávamos em um lugar chamado Parada de Lucas, logo após falando sobre duas seitas de vampiro também estarem em guerra, camarilla e sabá. Falaram do poder dos vampiros na cidade, que tudo aqui tem dedo deles e que não temos controle nenhuma sobre os territórios. Coração-Valente falara no nome Vendetta e que tinhamos que destruí-lo, era o maior inimigo a ser vencido, o maior Draugr, vampiro antigo que era doentio e sádico, que quer o controle de toda essa cidade, trazendo armas e se aliando ao tráfico de drogas. Não entendi bem, ele falou de locais como Complexo do alemão, Rocinha e a favela que estávamos essa Parada de Lucas, locais que eram do seu controle.


Hagen achara o nome Complexo do alemão curioso, mas estava relatando o que os Presas de prata falaram.

' - O Tagarela Uivo-Flamejante ficara um momento animado com o tal Alef, mas o que me chamou a atenção foi o comentário do ancião, falando que a tal Seita Camarilla iria responder aos ataques do Sabá, usando humanos como armas. Parecem que são mais cuidadosos com o véu, sempre agindo escondidos. Estamos com uma guerra de vampiros para acontecer e isso é alarmante.'


Hagen pausava a narração, nesse momento pede ajuda a Ária-para-Freiya, sua irmã Skald e queria um pouco do seu carisma, mas sabia que as palavras não seriam da mesma forma, então foda-se, vou contar o que sei.

' - Coração-Valente falou sobre a Estrela-da-Manhã estar liderando covardemente, fora desafiada e que ordenaram a caçada. O presas de prata disse que fora caçar vampiros que não eram combatidos por ninguém e Estrela-da-Manhã foi omissa em ficar no caern. Parece que ela e abalou pela impura perfeita, e tudo se juntando torna-se um passo para o apocalipse. Neste momento, o Tagarela idiota disse na mesa que falaria tudo, só que os Presas de Prata pediram descrição, afinal, tudo está meio caótico aqui. Cordialmente pedi ao Uivo-Flamejante cautela e esse falou palavras que me deixaram com raiva. Dei um soco na mesa e sem pensar desrespeitei o ancião. Peço desculpas por isso, mas meu sangue subiu à cabeça. Os dois Presas de Prata foram embora e ali se iniciou uma conversa com a atendente que eu não entendia, não sei falar a língua Portuguesa.'


Hagen então olha em direção a olhos da tempestade e continua seu relato.

' - O garou tagarela que vocês viram chegar começou a ficar sensível e falar que íamos nos arrepender de não ir com ele e tudo mais. Ignorei o que esse cão falava, só queria chegar ao caern para reportar ao alfa o acontecido. Fico realmente satisfeito de não correr com esse fianna maluco que fala demais. No caminho, eles conseguiram um taxi e eu não entendia nenhuma palavra do que conversavam com o taxista. Logo depois ficamos rodando e fomos parar em um lugar que parecia um hotel. o tagarela então abria a boca para contar o que tinha acontecido. O Taxista não se importava com a nossa fúria, o que o Uivo-Flamejante descobriu que aparentemente o taxista e seu filho tinham ligações com os vampiros. o Fianna ficara com o cartão do taxista, possivelmente telefone do mesmo e assim viemos. O que era para ser algo para falarmos posteriormente, se tornou um show de falta de protocolo do fianna, pensar que os Presas de Prata o exaltaram, não teriam essa opinião se tivessem visto sua forma de se portar na assembleia.


Hagen olha para Pantaneiro e finaliza.

' - Algo de Fenrir para Fianna, te seguirei até que morra ou apareça alguém mais forte! Se você for maluco e pôr todos nós em risco te desafiarei a liderança, mas pelas suas cicatrizes quero ver o que você é capaz, então conte com as minhas garras. Peço que dê atenção a esse problema dos vampiros e converse com Bardo-Forjador que é líder da sua tribo pelo o que notei e quem pode ajudar. Não vou levar em consideração o que esse Alef falou de você, afinal, se ele falou que Uivo-Flamejante depois de me insultar seria bem recebido e o cara fez aquele show ao chegar, creio que devemos dar o benefício da dúvida. Mas minha dúvida se encerra quando você mostrar força e atitude, seja honrado que terá meio apoio Pantaneiro.'


Hagen olhava sério para Pantaneiro, de certa forma ele estava indicando ao alfa o que fazer, mas era seu instindo de direcionar as açoes. Hagen podia ser meio ignorante, mas sabia que Pantaneiro não iria falar com Justiça-do-Predador, melhor então era falar com Bardo-Forjador e alinhar dessa forma, afinal era mesma tribo que Pantaneiro.

"Espero que Pantaneiro não seja um louco Fianna como o tagarela e nem covarde como os outros, afinal 2 fujões e a anciã que se escondeu no caern. Acho que contei o necessário, mais que isso é falar o desnecessário. Vou dar o benefício da dúvida para esse Pantaneiro, se ele fizer merda, eu mesmo resolvo com as minhas próprias mãos, ele é o alfa e devo reportar as informações."