[Alto Leblon] Mansão da Olhos da Tempestade

O Espírito fazia pedidos fortes aos Lua Cheia. A Theurge acena positivamente com a cabeça em sinal de entendimento e fala:

"- A você, Miakoda, o Espírito pede 3 atos de gentileza. Mas, estes devem ser para com outras tribos que não os Wendigo ou Uktena. Estas 3 gentilezas devem ser feitas antes de Hélios despontar no céu."

Magdalena observa a reação do Wendigo enquanto aguarda sua resposta.

Ouvindo a tradução feita pela Theurge, ficava momentaneamente pensativo.

*Diferente... com um tempo menor... mas... parece justo.*

Movimentado positivamente a cabeça respondia:

'- Aceito o que me pede espírito do Unicórnio Arco-Íris.'

Fazendo uma reverência respeitosa por fim ao espírito.

Forma atual: Hominídeo
Interações: Garras-Sagradas-da-Mãe - Guardião-da-Fúria-Gélida | Valkyria-negra | Unicórnio

Com os guerreiros curados, o espírito se vai. O pedido ao Wendigo demonstrava mais uma vez que o unicórnio não pedia pagas que não fizessem o requerente refletir. Com isso, eles estavam a sós.

Assim, Justina fala:

'- Obrigado, Magdalena.'

Ela então pausa e continua:

'- Bem, agora temos um templo para criar... primeiro penso que devemos escolher onde ele ficará... e creio que o Miakoda concordará que o ponto mais alto e ventilado da mansão deve ser o local perfeito... os espíritos querem um sinal de onde eles devem rondar.'

Aguarda a resposta do Wendigo, assim como o Unicórnio. Um arrepio ruim lhe percorre a espinha, e Magdalena olha instintivamente em volta.

Caçador da Fúria Gélida responde ao Unicórnio e este, cura completamente os 2 Lua Cheia. A Theurge faz uma reverência em agradecimento e este se desmaterializa, deixando-os novamente sozinhos.

Justina agradece e começa a falar dos altares a oferecer ao vento.

"- Sim... vejamos isso."

O incômodo não passa. Um mal agouro que não sabe de onde vem.

"- Preparem o primeiro altar aqui. Sinos dos ventos com glifos apropriados serão mais adequados que estruturas de pedra para que o espírito do Vento Sul possa se guiar..."

*Será algo com ela?*

A Theurge começa a subir a escada.

"- Coloquem o primeiro no local de maior passagem de vento da casa. Preciso verificar uma coisa antes de sairmos."

Com diretrizes dadas e a passos apressados, a Cria de Fenris vai verificar a humana e tentar tirar a sensação de sua cabeça.

Forma atual: Hominídeo

Com o desaparecimento do espírito o Wendigo sentia a dor desaparecer e seu corpo ficar novamente saúde enquanto estalava os ossos do pescoço, por fim voltando a atenção para as companheiras e agradecendo pela intermediação da Theurge.

'- Obrigado, Filha de Fenris, isso ajudará muito.'

Ouvindo a indagação de Justina, comentava:

'- Concordo, nas terras puras os espíritos irmãos de minha tribo sempre gostaram dos locais mais elevados e acredito que aqui não seja diferente.'

Ouvindo a explicação da Theurge o Lua Cheia responde em positivo a explicação.

*Realmente eles sempre costumam adorar o barulho e o movimentos dos pequenos sinos.*

'- Podemos fazer isso.' Responde positivamente olhando para Justina e dando espaço para a Cria de Fenris ir verificar o que a incomodava.

Forma atual: Crinos

Ao entrar no quarto, a visão era aterradora.

*Maldito filho da Puta!*

O grito cheio de raiva explode no pensamento da Theurge, mas não pelos seus lábios, que apenas mexem sem externar nenhum som.

*O que? MERDA!*

A chama raivosa que acende em seu peito se traduz em pelos e garras. Magdalena avança em direção ao monstro que devorou as entranhas da mãe de seu irmão. Ele pagaria caro por isso, muito caro!

OFF: Hominídeo para Crinos
Ataque 1 (garras): 3 de dano
Ataque 2 (garras): 5 de dano

O monstro urra de dor com a violência dos golpes da Fenris. O quarto com um Crinos e uma criatura enorme começava a ser parcialmente destruído pelo combate, mas nenhum som saía do segundo andar da casa. A criatura assassina avança com seus chifres para perfurar o peitoral de Magdalena, tentando causar um dano elevado na Cria de Fenris.

 ORDEM DE INICIATIVA: Criatura Desconhecida 16, Valkyria-Negra 13 
 Magdalena tem um golpe de 8 sucessos vindo em sua direção.

Forma Atual: Hominídeo

Com naturalidade Koda ouvia a pergunta de Justina para logo em seguida responder com voz calma:

'- Gostaria de ter esses sinos já comigo, mas podemos tentar improvisar com as coisas que desse local.' pequena pausa '- O vento gosta do ruído que causa mesmo quando se move de maneira sutil, então podemos usar algumas garrafas limpas, sem os rótulos humanos, fazendo as marcações utilizando nosso sangue, já que somos nós que firmamos o pacto com o espírito o espírito amarramos com corda ou linha, depois penduramos como são feitos os sinos de vento tradicionais e no que Valkyria Negra determinou.'

Indicando para Justina o acompanhar procurava a cozinha da casa e continuava comentando:

'- Gostaria de ter algo mais digno para apresentar ao grande espírito do vento...' parecendo um pouco decepcionado. '- Mas é o que temos a mão e o tempo é escasso.'

Apesar dos golpes certeiros a criatura não cai e parte para o contra ataque.

Tenta desviar, mas o golpe que vem em cheio na Fenris, tem pouco sucesso, servindo apenas para acender a raiva de não poder proteger os que estavam sob seus cuidados.

Mais um ataque. Este faz com que a criatura desconhecida caia e a Cria de Fenrir rosna alto com raiva pela execução covarde da humana. Isso não só para liberar a raiva e adrenalina, faz para verificar se o som já volta a entrar e sair do lugar.

Olha em volta em busca de mais algum inimigo à espreita. Alguém que conduzisse a criatura de coleira amaldiçoada.

OFF: Ativo o Dom Sentir a Wyrm


Tenta sentir

Forma atual: Hominídeo

Koda acompanhava a Fúria Negra até a cozinha e utilizando os materiais que estavam a mão dividia o trabalho de fazer os sinos de vento com ela. Mesmo não sendo do seu dia-a-dia fazer atividades manuais daquele tipo a lembrança de outros Wendigos de sua terra e bem mais habilidosos do que ele vinham a sua memória.

'- Acredito que sim.' - Respondia enquanto olhava os materiais disponíveis.

O jovem lua cheia ainda sentia a vergonha de ter sido derrotado por um estrangeiro e por isso dedicava-se além do usual naquela tarefa que fazia em silêncio.

*Não posso numa mesma noite ser uma vergonha a meus antepassados e nosso espíritos irmãos... não posso.*

Apoiando a mão próximo ao ombro surgia a sua Adaga do Wendigo que mesmo aparentando ser um pedaço de osso parecia mortalmente afiada a medida que entalhava os símbolos necessário com cuidado nas garrafas previamente limpas e desmarcadas, durante o processo murmurava o significado dos símbolos de maneira ritualística e mesclando com citações a seus antepassados.

Da mesma maneira que a Fúria Negra fazia uma pequeno corte na mão com uma das garras, mas ao invés de aplicar diretamente nas marcações, depositava o sangue num pequeno recipiente para então mergulhar a ponta do fetiche que fazia com que o espírito acorda-se no momento que provava do sangue do lua cheia e a partir dai emanava uma névoa fria espectral fazendo parecer que o sangue após aplicado estivesse cristalizado dentro de cada entalhe.

Koda parecia surpreso de conseguir conseguir fazer algo tão elaborado, mesmo com sua pouca experiência e utilizando apenas as lembranças dos irmãos de sua terra. Com tudo finalizado devolvia seu fetiche a descansar novamente em seu ombro antes de falar com Justina.

*Tradição e os conhecimentos dos antepassados são elementos que devem mover a nação mesmo no pior momento... como será que estão os irmãos das grandes planícies...*

Olhando o resultado do trabalho de Justina comentava de maneira positiva::

'- Bom trabalho. Agora é só pendurar e vamos voltar para encontrar com Valkyria Negra para podermos sair e colocar os outros no perímetro.'

*Se bem que acho que ela só ia checar a mãe do Fianna e voltar... estranho.*

Deixando espaço para que Justina pudesse acompanhá-lo e após pendurar o primeiro sino dos ventos procuraria a Cria de Fenris.


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Off:
Teste : 4 sucessos +FDV

Forma atual: de Crinos para Glabro

Magdalena não sente a energia da corruptora e vai para uma forma mais hábil.

*Merda... MERDA!*

Pega o celular. Passa a mesma mensagem rápida para 2 números: Victor e Alef.

"- SMS: Fudeu aqui. Quando cheguei no quarto, a hóspede já era. Pelo recado, o filho é o próximo."

Se aproxima da criatura morta e arranca a coleira.

"- MIAKODA! JUSTINA! ESTÃO VIVOS?!?"

Brada a Fenris a plenos pulmões. Sua Matilha já tinha cagadas o suficiente pra dar conta, e ainda mais aquilo.

*Merda... Bando de filho da puta escroto do caralho! Dentro da nossa toca! Do nosso lugar! Como raios acharam ela aqui tão depressa?*

Enquanto espera a resposta dos novatos, procura por mais algo que possa identificar aquela criatura que não sabia o que era ou como ela chegara ali.Algo que fizesse sentido para quem entende de fadas.

Forma atual: Hominídeo

Koda terminava de pendurar um dos sinos quando escuta a o grito da Cria de Fenris, fazendo entrar em alerta.

*Mais problemas?*

'- Vivos? Isso não soou bem.' - Comentava por um momento confuso para Justina.

Após um gesto para que a Fúria Negra o acompanha-se partia em velocidade na direção da voz da Theurge para ver por fim visualizar o local do combate.

'- O que aconteceu aqui?' - Falava demonstrando-se estar alerta, enquanto observava de maneira meticulosa o local e com preocupação na voz.

*Essa mulher acordou? Como não ouvimos nada? Não faz sentido.*

Forma atual: Hominídeo > Glabro
Interações: Garras-Sagradas-da-Mãe - Guardião-da-Fúria-Gélida

Justina seguia com o Wendigo, já instalavam os sinos no ponto mais indicado, quando ouve o grito da Cria de Fenrir. O corpo da ex-noviça automaticamente se agiganta em sua forma Glabro, diante da iminência de que estava havendo um ataque! Diante do primeiro comentário do Wendigo, a mulher apenas diz

'- Vamos!'

Ela fala para Miakoda, já subindo a escada na direção de onde havia vindo a voz de Magdalena.

*Não, não, não...*

Ela já imaginava o que encontraria no fim do trajeto.

'- ESTAMOS INDO, MAGDALENA!'

A lua cheia chega na porta do quarto junto com o índio, encarando o ambiente. Uma batalha parecia ter ocorrido ali e o resultado da ação estava claro diante dos olhos da Fúria Negra. Justina não via um corpo. Apenas sangue, poeira e marcas do combate. Aguardava a resposta da Fenrir a pergunta do Wendigo... mas tudo indicava que a mesma não seria nada boa.

Forma atual: Glabro

Mesmo que quisesse analisar o corpo, não daria tempo. O monstro se desfaz em pasta e desaparece. Com o som voltando aos poucos, a Fenris escuta os barulhos na escada e se prepara.

*Mais?*

Mas não eram mais inimigos. Sua respiração começa a normalizar enquanto solta aos dois que chegaram:

"- Entraram aqui. Quando cheguei, não tinha mais volta."

Olha para a mãe de Ian.

* Foi mal, irmão... fiz o que pude.*

E novamente, olhando na direção dos dois:

"- Não sei que merda de bixo era. Mas agora, já era."

Forma atual: Hominídeo

Koda analisava as palavras da Cria de Fenris enquanto parecia curioso com a ideia de uma criatura que pela descrição parecia alienígena para o Wendigo, mas que parecia que algo poderia pular no trio a qualquer momento e por isso os olhos do Lua Cheia ficavam momentaneamente branco parecendo observar o outro lado para pouco depois voltar ao normal.

'- Estranho... Nada de anormal na Penumbra... sem rastros visíveis...' Cruzando o braços com rosto preocupado continuava '- Que tipo de criatura viria aqui sendo capaz de fazer o som desaparecer... numa toca de Garous... ainda mais para se alimentar de uma parente enferma.'

*Não faz sentido... não sinto nem mesmo o fedor da wyrm.*

'- O que fazemos agora? Levamos o corpo da parente morta para tribo que pertence ou devemos reforçar a guarda da toca que foi violada?' Pequena pausa '- O sino dos ventos já indica a toca para o espírito que fizemos o acordo. A escolha é sua Valkyria Negra.'

Koda parecia manter-se alerta, mas preocupado por tantas perguntas que passavam por sua cabeça.