[Alto Leblon] Mansão da Olhos da Tempestade

Forma atual: Hominídeo

"- Esse merda não parecia ser um Espírito..." - Fala a negra, claramente mal humorada.

*Era só o que me faltava... Um Lua Cheia que não vem pra chibata, mas confere rastro na Umbra."

"-...Então, se tá atrás de um rastro, procure num lugar que eu não acharia."

A última colocação de Koda trás a Fenris novamente à cena e ao que fariam. As prioridades mudaram, isso para ela era claro.

"- O acordo com o Espírito do Vento pelo jeito já começou a andar, mas no momento temos outra prioridade, Miakoda."

O tom de voz agora, não mais tão inflamado, indicava que algo passava em sua mente. A hierarquia se estabelecia aos poucos com os novatos, e isso deixava Magdalena mais focada. Olha o celular por um momento, digita rapidamente alguma coisa em resposta e o guarda.

[SMS no tópico: Clareira Central]

"- Foi uma morte direta e um aviso, não devem haver mais inimigos na toca. Por via das dúvidas, vamos verificar o perímetro para garantir que não há mais nada e que nada, além dos nossos entre." Faz uma pequena pausa. Ante a última frase de Justina, seu semblante neutro se fecha em um tom mais ríspido. "- Alef é MUITO bom no que faz, Justina, e se a trégua que firmou foi quebrada alguém há de pagar caro por isso."

Aperta na mão o que restava da coleira da criatura bizarra e passa as vistas no quarto memorizando os elementos que ainda haviam ali. Guardava na memória o aviso, o simbolo, a criatura para que pudesse descrever em busca de respostas e a raiva de não ter chegado a tempo. Sim... Alguém pagaria caro por aquilo.

"- Vamos reforçar as defesas. Quem quer que mandou ele, deve ficar intrigado porque não voltou e pode querer mandar alguém espionar ou terminar o serviço." - Magdalena lembra do portal que trouxera Victor, a humana e ela para a Mansão.

*Ele talvez fosse o único que tinha a certeza de onde ela estava...*

"- Justina, você fica aqui de guarda. Se o som desaparecer novamente, atire algo pela janela, se vire, mas garanta que tudo estará do mesmo jeito até que os outros cheguem à Toca e possamos dar o próximo passo."

Olha então para Koda:

"- Deve ter vindo através de algum portal. Não podemos nos precaver de ataques apenas através da Película. Se o que disse está correto, o Espírito há de ajudar na ronda dado que um sino já foi posto aqui. Justina aqui em cima a postos, vamos reforçar a segurança começando lá de baixo."

Magdalena olha para os dois por um instante, para garantir que o que disse foi assimilado pelos Arhouns. Nada mais sendo dito, começa a sair do quarto indo em direção às escadas que levavam ao andar de baixo.

Forma atual: Hominídeo > Glabro

O Wendigo escutava a resposta atravessada que a Cria de Fenris devolvia e passava a analisa-lá demonstrando menos interesse no seu bem estar.

*Estrangeiros... Desiquilibrados mesmo na vitória.*

Em silêncio Koda permanecia ao longo do dialogo entre Valkyria Negra e Justina vendo o mal humor da Theurge aflorar novamente enquanto ia apoiar na porta esperando o que decidiriam.

*Algo para caçar seria interessante para variar.*

Com neutralidade observava a Theurge, respondendo ao fim:

'- A seu comando. Líder.' - Iniciando a mudança para a forma glabro.

Acompanhando a Cria de Fenris para o térreo.

A Theurge desce e vai para o jardim acompanhada pelo Wendigo.

"- Vamos procurar por fraquezas e falhas. Nada, que não os nossos, deveria conseguir entrar aqui tão fácil."

Começa a checar o perímetro em busca de alguma influência da corruptora.

OFF: Sentir a Wyrm (SentirWyrm 6d10 # (3 7 9 9 4 5))

Forma Atua: Hominídeo

Após o comando o Wendigo começava a vistoriar o perímetro da toca procurando por fraquezas e falhas.

Forma atual: Hominídeo.


O Wendigo não tinha qualquer experiência em levantar defesas que não fossem ele mesmo, mas segue o comando da Cria de Fenris e tenta observar o local procurando por falhas condicentes, entretanto, parte de uma premissa inicial totalmente equivocada e desconhecendo as seguranças ocultas que a casa poderia possuir toma aquele local como uma total peneira para invasores.

*Essa casa da tecelã faz o que se predispõe... cria uma falsa ideia de segurança... apenas enfraquece o espírito de nossa espécie.*

Com um semblante preocupado retorna a presença da Theurge e começa a comentar.

'- Esse local não funciona como toca.' - As palavras saiam com certo incomodo na voz.

'- Os muros não são suficientemente altos, esses brinquedos da Weaver' apontava para câmeras visíveis '- não impedem que ameaças entrem, não acho que tenha ninguém alerta o tempo inteiro para que possa nos avisar, como não aconteceu com a criatura que relatou que matou a mãe do Fianna.'

Para por um momento '- Os alarmes se é que existem não prestam.... Um ladrão ardiloso passa por essas portas sem chamar atenção... Talvez humanos normais possam achar difícil de entrar aqui, mas criaturas sobrenaturais iram conseguir transpor os obstáculos com facilidade.'

'- Essa toca é uma armadilha de conforto, vai deixar essa matilha presa numa ilusão de segurança.' após um momento continua '- as energias da Wyld deveriam nos proteger os espíritos da natureza são muito mais fortes que a tecelã e seus aparelhos.'

Com um semblante sério aguardava mais algum comentário hispido da filha de Fenris.


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OFF
Falha crítica no teste de segurança.

Magdalena ouve com atenção o Arhoun. Uma sobrancelha levanta, intrigada, seguida de um olhar apertado e puto. Como assim o lugar que escolheram não funcionava como toca?

"- Não sei como essa merda de bicho entrou aqui...- Diz a Fenris em tom resoluto. "- mas se foi como penso, não passou por câmera nem por muro alto. Se fizeram sua parte, o Espírito do Vento já cumpre seu papel e isso nos dará tempo até reforçarmos o perímetro."

Começa a andar entrando novamente na Mansão fazendo sinal para que o Wendigo a acompanhe. Não havia sinais da corruptora pela toca, mas haveriam inimigos?

Se concentra para sentir se havia ainda alguma ameaça à espreita** enquanto, a caminho do local da execução, passa no seu próprio quarto e pega um lençol, agulha e linha de sutura.

Segue então para o quarto guardado por Justina:

“- Vamos para o Caern. Ela irá conosco.”

Começa então a colocar o que sobrou da humana sem ser devorado dentro da carcaça sem vida. Se põe a costurar de forma rápida, porém hábil, o corpo para que o que ela colocou ali dentro, permanecesse lá.

*Não é o ideal.* pensa olhando para os pontos apressados. *Mas deve aguentar até lá.*

"- Temos um recado para dar. Prepare o lençol para enrolarmos ela quando eu acabar aqui. Ela irá conosco."

OFF: **Gasto 1 de Gnose para ativar Senso de Batalha

Forma atual: Hominídeo.

Koda ouvia o que a Cria de Fenris explicava com certa atenção e já pensava se seus antepassados  ajudá-lo a compreender o que enfrentava naquelas terras que para o índio a cada momento pareciam mais alienígenas.

*Em momento oportuno e com certeza não nesse lugar.*

Com o comando da Theurge o jovem lua cheia respondia afirmativamente colocando-se a acompanhá-la com destino ao quarto da parente assassinada para ouvir que retornariam com o corpo para o Caern.

*De volta à terra sagrada, lá posso me conectar com meus ancestrais.* - Pensava com uma ponta de alívio por sair daquela mansão.

Preparações fúnebres não eram do conhecimento de Koda que observava em prontidão enquanto as mulheres preparavam o corpo para ser levado.

*Como será que ela pretende que levemos esse corpo sem sermos vistos pelos humanos ou mesmo sem podermos usar a Umbra de maneira segura?*

Koda não sabia dirigir e por ainda pensar como aquele local era um problema para segurança ou mesmo a última interação de Justina com Alef não levantava a possibilidade de terem algum transporte próprio, então dessa vez mantinha-se em silêncio para saber como fariam essa empreitada.

Forma atual: Hominídeo

Magdalena era uma Fenris, era Theurge, era médica. A batalha era sua conhecida por tribo, os espíritos pelo seu augúrio, e com sua habilidade enquanto nascida entre os humanos Magdalena se punha a costurar a Sra MacRae.

"- Ainda não sei o suficiente sobre suas habilidades, Miakoda." Numa curta pausa aponta com a cabeça para Justina sem parar o que está fazendo "- e nem das dela."

A Theurge vê os preparativos da Fúria Negra.

"- Não há mais inimigos aqui ou nos arredores, e todos os dispositivos de segurança estão ativos e funcionando. Se nosso Ragabash considerou a toca segura, para tudo que normalmente enfrentamos, ela certamente é. Pedi que visse o perímetro em busca de falhas, queria ver se havia algum buraco, e você não encontrou porque não estão aí. Esse monstro não passou por nada que colocamos, por isso não soou nenhum alerta, e veio parar direto nesse quarto para executar a humana."

Respira fundo. Lembra da conversa com Alef a respeito da Matilha.

*Temos que confiar nas habilidades dos que lutam a nosso lado e saber seus defeitos.*

"- Quando forem designados a uma tarefa, se não não são capazes de executá-la vocês TEM que dizer. Pensei em chamar um Espírito para achar um rastro e irmos caçar esses malditos, mas isso foi coisa de fada, e de fada não entendo porra nenhuma! Quem entende de fada são..."

Acabando de fechar o corpo, limpa as mãos na lateral da camisa e saca o celular.

*Quem mais entende de fada, são as fadas.*

"- Coloquem ela no lençol e a enrolem para que fique bem justa enquanto tento uma coisa."

Telefona para a Baronesa Evony. A Mansão Eiluned-Campbell era relativamente perto e ela haveria de saber algo, porém, a esposa de Alef não atende.

*Alef está com Sieg, não responder tá de boas. Mas se a esposa também não atende, será só uma coincidência?*

Enquanto eles embalam a Sra MacRae no lençol, Magdalena pega as chaves de um dos carros com mala grande para seguirem com o plano.

Forma: Hominídeo

Koda ouvia a indagação da Theurge sem se importar com o constante tom ríspido da Cria de Fenris, ação que já era conhecida por sua tribo quando lidavam com os Estrangeiros da Wyrm e se mantem apenas a responder com um aceno positivo saindo da posição de vigia e seguindo os comandos de como lidar com o corpo em conjunto com Justina.

*Demonstrar deliberadamente fraqueza a um Invasor da Wyrm?*

'- Acredito que terminamos irmã.' - Comentava com pensar na voz com a Fúria Negra.

Com o procedimento finalizado o Wendigo colocava o corpo em seus braços demonstrando cuidado e respeito para com a parente sem vida, vendo que a Cria de Fenris parecia tentar encontrar alguém em seu telefone espera um momento para então ver que a tentativa não encontrou êxito e a seguir comenta para:

*Ela foi uma filha da grande Gaia e deve ter trabalhado para os seus desígnios... os caídos nessa merecem o respeito, mesmo os que não pertencem a minha tribo... até eles...*

'-Já podemos ir?' - Esperando apenas para levar o corpo para o carro e saírem com destino ao Caern.

Olhando por um momento para o corpo inerte nos braços, pensava:

*Fadas... os humanos nunca acreditariam... cegos por seus contos... a névoa sempre esconde muitas verdades perigosas.*

Forma atual: Hominídeo

Ao terminarem de amarrar o corpo no lençol como indicado, Koda levanta com a Parente nos braços.

"- Sim. Vamos."

Magdalena segue rumo a um dos carros da Mansão. Um de porta malas mais espaçoso foi o escolhido para acomodar a senhora MacRae sem piorar a situação, somado a isso um bom fumê para evitar olhos curiosos.

"- Acomodem ela aí e vamos."

Desta vez, não havia agressividade em sua voz. A Theurge pensava no caminho a seguir para evitar possíveis paradas desnecessárias. Ao entrarem todos, dá a partida e conduz o grupo ao Caern sem muita conversa pelo caminho.

Segue rumo as Ruas da Zona Sul