Clareira Central

A luta terminava com a vitória do Fenris, mas a seita não uivava. O Garras assistia aquilo estranhando o comportamento. Talvez os macacos tivessem racionalizando mais as palavras do Fianna do que a vitória do Fenris e, para o impuro criado entre lobos, aquilo não fazia sentido.

Em um desafio, quem vence tem a razão. Se Ira de Thor vencia, a sua verdade prevalecia sobre a verdade do Filho do Cervo, que devia engolir a própria língua... Mas não ali.

*Seita esquecer instinto. Esquecer ser lobo. Querer estar certo mesmo em derrota. Está tudo errado.*

Desagradado com aquilo, o filho do Grifo rosna baixo até que seus aguçados sentidos captam um peculiar cheiro de amônia...

*Alguém copular durante assembléia!*

Seguido ao cheiro o urro de prazer. E Gritos de Presa Morrendo consegue ver, do outro lado da ferradura, um Fenris gozando...

*Nada mais ser sagrado pra macacos... Malditos...*

Mesmo com aquela situação a Dança de Sangue continua. O desafio agora seria entre lobos. Um desafio coreto.

O Mestre dos Desafios chama o nome da desafiante... Elo com Luna... A raça pura da Presas de Prata estava acima de tudo que o Garras já tinha sentido. Seu instinto de submissão gritava sob a simples visão da loba.

Ela declara o desafio contra o filho do Abismo e, naquele momento, todas as atenções do impuro são voltadas para a arena...

*Quem ser filho do Abismo que desaprender a ser lobo? Porque estar entre nós?*

Antes de ter a resposta, no entanto, o juiz interrompe a cerimônia e pede esclarecimentos. Algo acontecia ali. A pureza da Presas de Prata, aparentemente, não era normal...

Pelo pedido, o Líder dos Filhos do Falcão se aproxima e a sua raça pura era ainda mais impressionante. A cada palavra dele, Gritos de Presa Morrendo podia sentir o caern suspirar em antecipação. A fogueira do Boitatá creptava em fulguras e todos os pelos do impuro se eriçavam...

*WYLD!*

Quado Fênix de Prata abre a boca, das chamas surge a Fênix. Instintivamente, Gritos de Presa Morrendo mostra o pescoço. Os pactos antigos eram invocados sob as bençãos do pássaro de fogo e o Garras era ali refém dos seus próprios instintos. Nada ali podia ser negado. A tribo alfa falava. O lobo escutava...

Com um último aviso a Fênix se vai, mas não sem antes preencher o íntimo do impuro com uma ligação plena com Gaia. Ele sentia a sua fúria e o seu desejo e ele uiva a plenos pulmões às glória da grande mãe...

*16... Precisar achar... Ir achar, mãe. Sentir sua dor. Entender.*

Com a partida da Fênix a dança de sangue ia seguir... Aparentemente aquilo só seria conversado depois. O Garras Vermelhas aguarda...

Forma atual: Crinos

Andrej observava o desafio de sua irmã de tribo e do Conjurador da Wyld do Caern. O Senhor das Sombra, Mestre dos Desafios que mediava a disputa levanta uma pergunta sobre a pureza extrema de Elo-com-Luna. Era algo que não existia antes e o próprio Andrej tinha suas dúvidas sobre o que estava acontecendo. 

Quem responde é ninguém menos que seu tio, Addock Tvarivich, Fênix-de-Prata, Líder dos Presas de Prata e Mestre de Rituais da Seita. 

O Ragabash assiste orgulhoso a pose altiva de seu tio que exala a soberania que era natural aos Filhos do Falcão. O jovem se ajoelha em respeito a estação maior do Theurge e escuta ao seu belo discurso. 

A história já era por Orgulho-do-Falcão desde a mais tenra idade. Lembrava de ouvir os grandes galliards no Caern ancestral dos Tvarivich. Lunas e Hélios abençoaram a tribo. Falcão, o mais honrado dos espíritos abençoou a tribo e os escolheu como seus filhos, a Morte lhes confiou seu segredo e a própria Gaia os escolheu para liderar o Povo Garou.

A medida que Fênix de Prata falava o calor da fogueira do Boitatá aumentava e o Presa de Prata podia sentir algo acontecendo em seu espírito. 

Da Fogueira surge um grande pássaro de fogos, a própria Fênix das Lendas que vem trazendo uma energia absurda que é compartilhada com todos os garous presentes.  

*Grande Falcão! Esse é o nosso momento.*

A Fênix traz mais uma profecia. 

*16 garous carregam fagulhas da Fênix e devem se sacrificar para trazê-la de volta. Assim teremos uma nova matilha de prata para nos liderar contra a Wyrm no apocalipse. Precisamos fazer com isso aconteça logo.*

Neste momento todos os ancestrais que habitam em Andrej uivam e o Ragabash pode sentir sua ligação com os antepassados, com sua linhagem e com sua tribo crescendo. O momento passa e Orgulho-do-Falcão levanta como todos os outros, mas levanta um novo garou com uma pose ainda mais altiva e uma pureza jamais vista antes. (Raça Pura 7.)

Ele troca um olhar cúmplice com Promessa-Prateada e volta sua atenção para o desafio da Rainha dos Lobos. O Conjurador da Wyld apenas pune a matilha que trouxe vergonha ao desafio antes de começar. 

O Presas de Prata deposita toda a confiança em Elo-com-Luna. 

*Nesse momento os Presas de Prata não irão perder. Essa é a nossa hora.*

Forma atual: Crinos.

Após a vergonhosa cena do Cria de Fenris os desafios continuam e agora o Uktena conjurador da Wyld é desafiado pela honra de ser lobo por uma loba dos Presas de Prata, mas não uma loba qualquer. 

*Rainha dos Lobos. Escolhida de Luna. Gostei, finalmente fêmeas em posição de destaque.*

A Fúria Negra observa a pureza sobrenatural da loba e até o Mestre de Desafios questiona o fato. Quem responde é o líder dos Presas de Prata contando sobre as honras da tribos, suas muitas bençãos e privilégios. 

Normalmente a Fúria Negra não se impressionaria pelo discurso de um macho, mas algo ali estava além de sua vontade. Uma raça pura absoluta a faz ajoelhar sem perceber. 

A Fogueira do Boitatá arde mais forte e a Fênix se manifesta para todos ali trazendo sua energia abundante para todos os garous presentes. 

*Obrigada Mãe por me mostrar esse sinal! Precisamos vencer essa guerra, precisamos defender a Wyld.*

A Fúria negra escuta sobre a profecia dos 16 garous e fica se perguntando como encontrar membros das tribos perdidas. 

A Caçadora da Verdade ordena que os desafios sigam e Artemísia volta a torcer pela Rainha dos Lobos.

Forma: Crinos


*Tsc. Inúteis*

Pensa ao ver que nem o Fenris ou o Fianna morriam naquela merda de combate. A única coisa que ainda o diverte é ver que, perto dali, um Fianna fazia um Fenris gozar e se humilhar na frente de toda a assembléia.

*É o que merecem.*

O segundo combate ia começar. Dois lobos...

*Menos mal.*

Mas antes de prosseguir o juiz questiona a raça pura dos Presas de Prata, aparentemente, algo não estava normal e, agora, prestando atenção, Hinun podia sentir a impressionante presença da loba e, pior ainda, a do Mestre de Rituais que se aproximava para dar explicações.

Uma aura quente parecia envolver todo o Caern, a chama do Boitatá se agitava, e quando o regente dos Filhos do Falcão fala, uma Fênix se manifesta e instantaneamente Hinun era posto de joelhos inundado pela fúria, ímpeto e espírito da Grande Mãe.

*Gaia...*

O Presas de Prata explica o que estava acontecendo. Invoca o seu direito divino de governar e Hinun, imbuído e em transe por conta de toda a energia que lhe inundava, escutava calado.

*Direito divino...*

Quando a Fênix parte e o transe acaba, se vendo de joelhos diante de um maldito Presas de Prata, o Wendigo  rosna baixo. Mais uma vez seu povo havia sido submetido. A fúria queimava em seu peito...

*Eu ainda vou fazer você pagar por isso Presas de Prata.*

Se pondo em pé, PUTO, o Wendigo se concentrava na imagem do pássaro de fogo buscando a inspiração e calma necessária para lidar com aqueles brancos durante aquela assembléia.

Mesmo pleno do poder gaiano, o rancor do filho do inverno permanecia forte...

Forma atual: Lupino

Elo-com-Luna concorda com os termos do desafio e o Sentinela-das-Sombras inicia o combate. O Uktena age primeira e tenta morder a sua adversária mas erra o golpe no último segundo. A Presas de Prata tenta mordê-lo mas o lobo de pelos negros consegue esquivar. Ambos agiam em fúria e o Filho do Senhor abismo consegue morder sua adversária que também tem sucesso no contra-ataque. Ambos são feridos mas a Loba tinha ainda de sua fúria e faz um ataque brutal que o Uktena não consegue esquivar e cai ensanguentado no chão. 

O Mestre de Desafios para o combate e Elo-com-Luna cura Sussurros-Solitários. O Uktena desperta e faz uma reverência a Rainha dos Lobos. Retribuindo o gesto, ele a cura e fala apenas para que ela escute:

"- Me mostre o caminho Rainha dos Lobos."


O Lupino espera a resposta da loba e sai pensativo e calado para junto de sua matilha. Havia muito a considerar após a vitória da Presa de Prata.

Forma: Crinos

Guilherme não era exatamente um grande fã de combates corpo a corpo. Para ele era um resquícios meio neandertal da cultura garou que já devia ter sido deixada de lado.

*Povo num sabe nem trocar uma idéia.*

No entanto, aquilo ali era um ritual e, com apreensão, ele se força a assistir a luta que termina com a vitória do Cria de Fenris.

Tudo estaria muito bom, estaria muito bem, se não fosse o fato de o enorme Fenris recém chegado na sua matilha começar a rosnar, e a bufar, e a babar..

*Caralho, morri.*

O esgalamido theurge já se prepara pra tomar uma peia quando, de repente, Logan, que até então parecia bem distraído, encosta em Bolthorn e para o Fenris... Com uma gozada.

*Eitaaa mah... Mãozinha nervosa a desse Fianna... Isso conta como copular?*

O nervoso pensamento do Theurge e interrompido pela fala do mestre de desafios que, aparentemente, pausa a próxima dança de sangue para pedir algum esclarecimento sobre a raça pura dos Presas de Prata.

Prestando atenção agora, olhando para a Loba desafiante, Crypto Virus sentia emanar uma raça pura absurda que fazia com que ele tivesse uma estranha vontade de deitar no chão e mostrar a barriga pra ela.

*Eita porra.*

Mas se a presença da loba era assustadora, a do Líder dos presas de Prata oprimia a própria existência da pobre baratinha.

*Se esse mandar eu pular eu num pergunto nem a altura. Doido é quem peita.*

A cada passo do filho do Falcão todo o ambiente parecia se agitar e, no entoar de sua primeira palavra, a própria Fênix se faz manifestar da fogueira do Boitatá.

*EEEEEEITAAA PORRAAAA*

É só o que dá tempo pensar antes de o Andarilho se ver prostrado ao chão. Completamente submetido àquelas presenças magistrais. Ele não era nada. Ele não era ninguém perto deles. Ele apenas estava ali para servir. Aquele era o seu lugar.

Ele sentia a aura da Fênix inundar sou corpo e seu espírito. Sentia sua fúria pulsar como nunca antes. Seu espírito ressoar com Gaia, como apenas um dia sonhara ser possível. E sua vontade de elevar ao ponto da plena resolução do seu propósito e do seu destino.

*Gaia... Eu não mereço.*

Fênix de Prata falava. Invocava seu direito divino. E ali,a oba. Fênix aquele garou era incontestável e Guilherme era apenas grato por estar na sua presença.

A Fênix parte, mas suas bençãos permanecem. Se levantando e olhando ao redor da clareira, percebia a aura de realeza que ainda se manifestava sob todos os filhos do Falcão... Inclusive seu novo Alfa.

O Andarilho não era acostumado com aquela sensação que transcendia qualquer racionalidade. Ao instinto de servir por servir.

Ainda atônito, ele olha para Alef e faz uma breve reverência, ainda sem saber exatamente como agir a tudo aquilo até que as palavras do Mestre dos desafios lhe tira do seu transe pessoal.

A segunda dança iria começar...

Forma: Crinos

'- Basta! Elo com Luna é a vencedora.' - Declara o Philodox após o último ataque da Rainha dos Lobos.

A Presas de Prata então se aproxima de Sussurros Solitários e cura seus ferimentos, dando um desfecho digno àquele combate, o que recebe um aceno de aprovação a ambos os desafiantes.

Findo aquele desafio, Victor dá um passo para trás abrindo espaço para que Majestade Soturna assumisse novamente o posto para conduzir a terceira e última dança de sangue da noite.

Forma: Crinos

Victor retorna para junto da matilha enquanto os termo do desafio são dados...

Nota informativa: No mundo animal, os olhos de animais predadores ficam alinhado às frente da face e os glóbulos só movimentam lateralmente para conseguir localizar e focar na presa. Não há, no mundo animal, registrada a capacidade de predadores revirarem/ olharem para cima ou para baixo sem movimentar a cabeça inteira. Esse conceito, entretanto, era desafiado por Victor naquele momento, visto que este revirava os olhos para a estupidez da repetição daquele desafio.

*E esta é a cruz que eu carrego.*

Já junto da Matilha, o Philodox escuta as palavras de Alef e responde enquanto observa o desenrolar do combate:

'- A sua esperança na capacidade de Siegfried aprender algo em uma única lição é inspiradora, meu irmão.'

'- Uma das minhas funções de augúrio é inspirar.' - comenta Alef.

Forma Atual: Crinos
Interação: Matilha Arautos da Fúria de Gaia

Melissanthi assistiu aquele duelo lupino vendo como lobos lutam, demonstrando para os nascidos hominídeos como era uma luta mais natural, ela mesma sabia que muitos momentos os nascidos sob duas pernas esqueciam-se de sua natureza feral, só a lembrando quando era conveniente. A Fúria Negra fica feliz pela vitória da fêmea naquele duelo, os lupinos são curados e seguem para suas respectivas matilhas.

O próximo duelo foi anunciado e o que chama atenção da Galliard era quem iria participar, Fúria-Justa-de-Esterno, seu nome já tinha chegado aos seus ouvidos, o seu porte físico era invejável, um corpo de guerreira. Melissanthi viu um objetivo pessoal, ser igual ou melhor que a irmã de tribo.  Fúria-Justa-de-Esterno fala com quem iria duelar e seria com o filho do Cria de Fenris que mesmo vencido o duelo, sua honra estava no chão por causa do Fianna. Dessa vez, Olhos de Astéria desejava ver a irmã vencendo.

*Acabe com ele, irmã! Vença e mostre a força das Fúrias Negras!*

Sabendo que o Cria de Fenris poderia humilhar ou ridicularizar aquele combate, sentindo as dores do  pai dele, Melissanthi sentia que sua fúria estava alta por causa do surgimento da Fénix, então decide gastar um pouco dessa fúria, sabendo que de um Cria pode se esperar tudo, ela teve uma prova disso da sua própria matilha.
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Off: Gastar 2 de fúria para mudar de forma, Crinos para Hispo, de Hispo para Crinos.

Após a maior vergonha da vida de Rorik, ele se levanta e tenta se recompor. Ainda estava meio atordoado pelo que tinha acabado de acontecer. 
Sem dizer uma palavra, com seu semblante fechado, ele se limpa como pode, e acaba ignorando o que está acontecendo a sua volta. 
Quando finalmente volta a prestar atenção na assembleia, ele vê o Presas de Prata, de enorme Raça Pura, falando para todos na Clareira. 
Antes mesmo que ele entendesse qualquer palavra que estava sendo dita, Rorik já se encontrava de joelhos, como todos os outros na assembleia. 

" Mas o que está acontecendo ? Quem é ele ?" 

Com o fim do discurso do Presas de Prata, a famosa Fênix de Prata aparece diante de todos. Uma imagem que jamais será esquecida pelo Modi. 

" Essa é a coisa mais linda que já via na vida. "

A Fênix deixa um recado e vai embora, liberando todos da submissão. 
E sem fazer nenhum comentário, dão prosseguimento a assembleia, como se nada tivesse acontecido. 
Um desafio entre Lobos, que termina mais rápido do que tinha começado. 

" Depois da Fênix, vai ser difícil algo que tenha graça."

Foi então que outro desafio é feito. E dessa vez, era com o filho de Ira-de-Thor. 
Sem pensar duas vezes, Rorik queima um pouco da sua fúria, para não passar mais vergonha do que já tinha passado. 

OFF GAME: gasto 2 de fúria. 

Ira-de-Thor vence o duelo como esperado, mas é um outro Fenris que chama a atenção de todos. 
E não foi de uma forma nada gloriosa, para vergonha não só do individuo, como de toda sua tribo e matilha. 

" Que figura mais patética. "

Prestando atenção no desenrolar da assembleia, Martin fica surpreso com a Raça Pura de Fênix-de-Prata, que começa a discursar, depois do pedido de esclarecimentos, feito pelo Mestre de Desafios. 
Antes que percebesse, Martin já se encontrava de joelhos, diante de tal presença. Que se reforçou, com o aparecimento da Lendária Fênix, diante de todos. 

" Manter a liderança dessa seita, não vai ser fácil pra nossa tribo. Isso se ainda quiserem se manter a frente, depois disso."

Martin estava pensativo, enquanto davam prosseguimento a assembleia, com um desafio entre dois lobos, que não chamou a atenção do Gibosa. Sua cabeça ainda estava na cena anterior. 

" Essa assembleia ainda vai dar muito o que falar, melhor eu baixar essa fúria."

OFF GAME: gastar 2 de fúria.

Era impossível não notar o contraste entre os dois lobos no centro da Clareira. O brilho de Luna refletido nos pelos alvos de Elo-Com-Luna e a escuridão profunda que cobria o corpo de Sussurros Solitários... quanta simbologia em um embate! Caminho-do-Meio estava vidrada na cena, observando cada movimento dos lupinos.

O desafio foi breve, mas intenso e, aos olhos da philodox, com um desfecho honrado para ambos os lados. Nem todos sabem ganhar sem se vangloriar ou aceitar a derrota como um ensinamento, mas os dois lupinos deram um exemplo ali, para a satisfação da meia-lua.

E então, o terceiro desafio da noite foi anunciado.

*”Por Gaia, qual é o problema dessa Seita com mulheres? Eu, hein! ‘Até você pedir arrego’, humpf. Considerando a postura dos dois Filhos de Fenris desafiados da noite, tomara que a Fúria Negra faça o Cria engolir essas palavras.”*

Em meio ao turbilhão de emoções, Kiara se lembrou do conselho que certa vez recebera de um irmão de tribo: “não se apresse em escolher seus amores e desafetos em uma Seita”. Ela sabia que precisava controlar as emoções, analisar com calma as situações e, por mais difícil que fosse, sempre buscar a imparcialidade.

*”Mais razão e menos emoção, Kiara... lembre-se de que você não conhece ninguém aqui. Observe e aprenda!”* — pensou consigo mesma.

A Filha do Cervo continuou de pé, imóvel, atenta aos dois garou e, lá no fundo, torcendo pela vitória de Helenna.

(Forma: Crinos)
Interação: Arautos da Fúria de Gaia.


Após a demonstração de Fênix-de-Prata e elo-de-luna , o Uktena recebe a repreenda do irmão de tribo, de queimar um humano que queima as matas, acredito que esse seja o "menor dos castigos", fico pensando se Bolthorn realmente tivesse atacado um membro da nossa matilha.


*Não.... Não pense.... pode ser muuuito pior.*




Após o duelo entre Elo-com-luna e Sussurros-Solitarios, um irmão de tribo, filho de lobos, sentia que o meu estava gritando de tanta emoção, rapidamente o Índio vai a forma de lobo, e no mesmo.momento volta a crinos, seguro morreu de velho e vale mais a pena do que ficar igual ao Bolthorn, o Cria se levanta limpando a.... sujeira em que o mesmo se enfiou. Era engraçado, ver o quanto as batalhas estavam sendo antagônicas, construir contra desconstruir, luz contra escuridão, a próxima deve ser mais interessante.


A terceira dança sangrenta vai começar, a fúria negra, fúria-justa-de-esteno contra um cria de Fenris,  Cólera-de-Balder.

*Nossa... que ironia do destino...*


Mais um antagonismo, empoderamento feminino contra machismo alemão, três crias humilhados hoje ??? Seria um fechamento espetacular. O Uktena cutuca Kiara apontando para a luta como "vai acontecer de novo", e se acocora nas patas traseiras de novo 


(Off: gastos 2 de fúria para mudar de crinos para lobo, e de lobo a crinos)

Tariq mantinha os olhos sobre o centro da Clareira, onde o duelo entre os lupinos se encerrava e Elo-com-Luna sagrava-se vencedoram, fingindo algum interesse. No entanto, seus pensamentos estavam um pouco longe dali, ainda na profecia que o Bennu revelara à seita.

Ainda assim, a assembleia seguia. Haveria mais um combate, no qual o lua crescente também estaria pouco interessado se não fosse pelos contendentes. Uma Fúria Negra e um Cria, o próprio filho de Ira-de-Thor.

Morte-Serena bufou, deixando escapar uma quantidade de ar um pouco maior do que parecia ter conscientemente estocado em seus pulmões, quando Cólera-de-Balder declarou ser neto de Golgol-Fangs-First.

'- Eu já conheci e corri com Fenris de vários cantos do mundo, mas esses daqui são de um tipo... um tanto peculiar.' - disse baixo, num tom que era muito mais reflexivo do que qualquer outra coisa. O Peregrino parecia estar arrazoando consigo mesmo.

O combate havia começado. Fúria-Justa-de-Esteno, após esquivar graciosamente do ataque óbvio do Fenris, aplicou-lhe um golpe ao qual dificilmente Cólera-de-Balder resistiria. Mas então, a expressão de leve desinteresse do Peregrino foi arrancada dele num sobressalto que o colocou num inesperado estado de alerta. Siegfried emanava uma energia que era extremamente familiar ao jovem theurge, a morte.

"De onde esse filhote de troll está canalizando essa energia?" - perguntou-se, curioso e inquieto.

O olhar de Tariq atravessou a Clareira, fazendo-o perceber que ele não fora o único que entendera o que acontecia com Cólera-de-Balder durante aquele duelo.

"Se isso for realmente o que eu imagino que seja, Fúria-Justa-de-Esteno está numa situação muito mais complicada do que imagina." - ponderou.

Forma atual: Lupino ->Hispo -> Crinos

Sussurros-Solitários volta para junto da Olhos da Tempestade e usa de sua fúria para ir primeiro para hispo e depois para Crinos com o objetivo de gastar um pouco mais de sua fúria abundante. 

Ainda pensativo o lobo fica em silêncio e o próximo desafio, que seria mediado, pela Caçadora da Verdade. 

Fúria-Justa-de-Esteno desafia Cólera-de-Balder por todos os desrespeitos as fêmeas da Seita.

*Por Gaia, que Cólera-de-Balder aprenda a sua lição. Ele não pode ter tanto poder e continuar sendo tão burro quanto seu pai.*

O Lobo escuta as palavras de Alef e Sentinela das sombras mas nada diz. Ainda estava pensando em seu próprio desafio e continuava a observar a luta de dos dois mais promissores Ahrouns da Seita. 

A Batalha começa e o posto superior da Fúria Negra lhe dá uma ampla vantagem. Sussurros-Solitários reconhecia o uso dos poderosos dons por parte da Filha do Pégaso. O Fenris também havia aprendido novos dons e mesmo tendo sido acertado por um golpe que seria fatal a qualquer outro ele simplesmente usa da mesma energia da morte que havia usado mais cedo e regenera o a ferida fatal. 

O Uktena troca um olhar preocupado com Sentinela-das-Sombras, aquilo havia exposto um segredo e o theurge não sabia quais seriam as repercussões dessa revelação. 

Ambos fazem surgir seus poderosos fetiches e o Uktena observava o combate mas também observava a multidão para tentar ler as reações a aquela exposição. 

*Agora mais essa. O Maior teste que Gaia nos deu foi escolher um garou tão complicado como Cólera-de-Balder para um papel tão importante.*

Forma atual: Crinos

Artemísia uiva a plenos pulmões pera vitória da fêmea dos Presas de Prata. Cada vitória de uma fêmea era uma vitória de todas. 

O Próximo desafio chama ainda mais a sua atenção. Ele seria mediado pela Caçadora da Verdade e era ninguém menos que Fúria-Justa-de-Esteno que desafiava o filho do babaca que foi desafiado pelo Fianna. O motivo é o mais antigo de todos: respeito para com as mulheres. 

Ficava óbvio pela maneira como o babaca falava sobre os termos do combate que havia puxado a idiotice do pai.

*Os Crias de Fenris deviam apenas deixar de existir. Como uma tribo inteira consegue ser tão burra?*

O Combate é de tirar o folêgo. Era inegável que ambos era Ahrouns extremamente competentes e poderosos. A Fúria Negra usava de técnica e dons poderosos enquanto o Cria de Fenris tinha uma força bruta assustadora. 

Era possível perceber que Helenna usava alguns dos dons mais poderosos tribo. Dentre ele o lendário Coup-de-Grace, mas de alguma maneira o Cria de Fenris consegue em poucos segundo regenerar completamente um golpe que deveria ser fatal e deve um golpe que quase quebra o crânio da Fúria. 

*Gaia, Luna, Pégaso e Esteno! Dêem forças para nossa irmã! Nós precisamos dessa vitória!*

Ambos os garous fazem surgir poderosos fetiches. O Cria de Fenris faz surgir uma lança e um cinturão ao passo que Fúria-Justa-de-Esteno fazia surgir um dos lendários Labrys de Bronze. Caçadora-Implacável conhecia bem aquele fetiche, ela tinha vindo ao Rio de Janeiro em busca de um desses que havia sido roubado na Grécia por uma Dançarina da Espiral Negral.

*Eu confio em você Helenna! Suas irmãs estão com você para tudo!*