As Ruas da Zona Oeste

Forma - Hominídea

Caminhando pelas ruas da zona Oeste, o Filho de Gaia, apesar de muitas vezes olhar para o céu e encontrar o ponto vermelho o olhando de volta, caminhava na direção que imaginava ser o Caern.

Bruno dirigia com cuidado visto que tinha que manter sua atenção nas orientações de Antonio. Ele então questiona ao irmão de augúrio:

- Estamos perto?

Por mais que conhecesse o ritual pela aparência simples, não sabia como ele funcionava na pratica, visto que ainda não o havia aprendido.

A gota de suor sugeria seu metabolismo acelerado.


“que morram a todos”


Fantasiva o Garou a cada tiro que dava. Quanto mais atirava, maior era sua precisão. Entre imagens dos homens loiros,de seu tio assassinado e da noite anterior,  ele inalava a fumaça das cápsulas e regozijava com o cheiro da pólvora e imagens de vampiros explodindo.


“ queimarei a todos!”


Lembrava também, do juiz dizendo “ seu nome está nos registros prateados…” e aquilo torcia suas entranhas. Uma parte se odiava por aproximar o apocalipse, outra, estava quase feliz por finalmente trazer o apocalipse e enfim a resolução de tudo.  Finalmente a guerra derradeira chegaria.


“bando de iludidos” pensava o jovem. Era difícil assumir a própria culpa integralmente. Todos achavam que o apocalipse ainda viria...mas o que diriam as tribos extintas sobre isso? E o tanto de garous já mortos? O Apocalipse já está aí e eles só negavam, fosse com brigas políticas ou com indisposições pessoais. Para Miguel, cada segundo gasto fora da batalha ou se preparando para ela, era um desperdício.


Ele caminha para a saída do clube de tiro, atento a todos. Decora os com mais cara de Playboy, desses com cara de merdinha que gira o chaveiro da Audi na balada. Se precisasse roubar uma arma, voltaria e seria deles que roubaria.


Estava puto, e sua aura exibia essa fúria.


“ preciso relaxar” Pensa movimentando o corpo ainda dolorido.


Na saída, entrega a arma e o dinheiro (amassado) para o caixa. Atento, sai e respira o ar carioca. Estava na Zona oeste, estivera lá na noite anterior. Procuraria por sinais, indicações que levassem ao galpão de ontem. E caminhando, segue rumo ao Caern.


“ de hoje não passa”

Antônio Xavier permanece olhando para a Pedra a utilizando como uma bússola. A localização não seria exata, mas esperava localizar o melhor possível sua companheira de matilha e tribo.

Quando lhe é perguntado sobre o caminho a seguir, ele fala de forma simples:

"- A Pedra permanece indicando a direção Norte. Não houve mudança"

- Certo.

Diz o Andarilho logo acelerando o carro em direção a zona Norte do Rio de Janeiro.

Off:

Continua nas ruas da Zona Norte.

Forma Atual - Glabro

Assim que saem das matas e adentram as ruas do rio de Janeiro, todos podem notar a diferença entre o comportamento anterior e o atual do Ragabash, AGORA, Hadrian estava de fato, alerta, mas, não era uma caricata demonstração de filmes de terror americana do desespero do perseguido, mas a calma de um profissional em campo executando seu trabalho.

Antes de seguir, o Ragabash parecia planilhar o ambiente, para se assegurar que nada pudesse surpreendê-los em seu intento, aproveitando tal ação para também procurar um carro que viesse a ser antigo o suficiente para não possuir alguns dos modernos sistemas de alarme dos veículos mais novos e mais caros, e, de preferência que viesse a comportar a pequena trupe do trenzinho da sacanagem que aquela matilha era.

Olhos-de-Corvo não sabia exatamente o que o Ragabash estava procurando, mas ela se mantém atenta também, observando seus passos - agora também por uma questão de segurança da matilha - e tentando entender como funcionava...

Enviado pelo Topic'it

Diogo brota junto ao grupo e percebe que a desconfiança patológica do lua nova dá uma lugar a uma desconfiança profissional, digna de quem está prestes a cometer um delito. O lua gibosa observava o local, tentando notar se não havia nenhum tipo de movimentação suspeita nas proximidades.

Forma atual - Glabro

No meio de seu escaneamento, os olhos do peregrino veem, perto de uma lixeira, um antigo objeto de seus sonhos..

*Por você, por você eu aprendo a dirigir..*

.. se era uma ajuda de Sem-nome, se era uma maneira do multiverso reconhecer seus esforços em não matar metade da própria matilha, quem dirá do Caern, ele não se importava, mas, Royce desde pequeno nas ruas de Chicago sempre fora aficionado por Kombis.

*Farei um acordo com os andarilhos, você será minha de verdade..*

Sem dar a pala real de uma líder de torcida histérica, O Ragabash discreta e desgraçadamente caminha até o objeto de sua cobiça..

*a terceira vez é a que conta...*

OFF: Solicito os testes para arrombar o veículo e fazer a ligação direta no mesmo.

Forma atual - Glabro

Ela lutou, e Hadrian gostou disso, ela não era fácil e deixava isso claro, mas, após um esforço inicial, se entregará a ele.

*Christine..*

Ele sempre quisera uma Kombi, e, decidirá ali mesmo que aquele carro lhe pertencia, ou melhor, pertenceria após as conversas com as pessoas certas.

Virando-se novamente para a matilha, questiona..

“-Carro tá ligado, c dirige Papo-reto? Se não, é melhor a turma estar apressando os pés pra cá..”

Era um momento bom para tirarem algo da frente..

“-Olhos-de-Corvo, para não ficar estranho para os humanos, escolha um nome que possamos lhe chamar na frente deles sem ser estranho... ”

*Tomara que essa desgraça não me venha com “porque olhos-de-corvo ser estranho para macacos?”*

Forma atual - Glabro

*Fdp..*

“-Por sorte nós temos um..”

Fala enquanto olha para Diogo..

O Ragabash acha um carro de tamanho bom o suficiente e com toda sua manha consegue abrir a porta da kombi. Ele faz a ligação direta no mesmo, questionando se o Roedor sabia dirigir. Papo-Reto apenas responde:


'- Man, vai ficar pra próxima... dirijo nem quadriciclo infantil mais...'

Ele sorri para a corujinha, ouvindo logo em seguida a ideia que passa pela cabeça dele sobre um nome para a Senhor das Sombras. Siegfried joga o dever daquela honraria para as mãos de Diogo, que se volta para a garota-lobo depois de abrir a porta da Kombi.

Ele massageia seu queixo, fitando a lupina por breves segundos com os olhos mirrados, como aqueles de quem se afundava em pensamento. Ele, então, a batiza:

'- Loba me lembra um pouco uma jovem menina que morava na minha rua, lá na Mata Escura. Ela também usava trancinhas, como as suas... óbvio, ela não tinha esses olhos profundos aí que tu tem, mas ela era uma guria da pesada, que gostava de falar umas verdades na cara dos moleques abusados que tiravam onda com ela. O nome dela era Gabriela Luz...'

O Roedor pousa sua mão direita em cada um dos ombros da lupina, como se fosse um grande Sir e aquela fosse a sua espada:


'- ... E, a partir de hoje, esse também será o teu nome...'


A contradição de chamar uma Senhor das Sombras de Luz animava o Roedor.

Com o restante da matilha, Victor chega às ruas ainda próximo à entrada e passa a procurar pelo grupo que havia partido antes.

*Espero que não tenham encontrado problemas... pelo menos não escuto barulho de batalha...*

Forma Atual - Glabro

O Peregrino se surpreende, quase de maneira cômica, ao nome dado à Ragabash..

*Luz... Luz.. Hhahahahahaha...*

.. Sua diversão inclusive é a única coisa que o impede de se irritar com a demonstração de Siegfried..

"-Sieg, cuidado irmãozinho, esse carro vai ser meu, e, fora isso, vamo ter cuidado com esse véu hein.. lembra do acordo.."

E vai seguindo aquela aberração a uma distância segura, tentando, o máximo possível, se certificar que não eram observados..

Forma Atual - Glabro

Quando c pisa na merda parceiro, negocio é abrir os dedos..

Sem a capacidade de contestar a lógica de seu Beta, Hadrian solta aquilo que estava preso a muito tempo dentro de sí, algo que talvez fosse necessário, por mais que, dado aos últimos eventos, completamente fora de hora..

Rindo de maneira evidente, o lua nova, aproveitando-se de seu raro momento de diversão,  demonstrando uma desenvoltura invejável, fica em pé, com o corpo inteiramente projetado para o lado de fora dada a porta aberta, usando um braço para segurar-se na parte interna do teto da Kombi, fala ao Fenrir..

"-POIS PUXA CARAIO!!!!"- Falava o Peregrino ao melhor estilo capitão pirata.

'- Putaqueopariu!' - Deixa escapar o Philodox que, honestamente, apenas queria ter pensado aquilo.

Sem conseguir conter a estupefacção, o meia lua leva sua mão à face, deixando-a descer pelo rosto em incredulidade. Se ele ainda tinha alguma dúvida da bomba que era liderar aquela matilha, ele, naquele momento, adquiria convicção. Do extremo heroísmo à extrema falta de noção, a ODT era, definitivamente, capaz de qualquer coisa.

Toda aquela cena era absolutamente surreal, desde o Fenris carregador de Kombi ao peregrino com síndrome de pirata "navegando seu barco" pelo "mar negro... de asfalto" e bradando a plenos pulmões pro "Caraio" ser puxado.

*Pelo Trovão, tá certo que o Fenris é um burro de carga, mas essa extrapolou até os limites da literalidade... e que diabos de pedra torta foi essa que o peregrino fumou?!*

Victor olha para o Lobo e depois troca um olhar cúmplice com Gabriel que, como ele, deveria ter morrido um pouco por dentro com aquela cena.

O filho do Trovão acende um cigarro enquanto aguarda que aquela trupe insana se aproximasse e, quanto mais olhava para aquela cena, menos sabia se deveria brigar ou simplesmente cair na gargalhada... era uma sensação estranha e que, meio que sem querer, acaba arrancando um sorriso de canto de boca de Sentinela-das-Sombras.

*Pisou na merda, abre os dedos.*

Victor dá mais um trago e passa a se aproximar dos protagonistas daquela situação dizendo em tom manso e estranhamente cordial.

'- Aqui já está bom, Siegfried, obrigado.'

Acena para que os que estam consigo seguissem até o carro e, quando o Fenris bota a Kombi no chão, entra no veículo comentando com Hadrian e aguardando os demais:

'- Ahoi!'