Clareira Central

Grace responde amistosamente a Espírito Tranquilo.
-Claro! Podemos conversar mais tarde. 

Sorri para a Anciã dos Filhos de Gaia, e retribui seu cumprimento com cortesia.
-Olá, Flor de Gaia. Como vai? Passei apenas para acompanhar meus irmãos de Matilha e cumprimentá-la. Vejo que eles querem tratar de assuntos Tribais e de Augúrio com a senhora, então, irei deixá-los. Até logo.

Se despedindo com um sorriso e um aceno de cabeça, ela se afasta, indo em uma direção mais afastada do Caern.

Kiba sentia um cutucão em sua cauda durante sua fala e a balançava repetidas vezes para parar com aquele incomodo, mas ele simplesmente não passava. É então que nota que era Luna que brincava com sua cauda.

O Ahroun escuta os questionamentos da matilha e diz primeiramente para Siggy:

- Sim e não... Para alguns casos o totem foi bem especifico, para outros aparentemente podemos estar falando de malditos. Temos que ver como vamos tratar isso...

- O Reino Cibernético seria difícil com nossos dois Andarilhos. Agora, sem nenhum, é impossível. Não tem condições de ir pra lá assim.

- Eu acho uma boa você dar uma olhada no lugar sim Luna. Qualquer informação a mais é sempre bem-vinda, mas vamos ver o que Pantaneiro acha da ideia.

- Quanto a possível fábrica da Pentex eu pensei em primeiro perguntar aos Andarilhos. Os caras já lutam contra eles faz tempo. Talvez tenham alguma ideia de onde pode ser essa filial. O foda é que eles devem estar putos demais com a gente pra qualquer coisa. Capaz até de não querer falar nada pra gente com medo da gente causar mais estragos ainda pra eles.

Era complicado para Kiba ter aquelas ideias circulando em sua cabeça e expressa-las para a matilha antes de conversar com Pantaneiro, mas no fim era o Fianna quem bateria o martelo em qualquer coisa que eles arquitetassem ali.

- Bom Antônio, o seu ritual sem dúvida alguma vai ajudar bastante, mas se não cortarmos a fonte da poluição ele não vai adiantar de nada. Em dois ou três dias no máximo o rio vai estar cheio de malditos novamente. Ele precisa ser limpo no mundo físico também e a empresa que tá poluindo ele tem que sofrer uma “falha operacional” ou “catástrofe natural” e infelizmente ter que ser fechada. Se é que você me entende.

Por fim, Kiba olha para Hagen e diz ao Fenris:

- Vamos aproveitar que Pantaneiro ta ocupado e vamos focar em apresentar vocês. Acho realmente uma boa. Depois disso, pra adiantar, você pode ajudar a Siggy a cavar a cova do nosso amigo? Quando Pantaneiro terminar já estaríamos com tudo encaminhado pra começar a cerimônia.

O Roedor de Ossos pensa no que o Fenris poderia ser útil durante a missão, mas a primeiro momento nada se resolveria com músculos. Ele então finaliza:

- Eu tenho certeza que não faltarão chances de você chutar umas bundas ai pela cidade. O que não falta é desgraçado que merece. Talvez se Pantaneiro topar a ideia eu, você e Luna podemos ir atrás do pecuarista. Quanto ao nosso prazo ele é de um ciclo lunar se bem me lembro...

Kiba olha então para Antônio e diz:

- Se mais ninguém tiver questionamentos bora pra Umbra chamar o urso.

Grace deixa o coelho caçado por Olhos de Gaia em um canto e passa para a forma Lupina. A loba fareja o ar, buscando ligar-se a seu instinto e sentir os cheiros dos animais que circulavam a mata. 

Caminha, a princípio em passos leves, buscando não fazer sua presença ser facilmente notada, mas assim que suas orelhas captam o ruído de outro animal na terra, ela dispara, dando todo o impulso à suas quatro patas na direção de sua presa. O coelho até tenta fugir, mas não consegue ser mais rápido que as pernas ágeis da lupina, que interrompe a corrida do fugitivo com uma violenta mordida, que encharca sua boca de sangue e dá fim à vida dele.   


"Sagrada Wyld, obrigada por essa criação, que ajuda a manter a minha" 

Come toda a carne, deixando apenas os ossos, e lambe até o sangue que ficara em sua mandíbula antes de retonar à forma humana e pegar de volta o coelho caçado por Olhos de Gaia. Retorna à Clareira onde a festa acontecia e lá procura por Mãe da Fúria.

Assim que chegam e fazem a reverência a garou os cumprimenta e ela relembra seu nome o que faz ele acenar em positivo. Ia falar algo mas logo o lupino já confirma seu nome.
 Ele apenas observa ali a interação dos dois, lembrando sobre a história do Boitatá e a morte do irmão de Flor-de-Gaia. Vê também a galliard ali cumprimentar e se afastar.

 "- D-desculpe-me excelentíssima Flor-de-Gaia... D-deixe-me apresentar formalmente... Espírito-Tranquilo, impuro, cliath, theurge, dos Filhos de Gaia, conhecido entre os homens como Allen Norson, vindo do Reino Unido para este Caern... E-espero poder contribuir com a seita e tribo... É-é um p-prazer conhecer tão distinta líder, e, e poder a ver em ação. O-obrigado, por me receber..."

 Respira ali esperando um pouco, buscando um momento para voltar a falar.


 "- D-deveria encontra aqui um garou, Filho-do-Vento, Dyogo Sanders... Passagem-Tranquila, m-meu tutor, disse que deveria o ver, e-ele ajudaria com adaptação e a fazer parte do campo dos Perseguidores das Tribos Perdidas daqui... E-e considerando profecias dessa noite, acho necessário tal passo..."
 
 Termina de falar e abaixa a cabeça de forma servil esperando a palavra da Líder. Até queria desejar a ela seus sentimentos pela história ouvida e a perda do irmão dela. Mas achou que seria indelicado relembrar tal assunto e preferiu ficar em silêncio quanto a tal tópico.

Elaijah / Sangue-Sobre-a-Neve / Seita / Anda-com-Espíritos

Forma: Crinos

A assembleia da continuidade e para surpresa de Elaijah a Fúria Negra desertora reaparece com a cara mais lavada do mundo, mas ela é bem franca em dizer o motivo de suas ações e para a sorte dela ela já também aceita qualquer que seja a sua punição, e com isso Elaijah continua focado na assembléia.

Bom com a líder aproveitando o tema livre na assembleia, já sabemos também qual será nossa constriçao para com Grifo, e mesmo não entendendo a gravidade de estar na presença de Grifo, Elaijah fica muito feliz de destruir alguns humanos que praticam o desmatamento, e ele procuraria os que possuíssem maior mácula da Wyrm, dessa forma juntando o útil ao agradável.

E então o julgamento que parecia o mais importante daquela assembleia começa. Tanto a defesa quanto a acusação falam de forma tão clara e eloquente que até o ser mais Neanderthal consegue entender. E depois de um longo tempo o veredicto é dado e Estrela-da-Manhã recebe suas punições porém não é condenada a morte.

E mais um título sai para a Sangue-Forte-de-Luna pelas garras de Sangue-Sobre-a-Neve. Elaijah se curva a ela em sinal de respeito e grandeza.

Os torneios finalmente acabam e são dados as classificações. Quando a matilha Sangue-Forte-de-Luna é declarada vencedora Elaijah uiva em plenos pulmões com extrema felicidade.

As homenagens acontecem e encantam o Ahroun. Ele devora uma das salamandras de fogo recuperando sua gnose e força de vontade.

Eis que todos são liberados para realizar suas tarefas pessoais ou em matilha, e eis que é decidido abençoar os novos membros para depois fazer as punições e a Alfa sai para adiantar um muitos assuntos ao qual estávamos envolvidos.

Anda-com-Espíritos invoca Naurú que aparece com um semblante de poucos amigos. Equilíbrio-da-Força se ajoelha e faz uma reverência ao totem. Mesmo sendo um totem esquecido Naurú mostrava muita imponência e Elaijah percebe que muitos Garous da seita os observavam, mas nada o diz. Aproveitando o momento Equilíbrio-da-Força se aproxima um pouco e comenta baixo para Anda-com-Espíritos:
-Não sei se o momento é oportuno, mas seria possível após a benção de Naurú sobre os recém chegados, ele mesmo ensinar a todos os membros "Falar com Espíritos", para os que ainda não possuem como a nossa Alfa tinha nos pedido?

Sereno-trovão ouve as palavras de Kiba e vê uma grande verdade nelas, afinal o que adianta "atacar" a consequência sem ir em busca da causa.

O Portador lembra que quando foi apresentado ao Urso, o ex-theurge da matilha que o havia convocado e esperava que pudesse ajudar neste processo, já que ele não estava mais entre nós.

"Incrível como que a cada passo, somos obrigados a ver a sua importância para nós."

Sereno-trovão olha para Kiba e diz:

"Vamos apresentá-los!"

O Philodox olha com serenidade para o Ragabash e diz:

'- Não tenho qualquer intenção de trair nosso campo. Você não precisa se preocupar com isso.'

Da mais um trago no cigarro e um gole da bebida e comenta ainda de forma tranquila e amigável:

'-Era só essa sua preocupação?'

Victor perguntava com honestidade e sem desdém. O Philodox evidentemente tinha planos e fazia seus jogos, afinal era um Senhor das Sombras, mas, de fato, nunca havia cruzado por sua cabeça o pensamento de trair o Campo ou Duas Caras.

Degan nota que foi apressado ter seguido, pois os Filhos de Gaia estavam ocupados. Ele decide tomar o mesmo rumo da Fianna de sua Matilha. O Wendigo cumprimenta Flor-de-Gaia respeitosamente:

" - Saudações Anciã..."

Deganawida faz uma reverência para a líder dos Filhos de Gaia. Ele então responde ao Impuro, e se despede do trio de Theurges ali reunidos:

" - Não é preciso, Espírito-Tranquilo..."

E se voltando para a Anciã:

" - Eu também apenas acompanhei meus irmãos e é melhor deixá-los agora..."

Ele repete o cumprimento respeitoso à medida que se retira, dando privacidade aos Filhos de Gaia. Nesse ínterim, ele observa se o Presa de Prata estava consigo ou se já havia partido para encontrar Fênix-de-Prata, aproveitando também para olhar em volta e ver se conseguia achar Tempestade-Glacial dos Wendigo.

Reflexo-da-Lua coloca sua atenção nos combates, deixaria para pensar em sua travessura mais tarde, quando fosse obrigada a isso, por hora não adiantaria de nada.
Ao ver as garras da peregrino e as presas absurdamente grandes e afiadas da garra vermelha, Emilie se admira.

“Uai cara! Parece até briga de mutante”

Foi uma luta rápida com direito a braço arrancado

“Vou anotar pra nunca me meter a besta com a amiga ali”

Outras lutas seguiram aquela sem problema algum, nada de muito espantoso. O ritual seguinte agradou os olhos da Furia Negra, fora de uma beleza magnífica, seguido por mais lutas. Mas nada que acelerasse os batimentos de Reflexo da Lua, até a luta de sua companheira de matilha. Sangue-sobre-a-neve venceu e isso alegrou a Fúria Negra, aquela garra vermelha tinha algo que a fazia lembrar de uma criança pequena, talvez a sinceridade extrema e falta de maldade, mas lógico que nela, Emilie não sentia vontade alguma de morder as coxas ou apertar a barriga.

_Parabéns pela vitória! disse piscando para sua companheira de matilha quando está retornou para junto dos demais membros.

Era hora de mais um ritual e Emilie estava atenta, nem ela sabia porque gostava tanto daquilo, muito mais do que combates. Até que por fim aquela cobra se dirige a ela com palavras que lhe pareciam tão familiar, sua raiva não criou um incômodo mas depois daquilo a mente de Emilie voltou a vagar por terras sombrias que só ela conhecia. Se sentia exprimida, sabia que era tempo de crescer e adotar uma postura correta. Ela não era uma mulher normal do tipo que nasce e morre sem saber que vive em um cenário de terror, ser um garou era uma maldição mas tambem uma dádiva que por rebeldia ela jamais deu o valor devido. Seus olhos fixos em todo ritual até que ele terminasse, nem se quer piscava, nenhum som saiu de sua boca mas a mensagem, essa fora claramente entendida.

A presença dos ratos que pouco tempo depois surgiram não incomodou em nada a Fúria Negra,eram tão fofinhos, ela levaria um pra casa sem problema. Mas ao ver as Fúrias, sentiu um nó na garganta, Emilie tinha uma profunda admiração por sua tribo, eram mulheres fortes e destemidas, as vezes beirando a crueldade, mas sem perder o fascínio tão pessoal, seus olhos brilharam, era a emoção especial.

Chegará a vez de seu Beta lutar, Emilie desejava a vitória dele, de todos ali por alguma razão era com quem ela mais se sentia a vontade, foi a primeira vez que Emilie uivou em torcida por uma luta não escondendo seu entusiasmo, só faltou os pompons e saia pregada pra parecer uma chefe de torcida de filme juvenil. Porém, Flagelos-da-wyrm não venceu a luta.

“Ai caramba! Dei foi azar pra ele”

Quando o mesmo voltou para junto da matilha, Emilie se aproximou e se permitiu dizer.

_Lutou como um vencedor, parabéns! Não ganhar nem sempre é perder. Tenho orgulho de você....

Falou rápido e se afastou mais rápido ainda, a cara dele não estava nada boa e ela não queria levar uma mordida.

Mais lutas e logo chegou o fim, o demorado final. Sem mais tragédias. Emilie escuta o que sua alfa diz permanecendo quieta.

“Agora eu viro suco de laranja”

Se em boca fechada não entra mosca a da Ragabash parecia colada, mas estava ansiosa para terminar aquilo logo e poder respirar sem o peso da ansiedade.

O ritual para invocar Nauru foi um sucesso, ele apareceu rapidamente com a cara nada boa, mas era a graça de lindo. Emilie o olhou por alguns segundos e depois se ajoelhou em reverência, era por ele que ela estava ali.

Diante da resposta de Antônio, Kiba olha para os demais e diz de forma simples:

- Simbora galera...

O Ahroun então concentra sua energia espiritual e logo desaparece diante de todos os ali presentes.

Off:

Segue no tópico Umbra Rasa

Hagen concorda com a cabeça, se concentra e também entra na umbra seguindo Kiba.

Off: próximo post na umbra rasa.

Antonio Xavier se concentra e segue para a Umbra.

Off: Próximo post na Umbra rasa

Os membros da matilha resolvem fazer o ritual ali mesmo e invocar o totem. Olho da Tormenta havia visto esse ritual poucas vezes, mas nunca neste Caern. Apenas em outra Seita que esteve, na Europa, quando um Theurge invocou o totem do Abutre, da Ninhada do Falcão.

Ele não conhece os costumes de se ajoelhar... pois os joelhos de lobos se dobram para trás e o sinal de respeito, na verdade, para Lupinos era o sinal de submissão. Era a ideia de "você é mais forte e pode acabar com minha vida, então me mostro dócil e não agressivo". A maneira de demonstrar isso era se abaixando no chão e mostrando a garganta.

A imponência do totem era notória. Porém, dava pra sentir o descontentamento do totem por alguma razão, que Olho da Tormenta não sabia bem dizer. Logo, Anda com Espíritos explica a razão do totem não estar muito feliz e aquilo para ele era totalmente entendível. Uma matilha raramente poderia se dar o luxo de ficar sem o seu alfa. Matilhas andam juntas, comem juntas, dormem juntas e morrem juntas. O que Angelique foi resolver com os outros Alfas era incompreensível para Olho da Tormenta. Apesar de ser um Senhor das Sombras, Lupinos enxergam pouquíssima utilidade em politicagem.

Então, ele mantém o respeito e mesmo quando o outro membro pergunta para o Theurge se não deveriam aprender a língua dos Espíritos, o Philodox ficava calado. A presença de um espírito tão puro pedia silêncio. Quando um espírito falava, era apenas para os ouvidos dos Theurges. Que todos os membros um dia aprendessem a conhecer o seu lugar numa matilha e nos planos de Gaia.

Antonio Xavier caminha até Crespúsculo da Wyld e se aproxima de Invocador, professor dos filhotes Theurge, pede licença e fala:

"- Caro Invocador, sou Antonio Xavier, Sereno-trovão, cliath theurge dos Portadores da Luz. Venho aqui, em nome de minha matilha Fortaleza de Gaia, para lhe fazer um pedido: o Senhor pode me ensinar o Ritual de Conjuração? Infelizmente, perdemos Oráculo-digital durante a Assembleia em uma atitude heroica digna de um mártir e não temos conhecimento para conjurar nosso Totem."

O Portador da luz abaixa a cabeça em sinal de respeito ao professor e a Oráculo digital, que havia partido.

A verdade é que Siggy queria comer e beber algo, mas ainda tinha deveres e não estava liberada por sua matilha. Para sua máxima surpresa, ainda cavaria a cova de um desconhecido ainda esta noite. Não se sentia particularmente confortável, por questão de respeito achava que os próximos deveriam ter esse cuidado, mas se a achavam digna de fazê-lo, que fizesse com honra.

De resto, apenas estava escutando e os seguindo. E ficou ligeiramente incomodada com a organização da matilha ao ir e voltar da Umbra por nada. Por fim, apenas seguiu Hagen quando ele lhe chamou.

Ao se aproximar de Cólera e de sua matilha, a portuguesa faz um gesto amplo de forma a cumprimentá-los: -"É um prazer conhecê-los. E parabéns pelo desempenho de vocês no torneio."