Clareira Central

Igor e Laurel fazem coro à sugestão dela para que Miguel descansasse, mas o Peregrino prefere aceitar o estoicismo de Luke, o que consegue compreender, e sorri de leve para o novo Ahroun da Matilha quando ele demonstra sua gratidão. 

Ignora o sarcasmo de Laurel, mas repara que Deganawida não apresenta Olhos de Gaia pelo seu cargo, como Mestre de Rituais. Se pergunta se teria sido um lapso do Philodox ou se teria outro motivo... ela ainda se lembrava bem que uma das punições de seu julgamento havia sido perder o cargo de Beta que tinha na Matilha.  

Como já conhecia Orgulho Renascido, lhe dirigiu um olhar amistoso. 
- Como vai, Yanni?

Percebe que Olhos de Gaia vai ao lado dela, e lhe explica em voz baixa. 
- São novos irmãos de Matilha.

Escuta, com nítido interesse, Toque de Beladona falar sobre sua cruzadda pessoal contra traficantes de mulheres, pensando que isso poderia se encaixar com uma das missões da Matilha. 

Vê Espírito Tranquilo tomando a iniciativa de curar Calmaria de Gaia e lhe dá um aceno de aprovação. Acompaha o relato do Peregrino Silencioso, franzindo os olhos quando as palavras dele lhe soam confusas, e arregalando os olhos alarmada ao identificar pontos em comum da história dele com a de Sussurros da Noite. Olhos de Gaia faz um comentário a respeito, mas ela prefere não se manifestar sobre o assunto com um membro de fora da Matilha por perto, por mais que ela gostasse de Orgulho Renascido. 

Deganawida lhe pede para uivar por Lâmina de Badb, mas Luke prefere agir com discrição, o que ela considera uma decisão sábia. Estava apreensiva com o que mais poderia ser revelado no julgamento de Espírito Tranquilo.

Skullhead vê a ligação sendo atendida, indicando para o lobo que logo a voz de Luke sairia por ali. E ela sai. Mas ele pede um instante, colocando a ligação no mudo.

O Andarilho até abre a boca para falar, mas se cala. Ele apenas comenta com o lobo:

'- Ele deve tá resolvendo algo importante... já, já ele volta.'

Ele força um sorriso, já pensando:

*Eu espero que os créditos espirituais dessa porra não vão para o beleleu... não sei nem se isso se carrega ou se é pré-pago, carai*

Siggy acompanha sua matilha para o cemitério.

OFF: Segue no cemitério.

Spybot (Glabro) - Olhos da Tempestade

Sem ter mais o que falar, Derek assume sua forma Glabro e segue junto com seus irmãos.

E mais uma vez o uivo de Siggy era ouvido pelo Caern e, dessa vez, o som tinha um quê de desespero e bizarrice: "A MORTE ESTÁ ATACANDO NO CEMITÉRIO!!!"

Skullhead e o lupino podem ouvir Luke e o Theurge fala:

'- O Sussurros tem algo pra te falar, cara... rapidão.'

E indicando o telefone para o Alfa, diz:

'-Pode falar, chefia.'

Forma atual: Glabro

Do outro lado do Umbrafone, na Entrada Oeste do Caern, o Lupino escuta a voz de Legado-do-Trovão saindo do fetiche da weaver de Skullhead. O Lupino olha desconfiado, mas a pressa lhe faz agir logo e com toda a naturalidade das pessoas que não entendem nada de tecnologia, o Uktena aproxima a boca do aparelho e começa a gritar como os idosos costumam fazer ao telefone: 

"- LEGADO DO TROVÃO?! VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO?! AQUI É O SUSSURROS-SOLITÁRIOS! ESTÁ ME OUVINDO?" O lobo olha com raiva para o aparelho e continua. 
"- O CEMITÉRIO QUE TÁ O CORPO DA MULHER DE BRANCO É NO SEU TERRITÓRIO. POSSO CORRER LÁ E MATAR ELA? TÁ ME OUVINDO? AQUI É O SUSSURROS-SOLITÁRIOS, LOBO, UKTENA."


O lobo olha confuso para o aparelho, não tinha certeza que o outro Alfa o ouvia.

FORMA ATUAL: Glabro

O lobo escuta as palavras do Senhor das Sombras e responde:


"- TÁ ME OUVINDO? PODE DEIXAR, VAMOS PROTEGER O VÉU. VOU MATAR, PODE DEIXAR."


O lobo então fica olhando pro aparelho e para Skullhead em dúvida se ainda tinha alguma outra coisa pra fazer com aquela coisa e ele escuta o uivo da Galliard da Fortaleza de Gaia e pensa: 

*Fodeu.*

OFF game: Continua em Entrada da Zona Oeste.

Skullhead apenas fala:

'- Valeu, irmão!'

E desliga.

Degan acompanha a narrativa do Peregrino enquanto aguarda Legado-do-Trovão ir buscar a Fianna para poder dar início ao julgamento. Ele nota que o Presa de Prata também lhe é bem solícito quando pede ajuda e o agradece com um gesto leve de cabeça.

Infelizmente a história parecia se repetir, e o Peregrino narra que foi capturado de modo bem semelhante a Sussurro da Noite, o que não passa despercebido por Olhos-de-Gaia.

Ele fala com muitas expressões, deve conhecer bem esse país.

" - Olhos-de-Gaia tem razão. Vamos pedir que o examinem, esses sanguessugas podem ter feito você beber o sangue deles, como fizeram com um antigo companheiro nosso, amaldiçoando você."

Eis que antes que pudesse terminar de digerir aquela história do Peregrino, um uivo ecoa pelo Caern, com mais problemas.

Por Gaia, quantas vezes mais esse lugar vai ser atacado nessa noite?

Legado-do-Trovão chega e dá o comando, que Degan busca cumprir no momento em que escuta.

Off: Peço teste para mudar para crinos.

Durante seu relato, o Peregrino notou a aproximação de um Lupino, Olhos-de-Gaia, fedendo a verme e com queimaduras pelo corpo. Também ouviu o que ele disse e continuou calado. O Peregrino era novo, mas não estúpido, sabia mais que a maioria sobre vampiros e o que poderia significar o sangue drenado.
Em seguida surgiu um Garou de posto mais elevado.

“Carai, um Ahroun dos filhos de Gaia. Esses eu gostaria de ver lutando. Se pá usam Taichi Chuan.”


O Peregrino, cumprimenta o mesmo, num movimento  mecânico. Detestava falar em público, sobretudo sobre suas falhas. No entanto, sua família e, possivelmente, todo o Caern estava em risco. Além disso, para ele, saudações excessivas não fazem muito sentido. Cumprimentar um a um então.... nossa, que perda de tempo.

“ Hoje estamos, amanhã talvez não. Isso é tudo”.

O Garou, que já se sentia melhor, pode então entender o que se passava realmente. O Ahroun filho de Gaia, não só o cumprimentou como também o curou completamente.

“Caralho... que alívio. Já posso ir no mato sem medo de cagar sangue.”

Sentir suas tripas normais, foi formidável.

“Usualmente só valorizamos o bem estar quando estamos completamente fodidos”.

Ele mal acreditava que em minutos, recuperou o que levaria dias.
Ele sorriu e agradeceu sinceramente. Se apresentou formalmente ao Filho de Gaia. Sempre achou as diversas tribos curiosas, mas esses caras eram verdadeiros curandeiros. Até os Ahroun eram capazes de recuperar os danos. Queria saber mais sobre os mesmos.
O Peregrino tentou ser descontraído em seu relato, inconscientemente, queria aliviar o peso da besteira que julgou fazer. Além, estava realmente feliz por estar reestabelecido. Isso representava “estar pronto para a ação”. Responde positivamente com a cabeça para o Alpha. Podia sentir a certeza da vingança no olhar do Ahroun Senhor das Sombras. Naquele momento, Miguel soube que teria sua vingança. E por dentro sentiu sua besta feliz. Com o olhar influenciado pela sombra do desejo de vingança ele olha para o “Reizinho”. Podia perceber era um Garou de estirpe. Também todo modelinho, passa um ar mais nobre que o do próprio Alpha:

-Claro, falamos depois.

O Peregrino então escuta o que o “índio” fala e se lembra do gosto na boca.

“Filhos da puta” – Ele tenta controlar sua expressão, misto de raiva e medo.

-Se o fizeram, me virem do avesso e arranquem essa merda de mim que eu....

Ele escuta o uivo. E interrompe sua fala. Sente sua fúria agitar e aquecer seu peito.
Olha para o Alpha já esperando algum direcionamento. Quando o mesmo informa “Forma de batalha”, o jovem apenas move os ombros em aquecimento, fareja e se concentra a ouvir ao redor. Sua concentração só foi quebrada quando uma Fianna passou por eles e os cumprimentou. Retribui o cumprimento para a Fianna. Chegou até a dar uma engasgada. Embora tenha achado a mesma “Gata pra cassete”, ter provavelmente tomado o sangue dos vampiros o deixava atordoado e PUTO. Pior, o gosto era doce.

“Essa porra é o veneno do próprio capeta!”.

Além disso, o Alpha disse batalha. E essa palavra roubou os sentidos do Ahroun.

O albino esperava com expressão neutra e olhandoais para baixo o retorno do alfa, para seguirem com julgamento, quando ouve o uivo de um voz familiar, era Siggy, num alerta de ataque.
 Instantaneamente eleva a cabeça como se procurasse por algo no ar, buscando de onde vinha a voz, um pouco mais em alerta apesar da expressão ainda neutra.
 
 *Gaia nos proteja... Mais problemas não...*

 O alfa retorna junto de uma moça ruiva e bela, e já logo pede a todos tomarem a forma de batalha e esperassem ordens do líder do Caern. Porém, logo em seguida se ouve o Fenix-de-Prata acalmando todos expedindo que se manterem em seus afazeres.
 Se mantendo ainda na forma homenídea, Allen olha de forma confusa para o alfa, sem saber direito se ainda ainda devia ou não mudar de forma como pedira após aquilo.
 A ruiva logo a todos cumprimenta, Allen a olha e logo volta a pose de estar com a cabeça mais baixa, mas se mantém atento com a audição a volta, e responde baixo a garou.
 
 "- B-boa noite..."

 Conforme ela se apresenta, Espírito-Tranquilo pensa sobre o sobrenome e filiação.


 * Fianna... Martell! Bardo-Forjador... Ela é parente do Rob... Isso é bom agouro? Ou não? Será que ele já falou algo? ...espero que as coisas no cemitério estejam mais calmas e não tenha sido nada muito complexo... E nem tenha feridos...*

 Olha, sem encarar diretamente a Fianna que deixava claro conhecer Cordas-Trêmulas, e então se apresenta a ela também, pois considera que seria de bom tom o fazer.


 "- Espírito-Tranquilo, Allen Norson, impuro, cliath, theurge, dos Filhos de Gaia... D-desculpe ter a tirado de seus afazeres... E-e... O-obrigado por vir..."

Um novo uivo desesperado rasgou a Clareira. Era um alerta de que a Morte estava atacando no cemitério.

"Parece que essa maldita noite não vai terminar nunca..." - pensou o Presas, exasperado.

Luke, então, voltou à matilha acompanhado e Lâmina-de-Badb. A Fianna era uma mulher linda como o Verão e, sem perceber, Igor a encarou por um par de segundos a mais do que seria educado. O Presas ficara impressionado com a filha do Cervo, que parecia ter o rosto esculpido pelas mãos de um artífice e seus olhos castanhos lembravam topázio polido. Esquecera até mesmo, por um instante, do uivo de alerta. O lua crescente balançou a cabeça, tentando voltar a si. Sequer tinha ouvido a ordem do alfa para mudarem para a forma de guerra, tamanha a distração que a lua cheia lhe causara.

Felizmente, Fênix-de-Prata tranquiliza a todos, dizendo que ele e Legado-de-Anúbis atenderiam ao chamado vindo do cemitério.

Em sequência, Lâmina-de-Badb cumprimentou a todos, de forma quase protocolar, sendo menos formal com Grace, o que era de se esperar por serem irmãs de tribo.

-  Igor Petrunov, Filho-da-Alvorada, nascido dos homens, cliath theurge dos Presas de Prata. Obrigado por vir, Lâmina-de-Badb. - disse, de forma agradável, com o melhor dos seus sorrisos estampados no rosto, em resposta à apresentação de Iris. Queria que a Fianna soubesse quem ele era.

Após uma pausa, o Presas limpou a garganta, e continuou.

- Parece que os líderes da seita já estão cuidando do que quer que tenha sido o motivo desse uivo, Luke. - disse, olhando para o alfa. Virou-se para o juiz e prosseguiu. - Então, seguimos com o julgamento, Degan? - inquiriu o Wendigo, que estava em crinos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Grace escuta um uivo... no mínimo absurdo, e se retesa, achando que poderiam estar sendo atacados. Como já estava na forma Crinos, nada precisa fazer diante da ordem do Alpha, e pelo visto, nem diante da ordem da liderança, que não faz alarde com a situação. 

Recebe sua irmã de Tribo com um aceno cordial. 
- Oi, Íris. 

Poderia apresentar a Matilha a ela, mas achou que não era o caso, e apenas espera Deganawida dar início ao julgamento.