A Umbra Rasa (Penumbra)
+11
Evan Ballmer
Deganawida "Degan" Oneida
Caminha-com-Anúbis
Derek Spencer
Kiba Valentine
Cibele Lykaios
Victor Montenegro
Luke Constantine
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo
Sussurros Solitários
NarraDiva
15 participantes
Página 23 de 40
Página 23 de 40 • 1 ... 13 ... 22, 23, 24 ... 31 ... 40
Narração - Olhos-de-Gaia
O chão pisado pelo lupino levava para o alto. Olhos-de_Gaia sentia que a presença Gaiana diminuía conforme ele avançava, mas os raios de prata que cortavam o céu pareciam dar uma direção a Seguir. O caminho era íngreme e o Lupino tinha dificuldade em subir. Parecia estar na direção de uma montanha e quando chega diante de uma trilha que subia enxerga um pórtico de bambu, onde havia pendurado uma escultura artesanal na forma do glifo da Honra.
O caminho levava até uma montanha que o Lobo já tinha visto no Rio de Janeiro, mas que agora conseguia enxergá-la de outra forma... seus olhos estavam abertos e ela, de longe, o observava...
Narração - Sangue-dos-Quatro-Ventos
Degan segue seu camiho tal qual os demais. Ele também sentia a presença gaiana diminuir ao passo que se afastava e enxerga nos céus o caminho de prata que lhes indicava para onde ir. O Wendigo sentia muito calor naquele lugar. Era uma floresta de clima quente e úmido e a cada passo mais quente parecia. Conforme andava, por algumas vezes, Degan ouve estranhos gritos. Gritos de horror, pedidos de socorro, gritos que eram apenas estranhos... diferentes gritos.
Em dada hora, o Wendigo tropeça e percebe que seu caminho tinha grandes pegadas circulares, como o fundo de uma grande garrafa. É nessa hora que Sangue-dos-Quatro-Ventos se vê diante de um grande pórtico com o símbolo da Honra e, na curva, enxergava indo embora e deixando as marcas uma criatura do folclore nacional: o Pé de Garrafa.
Exú - Legado-do-Trovão
Luke é o quarto a entrar na trilha e o quarto a seguir um caminho diferente. A trilha de Luke descia por um terreno pedregoso. Um terreno de difícil movimentação e que o Ahroun tem que se equilibrar muito par não cair. Um terreno que ele só tinha certeza que era o caminho certo porque o brilho de prata no céu lhe indicava.
O Senhor das Sombras podia sentir a energia Gaiana sucumbindo e um calor crescente quanto mais descia. O caminho levava a uma caverna grande, iluminada por tochas. Na entrada da Caverna, talhado na pedra, o Glifo da Honra. No horizonte da Caverna, em um trono, um homem negro nu com imponentes asas negras, um olhar sereno e chamas saindo de suas mãos.
'- Os que aqui entrar ter que com Exú a honra testar...'
A criatura fala olhando para Luke. Pela distância, Luke não deveria - em teoria - ouvir, mas o som era nítido ecoando por todos os lados.
Olhos de Gaia - Montanha
Forma - Lupina
O lobo avançava e sentia a força de Gaia se afastar, ele notava que entrava em um lugar mais intrigante, e segue atento aos seus arredores. Quando vê o Glifo da Honra, sabia que chegava ao seu primeiro desafio, o pórtico de bambu atrai a atenção do Garou apenas por um momento e ele segue na trilha árdua que subia.
Era um subida onga e árdua, mas assim que levanta sua cabeça e vê a montanha a reconhece, já a tinha visto nos dias atuais, mas ela tinha olhos, que o observavam, a montanha estava acordada.
"Onde Gaia é forte todos seus filhos tem olhos."
Respeitosamente o Lupino faz uma reverência com a cabeça e uiva alto para que a Montanha o escutasse.
"- Sou Olhos de Gaia, nascido sob quatro patas, Cliath, Theurge dos Filhos de Gaia, e é com todo respeito que me aproximo."
Ele fixa seus olhos nos olhos da montanha e aguarda.
O lobo avançava e sentia a força de Gaia se afastar, ele notava que entrava em um lugar mais intrigante, e segue atento aos seus arredores. Quando vê o Glifo da Honra, sabia que chegava ao seu primeiro desafio, o pórtico de bambu atrai a atenção do Garou apenas por um momento e ele segue na trilha árdua que subia.
Era um subida onga e árdua, mas assim que levanta sua cabeça e vê a montanha a reconhece, já a tinha visto nos dias atuais, mas ela tinha olhos, que o observavam, a montanha estava acordada.
"Onde Gaia é forte todos seus filhos tem olhos."
Respeitosamente o Lupino faz uma reverência com a cabeça e uiva alto para que a Montanha o escutasse.
"- Sou Olhos de Gaia, nascido sob quatro patas, Cliath, Theurge dos Filhos de Gaia, e é com todo respeito que me aproximo."
Ele fixa seus olhos nos olhos da montanha e aguarda.
Convidado- Convidado
Legado-do-Trovão (Lupino -> Crinos)
* Luke adentra a mata e segue seu caminho na forma lupina. Sem saber o que iria encontrar pela frente e desejoso por antecipar quaisquer problemas, o Ahroun farejava o ar sentindo o seu sabor. Se pega percorrendo um trajeto pedregoso e de difícil acesso, tendo que parar para manter o equilíbrio em diversos momentos. Não estivesse nas quatro patas talvez a situação fosse ainda mais complicada. Sentia o calor crescente conforme se afastava do local onde musica antes tocava, a energia Gaiana também parecia ficar para trás. *
"É como se eu estivesse descendo ao inferno cristão, isso aqui ta mais quente do que em volta da fogueira.."
* Sentindo seus poros suarem, chega a duvidar do caminho que trilhava e persevera apenas por poder ver os sinais prateados no céu que lhe indicavam a direção. Em determinado ponto se depara com uma caverna profunda iluminada por tochas. Podia ver o glifo da honra riscado na parede de pedra e isso lhe dá a noção de que um desafio se aproximava. Segue em direção à entrada da estrutura rochosa e agora podia ver uma figura negra com asas imponentes sentada sobre um trono. Chamas saiam das mãos daquela entidade e, muito embora seu semblante fosse brando, a imagem não lhe parecia nada menos do que poderosa e intimidadora. A voz da criatura ecoa firme de dentro da caverna e podia ser ouvida com perfeição, ainda que a distância não devesse permitir tal propagação do som. Ela lhe falava sobre um teste de honra. *
“Os Theurges devem estar acostumados com essas coisas mas, pelo trovão, me sinto como um cego enxergando o mundo pela primeira vez!”
* Não conseguia explicar metade do que estava vendo mas tinha ciência de que vivia uma experiência que transcendia as noções místicas que possuía e, portanto, se preocupa apenas em absorver o máximo de informações que pudesse. Sente que as amarras do destino o puxariam invariavelmente para aquele local e não reluta em se aproximar, deixando seu corpo se transformar do lobo para um grande Crinos negro em sinal de respeito. Ao entrar na caverna diz para a entidade em tom reverente e determinado: *
- Sou Legado-do-Trovão, nascido sobre duas patas, Ahroun Cliath dos Senhores das Sombras e estou pronto para me submeter ao teste de honra.
Luke Constantine- Mensagens : 556
Data de inscrição : 28/06/2017
Sangue-dos-Quatro-Ventos (lupino-crinos) - Espírito da garrafa
O Wendigo caminhava com várias dúvidas em sua mente logo depois de ter saído da celebração. Estava feliz, mas a medida que andava, seu humor começava a mudar.
O que será que é uma mironga?
Para completar, o calor começava a bater. O Wendigo detestava aquele ar abafado, diferente das pradarias e montanhas com as quais estava acostumado. Sabia se virar, mas, simplesmente, não era a mesma coisa...
Chamam essa região de coração de Gaia, deve ter mesmo muito sangue aqui pra esquentar desse jeito... Tsc, deviam chamar hálito de Hélios, isso sim...
O lobo da tundra fazia então sua caminhada mata adentro, deixando aos poucos de sentir toda aquela boa energia de Gaia, e passava a ouvir ruídos. Ele arregala seus olhos e ergue suas orelhas em posição de alerta e fareja o ar por alguns momentos. Esses sons tornam-se gritos, pedidos de socorro de toda sorte que deixam o Philodox aturdido.
O que está havendo aqui? Não vejo nada, e esse calor, tsc!
Ele continua por mais alguns metros, tentando voltar sua atenção para o seu redor, quando acaba tropeçando em um pequeno buraco. Degan ergue os olhos e enxerga uma criatura estranha, como nunca antes havia visto. Certamente era ameaçadora, mas o Wendigo também era, e um juiz não pode julgar pelas aparências daquele jeito.
É um espírito e, como tal, devo respeita-lo, este é o lar de Oxóssi, certamente ele dever saber onde está...
Degan ergue a voz e deixa sua fúria mudar seu corpo para crinos:
" - Grande espírito, eu sou Sangue-dos-Quatro-Ventos, do povo lobo! Sou cria do Wendigo e preciso levar uma caça para Oxóssi, o senhor dessa mata! Desejo aqui provar minha honra para o senhor dessas terras e ao Uirapuru... Diga-me, quem está gritando nessas matas?"
O tom de Degan e forte e resoluto, ele não demonstraria fraqueza, mas também trata os espíritos com respeito. O gasto de Fúria também torna o Wendigo mais alerta e ele presta atenção nos movimentos do espirito, a Umbra era perigosa e ele infelizmente não conhecia os habitantes dali, porque era terra do Irmão Mais Velho...
Off: 1 ponto de fúria para mudar para crinos.
O que será que é uma mironga?
Para completar, o calor começava a bater. O Wendigo detestava aquele ar abafado, diferente das pradarias e montanhas com as quais estava acostumado. Sabia se virar, mas, simplesmente, não era a mesma coisa...
Chamam essa região de coração de Gaia, deve ter mesmo muito sangue aqui pra esquentar desse jeito... Tsc, deviam chamar hálito de Hélios, isso sim...
O lobo da tundra fazia então sua caminhada mata adentro, deixando aos poucos de sentir toda aquela boa energia de Gaia, e passava a ouvir ruídos. Ele arregala seus olhos e ergue suas orelhas em posição de alerta e fareja o ar por alguns momentos. Esses sons tornam-se gritos, pedidos de socorro de toda sorte que deixam o Philodox aturdido.
O que está havendo aqui? Não vejo nada, e esse calor, tsc!
Ele continua por mais alguns metros, tentando voltar sua atenção para o seu redor, quando acaba tropeçando em um pequeno buraco. Degan ergue os olhos e enxerga uma criatura estranha, como nunca antes havia visto. Certamente era ameaçadora, mas o Wendigo também era, e um juiz não pode julgar pelas aparências daquele jeito.
É um espírito e, como tal, devo respeita-lo, este é o lar de Oxóssi, certamente ele dever saber onde está...
Degan ergue a voz e deixa sua fúria mudar seu corpo para crinos:
" - Grande espírito, eu sou Sangue-dos-Quatro-Ventos, do povo lobo! Sou cria do Wendigo e preciso levar uma caça para Oxóssi, o senhor dessa mata! Desejo aqui provar minha honra para o senhor dessas terras e ao Uirapuru... Diga-me, quem está gritando nessas matas?"
O tom de Degan e forte e resoluto, ele não demonstraria fraqueza, mas também trata os espíritos com respeito. O gasto de Fúria também torna o Wendigo mais alerta e ele presta atenção nos movimentos do espirito, a Umbra era perigosa e ele infelizmente não conhecia os habitantes dali, porque era terra do Irmão Mais Velho...
Off: 1 ponto de fúria para mudar para crinos.
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Grace (Hispo) - Índia
Ao mesmo tempo que suas longas patas de Hispo a impulsionam com velocidade pelas matas, Grace tenta se manter atenta à cada detalhe da paisagem. Se não estivesse em um desafio certamente ia querer passar algum tempo passeando ali, tranquilamente, observando como o Caern era no passado.
A única coisa que podia lhe dar alguma pista do que ia enfrentar, e que ela melhor podia levar de volta ao presente, era a música que os negros cantavam. Animada e contagiante, ainda estava na cabeça da Galliard que a repetia mentalmente alguns trechos para não esquecê-la.
"'O saci rodopiou, ventania na palhoça... sinhazia bambeou... deu mironga lá na roça...'" "Que belo trabalho em rima. Será que há alguém no Caern que sabe o que significam essas palavras? Ou será que se perderam o tempo. Eu sei os verbos. Rodopiar, ventar, bambear... deve ser ambiente eólico aqui"
Se afastando da energia de Gaia, ela fica mais soturna, mas a luz prateada a faz sentir que Luna está com ela, guiando seu coração e isso a ajuda a lhe dar confiança. Os espinhos atrapalham o seu caminho e nesse momento ela se sente grata por estar na forma Hispo, o que tornava sua pelagem mais resistente, embora ainda ardesse e se machucasse com as tramas pontiuagudas.
Sua pata toca em um chão molhado e ela se dá conta de que deveria estar perto de uma fonte de água, o que inevitavelmente a faz se lembrar de seu intenso encontro em um certo rio. Olha para o pórtico acima, admirando o Glifo nele talhado e logo em seguida vê uma bela mulher indígena. Não sabia se era uma inimiga, ou de que maneira ela iria testá-la, mas a índia já parecia esperar pela sua presença.
A Hispo curva a cabeça para baixo e dobra uma das patas, fazendo uma reverência respeitosa, mas sem baxar a guarda. Com formalidade solene, ela começa a falar.
- Se apresenta diante de ti Cordas Trêmulas, dos lobos da Tribo Fianna. Nascida sob a Lua Gibosa nas duas patas, e carregando no ventre uma filhote impura. Vejo que aguardava minha chegada...
Olha para o espírito com expectativa, sem saber se ela iria se apresentar, atacá-la, ou desafiá-la.
A única coisa que podia lhe dar alguma pista do que ia enfrentar, e que ela melhor podia levar de volta ao presente, era a música que os negros cantavam. Animada e contagiante, ainda estava na cabeça da Galliard que a repetia mentalmente alguns trechos para não esquecê-la.
"'O saci rodopiou, ventania na palhoça... sinhazia bambeou... deu mironga lá na roça...'" "Que belo trabalho em rima. Será que há alguém no Caern que sabe o que significam essas palavras? Ou será que se perderam o tempo. Eu sei os verbos. Rodopiar, ventar, bambear... deve ser ambiente eólico aqui"
Se afastando da energia de Gaia, ela fica mais soturna, mas a luz prateada a faz sentir que Luna está com ela, guiando seu coração e isso a ajuda a lhe dar confiança. Os espinhos atrapalham o seu caminho e nesse momento ela se sente grata por estar na forma Hispo, o que tornava sua pelagem mais resistente, embora ainda ardesse e se machucasse com as tramas pontiuagudas.
Sua pata toca em um chão molhado e ela se dá conta de que deveria estar perto de uma fonte de água, o que inevitavelmente a faz se lembrar de seu intenso encontro em um certo rio. Olha para o pórtico acima, admirando o Glifo nele talhado e logo em seguida vê uma bela mulher indígena. Não sabia se era uma inimiga, ou de que maneira ela iria testá-la, mas a índia já parecia esperar pela sua presença.
A Hispo curva a cabeça para baixo e dobra uma das patas, fazendo uma reverência respeitosa, mas sem baxar a guarda. Com formalidade solene, ela começa a falar.
- Se apresenta diante de ti Cordas Trêmulas, dos lobos da Tribo Fianna. Nascida sob a Lua Gibosa nas duas patas, e carregando no ventre uma filhote impura. Vejo que aguardava minha chegada...
Olha para o espírito com expectativa, sem saber se ela iria se apresentar, atacá-la, ou desafiá-la.
Convidado- Convidado
Esfinge Carioca - Olhos-de-Gaia
A terra treme, era os labios da esfinge se movendo. Manter-se em pé, mesmo que sob quatro patas, era difícil e as palavras da Esfinge eram enigmáticas:
'- Nhanderú me punir por crime sem perdão e me por para provar honra daqueles que buscar redenção... dizer à Esfinge Carioca, qual ser mancha em honra que Olhos-de-Gaia carregar... do que Olhos-de-Gaia se arrepender...?'
A Esfinge aponta com o olhar para a direita do Garou e havia uma balança que pendia para um de seus lados:
'- Olhos-de-Gaia balança dever equilibrar. Assumir desonras equilibrar balança. Quanto mais cedo balança equilibrar, menos sacrifício Esfinge Carioca exigir, mais rápido Olhos-de-Gaia passar...'
Exú - Legado-do-Trovão
'- Não mesmo...' - ri a entidade após o anúncio de Luke.
Com o bater de palmas de Exú, o fogo em suas mãos se transforma em uma grande balança flamejante. Ela pendia para o lado direito:
'- Seus crimes, suas falhas, suas desonras, sua realidade peculiar, vergonhas que fazem a balança da honra não equilibrar, Senhor das Sombras. Equilibrar a balança ser único jeito de poder emitir sacrifício para limpar sua honra e ser permitido que avance...'
A Entidade ajeita-se no seu trono, e, com expressão de tédio:
'- Pode começar... sentindo o orgulho que sinto emanar de você, ficaremos aqui por meses, talvez anos...'
Assim que a entidade autoriza Luke, o Senhor das Sombras ouve tambores ecoarem por todos os lados, sendo logo melodiado por um ponto em honra à Exu.
Com o bater de palmas de Exú, o fogo em suas mãos se transforma em uma grande balança flamejante. Ela pendia para o lado direito:
'- Seus crimes, suas falhas, suas desonras, sua realidade peculiar, vergonhas que fazem a balança da honra não equilibrar, Senhor das Sombras. Equilibrar a balança ser único jeito de poder emitir sacrifício para limpar sua honra e ser permitido que avance...'
A Entidade ajeita-se no seu trono, e, com expressão de tédio:
'- Pode começar... sentindo o orgulho que sinto emanar de você, ficaremos aqui por meses, talvez anos...'
Assim que a entidade autoriza Luke, o Senhor das Sombras ouve tambores ecoarem por todos os lados, sendo logo melodiado por um ponto em honra à Exu.
Pé de Garrafa - Sangue-dos-Quatro-Ventos
A criatura corre até um ponto onde havia uma enorme balança quase equilibrada, mas pendendo para um certo lado. Ela para ao lado da balança e fala:
'- Pé de Garrafa injustiçado por história ser. Nunca matar, mas para homem branco assassino ser. Wyrm com seus gritos iludir. Inimigos caçar quem ajudar vir. Agora, Oxóssi a Pé de Garrafa missão pra limpar honra dar. Wendigo a mi chegar. Balança não equilibrar. Reconhecer desonras gerar peço de sacrifício que pé de garrafa querer para que honra de Wendigo e Pé de Garra possam se equilibrar...'
'- Pé de Garrafa injustiçado por história ser. Nunca matar, mas para homem branco assassino ser. Wyrm com seus gritos iludir. Inimigos caçar quem ajudar vir. Agora, Oxóssi a Pé de Garrafa missão pra limpar honra dar. Wendigo a mi chegar. Balança não equilibrar. Reconhecer desonras gerar peço de sacrifício que pé de garrafa querer para que honra de Wendigo e Pé de Garra possam se equilibrar...'
Jaci - Cordas-Trêmulas
Jaci faz um gesto para que Grace se aproxime e quando a Fianna o faz ela começa a passar uma tinta alaranjada em seu ventre. Grace não tinha ideia de como, mas sentia-se mais íntima à sua criação quando Jaci faz isso e aquele poder faz a Fianna ter certeza de que sua gravidez corria muito bem:
'- Filha de Cordas-Trêmulas ter muito poder de Wyld concentrado... mas fruto de pecado ser... pecado que também ter forte poder.'
Fala a índia que começa a andar em volta de Grace e diz:
'- Jaci também por irmão se apaixonar. O visitava cada noite em sua rede, sempre protegida pelas trevas. Para descobrir quem era aquela que o despertava para o amor, o irmão umedeceu-lhe as faces com urucum em certa noite. E Jaci, que habitava as margens do lago Iaci, espelhou-se em suas águas e viu que estava marcada para sempre. Usando arco, Jaci despediu flecha após flecha, até formar uma longa vara, e por ela subiu e a lua se unir. O irmão que habitava o alto da serra, indo vê-la e não a encontrando, de dor metamorfoseou-se em mutum. Ela agora vem mensalmente mirar-se nos espelhos dos lagos para ver se desapareceram as manchas que por Honra, Jaci ter que esconder por todo sempre.'
Jaci pega Grace pela mão e a Fianna pode ver que nas águas estava refletida a imagem de uma balança que pendia para um dos lados.
'- Desonras de Cordas-Trêmulas desequilibrar balança. Fianna precisar balança equilibrar e Jaci estar aqui para exigir sacrifício que Honra de Cordas-Trêmulas poder limpar... ser vez de Fianna pensar, falar e agir...'
'- Filha de Cordas-Trêmulas ter muito poder de Wyld concentrado... mas fruto de pecado ser... pecado que também ter forte poder.'
Fala a índia que começa a andar em volta de Grace e diz:
'- Jaci também por irmão se apaixonar. O visitava cada noite em sua rede, sempre protegida pelas trevas. Para descobrir quem era aquela que o despertava para o amor, o irmão umedeceu-lhe as faces com urucum em certa noite. E Jaci, que habitava as margens do lago Iaci, espelhou-se em suas águas e viu que estava marcada para sempre. Usando arco, Jaci despediu flecha após flecha, até formar uma longa vara, e por ela subiu e a lua se unir. O irmão que habitava o alto da serra, indo vê-la e não a encontrando, de dor metamorfoseou-se em mutum. Ela agora vem mensalmente mirar-se nos espelhos dos lagos para ver se desapareceram as manchas que por Honra, Jaci ter que esconder por todo sempre.'
Jaci pega Grace pela mão e a Fianna pode ver que nas águas estava refletida a imagem de uma balança que pendia para um dos lados.
'- Desonras de Cordas-Trêmulas desequilibrar balança. Fianna precisar balança equilibrar e Jaci estar aqui para exigir sacrifício que Honra de Cordas-Trêmulas poder limpar... ser vez de Fianna pensar, falar e agir...'
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
Forma - Lupina
O Garou escuta a montanha, e a montanha falava com seu peso sobre a honra, tinha sido desonrado e agora media e pesava as ações dos Justos, a balança pendia para o lado que Olhos de Gaia sentia por ser a desonra, olha para dentro de si, suspira uma vez e anuncia.
"- Enquanto a Wyrm for derrotada e o mundo voltar ao equilíbrio, todos os Garous carregam essa desonra... Todos carregam a desonra da Guerra da Fúria, das tribos perdidas... Porém, Olhos de Gaia carrega suas próprias desonras também... Na noite passada, em um Frenesi, cheguei a atacar companheiros de Matilha, e não pude ajudar outros que acabaram morrendo... Eu também carrego a desonra de não ter dado o descanso a um companheiro caído, sei que sua alma não tem paz, e enquanto não descansar não me sentirei honrado..."
Olhos de Gaia tinha aberto seu coração para a Esfinge, ele não lembrava de mais nada que lhe trouxesse desonra, por mais que menor que fosse o sentimento, lembrar de cada uma dessas coisas pesou na alma do Theurge, e ele sentia o poder da verdade quando falava essas palavras.
O Garou escuta a montanha, e a montanha falava com seu peso sobre a honra, tinha sido desonrado e agora media e pesava as ações dos Justos, a balança pendia para o lado que Olhos de Gaia sentia por ser a desonra, olha para dentro de si, suspira uma vez e anuncia.
"- Enquanto a Wyrm for derrotada e o mundo voltar ao equilíbrio, todos os Garous carregam essa desonra... Todos carregam a desonra da Guerra da Fúria, das tribos perdidas... Porém, Olhos de Gaia carrega suas próprias desonras também... Na noite passada, em um Frenesi, cheguei a atacar companheiros de Matilha, e não pude ajudar outros que acabaram morrendo... Eu também carrego a desonra de não ter dado o descanso a um companheiro caído, sei que sua alma não tem paz, e enquanto não descansar não me sentirei honrado..."
Olhos de Gaia tinha aberto seu coração para a Esfinge, ele não lembrava de mais nada que lhe trouxesse desonra, por mais que menor que fosse o sentimento, lembrar de cada uma dessas coisas pesou na alma do Theurge, e ele sentia o poder da verdade quando falava essas palavras.
Convidado- Convidado
Sangue-dos-Quatro-Ventos (crinos) - Espírito Pé-de-Garrafa
Deganawida corre atrás do grande espírito, que vai pulando até chegar em uma balança em desequilíbrio, parando na frente do espírito e do grande objeto. Ele passa então a ouvir a triste história do espírito, e seu semblante fica um pouco triste.
Pai Wendigo não é tão diferente de você...
Degan então toma a palavra, assentindo com a cabeça depois que Pé-de-Garrafa termina sua narrativa:
" - Grande Pé-de-Garrafa, Grande Wendigo também foi injustiçado como você... Ele sempre nos protegeu do homem branco e do frio do Inverno. Quando nos perdemos na neve, é o Wendigo quem nos guia, quando a tempestade é muito forte, é ele quem a alivia para nós... Ele é feroz, mas cuida de nós, como um pai severo. Mesmo assim, o branco o chama de demônio, e nos chama pagãos por confiarmos em nosso pai... Sua dor é a minha dor, como filho do Wendigo, Pé-de-Garrafa..."
O Philodox sentia simpatia por aqueles espíritos cuja história era deturpada por estrangeiros da Wyrm.
Espero que você também exista em nosso tempo...
Depois de feito o comentário, Deganawida se aproxima da balança, a olha de cima a baixo e se volta para o espírito, respirando fundo:
" - Eu errei, Pé-de-Garrafa, muitas vezes... Em uma batalha, fui ludibriado por uma cria da Wyrm, um vampiro, e acertei um de meus irmãos, causando sua morte... Ainda em batalha, passei pelo frenesi raposa quando senti o toque das sombras do abismo em minha pele..."
Ele respira fundo:
O Wendigo toma novamente o ar:
" - Eu e minha matilha erramos também quando deixamos a Wyrm seduzir um de nossos irmãos ao não sentirmos o luto quando ele morreu... Sentimentos ruins trazem a Wyrm. E eu mesmo já fui vítima desses sentimentos... Uma de minhas irmãs se sacrificou por mim... Eu havia perdido a esperança, logo depois que meu golpe levou meu irmão à morte. Foi seu salvamento que me despertou novamente para Gaia... Eu prometi a ela que daria meu melhor em nome da Mãe, e em honra a ela... E essa promessa me ajuda todos os dias. Porque não vivo só para mim. Vivo para Gaia, e por aqueles que dependem de mim..."
Iowa...
Degan olha para o espírito e estende seu pulso para ele dizendo:
" - Eu não sei o preço que Pé-de-Garrafa me pedirá... Mas Wendigo têm rituais para Gaia, em que damos nosso sangue à terra, para a Mãe... "
O Philodox então se detém por um momento, para que Pé-de-Garrafa tenha tempo de respondê-lo, pronto para dar seu sangue, se fosse necessário.
Que tipo de juiz, ainda mais ele, que tinha Sangue e o sagrado ("Quatro-Ventos") em seu nome não lavaria sua honra com sua própria vida?
Pai Wendigo não é tão diferente de você...
Degan então toma a palavra, assentindo com a cabeça depois que Pé-de-Garrafa termina sua narrativa:
" - Grande Pé-de-Garrafa, Grande Wendigo também foi injustiçado como você... Ele sempre nos protegeu do homem branco e do frio do Inverno. Quando nos perdemos na neve, é o Wendigo quem nos guia, quando a tempestade é muito forte, é ele quem a alivia para nós... Ele é feroz, mas cuida de nós, como um pai severo. Mesmo assim, o branco o chama de demônio, e nos chama pagãos por confiarmos em nosso pai... Sua dor é a minha dor, como filho do Wendigo, Pé-de-Garrafa..."
O Philodox sentia simpatia por aqueles espíritos cuja história era deturpada por estrangeiros da Wyrm.
Espero que você também exista em nosso tempo...
Depois de feito o comentário, Deganawida se aproxima da balança, a olha de cima a baixo e se volta para o espírito, respirando fundo:
" - Eu errei, Pé-de-Garrafa, muitas vezes... Em uma batalha, fui ludibriado por uma cria da Wyrm, um vampiro, e acertei um de meus irmãos, causando sua morte... Ainda em batalha, passei pelo frenesi raposa quando senti o toque das sombras do abismo em minha pele..."
Ele respira fundo:
O Wendigo toma novamente o ar:
" - Eu e minha matilha erramos também quando deixamos a Wyrm seduzir um de nossos irmãos ao não sentirmos o luto quando ele morreu... Sentimentos ruins trazem a Wyrm. E eu mesmo já fui vítima desses sentimentos... Uma de minhas irmãs se sacrificou por mim... Eu havia perdido a esperança, logo depois que meu golpe levou meu irmão à morte. Foi seu salvamento que me despertou novamente para Gaia... Eu prometi a ela que daria meu melhor em nome da Mãe, e em honra a ela... E essa promessa me ajuda todos os dias. Porque não vivo só para mim. Vivo para Gaia, e por aqueles que dependem de mim..."
Iowa...
Degan olha para o espírito e estende seu pulso para ele dizendo:
" - Eu não sei o preço que Pé-de-Garrafa me pedirá... Mas Wendigo têm rituais para Gaia, em que damos nosso sangue à terra, para a Mãe... "
O Philodox então se detém por um momento, para que Pé-de-Garrafa tenha tempo de respondê-lo, pronto para dar seu sangue, se fosse necessário.
Que tipo de juiz, ainda mais ele, que tinha Sangue e o sagrado ("Quatro-Ventos") em seu nome não lavaria sua honra com sua própria vida?
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Grace (Hispo) - Jaci
Grace se aproxima hesitante, mas se aproxima, e observa intrigada a índia pintar sua barriga de laranja. A sensação que segue, porém, deixa ela completamente maravilhada, olhando com carinho para seu ventre.
"Minha pequena campeã... é tão bom saber que está bem..."
Seu momento íntimo é breve, já que a índia logo lhe dirige palavras sérias, que a Garou escuta com toda a gravidade.
Os olhos dela acompanham Jaci conforme ela anda a seu redor, sem conseguir deixar de sentir uma identificação com a índia conforme ela conta sua história de amor proibido. Uma história que, em outra circunstância, talvez ouviria com deleite, porém naquele suas emoções eram outras. Tristeza, e pesar, por sentir a dor da desonra e da separação. Tanto a dela quanto a sua.
Já está mais confiante em Jaci, permitindo que ela pegasse sua mão e a conduzisse para a borda da água, porém o que vê não é sua face manchada de urucum, mas a balança pendendo para um lado. Igualmente um reflexo de sua desonra.
Seu semblante mergulha em uma profunda tristeza conforme escuta os avisos de Jaci, e como ela pede, a Fianna primeiramente reflete.
Começa então a falar, como se fosse juíza de si mesma.
- Cordas Trêmulas sua honra manchar desde primeira noite no Caern. Por um irmão Garou, se apaixonar, seduzi-lo para com ele acaslar, com seu pecado rio macular...
Toca de leve a água com sua pata, como um gesto de desculpas.
- Acusou falsamente seu líder, e em juízo mentir... e não reconheceu que mentiu... Cordas Trêmulas não esperava pelo fruto de seu pecado, mas tem a culpa e a responsabilidade por ele. Gravidez ser marca da desonra de Cordas Trêmulas...
Queria poder terminar por ali...
- Cordas Trêmulas foi dominada pela Wyrm, e por isso, irmãos feriu. Foi a Wyrm também quem levou um de seus falecidos irmãos de Matilha, pois ela falhou em fazer a passagem dele para junto a Gaia.
Os olhos da Fianna se franzem, duros.
- Muitas são as desonras de Cordas Trêmulas. Cordas Trêmulas tenta equilibrar sua balança com união honrada, com sacrifícios pessoais, mas isso é pouco, precisa fazer mais. Cordas Trêmulas sabe, e quer fazer.
A Galliard então para de falar de si em terceira pessoa e levanta a cabeça, com um postura austera. Seria sua hora de agir.
- Eu sou uma mãe, e como mãe cuidarei e protegerei minha filha, mas meu coração materno sabe que posso cuidar e proteger outras criaturas de Gaia. Os filhotes, os humanos e os lobos que ainda precisam de quem os defenda. Estou disposta a isso, Jaci. A ser uma mãe e protetora não só da minha criação. Assim como estou disposta a cumprir sacrifício que Jaci determinar. Quero fazer com que aquilo que nasceu do pecado, possa se transformar em bençãos. Se houver algo que Jaci acredita que deva ser protegido, eu protegerei. Ainda que isso dificulte a minha própria jornada.
Ficar em silêncio, pensando no peso de suas palavras. Ganhar o desafio não podia ser um desejo maior do que agir com honra.
"Minha pequena campeã... é tão bom saber que está bem..."
Seu momento íntimo é breve, já que a índia logo lhe dirige palavras sérias, que a Garou escuta com toda a gravidade.
Os olhos dela acompanham Jaci conforme ela anda a seu redor, sem conseguir deixar de sentir uma identificação com a índia conforme ela conta sua história de amor proibido. Uma história que, em outra circunstância, talvez ouviria com deleite, porém naquele suas emoções eram outras. Tristeza, e pesar, por sentir a dor da desonra e da separação. Tanto a dela quanto a sua.
Já está mais confiante em Jaci, permitindo que ela pegasse sua mão e a conduzisse para a borda da água, porém o que vê não é sua face manchada de urucum, mas a balança pendendo para um lado. Igualmente um reflexo de sua desonra.
Seu semblante mergulha em uma profunda tristeza conforme escuta os avisos de Jaci, e como ela pede, a Fianna primeiramente reflete.
Começa então a falar, como se fosse juíza de si mesma.
- Cordas Trêmulas sua honra manchar desde primeira noite no Caern. Por um irmão Garou, se apaixonar, seduzi-lo para com ele acaslar, com seu pecado rio macular...
Toca de leve a água com sua pata, como um gesto de desculpas.
- Acusou falsamente seu líder, e em juízo mentir... e não reconheceu que mentiu... Cordas Trêmulas não esperava pelo fruto de seu pecado, mas tem a culpa e a responsabilidade por ele. Gravidez ser marca da desonra de Cordas Trêmulas...
Queria poder terminar por ali...
- Cordas Trêmulas foi dominada pela Wyrm, e por isso, irmãos feriu. Foi a Wyrm também quem levou um de seus falecidos irmãos de Matilha, pois ela falhou em fazer a passagem dele para junto a Gaia.
Os olhos da Fianna se franzem, duros.
- Muitas são as desonras de Cordas Trêmulas. Cordas Trêmulas tenta equilibrar sua balança com união honrada, com sacrifícios pessoais, mas isso é pouco, precisa fazer mais. Cordas Trêmulas sabe, e quer fazer.
A Galliard então para de falar de si em terceira pessoa e levanta a cabeça, com um postura austera. Seria sua hora de agir.
- Eu sou uma mãe, e como mãe cuidarei e protegerei minha filha, mas meu coração materno sabe que posso cuidar e proteger outras criaturas de Gaia. Os filhotes, os humanos e os lobos que ainda precisam de quem os defenda. Estou disposta a isso, Jaci. A ser uma mãe e protetora não só da minha criação. Assim como estou disposta a cumprir sacrifício que Jaci determinar. Quero fazer com que aquilo que nasceu do pecado, possa se transformar em bençãos. Se houver algo que Jaci acredita que deva ser protegido, eu protegerei. Ainda que isso dificulte a minha própria jornada.
Ficar em silêncio, pensando no peso de suas palavras. Ganhar o desafio não podia ser um desejo maior do que agir com honra.
Convidado- Convidado
Legado do Trovão (Crinos)
* Luke ouve o riso debochado do espirito após se manifestar pronto e aquilo certamente o incomoda. Não estava habituado a ser ridicularizado e engolir o orgulho era sempre um esforço para o Senhor das Sombras, ainda assim se mantem silencioso. Com um gesto de mãos o Exu faz surgir uma balança flamejante que pendia totalmente para um lado e o Lua Cheia a observa enquanto ouve as explicações sobre o que estava por vir. Conhecia seus pecados e sabia muito que tinha muito do que se redimir, mas ver sua honra representada daquela forma tão explicita lhe faz engolir em seco. *
"Isso é.. minha honra?!"
* Antes que pudesse se manifestar de qualquer maneira o espirito demonstra tédio ao provoca-lo novamente em seu orgulho. Dessa vez o incomodo foi menor que no inicio, não por estar se habituando mas sim por ter seu maior foco de atenção no modo como aquele instrumento de pesagem esfregava em sua cara as próprias falhas de conduta. Observa aquela balança de fogo avidamente, sentia-se como se tivesse tomado um tapa na cara de realidade. A musica que começa a ecoar pelo ambiente o faz o Senhor das Sombras deixar seus devaneios e encarar seu julgador. O grande crinos mantem-se firme onde estava, pensa naquilo que considerava como seus crimes por um momento e fala ao Exu com resolução em sua voz: *
- Minha honra foi abalada por minhas falhas e eu tenho ciência disso. Noite passada eu tirei a vida de uma irmã com minhas próprias, seu nome era Flecha-Voraz. Por mais que eu jamais tenha desejado sua morte, ainda assim o fiz, e recai sobre mim a culpa de ter sido fraco ao me permitir ser enganado e sinto o gosto amargo do arrependimento desde então. Ainda na noite de ontem minha sede por glória me levou a escolher atacar inimigos ao invés de defender meu território contra a investida de lacaios da Wyrm. Eu falhei em minha decisão, levei aqueles que corriam sob meu comando para uma empreitada que não deveria ter seguido adiante e o resultado disso foi a morte aproximadamente 2000 humanos.
* Abaixa a cabeça nesse ponto em vergonha pelos atos desonrosos que acabara de assumir mas estava feito, tinha atestado as falhas que julgava como relevantes. *
"É isso, Exu. Está feito."
* Racionalmente tinha o entendimento de que havia fracassado nos pontos abordados e de que estava disposto a tudo para supera-los. Esperava ser humilhado, ser forçado a engolir seu orgulho, ter que se submeter, e faria tudo isso com o objetivo de refazer seu caminho se isso fosse que precisava ser feito. Mas isso era o lado racional falando e, no fundo, sabia que havia mais. Lembra daqueles que haviam corrido ao seu lado na Olhos da Tempestade, lembra de como a raiva pela traição o cegara e como deixara os deixara à própria sorte. *
"Há mais.. no fundo, há mais e você sabe.."
* Aquele momento de auto exposição já era algo contrário à sua natureza e o Senhor das Sombras relutava em deixar o campo da objetividade para explorar sentimentos mais profundos. O que disse até agora era o que havia dado para si como certo, afinal já havia até sido julgado por isso, mas como ocultar o que havia em seu coração diante de uma criatura que parecia capaz de enxerga-lo?! Respira fundo nesse momento, uma gama enorme de sensações tomam o lua cheia, preso entre o orgulho de manter seus pesares para si ou assumir uma chance de redenção da alma. *
"Se eu fugir agora agora talvez ainda assim alcance meus objetivos.. mas nunca mais terei a chance de limpar a porra dessa mancha aqui dentro"
* Hesitante à principio, pensa em tudo que de fato se arrependia por ter feito e decide por enfrentar de vez aquele que para ele seria seu maior obstáculo. Reúne sua vontade para expor, sua voz agora bem mais vacilante do que antes: *
- Tem mais.. eu me deixei levar pela raiva e, pensando apenas em mim mesmo, abandonei aqueles que eu liderava logo após minha deposição. Fiz o mesmo com a Asas-da-Esperança, aqueles que me aceitaram após a minha queda.. considerei que o Uirapuru era mais importante para a Nação, e talvez o seja mesmo, mas isso não muda o fato de que abandonei aqueles Garous quando eles precisavam de mim.
* Havia agora um pesar impregnado nas palavras, assumir aqueles feitos era duro para o orgulhoso Legado-do-Trovão. Os sentimentos estavam vindo a tona e agora era difícil refreá-los, de modo que se entrega a eles e segue enfrentando suas falhas a despeito da dor causada. Lembra-se que o espirito que tinha diante de si não era o primeiro a mencionar seu orgulho, de modo que se põe a refletir. Fora criado por uma tradicional e respeitada familia dos Senhores das Sombras, o orgulho lhe era tão inerente quanto respirar. No entanto, a balança de fogo o permitia avaliar a extensão do seu ego e os danos que havia causado, de modo que reúne forças para expor: *
- Você está certo quando fala sobre meu orgulho, pois ele foi a origem de muitas de minhas falhas. Foi o orgulho que me fez ofender Garras-do-Falcão-Noturno, um Garou que veio me oferecer apoio e que eu rechacei. Também foi o mesmo orgulho que me levou a julgar-me melhor que aqueles que me cercam, agindo em prol da minha própria glória por vezes. Sempre julguei que o orgulho me mantinha de pé nesse mundo mas, vendo tudo o que ele causou, penso que por vezes iguais ele foi o motivo da minha queda.
* Luke arfava, como se estivesse empreendendo um esforço físico para superar o bloqueio da percepção que mantinha sobre si mesmo. O espirito podia enxergar que o Ahroun se digladiava internamente quando se punha a questionar seu próprio ser, algo que nunca antes fora forçado a fazer. Ter de se expor daquela forma, discorrer abertamente sobre seus fracassos de maneira franca e suportar a humilhação de ver revelado o seu intimo traziam uma dor quase palpável no ego daquela criatura. Mas havia chegado até ali e, portanto, não fazia mais sentido desistir. Uma lagrima escorre pelo canto de seus olhos lupinos em Crinos mas que é limpada por Legado-do-Trovão com um gesto brusco. Não era uma manifestação de tristeza, era de dor. *
- Por fim.. *hesita, com dificuldade real de expor o canto mais sombrio de sua alma. Sente a fúria aumentando, formigando em seu peito, sente a vontade de se liberar daquilo pela primeira vez na vida e, não conseguindo mais conter a mácula da ferida infeccionada, despeja: * - ..eu sinto inveja! Inveja de ver o respeito conferido aos que foram criados e assumidos por aquele que deveria ser meu pai mas nunca foi nada além de uma sombra. Uma maldita sombra me lembrando que eu nunca vou ter nada do que eu deveria ter. Uma lembrança de que eu nasci da vergonha e de que tenho que provar meu valor pra que o maldito ao menos se digne a olhar na minha cara uma vez na vida. E agora que 'honorável' desapareceu.. *hesita novamente, sua fúria se abrandando conforme realiza a maior verdade* .. eu percebo que prefiro a maldita sombra por perto.
* Legado-do-Trovão respirava pesadamente e abaixa sua cabeça incapaz de encarar quem quer que fosse após tudo o que havia dito. Os problemas são maiores quando tentamos fugir, eles dizem.. talvez não saibam o quão retalhada pode ficar uma criatura que enfrenta sua própria essência. Luke havia desnudado sua alma em busca de redenção.. se houvesse alguma. *
Luke Constantine- Mensagens : 556
Data de inscrição : 28/06/2017
Esfinge Carioca - Olhos-de-Gaia
A balança do Filho de Gaia se equilibra com suas palavras, a Esfinge então comenta:
'- Olhos-de-Gaia conhecer manchas em sua honra. Tribos perdidas, no entanto, ainda não estar perdidas. Vocês precisar enxergar além dos véus.'
O poderoso espírito olha para Olhos-de-Gaia e diz:
'- Esfinge Carioca ser totem de ninhada de Tartaruga, mas estar fraco. Penitência de Honra irá ajudar Esfinge Carioca a se fortalecer e a curar sua própria honra. Que sacrifício Olhos-de-Gaia fazer para limpar sua honra? Qual sacrifício fazer em honra à Esfinge Carioca?'
Última edição por NarraDiva em 21.03.18 10:32, editado 1 vez(es)
Pé de Garrafa - Sangue-dos-Quatro-Ventos
O espírito olha para Degan e seu semblante demonstra que as palavras do Wendigo o agradavam. Pé de Garrafa olha para a balança que se equilibra com as palavras do Philodox. O espírito fala:
'- Pé de Garrafa ser Totem de ninhada de Wendigo, Sangue-dos-Quatro-Ventos. Totem esquecido quando vir ajudar terras do sul. Totem adormecido e fraco. Sangue de Sangue-dos-Quatro-Ventor fortalecer Pé de Garrafa, limpar honra de Sangue-dos-Quatro-Ventos e abrir caminhos para desafio de Sabedoria...'
Jaci - Cordas-Trêmulas
Jaci ouve todas as palavras de Grace e a balança se equilibra com elas. O sorriso de Jaci demonstra a felicidade da entidade indígena que passa a mão no rosto de Cordas-Trêmulas e diz:
'- Honra de Cordas-Trêmulas se equilibrar. Jaci, totem antigo de Uktenas, fraco estar. Jaci sacrifício exigir e em Cordas-Trêmulas dois amor muito grane sentir.'
O espírito toca no coração da Fianna e fala:
'- Amor por irmão, amor proibido.'
Toca no ventre:
'- Amor por filha, amor honrado.'
Olha nos olhos da Galliard e diz:
'- Num beijo, um dos amor Jaci roubar. Sentimento Jaci fortalecer e Cordas-Trêmulas deixar. Honra se limpar, se com Honra Cordas-Trêmulas decidir e, assim, caminhos se abrir.'
A entidade aguarda a reação de Grace.
Exú - Legado-do-Trovão
'- Ah... o bebê tá magoado porque papai não o levou no parquinho? Que dó...' - debocha o Exu se levantando.
A balança estava quase equilibrada, mas ainda não estava. Luke ainda precisava ir mais fundo. O Exú comenta enquanto andava para perto de Luke:
'- Você não sabe nada da vida de merda que seu pai fez seus irmãos levarem para serem o que são. Tua vida foi muito melhor que a deles e você devia ser grato pela distância.'
Fala quase cuspindo na cara de Luke e, chegando perto da balança, diz:
'- Ainda falta alguma coisa... me conte... você foi covarde, babaca e largou seus irmãos para trás. Logo após perder o troninho. Porque foi mesmo que você perdeu seu brinquedinho? Filhinho do papai sumido? Como é mesmo sua relação com cada um dos que você literalmente largou à própria sorte para limpar as bostas que você deixou pelo caminho?'
Exú ria enquanto falava com Luke. O Espírito não tinha problemas em pisar nas feridas do Senhor das Sombras.
Re: A Umbra Rasa (Penumbra)
Forma - Lupino
O Garou vê a balança se equilibrando, ele sentia o peso da desonra, mas também sentia uma vontade muito grande de continuar a diante, pois agora em equilíbrio ele estaria bem mais pronto, e afastaria as tentações da Wyrm em uma alma pura, já limpa pelo sacrifício.
No entanto, Nhanderú fala algo maior que isso, as tribos perdidas poderiam ser recuperadas, e a própria Esfinge era da linhagem da Tartaruga. O lobo então se concentra em meditação, fazendo com que parte da sua essência espiritual flutuasse em direção à Esfinge (2 pontos temporários de Gnose).
"- Além do sacrifício espiritual, Olhos de Gaia faz uma promessa, Despertarei novamente seu espírito para que mantenha novamente sua vigília da Honra, assim como fazer o máximo que eu puder para recuperar a força da Tartaruga e de todos os seus filhos."
OFF: doo 2 de Gnose temporária pra Esfinge.
O Garou vê a balança se equilibrando, ele sentia o peso da desonra, mas também sentia uma vontade muito grande de continuar a diante, pois agora em equilíbrio ele estaria bem mais pronto, e afastaria as tentações da Wyrm em uma alma pura, já limpa pelo sacrifício.
No entanto, Nhanderú fala algo maior que isso, as tribos perdidas poderiam ser recuperadas, e a própria Esfinge era da linhagem da Tartaruga. O lobo então se concentra em meditação, fazendo com que parte da sua essência espiritual flutuasse em direção à Esfinge (2 pontos temporários de Gnose).
"- Além do sacrifício espiritual, Olhos de Gaia faz uma promessa, Despertarei novamente seu espírito para que mantenha novamente sua vigília da Honra, assim como fazer o máximo que eu puder para recuperar a força da Tartaruga e de todos os seus filhos."
OFF: doo 2 de Gnose temporária pra Esfinge.
Convidado- Convidado
Sangue-dos-Quatro-Ventos (crinos) - Pé-de-Garrafa
Deganawida escuta as palavras do espírito e e com surpresa que descobre que este era um espírito da linhagem do Wendigo. Ele respira fundo e faz um corte em seu pulso:
" - Grande Pé-de-Garrafa, juro por ti e aqui dou meu sangue para selar minha promessa: vou falar com todos os meus irmãos de tribo sobre você, nobre totem, porque nenhum filho do Wendigo deve ser esquecido ou abandonado... Por enquanto, tome um pouco de minha gnose temporária para se fortalecer. Nós o despertaremos novamente, Pé-de-Garrafa..."
Eu terei MUITAS coisas para dizer a meu tio quando voltar...
Dizendo essas palavras, Degan deixa um pouco de seu sangue cair na balança, para selar seu compromisso.
O Wendigo é poderoso, e poderosos são seus filhos... Nessas terras onde não conhecemos ninguém, nossos antepassados se farão presentes nos totens e espiritos que aqui habitam...
Ele aguarda a manifestação do Totem para seguir adiante.
Off:
Degan doa 1 ponto temporário de Gnose ao Pé-de-Garrafa e faz um pequeno corte no braço para que ele receba um pouco de sangue (isso dá 1 ponto de dano?).
" - Grande Pé-de-Garrafa, juro por ti e aqui dou meu sangue para selar minha promessa: vou falar com todos os meus irmãos de tribo sobre você, nobre totem, porque nenhum filho do Wendigo deve ser esquecido ou abandonado... Por enquanto, tome um pouco de minha gnose temporária para se fortalecer. Nós o despertaremos novamente, Pé-de-Garrafa..."
Eu terei MUITAS coisas para dizer a meu tio quando voltar...
Dizendo essas palavras, Degan deixa um pouco de seu sangue cair na balança, para selar seu compromisso.
O Wendigo é poderoso, e poderosos são seus filhos... Nessas terras onde não conhecemos ninguém, nossos antepassados se farão presentes nos totens e espiritos que aqui habitam...
Ele aguarda a manifestação do Totem para seguir adiante.
Off:
Degan doa 1 ponto temporário de Gnose ao Pé-de-Garrafa e faz um pequeno corte no braço para que ele receba um pouco de sangue (isso dá 1 ponto de dano?).
Última edição por Deganawida "Degan" Oneida em 22.03.18 3:52, editado 1 vez(es)
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Grace - Jaci
Vendo a balança de sua honra se equilibrar, a Galliard tem uma rara reação contida. Ficava aliviada e satisfeita, mas sabia que precisava fazer mais por sua honra. Apenas se permite um sorriso leve enquanto Jaci toca seu rosto, ao ver que ela ficara feliz com seu progresso.
Pensa rapidamente em como ajudar a fortalecer espírito.
- Eu farei com que o nome de Jaci seja lembrado em meu tempo. Cantarei sobre a história de Jaci para os Garous do Caern...
Contudo, logo percebe que a índia quer algo mais dela, e quando ela toca seu ventre e seu coração, seu olhar emocionado confirma cada palavra. Sua surpresa também é transpartente ao ouvir que Jaci podia roubar seu amor, e se fortalecer com seu sentimento. A dúvida flutua pelos olhos aturdidos da Fianna.
"Eu quero deixar de amar Kiba?"
No fundo ela não queria. Por mais sofrimento e dor que lhe causava, era seu sentimento, nascido de seu coração, tal qual a filha que ambos haviam concebido.
Deixar de amá-lo era deixar uma parte de si mesma, tirar parte de seu coração, e era esse o nível de sacrifício que Jaci estava lhe exigindo.
Contudo, ela sabia que era o certo. Sabia que apenas um grande sacrifício era capaz de reparar tamanha perda da honra. Havia decidido se casar com um Parente porque era o certo a fazer. Havia decidido romper com Kiba porque era o certo a fazer. Havia de decidir sacrificar seu amor por ele, porque era o certo a fazer.
- Cordas Tremulas aceita o beijo de Jaci para tirar seu amor proibido, para fortalecer Jaci, para com honra poder seguir - diz, cada palavra doendo em seu coração, que não consegue deixar de acrescentar - gostaria apenas que... houvesse uma maneira de tirar esse amor de Asa Solitária também. Meus caminhos ficarão mais leves, mas os dele continuarão tortuosos com seu coração preso pelo seu amor por mim. Eu não queria que ele sofresse...
Isso era seu amor por ele falando, ela sabia. Porém, mesmo olhando friamente, não parecia justo alguém amar sem ser amado.
Se Grace pudesse ofereceria a oportunidade para Kiba, em vez de tomá-la para ela. Sofreria sozinha, com a dor de seu amor correspondido, para que ele tivesse a chance de ser feliz.
Duas lágrimas escorrem de seus olhos de loba, mas não mudam seu ar resoluto. Lágrimas que levariam o seu amor, lágrimas que lavariam sua honra.
"Adeus, Kiba. Meu amor..."
- Eu estou pronta.
Grace fecha os olhos e respira fundo. Não sabia como seria esse beijo e aguarda com apreensão.
Pensa rapidamente em como ajudar a fortalecer espírito.
- Eu farei com que o nome de Jaci seja lembrado em meu tempo. Cantarei sobre a história de Jaci para os Garous do Caern...
Contudo, logo percebe que a índia quer algo mais dela, e quando ela toca seu ventre e seu coração, seu olhar emocionado confirma cada palavra. Sua surpresa também é transpartente ao ouvir que Jaci podia roubar seu amor, e se fortalecer com seu sentimento. A dúvida flutua pelos olhos aturdidos da Fianna.
"Eu quero deixar de amar Kiba?"
No fundo ela não queria. Por mais sofrimento e dor que lhe causava, era seu sentimento, nascido de seu coração, tal qual a filha que ambos haviam concebido.
Deixar de amá-lo era deixar uma parte de si mesma, tirar parte de seu coração, e era esse o nível de sacrifício que Jaci estava lhe exigindo.
Contudo, ela sabia que era o certo. Sabia que apenas um grande sacrifício era capaz de reparar tamanha perda da honra. Havia decidido se casar com um Parente porque era o certo a fazer. Havia decidido romper com Kiba porque era o certo a fazer. Havia de decidir sacrificar seu amor por ele, porque era o certo a fazer.
- Cordas Tremulas aceita o beijo de Jaci para tirar seu amor proibido, para fortalecer Jaci, para com honra poder seguir - diz, cada palavra doendo em seu coração, que não consegue deixar de acrescentar - gostaria apenas que... houvesse uma maneira de tirar esse amor de Asa Solitária também. Meus caminhos ficarão mais leves, mas os dele continuarão tortuosos com seu coração preso pelo seu amor por mim. Eu não queria que ele sofresse...
Isso era seu amor por ele falando, ela sabia. Porém, mesmo olhando friamente, não parecia justo alguém amar sem ser amado.
Se Grace pudesse ofereceria a oportunidade para Kiba, em vez de tomá-la para ela. Sofreria sozinha, com a dor de seu amor correspondido, para que ele tivesse a chance de ser feliz.
Duas lágrimas escorrem de seus olhos de loba, mas não mudam seu ar resoluto. Lágrimas que levariam o seu amor, lágrimas que lavariam sua honra.
"Adeus, Kiba. Meu amor..."
- Eu estou pronta.
Grace fecha os olhos e respira fundo. Não sabia como seria esse beijo e aguarda com apreensão.
Convidado- Convidado
Legado-do-Trovão (Crinos)
* Luke havia exposto sua alma como nunca antes havia feito mas nada poderia prepará-lo para o deboche do espirito julgador. O Senhor das Sombras já estava bastante abalado pela processo de auto expiação de seus pecados mas ainda assim havia uma força interna que lhe dizia para levantar a cabeça e enfrentar a situação de maneira digna, e assim o faz. Olha para o Exu e faz o seu máximo para parecer firme enquanto este o afronta e pisa em sua alma como se fosse lixo. Se esforça para separar as ofensas da mensagem real e considera o que era dito sobre seus irmãos terem levado uma vida de merdas: *
"Muito provável.. o pai deles não parece o tipo que passa a mão na cabeça.."
* E apesar de imaginar que deveria ser grato por sua criação mais branda, sentia falta de reconhecimento paterno. De qualquer forma, este sentimento estava confessado e agora podia ver que sua balança estava quase equilibrada mas, segundo o espirito, ainda havia uma ferida a ser explorada. O Exu destrincha um novo tema em sua alma enquanto zombava de sua cara mas Luke entendia que seus sentimentos sobre aquilo deveriam ser intensos o bastante para chamar a atenção do julgador. O espirito ria e não havia no julgado a vontade de destrui-lo, começava a entender que sua redenção seria um caminho de sofrimento e, portanto, o aceita. *
"Ele vai esfregar minha cara no chão e cuspir em cima mas, se essa é a minha chance de redenção, eu aceito."
* Sabia que havia chegado longe demais para desistir no fim, e fala ao espirito com a voz carregada de sensações por ter de reviver de maneira sincera algo tão recente e que lhe era tão intenso: *
- Fui deposto do cargo de Alfa da matilha Olhos da Tempestade através de um julgamento lançado por Sentinela-das-Sombras. Havia sentença anterior sobre mim determinando que eu não poderia falhar novamente enquanto líder da matilha e Sentinela-das-Sombras me acusou de ter uma má relação com o líder da Renascidos Pelo Fogo - aquele que lhe falei que feri por orgulho, de faltar à reunião das matilhas da Zona Oeste, de me portar de maneira inadequada na reunião de líderes de matilha e de ceder ao frenesi durante uma missão mais cedo. O julgamento ocorreu de acordo com as leis da nação e eu não o contesto. Depois de olhar pra dentro de mim mesmo eu percebo que muitos dos motivos do julgamento estão relacionados ao meu orgulho, coisa que antes de me colocar sob seu julgamento eu era incapaz de entender.. mas assumo que há rancor em minha alma quando penso em como aconteceu.
* Estava sendo sincero em suas palavras mas isso não tornava o assunto mais fácil. Respira fundo pensando em cada um daqueles que corriam ao seu lado na Olhos da Tempestade e prefere enfrentar o tema de uma vez ao invés de prolongar a dor da remissão: *
- Eu não sei o que eles pensam sobre mim, mas sei o que eu sinto por eles. Confesso que há ódio quando penso Sentinela-das-Sombras, ele já vinha me confrontando desde o primeiro momento e acreditei que tivéssemos encontrado relativa paz após a morte de um irmão. Quando os deixei pensei que o julgamento que ele levantou era oportunista e coberto de traição. Quanto aos antigos irmãos Colera-de-Balder e Coração-da-Tempestade eu sinto gratidão, o primeiro tentou me defender em meu julgamento e o segundo salvou minha vida e não teve nada com o que aconteceu. Sobre Sussurros-Solitários, ele vinha demonstrando o seu apoio mas calou-se quando Sentinela-das-Sombras agia. Os outros seguiram essa mesma linha e no momento que aconteceu eu estava tomado pela fúria e pude apenas enxergar conivência em seus atos. Agora, diante de você e depois do desaparecimento de meu genitor, vejo esse problema como algo menor e percebo que a raiva falava por mim quando julguei em minha alma aqueles que não me apoiaram. Inclusive, assumo que Sussurros-Solitários é sábio e tem condições de ser um líder melhor do que eu fui antes de buscar por minha redenção.
* E depois de dizer tudo que estava engasgado observa o Exu e encerra: *
- Por tudo o que eu te disse, Exu, eu busco um caminho para limpar minha honra.
* Observa o espirito com olhar ferido e cansado enquanto aguardava por um caminho de remissão da honra, se houvesse algum. *
Luke Constantine- Mensagens : 556
Data de inscrição : 28/06/2017
Esfinge Carioca - Olhos-de-Gaia
O espírito olha para o Filho de Gaia e parece muito satisfeito. A Esfinge Carioca diz:
'- Esfinge Carioca agradecer. Honra de Olhos-de-Gaia se limpar... hora de caminho da sabedoria seguir para desafio de Glória chegar. Mas cuidado lobo dever ter. Errar onde pisar fazer cair e tudo ter que recomeçar...'
Uma série de pedras, cada uma com um Glifo surgem flutuando do topo da montanha até a mata aberta no horizonte. Era possível o lobo pular de pedra em pedra para chegar adiante, mas para além de acertar a pedra correta, a perícia com a destreza se faria necessária. No céu, o símbolo da Sabedoria brilhava como se fosse um segundo sol.
Para concluir esse teste, 10 sucessos em um teste de Destreza + Esportes com dificuldade 7.
Para escolher a pedra correta, é preciso entender o sentido dos glifos nelas expostos e para tal, o teste necessário - a cada turno - é de Inteligência + Ocultismo com dificuldade 8. Uma falha indica que naquele turno o Garou não sabe o que fazer (pode pular na sorte, com teste de par ou ímpar para ver se acertou ou pode esperar mais um turno). Falha crítica indica uma avaliação errada e que o Garou irá pular numa pedra que o devolverá ao começo.
Se o personagem errar o teste de esportes e cair, ele perderá duas rodadas até chegar ao ponto inicial.
Pé de Garrafa - Sangue-dos-Quatro-Ventos
O espírito aceita a oferenda e parece satisfeito. Ele toca em Degan, guinado-o pelo caminho que ia até um grande pórtico de mateira com o símbolo da Sabedoria talhado em seu centro:
'- Pé-de-Garrafa confiar em Sangue-dos-Quatro-Ventos. Wendigo ter que achar pegadas certas pra seguir. Enigma de Curupira ter que vencer para caminho certo seguir. Cuidado tomar. Poucos passar.'
O caminho à frente de Degan tinha inúmeras pegadas, todas voltadas para trás. O Wendigo teria que vencer o enigma para superar o desafio.
Sangue-dos-Quatro-Ventos precisa de 10 sucessos em um teste de Destreza + Sobrevivência para seguir o caminho do Curupira. Uma falha indica a perda de 1 sucesso conquistado. Uma falha crítica indica que o Wendigo caiu em uma armadilha do Curupira.
Para seguir no caminho certo, o Wendigo precisa, a cada turno, passar num teste de Inteligência + Enigmas com dificuldade 7. Falha indica dúvida sem saber (pode testar sorte para arriscar um caminho com 50% de chance de sucesso e 50% de chances de erro. Uma falha crítica indica que seguirá pelo caminho errado, aumentando a cada sucesso a distância a ser percorrida.
Página 23 de 40 • 1 ... 13 ... 22, 23, 24 ... 31 ... 40
Página 23 de 40
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos