Clareira Central
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Alek
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Flor-de-Lótus - Matilha Fortaleza de Gaia
A Portadora da Luz Interior responde à Kiba:
'- Fiz o que era o certo a se fazer, mas confesso que a reação do juiz me surpreendeu após o questionamento do líder da sua ex-tribo. Há tensão entre os alto conselheiros e demos sorte por isso.'
Ela sabia que o Fenris jamais iria deixar passar batido aquela situação e que aquele abrandamento não era algo casual. A Meia Lua comenta com Pantaneiro:
'- Achei imprudente fazer questão de expor os Fenris da maneira que fez com sua anciã tribal prestes a ser julgada por eles, mas foi um bom discurso, Pantaneiro. Porém, precisamos de um Galliard de ofício para a matilha e precisamos negociar com alguma matilha a missão do Reino Cibernético. Não temos condições de realizá-la sem Oráculo-Digital.'
Seu tom era sereno, mas deixava claro à Pantaneiro que a maneira como atacou os Fenris em seu discurso poderia piorar a situação de Estrela-da-Manhã e que, na avaliação dela, como juíza, a matilha devia se livrar da jornada ao Reino Cibernético.
Re: Clareira Central
Forma atual: Crinos
O Lobo fica ouvindo mais uma troca de farpas entre a matilha e sem dizer nenhuma uma palavra apenas olha para os dois garous que não paravam de falar com uma expressão assassina que indicava que eles deveriam se calar como o Alfa já pediu por 2 vezes. Não haveria uma terceira vez.
*Maldita seja a língua dos Fiannas. Depois de tudo que eu fiz para salvar a vida da anciã deles eles aprontam tudo que aprontaram essa noite. Realmente não é uma tribo digna de confiança. Limitarei meu contato com a sua loucura e temo pelo filho Guardião Ancestral que tem sangue Fianna e Presas de Prata, será a epítome da loucura.*
O Lobo fica ouvindo mais uma troca de farpas entre a matilha e sem dizer nenhuma uma palavra apenas olha para os dois garous que não paravam de falar com uma expressão assassina que indicava que eles deveriam se calar como o Alfa já pediu por 2 vezes. Não haveria uma terceira vez.
*Maldita seja a língua dos Fiannas. Depois de tudo que eu fiz para salvar a vida da anciã deles eles aprontam tudo que aprontaram essa noite. Realmente não é uma tribo digna de confiança. Limitarei meu contato com a sua loucura e temo pelo filho Guardião Ancestral que tem sangue Fianna e Presas de Prata, será a epítome da loucura.*
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Kiba Valentine (Crinos) - Fortaleza de Gaia
Kiba fica em silencio diante dos apontamentos de Padme. Não sabia o que estava acontecendo com os mais antigos, mas toda sorte era bem-vinda diante do mar de rolas que vinham em direção à matilha.
Referente ao Reino Cibernético Kiba não tinha nada a dizer. Ele via aquilo como algo muito ruim, pois havia feito um juramento honrado de que resolveriam aquele problema e, por mais que não fosse mais um Presa de Prata, o fetiche dos Valentine ainda estava com Sagittárius.
“Vai ser lindo falar pra ele que não vamos poder cumprir a missão porque o mesmo cara que fudeu com o Véu acabou de partir ao meio o Andarilho do Asfalto da matilha. ”
Por mais que não quisesse ficar com o Fetiche ele precisava devolve-lo aos Valentine e isso significava ou cumprir a promessa ou ir se humilhar para o Andarilho do Asfalto.
Referente ao Reino Cibernético Kiba não tinha nada a dizer. Ele via aquilo como algo muito ruim, pois havia feito um juramento honrado de que resolveriam aquele problema e, por mais que não fosse mais um Presa de Prata, o fetiche dos Valentine ainda estava com Sagittárius.
“Vai ser lindo falar pra ele que não vamos poder cumprir a missão porque o mesmo cara que fudeu com o Véu acabou de partir ao meio o Andarilho do Asfalto da matilha. ”
Por mais que não quisesse ficar com o Fetiche ele precisava devolve-lo aos Valentine e isso significava ou cumprir a promessa ou ir se humilhar para o Andarilho do Asfalto.
Kiba Valentine- Mensagens : 529
Data de inscrição : 26/06/2017
Idade : 27
Grace(Crinos) - A Esperança: Parte 1
Grace sorri quando Igor diz que lhe contaria a história, e acha melhor não interferir muito na discussão entre Degan e Helenna. Acompanha o discurso de Pantaneiro que é surpreendentemente bom, para um não Galliard. Alguns trechos descuidados e perigosos, mas o saldo lhe parecia positivo, pelo menos para a Matilha tão prejudicada. Gosta do gesto dele com a terra, de sua história sobre o urso, e da forma como ele descreve sua Matilha como uma fortaleza.
A juíza da Matilha fica em uma posição bastante delicada, e ela acompanha atenta o resultado da discussão sobre a confiabilidade de Kiba, apenas pela preocupação com os impactos que isso podia ter para sua filha. O Ahroun se salva, inesperadamente, pelo veredicto de Temido como Vulcões. A Philodox era sábia, e a Fortaleza de Gaia parecia estar em boas mãos com ela.
Assiste, com interesse e alegria, a Matilha formada apenas por mulheres e liderada por sua irmã de Tribo. Aprecia o toque o banjo de Canto-de-Calíope e as histórias de defesa as mulheres, ficando satisfeita também que Sussurros de Bran fosse bastante exaltada.
Percebe o quanto Helenna também gostava da Matilha e comenta com a Fúria Negra.
- Gostaria de correr com a Matilha delas um dia.
Fica tensa quando sua Matilha é chamada para se apresentar. Sabia a grande responsabilidade que teria sobre sua imagem e a da Guardiões da Canção Ancestral, e Luke, com seu aviso, vem aumentar ainda mais o peso sob seus ombros, mas de maneira necessária ao seu ver, ainda que pouco cuidadosa. Sua Tribo também precisava dela, e mais uma vez, a preocupação de um Senhor das Sombras com os Fianna lhe é inesperada, mas Luke, contudo, consegue lhe passar um pouco mais de confiança que Garras do Trovão.
- Vamos cumprir! - diz com olhar firme, e algo agradecido ao Alpha.
Tinha ótimas histórias para contar e confiava que, com elas, poderiam ajudar seus irmãos. Assim, sorri para Olhos de Gaia que, sem dizer nada, lhe demonstrava apoio e para Deganawida que faz o mesmo à sua maneira. Helenna parece se preocupar com o efeito das palavras do Senhor das Sombras sobre ela, mas ela lhe estende seu sorriso com determinada esperança.
Caminhando com um passo seguro, Cordas Trêmulas vai ao centro da Clareira. Faz uma reverência ao Boitatá e aos Totens esculpidos e começa sua apresentação.
- Saudações irmãs e irmãos Garous. Venho a vós essa noite representando minha Matilha, Guardiões da Canção Ancestral, abençoada pelo nobre Uirapuru, Totem de Respeito que confiou a nós histórias do passado e do futuro. Nosso Alpha é Legado do Trovão, Ahroun dos Senhores das Sombras, vencedor do desafio pela liderança realizado pelo nosso próprio Totem. Seu Beta e nosso Juiz, lado direito da justiça e da defesa às leis de Gaia, é Sangue dos Quatro Ventos, Forsten Philodox dos Wendigo.
Mediando as relações espirituais de nossa Matilha, nosso Mestre de Rituais, nascido entre os lupinos, Olhos de Gaia, Theurge dos Olhos de Gaia. Para auxiliá-lo nessa mística tarefa, Filho da Alvorada, Theurge dos Presas de Prata.
As fileiras do combate são engrossadas por Fúria Justa de Esteno, Forsten Ahroun das Fúrias Negras e nossos caminhos são protegidos por Black Hat, Forsten Ragabash dos Andarilhos do Asfalto. Por fim, para cantar os feitos da Matilha, eu, Cordas Trêmulas, Galliard dos Fianna que apesar de carregar no ventre o resultado de uma violação da Litania, recebi a benção do Uirapuru e a confiança do Alpha para ser Mestre de Cerimônias.
Caminha dois passos, olhando para o fogo.
- Eu tenho muito a falar essa noite. Participei de eventos que deixariam qualquer Galliard orgulhoso em relatar. Eu vi o Alpha de uma Matilha vampiros ser derrubado de seu trono maligno. Eu vi o passado através da energia canalizada pelo Uirapuru. Eu cantei em ritos, conversei com espíritos há muito esquecidos. Eu contarei todas essas histórias a partir de agora.
Faz um silêncio dramático, buscando o olhar de sua platéia.
- Quatro de nossos membros, eu, Sangue dos Quatro Ventos, Olhos de Gaia e Fúria Justa de Esteno, fizemos parte da chamada Matilha Asas da Esperança, que atuou na invasão ao covil de um vampiro mestre, localizado em um hospício desativado. Aliados às matilhas Renascidos pelo Fogo e Lobos Incansáveis, organizamos um ataque à esse lugar, liderados pelo nosso Alpha à época, à época Asa Solitária, Ahroun dos Presas de Prata, que agora atende por Asa Renegada, Ahroun dos Roedores de Ossos.
“Por que você tinha que ter feito essa cac mór, Kiba?”
Nesse momento, Grace o odiou um pouco por isso. Estragando sua narrativa que poderia ser perfeita com aquela mácula da desonra. Porém, apesar de não sentir mais nada por ele, era o pai de sua filha, e precisava pelo menos lhe dar alguma dignidade pelo bem de Emily. Assim, antes que a esperada irritação dos Garous se prolongasse muito, ela retoma o controle da narrativa.
- O líder da Asas da Esperança não era apenas um Ahroun capaz de destruir com a força de suas garras, mas também um competente estrategista. Definiu o plano de ataque, e muito antes da empreitada, ordenou que fossem criados amuletos de sol e fogo, extremamente úteis à missão como revelarei adiante. Além disso, a seu pedido, o Galliard dos Peregrinos Silenciosos, Sussurros da Noite buscou e repassou informações sobre vampiros, com a excelente memória que tinha….
Lançou um breve olhar respeitoso à Tribo de Tarek, fazendo um instante de silêncio.
- Sangue dos Quatro Ventos, que também era Beta dessa Matilha, se preparou igualmente bem para a batalha, conquistando a benção ritualística de Hélios.
- Nosso primeiro combate não tardou a acontecer. Entramos numa sala, repleta de cadáveres para depois descobrir que... estavam vivos! E nos atacaram. Eu, Fúria Justa de Esteno e Sangue dos Quatro Ventos matou, cada um, uma dessas criaturas. Ela, me tirando rapidamente do perigo, eu atacando um que vinha às costas dela. Olhos de Gaia curou um irmão ferido. Assim que essa luta acabou, sentimos o chão tremer, com o barulho de um peso tremendo retumbando no chão...
Grace dá duas pisadas com força na terra, erguendo um pouco de poeira.
- Bum… bum bum! Vinham a nós monstros maiores que nossa imaginação poderia criar…
A voz de Grace se contorce sombria conforme os descreve
- Feras de mais de oito metros de altura e toneladas de peso, feitas de asquerosos pedaços de corpos moldados juntos. Ossos, bocas, dentes e espinhos afiados compunham seu corpo grotesco. Na linha de frente, aberrações magras, com unhas e presas longas como navalhas comandadas por um vampiro de cima de um assento carregado por seus monstruosos lacaios.
- A visão hedionda que a muitos poderia ter apavorado não abalou nossa organização, e seguindo as coordenadas que nos foram passadas, enfrentamos essas terríveis criaturas. Eu, atirando flechas, uma delas entrando na carne do asqueroso vampiro, Fúria Justa de Esteno com seu chicote que amarrava as criaturas, que ela puxava com sua enorme força, superando o peso inimaginável delas, derrubando não uma, duas! Um com a outra. Olhos de Gaia, com a bem sucedida invocação do Unicórnio Negro, ferindo o monstro com uma rajada de seu chifre. Asa Renegada, além de liderar o combate, matando uma das aberrações magras e uma das gigantes. Foi porém o machado de honra quem deu fim ao mentor dessas bestas, lançado pelo nosso valoroso juiz, Sangue dos Quatro Ventos. Além de ter, com enorme rapidez, matado duas das aberrações magras e ferido uma gigante.
- Seguimos em frente, e ao avançarmos, o chão se abriu sob nós. Literalmente. Caímos em um poço profundo de águas negras, sujas e gélidas, onde boiavam cadáveres daqueles que encontraram ali seu triste fim. Duas cobras elétricas disparavam raios na água, fritando nossa pele.
O tom da Galliard se cobre de tristeza.
- Muitos de nós quase se afogaram, mas unidos salvamos uns aos outros. Todos os que pudemos... devo, particularmente, minha vida também à Sangue dos Quatro Ventos, que me tirou da água antes que eu afundasse. Nosso juiz, contudo, não foi o único a demonstrar grande honra e bravura. Fúria Justa de Esteno enfrentou sozinha uma das cobras elétricas, amarrando-a com seu chicote, resistindo a seus ataques elétricos, e arrancando sua enorme cabeça com as próprias presas. Devemos nossa vitória em combate também aos espíritos da Dragonesa do Mar, Totem pessoal de Âmago de Gunnr, Forsten Philodox dos Crias de Fenris, e à Typhon, espírito invocado por Olhos do Caos, Forsten Theurge dos Senhores das Sombras. Saudosas irmãs, que nos deixaram para ocupar o Panteão dos heróis.
Faz mais um instante de silêncio em memória às falecidas.
- Assim que nos recuperamos das feridas físicas e emocionais, tentamos pensar em um jeito de sair dali. Helenna conseguiu subir com seu laço e sua enorme agilidade, mas uma explosão logo em seguida impediu que ela nos ajudasse - a voz de Grace fica mais rápida, com um ar de urgência - estalactites caiam como estacas sobre nós… stac... stac… stac! Ameaçando nos ferir a qualquer momento! Exigindo uma ação rápida! E em meio a todo esse perigo e toda essa pressa, Olhos de Gaia invocou imediatamente, e com sucesso, um espírito do vento!
Grace agita os braços, fazendo uma onda de ar.
- Sua presença logo se fez sentir, com o ar rodopiando em nossa direção, mas as estalactites caindo em nossas cabeças. Stac! Stac! Stac! O nobre espírito, muito justamente, exigiu algo para nos levar com suas forças até lá em cima, e eu fiz a sugestão de oferecer dois ciclos de minha Gnose, que nosso theurge negociou sabiamente. Assim que minha energia passou para o espírito, lufadas poderosas de vento nos levaram lá em cima e lá. Temíamos por Fúria Justa de Esteno, mas a encontramos em pé, rodeada por corpos de oito servos da Wyrm. Oito! Ceifados por essa poderosa guerreira! Sozinha!
Gira pela Assembleia, chegando ao que considerava o clímax de sua narrativa
- Tiros, tiros, nos esperavam adiante! As Matilhas aliadas chamavam por ajuda e corremos até elas. Mal pudemos ver os outros Garous quando uma explosão de fogo nos atingiu. Bum! Tudo ficou vermelho. Nossos pêlos se queimaram, mas resistimos à morte para ver onze inimigos armados com poderosíssima munição militar, dez deles com metralhadoras, fazendo chover tiros e tiros por segundo, mais do que éramos capazes de contar. Um deles tinha um gigante lança-mísseis que explodia largas chamas em nossa direção. Não havia como avançar, com todas aquelas balas e explosões ferindo e matando. Foi então que Asa Renegada se lembrou dos amuletos solares e de fogo, que eu mencionei no início do meu relato, e estavam sob os meus cuidados. Ele me deu a ordem de lançar um nos inimigos. Assim, eu peguei um deles e me concentrei… - fecha os olhos e levanta o punho, simulando o gesto - a esfera de vidro aos poucos ficou quente, iluminando-se em minhas mãos como uma chama de esperança. Fazendo uma prece para Gaia eu a lancei...
Estica sua mão aberta, fazendo um instante de tenso silêncio…
- E bum! A explosão que ia ser em nós estourou em nossos inimigos. Um clarão iluminou o prédio, abalando sua estruturas e espalhando fogo e carne pelos ares. Em um único ataque os onze que ali estavam queimaram e morreram!
Agita o punho, girando mais uma vez ao redor, seguindo rapidamente.
- Um último andar e nosso inimigo final ainda nos aguardava, e lá fomos recebidos por uma escuridão sufocante Não era apenas ausência de luz, eram profundas trevas, que agitavam nosso peito fazendo surgir nossos maiores temores. Recebemos mais uma vez a ordem de usar o amuleto, e mais uma vez eu usei, confiante de que essa luz dissiparia as trevas, mas até esse brilho de foi consumido pela maligna escuridão, mas não sem antes me permitir ver um vampiro ardendo nas chamas até ser consumido por elas… - um breve sorriso toma rapidamente os lábios da Galliard - mas isso cobrou um alto preço. Tentáculos de escuridão avançaram sobre nós, amarrando nossos braços, envolvendo nossos pescoços, tentando nos sufocar…
Arfando sofregamente, vai simulando um sufocamento, balançando os braços em movimentos curtos.
- Porém, em mais um momento de desespero, um raio de luz trouxe de volta às esperanças. Um raio de sol dissipando de vez as trevas, mostrando que Gaia é mais forte. Um raio da justiça! Um raio da honra! Um raio lançado por Sangue dos Quatro Ventos!
Lança um olhar brilhante ao juiz enquanto gira pela Clareira.
- As bençãos de Helios buscadas por nosso Philodox iluminaram nossa missão no momento mais derradeiro. A força do sol emanda pela energia do nosso juiz levou ao fim quatro vampiros. Quatro! - enfatiza ela, mostrando o número com os dedos - mas a glória de ter dado fim ao mestre deles, ao mentor de toda essa corrupção e de toda essa maldade, é de nosso theurge, Olhos de Gaia! - faz um gesto largo na direção dele - sim! Nosso theurge, com sua sabedoria, pedira a mim um dos amuletos que guardou consigo, e no mais correto dos momentos e com a mais precisa das portarias o lançou ardendo no nosso maior inimigo! E assim alcançamos a vitória! Assim triunfamos sobre os vampiros!
Grace dá espaço para manifestações e uivos, esperando que a empolgação de seu relato fosse absorvida, e em um tom mais calmo vai continuando...
A juíza da Matilha fica em uma posição bastante delicada, e ela acompanha atenta o resultado da discussão sobre a confiabilidade de Kiba, apenas pela preocupação com os impactos que isso podia ter para sua filha. O Ahroun se salva, inesperadamente, pelo veredicto de Temido como Vulcões. A Philodox era sábia, e a Fortaleza de Gaia parecia estar em boas mãos com ela.
Assiste, com interesse e alegria, a Matilha formada apenas por mulheres e liderada por sua irmã de Tribo. Aprecia o toque o banjo de Canto-de-Calíope e as histórias de defesa as mulheres, ficando satisfeita também que Sussurros de Bran fosse bastante exaltada.
Percebe o quanto Helenna também gostava da Matilha e comenta com a Fúria Negra.
- Gostaria de correr com a Matilha delas um dia.
Fica tensa quando sua Matilha é chamada para se apresentar. Sabia a grande responsabilidade que teria sobre sua imagem e a da Guardiões da Canção Ancestral, e Luke, com seu aviso, vem aumentar ainda mais o peso sob seus ombros, mas de maneira necessária ao seu ver, ainda que pouco cuidadosa. Sua Tribo também precisava dela, e mais uma vez, a preocupação de um Senhor das Sombras com os Fianna lhe é inesperada, mas Luke, contudo, consegue lhe passar um pouco mais de confiança que Garras do Trovão.
- Vamos cumprir! - diz com olhar firme, e algo agradecido ao Alpha.
Tinha ótimas histórias para contar e confiava que, com elas, poderiam ajudar seus irmãos. Assim, sorri para Olhos de Gaia que, sem dizer nada, lhe demonstrava apoio e para Deganawida que faz o mesmo à sua maneira. Helenna parece se preocupar com o efeito das palavras do Senhor das Sombras sobre ela, mas ela lhe estende seu sorriso com determinada esperança.
Caminhando com um passo seguro, Cordas Trêmulas vai ao centro da Clareira. Faz uma reverência ao Boitatá e aos Totens esculpidos e começa sua apresentação.
- Saudações irmãs e irmãos Garous. Venho a vós essa noite representando minha Matilha, Guardiões da Canção Ancestral, abençoada pelo nobre Uirapuru, Totem de Respeito que confiou a nós histórias do passado e do futuro. Nosso Alpha é Legado do Trovão, Ahroun dos Senhores das Sombras, vencedor do desafio pela liderança realizado pelo nosso próprio Totem. Seu Beta e nosso Juiz, lado direito da justiça e da defesa às leis de Gaia, é Sangue dos Quatro Ventos, Forsten Philodox dos Wendigo.
Mediando as relações espirituais de nossa Matilha, nosso Mestre de Rituais, nascido entre os lupinos, Olhos de Gaia, Theurge dos Olhos de Gaia. Para auxiliá-lo nessa mística tarefa, Filho da Alvorada, Theurge dos Presas de Prata.
As fileiras do combate são engrossadas por Fúria Justa de Esteno, Forsten Ahroun das Fúrias Negras e nossos caminhos são protegidos por Black Hat, Forsten Ragabash dos Andarilhos do Asfalto. Por fim, para cantar os feitos da Matilha, eu, Cordas Trêmulas, Galliard dos Fianna que apesar de carregar no ventre o resultado de uma violação da Litania, recebi a benção do Uirapuru e a confiança do Alpha para ser Mestre de Cerimônias.
Caminha dois passos, olhando para o fogo.
- Eu tenho muito a falar essa noite. Participei de eventos que deixariam qualquer Galliard orgulhoso em relatar. Eu vi o Alpha de uma Matilha vampiros ser derrubado de seu trono maligno. Eu vi o passado através da energia canalizada pelo Uirapuru. Eu cantei em ritos, conversei com espíritos há muito esquecidos. Eu contarei todas essas histórias a partir de agora.
Faz um silêncio dramático, buscando o olhar de sua platéia.
- Quatro de nossos membros, eu, Sangue dos Quatro Ventos, Olhos de Gaia e Fúria Justa de Esteno, fizemos parte da chamada Matilha Asas da Esperança, que atuou na invasão ao covil de um vampiro mestre, localizado em um hospício desativado. Aliados às matilhas Renascidos pelo Fogo e Lobos Incansáveis, organizamos um ataque à esse lugar, liderados pelo nosso Alpha à época, à época Asa Solitária, Ahroun dos Presas de Prata, que agora atende por Asa Renegada, Ahroun dos Roedores de Ossos.
“Por que você tinha que ter feito essa cac mór, Kiba?”
Nesse momento, Grace o odiou um pouco por isso. Estragando sua narrativa que poderia ser perfeita com aquela mácula da desonra. Porém, apesar de não sentir mais nada por ele, era o pai de sua filha, e precisava pelo menos lhe dar alguma dignidade pelo bem de Emily. Assim, antes que a esperada irritação dos Garous se prolongasse muito, ela retoma o controle da narrativa.
- O líder da Asas da Esperança não era apenas um Ahroun capaz de destruir com a força de suas garras, mas também um competente estrategista. Definiu o plano de ataque, e muito antes da empreitada, ordenou que fossem criados amuletos de sol e fogo, extremamente úteis à missão como revelarei adiante. Além disso, a seu pedido, o Galliard dos Peregrinos Silenciosos, Sussurros da Noite buscou e repassou informações sobre vampiros, com a excelente memória que tinha….
Lançou um breve olhar respeitoso à Tribo de Tarek, fazendo um instante de silêncio.
- Sangue dos Quatro Ventos, que também era Beta dessa Matilha, se preparou igualmente bem para a batalha, conquistando a benção ritualística de Hélios.
- Nosso primeiro combate não tardou a acontecer. Entramos numa sala, repleta de cadáveres para depois descobrir que... estavam vivos! E nos atacaram. Eu, Fúria Justa de Esteno e Sangue dos Quatro Ventos matou, cada um, uma dessas criaturas. Ela, me tirando rapidamente do perigo, eu atacando um que vinha às costas dela. Olhos de Gaia curou um irmão ferido. Assim que essa luta acabou, sentimos o chão tremer, com o barulho de um peso tremendo retumbando no chão...
Grace dá duas pisadas com força na terra, erguendo um pouco de poeira.
- Bum… bum bum! Vinham a nós monstros maiores que nossa imaginação poderia criar…
A voz de Grace se contorce sombria conforme os descreve
- Feras de mais de oito metros de altura e toneladas de peso, feitas de asquerosos pedaços de corpos moldados juntos. Ossos, bocas, dentes e espinhos afiados compunham seu corpo grotesco. Na linha de frente, aberrações magras, com unhas e presas longas como navalhas comandadas por um vampiro de cima de um assento carregado por seus monstruosos lacaios.
- A visão hedionda que a muitos poderia ter apavorado não abalou nossa organização, e seguindo as coordenadas que nos foram passadas, enfrentamos essas terríveis criaturas. Eu, atirando flechas, uma delas entrando na carne do asqueroso vampiro, Fúria Justa de Esteno com seu chicote que amarrava as criaturas, que ela puxava com sua enorme força, superando o peso inimaginável delas, derrubando não uma, duas! Um com a outra. Olhos de Gaia, com a bem sucedida invocação do Unicórnio Negro, ferindo o monstro com uma rajada de seu chifre. Asa Renegada, além de liderar o combate, matando uma das aberrações magras e uma das gigantes. Foi porém o machado de honra quem deu fim ao mentor dessas bestas, lançado pelo nosso valoroso juiz, Sangue dos Quatro Ventos. Além de ter, com enorme rapidez, matado duas das aberrações magras e ferido uma gigante.
- Seguimos em frente, e ao avançarmos, o chão se abriu sob nós. Literalmente. Caímos em um poço profundo de águas negras, sujas e gélidas, onde boiavam cadáveres daqueles que encontraram ali seu triste fim. Duas cobras elétricas disparavam raios na água, fritando nossa pele.
O tom da Galliard se cobre de tristeza.
- Muitos de nós quase se afogaram, mas unidos salvamos uns aos outros. Todos os que pudemos... devo, particularmente, minha vida também à Sangue dos Quatro Ventos, que me tirou da água antes que eu afundasse. Nosso juiz, contudo, não foi o único a demonstrar grande honra e bravura. Fúria Justa de Esteno enfrentou sozinha uma das cobras elétricas, amarrando-a com seu chicote, resistindo a seus ataques elétricos, e arrancando sua enorme cabeça com as próprias presas. Devemos nossa vitória em combate também aos espíritos da Dragonesa do Mar, Totem pessoal de Âmago de Gunnr, Forsten Philodox dos Crias de Fenris, e à Typhon, espírito invocado por Olhos do Caos, Forsten Theurge dos Senhores das Sombras. Saudosas irmãs, que nos deixaram para ocupar o Panteão dos heróis.
Faz mais um instante de silêncio em memória às falecidas.
- Assim que nos recuperamos das feridas físicas e emocionais, tentamos pensar em um jeito de sair dali. Helenna conseguiu subir com seu laço e sua enorme agilidade, mas uma explosão logo em seguida impediu que ela nos ajudasse - a voz de Grace fica mais rápida, com um ar de urgência - estalactites caiam como estacas sobre nós… stac... stac… stac! Ameaçando nos ferir a qualquer momento! Exigindo uma ação rápida! E em meio a todo esse perigo e toda essa pressa, Olhos de Gaia invocou imediatamente, e com sucesso, um espírito do vento!
Grace agita os braços, fazendo uma onda de ar.
- Sua presença logo se fez sentir, com o ar rodopiando em nossa direção, mas as estalactites caindo em nossas cabeças. Stac! Stac! Stac! O nobre espírito, muito justamente, exigiu algo para nos levar com suas forças até lá em cima, e eu fiz a sugestão de oferecer dois ciclos de minha Gnose, que nosso theurge negociou sabiamente. Assim que minha energia passou para o espírito, lufadas poderosas de vento nos levaram lá em cima e lá. Temíamos por Fúria Justa de Esteno, mas a encontramos em pé, rodeada por corpos de oito servos da Wyrm. Oito! Ceifados por essa poderosa guerreira! Sozinha!
Gira pela Assembleia, chegando ao que considerava o clímax de sua narrativa
- Tiros, tiros, nos esperavam adiante! As Matilhas aliadas chamavam por ajuda e corremos até elas. Mal pudemos ver os outros Garous quando uma explosão de fogo nos atingiu. Bum! Tudo ficou vermelho. Nossos pêlos se queimaram, mas resistimos à morte para ver onze inimigos armados com poderosíssima munição militar, dez deles com metralhadoras, fazendo chover tiros e tiros por segundo, mais do que éramos capazes de contar. Um deles tinha um gigante lança-mísseis que explodia largas chamas em nossa direção. Não havia como avançar, com todas aquelas balas e explosões ferindo e matando. Foi então que Asa Renegada se lembrou dos amuletos solares e de fogo, que eu mencionei no início do meu relato, e estavam sob os meus cuidados. Ele me deu a ordem de lançar um nos inimigos. Assim, eu peguei um deles e me concentrei… - fecha os olhos e levanta o punho, simulando o gesto - a esfera de vidro aos poucos ficou quente, iluminando-se em minhas mãos como uma chama de esperança. Fazendo uma prece para Gaia eu a lancei...
Estica sua mão aberta, fazendo um instante de tenso silêncio…
- E bum! A explosão que ia ser em nós estourou em nossos inimigos. Um clarão iluminou o prédio, abalando sua estruturas e espalhando fogo e carne pelos ares. Em um único ataque os onze que ali estavam queimaram e morreram!
Agita o punho, girando mais uma vez ao redor, seguindo rapidamente.
- Um último andar e nosso inimigo final ainda nos aguardava, e lá fomos recebidos por uma escuridão sufocante Não era apenas ausência de luz, eram profundas trevas, que agitavam nosso peito fazendo surgir nossos maiores temores. Recebemos mais uma vez a ordem de usar o amuleto, e mais uma vez eu usei, confiante de que essa luz dissiparia as trevas, mas até esse brilho de foi consumido pela maligna escuridão, mas não sem antes me permitir ver um vampiro ardendo nas chamas até ser consumido por elas… - um breve sorriso toma rapidamente os lábios da Galliard - mas isso cobrou um alto preço. Tentáculos de escuridão avançaram sobre nós, amarrando nossos braços, envolvendo nossos pescoços, tentando nos sufocar…
Arfando sofregamente, vai simulando um sufocamento, balançando os braços em movimentos curtos.
- Porém, em mais um momento de desespero, um raio de luz trouxe de volta às esperanças. Um raio de sol dissipando de vez as trevas, mostrando que Gaia é mais forte. Um raio da justiça! Um raio da honra! Um raio lançado por Sangue dos Quatro Ventos!
Lança um olhar brilhante ao juiz enquanto gira pela Clareira.
- As bençãos de Helios buscadas por nosso Philodox iluminaram nossa missão no momento mais derradeiro. A força do sol emanda pela energia do nosso juiz levou ao fim quatro vampiros. Quatro! - enfatiza ela, mostrando o número com os dedos - mas a glória de ter dado fim ao mestre deles, ao mentor de toda essa corrupção e de toda essa maldade, é de nosso theurge, Olhos de Gaia! - faz um gesto largo na direção dele - sim! Nosso theurge, com sua sabedoria, pedira a mim um dos amuletos que guardou consigo, e no mais correto dos momentos e com a mais precisa das portarias o lançou ardendo no nosso maior inimigo! E assim alcançamos a vitória! Assim triunfamos sobre os vampiros!
Grace dá espaço para manifestações e uivos, esperando que a empolgação de seu relato fosse absorvida, e em um tom mais calmo vai continuando...
Convidado- Convidado
Grace(Crinos) - A Canção do Desafio
- Foi uma grande honra correr com a Renascidos pelo Fogo e a Lobos Incansáveis - faz uma breve reverência à cada Matilha - honra que esperamos poder repetir, agora como Guardiões da Canção Ancestral. Uma Matilha que, após a divisão da Asas da Esperança, manteve a benção do Uirapuru e sua confiança para conhecer o passado, agir no presente, para garantir o futuro. Recebemos o nosso nome do próprio Uirapuru, que chamou a mim, a Sangue dos Quatro Ventos, a Olhos de Gaia e a Legado do Trovão para o Templo da Coroa de Fogo. Como não tínhamos uma liderança definida, nosso próprio Totem realizou um desafio pela liderança que envolveu uma jornada espiritual, na qual cada um percorreu um caminho, mas trilhando experiências semelhantes. Aqui termina a prosa e começa a poesia. Termina a narração, para dar lugar à Canção…
A Fianna toma o centro da Clareira, olhando novamente para o fogo. Respira fundo, buscando em um sopro reunir sua inspiração, e solta-o devagar, começando sua música com um assobio delicado e gracioso. Um assobio que se assemelhava ao canto do Uirapuru.
Guardiões da Canção Ancestral, Uirapuru reuniu
Para tempos distantes, no espaço passados
Ver os ritos da Wyld, pelos povos daqui celebrados
Dança, roda e batuque que hoje ressurgiu...
Um novo assobiar, de um trecho de uma música animada ecoam pelos lábios de Grace. Luke, Deganawida e Olhos de Gaia poderiam reconhecer a melodia de um dos versos da canção.
“Quem manda na mata é Oxóssi. Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador…”
O assobio então vai diminuindo aos poucos, dando lugar às suas palavras cantadas novamente.
Quem primeiro levasse uma caça, para o espírito dono das matas
Seria o vencedor do embate, e o líder dentre seus irmãos
Diferentes caminhos levaram cada um com suas patas
Boa sorte, disseram um ao outro, e seguiram seus corações
Cada um foi testado no primeiro pórtico, o da Honra
Balanças de água, de pedra, de fogo ou de terra
Mediram seu feitos e, principalmente suas falhas
Julgaram a si mesmos, condenaram seus erros
E com um sacrifício de dor limparam suas almas
Sangue das veias, amores do peito, fiéis juramentos
Para poderem passar, deixaram aos seres honrados
Das ninhadas dos Puros, que os julgaram justos
Chegaram no segundo pórtico, o da Sabedoria
Falhar nesse teste um grande perigo trazia
Caminhos perder, de alturas cair, em águas se afogar
Para um longo tabuleiro de glifos, poder desvendar
Sábios seres contaram histórias e os acompanharam,
Mas foram sozinhos que os seus enigmas solucionaram
Abrindo o portal para o desafio seguinte enfrentar
O terceiro e feroz pórtico, era o da Glória
Vencer seu próprio coração era a vitória
Lutaram com sua mãe ou com o seu pai
Truque da Corruptora, em que quase se cai
Mais forte porém é a força de vontade!
E a Fúria dirigida a um bom combate
Três golpes seguidos deram fim à ilusão
Contudo nos esperavam mais inimigos
Grandes espíritos, porém corrompidos
Berrando, queimando, correntes lançando
Cada ataque era dor, rancor e desesperança
Mas tudo acabou com um de nós triunfando
A luz do Uirapuru restaurou nossa confiança
E assim foi conquistada a nossa liderança
O fim foi triunfo e alívio, mas também um alerta
Sobre os perigos que estão à nossa espreita
Mas nosso Totem anunciou reforços
Filhas da Barata e de Esteno, aliados
E theurge, por dois pássaros abençoado
Uirapuru fez cada um Guardião
E nos deu a importante missão
De guardar a ancestral canção…
OFF: Sucessos de Performance da Grace
Cliaths: 9 sucessos
Forstens: 7 sucessos
Adrens: 5 sucessos
Athros e Anciões: 3 sucessos
A Fianna toma o centro da Clareira, olhando novamente para o fogo. Respira fundo, buscando em um sopro reunir sua inspiração, e solta-o devagar, começando sua música com um assobio delicado e gracioso. Um assobio que se assemelhava ao canto do Uirapuru.
Guardiões da Canção Ancestral, Uirapuru reuniu
Para tempos distantes, no espaço passados
Ver os ritos da Wyld, pelos povos daqui celebrados
Dança, roda e batuque que hoje ressurgiu...
Um novo assobiar, de um trecho de uma música animada ecoam pelos lábios de Grace. Luke, Deganawida e Olhos de Gaia poderiam reconhecer a melodia de um dos versos da canção.
“Quem manda na mata é Oxóssi. Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador…”
O assobio então vai diminuindo aos poucos, dando lugar às suas palavras cantadas novamente.
Quem primeiro levasse uma caça, para o espírito dono das matas
Seria o vencedor do embate, e o líder dentre seus irmãos
Diferentes caminhos levaram cada um com suas patas
Boa sorte, disseram um ao outro, e seguiram seus corações
Cada um foi testado no primeiro pórtico, o da Honra
Balanças de água, de pedra, de fogo ou de terra
Mediram seu feitos e, principalmente suas falhas
Julgaram a si mesmos, condenaram seus erros
E com um sacrifício de dor limparam suas almas
Sangue das veias, amores do peito, fiéis juramentos
Para poderem passar, deixaram aos seres honrados
Das ninhadas dos Puros, que os julgaram justos
Chegaram no segundo pórtico, o da Sabedoria
Falhar nesse teste um grande perigo trazia
Caminhos perder, de alturas cair, em águas se afogar
Para um longo tabuleiro de glifos, poder desvendar
Sábios seres contaram histórias e os acompanharam,
Mas foram sozinhos que os seus enigmas solucionaram
Abrindo o portal para o desafio seguinte enfrentar
O terceiro e feroz pórtico, era o da Glória
Vencer seu próprio coração era a vitória
Lutaram com sua mãe ou com o seu pai
Truque da Corruptora, em que quase se cai
Mais forte porém é a força de vontade!
E a Fúria dirigida a um bom combate
Três golpes seguidos deram fim à ilusão
Contudo nos esperavam mais inimigos
Grandes espíritos, porém corrompidos
Berrando, queimando, correntes lançando
Cada ataque era dor, rancor e desesperança
Mas tudo acabou com um de nós triunfando
A luz do Uirapuru restaurou nossa confiança
E assim foi conquistada a nossa liderança
O fim foi triunfo e alívio, mas também um alerta
Sobre os perigos que estão à nossa espreita
Mas nosso Totem anunciou reforços
Filhas da Barata e de Esteno, aliados
E theurge, por dois pássaros abençoado
Uirapuru fez cada um Guardião
E nos deu a importante missão
De guardar a ancestral canção…
OFF: Sucessos de Performance da Grace
Cliaths: 9 sucessos
Forstens: 7 sucessos
Adrens: 5 sucessos
Athros e Anciões: 3 sucessos
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Pantaneiro faz uma apresentação decente, não fosse a jumentisse de querer ofender toda uma tribo, tribo está responsável pelo julgamento da anciã Fiannas, só pra pagar de bonzão.
*Esse daí calado é um Gênio. Eu queria ser um Galliard só para cantar a Saga dos Senhores das Sombras que se desdobraram para salvar uma anciã Fianna, enquanto os membros de sua tribo só a colocavam pra perto da forca. É tão inacreditável, que nem eu que tô vivendo tô acreditando que tá acontecendo.*
Siegfried, claramente contrariado, promete uma bela surra em Pantaneiro, ao que Victor responde sério:
'- Por favor.'
Mas é aí que uma nova discussão começa entre Hadrian e Ian durante a apresentação das Guardiãs da Fúria Sagrada e o Philodox lança um olhar severo para ambos. Não se pronunciaria uma terceira vez.
*Esse daí calado é um Gênio. Eu queria ser um Galliard só para cantar a Saga dos Senhores das Sombras que se desdobraram para salvar uma anciã Fianna, enquanto os membros de sua tribo só a colocavam pra perto da forca. É tão inacreditável, que nem eu que tô vivendo tô acreditando que tá acontecendo.*
Siegfried, claramente contrariado, promete uma bela surra em Pantaneiro, ao que Victor responde sério:
'- Por favor.'
Mas é aí que uma nova discussão começa entre Hadrian e Ian durante a apresentação das Guardiãs da Fúria Sagrada e o Philodox lança um olhar severo para ambos. Não se pronunciaria uma terceira vez.
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
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Skullhead (Crinos) - Matilha Olhos da Tempestade | Todos
O bate boca permanecia dentro de sua matilha e aquilo tava deixando o Garou puto... aquele Fianna comia a mesma merda que os outros irmãos de Tribo dele? Era possível... Se a porra do Alto Conselho tinha decidido que a Fianna grávida ia lutar, então que ela lutasse! Não seria uma matilha de Cliaths que iria conseguir tirar a ideia da cabeça deles. Sussurros tenta dar o assunto por encerrado, sendo complementado pelo Philodox da matilha. Ele aproveita para anunciar que seria Victor o autor da odisseia que seria contada sobre a matilha.
*É o que vai ter pra hoje, 'mermão'!*
Victor seria curto e grosso como um Philodox sempre é; não teria as firulas masturbatórias que os discursos de Will sempre tinham e que conseguiam transformar merda em ouro... bem, na situação deles, talvez até o Fianna tivesse dificuldade com essa missão. Enfim... estava na hora de ouvir o trabalho artístico de Pantaneiro.
*Bora ver, né!*
Se o discurso do Ahroun fosse equiparado ao seu "talento" para fazer poesia, a Fortaleza de Gaia estaria fodida com todas as letras. Bem... ele começa com um pedido de desculpas formais por suas palavras e pela morte do Theurge Andarilho. Skullhead olhava para o Fianna acorrentado na hora, fechando a cara. Mas o discurso continua e todos são apresentados de uma maneira muito floreada, digna de qualquer um dos Fiannas. O Andarilho se incomoda em ser citado quando Pantaneiro apresenta o Theurge da matilha, mas tenta não esboçar isso. Ele prefere ver a ira de Siegfried quando o AHroun fanfarrão conta o causo da caçada, ridicularizando um irmão de Tribo dele.
*Teremos dois Ahrouns mimados com a cara amassada hoje, porra!*
Seria interessante ver isso mais uma vez.
Logo após a apresentação, a Juíza toma posição e diz não estar pronta para julgar a confiabilidade da matilha. Há protestos por parte de Fênix-de-Prata, claramente irritado ainda com a renúncia de Asa-Renegada. David, porém, intercede pela Fortaleza de Gaia, recebendo o aval do Juiz da Seita e o descontentamento de seu Mestre de Rituais. A assembleia continua com mais uma matilha - a matilha de Alma-da-Bruxa. Logo após, é chamado a nova matilha de Luke, os Guardiães da Canção Ancestral. Mas uma conversinha entre Hadrian e Ian se inicia, mas logo terminada... ainda bem!
*A voz desses putos tá começando a me dar ranço já... porra!*
Com o silêncio dos falastrões, ele pode ouvir o discurso da Fianna que carregava em seu ventre o futuro da Nação. Ela apresenta a matilha, dentre eles Luke, seu novo Alpha. Pelo que ela fala inicialmente, ele havia ganhado o título numa disputa feita pelo próprio Totem. Antes de contar isso, entretanto, ela conta sobre a missão da ainda formada Asas da Esperança. Uma missão que a Olhos da Tempestade deveria ter feito parte, mas que Luke havia achado melhor deixar de lado. Teria sido uma aventura emocionante, pelo que contava a Galliard Fianna.
Ela termina o relato com a vitória das matilha sobre o líder dos vampiros e logo começa a contar a história da formação da nova matilha... em forma de poesia.
*Puta que pariu! Esses Fiannas gostam de um verso que, porra...*
O verso, porém, era infinitamente melhor que o verso de Pantaneiro. Ela conta de maneira sucinta os desafios que eles haviam sido postos a prova, os desafios que havia feito Legado-do-Trovão o novo Alpha da matilha. Como, exatamente, ele não havia contado. Apesar disso, havia sido um relato instigante, que prendia a atenção do Garou em cada frase. Ele, por um momento até, esquece da dores de seus ferimentos e presta atenção unicamente no discurso refinado na Garou.
*É o que vai ter pra hoje, 'mermão'!*
Victor seria curto e grosso como um Philodox sempre é; não teria as firulas masturbatórias que os discursos de Will sempre tinham e que conseguiam transformar merda em ouro... bem, na situação deles, talvez até o Fianna tivesse dificuldade com essa missão. Enfim... estava na hora de ouvir o trabalho artístico de Pantaneiro.
*Bora ver, né!*
Se o discurso do Ahroun fosse equiparado ao seu "talento" para fazer poesia, a Fortaleza de Gaia estaria fodida com todas as letras. Bem... ele começa com um pedido de desculpas formais por suas palavras e pela morte do Theurge Andarilho. Skullhead olhava para o Fianna acorrentado na hora, fechando a cara. Mas o discurso continua e todos são apresentados de uma maneira muito floreada, digna de qualquer um dos Fiannas. O Andarilho se incomoda em ser citado quando Pantaneiro apresenta o Theurge da matilha, mas tenta não esboçar isso. Ele prefere ver a ira de Siegfried quando o AHroun fanfarrão conta o causo da caçada, ridicularizando um irmão de Tribo dele.
*Teremos dois Ahrouns mimados com a cara amassada hoje, porra!*
Seria interessante ver isso mais uma vez.
Logo após a apresentação, a Juíza toma posição e diz não estar pronta para julgar a confiabilidade da matilha. Há protestos por parte de Fênix-de-Prata, claramente irritado ainda com a renúncia de Asa-Renegada. David, porém, intercede pela Fortaleza de Gaia, recebendo o aval do Juiz da Seita e o descontentamento de seu Mestre de Rituais. A assembleia continua com mais uma matilha - a matilha de Alma-da-Bruxa. Logo após, é chamado a nova matilha de Luke, os Guardiães da Canção Ancestral. Mas uma conversinha entre Hadrian e Ian se inicia, mas logo terminada... ainda bem!
*A voz desses putos tá começando a me dar ranço já... porra!*
Com o silêncio dos falastrões, ele pode ouvir o discurso da Fianna que carregava em seu ventre o futuro da Nação. Ela apresenta a matilha, dentre eles Luke, seu novo Alpha. Pelo que ela fala inicialmente, ele havia ganhado o título numa disputa feita pelo próprio Totem. Antes de contar isso, entretanto, ela conta sobre a missão da ainda formada Asas da Esperança. Uma missão que a Olhos da Tempestade deveria ter feito parte, mas que Luke havia achado melhor deixar de lado. Teria sido uma aventura emocionante, pelo que contava a Galliard Fianna.
Ela termina o relato com a vitória das matilha sobre o líder dos vampiros e logo começa a contar a história da formação da nova matilha... em forma de poesia.
*Puta que pariu! Esses Fiannas gostam de um verso que, porra...*
O verso, porém, era infinitamente melhor que o verso de Pantaneiro. Ela conta de maneira sucinta os desafios que eles haviam sido postos a prova, os desafios que havia feito Legado-do-Trovão o novo Alpha da matilha. Como, exatamente, ele não havia contado. Apesar disso, havia sido um relato instigante, que prendia a atenção do Garou em cada frase. Ele, por um momento até, esquece da dores de seus ferimentos e presta atenção unicamente no discurso refinado na Garou.
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo- Mensagens : 792
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Kiba Valentine (Crinos) - Fortaleza de Gaia / Cordas Tremulas
Finalmente é chegada a hora de Grace falar e a concentração do Roedor de Ossos se mantém toda sobre a Fianna.
Orelhas levantadas, olhos bem abertos e o coração acelerando quando via que Grace contaria a história da Vigília de Gaia, união das três matilhas da Zona Oeste, contra o Rei das Sombras.
A Fianna fala sobre seu antigo eu e sobre como ele havia sido um líder bom durante a missão. Aquela história parecia tão distante, como se já tivessem passado meses desde que ela aconteceu, mas a verdade era que ela havia acontecido a uma noite.
O Ahroun esperava ver o típico olhar de Grace sobre ele, com a ternura e carinho de sempre, mas ela estava um pouco diferente. Ela fazia questão de mantê-lo na história, mas não tinha certeza se estava tudo bem entre os dois.
Talvez ela estivesse irritada pela decisão de Kiba e certamente não poderia culpa-la disso.
Ele assiste atentamente o desafio que eles passaram pela liderança e fica levemente preocupado com o quão literal Grace havia sido quando falava dos sacrifícios feitos. Certamente aquilo havia sido coincidência.
Ao termino das palavras da Fianna, Kiba sente uma grande vontade de uivar, mas tinha que se controlar porque alguns poderiam olhar aquilo como deboche e tudo que a Fortaleza de Gaia menos precisava era se tornar mais alvo de problemas.
Agora era a vez de Degan se manifestar e Kiba espera pacientemente o ex Beta julgar os companheiros de matilha.
Orelhas levantadas, olhos bem abertos e o coração acelerando quando via que Grace contaria a história da Vigília de Gaia, união das três matilhas da Zona Oeste, contra o Rei das Sombras.
A Fianna fala sobre seu antigo eu e sobre como ele havia sido um líder bom durante a missão. Aquela história parecia tão distante, como se já tivessem passado meses desde que ela aconteceu, mas a verdade era que ela havia acontecido a uma noite.
O Ahroun esperava ver o típico olhar de Grace sobre ele, com a ternura e carinho de sempre, mas ela estava um pouco diferente. Ela fazia questão de mantê-lo na história, mas não tinha certeza se estava tudo bem entre os dois.
Talvez ela estivesse irritada pela decisão de Kiba e certamente não poderia culpa-la disso.
Ele assiste atentamente o desafio que eles passaram pela liderança e fica levemente preocupado com o quão literal Grace havia sido quando falava dos sacrifícios feitos. Certamente aquilo havia sido coincidência.
Ao termino das palavras da Fianna, Kiba sente uma grande vontade de uivar, mas tinha que se controlar porque alguns poderiam olhar aquilo como deboche e tudo que a Fortaleza de Gaia menos precisava era se tornar mais alvo de problemas.
Agora era a vez de Degan se manifestar e Kiba espera pacientemente o ex Beta julgar os companheiros de matilha.
Kiba Valentine- Mensagens : 529
Data de inscrição : 26/06/2017
Idade : 27
Réquiem - Sangue Forte de Luna - Todos na Assembleia
Forma Atual: Crinos
Sussurros da Weaver toma a palavra e elas continham certa razão, não de todo na opinião da Galliard, mas ainda assim tinham sabedoria.
-Respeitemos os augúrios. Cada qual possui sua função. Assembleias servem para serem respeitadas. O protocolo existe por uma razão e deve ser seguido. Hoje, nessa assembleia, estamos presentes para tentar aplacar a fúria do Boitatá lutando e sangrando em seu nome. Então façamos o que se esperam de todos nós, para o bem de cada um, de cada tribo desta matilha e desta matilha.
Apesar de sua fala, que deveriam honrar o Boitatá, ela se sente um pouco insegura em relação à luta contra a mãe da Impura Perfeita. Como poderia lutar com a mãe da garou que ainda não nasceu e que sua morte poderia trazer a segunda estrela vermelha que antecedia o Apocalipse.
A apresentação da Fortaleza de Gaia, que deveria ser feita pelo garou que entrou em frenesi, é feita pelo Pantaneiro. A situação dos Fiannas já estava bem ruim sem Pantaneiro comentar sobre um Cria que o atacara pelas costas. Era certo que aquele comentário não surtiria um efeito promissor. Mas o discurso do Ahroun tinha sido bom. Era a vez da juíza da matilha se pronunciar e Angelique apenas observa a troca de palavras entre os garous. Fênix de Prata queria uma "punição" para Asa Renegada por ele ter abandonado a tribo e ela acha aquilo engraçado. Por fim todos os membros são considerados neutros.
As apresentações continuam com uma matilha que chama a atenção da Galliard. Guardiãs da Mãe Sagrada. Que era formada somente de mulheres. Anota mentalmente cada mulher daquela matilha.
Cordas-Trêmulas, sua adversária no combate Galliard Cliath começa a apresentação da Guardiões da Canção Ancestral. A história que a Galliard contava era realmente impressionante. Fúria Justa de Esteno se mostrava poderosa e coberta de glórias. Asa Solitária já não mais existia, então não viu o porque de citá-lo como o estrategista da dissolvida Asas da Esperança, ainda mais como Asa Renegada. Sangue dos Quatro Ventos e Olhos de Gaia são também erguidos pela glória cantada pela Galliard Fianna. A história e os versos são realizados de forma soberba na visão da Presas de Prata. Cordas Trêmulas era uma ótima Galliard.
-Cordas Trêmulas honra o augúrio de Galliard. Estou impressionada.
Faz um comentário para si mesma, mas que pode ser ouvido pelos membros de sua matilha.
Sussurros da Weaver toma a palavra e elas continham certa razão, não de todo na opinião da Galliard, mas ainda assim tinham sabedoria.
-Respeitemos os augúrios. Cada qual possui sua função. Assembleias servem para serem respeitadas. O protocolo existe por uma razão e deve ser seguido. Hoje, nessa assembleia, estamos presentes para tentar aplacar a fúria do Boitatá lutando e sangrando em seu nome. Então façamos o que se esperam de todos nós, para o bem de cada um, de cada tribo desta matilha e desta matilha.
Apesar de sua fala, que deveriam honrar o Boitatá, ela se sente um pouco insegura em relação à luta contra a mãe da Impura Perfeita. Como poderia lutar com a mãe da garou que ainda não nasceu e que sua morte poderia trazer a segunda estrela vermelha que antecedia o Apocalipse.
A apresentação da Fortaleza de Gaia, que deveria ser feita pelo garou que entrou em frenesi, é feita pelo Pantaneiro. A situação dos Fiannas já estava bem ruim sem Pantaneiro comentar sobre um Cria que o atacara pelas costas. Era certo que aquele comentário não surtiria um efeito promissor. Mas o discurso do Ahroun tinha sido bom. Era a vez da juíza da matilha se pronunciar e Angelique apenas observa a troca de palavras entre os garous. Fênix de Prata queria uma "punição" para Asa Renegada por ele ter abandonado a tribo e ela acha aquilo engraçado. Por fim todos os membros são considerados neutros.
As apresentações continuam com uma matilha que chama a atenção da Galliard. Guardiãs da Mãe Sagrada. Que era formada somente de mulheres. Anota mentalmente cada mulher daquela matilha.
Cordas-Trêmulas, sua adversária no combate Galliard Cliath começa a apresentação da Guardiões da Canção Ancestral. A história que a Galliard contava era realmente impressionante. Fúria Justa de Esteno se mostrava poderosa e coberta de glórias. Asa Solitária já não mais existia, então não viu o porque de citá-lo como o estrategista da dissolvida Asas da Esperança, ainda mais como Asa Renegada. Sangue dos Quatro Ventos e Olhos de Gaia são também erguidos pela glória cantada pela Galliard Fianna. A história e os versos são realizados de forma soberba na visão da Presas de Prata. Cordas Trêmulas era uma ótima Galliard.
-Cordas Trêmulas honra o augúrio de Galliard. Estou impressionada.
Faz um comentário para si mesma, mas que pode ser ouvido pelos membros de sua matilha.
Última edição por Angelique T. Albrecht em 17.04.18 15:03, editado 1 vez(es)
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Re: Clareira Central
Forma atual: Crinos
O Uktena ouve com atenção ao relato de Cordas-Trêmulas e apesar da belíssima execução da Galliard, o lobo fica decepcionado pela falta de detalhes do que aconteceu na Coroa de Fogo. Agora aguarda Degan para fazer o julgamento sobre os membros da matilha, também gostaria de conversar muito com o Wendigo sobre os últimos acontecimentos.
O Uktena ouve com atenção ao relato de Cordas-Trêmulas e apesar da belíssima execução da Galliard, o lobo fica decepcionado pela falta de detalhes do que aconteceu na Coroa de Fogo. Agora aguarda Degan para fazer o julgamento sobre os membros da matilha, também gostaria de conversar muito com o Wendigo sobre os últimos acontecimentos.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Pantaneiro (Crinos) - Assembléia / Fortaleza de Gaia / Todos
Pantaneiro passa o osso e volta para o seu lugar. Vê Padmatavi dar o benefício da dúvida por conta de ser recém-chegada. Posição essa que é rapidamente vetada por Fênix-de-Pbrata e ainda classificada como uma matilha enganosa.
"Nossa... fodeu..."
É então que David se pronuncia ao favor da matilha e aquilo deixa Pantaneiro surpreso. Por final a matilha ficaria para ser testada enquanto atestada nem com ou sem confiabilidade.
"Ganhamos mais tempo pra mostrar serviço..."
Padmatavi volta pra matilha e comenta que tinha feito o que era certo e Pantaneiro concordava com aquilo. Não havia muito que a juíza pudesse fazer quando a própria matilha não se ajudava. De fato havia feito até muito, visto que havia garantido a neutralidade da Fortaleza de Gaia. Nota que Kiba agradece a juíza e depois escuta com calma as palavras da Portadora. Havia razão nelas. Com o mesmo tom, somente para a matilha, Pantaneiro disse:
- Cê foi justa e integra, Flor-de-Lótus. Obrigado. Realmente era o certo a se fazer.
Completou.
- Quanto aos Fenris, minha intenção era exaltar o combate e nome dos filhos do Cervo onde resistimos durante a caçada, mas só depois que disse que fui perceber que isso faria mal à Estrela-da-Manhã em seu julgamento, já que é um Fenris que vai ser o juíz. Na verdade, sinto que piorei a situação dela que já estava ruim, porque foi o próprio Temido-como-Vulcões que desmaiou com um soco e uma cotovelada a nossa Anciã no início do ritual da caçada causando a rebelião. Coloquei a cereja no bolo que precisava pra terminar de lascar com ela. Puta merda...
Pantaneiro abaixa a cabeça e lamenta por um instante. Havia se arrependido por desejar mal Estrela-da-Manhã. Ela já pagaria um preço muito caro pelos seus erros e com suas palavras só piorou tudo. A tribo não deixaria aquilo passar. Ela não deixaria passar, ainda mais depois da patada. Balançou a cabeça retomou o assunto.
- Quanto a missão no reino cibernético, é verdade. Tyler era fundamental e essencial, e sem ele, é bem provável que morreremos antes que consigamos concluir nosso objetivo. Não pretendo levar todos nós pra morte por pura prepotência. Procurarei uma forma de negociar com alguma matilha essa missão, seja uma troca, uma ajuda significativa ou algo do tipo. Sozinhos, com nosso efetivo atual, é pedirmos pra morrer.
Era verdadeiro em sua análise. Tinham todas chances do mundo com Tyler, mas sem ele, nenhuma. Finalizou.
- E quanto ao Galliard de ofício, tá complicado...
Pantaneiro coça a cabeça pensando naquilo tudo. O ferro já tinha entrado. O negócio era achar um jeito de passar um KY pra sentir menos dor, porque fudido já tava e não era pouco. Diz isso e segue prestando atenção na apresentação de Grace que era bem performática, cheio de versos e tudo mais. Era interessante e Pantaneiro fica feliz em ver Grace mandando bem.
"Nossa... fodeu..."
É então que David se pronuncia ao favor da matilha e aquilo deixa Pantaneiro surpreso. Por final a matilha ficaria para ser testada enquanto atestada nem com ou sem confiabilidade.
"Ganhamos mais tempo pra mostrar serviço..."
Padmatavi volta pra matilha e comenta que tinha feito o que era certo e Pantaneiro concordava com aquilo. Não havia muito que a juíza pudesse fazer quando a própria matilha não se ajudava. De fato havia feito até muito, visto que havia garantido a neutralidade da Fortaleza de Gaia. Nota que Kiba agradece a juíza e depois escuta com calma as palavras da Portadora. Havia razão nelas. Com o mesmo tom, somente para a matilha, Pantaneiro disse:
- Cê foi justa e integra, Flor-de-Lótus. Obrigado. Realmente era o certo a se fazer.
Completou.
- Quanto aos Fenris, minha intenção era exaltar o combate e nome dos filhos do Cervo onde resistimos durante a caçada, mas só depois que disse que fui perceber que isso faria mal à Estrela-da-Manhã em seu julgamento, já que é um Fenris que vai ser o juíz. Na verdade, sinto que piorei a situação dela que já estava ruim, porque foi o próprio Temido-como-Vulcões que desmaiou com um soco e uma cotovelada a nossa Anciã no início do ritual da caçada causando a rebelião. Coloquei a cereja no bolo que precisava pra terminar de lascar com ela. Puta merda...
Pantaneiro abaixa a cabeça e lamenta por um instante. Havia se arrependido por desejar mal Estrela-da-Manhã. Ela já pagaria um preço muito caro pelos seus erros e com suas palavras só piorou tudo. A tribo não deixaria aquilo passar. Ela não deixaria passar, ainda mais depois da patada. Balançou a cabeça retomou o assunto.
- Quanto a missão no reino cibernético, é verdade. Tyler era fundamental e essencial, e sem ele, é bem provável que morreremos antes que consigamos concluir nosso objetivo. Não pretendo levar todos nós pra morte por pura prepotência. Procurarei uma forma de negociar com alguma matilha essa missão, seja uma troca, uma ajuda significativa ou algo do tipo. Sozinhos, com nosso efetivo atual, é pedirmos pra morrer.
Era verdadeiro em sua análise. Tinham todas chances do mundo com Tyler, mas sem ele, nenhuma. Finalizou.
- E quanto ao Galliard de ofício, tá complicado...
Pantaneiro coça a cabeça pensando naquilo tudo. O ferro já tinha entrado. O negócio era achar um jeito de passar um KY pra sentir menos dor, porque fudido já tava e não era pouco. Diz isso e segue prestando atenção na apresentação de Grace que era bem performática, cheio de versos e tudo mais. Era interessante e Pantaneiro fica feliz em ver Grace mandando bem.
Convidado- Convidado
Flagelo-da-Wyrm - Assembléia
Crinos
Flagelo acompanha o discurso de Pantaneiro que começa se pedindo desculpas pela suas ações e de sua matilha mas tudo descamba em poucos instantes, pelo menos para os Crias de Fenris. Os comentários chamando um Fenris de covarde ecoam na cabeça do Modi, lembravasse de sua iniciação e de como não era tolerado a covardia.
*Covarde... Como ele ousa insinuar que os Crias são Covardes...*
A raiva volta a inundar a Ahroun, era inadmissível insinuar que ele era um covarde... Insinuar que qualquer um Cria era covarde... Ele lembra de como seu corpo sofreu até estar pronto para para ser um Guerreiro de Luna.
Ele voltava a rosnar enquanto o Fianna falava.
- Como ele ouso insinuar que nós somos covardes, sendo que um irmão dele de tribo e de matilha acaba de assassinar outro Garou sem dar chance nenhuma de se defender. - a respiração de Flagelo-da-Wyrm era pesada - A sua tribo traz vergonha para nós, sua matilha mata uns aos outros e ele ousa chamar os Crias de Fenris de covarde?
O Modi encarava o Fianna com ódio no olhar, se existia alguma coisa que nenhum Cria poderia ser chamado é de Covarde.
Ele nem consegue prestar atenção nos outros acontecimentos, só queria provar praqueles maldito quem era o verdadeiro covarde.
Flagelo acompanha o discurso de Pantaneiro que começa se pedindo desculpas pela suas ações e de sua matilha mas tudo descamba em poucos instantes, pelo menos para os Crias de Fenris. Os comentários chamando um Fenris de covarde ecoam na cabeça do Modi, lembravasse de sua iniciação e de como não era tolerado a covardia.
*Covarde... Como ele ousa insinuar que os Crias são Covardes...*
A raiva volta a inundar a Ahroun, era inadmissível insinuar que ele era um covarde... Insinuar que qualquer um Cria era covarde... Ele lembra de como seu corpo sofreu até estar pronto para para ser um Guerreiro de Luna.
Ele voltava a rosnar enquanto o Fianna falava.
- Como ele ouso insinuar que nós somos covardes, sendo que um irmão dele de tribo e de matilha acaba de assassinar outro Garou sem dar chance nenhuma de se defender. - a respiração de Flagelo-da-Wyrm era pesada - A sua tribo traz vergonha para nós, sua matilha mata uns aos outros e ele ousa chamar os Crias de Fenris de covarde?
O Modi encarava o Fianna com ódio no olhar, se existia alguma coisa que nenhum Cria poderia ser chamado é de Covarde.
Ele nem consegue prestar atenção nos outros acontecimentos, só queria provar praqueles maldito quem era o verdadeiro covarde.
Convidado- Convidado
Sangue-dos-Quatro-Ventos (crinos) - Guardiões, Boitatá, Juízes, Assembleia
Deganawida, após dizer o que entendia necessário, acompanha Cordas-Trêmulas e se mantém um pouco afastado para que ela ganhasse o centro da Assembleia, para que pudesse impressionar a todos.
Ela mostrou uma melhora muito grande desde a noite que foi julgada...
O Philodox acompanha toda a história de Grace e fica impressionado com a forma como ela parece “tecer” a história no ar e interpretar os efeitos, que ele imediatamente recorda dos eventos que se sucederam durante as missões.
O juiz fica um pouco sem-graça quando é exaltado pela história, talvez por não estar acostumado com isso e por ainda se sentir um pouco fora de casa, mas mantém a compostura.
A poesia de Grace sobre a missão do Uirapuru conseguiu ter sucesso nos olhos do juiz: Assim poderiam preservar os espíritos dos Puros para contar apenas para os Anciões das duas tribos e o líder da Seita.
Será melhor assim... Pai Wendigo, espero que consigamos libertar seus filhos e os de Grande Uktena...
A narrativa da Galliard então se encerra. Ela havia se saído muito bem, e o Wendigo espera que suas palavras fortaleçam a matilha e o Uirapuru, para que a Nação tenha uma chance.
Era chegada sua hora...
Degan caminha até o centro da Assembleia, passando por Cordas-Trêmulas e lhe cumprimentando de forma amistosa com a cabeça. Procurava transmitir o sucesso que sentiu na amiga, mesmo sem usar de palavras. Uma vez tomado seu lugar, o juiz faz uma reverência longa ao Boitatá.
Me perdoe... Erramos e vamos reparar isso...
Em seguida, ele se volta para o corpo de juízes, também lhes fazendo uma reverência respeitosa e toma a palavra:
“ – Eu cumprimento o Boitatá, filho de Grande Uktena, por abençoar essa Seita. Cumprimento o Líder da Seita e os anciões da Meia Lua que aqui estão...”
Ele toma ar e se concentra, olhando para o corpo de juízes do Caern.
“ – Eu, Sangue-dos-Quatro Ventos, começo meu relato explicando que, como nossa matilha ainda é jovem e veio a se formar por 4 Garou que vieram diretamente da antiga Asas-da-Esperança, eu posso julgar melhor o caráter daqueles com quem corro há mais tempo... Os demais terão seu espaço e considerações, mas nossa experiência é muito mais curta, e ela deve sempre nortear nosso juízo... Dito isso, eu começo falando sobre Fúria-Justa de Esteno, Ahroun Fostern das Fúrias Negrans, que tem se mostrado tudo aquilo e muito mais do que se espera de uma Lua Cheia, poderosa e responsável. Fúria-Justa de Esteno nos salvou inúmeras vezes e desafiou muitas adversidades em nossas missões, especialmente na Zona Oeste. Mas além de glória, ela se mostra preocupada e atenciosa para com sua Matilha e seus irmãos, e acredito que falo por todos que sou grato em tê-la como Lua Cheia em minha Matilha, e a declaro digna da confiança e um exemplo para todos.”
Helenna fazia por merecer para Degan. Ele não concordou com sua decisão de ter deixado a antiga Asas da Esperança, mas acabou que sua coragem fez a diferença para se integrarem ao Uirapuru, e, uma vez iniciada a Guardiões da Canção Ancestral, ela não hesitou em entrar na Matilha, sem ser necessário nem convidá-la formalmente.
“ – Eu continuo meu relato falando sobre Olhos-de-Gaia, lupino cliath dos Filhos de Gaia. Como Wendigo, vindo das terras do norte, eu convivi com irmãos lupinos antes de estar nesse Caern, e vejo todos com admiração e respeito, por entenderem os caminhos da Wyld de modo profundo. Olhos-de-Gaia mostra essas características, curioso e atento. Em nossas missões, ele também se mostrou responsável com as outras Matilhas que estiveram conosco, e sua habilidade com espíritos para nos tirar do prédio dos vampiros mostram sua vocação como Lua Crescente, além de seu ato de coragem ao enfrentar o líder dos Vampiros da Zona Oeste. No entanto, eu preciso dizer que houve situações em que ele precisou de nossa ajuda, em controlar sua fúria, e em lidar com modos.”
Era uma referência ao fato de ele ter saído. Degan também se culpava por não tê-lo avisado, e sua culpa era nítida para os juízes quando narra esse ponto.
“ – Por isso, eu o declaro como confiável, os pontos que por ventura tenha falhado refletem dificuldades normais, de todo Cliath, que não devem ocultar tudo o que fez pela Wyld, pelo Uirapuru e por seus irmãos de matilha.”
Degan sabia que o ponto de ter deixado a Assembleia poderia ser levantado pelos juízes. Mas ele decide tratar dessa consideração ao final.
“ – Eu devo agora me relatar sobre a Lua Gibosa de nossa matilha, Cordas-Trêmulas. Nesse ponto, eu peço a atenção dos juízes e de todos que Temido-como-Vulcões já esteve em seu julgamento antes, eu estive presente, e tenho acompanhado nossa Galliard desde então.”
Ele não pode começar a falar sobre Grace sem mencionar isso, por conta de seu julgamento a seguir:
“ – E eu digo que Cordas-Trêmulas apresentou grandes mudanças desde seu julgamento. Sua habilidade como Galliard é notória, e sua evolução foi muito sentida, tomada a cada dia com coragem e resolução. Mesmo diante de adversidades, ela tem sido uma Lua Gibosa exemplar, se recordando e cantando as histórias de nossa Matilha, sem se esquecer de ninguém, e isso também pode ser confirmado pela juíza Sussurros-de-Bran. O Uirapuru também nos deixou claro que fica feliz com o novo caminho que ela trilha, tendo anunciado que pretende se unir honradamente em casamento com um Parente de sua tribo. Por isso eu a declaro confiável e uma Garou responsável para com seu augúrio. Suas dificuldades em nossas missões também refletem os problemas normais de um cliath a se acostumar com sua fúria, e seu julgamento anterior cumpriu seu papel.”
Essa decisão pode ser polêmica, mas eu estava aqui antes, eu julguei, eu acompanhei as mudanças até aqui, e sei o que estou dizendo. Não estou inventando, como não estava o Uirapuru. A profecia do Apocalypse pode trazer um gosto amargo à boca de qualquer Garou, mas eu sou um Philodox e não posso deixar esse sentimento me impedir de reconhecer quando alguém muda, aprende e se supera.
O Wendigo respira fundo. Sabe que essas palavras poderiam ser repreendidas, e até espera isso. Mas continua sua narrativa.
“ – Legado-do-Trovão é um Garou que se uniu a nós há muito pouco tempo. Não o conhecia antes, e mesmo que o conhecesse, cabe ao seu antigo juiz falar sobre seu caráter por sua experiência com ele até então. Dito isso, eu me comprometo a conversar com o Philodox de sua antiga Matilha para poder me pronunciar melhor sobre ele. Agora, o que posso dizer é que Legado-do-Trovão venceu um desafio justo, proposto por um totem de respeito, e revela grande potencial, e eu, como membro dessa Matilha, faço votos de que sua liderança seja forte, pelo Uirapuru e pela Nação Garou.”
Não havia muito o que dizer sobre Luke e sobre os outros, porque ele não pôde acompanhar suas mudanças e evoluções para informar aos juízes. Degan prossegue:
“ – Filho-da-Alvorada também se uniu a nós há pouquíssimo tempo, mas tem se mostrado prestativo e com garra, ao vencer seu primeiro desafio nessa Seita. Também vejo um grande potencial em nosso Lua Crescente, e faço votos de que teremos muito que aprender com ele e crescer, enquanto matilha.”
Havia sobrado apenas a enigmática Black-Hat. Degan toma um último fôlego:
“ – Black-Hat se encontra na mesma situação de Legado-do-Trovão e Filho-da-Alvorada, mas também pude ver sua garra e determinação em seu combate, e vejo alguém comprometida e perseverante. Como Meia Lua eu espero poder trabalhar com ela e poder melhorar meu julgamento, servindo melhor nossa Matilha, e toda Nação Garou.”
Degan não gostava muito de Andarilhos do Asfalto, mas preferia acreditar que ela representaria uma experiência melhor do que teve até o momento...
“ – Por fim, eu digo que nossa matilha é jovem, tem um caminho de aprendizado longo. Seus membros têm potencial para crescerem juntos, e ver o Uirapuru novamente como está, põe esperança em meu coração. No entanto, eu preciso dizer que erramos diante de nossa Seita, para com o Boitatá... E devemos repará-lo, por nossa honra, e pela honra de nosso totem. Sendo assim, eu digo que a Guardiões da Canção Ancestral é uma matilha digna, mas condiciono em nossos deveres uma Contrição para o totem da Seita, que solicitaremos durante os debates abertos da Assembleia.”
Era o certo a se fazer afinal...
Degan havia falado muito. Ele faz uma mesura em direção aos juízes ao término de sua fala, e aguarda a manifestação dos anciões.
Ela mostrou uma melhora muito grande desde a noite que foi julgada...
O Philodox acompanha toda a história de Grace e fica impressionado com a forma como ela parece “tecer” a história no ar e interpretar os efeitos, que ele imediatamente recorda dos eventos que se sucederam durante as missões.
O juiz fica um pouco sem-graça quando é exaltado pela história, talvez por não estar acostumado com isso e por ainda se sentir um pouco fora de casa, mas mantém a compostura.
A poesia de Grace sobre a missão do Uirapuru conseguiu ter sucesso nos olhos do juiz: Assim poderiam preservar os espíritos dos Puros para contar apenas para os Anciões das duas tribos e o líder da Seita.
Será melhor assim... Pai Wendigo, espero que consigamos libertar seus filhos e os de Grande Uktena...
A narrativa da Galliard então se encerra. Ela havia se saído muito bem, e o Wendigo espera que suas palavras fortaleçam a matilha e o Uirapuru, para que a Nação tenha uma chance.
Era chegada sua hora...
Degan caminha até o centro da Assembleia, passando por Cordas-Trêmulas e lhe cumprimentando de forma amistosa com a cabeça. Procurava transmitir o sucesso que sentiu na amiga, mesmo sem usar de palavras. Uma vez tomado seu lugar, o juiz faz uma reverência longa ao Boitatá.
Me perdoe... Erramos e vamos reparar isso...
Em seguida, ele se volta para o corpo de juízes, também lhes fazendo uma reverência respeitosa e toma a palavra:
“ – Eu cumprimento o Boitatá, filho de Grande Uktena, por abençoar essa Seita. Cumprimento o Líder da Seita e os anciões da Meia Lua que aqui estão...”
Ele toma ar e se concentra, olhando para o corpo de juízes do Caern.
“ – Eu, Sangue-dos-Quatro Ventos, começo meu relato explicando que, como nossa matilha ainda é jovem e veio a se formar por 4 Garou que vieram diretamente da antiga Asas-da-Esperança, eu posso julgar melhor o caráter daqueles com quem corro há mais tempo... Os demais terão seu espaço e considerações, mas nossa experiência é muito mais curta, e ela deve sempre nortear nosso juízo... Dito isso, eu começo falando sobre Fúria-Justa de Esteno, Ahroun Fostern das Fúrias Negrans, que tem se mostrado tudo aquilo e muito mais do que se espera de uma Lua Cheia, poderosa e responsável. Fúria-Justa de Esteno nos salvou inúmeras vezes e desafiou muitas adversidades em nossas missões, especialmente na Zona Oeste. Mas além de glória, ela se mostra preocupada e atenciosa para com sua Matilha e seus irmãos, e acredito que falo por todos que sou grato em tê-la como Lua Cheia em minha Matilha, e a declaro digna da confiança e um exemplo para todos.”
Helenna fazia por merecer para Degan. Ele não concordou com sua decisão de ter deixado a antiga Asas da Esperança, mas acabou que sua coragem fez a diferença para se integrarem ao Uirapuru, e, uma vez iniciada a Guardiões da Canção Ancestral, ela não hesitou em entrar na Matilha, sem ser necessário nem convidá-la formalmente.
“ – Eu continuo meu relato falando sobre Olhos-de-Gaia, lupino cliath dos Filhos de Gaia. Como Wendigo, vindo das terras do norte, eu convivi com irmãos lupinos antes de estar nesse Caern, e vejo todos com admiração e respeito, por entenderem os caminhos da Wyld de modo profundo. Olhos-de-Gaia mostra essas características, curioso e atento. Em nossas missões, ele também se mostrou responsável com as outras Matilhas que estiveram conosco, e sua habilidade com espíritos para nos tirar do prédio dos vampiros mostram sua vocação como Lua Crescente, além de seu ato de coragem ao enfrentar o líder dos Vampiros da Zona Oeste. No entanto, eu preciso dizer que houve situações em que ele precisou de nossa ajuda, em controlar sua fúria, e em lidar com modos.”
Era uma referência ao fato de ele ter saído. Degan também se culpava por não tê-lo avisado, e sua culpa era nítida para os juízes quando narra esse ponto.
“ – Por isso, eu o declaro como confiável, os pontos que por ventura tenha falhado refletem dificuldades normais, de todo Cliath, que não devem ocultar tudo o que fez pela Wyld, pelo Uirapuru e por seus irmãos de matilha.”
Degan sabia que o ponto de ter deixado a Assembleia poderia ser levantado pelos juízes. Mas ele decide tratar dessa consideração ao final.
“ – Eu devo agora me relatar sobre a Lua Gibosa de nossa matilha, Cordas-Trêmulas. Nesse ponto, eu peço a atenção dos juízes e de todos que Temido-como-Vulcões já esteve em seu julgamento antes, eu estive presente, e tenho acompanhado nossa Galliard desde então.”
Ele não pode começar a falar sobre Grace sem mencionar isso, por conta de seu julgamento a seguir:
“ – E eu digo que Cordas-Trêmulas apresentou grandes mudanças desde seu julgamento. Sua habilidade como Galliard é notória, e sua evolução foi muito sentida, tomada a cada dia com coragem e resolução. Mesmo diante de adversidades, ela tem sido uma Lua Gibosa exemplar, se recordando e cantando as histórias de nossa Matilha, sem se esquecer de ninguém, e isso também pode ser confirmado pela juíza Sussurros-de-Bran. O Uirapuru também nos deixou claro que fica feliz com o novo caminho que ela trilha, tendo anunciado que pretende se unir honradamente em casamento com um Parente de sua tribo. Por isso eu a declaro confiável e uma Garou responsável para com seu augúrio. Suas dificuldades em nossas missões também refletem os problemas normais de um cliath a se acostumar com sua fúria, e seu julgamento anterior cumpriu seu papel.”
Essa decisão pode ser polêmica, mas eu estava aqui antes, eu julguei, eu acompanhei as mudanças até aqui, e sei o que estou dizendo. Não estou inventando, como não estava o Uirapuru. A profecia do Apocalypse pode trazer um gosto amargo à boca de qualquer Garou, mas eu sou um Philodox e não posso deixar esse sentimento me impedir de reconhecer quando alguém muda, aprende e se supera.
O Wendigo respira fundo. Sabe que essas palavras poderiam ser repreendidas, e até espera isso. Mas continua sua narrativa.
“ – Legado-do-Trovão é um Garou que se uniu a nós há muito pouco tempo. Não o conhecia antes, e mesmo que o conhecesse, cabe ao seu antigo juiz falar sobre seu caráter por sua experiência com ele até então. Dito isso, eu me comprometo a conversar com o Philodox de sua antiga Matilha para poder me pronunciar melhor sobre ele. Agora, o que posso dizer é que Legado-do-Trovão venceu um desafio justo, proposto por um totem de respeito, e revela grande potencial, e eu, como membro dessa Matilha, faço votos de que sua liderança seja forte, pelo Uirapuru e pela Nação Garou.”
Não havia muito o que dizer sobre Luke e sobre os outros, porque ele não pôde acompanhar suas mudanças e evoluções para informar aos juízes. Degan prossegue:
“ – Filho-da-Alvorada também se uniu a nós há pouquíssimo tempo, mas tem se mostrado prestativo e com garra, ao vencer seu primeiro desafio nessa Seita. Também vejo um grande potencial em nosso Lua Crescente, e faço votos de que teremos muito que aprender com ele e crescer, enquanto matilha.”
Havia sobrado apenas a enigmática Black-Hat. Degan toma um último fôlego:
“ – Black-Hat se encontra na mesma situação de Legado-do-Trovão e Filho-da-Alvorada, mas também pude ver sua garra e determinação em seu combate, e vejo alguém comprometida e perseverante. Como Meia Lua eu espero poder trabalhar com ela e poder melhorar meu julgamento, servindo melhor nossa Matilha, e toda Nação Garou.”
Degan não gostava muito de Andarilhos do Asfalto, mas preferia acreditar que ela representaria uma experiência melhor do que teve até o momento...
“ – Por fim, eu digo que nossa matilha é jovem, tem um caminho de aprendizado longo. Seus membros têm potencial para crescerem juntos, e ver o Uirapuru novamente como está, põe esperança em meu coração. No entanto, eu preciso dizer que erramos diante de nossa Seita, para com o Boitatá... E devemos repará-lo, por nossa honra, e pela honra de nosso totem. Sendo assim, eu digo que a Guardiões da Canção Ancestral é uma matilha digna, mas condiciono em nossos deveres uma Contrição para o totem da Seita, que solicitaremos durante os debates abertos da Assembleia.”
Era o certo a se fazer afinal...
Degan havia falado muito. Ele faz uma mesura em direção aos juízes ao término de sua fala, e aguarda a manifestação dos anciões.
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Re: Clareira Central
Forma atual: Crinos
O Uktena assiste ao relato do Wendigo, mas também ali não havia nada de novo e nem informações adicionais. O lua crescente continuava intrigado sobre o que transcorreu com aquela matilha nas últimas horas e começa a divagar um pouco sobre os relatos da Galliard e do Philodox tentando montar algum tipo de informação.
O Uktena assiste ao relato do Wendigo, mas também ali não havia nada de novo e nem informações adicionais. O lua crescente continuava intrigado sobre o que transcorreu com aquela matilha nas últimas horas e começa a divagar um pouco sobre os relatos da Galliard e do Philodox tentando montar algum tipo de informação.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
ASSEMBLEIA - ATUALIZAÇÃO EXTRA 3
Ao final da apresentação de Grace e Degan era visível que haviam impressionado bastante a Seita. Muitos tinham atenção nas apresentações e avaliações. Garras-do-Trovão é o primeiro a pegar o osso para fazer justiça, ao seu ver:
'- É importante ressaltar que a história a nos trazida por Cordas-Trêmulas, em parte, relata o que foi a maior vitória dessa Seita desde sua fundação. Um dos cabeças dos malditos sanguessugas caiu. Outra cabeça tomou seu lugar, mas foi o adversário de maior relevância que esta jovem Seita derrubou. Que seja o primeiro de muitos. Parabéns pelo feito, Cordas-Trêmulas, Asa-Renegada, Fúria-Justa-de-Esteno, Sangue-dos-Quatro-Ventos e Olhos-de-Gaia. Parabéns Rugido-das-Almas-Guerreiras, Amassa-Carne-dos-Inimigos, Elo-Com-Luna e Esmaga-a-Wyrm. Parabéns Garras-do-Falcão-Noturno, Chuta-Bundas, Sem-Nome, Link e Detector-de-Mentiras. Parabéns às matilhas envolvidas. Honrem o sangue derramado pelos irmãos que partiram.'
Invocador-do-Abismo pede o osso. O juiz lhe concede o osso e, com isso, a palavra:
'- Eu queria registrar dois protestos.'
O Theurge olha para Grace que sente uma sensação ruim quando o olhar dele lhe encontra e diz:
'- Uma linda e poética narrativa. Cativante. Talanto incrível, como é característicos aos Galliards Fianna. Perfeita na forma, mas pobre em conteúdo. Você falou de coisas muito relevantes sem explicar. Coisas que interessam a todos, especialmente os Theurges. Por favor, use a palavra na próxima oportunidade e nos conte mais sobre a canção que lhes nomeia e os espíritos que esquecemos. Lembre-nos.'
O Uktena olha para o Juiz do Caern e diz:
'- Eu também queria protestar contra o atestado de confiabilidade à Galliard. Ela omitiu detalhes importantes de seu relato e está grávida da Arauto do Apocalipse. E é só isso.'
Glorioso-Punho-de-Odin pede o osso e ele é passado para ele. O Fenris reforça o que diz o Uktena:
'- Ser questão de justiça, a Seita declarar Cordas-Trêmulas não confiável. Ela estar tão grávida de Impuro como Mãe-da-Fúria.'
Júbilo-das-Górgonas pede a palavra, pega o osso, e diz:
'- Em nome da Tribo das Fúrias Negras, eu quero declarar que nossa tribo não considera Legado-do-Trovão e nenhum Senhor das Sombras à exceção do líder do Caern, a quem estamos ligadas por um juramento de lealdade, dignos de confiança.'
Torta de climão na assembleia.
Kiba Valentine (Crinos) - Fortaleza de Gaia / Todos
Pantaneiro falava sobre a missão do Reino Cibernético, mas a atenção de Kiba não estava voltada para aquilo. O Ahroun assistia os relatos de Degan e Grace sendo massacrados logo depois de um excelente trabalho reconhecido pelo líder da Seita.
Aquilo deixa a fúria de Kiba queimar mais forte. Era fato que todos tinham seus questionamentos quanto a diversos outros Garous, mas eles resolveram cair em cima da Guardiões da Canção Ancestral como abutres.
Kiba cruza os braços e dedilhava os bíceps para tentar manter a calma enquanto esperava uma resposta de Degan, Grace ou até de Luke.
Aquilo deixa a fúria de Kiba queimar mais forte. Era fato que todos tinham seus questionamentos quanto a diversos outros Garous, mas eles resolveram cair em cima da Guardiões da Canção Ancestral como abutres.
Kiba cruza os braços e dedilhava os bíceps para tentar manter a calma enquanto esperava uma resposta de Degan, Grace ou até de Luke.
Kiba Valentine- Mensagens : 529
Data de inscrição : 26/06/2017
Idade : 27
Re: Clareira Central
Antonio Xavier ouve o discurso de Pantaneiro e fica bastante orgulhoso do Alfa da matilha, a sabedoria de Flor-de-lótus, mais uma vez o impressiona.
"Ela sabe sempre exatamente o que deve ser feito".
A Assembleia continua e o Portador da luz apenas observa, calado.
"Quero ganhar conhecimento sobre o caern e sobre as matilhas, vou ouvir ao máximo e falar o mínimo."
Quando ouve sobre o impuro que está sendo gerado, sobre Cordas-trêmulas.
"Nossa! Mais uma questão complexa: o que será resolvido disso?"
"Ela sabe sempre exatamente o que deve ser feito".
A Assembleia continua e o Portador da luz apenas observa, calado.
"Quero ganhar conhecimento sobre o caern e sobre as matilhas, vou ouvir ao máximo e falar o mínimo."
Quando ouve sobre o impuro que está sendo gerado, sobre Cordas-trêmulas.
"Nossa! Mais uma questão complexa: o que será resolvido disso?"
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Forma atual: Crinos
O lobo assiste as manifestações que se seguem e observa atentamente Invocador-do-Abismo.
*Esse maldito quer descobrir essas informações de qualquer maneira. Eu preciso dar um jeito nisso e é agora.*
O lobo pede o osso e quando o recebe se manifesta:
"- Acredito que eu, como muitos aqui, confiam em Sangue-dos-Quatro-Ventos e em sua honra. Se a matilha não falou algo aqui, deve ter um motivo, especialmente quando vemos garous indignos de nossa confiança, avaliados pelos próprios Philodox de sua matilha, como Invocador-do-Abismo. Sugiro que a matilha revele seus motivos a Fênix-de-Prata, Mestre de Rituais e líder espiritual da Seita e que ele decida como e com quem dividir essas informações. Os perigos que nos rondam são muito - olha para Invocador-do-Abismo - e todo cuidado é pouco com espíritos que estavam até então esquecido e tem ligação direta com o Uirapuru."
Durante a sua fala o Uktena troca olhares cúmplices com o Mestre de Rituais e com o Líder da Seita. Espera que a confiança que depositaram nele até agora se faça valer.
O lobo assiste as manifestações que se seguem e observa atentamente Invocador-do-Abismo.
*Esse maldito quer descobrir essas informações de qualquer maneira. Eu preciso dar um jeito nisso e é agora.*
O lobo pede o osso e quando o recebe se manifesta:
"- Acredito que eu, como muitos aqui, confiam em Sangue-dos-Quatro-Ventos e em sua honra. Se a matilha não falou algo aqui, deve ter um motivo, especialmente quando vemos garous indignos de nossa confiança, avaliados pelos próprios Philodox de sua matilha, como Invocador-do-Abismo. Sugiro que a matilha revele seus motivos a Fênix-de-Prata, Mestre de Rituais e líder espiritual da Seita e que ele decida como e com quem dividir essas informações. Os perigos que nos rondam são muito - olha para Invocador-do-Abismo - e todo cuidado é pouco com espíritos que estavam até então esquecido e tem ligação direta com o Uirapuru."
Durante a sua fala o Uktena troca olhares cúmplices com o Mestre de Rituais e com o Líder da Seita. Espera que a confiança que depositaram nele até agora se faça valer.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Flagelo-da-Wyrm - Assembléia | Sangue-Forte-de-Luna
Crinos
A Assembléia se torna um caos, mais uma vez uma Matilha está nos centros das atenções e... Graças a uma Fianna.
-Fianna causando confusão antes da Assembléia, Fianna matando outro Garou, Fianna que trás no ventre o sinal do Apocalipse, Fianna ofendendo os Crias de Fenris... - Ele faz uma pequena pausa com sua respiração ainda pesada - O que será que eles vão fazer agora? Vão insultar o Totem do Caern ou talvez sejam mais audaciosos e insultem a própria Gaia.
O Cria abre um corte grande no seu braço, visivelmente exagerado que faz verter grande quantidade de sangue, sua pelagem acidentada se mancha de sangue e ele deposita na tijela a sua quantidade de sangue.
-Que a Litania seja seguida. - resmunga mais uma vez o Fenris.
A Assembléia se torna um caos, mais uma vez uma Matilha está nos centros das atenções e... Graças a uma Fianna.
-Fianna causando confusão antes da Assembléia, Fianna matando outro Garou, Fianna que trás no ventre o sinal do Apocalipse, Fianna ofendendo os Crias de Fenris... - Ele faz uma pequena pausa com sua respiração ainda pesada - O que será que eles vão fazer agora? Vão insultar o Totem do Caern ou talvez sejam mais audaciosos e insultem a própria Gaia.
O Cria abre um corte grande no seu braço, visivelmente exagerado que faz verter grande quantidade de sangue, sua pelagem acidentada se mancha de sangue e ele deposita na tijela a sua quantidade de sangue.
-Que a Litania seja seguida. - resmunga mais uma vez o Fenris.
Convidado- Convidado
ASSEMBLEIA - ATUALIZAÇÃO EXTRA 4
Sem o uso do osso, pagando por isso com o próprio Renome, Invocador-do-Abismo comenta após a fala do Uktena:
'- Disse o Garou que se tiver seus segredos escusos revelados ninguém confiará... mas não trairei aquele que manda em ti, Sussurros-Solitários. É muito tolo para entender...'
Temido-Como-Vulcões ergue-se:
'- Calado, Invocador-do-Abismo. A palavra não está com você.'
Sussurros-Solitários realmente tinha uma aura estranha que fazia com que num primeiro contato não houvesse inclinação para que se confiasse mesmo e com as palavras do Uktena isso parecia ficar ainda mais urgente. Thiff deixava claro que não tinha limites e que se o Lupino o enfrentasse, ele usaria de todas as armas. Sombra-da-Justiça pega o osso e diz:
'- Eu não vou me ater à disputa dos Uktenas para ver qual dos dois é menos digno de confiança, apenas queria que fosse ignorado o devaneio da líder das Fúrias Negras. Ela tenta declarar minha tribo não confiável por conta de um suposto crime que minha tribo provará inocência em juízo. É completamente improcedente, portanto, qualquer tipo de veredicto desse porte antes do julgamento do mérito da questão à qual ela irresponsavelmente não cansa de adjetivar. Uma declaração cheia de ódio de uma Garou nitidamente falando por suas emoções e ignorando a racionalidade. Peço ao juiz que desconsidere o ataque à Tribo dos Senhores das Sombras e que cobre de seu renome o equivalente por falar mal de uma tribo. No que tange Legado-do-Trovão, eu concordo com a líder das Fúrias Negras visto que aqueles que falham não são dignos de confiança.'
O osso volta para a mão do Juiz que, por sua vez, passa ao líder do Caern que, diz:
'- O assunto que envolve os detalhes da Narrativa da Guardiães da Canção Ancestral será estudado e cuidado pelo Mestre de Rituais. Quero que também seja retirado de qualquer análise as acusações de Invocador-do-Abismo sobre Sussurros-Solitários. A liderança da Seita afiança a confiabilidade deste Garou.'
O osso é devolvido ao Juiz que indaga:
'- Alguém tem mais algo a colocar especificamente sobre a confiabilidade e o dever cumprido de Cordas-Trêmulas e Legado-do-Trovão?'
Re: Clareira Central
Antonio Xavier ouve uma série de acusações, vinda de várias vozes diferentes. Ele compreende que eventos recentes mancham a confiança que os membros deveriam ter um nos outros, mas não consegue deixar de pensar que as palavras do Líder do Caern desde o princípio da assembleia dialogam diretamente com o que acredita.
Isso o faz lembrar de seus estudos e de um ensinamento tão simples: "Perdoai 70 vezes 7", ou melhor, "Quem aqui nunca pecou, que pegue a 1a pedra."
"Todos somos sujeitos ao erro, cabe a nós a busca por redimi-lo", pensou por último.
Isso o faz lembrar de seus estudos e de um ensinamento tão simples: "Perdoai 70 vezes 7", ou melhor, "Quem aqui nunca pecou, que pegue a 1a pedra."
"Todos somos sujeitos ao erro, cabe a nós a busca por redimi-lo", pensou por último.
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Forma atual: Crinos
O Lobo acompanha o desenrolar da situação e fica satisfeito com o resultado de suas palavras.
Quando Invocador-do-Abismo retruca, o lobo apenas olha para ele maliciosamente e comenta com Cólera-de-Balder e sua matilha, mas sem se preocupar com quem tivesse perto também e ouvisse:
"- Se algum dia eu desaparecer misteriosamente, podem começar a investigação por Invocador-do-Abismo."
*Eu prefiro morrer a me corromper ou fazer algo contra Gaia. Mas eu juro que se Invocador-do-Abismo fizer algo contra mim, eu arrasto ele comigo. Nem que seja a última coisa que eu faça.*
O Lobo pensa de maneira firme tanto para ele mesmo quanto para quem quer que esteja lendo sua mente. Uma das coisas que ficou claro para o Uktena era que nunca se sabe quando alguém está ouvindo...
O Lobo então troca um olhar cúmplice com o Fenris, sabe muito bem que apenas um olhar do Ahroun era suficiente para colocar Invocador-do-Abismo em seu devido lugar. Não que o lobo menosprezasse seu inimigo, mas sabe o quanto o seu Beta pode ser assustador.
Quando o líder da Seita atesta por sua confiabilidade e aceita sua proposta, o lobo lhe lança um olhar agradecido.
O Lobo acompanha o desenrolar da situação e fica satisfeito com o resultado de suas palavras.
Quando Invocador-do-Abismo retruca, o lobo apenas olha para ele maliciosamente e comenta com Cólera-de-Balder e sua matilha, mas sem se preocupar com quem tivesse perto também e ouvisse:
"- Se algum dia eu desaparecer misteriosamente, podem começar a investigação por Invocador-do-Abismo."
*Eu prefiro morrer a me corromper ou fazer algo contra Gaia. Mas eu juro que se Invocador-do-Abismo fizer algo contra mim, eu arrasto ele comigo. Nem que seja a última coisa que eu faça.*
O Lobo pensa de maneira firme tanto para ele mesmo quanto para quem quer que esteja lendo sua mente. Uma das coisas que ficou claro para o Uktena era que nunca se sabe quando alguém está ouvindo...
O Lobo então troca um olhar cúmplice com o Fenris, sabe muito bem que apenas um olhar do Ahroun era suficiente para colocar Invocador-do-Abismo em seu devido lugar. Não que o lobo menosprezasse seu inimigo, mas sabe o quanto o seu Beta pode ser assustador.
Quando o líder da Seita atesta por sua confiabilidade e aceita sua proposta, o lobo lhe lança um olhar agradecido.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Legado do Trovão (Crinos) - Guardiões da Canção Ancestral
* Luke imaginava que Helenna talvez se incomodasse com o que confidenciara à Cordas-Tremulas, mas provavelmente os instintos protetores da Fúria Negra não lhe permitiam entender a real natureza do alerta dado. Grace não era mais uma filhote, era a Mestre de Cerimonias daquela matilha, definitivamente ela precisava estar ciente de sua relevância para o destino de Estrela-da-Manhã. Responde sua irmã de augúrio num tom educado e calmo: *
- Tenho certeza absoluta que ela sabe, mas estou falando sobre mais do que o papel de augúrio.
* O Senhor das Sombras nota a forma como a própria Grace parece olha-lo com alguma gratidão após suas palavras e fica satisfeito com o resultado. *
“Ela entendeu..”
* Então a Galliard se afasta com o Juíz da matilha e Legado-do-Trovão se mantem atento ao que seria dito. Seus olhos e ouvidos estavam vidrados na apresentação, que se inicia com uma apresentação dos membros da Guardiões da Canção Ancestral, passa por uma aventura digna de heróis que culmina com a destruição de um dos pilares vampíricos na cidade, e se encerra com a própria história da criação da matilha abençoada pelo Uirapuru. As palavras de Grace tinham grande magnetismo e sua voz precisa e fluida parecia roubar sua atenção, fora uma grande apresentação e Luke estava orgulhoso da forma como fora performada. *
“A Fianna faz jus ao seu augúrio e ao cargo que ocupa”
* Mantem um olhar aprovador sobre a Fianna e, ao fim da ótima narrativa, ouve o julgamento de Degan. O Philodox também utilizava as palavras com muita propriedade, seu julgamento era bastante consistente e ao fim é fixada a contrição da matilha ao boitatá como condicionador da confiabilidade de seus membros. Aquilo era o esperado e o Juíz já os havia informado de antemão, também era o certo a se fazer após os transtornos causados, de modo que também endereça ao Wendigo a sua aprovação. *
“Sua honra é evidente, esse será um grande irmão e um bom beta para essa matilha”
* Garras-do-Trovão pessoalmente elogia os feitos cantados e a própria matilha, o que era um ótimo sinal. Achou que tudo tinha saído acima das expectativas e estava satisfeito até que, como chacais que rodeiam uma presa ferida, outros Garou pedem a palavra para atacar a matilha. Luke encara cada um deles, principalmente Invocador-do-Abismo, avaliando suas possibilidades. É então que Sussurros-Solitários, alfa de sua antiga matilha, se ergue para atacar o Uktena provocador e solicitar que o assunto seja tratado com o mestre de rituais da Seita. O desafeto do lobo responde com ameaças mesmo sem ter o osso em mãos, pagando com o próprio renome por isso, a coisa era mais profunda do que parecia. Já havia notado que Sussurros-Solitários possuía uma marca que gerava desconfiança mas, apesar da sensação estranha, aprendera a desconsidera-la após a convivência. Agradece mentalmente ao lupino conforme fixa seus olhos nele: *
“Há algo mais num Uktena impedindo outro de descobrir segredos.. mas isso nos deu uma brecha que deve ser usada”
* Iria tomar a palavra mas agora quem fala é Sombras-da-Justiça, o líder de sua tribo, que com toda a certeza o detestava. Suas palavras são precisas no que tange a defesa dos Senhores das Sombras como um todo mas ao final ele praticamente atesta a indignidade de Luke em virtude de sua falhas pregressas. Olha o líder dos filhos do Avô-Trovão com intensidade por um instante, sabendo que estava fodido, e então foca em como trataria seus próprios problema. Cochicha brevemente com Black-Hat de modo que apenas seus irmãos de matilha pudessem escutar: *
'- Laurel, a honra e confiabilidade de Cordas-Tremulas é uma prioridade. Fortaleça a defesa dela como puder, não se preocupe comigo.'
* Haviam coisas mais importantes acontecendo naquela Seita do que seu próprio renome, de modo que tinha isso em mente quando se adianta para pedir o osso. Quando o osso lhe é concedido, o ergue e diz em seu tom grave habitual: *
- Eu peço a palavra para adicionar minha posição quanto a duas das acusações lançadas. Primeiramente, declaro que o próprio Uirapuru, totem de respeito que abençoa nossa matilha, nos pediu cautela ao tratar sobre as informações reveladas e que Cordas-Tremulas agiu sob minhas orientações, na qualidade de Alfa, ao elaborar sua narrativa, de modo que não deve recair sobre ela a acusação de omissão. Ainda, conforme determinado pela liderança da Seita, eu me comprometo aqui a levar o assunto em sua integra para a apreciação do Mestre de Rituais deste Caern.
* Olha para Fenix-de-Prata nesse instante, fazendo um aceno respeitoso com a cabeça, e prossegue: *
- Sobre as acusações feitas quanto à minha confiabilidade, digo a todos que fui julgado por minhas falhas do passado pela antiga juíza da Seita, Coração-da-Verdade, e assumi minha responsabilidade diante da sentença proferida. Deste então o Uirapuru me aceitou como seu filho e conheceu a verdade do que vos digo em seu desafio, ainda assim declaro aos Juízes dessa seita que venho buscando com todo afinco refazer meus passos pelo caminho da honra e me submeto integralmente ao julgamento que me couber no que tange a minha confiabilidade.
* Acena sua cabeça em respeito ao Juíz da Seita, Temido-como-Vulcões, conforme o devolve o osso, presta respeito à liderança com o mesmo gesto e troca olhares com Degan, indicando-o que agora a palavra era dele se assim o desejasse. Sem mais, apenas retorna para sua matilha e aguarda em silencio. *
Luke Constantine- Mensagens : 556
Data de inscrição : 28/06/2017
Pantaneiro ( Crinos ) - Assembléia / Fortaleza de Gaia / Todos
Pantaneiro seguia refletindo sobre as palavras da juíza e o melhor cenário que conseguia visualizar era uma troca de favores que incluía uma troca de missões. Teria que mexer uns pauzinhos depois da assembléia para que pudesse encontrar alguma matilha disposta com esse objetivo. É quando a Seita seguia o protocolo e Pantaneiro nota mais uma situação espinhosa começa com Invocador-do-Abismo fazendo dois protestos: um por Grace estar grávida da Impura e outro por não falar coisas de Theurge que devia falar.
"Que coisas de Theurges são essas?"
Pantaneiro fica curioso com aquilo, mas como não tinha entendido muito bem, nem liga tanto. Nota até o lobo dar uma dura em Invocador-do-Abismo perguntando quais eram seus interesses, mas por final, Grace é realmente declarada não confiável por estar carregando a Impura Perfeita. E daí, outra bomba. As fúrias negras atacam Luke e toda tribo dos Senhores das Sombras, menos o líder. Alegavam não ser dignos de confiança.
"Rapaiz... o bixo tá pegando..."
Era treta de um lado, treta de um outro e o climão reinava. As fúrias putas com os Senhores das Sombras, que se defendiam muito bem em suas argumentações. Sussurros-Solitários que dava uma dura em Invador-do-Abismo e por final ainda deixava aberto pra toda Seita quem quisesse contestar a confiabilidade de Luke e de Grace.
"Isso tá parecendo as briga dos bar lá do Mato-Grosso... É um xingando a mãe do outro, mas tudo de forma respeitosa..."
Pantaneiro cruza os braços e se mantém calado. Assistia aquele climão e veria se alguém mais teria coragem de pedir o osso.
"Que coisas de Theurges são essas?"
Pantaneiro fica curioso com aquilo, mas como não tinha entendido muito bem, nem liga tanto. Nota até o lobo dar uma dura em Invocador-do-Abismo perguntando quais eram seus interesses, mas por final, Grace é realmente declarada não confiável por estar carregando a Impura Perfeita. E daí, outra bomba. As fúrias negras atacam Luke e toda tribo dos Senhores das Sombras, menos o líder. Alegavam não ser dignos de confiança.
"Rapaiz... o bixo tá pegando..."
Era treta de um lado, treta de um outro e o climão reinava. As fúrias putas com os Senhores das Sombras, que se defendiam muito bem em suas argumentações. Sussurros-Solitários que dava uma dura em Invador-do-Abismo e por final ainda deixava aberto pra toda Seita quem quisesse contestar a confiabilidade de Luke e de Grace.
"Isso tá parecendo as briga dos bar lá do Mato-Grosso... É um xingando a mãe do outro, mas tudo de forma respeitosa..."
Pantaneiro cruza os braços e se mantém calado. Assistia aquele climão e veria se alguém mais teria coragem de pedir o osso.
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Sereno-trovão lembra de seus estudos sobre as diversas religiões que existem na história da humanidade, nas palavras de amor que foram ditas pelos diversos líderes e que na maior parte das vezes nunca são entendidas e chegam ao mundo como intolerância e poder.
Assim, ele repete baixinho como para si mesmo:
"Esforcemo-nos, assim, ao máximo, para entender acima de julgar e, pouco a pouco, o conceito de inimigos se nos afastará da mente, porquanto, ainda mesmo nos companheiros que se empenhem a ferir-nos, identificaremos candidatos ao remédio e à piedade e por eles trabalharemos a fim de que o bem nos favoreça, com a dedicação de quem se auxilia, auxiliando aos próprios irmãos".
Assim, ele repete baixinho como para si mesmo:
"Esforcemo-nos, assim, ao máximo, para entender acima de julgar e, pouco a pouco, o conceito de inimigos se nos afastará da mente, porquanto, ainda mesmo nos companheiros que se empenhem a ferir-nos, identificaremos candidatos ao remédio e à piedade e por eles trabalharemos a fim de que o bem nos favoreça, com a dedicação de quem se auxilia, auxiliando aos próprios irmãos".
Convidado- Convidado
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