Clareira Central

Forma - Crinos

Os combates e debates prosseguem e novamente algo inesperado os interrompe. Dessa vez era um Fianna tagarela e uma coletiva de outros Garou que o acompanhavam. 

Novamente o Theurge acompanha a bronca do líder da seita, mas sua atenção estava no Boitatá. 

*Gaia nos proteja da Fúria do Boitatá*

Então um tímido Garou sem coloração nos pelos e com um focinho estranho se aproxima da Matilha, ele se apresenta como Impuro e um Filho de Gaia. 

O Lupino, por estar na sua forma de guerra apenas fareja o ar rapidamente na direção do Impuro, então, demonstrando simpatia em sua voz, apesar da rudeza da língua Garou, cumprimenta seu irmão de tribo. 

"- Seja bem vindo Espírito-Tranquilo, honrado em correr com outro filho do Unicórnio. Sou Olhos-de-Gaia, nascido em quatro patas sob a Lua Crescente, Cliath."

Grace falaria palavras de incentivo à Deganawida se estivesse perto dele. Como não estava, apenas deseja mentalmente que ele tivesse sabedoria e perserverança para os próximos difícieis julgamentos. A Fianna não fazia ideia de como resolver a misteriosa morte de todos aqueles Garou, mas fica estupefata quando Sombra da Justiça, além de solicitar que a morte das três Senhores das Sombras não fosse investigada, ainda tem a cara de pau de dizer que sua Tribo havia sido a mais responsável do Caern. 
"É muita audácia..."

Esperava que esse pedido não fosse aceito. Deveria ter algo de muito grave na morte daquelas Garous que o líder dos Senhores das Sombras estava tentando esconder, mas antes que Sangue dos Quatro Ventos se manifestasse uma luz prateada surge na noite e dela emergem três Garous. Um deles se dizia descendente do Rei Durin, e pela sua expressividade, com certeza devia ser um Galliard. Muita eloquência e um enorme potencial, contudo afoito demais, e pouco atento às formalidades necessárias para o bom cumprimento do Augúrio, fazendo um discurso que, apesar de carregado de emoção, é confuso e disparado no momento não autorizado. Seria um prazer ajudar a lapidar aquele diamante bruto de oratória se tivesse a chance. Uns ajustes de estilo aqui e ali, e um pouco de bom senso prático para não falar na hora errada e ele brilharia. 

Uivo Flamejante é duramente repreendido pelo Líder da Seita. Esperava que, apesar desse revés, ele absorvesse a crítica construtiva e refizesse seu relato de maneira mais ordenada. De qualquer maneira, as notícias dele eram preocupantes. Vampiros em enorme quantidade atacando abertamente o aeroporto atrás de armamentos, e ainda por cima, conhecedores das vulnerabilidades dos Lobisomens e usando balas de prata. No meio disso tudo, Garous que haviam sumido, fugido ou morrido, não havia entendido direito. A única notícia boa era que havia um Ancião que enfrentara todos aqueles vampiros praticamente sozinho. Só poderia ser Coração Valente. 
"Mesmo caçado ele não abandonou a luta contra a Wyrm. É um grande Garou honrado."

Se fosse uma Galliard dos Presas de Prata com certeza estaria elaborando uma bela canção sobre a valentia desse guerreiro que injustamente era caçado e não abandonava seu dever. Mesmo sendo Fianna as ideias já lhe corriam pela mente, mas acabava tendo que descartá-las. Durante seu devaneio os três recém chegados são distribuidos às Matilhas. Por coincidência, ou não, um Impuro é enviado para a Guardiões da Canção Ancestral. Grace o recebe com um sorriso acolhedor.
- Seja bem vindo, Espírito Tranquilo. Eu sou Cordas Trêmulas, Cliath Galliard dos Fianna, Grávida de uma Impura e Mestre de Cerimônias. Farei as honras de falar sobre nós mais tarde, mas agora devemos nos atentar aos julgamentos. Nosso Beta e Juiz, Sangue dos Quato Ventos, Forsten Philodox dos Wendigo, está ajudando a conduzí-los.

Degan estava prestes a falar sobre os julgamentos, depois da manifestação do Senhor das Sombras, quando um facho de luz brilha na clareira e dele saem vários Garous. O primeiro é silencioso e parece ter um mínimo de noção para saber que estavam em uma Assembleia, e assume crinos. O segundo... Começa a falar. Do nada. No meio de um julgamento. 

Que merda esse sujeito pensa que está fazendo? Tsc, o quê diabos eles põem nas bebidas desse Fiannas?

O relato parece ter alguma informação importante, mas na primeira pausa Degan já queria atirar logo uma machadinha naquele sujeito. Até que Garras-do-Trovão se manifesta e os envia para as Matilhas. Ele nota que um indivíduo de pelagem branca é indicado para a Guardiões, por sorte, não foi o falastrão, pensa o Wendigo, que respira fundo, enquanto acompanha com o olhar o sujeito que agora integrava sua matilha. 

Pelo menos ele parece ser tranquilo...

Tendo ouvido a ordem de Temido-como-Vulcões, Degan não tarda em se manifestar assim que os novatos são encaminhados:

" - Para o caso das mortes ainda sem solução, eu acolho o pedido de Bit-Coins para a formação de equipes. Sugiro que as equipes contem com membros indicados pelas tribos que sofreram as perdas, que deverão trabalhar juntos nos casos de morte por ferimentos similares..."

Tsc... Agora vem a parte difícil. Mas foi bom ter conversado com o Presa de Prata...

" - No caso dos Senhores das Sombras, me parece que um ritual foi feito utilizando a Coroa de Fogo para pedir ajuda da Tartaruga. O sacrifício de Garou para a proteção de um Caern é um ato que não pode ficar sem seu reconhecimento, principalmente, porque elas não parecem ter agido contra a caçada, embora dela não tenham participado, por isso, eu sugiro que recebam 5 pontos em Glória e 5 pontos em Honra. No entanto, neste ritual, o poder da Coroa de Fogo foi usado. Eu sou novo neste Caern, mas já ouvi algumas histórias sobre seu perigo, e, pelo relato de Sombra da Justiça, ela parece ter ampliado um ritual, com o custo da vida de três Garou, para se comunicar com um totem distante. Não sabemos até onde parece ser seguro usar a Coroa de Fogo, nem mesmo se um ritual como esse não teria outras implicações. Eu gostaria de sugerir que, caso ainda não tenha sido feito, o Mestre de Rituais do Caern investigue os riscos de se usar a Coroa deste modo. E não vejo como estender o renome póstumo a todos os Senhores das Sombras."

Era o que Degan tinha para falar. Ele não era um Lua Crescente, mas havia ouvido as histórias da Coroa, sabia dos riscos de usá-la... E sabia do imenso perigo que ela guardava.

Os Croatan devem ter sentido a coroa, e alguém tentando usá-la... Isso os chamou para vir, não apenas o despertar... Meu medo é algo mais acordar...

Antonio Xavier ouve as palavras de Garras-do-trovão e pensa que o ruivo novato não tem modos ou educação. Ele vê que um dos garous é destinado a sua matilha e o cumprimenta ao chegar:

"- Seja bem-vindo, Pavor-de-Jörmungandr. Sou Sereno-trovão, impuro theurge, cliath da tribo Portadores da Luz."

Rob sabia exatamente como fazer uma apresentação, foi treinado para tal. Mas não o fez, *Não importa o valor do presente que se entrega se o for feito com falta de educação e protocolos todos só veriam sua falta de educação* E isso foi exatamente o que ocorreu, ele estava tentando proteger Coração Valente e Aleff, mesmo que isso fosse ao custo de uma má impressão inicial, afinal de contas Rob tinha certeza que teria sua chance de limpar esse por menor.  Então de cabeça baixa, mas com um pequeno sorriso no rosto vai em direção á sussurros solitário.

-Sou Rob, Uivo Flamejante, nascido sobre duas patas e na lua minguante Gibosa   - então apenas fala baixo para sussurros ouvir - Espero que me desculpe com toda essa má apresentação, mas existe muito mais do que palavras confusas ai meu Alpha e um dia talvez possa limpar o que fiz hoje. - Uivo fala de forma verdadeira, afinal o que seria uma pequena desonra em frente o que ele passou essa noite. Tudo isso na cabeça de Rob era para proteger Coração Valente e Aleff. Agora ele queria algo para beber, mas saberia que nada o que fizesse ali poderia tirar a azedura de sua apresentação, não agora. Então se dirige ao restante e dá um sorriso a todos. *Agora eles devem me odiar pelo que fiz, e em pouco tempo vão me amar pelo que posso oferecer para eles, esses são meus novos irmãos de sangue. Será um prazer morrer por vocês*

Esperava ali de cabeça baixa, servil a fala da nova matilha. A chegada não era boa, com a reação de Rob e do líder do Caern, então não esperava muito ali.
 Porém, logo é surpreendido com um farejar em sua direção e as boas vindas de um irmão de tribo e augúrio. Aquilo ali já o tranquilizava um pouco. E talvez ele pudesse o apresentar ao irmão de tribo que buscava. Tenta ali mesmo naquela forma mostrar um sorriso tímido e parecer agradável.


 "- O-obrigado... I-irmão..."
 
 Logo uma Fianna se apresenta como Mestre de cerimônias e mãe de um impuro, retirando um suspiro do garou albino e fazendo o olhar dele se fixar no ventre dela, de forma discreta já que tinha a cabeça baixa de qualquer forma.


 *O destino e suas peças... Temos que aceitá-lo... Fianna e mãe de impuro... Histórias se repentem... Venha com calma criança, venha tranquila... Por favor... Espero poder ajudar mãe e criança...*

 Queria falar algo ali, tinha muito a contar e também precisava resolver assuntos com espíritos e sua tribo... Mas a Fianna já fala sobre deixar conversar para depois por estarem no meio da assembléia e julgamentos. E aponta um garou no meio da roda como sendo o beta da matilha, wendingo Philodox.
 
 *Já logo terei mais trabalho ao beta que nem conheço...*

 Faz um meneio de cabeça mostrando ter entendido o pedido de Cordas Trêmulas,  se mantendo ali de cabeça baixa esperando manifestação do alfa, que era tão grande quando Hagen. Ouvindo as palavras do juiz beta, e de soslaio, olhando a seita e pausando principalmente o olhar sobre o Totem.
 Ou as falas do Philodox tenta ligar a guerra interna descrita pelo Presa de Prata, ouve sobre mortes,mas fica um tanto quanto curioso com as falas sobre coroa de fogo e o espírito da tartaruga.


 *Espíritos antigos... Seria isso um bom presságio ou o contrário... Indicando o fim próximo*

Forma atual: Crinos

O Lupino então percebe a abertura de uma ponte da lua no meio da assembléia e de lá saem 3 garous. Um deles é um Fianna Galliard que desata a falar tudo de uma vez de forma confusa e quebrando os protocolos da assembléia. 

O Uktena lança um olhar nervoso ao totem e responde ao Fenris enquanto lhe lança uma olhar cúmplice: 

"- Eu estou começando a achar que sim..."


O Lupino ouve a apresentação formal do Galliard e responde: 


"- Sussurros-Solitários, Nascido lobo sob a lua crescente, Theurge Cliath dos Uktena, Alfa e Mestre de Rituais da Olhos da Tempestade, matilha que cuida de parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro abençoada pelo Elefante. Agora vamos nos concentrar na assembléia, tem muito que você não sabe ainda e neste momento é melhor ouvir mais do que falar. Depois cuidaremos de tudo o que você falou."

O Lobo fala em tom sério, porém não agressivo. Estava desconfiado do garou recém chegado e o lupino não tinha uma boa opinião sobre os Fianna.

Forma Atual - Crinos

As amenidades entre sua matilha, congratulações, treinos e descaradas suspeitas entre eles mesmos são subitamente interrompidas pelo clarão de luz.

*Puta que pariu, essas surpresas logo agora*

O Peregrino não podia estar mais errado, se ele achou que o show pirotécnico com a súbita chegada de três garous era a surpresa, a fala do Fianna que acontece logo em sequência deixa o Ragabash atônito.

*Mas.. que.. Cara... Hahhahahahhah*

Ver Ian chamando outro Fianna de louco era o cúmulo da ironia, responde o irmão de matilha.


"-E olha que eu já ouvi dizer que eu que tenho cara de drogado..."


O Bom humor é subitamente interrompido com a indicação que aquele garou iria compor à olhos da tempesade.

*Acho que o objetivo de David é criar em nós um bode expiatório*

*Bem, pelo menos poderei ter alguma informação sobre coração valente*


O Recém chegado se aproxima da matilha e se apresenta a Sussurros-Solitários, Hadrian decide que faria as devidas apresentações quando o foco da assembléia inteira não estivesse sobre eles.

Escuta a proposta de julgamento do Wendigo, e mais uma vez, se vê desiludido com o mesmo.

*Como diabos ele atribui tão pouco renome àqueles que doaram suas vidas pelo Caern e retira tanto daqueles que sequer chegaram a atacar de maneira letal?*

Mais uma vez, aquela pantomima de julgamentos continuaria.

Estava em seus pensamentos quanto aos espíritos e olhando para o boitatá, quando Presa de Prata, próximo a ele se apresenta o fazendo ali elevar um pouco a cabeca por um momento para o olhar.

 * Outro lua crescente...*
 
 Dá uma sensível e visível encolhida de ombros quando ouve o outro falar de ser filho de Helios e do Falcão, mirando imediatamente o olhar a seus pés .


 * O destino nos é traçado por Gaia... Devemos apenas aceitar suas lições e peças... Fianna mãe de impuro... Filho de Helios... Não sei dizer se isso é bom ou ruim...*

 Demora um pouco, mas ali encolhido em si, reponde ao Presa de Prata, com voz baixa, suave e levemente tomada de medo.

 "- O-obrigado, Filho-da-alvorada... Espero aprender muito com vocês luas crescente..."

 Sua vontade era de mover e ficar atrás do irmão tribal, e tentar de ficar menos visível ali. Passar batido. Mas não seria correto fazer isso antes do alfa da matilha se pronunciar. Então espera ali.
 E logo duas fêmeas se apresentam a ele, de forma curta,direta mas cordial. 


 "- P-prazer em conhecer garous com presença tão forte como a de vocês duas, Black-Hat e Fúria-Justa-de-Esteno..."

 Repetia ali os nomes de forma a guardá-los também. E nota que ambas se voltam a Assbleia rapidamente. Então ele faz o mesmo.
 Vai ouvindo a sequência do julgamento sem entender muito o ocorrido, apenas notando que muitos haviam morrido.

 *Que Gaia os tenha em paz... Há muito trabalho aos filhos do Unicórnio aqui... Mortes e brigas de irmãos...*

 Era triste...
 Ao ouvir sobre o Filho de Gaia, Aedo-Campeão, tenta buscar com os olhos quem seria o tal irmão de tribo, ainda mantendo a pose de cabeça mais baixa.

Forma atual - Crinos

Aproveitando-se da sequência dos vereditos, o Peregrino, logo após Cólera-de-Balder, se apresenta apertando a mão dolorida de Rob.

*talvez ele ainda sinta a dor do Sieg e ache que eu sou forte Tmb..*

“Royce Hadrian, Sombra-da-Coruja, homídeo, Lua Nova Cliath dos Peregrinos silenciosos.”

O veredito então termina e o peregrino não se furta ao pensamento que, naquele ritmo, Victor não conseguiria mais dormir de tantos afazeres.

*Sera que estão tentando diminuir o tempo de suas maquinações? Ou apenas extender sua influência?*

Agora Rob olha para toda na assembleia e tenta associar rostos e nomes. *quem seria o Justiça do predador? Então esse é o tal Pantaneiro de quem Alef tanto odeia? E pelo que me parece seu corpo revela a quantidade de burrices que deva ter cometido. * Uivo procura Adrian e troca um olhar com ele como quem se dissesse que tinha muito a falar com ele. E como Alef havia comentado todo o Caern parecia envolvido em um caos. Rob procura a tal mãe do impuro perfeito e não consegue distinguir ali quem estaria grávida. Mas podia sentir a tensão no ar, era quase palpável a eletricidade da tensão ali. Rob observa e segue o conselho de seu novo Alpha. *Gaia sabe o que faz, pois se fosse o inverso, e os Fiannas tivessem duas bocas e um ouvido, não sei que tipo de ser poderiam ser, mas sei que seriam muito amados ou odiados ao quadrado* O fianna se pega rindo de seu pensamento.  

Ele ouve sobre Drogas e que aquele Cria falava sobre purificação, então se aproxima e aperta a sua mão. *Calma ai grandão já entendi que você é forte* Uivo sorri como se não tivesse sentido aquele aperto mas gosta de saber que têm um Beta forte E seria uma honra lutar ao lado dele.

-Espero não desaponta-lo . É uma honra lutar ao lado de um beta com descendência tão distinta

Quando Sombra de coruja vai até ele e se apresenta estendendo a mão a Rob que retribui com um olhar confiante de quem sabia que aquele aperto estaria sendo selada um grande amizade e com certeza boas canções. Mas se limitou apenas a esse olhar e o cumprimento.

Crinos


Sua Alfa lhe responder prontamente e ele acena com sua cabeça em sinal de afirmação.


O embate entre Sussurros-da-Weaver e Sombra-da-Coruja é intenso, muitos golpes trocados entre ambos mas a grande maioria absorvidos.


*Não sei se são resistentes demais ou fracos demais.*


A luta chega ao fim com um revés para sua Matilha, o Andarilho apesar de ter combatido bem não consegue derrubar o oponente, o Modi olha para a Matilha Olhos das Tempestade e vê o Cria de Fenris comentando com seu Alfa.


*Ele também vai ser páreo duro.*


No retorno de seu irmão de Matilha ele o cumprimenta.


- Lutou bem, seu inimigo parecia ter a couraça bem forte, na próxima com certeza você o vencerá.


Os embates continuavam e dessa vez era Sopro-da-Justiça-de-Merlin que lutaria, o que para o Fenrir era motivo de atenção.


*Um Caern forte é feito por fortes líderes.*


O centro da Clareira é tomada pela já tradicional névoa das Fúrias Negras mas dessa vez nenhum grito é ouvido e um brilho de prata é percebido.


*Dessa vez não vai dar certo Fúria.*


O Cria esboça um sorriso quando a névoa abaixa e a derrota da Fúria é consolidada. O embate a seguir é de dois Andarilhos do Asfalto mas o fato atípico nesse caso era a deformidade dos olhos de Justiça-Cega que por pouco não ganha o combate.


Os embates dão mais uma pausa para então começar outra leva de julgamentos, vários assassinatos não identificados eram julgados no momento.


*Esse Caern, realmente, está uma bagunça.*


A demonstração de bagunça era tão grande que os Senhores das Sombras queriam se aproveitar da morte, ou como eles disseram sacrifício, para benefício próprio.


*Eles tentam tirar benefício até no sangue de irmãos.*


E de repente uma luz brilha no Caern, um portal é aberto um Cria de Fenrir e um Fianna saem de lá e obviamente o Fianna não demonstra um pingo de educação começando a falar sem parar no meio do julgamentos.


- Fiannas... Tsc...


O Líder do Caern demonstra grande indignação e, felizmente, dá um breve sermão de forma rude a Uivo-Flamejante e em seguida começa a designar os Garous a suas Matilhas, quando direciona o Fianna para a Olhos da Tempestade o alívio do Fenrir é visível e quando se dirige a Pantaneiro como "aquele Garou ali" a satisfação é completa.


*Não tivemos reforço de nenhum Garou mas antes nada do que um Fianna.*


E assim o julgamento volta a sua tranquilidade e o Caçador de Verdades nomeia alguns Garous para a investigação e sua Alfa é chamada.


- Alfa, mais uma vez digo que pode contar com minha ajuda.

Rob olha seu tio falando do único Garou que supostamente ele devia confiar segundo Alef. E assim que termina o discurso, ele percebe que não só desconstruiu a suposta confiança que ele tinha naquele Garou como fica assustado com tantas maquinações e a profundidade daquela guerra dentro da seita. Era muito nítido, pelo menos para Rob, que não iria acabar ali. *Esse Sentinela das Sombras deve estar atolado até o pescoço nessa intriga o pior de tudo é que agora ele será julgado, mas como ele iria exercer as funções que foram designados se estão pedindo a morte dele? É obvio que ele não terá a pena capital aqui, e esse julgamento é bem provável que possa ser uma armação, talvez Bardo Forjador possa me explicar melhor o que esteja acontecendo aqui.*

Uivo Flamejante aguarda o Senhor das Sombras se pronunciar.

Ian vê seus companheiro se apresentando e vai até o Fianna recém-chegado:

" - Boa noite, meu bom homem e distinto cavaleiro. Sou Ian, Ossos-de-Carvalho, Ahroun Hominídeo Cliath dos Fianna. É um honra receber um novo irmão em nossa matilha."

Ian tinha um cheiro muito forte de sangue e estava bastante sujo de sangue seco, era notório que havia acabado de participar de uma luta.

Ian aperta a mão de Rob, chega perto do ouvido dele. Rob conseguia sentir o cheiro de álcool, mesmo estando mais fraco do que Ian gostaria e fala baixo:

"-Vem cá... você não tem nenhuma bebida aí não? Tá foda aqui, esses caras parece que só bebem água e já to quase sóbrio."

Crinos


Mais um julgamento sendo iniciado, o do auto intitulado "herói" e seu "estagiário", muita discussão e o Fenrir não estava entendendo praticamente nada sobre os acontecimentos mas sabia que eram relacionados a guerra civil que tinha acontecido a pouco.


*Quem não te conheçam que te comprem Senhores das Sombras, vocês não dão ponto sem nó.*


Os Roedores retiram a acusação, algo que soava bem estranho, e Athro pede a absolvição do Forstern por estar apenas seguindo o solicitado, isso faz com que a ficha corrida de Sentinela-das-Sombras seja dita.


*Confiável e Senhor das Sombras na mesma frase soa estranho mas eu não sei direito o que aconteceu vou me resumir a prestar atenção e Temido-Como-Vulcões vai tomar a decisão certa.*


Agora ele olhava em direção de Sangue-dos-Quatro-Ventos e aguardava sua dissertação.

Forma Atual: Crinos

Enquanto aguardava o desenrolar dos julgamentos, um clarão toma conta da Clareira Central e Angelique já se coloca em posição de ataque, se fossem inimigos ela estaria pronta para defender o Caern com sua vida. Mas logo ela consegue identificar que era uma Ponte de Lua. Nada mais pomposo do que chegar em um Caern por uma Ponte da Lua no meio de uma assembleia que estava em um julgamento.

A Impura cruza os braços e comenta com sua matilha:

-Bela entrada. Mas…

E então a Ponte da Lua cuspia mais dois outros garous. Um dos garous começa um relato enorme e ela já previa que ele seria um galliard antes mesmo de ele se apresentar, coisa que ele não faz devidamente. Os três garous são designados para matilhas e a Sangue Forte de Luna não recebe ninguém, mas não se aborrece por isso.

Ela ouve as palavras de Sangue dos Quatro Ventos sobre a Coroa de Fogo e o ritual que fora feito e mais questões surgem na cabeça da Galliard. Seu olhar busca Fênix de Prata por alguns instantes.

Os julgamentos continuam e Réquiem é solicitada para investigar a morte de dois garous sob a liderança de um Fenris. Quanto ao que é dito por Flagelo da Wyrm, Angelique lhe dirige um olhar complacente. Ela via com bons olhos quem estava se prestando a ajudar.

A Impura se impressiona bastante com o comentário de Uivo Voraz e isso parece refletir nas palavras de Tolerância Zero. Aquele julgamento em especial estava se mostrando bem interessante. As acusações contra os dois garou eram bem graves, mas havia um quê de confiança em um deles que deixa a Galliard curiosa e intrigada.

*Qual será sua cartada para se livrar destas acusações?*

E como estagiário, Sentinela das Sombras tinha um currículo não muito agradável, mas claro que a acusação iria pontuar somente o que ele tinha de pior.

O julgamento tava rolando numa boa, quando uma ponte da lua abre diante de todo mundo.

*CARAI!*

Aquilo não tava programado, com certeza! Um trio inusitado brota ali no meio de todos e um deles, o de pelagem vermelha - malditos Fiannas! - começa a falar.... a falar... a falar...

*Puta que pariu! Esse cara não cala a porra dessa boca não!*

Eles estava no meio de um julgamento, o mínimo que esperavam no Alto Conselho era que eles respeitassem o rito e foda-se os seus atrasos! Entretanto, a medida que o Fianna ia falando, as coisas iam ficando sérias.

*Eita porra! Parece que deu merda mesmo... parece que eles passaram por maus bocados!*

Eles haviam passado por um rolé muito doido e as palavras do Fianna eram muito bem colocadas... parecia uma verdadeira Ilíada sendo retratada diante deles. Coincidentemente, eles haviam luta ao lado de Coração-Valente e Guardião-Ancestral, os Garous mais procurados daquele Caern... e eles haviam enfrentados os vampiros do ataque da noite passada! E sido interceptados por vampiros! Aquela história era uma doideira das grandes, ele com certeza nunca tinha curtido uma lombra daquelas antes. O próprio Ian, que devia ser louco de pedra feito o irmão tribal, acha aquilo uma loucura.

Evidentemente, o alpha da porra toda mete a real na cara do Fianna e fala que ele tava sendo um verdadeiro pela-saco! E, como se não bastasse, ele era designado para a Olhos da Tempestade. Skullhead olha para Victor, com certeza o Philodox estaria agonizando com mais uma Fianna maluco na matilha.

*Velho, é sério isso?*

Siegfried faz um comentário sobre o novo reforço. Todos estavam com um pé atrás com os filhos do Cervo. O julgamento continuava enquanto o novo membro se aproxima e se apresenta, desta vez mais formalmente. Os outros filhos do Elefante vão se apresentando e, quando chega sua vez, o Caveira também o faz:

'- Skullhead, mas pode me chamar também de Caveira, ou qualquer uma das variações... Nasci Camillo Duarte, sob as duas patas e na lua minguante... sou Cliath dos Andarilhos do Asfalto.'

Ele cumprimenta-o e volta sua atenção mais uma vez para o julgamento. O julgamento dos Senhores da Sombra se inicia e a louca da Fúria Negra queria queimar Sombra-da-Justiça e Sentinela-das-Sombras.

*Essa vadia tá achando que é quem?*

Não bastasse a carreira de mortos, ela queria levar mais dois para conta! Obviamente, era triste saber que uma irmã tribal havia morrido, mas sacrificar dois Garous talentosos não parecia ser sensato. Por mais filhos da puta que fossem, ambos tinham seu valor. Sombra-da-Justiça não tinha o cargo que tinha por mera casualidade e Victor já tinha mostrado que não era uma peça pequena no tabuleiro. A matilha não poderia perdê-lo por causa das mudanças de temperamento daquela mulher louca!

*Ela deve ter cheirado pó, só pode... me disseram que tem uns aí que são da Wyrm fodido mesmo!*

Hit-Mark, como acusador, também fala contra os filhos do Avô-Trovão e pede o sacrifício de ambos. Achava estranho o Cyberdog fazer as vezes de juiz quando a Tribo tinha ótimos Philodox... Skulhead sabia que aquilo provavelmente havia sido uma indicação do próprio Bitcoins e ele entendia que o Ragabash não havia feito aquilo impensadamente! O líder tribal era o braço direito de Garras-do-Trovão, um Senhor das Sombras. Algo dizia que aquela escolha tentava deixar os Andarilhos numa posição imparcial dentro das relações intertribais... a Barata resistia mesmo depois de cada uma das tempestades; Bitcoins certificava-se que ela resistiria caso mais uma acontecesse.

O último a falar era Bardo-Forjador e ele pedia uma pena diferente. Pedia renúncia de augúrio. Victor, de fato, era muito mais Ragabash que muito lua nova por aí. As coisas iam se encaminhando. Skullhead mantinha seus olhos mais sobre os Senhores da Sombra do que em qualquer outro naquele tribunal. Sombra-da-Justiça parecia confiante. Provavelmente não seria aquela a noite da sepultura de ambos.

Rob observava o outro fianna se aproximar dele *Aposta quanto que ele quer uma bebida? Bingo, já sei com quem devo beber nessa matilha pelo menos*

-Sinto te desapontar ossos de carvalho, mas tive uma noite difícil e acabei bebendo todo meu estoque para aguentar esta noite. E que isto não nos impeça de bebermos e brindarmos juntos assim que for possível. - Rob fala em um tom baixo para Ian ouvir e de uma forma que ele entendesse que aquilo era uma honra pra ele, e simpatizou de cara com aquele homem que parecia sempre ter um olhar psicótico, instintivamente Rob sabia que eles iriam se dar muito bem.  

Ao ver que Skullhead se aproxima de Rob *Mano esse cara levou a sério as paradas de Tatoo. E pela Weaver o que é o braço dele é uma tatoo ou é robótico mesmo?*

-Então, será um prazer correr ao seu lado caveira -  responde ao cumprimento