Clareira Central

Antonio Xavier ouve as conversas paralelas em sua matilha e sorri com o canto de boca das palavras de Mija-na-wyrm. Definitivamente, ela possuía um bom humor que seria bastante útil para os garous em momentos de grande tensão como o Caern vivia agora.

O Portador da luz entendia a importância de se comportar de maneira adequada, como Padmatavi havia deixado claro. E permanecia calado a espera da luta.

Olho da Tormenta acabava de voltar de uma caçada. Como todos os Garou, ele precisava se alimentar.
Sua boca ainda pingava sangue do gambá que ele havia matado e comido. Ele saía do meio dos arbustos, negro como a noite, com os olhos amarelados, como todo Senhor das Sombras puro deveria ter. Olhava para os ali presentes e os ouvia falar, mas mantinha-se na forma de lobo.

Procurava silencioso um lugar para sentar-se junto dos outros membros de sua matilha, sem acenar, sem fazer barulho e sem demonstrar nenhum tipo de sentimento. O falatório dos "macacos" o enfadava, quando não o irritava. Porque fazer tanto barulho? A vida não deveria ser simples? Acordar, comer, lutar contra a Wyrm, curar as feridas e dormir... O porquê de os hominídeos gostarem tanto da própria voz, ele não sabia.

Para alguém que era da ninhada do avô trovão, Olho da Tempestade apreciava o silêncio...

Kiba escuta os comentários de Luna e pensa em como poderia responde-la antes de começar a falar:

- Ela é quem salva nossa pele...

Diz isso se referindo a Portadora da Luz Interior. Em seguida, Kiba deixa sua cauda vir para frente enquanto fala:

- Essa foi minha punição por quebrar a primeira lei pela segunda vez... E não... Não atrapalha pro número dois, só o número um mesmo que é meio foda...

- E, a propósito, você não deveria estar morta?

Pergunta sem se incomodar tanto em como os outros reagiriam visto que, para Kiba, a história da Ragabash era conhecida.

Siggy nota a reação nada discreta de Pantaneiro ao seu flerte e solta uma leve risada, mas nada comenta sobre o conselho da Juíza.

Em determinado momento uma nova Ragabash chega a Assembléia e é direcionada a "sua" matilha, enquanto o anterior é re-alocado para outra. Siggy não sabia muito bem o que pensar disso, mas achou a recém-chegada uma adição maravilhosa.

"Isso vai ser divertido! E eu acho que não deveria estar sentido isso após o que acabou de acontecer, mas surtar não vai levar a lugar nenhum, então que se foda... "

Os olhos de Siggy brilham de maneira feral após o comentário de Hagen sobre a final: -"Haverão outras oportunidades e espero que em breve."

A Skald aceita a garrafa com prazer e toma um longo gole, correspondendo ao brinde com leveza e observa as interações de Mija-na-Wyrm com os outros.

"Não, na verdade ela é a empata foda do rolê... O que a faz ser muito sábia." Pensa de forma irônica.

Com prazer nota que o outro Fenris parecia por fim deixar a seriedade um pouco de lado. "Eu estou apaixonada, sério... Aiai..."

Kiba faz uma pergunta que muito lhe interessava a resposta, mas a garou aproveita para se apresentar logo: -"É realmente um prazer conhecê-la. Sou Swift-Claws-of-Sif, Cliath e Skald dos Fenrir." E Siggy revira os olhos mentalmente ao pensar sobre o que seria dito sobre seu nome garou.

A portuguesa chama a atenção de Pantaneiro com um gesto e, envolvendo Mija, faz um pedido: -"Eu gostaria de conversar com vocês em algum momento. Lamento fazer isso cinco minutos após sua chegada, mas realmente preciso do seu conhecimento para me ajudar. " Siggy dá de ombros sobre o timing, mas seu tom havia sido sério.

Grace acompanha a discussão, levantada pelo Ragabash da Sangue Forte de Luna sobre chamar ou não o Rei da Nação. A lembrança de Estrela da Manhã ajuda a definir mais rapidamente a decisão. Esperava que isso ajudasse a lembrar o quanto ela era importante para a Seita.

A Matilha de Réquiem também formaliza o pedido de Contrição aos Garras Vermelhas, e um preço muito caro é cobrado. Torce para que a jovem e promissora Matilha conseguisse cumprir aquela tarefa. 

No meio disso, surge mais uma Garou recém-chegada que parecia não ter o mínimo de compostura, e ao ouvir que era uma Roedor de Ossos, fica explicado. O líder da Seita aproveita para fazer rearranjos na Matilha e Grave fica aliviada que nenhuma mudança atinja a Guardiões da Canção Ancestral.

Júbilo das Górgonas faz um importante esclarecimento sobre a profecia de Alma da Bruxa, orientada pela Wyld. Pensou que a Theurge, que tinha essa missão tão exaustiva de conter esse espírito, poderia ter algo a ensinar para ajudá-la com sua gravidez, que também continha grande energia da Wyld.

Deganawida se manifesta de maneira cautelosa, por conta de sua experiência ao ter acompanhado Kiba em uma reunião de líderes. Não entende claramento o motivo, mas imagina que não deveria ter sido bem visto. A questão da Wyld no sítio também eram algo que precisariam verificar mais a fundo.

Sua hora de lutar chega e Grace respira fundo. Ganhar o combate significava muito para ela, por vários motivos. Queria, por questão de honra, recuperar o Fetiche que pertencera a uma irmã de Tribo. Percebe os votos de boa sorte dos irmãos de Matilha, principalmente de Deganawida e Olhos de Gaia, cujo olhar retribui, e sorri para eles. 
- Obrigada, meus irmãos.  

Caminha com um passo firme até o centro da ferradura. Cumprimenta, primeiramente, a Mestre de Cerimônias e o Mestre de Desafios. 
-Parabéns pelo excelente trabalho de vocês.
 
Escuta a regras que o juiz explica e acena afirmativamente. 
-Sim

Já pretendia cumprimentar sua adversária, e é uma grata surpresa que ela tome a iniciativa em fazer isso. A Impura talvez quisesse, tanto quanto a Fianna, construir um boa relação entre elas.
Aperta amistosamente a mão dela. 
- Glória ao Boitatá, ao Cervo e ao Falcão. Ao Uirapuru e ao Naurú. Será uma honra, Réquiem. Sua apresentação foi maravilhosa. Você é uma excelente Galliard. 
Não parece se incomodar com o olhar dela ao seu ventre, e se posiciona para começarem a batalha. 

As presas de Réquiem avançam primeiro sobre o ombro de Cordas Trêmulas, e por pouco não tocam a carne da Fianna que gira seu corpo com força, mas graça. Sua boca também se abre para morder o ombro da Crinos branca e se fecham nos músculos dela. Porém, não seria ainda que o sangue mancharia sua alva pelagem. 

As duas dançam, em um passo cheio de precisão e força. Vibrante como um toque de tambor. Equilibrado, como se seus movimentos fossem coordenados. Contudo, entre os giros acelerados pela Fúria das duas Galliards, as presas da Fianna enfim afundam na pele da Presas de Prata, e o sangue emerge, banhando de vermelho vivo os pêlos brancos e os ruivos.

Então ela solta a mordida...


OFF: 3 de dano

Forma Atual: Crinos

-Essa batalha está sendo muito emocionante…

O sangue escorria pelos ferimentos de Réquiem e tocavam o solo em honra ao Boitatá. A parte que lhe cabia junto ao totem da Seita já estava feita. Tinha sangrado por ele e isso bastava de seu próprio sangue. Ela toca o ferimento com a mão que ainda estava boa e solta um urro gutural. A dor em seu ombro ardia como o inferno e ela sente sua Fúria aumentar. Nesse ínterim, enquanto a fúria gritava dentro dela, a Galliard toma impulso e se lança mais uma vez visando morder o ombro da adversária.

A boca da Presa de Prata eram somente dentes afiados em meio a baba da ânsia por vencer. Não poderia vacilar nenhum instante, não tinha o direito de perder e se continuasse daquele jeito, Cordas Trêmulas poderia vencer. Algo que Réquiem não iria deixar, devia aquela vitória para sua matilha e ao Naurú.

Cordas Trêmulas por sua vez resolve contra-atacar, o que impressiona bastante Réquiem, mas ela não consegue encaixar o contra-ataque de uma forma que pudesse chegar em Angelique.

Nessa hora os dentes de Réquiem afundam no ombro da adversária, com força, rasgando um pedaço de Cordas Trêmulas. A fúria guiara aquele ataque, mas quando se dá conta, o Juiz já separa a luta e dá a vitória para a Presa de Prata. O juiz lhe entrega um amuleto de cura, que ela usa imediatamente para curar todo o dano recebido, e o tambor fetiche. Estava feliz pela vitória e de certa forma preocupada com seu ataque naquela que carregava a Impura Perfeita. Por isso, Réquiem se aproxima de Cordas Trêmulas, mas percebe que a garou não estava tão ferida quanto imaginou e se alivia, seu peito ainda arfava devido à emoção da luta.

Estende a mão para ajudar a Galliard a se levantar, dizendo:

-Fizemos uma luta muito boa Cordas Trêmulas. Os movimentos, cheiros e sentimentos desta luta serão levados para sempre em minha mente. Uive comigo em honra a esta luta e a esta Assembleia.

Angelique então ergue o braço da Fianna em um gesto de vitória para as duas. Réquiem queria manter boas relações com a garou para futuras interações. E as duas uivam em honra àquela luta.

OFF: 5 de dano em Cordas Trêmulas.

Crinos


Flagelo-da-Wyrm assistia com atenção o combate entre Réquiem e Cordas-Trêmulas, quando a Alfa e acertada com uma mordida o Modi se preocupa mas em seguida ela define o combate também como uma mordida e o Beta solta um uivo com todas suas forças, sua matilha se tornará a primeira grande campeã da noite e sua Alfa se sagrará a mais forte Cliath Galliard.


*Nossa primeira noite não poderia ser melhor*


Assim que Réquiem retorna para a Matilha portando seu fetiche ele a congratula.


- Parabéns Réquiem, trouxe grande Glória para todos nós, tenho muito orgulho de ter você como Alfa, tenho certeza que trilharemos grande caminhos com você.

Mantinha agora o albino uma expressão mais calma. A mente tentava se focar naquilo que era sinal de esperança dentro da profecia. 
 Claro que acabou se incomodando um pouco com a situação da visita do Rei, com a chegada de mais garous e de não entender muito bem sobre a situação da parte da Zona Oeste que tinham, sítio e umbra lá. Mas no geral mantinha a expressão tranquila e retida de sempre.
 Tentava maior parte do tempo manter os olhos em Boitatá.
 Ao ouvir Olhos-de-Gaia falar seu nome é que iriam ver o sítio antes de se reporta a liderança. Ele apenas olha o irmão de matilha acenando positivamente com a cabeça.

 "- C-claro... Será como quiserem..."

 Tinha ali uma curiosidade sobre isso de espaço vazio na umbra do sítio. Mas, como já tinha sido falado a ele. Questões eram para depois da assembléia. E ele se mantém em silênvio ali, voltando a olhar para o totem da forma discreta dele.
 Ouve a questão da matilha fazer constrição aos Garras-do-Trovão e se assusta ali com o pedido. Muita coisa ali o incomodava sobre.

 *Já tem sangue de mais derramado aqui... Mais de 3500 pessoas morreram ontem... E querem mais sangue... Está na hora de fechar feridas... Não abrir mais...*

 Balança um pouco a cabeça em negativa suspirando e então volta a olhar a seita, nisso nota Rob lhe fazendo um cumprimento com uma garrafa em mãos, que ele responde com um aceno de cabeça e um rápido meio sorriso.

 *Fianna... Não posso falhar com a matilha... E com ele também... Mas temos esperança... Foco nisso... Tribos podem ser encontradas e espíritos serem despertos... Deve ter como previnir que país e filhos se matem... Tem que ter...*

 Absorto ali quase nem nota a mudança nas matilhas, voltando mais a atenção quando Cordas-Trêmulas é chamada ao combate. Ele pensa se deveria falar algo a ela. Mas acaba achando melhor ficar em silêncio ali e só dar a ela um aceno de cabeça. Ela já devia ter muita coisa em mente e ele não queria atrapalhar.
 Acaba ali focando mais no combate que antes, não é demoradoas tem uma beleza de movimento por parte das duas. Cordas-Trêmulas perde, mas lutará com firmeza.
 É com muito agrado que ele vê Réquiem levantar junto dela a mão da Fianna e ambas uivarem juntas em nome da seita.

 *É isso que eu esperava... Gasto de excessos, conhecer e unir... Tinha que ser fêmeas, impura e mãe de impura, para começar a dar esse passo e exemplo mesmo... Certeza que alguns vão virar o focinho em nome de seus egos... Mas, obrigado as duas!"

 Uiva junto as duas, baixo como sempre, meio tímido, mas dessa vez tem nele uma expressão de real contentamento.
 Mantém os olhos sobre Cordas-Trêmulas no seu retorno a matilha, vendo como ela estava, e quando essa passa ao seu lado ele fala baixo para somente ela ouvir.


 "- N-não se importe com o que outros dirão... É forte... E hoje fizeram algo importante a seita..."
 
 Eleva um pouco a voz deixando a matilha ouvir, disfarçando um pouco o que tinha dito antes baixo apenas a ela.


 "- Pa-parabéns pelo combate Cordas-Trêmulas... F-foi muito bem..."
 
 Volta a olhar para a seita de cabeça.mais baixa de forma tímida e discreta.

A dor, seu sangue se espalhando, a súbita aproximação do juiz, deixam Grace meio zonza, que quando dá por si, vê que a luta havia sido encerrada, com a vitória de Réquiem.

A Presas de Prata tem a cortesia de lhe estendar a mão, o que ela aceita, levantando-se com a ajuda dela e usando o amuleto que recebe para se curar. Havia tristeza em seu semblante, mas ainda assim ela sorri.

- Foi uma bela luta, Réquiem. Espero que minha filha se inspire em você...

A alpha da Sague Forte de Luna recebe o Fetiche, e Grace, por sua vez ganha um belo colar de bronze, com o símbolo da Lua Gibosa. O presente deixa a Fianna um pouco mais alegre, admirando a peça brilhando em seu pescoço.

De mãos dadas com a irmã e Augúrio, Cordas Trêmulas uiva longamente. Um uivo sonoro, alto e belo, na mesma sintonia de Réquiem. Sorri novamente para ela, com cumplicidade, depois que terminam o uivo
- Quero trocar histórias com você em breve...
 
Assim ela se despede, e volta para junto de sua Matilha. Escuta as palavras gentis de Espírito Tranquilo, que nitidamente, ajudam a acalentá-la, e lhe dá um sorriso acolhedor. 
- Muito obrigada, meu irmão.

Kiba ouve a resposta de Luna e dá um sorriso de canto de boca. A Ragabash não iria comentar nada sobre o “inesperado” reaparecimento e talvez aquele fosse o segredo pelo qual ela já o havia feito tantas vezes.
 
O Ahroun observa Siggy pedir também uma “reunião” com Pantaneiro e, para sua surpresa, com a novata, mas não comenta nada sobre o assunto.
 
A atenção sobre sua matilha se encerra no momento em que a luta de Grace começa. O Roedor de Ossos observava cada movimento de Grace, desde o cumprimento feito a Réquiem até a esquiva feita no último segundo para escapar das presas da Presa de Prata.
 
- VAI GRACE!!!
 
Grita o Ahroun tentando motivar a Galliard e não se importando em como aquilo seria visto. Se tinha alguém que ele torceria mais que qualquer outro naquele torneio esse alguém era a Fianna.
 
Quando a mordida acerta Réquiem o Roedor de Ossos vibra na esperança de que aquilo fosse o suficiente para encerrar a luta, mas a Presa de Prata não cairia assim tão fácil.
 
Quando Réquiem decide atacar e Kiba vê Grace tentando realizar o mesmo movimento o coração do Ahroun gela. Era um movimento arriscado visto a precisão com que a adversária havia armado o ataque, mas se conseguisse daria fim a luta, isso era fato.
 
Infelizmente Grace não é tão rápida para acertar o golpe e acaba sendo acertada em cheio pela Presa de Prata que afunda as presas em seu ombro. Kiba sente a dor do golpe, como se estivesse no meio daquela arena lutando contra Ian, e sabia exatamente o que vinha em seguida.
 
A Presa de Prata é declarada vitoriosa para tristeza do Roedor de Ossos, mas a Fianna parecia reagir a derrota de uma forma bem melhor que ele. O Ahroun queria ir falar com ela sobre a luta, mas Pantaneiro já o havia vetado de sair de perto da matilha.
 
Kiba fica pensativo sobre aquilo, mas não comenta nada. Esperava que Grace apenas realmente estivesse tão bem quanto aparentava estar enquanto era acolhida por sua matilha.
 
Em seguida era a vez de Guy defender sua honra e Kiba mal tem tempo de torcer pelo amigo que rapidamente já garante a vitória. Ele uiva em comemoração à vitória do impuro e espera para ver a continuidade das lutas.

Mais lutas são travadas em honra ao Totem da Seita. Os Adren eram Garous mais experientes e as lutas demonstravam isso em alguns momentos. Os Theurges lutam, definindo uma final entra a Roedor de Ossos Mãe-das-Ruas e a Cria de Fenrir Essência-de-Hela. Apesar da Cria ser fisicamente mais forte, o Theurge tem sua atenção tomada pelas habilidades perceptivas da filha do Rato, que venceram o manto de sombras ilusórios do Uktena.

Logo em seguida vem a semifinal dos Galliard de mesmo posto, com uma vitória de Uivo-Voraz - o novo líder dos Roedores de Ossos - sobre Jukebox, que demonstrava algumas habilidades acrobáticas. O outro finalista era um Wendigo que o Andarilho pouco sabia quem era além de seu nome.

A outra semifinal seria feita pelos Cliath Ahroun e a primeira luta seria entre dois Crias de Fenrir. A vitória do Beta de Réquiem é rápida e, entre essas lutas, Skullhead escuta os comentários do seu próprio Beta quanto ao desempenho dos outros Crias.

*Pelo menos, não é só a gente que tá fodido com esse maluco aí...*

Cólera-de-Balder parecia não se importa de onde vinham as falhas; ele detestava todas. Com isso, partiam assim os dois irmãos luas cheias para definir a outra semifinal. A luta começa com a iniciativa do Cria que parte com as garras pra cima do Fianna. Ian, porém, na sua rapidez consegue escapar por pouco do ataque.

*Caralho!*

Certeza que era um golpe certeiro. Ian também tem uma oportunidade, mas o Fenrir avança para golpear, escapando da manobra de maneira incrível. Skullhead não era versado no quebra-pau, mas sabia que aquilo não era normal. Siegfried vence a luta e iria enfrentar um irmão tribal na final. O Andarilho uiva diante da vitória do seu Beta e da luta que eles haviam travado. Ele toma o último gole do seu hidromel diante do brinde, continuando a ver a assembleia. A Quebra de Ossos retorna a pauta e quem o pede é Sombra-de-Loki. Ele conta a empreitada dos Garous de sua Tribo para salvar o Elefante, como Cólera-de-Balder o havia feito, mas com alguma riqueza de detalhes agora. Era realmente uma história emocionante até para um lua nova, mas as atenções do Theurge são tomadas quando ele cita as cabeças de animais... não eram aqueles os Totens das matilhas da zona Oeste?

*Não tem como arranjar um Grifo dentro dum zoológico, mas a cabeça do lobo representa tão quanto a Lobos Incansáveis... Caralho, o que esses merdas da Wyrm tão tramando por aqui?*

No fim do relato, Ira de Thor alega a confiabilidade do Alpha da Olhos da Tempestade e o Uktena expressa seus agradecimentos a Tribo. O lobo, como um Theurge infinitamente melhor que o Andarilho, também havia percebido a relação e questiona a todos da Assembleia. Presença-Sombria é quem responde, alegando as próprias profecias dos Garous caídos e solicitando investigação. E aí a porra fica séria.

*QUE MERDA TÁ ACONTECENDO, CARALHO?!*

Alma-da-Bruxa tira a sua coleira, causando um verdadeiro pandemônio no local. Uma tempestade se aproxima e ameaçava apagar a fogueira do Totem, que fica obviamente furioso. A Theurge reverte a forma humana e traz algumas palavras. Era uma profecia! Ela fala de lobos, a matilha de lupinos da Zona Oeste... ela fala que a matilha seria derrotada. Mas aquilo não era sequer o mais impressionante. "Será a noite em que a barata vai rachar e parte dela os lobos implacavamente caçara...", ela disse. Era inevitável não ligar aquilo a sua visão da criação de uma ordem totalmente adoradora da Weaver. O Garou olha imediatamente para Spyware, o líder de seu campo, com quem havia compartilhado a história. Aquilo era sério demais.

A segunda matilha que cairia seria a Renascidos pelo fogo... Matilha do Pecado... aparentemente os Impuros iriam se juntar a Ordem da Weaver, a barata partida. Aquilo parecia pior ainda.

*TÁQUIPARIU...*

A profecia para a Fortaleza de Gaia também era pesada. Eles tinham um início vergonhoso e precisavam reverter aquilo para evitar a queda do povo Urso e do Totem deles! Pantaneiro tinha um dever muito grande segundo a profecia, ele precisava dar uma guinada na sua vida se quisesse reverter toda aquela situação. A Bruxa mais uma vez corre, levando os ventos consigo. O Theurge sente a necessidade de cravar as garras de seu braço metálico para não permitir ser levado ao chão diante da ventania... estava enfraquecido da luta, não tinha muitas forças para se manter em pé numa situação daquelas.

Mais profecias são geradas, desta vez para a matilha de Réquiem, que aparentemente gestaria algo tão danoso ao mundo quanto o Impuro Perfeito. Muita coisa é citada, muita informação que precisava ser contida nas mentes de todos. A próxima matilha é a de Guardiões da Canção Ancestral e a Fúria Negra dá um tapa na cara do Garou que lutaria contra Sussurros na final. Ela o chama para a luta, dizendo que erros não seriam tolerados. O Presas parecia ter um futuro pela frente, assumindo o dever que Asa-Solitária-agora-Renegada havia deixado quando abandonou seu Totem. O restante da matilha também recebe suas devidas citações e Skullhead se prende no destino de Blackhat... seria o Morto que vive um vampiro? E o que ela precisaria fazer no Reino Cibernético?

A atenção do Theurge é chamada a tona quando Alma-da-Bruxa se aproxima de sua matilha. A Olhos da Tempestade seria a última a cair. Ela xinga o lobo, alegando que Invocador-do-Abismo deveria ser um grande amigo da matilha... a Bruxa alega que Sussurros cairia para a Wyrm e aquilo faz mais uma vez o Theurge lembrar das acusações do Uktena ostracizado. Estaria mesmo o Alpha metido com poderes perigosos? Mais de seus irmãos são citados e, quando a Bruxa lhe cita, o lua crescente lhe olha nos olhos. Ele perderia os membros, como já havia descoberto em sua própria visão, mas aquilo viria com grande sabedoria. Bom, ele estava precisando daquilo neste momento. E ele precisava se entender com as Aranhas-Padrão definitivamente, claro... tinha tanta coisa pra fazer... aquilo parecia um grande furacão!

*Jogo duplo?*

Ele começava a traçar o seu dever na profecia... seria ele o elo entre as Baratas da Nação e a própria Ordem da Weaver? Ele já havia percebido que teria que trabalhar entre a cruz e a espada, entre Interruptores e Cyberdogs... mas não imaginava que seria algo tão profundo assim! Ele não queria trair a Nação e teria que lutar para isso... a vida do último rei estava em suas mãos aparentemente. Ele olha para Igor enquanto as profecias estavam sendo findadas, encarando-o por um momento nos olhos, enquanto Alma da Bruxa voltava a sua situação "normal". Ela determina que a união das matilhas da zona Oeste deveria ser uma premissa, a desunião levaria o fim da Seita.

Sussurros pede a palavra e clama por união. Neste instante, uma ponte da lua abre e cinco Garous chegam. E uma delas é filha da Estrela da Manhã! Uma Impura!

*Puta que pariu, vei! Isso é muuuito doido!*

Ordens são dadas. Dentro da matilha, a menção de derrotas abalavam a todos, mas o Beta toma o pulso e diz que não perderiam. Era bom ter uma pessoa otimista naquelas horas. Victor também intercede, lembrando que profecias nem sempre eram literais. Ele poderia estar certo, mas a possibilidade da literalidade não poderia ser colocada de lado. Morte pode significar muitas coisas, mas ainda podia significar o fim propriamente dito. 

Neste instante, uma missão é passada ao luas gibosas e crescentes... eles deveriam procurar Fênix-de-Prata para discutirem sobre a questão da Umbra. Logo após um Ragabash de sua Tribo toma a palavra e é duramente criticado por Fênix-de-Prata. Os Senhores das Sombras, porém, partem em concordância com as palavras dele. De fato, a coisa era grande ali e a ajuda dos grande nomes da Nação poderia ser necessária ao menos para alinharem as ações de toda a Nação. No fim, o assunto é findado por Garras-do-trovão, que encaminhava algumas pendências. No meio dos novos assuntos, uma nove ponte da lua se abre e uma Ragabash surge. Ela é enviada para a Fortaleza de Gaia e, nesse movimento, Spybot retorna para a matilha do Elefante. Ele olha para o irmão tribal e o cumprimenta de longe... seria bom ter mais uma vez o lua nova consigo.

Com isso, voltava-se aos torneios com a primeira final. A luta das Galliards Cliath. A luta é equilibrada e por pouco a mãe do Impuro Perfeito não vence. A vitória de Requiem faz Skullhead uivar junto com os outros da assembleia... a Galliard tinha feito uma boa luta.

A segunda final dos Galliard era contra o Alpha da matilha dos mulos e o Wendigo da Lobos Incansáveis. Guy leva a melhor, levando mais um prêmios aos filhos do Falcão. As finais eram interessantes, mas as palavras da profecia ainda recoavam na mente do Theurge.

Forma Atual: Crinos

Angelique vê que grande parte da Assembleia uivava em sua honra e que os Presas de Prata também o faziam e ela se perguntava se era porque seu relato sobre a Sangue Forte tinha sido bom ou se era por ter tido uma vitória em cima de uma Fianna. Independente disso, ela se questionava o porquê do desprezo para com Guy e suas vitórias. Escuta com atenção as palavras de Cordas Trêmulas e assente com a cabeça em tom positivo. A Galliard Fianna também era uma ótima contadora de histórias e fazia parte de uma das matilhas da Zona Oeste, matilhas estas que deveriam se unir para evitar as profecias tenebrosas de Alma da Bruxa.

Assim que retorna para junto de sua matilha, com o tambor fetiche, ela recebe os parabéns de Flagelo da Wyrm, Espólio Cyberpunk e Sangue Sobre a Neve. Estava feliz por ter vencido e por ter honrado Naurú e sua matilha, além de ter trazido um fetiche poderoso para a Sangue Forte de Luna.

-Obrigada pelos parabéns irmãos. Minha vitória é nossa vitória. O orgulho é recíproco. Mas senti que a luta estava muito equilibrada, preciso me esforçar mais a partir de agora.

*Se não fosse o erro de Cordas Trêmulas no contra-ataque...era certo que eu teria perdido. Preciso organizar melhor minhas ações e estratégias.*

Olhava o fetiche em suas mãos e ele tinha tons de cinza que contrastavam em tons mais claros e escuros. Era possível ela perceber que algo brilhava nos detalhes, mas não conseguia ver, e consegue identificar os glifos com clareza. Era um fetiche fantástico e suas habilidades ajudariam muito a Sangue Forte de Luna.

As lutas continuam e a vitória de Guy é bem vinda para Angelique que uiva em honra a sua vitória.

Crinos


O próximo embate seria outro entre Galliards, só que dessa vez Fortens, e após pedido de Rugido-das-Almas-Guerreiras, que Garras-do-Falcão-Noturno faz questão de dizer a todos, eles lutariam em Hispo e sem uso de dons.


*O Wendigo já está cansado e foi esperto em sugerir isso, digno de um Senhor das Sombras essa estratégia.*


Mas é em vão... O Lupino mesmo assim sai derrotado do embate contra o Presas de Prata e mais uma vitória para os Reis da Nação é um campeonato para Matilha do Pecado.

Forma atual: Crinos

O Uktena assistia ao combate final dos Galliard Cliaths e uiva em honra a vitória de Réquiem. Depois disso acontece o combate entre outros dois alfas da Zona Oeste e apesar de estar torcendo pelo Wendigo lupino, o lobo uiva em honra ao impuro em sinal de amizade entre as matilhas.

Forma Atual – Crinos

O Combate é rápido e cada uma das competidoras consegue se tocar apenas uma vez, sendo isso o suficiente para decidir o combate dada a potência do golpe.

*A princesinha sabe morder... * - Pensa o Ragabash enquanto uiva em honra à vencedora.

O Próximo combate também é franco e o intitulado “Rei dos Mulos” emerge como vencedor, Hadrian novamente uiva em honra ao campeão.

*Só espero que o terceiro Rei não ganhe hoje* - Fala olhando para o Presa de Prata da Guardiões da Canção Ancestral que seria o adversário de seu Alfa.

As perguntas de Sussurros-da-Weaver surtem o efeito desejado, agora ele tinha as respostas que ele queria, e pela reação dos cliaths o ragabash tinha conseguido mostrar seu ponto.

João uiva em comemoração a vitoria de sua Alfa , o momento era oportuno para a matilha, mais vitorias significaria mais prestigio e mais facilidade em fazer o trabalho urgente que deveria ser feito. Então o lua nova aproveita a oportunidade para parabenizar a sua lider e pedir desculpas por ter falado em assembleia:
"-Parabéns Réquiem, eu vi que foi uma luta difícil mas não é na facilidade que grandes lideres são formados! Réquiem, quero tambem aproveitar a oportunidade para me desculpar por ter falado sem ter passado antes por você,mas diante das profecias eu tinha que me manifestar."