As 7 Jóias da Coroa de Gaia
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A Umbra Rasa (Penumbra)

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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Re: A Umbra Rasa (Penumbra)

Mensagem por Convidado 05.02.19 18:10

Adentrando na umbra Hagen observa os espíritos que pareciam hostis, principalmente recaindo com olhares perante a ele e aos outros de sua tribo.

"Devem ser espíritos Guerreiros, e guerreiros observam seus oponentes de uma forma mais atenta."

Hagen dá passos e fica ao lado da juíza, aonde diz:

- Nobres e grandiosos espíritos, eu Pavor-de-Jormungandr, Cliath, ahroun da Fortaleza de Gaia, venho desarmado em missão de paz...

Hagen copia o gesto de Flor-de-Lótus, diplomacia poderia salvar a missão e direcionar as garras para o inimigo correto.

"Juíza, espero que esteja certa, vou seguir seu intuito..."

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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Pantaneiro (glabro) - FDG

Mensagem por Convidado 05.02.19 20:59

Pantaneiro rapidamente adentra a Umbra com a metade da matilha. Em um olhar rápido era possível ver alguns elementais e em sua direção vinha os espíritos eslavos, três pra ser mais exato.

"E eles parecem fortes..."

Rapidamente Padmatavi puxa a palavra. Se apresenta, diz que vinham em paz. Esperava uma resposta por parte dos espíritos mas nada dizem. Encaravam, olhavam desconfiados e aquilo não era bom.

"Ou eles não querem diálogo ou estão muito desconfiados e nenhuma das duas coisas são boas..."

É quando Hagen, o Ahroun mais linguarudo de toda nação Garou se pronuncia dizendo que vinha em paz e desarmado.

"Caralho!! Olha esse aí já entregando nóis de bandeja... Puta que pariu... Tá pra nascer fenris mais bundão e cagão! Vou falar com Luna pra dar um jeito nele... Isso num pode acontecer..."

Pantaneiro imediatamente diz para Hagen:

- Xiu!

Era pro Ahroun ficar em silêncio, Padmatavi havia sido designada a fazer essa troca de informações e não Hagen. Havia grandes motivos para ser uma juíza e não um Ahroun e os motivos eram óbvios. Continuava em silêncio e esperava que Hagen também. Apenas sinaliza para Padmatavi dar prosseguimento em sua abordagem. Saber o que aqueles espíritos estavam fazendo ou queria era de muita importância.

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Mensagem por Convidado 05.02.19 22:03

As coisas estão acontecendo muito rápido e de uma maneira nada agradável aos olhos de Kalf. Ele observa a abordagem realizada aos espíritos e se pergunta.

" O que esses idiotas estão fazendo ? Que matilha foi essa que eu me meti ? Será que Gaia está com raiva de mim ? "

Ainda atordoado pelas atitudes e escolhas dos líderes de sua nova matilha , ele se pergunta se não era melhor ter morrido com seus irmãos .

" Olhando aqui de trás para eles, eu agradeço muito por estarmos todos em Glabro , pois seria ridículo ver os rabinhos deles entre as pernas. "


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Mensagem por Convidado 06.02.19 12:43

A lupina aguarda pacientemente, observando o redor, caso surgisse algo para os surpreender enquanto o lupino terminava o que vieram fazer...

Enviado pelo Topic'it

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Mensagem por Convidado 06.02.19 22:28

Uller não entendeu direito o que estava acontecendo. Não era muito versado nar arte de lidar com os espíritos, mas pelas expressões de Hagen, Pantaneiro e Padmatavi estavam seguindo o plano da juíza. "Não demonstrar hostilidade...uma ova. Olha só esses filhos da puta armados como se estivessem a caminho do Apocalipse". Uma leve excitação percorria o seu corpo. Não colocaria a sua matilha em risco sendo imprudente...mas por Gaia, que luta gloriosa seria essa. Permanecia parado controlando sua excitação quase suicida; Padmatavi era a melhor deles no trato com os espíritos e se tinha uma hora para confiar nela, essa era agora.

Não encarou nenhum deles durante tanto tempo que parecesse desafiador, apesar de achar o senhor do trovão particularmente intimidador...o que lhe agradava de uma forma que só as Crias de Fenris entendiam e lhe enchia de vontade de retribuir o olhar incisivo. "Ah, seu eu tivesse um machado desses...". Gostava da pose ameaçadora dos espíritos e principalmente da sensação de perigo. Mas deixou tudo isso contido...e não mexeu um músculo.

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Mensagem por Victor Montenegro 07.02.19 9:43

Com algum esforço, através do espelho, Victor faz a travessia para o mundo dos espíritos e lá chegando se depara com Sussurros-Solitarios, Sieg, Olhos de Corvo e uma Quimera... mas nada do Peregrino Silencioso.

* Que merda está acontecendo? Será que aquele imbecil foi tentar vir a umbra por algum motivo e acabou indo parar na umbra negra de novo?... Não, não deve ser isso... aquilo não pareceu uma travessia.'

Aos que prestavam atenção na chegada do Philodox, ele parecia procurar por algo, olhando em todas as direções e com expressão grave.

Sem ver sinal de Hadrian, com passos ligeiros se aproxima do grupo fazendo uma reverência para a Quimera e dizendo na língua dos Espíritos:

'- Perdoe a intromissão, nobre espírito, mas existe algo que preciso falar à minha matilha. Um de nossos irmãos acaba de desaparecer em fino ar, sem qualquer vestígio deixar.'

Reassumindo sua postura normal, Victor agora se dirige na linguagem humana aos demais:

'- Hadrian sumiu do nada. Ele atravessou para esse lado?'
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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Re: A Umbra Rasa (Penumbra)

Mensagem por Sussurros Solitários 07.02.19 15:17

Forma atual: Glabro

O Lobo finaliza o seu ritual e quando se prepara para fazer a travessia ao mundo físico Sentinela-das-Sombras surge indagando por Hadrian e o lobo responde:


"- Não, ele não está aqui. Faça o ritual da pedra caçadora, se ele estiver na penumbra ou no mundo físico teremos uma direção. Se ele estiver em um outro reino umbral ou um lugar protegido por magia o ritual irá falhar."
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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Re: A Umbra Rasa (Penumbra)

Mensagem por Victor Montenegro 08.02.19 10:17

Victor materializa uma agulha presa a um barbante e rapidamente inicia o ritual.

Após sussurrar algumas palavras e soprar levemente o pêndulo este começa a se mover em círculos indicando que o ritual havia sido feito da forma correta, entretanto, após algumas voltas o pendulo para sem indicar qualquer direção.

A gravidade na expressão do Philodox se acentua enquanto ele olha na direção dos seus irmãos e da quimera dizendo:

'- Nada.'
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Mensagem por Sussurros Solitários 08.02.19 11:41

Forma atual: Glabro

O Uktena observa o Senhor das Sombras realizando o ritual e nada acontece. A expressão de Sussurros-Solitários se torna mais séria e ele fala:

"- Que eu saiba Arauto-da-Morte não tem o poder necessário para ir sozinho a um outro reino umbral. Alguma coisa o levou mas não será simples descobrir quem ou quê."
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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Cólera-de-Balder (G) - Olhos-de-Corvo | Sentinela-das-Sombras | Sussurros-Solitários

Mensagem por NarraDiva 08.02.19 18:25

O pacto havia sido selado e a Quimera se mantém por ali, visto que acompanharia a matilha e cumpriria sua parte no acordo dentro das limitações de seus poderes. Eis que Victor chega, fala com a Quimera que deixa a matilha com "privacidade". O Fenris cruza os braços irritado.

*Como diabos esse Senhor das Sombras conseguiu perder um Peregrino Silencioso? Incompetente!*

Siegfried encarava Victor com olhar desconfiado, mas nada diz por enquanto.
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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Flor-de-Lótus (G) - Matilha Fortaleza de Gaia

Mensagem por NarraDiva 08.02.19 18:29

Na Língua dos Espíritos, aquele que vinha mais à frente é quem responde ao grupo:

'- Ide embora, Filhos de Gaia. Não querer Guerra, mas não querer vocês aqui. Oferecer informação que poder salvar Seita de Filhos de Gaia em troca de Garous ir embora.'

Padmatavi olha para Pantaneiro e, ainda sem saber que ele havia aprendido a língua dos espíritos, traduz:

'- Ele oferece uma informação que pode salvar a Seita embora da matilha se afastar. Diz que não querem guerra.'

O espírito com Barbas de Fogo parecia ávido ao ataque e tinha seu olhar fixo ora em Hagen, ora em Kalf e ora em Uller. Parecia desafiar o trio com o olhar. Os Fenris, sem saber porque, se sentiam desafiados por aquela criatura.
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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Glabro - FDG | Espíritos Eslavos

Mensagem por Convidado 08.02.19 19:15

"Como ousa me desafiar, quando eu mesmo, um Fenrir diz que veio em paz?!"

Hagen cerre o cenho e fica mais alerta, olhando de longe o espírito de fogo sem se mover e notando que a criatura estava em um estado hostil. A fúria do Modi estava baixa o suficiente para ele se manter calmo e ponderado perante a situação, mas era incômodo o olhar desafiador do espírito e o Fenrir era alguém que não iria se intimidar, as ordens expressas da Beta e Alpha eram de não atacar e não serem hostis, o que estava sendo seguido com afinco. O Fenrir mesmo, por ser um dos guerreiros da tribo mais guerreira de todas decidiu expressar sua voz dizendo que estavam ali não para uma batalha, era demais pro orgulhoso garou ser provocado e ainda assim ficar com o rabo entre as pernas... Hagen adota sua posição austera e séria, estava agora mais inclinado ao combate e observando os espíritos, sem modificar suas feições.

"Que informação será essa?"

Hagen escuta e leva sua atenção ao espírito que estava dialogando, permaneceria ali ao lado de Flor-de-Lótus e Pantaneiro, não recuaria. Por fim, o garou não gostaria que o alpha aceitasse uma barganha para simplesmente irem embora.

"Estão dentro do nosso território, aqui pessoas morrem e não podemos deixar isso sem solução...

Hagen não emite palavra, era hora de Pantaneiro entrar em ação e dialogar, antes que tudo culminasse em uma batalha, o que Hagen já começava a sentir o desejo disso...

"Viemos para pôr um fim nisto..."

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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Pantaneiro ( Glabro) - FDG / Espíritos Eslavos

Mensagem por Convidado 08.02.19 21:23

A resposta deixa Pantaneiro com um semblante mais firme do que estava anteriormente. É possível notar alguns dos espíritos louco pra entrar na porrada com a matilha, mas assim como a Fortaleza de Gaia, existia alguém lá que fazia eles não prosseguirem. As palavras do espírito fazem com que Pantaneiro fique pensativo. Aquela decisão poderia custar muitas coisas e como bem sabia, cada escolha era uma renúncia. Nesse caso, ao que parecia, era perder uma missão pela salvação da Seita.

"Salvar a Seita ou deixar a missão? Salvar a seita, claro... mas como dói ter que deixar uma missão, mas se é por um bem maior e pelo bem de todos, que pelo menos essa informação seja valiosa... é o que vejamos..."


Havia muitas dúvidas na cabeça do Ahroun e a principal era se aqueles espíritos agiriam dentro de sua honestidade total, afinal, também não sabia se estavam sendo comandados por alguém, se é que isso era possível. Pantaneiro então decide intervir no diálogo, diz então na língua dos espíritos.

- Nobrex espíritox, eu sou o Pantaneiro, Ahroun Fostern dos Fiannas e Alpha dessa matilha.

Deixa fazer notar sua presença como quem liderava aquela matilha e depois completa.

- Aceito a informação que tem que pode salvar a Seita dos Filhos de Gaia e em troca dou minha palavra de que iremo embora. Tamém não queremo guerra e tamém não entendo porque temo que ir embora daqui. Diga pra nóix as informaçõex que nóix precisa saber para ir embora e garanto pro cêix que voltaremo pra casa.

Diz Pantaneiro e logo depois olha para a Juíza de modo muito sério. Queria verificar a vericidade das palavras daqueles espíritos e ela mais do que ninguém era a Garou que poderia comprovar, mas pelo já visto anteriormente, eles não mentiam. 

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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Re: A Umbra Rasa (Penumbra)

Mensagem por Convidado 09.02.19 9:25

A impaciência de Kalf é visível , pois ele mal conhece os membros de sua matilha , e não sabe se realmente estão negociando paz com esses espíritos, ou se só estão arrancando o máximo de informações antes de atacar, mas de qualquer forma , Kalf leva a mão ao seu machado e fica de prontidão, pra atacar ao menor sinal .

" Vamos desgraçados, chamem eles de bonitos, pisem no pé de alguém, diz que o Pantaneiro gosta de novela da Globo, façam qualquer coisa que justifique meu machado cravado no seu cranio. "


Kalf se espanta com o tamanho da sua necessidade por uma batalha, e foi então que ele percebe o olhar desafiador do espirito com barbas de fogo, passando por cada membro de sua matilha.

" Quem esse filho da puta pensa que é ? Ahhh não, isso não pode ficar assim, ele não vai desafiar assim, toda a nossa matilha como se nós não fossemos páreo para ele."

Kalf aguarda o olhar do espirito de fogo se fixar nele, e quando isso acontece, Kalf olha o espirito de cima a baixo, da uma piscada, manda um beijo pro espirito e dá uma risada debochada,mas fica em alerta total, esperando qualquer movimentação da parte dele.


" Vamos seu desgraçado,me conceda o prazer dessa dança! "

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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Flor-de-Lótus (G) - Matilha Fortaleza de Gaia

Mensagem por NarraDiva 09.02.19 10:02

'- Pantaneiro, provocações não devem partir de nossa parte. Não é aceitavel que enquanto negociemos, recém-chegados façam gracinhas' - chama a Juíza lançando um olhar à ele e um à Kalf. Padmatavi sabia que provocações não ajudariam a manter a paz, mas como o Alfa tomou a frente da situação, deixa a ele a tarefa.


Com o pacto firmado, o Espírito diz:


'- Nosso pacto estar firmado. Confiar nas palavras de Garous. Se Garous romper palavra, todos espíritos saber que Filhos de Urso não cumprir pactos que firmar.'


Logo em seguida, ele fala:


'- O Caern que vocês achar que estar morto, viver. Entrada ser por Floresta famosa. Seita de Garous para lá ir, e armadilha esperar. Poderes de Caern, contra seita usados ser. E ritual para extinção de Garous na cidade, em curso estar no local...'


As informações eram pesadas. Padmatavi sente o impacto das palavras enquanto os espíritos começam a se virar e caminhar. O mais agressivo deles conversa com os seus num tom que todos ouviam:

'- Eu falar que Fenris ser cachorrinho covarde de Odin. Ladrar, Rosnar, mas não morder. E ainda ser liderado por presa... criaturas ridículas...'


Like a Star @ heaven Todos os Fenris ganham +1 de Fúria. As frases foram ditas no idioma Garou. Todos entendem o que foi dito.
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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Pantaneiro ( Glabro) - Fortaleza de Gaia

Mensagem por Convidado 09.02.19 14:20

Aguardava uma resposta e quem toma a palavra para um alerta era da Juíza que lhe lança um olhar. Rapidamente Pantaneiro lança outro olhar a Kalf e antes que pudesse dizer algo, os espíritos tomam a palavra. Uma ameaça é feita caso quebrassem o pacto, claro, aquilo tinha que ser feito para manter a palavra. E depois a informação. Quando Pantaneiro escutou, chegou a dar um frio na espinha.

"Puta que pariu... preciso avisar a Seita e rápido ou todo mundo vai pra caixa do chapéu..."


O fianna ainda estava digerindo aquela informação bombástica quando nota os espíritos falastrões virarem-se provocando. Chamava os Fenris de cachorros, o cervo de presa, de todos ali de criaturas ridículas. Pantaneiro abaixa a cabeça cerrando forte seu punho. Fecha seu olho e sente seu sangue ferver a um ponto de perder o controle e partir pra cima e quebrar todo mundo na porrada.

"Mãe, me dê forças, é a vida de meus irmãos que estão em jogo... não me faça perder a cabeça..."


Pantaneiro então respira fundo. Aquele assunto precisava ser encerrado porque agora precisava salvar a Seita. Imediatamente vira-se para Kalf e vai em direção do Fenris dizendo em Garou:

- Eu peço pro cêix não ser estúpido e o que cê faz?! Dá risadinha, manda bejinho provocando inimigo diante de uma negociação que pode salvar a vida de todox ox nossox irmãox?! Tá maluco ou a sede de combate te faz perder a noção do que é importante?!


Se aproxima do Fenris ficando cara a cara com o recém-chegado e ousado. Era possível Kalf sentir seu mau hálito de tão perto que tava. A cara de Pantaneiro já era feia o suficiente pelo tanto de cicatrizes, de cara fechada então parecia o capeta de tão feio que ficava. Sua raça pura não fazia diferença na sua beleza, não. Em um tom furioso completou para Kalf.

- Presta bem atenção, a próxima vez que bancar o idiota e não levar o que eu digo à sério eu vou pegar esse machado seu e enfiar de atravessado no seu cu até o cê aprender a respeitar minhax ordenx. Ou então eu vô deixar Padmatavi te julgar e te punir por isso, o que é pior dez vezex maix, acredite. Tá avisado!


Encara Kalf por mais alguns segundos e se o Fenris fosse inteligente, não responderia, porque era óbvio que ele sabia o grau de periculosidade que aquele diálogo significava. Rapidamente volta-se pra matilha:

- Precisamo reportar essa informação pra Seita e rápido! Todox nóix tamo correndo perigo. A Seita já tá agindo e cada segundo que nóix perder aqui, pode custar a vida de nossox irmãox em uma armadilha vil e traiçoeira da Wyrm.


Finaliza dizendo para todos.

- Engulam a raiva desse desaforo, guardem para si que no momento certo cêix vai descontar na Wyrm. Agora dêem ax mão. Padmatavi, leva nóix pro mundo físico, rápido. Vou avisar Luna.

Pantaneiro era direto. Não havia tempo para perder. Quanto antes tinha que informar a Seita e abandonar aquela missão não era mais opção, era necessidade de sobrevivência.

Pantaneiro toca em Hagen e também em Uller, esperava todos se conectarem e Padmatavi fazer a travessia.

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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Narração - Montanha-de-Skadi | Terror-da-Tundra | Pavor-de-Jörmungandr

Mensagem por NarraDiva 09.02.19 14:37

Os Fenris possuíam noções de demonstração de fraqueza e de covardia bem radicais e sentiam a Fúria gritar dentro de si diante da decisão de Pantaneiro.

Like a Star @ heaven O Personagem Montanha-de-Skadi precisa enviar para narradiva@gmail.com a sua intolerância com urgência. 
Like a Star @ heaven Montanha-de-Skadi ganha 1 de Fúria pela fala de Pantaneiro.
Like a Star @ heaven Terror-na-Tundra ganha 1 de Fúria por conta de sua Intolerância e precisa testar Frenesi com sua Fúria Temporária (5) com dificuldade 5 (Lua Gibosa) - 1 (Intolerância) = 4. Se obtiver 4 ou mais sucessos, entrará em Frenesi. 6 ou mais indicam um Frenesi da Wyrm.
Like a Star @ heaven Pavor-de-Jörmungandr ganha 1 de Fúria por conta de sua Intolerância e precisa testar Frenesi com sua Fúria Permanente (7) com dificuldade 5 (Lua Gibosa) - 1 (Intolerância) = 4. Se obtiver 4 ou mais sucessos, entrará em Frenesi. 6 ou mais indicam um Frenesi da Wyrm.
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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Forma Glabro - Matilha Fortaleza de Gaia

Mensagem por Convidado 09.02.19 21:26

Aquilo era o limite. Uller nunca gostou de saídas diplomáticas. Mas confiava na matilha. Padmatavi era a Garou de posto mais elevado, a juíza da matilha, e ele não se insubordinou nenhuma vez. A Litania era clara. Mas a fúria das Crias de Fenris queimava em seu sangue...e aquilo era uma afronta para um guerreiro de uma tribo tão temperamental.

Ele olhou para os espíritos que iam embora em tom de deboche, pra Padmatavi e pro Pantaneiro, a incredulidade estampada em seu rosto. O Pantaneiro dá uma bronca em Kalf, e isso só piora seus sentimentos. "Pelo menos ele tem algum nervo". Na sequência o alfa toca em seu ombro, esperando que a juíza os tirasse de lá. Uller dá um tapa violento na mão do Pantaneiro se desvencilhando.

- Tira sua mão de mim, seu filho da puta! - rosna entre os dentes alongados de sua forma de Glabro - Que merda acabou de acontecer aqui? Você é uma porra de um Filho de Gaia por um acaso? Um rato? Você concordou em deixar a merda bater na tampa da latrina dentro do seu território porque ficou com medo de três espíritos com cara de mal?


Ele andou uma vez em círculo rosnando, tentando controlar a sua raiva, a vontade de arrebentar a cara do alfa.


- E a Ragabash e o Peregrino, que já estão lá dentro arriscando a vida deles? Vai fazer o que? Vai puxar o carro e deixar eles lá dentro também, seu covarde? A gente podia ter arrancado a informação que a gente queria desses três, e ao invés disso VOCÊ não fez nada! Ninguém fez nada!


A raiva ainda apertando contra a parte de trás de seu crânio, parecia sentir o sangue circulando mais forte na cabeça. Utilizando sua própria gnose como Garou, ele não espera Padmatavi levá-los de volta ao mundo físico e atravessa a película sozinho.

- Eu vou na frente! Você pode ficar aqui lambendo suas feridas com o rabo entre as pernas. Cuidado pra não encontrar outro espírito, talvez você se cague todo dessa vez.


* Saio da Umbra, volto pras Ruas da Zona Oeste

______________________________________________________________
Off:
Frenesi controlado
1 ponto de força de vontade utilizado para controlar o frenesi
1 ponto de gnose utilizado para sair da Umbra

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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Forma Glabro - FDG | Espíritos

Mensagem por Convidado 09.02.19 23:22


"Não Desempenharás Nenhuma Ação que Cause a Violação de um Caern."


A informação para com a seita era a coisa mais importante do momento, o que iria de encontro imediato contra as vontades e ego do Fenrir que estava à um passo de cair em combate com aqueles espíritos provocativos. Hagen permanecia no pelotão de frente, por ser um Fenrir orgulhoso, por querer demonstrar ímpeto e no final: estar na frente de batalha, para um combate glorioso. Escutar que Fenris eram mansos ou mesmo liderados por presas que deveriam ser abatidas, fazia que Hagen ficasse com o olhar rubro de ódio, tamanho insulto que aquele espírito fazia no momento inoportuno, quando o mesmo chegara em atos de paz...


"Submeter-te-ás aos Garou de Posto Mais Elevado."


Hagen estava com punho fechado, automaticamente a posição mais ofensiva começava no corpo do Modi de maneira inconsciente e assim estava alerta à provocação, ficando com sua raiva alterada e pulsante dentro do seu peito, inflamando assim seu espírito guerreiro e impetuoso. A questão maior era que antes, em conversas com sua matilha e principalmente com o Skald irmão de tribo, Hagen mesmo falara que o controle da fúria era para honrados e preparados e que os Fenris, mais do que ninguém, eram os que mais eram preparados em todos os momentos e em tudo como sua própria tribo se enxergava nos reflexo da vida. Hagen se contorce de raiva, e exala isso de maneira quieta e extremamente dolorosa. Ecoam em sua mente, partes da Litania.
Era para se submeter ao Fostern e Adren, Alfa e beta respectivamente e se sucumbisse, iria desobedecer, que tipo de garou é você? Ele mesmo se perguntava, se contorcendo em dívidas morais e sentimentos dúbios de raiva, dor e ódio...

Pantaneiro toca o ombro de Hagen depois de dar um monumental esporro em Kalf, Uller tem a reação intempestiva e consegue domar sua fúria, se afastando do covarde líder, que deixou que três irmãos de matilha fossem insultados por espíritos que estavam dentro do seu próprio território. Hagen sente aquele sede incontrolável de sangue, o cervo na sua frente indefeso, pronto para ser abatido pelo predador Fenrir. Hagen lembra imediatamente da casa de chá, quando derrotou Hagen e Pantaneiro Fakes, sozinho, deu conta de dois ahrouns em um ato de bravura, caindo em seu último suspiro em uma batalha gloriosa, enquanto o memso Pantaneiro mostrava que seu lugar na batalha era se contorcendo de dor, com suas cicatrizes adquiridas por nada, por ser um ineficaz... O sentimento de ódio, crescia, o sentimento de ódio à covardia crescia...


"EU VOU ACABAR COM VOCÊ, FILHO DO CERVO! COVARDE ENFIADO EM MIJO E MERDA!!!"


Hagen rosna para Pantaneiro, que automaticamente podia notar a fúria do ahroun. Hagen em pouco tempo tinha sentimentos dúbios com seu alfa, de desconfiança ao desafio sem razão, em tão pouco tempo passando a confiar no caipira em um curto período, depois de lidar com Pórunn nome de menina e mais Fenris desonrados que passaram pela Fortaleza de Gaia. Por mais que tivesse suas manchas pessoais, Pantaneiro era um sobrevivente e Hagen era leal ao seu alfa que aos trancos e barrancos estava sendo um bom líder, um fostern, posto superior e alguém que estava a poucas horas no comando, mas que estava ali sendo irmão de batalha...


"Submeter-te-ás aos Garou de Posto Mais Elevado"


O Modi olha para Padmatavi, ele tinha adquirido um respeito inato com a juíza, através de duas palavras sábias e pouco compreendida as vezes. Hagen tinha adquirido respeito, assim como por Antonio e até mesmo pelo estranho filho da Weaver, Bruno. Como sua mãe, Hagen era destinado a ser um Presas-de-Garm, ser mais político e gostaria de encher sua família de honras e ter uma morte gloriosa no campo de batalha, como um verdadeiro guerreiro. Olhava para a juíza resistindo bravamente, lembrou dela presa às correntes na casa de chá e o esforço que todos tiveram para ter sua irmã salva.
Estava com a garganta do Cervo (Pantaneiro) exposta pronta para ser atacada ali, o desejo era esse, mostrar para esse covarde o que era um guerreiro de verdade, para depois arrancar através das garras palavras de perdão dos espíritos que brincaram com os filhos do Fenris, a vontade e desejo, eram de ali, mostrar para Pantaneiro como deveria liderar, como deveria mostrar ao cervo o que não fazer por ser um covarde, e enfrentar esses espíritos de maneira que nunca esqueceriam do que é feito um Cria de Fenris.

Os olhos de Hagen passam de uma tez rubra para outra esverdeada, levemente esverdeada e assim sentia a wyrm crescer em seu peito. Em uma epifania, Hagen vê ele mesmo atacando Pantaneiro com glifos da Wyrm, gotejando uma baba esverdeada, sucumbindo a corrupção e cortando a cabeça do cervo, arrancando seu outro membro e destruindo a cabeça de Yorick com seu próprio braço arrancado, assim partindo para atacar os espíritos, em um irracional ataque desmedido, incalculado e incontrolável, matando a todos ali a um preço que era satisfatória aquela sede de sangue e aquela gosma era um deleite, a sede de matança era um desejo...


"EU NÃO VOU!!!!"


Hagen dá um urro, um urro de dor, como se ele tivesse golpeado em sua mente o Hagen da corrupção, Enviado-da-Jörmungandrcontra o Pavor-de-Jörmungandr. Seu nome era dúbio e causava piadas as vezes, mas o sentimento da corruptora no coração do cliath mostrava que ele poderia sim, temer o inimigo, se preparar cada vez mais e hoje, Hagen iria se sacrificar para não sucumbir a Wyrm, não poderia sucumbir ao seu ego, ódio e todo aquele sentimento desonrado que sentia, aquela força que parecia emanar da corruptora e que alimentava seu ódio, era para controlar aquilo tudo e assim, Hagen fechava os olhos, suava frio e uma dor em seu abdomen perpetuava toda a emanação da corruptora, era o contato iminente de um Frenesi da Wyrm, aquilo que Hagen nunca tinha sentido, mas que era doloroso, letal, sujo e diabólico.


"Não Serás Fardo Para Teu Povo"


o Fenrir, se segurava e aqueles segundos que Uller estava voltando para o mundo físico eram o suficiente para divagar mil sentimentos em seu coração de guerreiro. Hagen lembra do fardo de ser um Fenrir mudo e inútil, lembra do sentimento de vergonha por ter ao não falar um simples idioma, um maltido idioma  que obviamente não fora informado e foi burro em vir antes de aprender. O sentimento de vergonha do Fenrir em não ser o melhor em qualquer coisa nos dias finais contavam em seu peito e o Modi, pensava naqueles que passaram como seus tutores, Hagen lembra das palavras de Glorioso-Punho-de-Odin em seu curto treinamento:


"Fraquezas não fazem parte do cardápio dos Crias de Fenris, garoto.",


Fraqueza incluia cair para a wyrm, sucumbir ao Frenesi, ver os glifos se manifestarem de maneira que não tivesse controle, desrespeitar seus líderes, não desempenhar nada que causasse a violação do Caern, e Hagen lutava contra si mesmo, pensava no honrado Fenrir que lutou e morreu uma morte gloriosa defendendo o caern, Glorioso-Punho-de-Odin não poderia cair em vão e aquelas informações eram cruciais para o Seu Caern, Hagen não seria aquele que sucumburia ao Frenesi por seu ego e sua vontade inata de ser uma máquina de guerra..


"Eu não serei o inimigo de hoje, Pantaneiro! Por mais que seja um covarde, não serei eu seu inimigo. O Ragnarok chegou e eu devo lhe ensinar a não ser covarde, mas não sucumbindo ao frenesi! EU NÃO SOU UM FARDO!"


Hagen usa um esforço descomunal, lágrimas  de ódio descem do rosto do guerreiro que via o cervo ali, com o pescoço pronto para ser abatido e cortado, ceifado jorrando sangue através de suas poderosas garras. Via espíritos e via ali todos Gaianos, prontos para serem vítimas de suas poderoras presas, Hagen mentalmente enxerga em uma visão atípica, uma saída de sua lucidez, duas forças emanando de seu corpo, de seu espírito, um combate íntrinseco que só ele era expectador. Hagen da Profanadora contra o Hagen de Gaia. O Modi Profanador, montado em sua aura gosmenta e pérfida atacava com irracionalidade e violênca o Hagen sensato e forte. Os pêlos cinza desviavam dos pêlos esverdeados e Hagen via duas imagens de si mesmo, uma que sucumbiu a Wyrm e outra que lutava bravamente com ela. Sua visão de Hagen de Gaia, tomava golpes e garras, tendo danos e assim o mesmo, grita, olhando profundamente nos olhos do Fenrir: "Escolha."

Os Sentidos de Hagen se esvaem assim que ele faz sua escolha. Sabia que era melhor lutar contra sua besta, para que a wyrm ali não sucumbisse e ele não virasse o inimigo. Por mais que desmaiar fosse um ato que o colocasse em risco, não iria atacar seus irmãos e muito menos ser ele o fardo, poderia custar a vida, poderia se tornar alvo de zombarias, mas não seria um fardo com glifos da Wyrm, iria lutar contra isso, com toda sua força, mesmo que não pudesse lutar hoje e seus sentidos se esvaissem, como estava acontecendo...


"Combaterás a Wyrm Onde Quer Que Ela Esteja e Sempre Que Proliferar."


Assim, Hagen Desmaia, combatendo a wyrm, como um guerreiro, a própria Jormungandr que brotava dentro de si. Seus sentidos deixam seu corpo, Sua visão era do seu alfa, covarde, indefeso e um cervo, mas não era hora de nos dias finais, abater criaturas inferiores, era hora de unir forças, não lamentar os mortos e se preparar. Não sucumbir a wyrm, não ser uma arma através de um frenesi da wyrm contra seus irmãos. A luta hoje, infelizmente fora do Fenrir Hagen contra ele mesmo, uma pena porque o Modi estava ávido por colocar suas garras na gargante de Jörmungandr.


"Melhor perder meus sentidos do que cortar sua garganta Pantaneiro... Meu inimigo é a wyrm, não você...Maldito covarde..."


E tudo se esvai...



OFF:

____________________________________________

- Hagen Gasta 1 pto de FV.
- Desmaio, só poderá acordar nas cenas diurnas.





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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Re: A Umbra Rasa (Penumbra)

Mensagem por Convidado 10.02.19 14:23

Quando os espíritos provocam a matilha, Kalf olha pros lideras esperando não só a liberação pra atacar, mas também que eles tomem a iniciativa do ataque.

" Ué, o que esse imbecil está vindo fazer na minha direção ? Os espíritos estão pro outro lado! "


Assim que Pantaneiro começa seu discurso ridículo e covarde, e cola seu rosto no de Kalf, o Ahroum é tomado por um ódio quase incontrolável percorrer seu corpo, como poucas vezes ele sentiu em sua existência.


." Esse covarde , filho de uma puta , está fazendo acordos com os inimigos , enfiando o rabinho no próprio cú e vem me confrontar ? "


A beira de perder o controle e ser tomado pelo frenesi, Kalf ainda consegue raciocinar sobre a importância da informação que eles precisam transmitir, necessária pra salvar não só a matilha , mas também toda a seita.


. " Essa informação precisa ser transmitida!"


Uller, também tomado pelo ódio, consegue se controlar , e a muito custo , desabafa seu rancor e sai , antes que cometa uma loucura, Hagen , usa todas as suas forças pra se controlar, e acaba apagando no processo, e com isso Kalf sabe que sua vontade nesse momento tem que ficar em segundo plano , por um bem muito maior .


. " Eu vou me controlar no momento , mas isso um dia vai ter volta ."

Kalf olha bem para Pantaneiro , e diz:


. ' Assim que essa missão acabar, nós vamos resolver isso , eu e você ! Claro , isso se você não se esconder atrás da sua "patente" , ou da sua babá Padmatavi . '


Kalf cospe no chão ,vira de costa , e sai da umbra.


_________________________________________________________


Off
Kalf gasta:

1 ponto de força de vontade pra controlar o frenesi
1 ponto de gnose pra sair da umbra



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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Pantaneiro ( Glabro) - FDG

Mensagem por Convidado 10.02.19 20:52

Era óbvio. Era óbvio que um Fenris jamais conseguiria enxergar um bem maior além de seu próprio umbigo. Era uma certeza mais do que confirmada quando Uller dá um tapa em sua mão o xingando completamente transtornado simplesmente por seu ego não ter sido preenchido. Pantaneiro instintivamente encara com todo rancor do mundo o Philodox.

"Ignorante imbecil..."


Espera que Uller, um philodox, que deveria ser centrado e portar a razão, dar seu ataque de pelanca porque havia sido contrariado. Se perguntava nesse momento o que fazia daquele juíz ser tão mimado aquele ponto para não ver que aquela batalha não significava nada perto da vida de seus irmãos. Se perguntava o que fazia o cegar daquela maneira ao ponto de desejar somente glória sob um custo tão alto. Se perguntava que tipo de Philodox a Fortaleza de Gaia teria um dia com um pensamento tão arcaico.

"Por isso a Wyrm está ganhando, sempre é mais fácil com garous pensando dessa maneira..."

Pantaneiro escuta tudo que Uller tinha a dizer e antes que o Fianna pudesse dar uma resposta atravessa a Umbra. Yorick sentia um misto de raiva, de ódio, mas principalmente de pena. Nada daquilo seria tolerado. Nada daquilo seria permitido. Não enquanto fosse líder. Desrespeito, insolência e estupidez, isso seria resolvido. Quando pensa que já havia acabado, nota o ameaçar e insultar. O sentimento que já ostentava em seu intimo só aumenta. Era mais um Fenris audacioso que engoliria os dentes com sangue. Nada diferenciava Uller de Kalf e aquilo era uma pena.

"Pagarão por esses desrespeito e vão se arrepender por isso..."


Jurava a si mesmo e quando menos espera, Kalf repete o gesto de Uller. Agora que tinha sede de sangue era Pantaneiro, porém instintivamente volta sua atenção para Hagen. Fixa os olhos no Ahroun, esteve já estava a mais tempo na Fortaleza de Gaia e era possível perceber que também havia se incomodado por sua decisão, porém nada diz.

"Hagen quieto, logo ele? Tem algo errado..."


E tinha. Era possível vê-lo perdendo o próprio controle de si. Quase em Frenesi, babando e se controlando com toda força que possuía. Talvez sua raiva fosse maior que todos ali. Talvez estivesse com raiva, mas entendia o porque de sua decisão. Ao fim era possível Hagen completamente perturbado entre atacar e recuar. O que é acontece é um desmaio. Talvez havia chegado em seu limite mental de stress. Pantaneiro vê o Fenris simplesmente desmonorar em frente à seus pés. Era o único a ter ficado e permanecido entre a matilha. Caiu, mas caiu lutando contra sua própria raiva. Os que correram da Umbra chamavam a si mesmo de covarde, mas os que abandonavam o irmão da mesma tribo para uma situação daquela era o que?

"Se pensam assim, são tão ou mais covardes do que eu... amigo é amigo, filho da puta é filho da puta e não se abandona um irmão nesse estado por mero capricho ou gosto..."


Pantaneiro respira fundo. Cerra o próprio punho. Cerra tão forte quanto podia. Existia algo maior que fazia com que o Fianna não perdesse a cabeça: a vida daquela Seita dependia do que sabia e cada segundo perdido ali era um que pudesse custar a vida de todos. Controla seus instintos, controla sua raiva.

"Me dê forças, Gaia... me dê forças..."


Vai até Hagen, ajoelha perto do Fenris escorando o corpo dele ao seu, jogando a parte da sua barriga em seu ombro e então levanta com Hagen em suas costas. Não abandonaria o Fenris assim como seus irmãos fizeram. A covardia maior era essa e não a sua por ter decido pela vida de todos e não por uma ÚNICA batalha que poderia ter trazido glória e colocado tudo a perder.

"Será que eu to errado tanto assim por pensar dessa maneira?"


Olha para Padmatavi e diz:

- Se errei em minha decisão, pagarei o preço que julgar justo, Flor-de-Lótus. Eu não sou covarde! Eu nunca vou trocar a chance de salvar todox meux irmãox de uma armadilha traiçoeira da Wyrm pela glória de uma única batalha ou de uma única missão. Isso além de burrice, é de um egoísmo e imbecilidade sem tamanho. Nossa guerra é maior que isso. Nossax vidax valem maix que isso. E eu sei que a informação que ox espíritox deram é verdadeira, porque se não o cê teria me alertado.


Com o punho cerrado, levanta para o alto e diz enquanto olhava para a Juíza. Era possível ver a raiva do Fianna pelo seu tom de voz.

- Maix pode ter certeza de uma coisa: cada insulto, cada desrespeito, cada ofensa que foi dita por essex doix imbecil vai ser paga com sangue e dente quebrado, porque eu vou arrebentar a cara delex pra aprenderem a respeitar e terem o mínimo de noção do que é e o que não é importante nessa vida. No momento certo eu vou fazer isso e o cê vai mediar essex combatex.


Respira fundo mais uma vez e completa finalizando.

- Maix agora precisamo ir. Precisamo entregar essa informação pra Seita o maix rápido possível. Vou avisar Luna pra recuar e voltar imediatamente pra Van. Leve a gente pro mundo físico, Luna viu algo que parece não ser humano e não sei se eles tão correndo perigo.

Toca então na Juíza. Esperava uma resposta sincera da Portadora antes que voltassem ao mundo físico. Talvez uma confirmação de que havia sido um completo idiota em sua decisão ou talvez de que havia agido certo. Fosse o que fosse, teria que ser firme. Aquela luta só estava começando e ser Alpha não era fácil. 

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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Flor-de-Lótus (G) - Pantaneiro

Mensagem por NarraDiva 11.02.19 7:40

Padmatavi observa o show dos Fenris em silêncio. Não ia polemizar com os mesmos ali no estado em que estavam e quando saem da Penumbra e ela escuta toda fala de Pantaneiro, a Philodox diz, com serenidade:

'- Você possui uma necessidade de aprovação preocupante. Necessita que alguém concorde que fez a coisa certa para que tenha convicção em suas atitudes. Isso pode ser reflexo das punições que tomou, mas é algo que atrapalha sua capacidade de ser líder e tomar decisões.' - comenta.

Logo em seguida fala:

'- Não vou atravessar você agora. Eles estão próximos de um Frenesi e levá-lo ao contato deles poderia ser o gatilho que os faria entrar em estado de fúria no meio da cidade, dilacerando o véu. Esperemos um pouco.'

Por fim, conclui:

'- Quanto a punições e julgamentos, faremos isso quando voltarmos. Você tomou uma decisão e assim que for seguro para todos sairemos da Umbra e iremos cumpri-la. Essa é a prioridade. Não podemos negar que o acordo viola um dos versos da Litania, assim como a postura coletiva dos Fenris, mesmo se submetendo ao Alfa, também pode ter ultrapassado o limite permitido por nossas leis. E não apenas com você, eu também fui desrespeitada aqui e não deixarei que isso seja esquecido. Você mesmo sabe o que acontece com quem usa a língua de forma desrespeitosa. Me acusaram de ser sua babá, mas se for o caso, eu preciso abrir mais vagas na creche...'

Fica observando o corpo desmaiado de Hagen, teriam que carregá-lo para onde fossem ou largá-lo em algum lugar para seguir nas missões que tinham pela frente.
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A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 20 Empty Pantaneiro (glabro) - Padmatavi

Mensagem por Convidado 11.02.19 18:31

Pantaneiro vai se acalmando a medida que a Juíza vai lhe direcionando as palavras. As primeiras palavras da Portadora fazem com que o Fianna reflitisse em seu íntimo.

" Ela tem razão... Preciso consertar isso em mim se quero ser um Alpha melhor..."

Havia feito o que acreditava que era certo e isso deveria bastar. Depois o motivo de não atravessar para o mundo físico. Os Fenris estavam a beira de um frenesi e pelo que podia perceber um julgamento era necessário até mesmo para si. Concordava com aquilo. Erros mereciam ser punidos para nunca repetidos. Os desrespeitos dos Fenris não passariam e só de ver a Portadora puta da vida, tinha certeza que ela não aliviaria a barra pra eles.

"Fizeram por merecer... Enquanto eu fiquei numa sinuca de bico, bom, todos aprenderão com isso... Vai servir pra matilha a amadurecer..."

É então que responde para a Juíza.

- A cada dia tento ser um Alpha melhor, Padmatavi e é graçax a sua sabedoria como de agora com bonx conselhox que eu tenho me tornado melhor. Vou corrigir isso em mim.

Sinalizou positivamente para a Juíza e completou.

- Quanto aox Fenrix, vou mandar Kalf e Uller voltarem pro Caern. Pelo menox assim, mantendo uma distância nóix pode evitar um frenesi. Posso mandar Bruno com elex, a não ser que cê tenha uma ideia melhor. Romper o véu e causar um estrago na cidade é a última coisa que eu quero nesse momento. Eles precisam de acalmar e isso requer distância de mim. Já temo problema demaix pra lidar com um Frenesi agora. Luna vai pegar o Peregrino e já tá voltando pra Van. Ela chegando nóix parte, maix ela já cortou o vínculo mental comigo pra ficar em concentração total. 

Continuou.

- No Caern nóix deixa Hagen descansando e se recuperando. Acredito que depoix que nóix reportar essa situação, teremo alguma missão urgente pra ajudar a Seita e precisamo estar prontox. Quanto aos jugalmentox, no primeiro tempo livre nóix vamo fazer isso e conto com o cê pra isso.

Diz isso enquanto aguarda uma resposta de Padmatavi. Era o melhor que poderia pensar no momento para controlar a situação da matilha, a não ser que a juíza tivesse uma solução melhor.

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Mensagem por Victor Montenegro 11.02.19 20:24

Victor suspira contrariado com toada aquela situação e, diante das palavras do Uktena, responde sério:

'- Que eu saiba também não, mas ele já o fez uma vez... meio que por acidente, mas ele acabou indo direto para a umbra negra quando tentou fazer uma travessia. Não sei se ele tentou atravessar por algum motivo e algo simplesmente deu errado. Foi muito instantâneo e eu não senti o fluxo de gnose dele para romper a película. Algo estranho está acontecendo. Você tem algum outro meio de tentar contatá-lo?
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Mensagem por Sussurros Solitários 11.02.19 23:20

Forma atual: Glabro

O Uktena escuta as palavras do Senhor das Sombras e pensa por alguns instantes até responder:


"- Alguns totens podem sentir a presença dos seus filhos. Vou conjurar o elefante e talvez ele saiba sobre Hadrian." 

O Uktena então se põe a desenhar os glifos e entoar os cânticos para conjurar o totem da matilha. 

OFF GAME: Peço teste para o Ritual da Conjuração.
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