A Umbra Rasa (Penumbra)

'- Que dons Fortaleza de Gaia precisar?' - indaga o Urso.

Hagen mantinha-se calado pela conversa com o totem, via a necessidade de aprender a se comunicar com os espíritos, para que pudessem dialogar de forma mais eficaz. Aprecia o poema do Skald, não fazia tanto tempo que escutara os poemas de Ária-para-Freiya, sua tão querida irmã. Permanecendo calado, Hagen espera momento oportuno para pedir os seus dons.

"controlar a fúria nos últimos dias de nossas vidas, é essencial, para deixarmos nosso legado..."

O Urso responde positivamente e o MOdi espera o alfa para se manifestar.

'- Sendo assim, peço que me ensine o Dom Determinação, nobre lobo.' - Responde educadamente o Philodox.

Sereno-trovão ouve as palavras do Urso e percebe que Batuque-de-Thor já havia sido apresentado e aceito pelo Totem.

Todos possuíam dons a serem aprendidos, foi num momento como esse que precisaram deixar a umbra e ir para a Casa de Chá resgatar Padmatavi.

O Portador não se pronuncia, espera o momento adequado para falar. Ele queria aprender o Toque da mãe, Sentir a Wyrm e Falar com coisas estranhas.

Bruno se antecipa diante do questionamento do Urso e diz:

- Eu gostaria de aprender a Sentir a Wyrm onde quer que esteja e o Toque da Mãe de forma definitiva, para poder curar nossos companheiros de matilha.

Todos tinham seus dons a pedir e certamente nem Bruno nem o Urso lembravam quais dons exatamente haviam pedido no passado.

Victor pondera por alguns instantes. Inspirar os outros não era o seu forte. Se o lobo tivesse pedido para ele unir ou repartir nações seria algo bem no perfil do Philodox, mas inspirar ao ponto da vontade alheia ser revigorada... era um desafio complicado, mas um que não poderia ser negado pelo Senhor das Sombras, afinal, se existia uma chance de ser bem sucedido em um desafio, este deveria ser aceito.

'- Eu aceito os seus termos, nobre espírito.' - Responde resoluto.

A limitação de ensinamentos do Urso era basicamente a de qualquer espírito. O Andarilho entende e concorda com um aceno de cabeça e diz para sua matilha:

- Deveríamos combinar os dons que todos ou ao menos a maioria precisa. E claro, priorizar o que mais iremos usar nessa missão. Sentir a Wyrm é algo que vamos precisar, assim como nossos combatentes precisarão da Resistência a Dor para caso as coisas saiam do controle.

- Podemos fazer dessa forma? Aprender a Sentir a Wyrm e depois aqueles que quiserem aprender a Resistência a Dor?

Direciona a pergunta especialmente a Pantaneiro, mas olha para toda a matilha na esperança de mais alguém concordar com ele ou dar uma sugestão melhor, por mais que Bruno achei pouco provável.

Forma atual - Crinos

Os espíritos eram criaturas extremamente complexas e simples ao mesmo tempo, e, essa dualidade deveria também existir dentro do próprio peregrino, que, por mais vezes do que gostaria de admitir, apenas cedia a fúria, sem debruçar-se sobre a outra parcela de seu ser.

“-Justa é a paga, aceito os termos, antes que Hélios toque os céus, duas vidas oferecerei a ti.”

*Ja que andamos sempre juntos...* - pensa p peregrino lembrando-se da companhia da senhora das sombras.

Com uma reverência, afasta-se alguns passos, e, não conseguindo pensar em melhor local para meditar, senta-se ali mesmo, entre os mortos, para, no meio daquilo, encontrar um pouco de paz dentro de si próprio.

OFF: Peço teste para meditação.

'- Obrigado, nobre espírito.' - Agradece  o Philodox que se despede do lobo com uma reverência e segue em busca de um Luno.

Sem grande dificuldade, Victor encontra um espírito da lua gibosa e se aproxima com respeito falando de forma cadenciada:

'-Filho da lua de inspiração, humildemente busco teu auxílio. Para as noites escuras que virão, rogo pela proteção do teu brilho. Pelo dom da armadura lunar, estou disposto a pagar o quinhão. Para em combate contra a grande serpente, banir os seus servos à escuridão.'

Forma atual: Crinos

O espírito do Falcão se recusa a ensinar dons aos Uktena e apesar daquilo incomodá-lo profundamente o theurge sabe que essa é a natureza dos espíritos e só resta recuperar a sua honra. 

O Uktena traduz o pedido de chiminage para o Fianna:


"- Falcão pede que você cace um maldito em sua honra. Você aceita?"

Ossos-de-Carvalho assente com a cabeça de forma respeitosa para o espírito e fala para Sussurros:

" - Fale, por favor, que eu, com muita honra, aceito o chiminage do espírito Falcão e o cumprirei."

Forma atual: Crinos

O Uktena fala ao espírito em sua língua:

"- O Fianna aceita o chiminage."