Re: A Umbra Rasa (Penumbra)

por Luke Constantine 04.06.19 20:14

Legado do Trovão estava em sua forma de batalha enquanto aguardava que Igor providenciasse a presença do Uirapuru e, assim que o pássaro ancestral se faz presente, o reverencia com uma reverencia breve e respeitosa. Embora pudesse entender tudo o que era dito no idioma dos espíritos, nada fala, deixaria que o mestre de rituais lidasse com o totem. O pássaro de honra parecia bastante solicito a princípio mas seu porte se torna desgostoso a medida que toma conhecimento da desonra trazida por Shader para assolar a matilha. O pedido do totem, que mais parecia uma imposição, não demora a surgir e, com palavras firmes mas dignas de um totem de respeito, estavam diante de um cenário em que teriam de jurar honra ao Falcão, patrono dos Presas-de-Prata.

Degan parecia aprovar, era um Juiz afinal, e um que havia tido problemas demais com a honra da matilha no passado. Filho-da-Alvorada, já abençoado pelo falcão e aparentemente com uma relação com o mesmo mais estreita que o habitual, imediatamente sinaliza seu agrado. Suas palavras não deixavam dúvida do quanto desejava aquilo e era ligeiramente divertido observar o semblante plácido que adotava em dissonância com o que dizia. Os outros integrantes da matilha certamente não diriam nada, um deles era o julgado, o outro, apesar de inocentado, era um recém chegado particularmente silencioso para um Lua Gibosa, e as mulheres não tomariam partido pois o assunto não lhes cabia. Luke, pessoalmente, e ao contrário do que se esperava, podia fazer bom uso da situação. Não tinha a menor dúvida de que conseguiria transitar sem maiores esforços pelo vale da honra, já o estava fazendo com êxito, e aquilo seria útil para viabilizarem o fim das imprudências de Shader. Ou isso ou sua morte, claro. Ainda por cima, o gesto por si só facilitaria a abertura de algumas portas que estavam no caminho de seus planos de médio prazo.

“Vai ser interessante.”

Responde sem titubear:

- Essa matilha não hesitará em percorrer o caminho da honra, nobre Uirapuru. Seu desejo será atendido.

E então garante suas margens de possibilidades, voltando-se tanto para Helenna quanto para Laurel:

- Furia-Justa-de-Esteno e Black-Hat, vocês não são diretamente abençoadas por nosso patrono e estão dispensadas de prestarem juramento ao falcão. As encorajo a seguirem o caminho, no entanto, assim como já o fazem.

Não desejava qualquer mudança ali. Sem mais, e sem desconforto algum, endereça a palavra para Igor, dando-o a autorização para prosseguir:

- Filho-da-Alvorada, chame-o.

E apenas aguarda mantendo sua postura habitual.

por Liam (Desafia-o-Destino) 05.06.19 4:35

Igor conjura o espírito, e quando este aparece Liam o faz uma reverencia educada. Igor conversa com ele durante um tempo porém o galliard nada entende. De repente a voz do Uirapuru se torna compreendível a Liam então ele o faz uma pergunta, o fianna assente com a cabeça e responde alto e claro, para que todos escutem porém olhando para o Totem.

Sim nobre Uirapuru, conheço.

Logo após o totem se dirige a Shader, e depois aconselha a matilha a seguir o dogma do Falcão, Liam não entende muito bem oque aquilo significa, porém não se manifesta, prefere ver a reação da matilha inteira. Algo aconselhado pelo totem, não faria mal.

por **NarraDiva** 05.06.19 6:50

O Ceifeiro libera Hadrian para que siga seu caminho.

por **NarraDiva** 05.06.19 6:53

O espírito ouve a afirmação de Liam e, então, estendendo sua bênção sobre o Fianna, diz:

'- Uirapuru estender bênção sobre Filho do Cervo.'

Desafia-o-Destino recebia, assim, a bênção do Totem. Shader ficava sem bênção alguma, algo que o Lua Nova nunca tinha visto.

Black-Hat concorda com a cabeça com a decisão de Luke. Jamais a Lua Nova iria se complicar com juramentos a Falcão. Helenna, no entanto, se dispõe e diz:

'- Eu também farei o juramento ao Falcão com o restante da matilha.' - se limita a dizer.

por **NarraDiva** 05.06.19 7:35

O uivo do líder do Caern anunciando TEMPOS DE GUERRA é escutado por todos.

por Caminha-com-Anúbis 05.06.19 11:35

Forma Atual - Crinos

Dispensado pelo Ceifero, Hadrian toma o caminho da clareira central pela umbra..

*Aqui é mais seguro.. Hhaahhahaha*

.. A algum tempo atrás Hadrian odiava a ideia de perambular pela Umbra, e, poucas noites depois, já se sentia mais confortável lá do que em seu plano de origem..

O Uivo de guerra, no entanto, como sempre, corta todo momento de paz que o Peregrino pudesse vir a conhecer..

*Aaahhh.. A vida....*

Mudando, ou melhor, postergando os planos iniciais que havia feito ao escutar o Ceifero, Hadrian decide que deveria, para fazer menos inimigos entre os irmãos, ter com eles antes de seguir seu caminho.

OFF: Continua na Clareira Central

por Alek 05.06.19 19:17

Legado-do-Trovão, que estava parado como um poste durante toda a conversa com o totem, saiu de seu êxtase para atender à proposta do Uirapuru.

Diante da resposta positiva do alfa, Igor meneou a cabeça para o lado, em anuência. No entanto, a dispensação de Fúria-Justa-de-Esteno e Black-Hat pareceu ilógica ao Presas, cujo semblante franziu involuntariamente.

O filho do Falcão inspirou profundamente e respondeu ao Senhor das Sombras.

-- Legado-do-Trovão, entendo que nossas irmãs tenham suas próprias alianças espirituais e não compartilhem conosco da bênção do Uirapuru, mas ambas correm conosco na Guardiões da Canção Ancestral e, diante dos olhos da Seita, são membros legítimos dessa matilha, assim como Shader, que foi apontado como um de nós quando cometeu os atos pelos quais foi julgado por Sangue-dos-Quatro-Ventos, mesmo ainda sem ser recebido pelo Uirapuru.

Sério, o theurge tentava fazer com que o líder da matilha enxergasse por si só o movimento que estava fazendo.

-- Se o ato faz parte de transformar a punição de Shader numa oportunidade para que saiamos fortalecidos como matilha, não faz sentido que excluamos os que correm conosco, de outra forma nosso lua nova também não tem nenhuma obrigação em aceitar o dogma do Falcão e salvar sua própria pele, já que sequer foi aceito pelo Uirapuru.

"E isso é tão óbvio que eu quase me sinto estúpido em ser obrigado a dizer isso em voz alta."

-- Assumir esse compromisso como matilha envolve todos aqui, independente da benção ou não do nosso totem. O sábio conselho do Uirapuru é sobre fazer um voto de Honra, com um espírito que é tido como a expressão máxima dela. É sobre como nos comportamos como uma matilha diante da Nação, e sobre uma mensagem que queremos passar, de que o tempo de tolerância com as transgressões nesta matilha acabou.

Igor fez uma pausa e mediu a reação do alfa e dos seus companheiros de matilha. Então, continuou.

-- Quero deixar claro que não tenho nenhum interesse pessoal em que tomemos este passo. A aliança que a minha tribo tem com o Falcão, que começou através do meu sangue, permanecerá inalterada independente desta decisão. Mas, se este voto é, de fato, importante para nós, convém que nos comprometamos por inteiro. Peço que reflita se é válido conjurarmos o Falcão aqui para firmar um pacto coxo.

Igor olhou, então, para Helena e Laurel, satisfeito pela atitude da Fúria Negra em aceitar de pronto a proposta do alfa, mas ressabiado pela esquiva da filha da Barata. No entanto, manteve o semblante impassível.

-- Ele é tão impiedoso quanto é honrado, Legado-do-Trovão. Você é o líder desta matilha e a decisão é sua, tome-a com sabedoria. - encerrou, voltando seu olhar para o alfa.
O filho de Hélios manteve o tom compassado na voz, sem nenhuma grande alteração. Não havia desafio ou qualquer outra mancha no tom do Presas, além de um sóbrio alerta. Aquele poderia ser o tão necessário recomeço para da matilha, para deixar de vez os malfeitos para trás. Esperava que Luke não pusesse essa oportunidade a perder com mais uma falha estratégica.

No entanto, o uivo do alfa do caern declarando "tempos de guerra" pôde ser ouvido até mesmo na Penumbra.

-- Vocês também ouviram? - perguntou aos irmãos de matilha.

O que quer que estivesse acontecendo no caern, parecia importante o bastante para que apressassem a resolução daquele conflito.

por **NarraDiva** 05.06.19 20:02

Laurel percebe a insistência do Presas de Prata e apenas diz:

'- Eu concordo com o Presas de Prata. E como não serei obrigada por ninguém a fazer pacto nenhum com Falcão e nem mesmo Falcão aceitaria qualquer pacto meu com ele por razões mais do que óbvias, sou obrigada a a tomar uma decisão. Não serei a responsável por transformar em Coxo o pacto que nosso Theurge tenta enfiar-me goela abaixo, mas também não posso negar minha essência, minha lua, e nem meu campo, totalmente incompatível com qualquer proximidade com Falcão. Sendo assim, me desligo dessa matilha agora mesmo. Com a Seita, eu me entendo, vocês não tem com o que se preocupar.''

Olha para Shader e, comenta:

'- E nem ficar sem Ragabash vocês vão.'

Volta-se para a matilha e conclui:

'- O Pacto é necessário. Helenna já aceitou, sendo eu o problema, cabe à Lua Nova fazer o que ninguém tem coragem de fazer. Nos vemos pelas trilhas do Caern...'

A Garou simplesmente some diante de todos. Não estava mais ali. O problema estava resolvido.

por Evan Ballmer 06.06.19 11:03

Se mantém ali em silêncio, só ouvindo. Então lhe surge novamente a voz em sua cabeça.

*Olha só, achei que tinha esquecido de mim. Não é momento para uma discussão mental, mas depois nos falamos sobre compreensões de mundo, o quanto você pretende e vai me foder.*

Enjoado, com vertigem do veneno da cobra e ouvindo vozes.Tenta ali se concentrar na conversa. E quando o totem fala a todos na linguagem garou ele compreende o que era a questão do Falcão ali, que não conseguia compreender antes na totalidade.
Logo o Fianna diz conhecer os dogmas do Totem Uirapuru e ele eleva a sobrancelha surpreso o observando um instante. Sabia que galliards conheciam muitas histórias, mas não imaginava que aquele que tinha acabado de chegar conhecesse aquele totem que ele mesmo nunca nem ouvira falar direito. Talvez Liam fosse algum apreciador de cultura garou espiritual brasileira, ou algo do tipo para saber aquilo. Ou galliards tinham mais conhecimento de história do que pareciam ter. Mas o que não esperar do senhor perfeito?
Liam rede a benção do totem, ele logicamente não, já sabia daquilo, mas era bastante estranho aquela sensação. Um tipo de vazio, abandono, talvez?
Enquanto se surpreendia era discutido a questão do Falcão e a matilha.
Nem precisava ver a cara de Igor pra saber da satisfação, afinal era Presa de Prata e já tinha aquele aspecto meio penoso na umbra, que já o ficava claro as coisas. E então o alfa diz que matilha aceitará o dogma do falcão, mas as mulheres ficariam fora dele, por serem abençoadas por totens pessoais.
E logo o theurge decide intervir, passar por cima do alfa, e insistir no lobby pelo Falcão. E coloca que todos deveriam aceitar, já que o não aceitar, colocaria prerrogativa que Evan, usaria disso para ficar fora do julgamento e punição. Fugindo de responsabilidades.
Ouve logo em seguida o uivo de guerra, e por um momento se questiona se era mais algo que só ele ouvia, e se não fosse o questionamento de Igor sobre se manteria em dúvida.
O andarilho morde os lábios e língua tentando ficar em silêncio e não falar nada, mas aquelas indiretas do theurge tinha o tirado de sério.
Mas então Lauriel se manifesta, desligando ali da matilha e sumindo deixando o Ragabash de olhos arregalados para ela e o que acontecerá ali.

*Agora sim... This is the fucking weird night of my Life!... E já que tô fudido mesmo...*

Levanta a mão pedindo a fala. Era melhor ficar quieto, mas não aguentava mais.

"- Ninguém vai atrás dela? Conversar? A coisa de matilha sabe? Vocês não passaram o tempão indo resgatar ela?"

Observa o grupo um pouco sem compreender a falta de ação, depois de todo o papo de matilha e fazer juntos, e honra do grupo, pensar no outro. Iam deixar assim ela ir sem questionar nada, sem fazer nada, sem buscar soluções? Só porque era o mais fácil e aceitável socialmente? Repira. E depois olha ao totem e então para Igor, tomando um tom sério.

"- Desculpa, mas preciso dizer, se eu fosse usar de não ter a benção do totem, de não saber dele, ou até o não saber do passado de vocês, para fugir de punição, se eu tivesse mesmo essa índole, eu ja teria feito. Mas, estou aqui aceitando julgamento e punição desde o início. Então não me venha usar de prerrogativas do tipo para suas falas e intenções. Eu já sei que atrapalhei a vida de vocês, me arrependo dessa parte, e mais ainda agora com isso, mas não não vou mentir que me arrependo de ser quem sou, e nem que aceito de bom grado a fala sobre eu não ser o que Gaia deseja. E já me comprometi a mudança de comportamento, pelo bem de todos. E peço ao juiz que reveja minha punição adicionando o encargo da saída de BlackHat, essa perda da matilha é minha responsabilidade. E peço ao totem da matilha Uirapuru, se é que pode considerar essa súplica minha, que foque a punição em mim, mesmo que seja mais pesada, aceitarei sem questionar. Afinal creio que seus já abençoados filhos sejam honrados por um todo, e não mereçam então eles punição e correção. Somente eu."

Sabia que aquilo o colocaria em problemas maiores, mas era o correto a se fazer. Mesmo que provavelmente o fossem ler como um falso, mas o que achassem não era importante, afinal já tinha notado o que theurge o considerava. Gostaria ali de pedir um pouco de urgência no andamento de tudo, por causa do uivo, mas falar sobre urgência só levariam todos a considerarem que queria ir rápido para fugir de detalhamentos da punição. Então contava com o senso de todos ali.
Já começava também esperar a tal voz surgir e vir lhe provocar com discurso ou dor.

por **NarraDiva** 06.06.19 11:57

O Uirapuru apenas observa a matilha debater na sua frente. O totem tenta acalmar os ânimos, mostrando um pouco do afeto que tinha pela matilha mesmo que isso ferisse um pouco sua essência que pode ser vista se esvaindo enquanto ele fala contra a própria natureza:

'- Guardiões da Canção Ancestral precisar acalmar corações, matilha não encontrar caminho assim.'

As palavras de Shader são escutadas pelo espírito e respondidas por Helenna:

'- Ninguém vai atrás de Black-Hat. Ela sabe o que faz. Ela está certa sob a relação da natureza dela com Falcão, assim como Filho-da-Alvorada tem fundamento no que diz.'

Helenna olha para Luke e diz:

'- O totem já foi contra sua natureza para que isso se encerre, Legado-do-Trovão. Tempos de Guerra acabaram de ser uivados. Tome a decisão, quem o contestar estará violando a Litania e temos Sangue-dos-Quatro-Ventos aqui para os devidos julgamentos.'

Ao seu modo, Helenna tentava por ordem na situação e "estancar a sangria". Após Helenna falar, o Uirapuru pousa no ombro de Desafia-o-Destino que sente a bênção do Totem e a ligação espiritual com Igor, Degan e Luke. Uirapuru, ainda no ombro do Fianna, afirma:

'- Uirapuru não passar Chiminage para novo Garou, mas querer que Filho-da-Alvorada e Sangue-dos-Quatro-Ventos passar provas de honra para Garou sem Honra. Quantas necessárias ser. Provas dever existir até que Filho-da-Alvorada e Sangue-dos-Quatro-Ventos concordar que ele ser digno de bênção de Uirapuru. Quando dia chegar, Uirapuru abençoar.'

O espírito voa até uma alta árvore diz:

'- Uirapuru fraco e partir. Sugestão de Falcão estar de pé e ser ideia, não ordem. Sabedoria para decidir matilha dever ter.'

O totem se desmaterializa deixando a matilha a sós.

por Alek 06.06.19 21:49

Igor esperava ouvir a resposta do alfa, mas foi a ragabash da matilha quem se manifestou primeiro. Com os grandes braços cruzados diante de si e com semblante sério, o lua crescente ouviu com atenção as palavras de Laurel.

"Não queria que as coisas chegassem a esse ponto..." - pensou, abaixando levemente o olhar quando a ragabash anunciou sua saída e, num piscar de olhos, sumiu diante da matilha.

Shader pediu a palavra em seguida. Mais uma vez, o lua nova mostrava-se notoriamente obtuso, incapaz de ler com clareza até as situações mais simples. Encarando-o, Igor inspirou de forma profunda e expirou pesadamente, externando o quanto a impertinência do jovem já o estava cansando. Sentiu-se impelido a respondê-lo novamente, mas acreditava já ter falado o bastante, e conteve o ímpeto.

"Essa matilha sentirá falta de Black-Hat como um homem sentiria a falta de seus polegares..." - pensou, impaciente, balançando lentamente a cabeça em negativo, enquanto dispensava um olhar de desaprovação ao filho da Barata.

Mas a situação se encaminhava para um desfecho. Diante do debate, o próprio Uirapuru se manifestou demonstrando o cuidado que tinha por seus filhos, mesmo que isso fosse contra sua essência. E, por fim, se despediu, deixando a missão de provar o valor de Shader nas mãos do Presas e do Wendigo.

Filho-da-Alvorada olhou para o beta para checar sua reação e, voltando-se para o totem, assentiu em concordância.

-- Será conforme sua orientação, Uirapuru. Obrigado.

Agora, tudo estava nas mãos de Legado-do-Trovão. Cabia ao alfa a decisão incontestável que o lua crescente aguardava atentamente.

por Luke Constantine 06.06.19 23:40

Legado-do-Trovão havia tomado sua decisão, Helenna voluntariamente aceita ser abençoada, Black-Hat estava onde deveria estar, e aquilo parecia caminhar com efetividade para uma resolução bastante plausível e teriam tempo para focar no uivo de tempos de guerra. Apenas parecia, porque assim que possível Filho-da-Alvorada toma novamente a palavra para falar sobre como o pacto naqueles termos feriria tão terrivelmente falcão e sobre sua responsabilidade para com pactos coxos, como assim aquilo fora chamado. Luke discordava, não do conteúdo das alegações, mas sim da visão claramente binária que o Theurge revelava. Sabia exatamente o que aconteceria a seguir e sabia também que tudo o que estava tentando evitar era exatamente o que Filho-da-Alvorada havia conquistado como troféu.

Laurel se vai, inevitavelmente se vai, não havia a menor possibilidade de uma Cyberdog se submeter aos desígnios de Falcão. Uma peça fundamental da matilha, talvez a que mais houvesse alcançado resultados entre eles ainda que a maioria não soubesse desses feitos, agora estava perdida e tudo aquilo havia acontecido por um capricho de um Theurge sem feitos para cantar. A ironia daquilo atiça as fornalhas da fúria interior do Lua Cheia. Seu olhar se torna carregado de ira, havia uma aura predatória que emanava de Legado-do-Trovão e agora ela era mais palpável do que nunca, mas nenhuma reação no seu corpo poderia ser captada além da respiração que se altera até ser finalmente compassada. Não se dignaria a toca-lo, a coisa seguiria por um caminho mais recompensador. Fixa os olhos no Presas-de-Prata e o observa friamente enquanto Shader falava sobre como deveria ser responsabilizado sobre todo o lamentável espetáculo. Nada daquilo importava, sua convicção agora era apenas uma.

“Isso me força a agir antes que o esperado, mas tem de ser feito.”

Uirapuru parece sentir a fúria que crescia em seu peito ou o estado da matilha e tenta apazigua-los ao preço de sua própria essência, e esse sacrifício auxilia Luke em seu processo de contenção. Ao fim, um chiminage finalmente é passado e a sugestão sobre Falcão fica como uma decisão a ser tomada. Se despede do patrono da matilha com uma reverencia e ouve Helenna lembrando-os sobre os tempos de guerra. Legado-do-Trovão não precisava ser lembrado, aquilo vinha exatamente a calhar. A sós suas primeiras palavras são para toda a matilha, suas palavras eram sérias e cortantes:

- Como já foi dito e ouvido, estamos em tempos de guerra. Eu já ouvi tudo o que cada um aqui, com ou sem bom senso, tinha pra expor, agora me ouçam. Esse episódio em frente ao nosso patrono foi lastimável e um pacto que se inicia com uma matilha rachada não trás nenhum bom agouro. O juramento com Falcão está fora de cogitação até que essa matilha aprenda a se portar como uma. Eu decidirei o momento de retomar o tema.

Curto e direto, essa era sua decisão e não seria mais contestado. Volta-se então para Degan:

- Sangue-dos-Quatro-Ventos, leve Shader e garanta que seu ritual de punição seja efetuado. Sua culpa pela saída de Black-Hat deve ser desconsiderada, não é ele o responsável.

De novo para toda a matilha:

- Se alguém não deduziu por si só, a guerra pela violação do pacto com a Weaver se iniciou. Não há tempo a perder, aquele que comandará as forças da padronizadora não perderá nenhum. Todos estão dispensados para fazerem o que precisarem fazer mas estejam preparados e prontos assim que eu os convocar.

Só então se dirige à Filho-da-Alvorada, o tom era cortante e sua fúria era fria:

- Essa é segunda vez que suas palavras afastam mulheres Lua Nova dessa matilha. Se seu problema é com os Ragabash ou com mulheres sequer importa agora, o padrão está claro.

O encara, sabendo o resultado que aquelas palavras dariam e, planejando mentalmente os próximos passos, determina:

- Faça a travessia.

por Deganawida "Degan" Oneida 07.06.19 0:00

Degan permanece em silêncio, ouvindo as novas deliberações sobre a bênção do falcão. Luke alivia para o lado da Ragabash dos Andarilhos do Asfalto, e, até mesmo pela natureza da tribo dela, afastada da Wyld e das tradições, Degan também acredita que o falcão não a aceitaria. Mas dado todo o serviço que ela havia realizado para toda a matilha, o juiz considera a proposta razoável.

Filho da Alvorada, em protesto, argumenta que todos deveriam seguir os caminhos do totem, o juiz presta atenção em suas palavras, e vê muitos dos trechos como apressados.

Os tempos de tolerância com as transgressões? O que diabos você quis dizer?

Black-Hat também compartilha dessa visão, mas a Ragabash não aguarda muitas respostas e segue embora, deixando a Guardiões da Canção Ancestral. Shader tenta remediar a situação perguntando se ninguém irá atrás dela, e o Uirapuru pede calma a todos, e lhe deixa com a missão de testar a honra do Ragabash. Helenna argumenta que os dois lados tinham seus motivos, mas Degan não consegue concordar com isso dessa forma.

Luke comenta sobre a padronizadora e toma a decisão de suspender o pacto com o Falcão. Aquilo surpreende o Wendigo que não sabia que o tempo urgia daquele jeito.

Tsc...

" - Filho-da-Alvorada... Você se excedeu. Mais tarde você vai me explicar o que quer dizer com 'os tempos de tolerância com as transgressões acabaram'..."

Rosna o Wendigo. Em seguida, ele se dirige a Helenna e ao próprio Luke:

" - Acho que devemos apenas conversar com ela quando o tempo passar e as coisas se acalmarem. Devemos isso a ela pelo que ela já fez por nós. Curar o passado pode ser um começo para essa matilha aprender..."

E em seguida, antes de sair, se volta para Shader:

" - Você vem comigo até Ímpeto-do-Peru-Selvagem. Não deixe seu nervosismo precipitá-lo a assumir a culpa sobre Black-Hat, a Wyrm se aproveita disso. Nos próximos dias, vamos pensar em algo para deixar o Uirapuru mais forte, e podemos conversar sobre a Litania..."

Comenta o Wendigo antes de saírem.

por Alek 07.06.19 0:49

No fim das contas, o bastardo do Margrave agira exatamente como o esperado. A negativa ao compromisso com o Falcão era a prova de que a obsessão pelo controle e a ideia superestimada que tinha sobre si mesmo, eram os guias de suas ações, e não o cuidado com a matilha.

Se o próprio Uirapuru havia encontrado razão nas palavras de Filho-da-Alvorada, não seria um ahroun, que ignorava um alerta de um lua crescente, o mestre de rituais da matilha, sobre um pacto com um espírito que o Presas conhecia profundamente, que abalaria as convicções do filho do Falcão.

"Ele nunca decepciona em decepcionar. É um verdadeiro dom."

O neto do Trovão respirava ameaças e seu olhar tinha um aspecto letal, mas Igor já lidara com o Senhor das Sombras por tempo o bastante para saber que aquilo não passava de bravata. Legado-do-Trovão fazia seu ritual, todo o teatro para parecer que o lobo mau, que almoçaria os filhotes indefesos caso o irritassem mais, estava preso por um fio.

E o Presas já estava se cansando disso.

O Wendigo, no entanto, tinha um contraponto válido, ao qual Igor prontamente respondeu.

-- Posso esclarecer o que quiser e quando achar apropriado, Sangue-dos-Quatro-Ventos. - respondeu, de maneira objetiva.

Com tudo dito e feito, Filho-da-Alvorada se concentrou, esperou que seus irmãos de matilha se colocassem em posição. Então, cumprindo as ordens do alfa, iniciou a travessia.

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Próximo Post: Clareira Central

por Evan Ballmer 07.06.19 1:06

Já tinha falado o que precisava, e se mantém em silêncio o resto do tempo, aliás nunca que abriria ali a boca depois do "cala-boca geral" de Helenna.
Vai só ouvindo o desenrolar das coisas.
A despedida do totem, que deixa claro que só seria ele abençoado pelo mesmo, apenas quando tivesse aprovação do theurge e do juíz para isso. Ou seja, em suas contas seria tipo, nunca. Mas seria algo que ele lidaria de alguma forma. Era estranho mas ele lidaria, assim como era estranho aquela voz na cabeça e se lembra da irmã impura e as loucuras dela.
Então o esperado momento do alfa tomar a palavra acontece e ele já vem com um presença toda intimidadora.
Quando fala sobre "expor ideias sem bom senso"o Ragabash já esperava o pior a vir para si. E não é exatamente o que ocorre, apenas o seguimento do que já se programava a ele. E ainda o alfa afirma que a saída de Lauriel não era algo a por em sua conta.
Mas o que realmente o surpreende é a fala sobre estarem em guerra por quebra de pacto com a Weaver. Franze a sobrancelha confuso e chocado, sem saber que pacto era aquele e sobre sua quebra. Olha o alfa esperando alguma explicação maior sobre aquilo e nada.

*Mas que pacto é esse?*

Perdido naquilo, quase lhe passa batido a fala do Senhor das Sombras ao Presa de Prata. E uma curiosidade se instala em seu interior, sobre aquele padrão de problemas que o theurge teria com mulher e Ragabash. Seria algo que ele pesquisaria depois, com tempo, para saber. Uma fofoca interessante.
Se mantém ali em silêncio esperando. E ouve o Juiz tomar a palavra, acena de leve em positivo sobre a parte de que com mais calma, depois, ao menos para se acertarem, conversariam com Lauriel. E depois acena com veemência a cabeça em positivo ao juiz quando fala que o deveria seguir e já se posiciona junto dele para saírem e resolverem coisas sem perder tempo. Talvez conseguisse aproveitar o caminho até o tal de Ímpeto-do-Peru-Selvagem, que deveria ser o juiz que conduziria o ritual da voz do chacal, para questionar sobre o tal pacto com a Weaver ao juiz.
Assim que é aberto o caminho segue logo em seguida do juíz.

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OFF: segue para clareira central.

por Liam (Desafia-o-Destino) 07.06.19 13:47

Ao responder, Liam sente uma energia diferente vinda diretamente do pássaro espírito e entende que ele o abençoou. O Fianna baixa sua cabeça como um sinal de reverencia e respeito. Sobre o alfa ter dispensado Black-Hat e Helenna de prestarem juramento ao falcão, o Galliard não comenta nada, até porque nem saberia oque dizer, acabara de entrar oficialmente na matilha então achou melhor não tentar se envolver noque ele não entendia direito, porém percebeu que Igor estava bastante relutante com relação a isso, oque levou que Black-Hat se desligasse da matilha.
Em meio a tudo isso, um uivo de guerra ecoa pela penumbra e isso deixa o Galliard muito preocupado.

* Acabamos de sair de uma batalha, ja iremos entrar em outra? *

Igor pergunta se todos ouviram tal uivo e Liam responde prontamente que sim.
A discussão continua, e Evan se defende dos comentários dirigidos a ele sobre se aproveitar que Black-Hat e Hellena não tivesse a benção do totem ao mesmo tempo em que pede uma punição maior por segundo ele, Black-Hat ter se desligado da matilha por sua causa.

O Uirapuru fala, e é perceptível sua energia se esvaindo, ele tentava apaziguar a situação e o Galliard ficou muito surpreso de ele ter pousado em seu ombro, e quando ele pousa, Liam se sente conectado apenas com três membros da matilha, Igor, Degan e o alfa Luke. O totem continua, ele diz que não passara um chiminage para Evan porém Igor e Degan deveriam determinar provas para ele.

* Acho que não foi de todo ruim. Acredito que seja uma chance melhor que a determinada no julgamento. *

Com a energia já muito fraca e tendo concluído oque queria dizer, o totem voa até uma árvore e se desaparece.

A matilha agora sozinha, troca mais algumas palavras e Igor se prepara para fazer a travessia de todos, mais uma vez. Ao escutar o alfa, Liam pergunta

Oque? Guerra com a Weaver? Nossa...

Ele toca Igor.

OFF >> Segue na Clareira Central

por Luke Constantine 07.06.19 19:22

Luke ouve os comentários de Degan e fica ao menos satisfeito ao observar que não era o único puto com os excessos do Presas de Prata. Se limita a dizer sobre a sugestão do Wendigo de falarem com Black-Hat, seu humor estava sombrio:

- Ela foi torturada, resistiu a ser controlada e lançada contra nós mesmo diante de todo o poder do mago que destruímos, salvou Shader de uma morte provável, lutou como poucos, e tudo isso pra chegar até aqui e ser confrontada com premissas que vão contra sua condição de existência mesmo quando já havia uma solução adequada na mesa. Ela sabe o que faz, assim como Filho-da-Alvorada sabia o que estava fazendo, agora lidaremos com as consequências nossos atos.

E ao dizer isso, percebe a ironia das coisas.

“E pensar que em um único dia sob meus desígnios ela fez mais pelos Presas-de-Prata do que o Filho do Falcão sequer chegou próximo de alcançar desde que pisou nessa maldita cidade.”

Então ouve a dúvida de Desafia-o-Destino e, sabendo que ele era tão recém chegado quanto Shader, responde, ainda que de maneira sucinta, apenas para mostrar o que um filho do trovão estava disposto a oferecer pelos resultados pretendidos:

- Margrave Konietzko, Lenda dos Senhor das Sombras, fez um pacto com a Weaver que impediu que esse Caern fosse destruído em um ataque da Wyrm ainda no começo dessa noite. Ele entregou sua vida em serviço para que os termos fossem aceitos, nos comprometeu com a não violação do véu, e vedou a conjuração de espíritos no plano físico. Sem o seu sacrifício estaríamos todos mortos, todos os espíritos corrompidos e o Caern profanado. Os termos desse pacto foram quebrados essa noite, o resultado é a guerra, mas devemos a ele o tempo que ainda temos e não vou desperdiça-lo. Ele também não vai.

Sem mais uma palavra, fecha o elo e faz a travessia para o plano físico.

Off: continua na Clareia Central.

por Sussurros Solitários 10.06.19 21:46

Forma atual: Lupino

A Olhos da Tempestade chega na umbra e olhando nos olhos do Filho do Rato, o alfa fala:

"- Você tem o coração bom. Lhe falta algo. Não perca esse desafio."

o tom da última frase é quase ameaçador. Virando-se então para o Fianna, o Uktena fala:

"- E você tem a obrigação de treiná-lo e fazer com ele não perca o desafio. Não podemos ser vistos como fracos. Os fracos morrem e são deixados pra trás."

Virando-se então para Magdalena, ele diz:

"- Venha Valkyria Negra, conjure o totem junto comigo precisamos aprender a trabalhar em conjunto para aumentar a nossa força espiritual."

O Lobo espera a Cria de Fenris para começar o ritual. A matilha estava então livre para falar qualquer coisa.

por Gabriel Villas Boas 10.06.19 22:45

Gabriel, junto dos demais, é levado para a Umbra Rasa. É perceptível que o Filho de Gaia pontuaria alguma coisa sobre os disparates da Peregrina antes da travessia. Após as palavras do Uktena, Gabriel se aproxima do Roedor e fala para ele, embora audível a todos:

“- É apenas lamentável que, já no cair das noites finais, ainda tenhamos de presenciar um comportamento tão desrespeitoso e desonrado como de Sussurros de Sekhmet. Não bastou mentir para dois juízes – todos dois da matilha de quem tentou covardemente matar – em um só ato ela ofendeu o Fenris e desonrou a Coruja”.

Colocando a mão no ombro do Roedor, ele conclui em apoio:

“- Ganhar esse desafio é ilidir esse comportamento da Seita, Diogo...”

Depois se afasta, enquanto aguarda a conjuração.

por Diogo'Papo-Reto' Moncorvo 10.06.19 23:05

Forma atual: Hispo

Interações: Papo-Reto - Matilha Olhos da Tempestade

O Roedor chega a Umbra acompanhado de seus irmãos e o primeiro aviso dado é o de Sussurros-Solitários, que afirma de pronto que Papo-Reto tinha um bom coração. Diante de tantos membros de coração áspero, estaria ele demonstrando algum sinal de fraqueza? Talvez sim.

O lobo parecia ameaçador, mesmo em lupino, quando o alerta sobre sua vitória. Os poucos pelos do lua Gibosa chegam se arrepiar, mas ele apenas concorda com a cabeça, não se deixando abalar:

‘- Eu não vou decepcionar a matilha.’

Ele daria seu sangue por aquela vitória. Amassaria a cara daquela Peregrina pra provar que os Ratos tem o seu valor, ninguém tentaria matar um em vão. Ele olha para o barba ruiva, que seria o seu possível treinador e apenas comenta:

‘- Você não vai escapar de me ensinar alguns truques, grandão, tá vendo?’

Logo após, ele escuta as palavras do Filho de Gaia, enquanto os Theurges se organizavam para fazer a conjuração. Ele tava entendendo tudo, até a última frase do meia lua. Diogo, que o olhava com seus dois olhos amarelos, vira a cabeça em sinal de dívida, falando na língua Garou:

‘- Eu não saber o que ser ili... ilin... ilimir... mas eu vou dar o meu melhor para que aquela zinha lá entenda que não se passa a faca em Papo-Reto sem perder ao menos uns dentes.’

por Gabriel Villas Boas 11.06.19 17:57

Um sorriso cúmplice surge na face do Filho de Gaia. Poderia ele dar um de Pasquale e explicar o significado da palavra. Não o faria naquela hora. O Roedor entendeu bem o espírito das suas obrigações:

"- Ilidir... E sim, significa exatamente isso..."

por **NarraDiva** 11.06.19 18:27

'- A vingança é como uma droga, Papo-Reto. Ela faz mal a sua alma, mas lhe dá prazeres únicos e viciantes.' - comenta Alef ao ouvir a conversa do Philodox com o Galliard.

Olha com curiosidade para o Philodox e reflete.

*O que acontece com essa matilha? Até o Philodox Filho de Gaia...*

Observa os Theurges, esperava que fizessem seu trabalho logo.

por Magdalena 11.06.19 19:16

Papo Reto desafiou a filha da Coruja. A cena do Roedor em Hispo desafiando a Peregrina em Lupino foi um tanto simbólica. Ele recebera o apoio de toda a Matilha, bem... cada um do seu jeito. Ela, hostilizada não só pela sua atitude, mas por suas palavras que queriam justificar o injustificável.

O Ranço era real. Sussurros Solitários se manifesta e aconselha sabedoria à Lua Nova e em seguida leva todos para a Umbra.

*Melhor vencer o desafio que você mesmo lançou, Roedor.*

Seus pensamentos são interrompidos pelo Alfa e ela olha para o Numen.

*Você sentiu nele o cheiro do Abismo. Ficarei atenta.*

Magdalena se volta para seu irmão de augúrio, acena positivamente com a cabeça e vai ajudá-lo.
Os Galliards, o Filho de Gaia e o Fianna conversam enquanto isso.

"Vamos começar."

Assume sua forma de batalha e se coloca frente ao Lupino para iniciarem o ritual que traria o Elefante.

por Victor Montenegro 11.06.19 19:42

FORMA: HOMINÍDEO > CRINOS

Victor atravessa a película com os demais e rapidamente assume a forma de Batalha já se preparando para a futura chegada do Totem.

Ele escuta às conversas e não deixa de soltar um rosnado-riso quando Sussurros-Solitarios pondera sobre o que faltava ao Roedor.

* Ódio, meu caro. Lhe falta ódio.*

O comentário de Alef e sua reação ao que era falado por Gabriel é outro ponto que traz o brilho de um riso aos olhos do Philodox. Não estivesse em Crinos estaria encarando o presas de prata com a sua melhor cara de "Tô te lendo, filha da putinha.", mas sua atual forma lhe impedia de expressões mais amigáveis.

Sem muito mais a acrescentar naquele momento, ele apenas cruza os braços e aguarda a conjuração.

por Diogo'Papo-Reto' Moncorvo 11.06.19 20:26

Forma atual: Hispo > Crinos

Interações: Papo-Reto - Matilha Olhos da Tempestade.

O Filho de Gaia o responde e ele apenas concorda com seu focinho. Logo depois ele recebe mais um conselho, dessa vez do apático filho do Falcão. As palavras marcam a mente do Roedor, que acena também agradecendo o conselho, só conseguindo pensar numa coisa:

*Eu espero que seja realmente prazeroso quando eu enfiar a cabeça daquela maldita mentirosa no chão com todas as minhas forças!*

Sendo assim, as coisas pareciam que ia finalmente tomar um rumo, o que faz Diogo tamar sua forma de batalha para receber pela segunda vez a visita do totem de sua nova matilha.

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A Umbra Rasa (Penumbra)