[Vila Isabel] Casa de Chá

Antes da batalha começar a porta voa quase acertando Pantaneiro que olha aquilo e fica impressionante. Ninguém havia encostado nela. Tava tudo muito louco e então sua cópia responde ameaçando de capar e fazer o que fazia com as capivara do Pantanal.

"Óia que disgraçado audacioso... mexendo com as minha bixinha..."

Olha para sua cópia e em tom sério responde:

- Cê num capa nem bago de mosquito, rapaiz!

Sorriu provocando sua cópia.

- Cê se enxergue, moço! Volta pra onde cê veio, aberração! Num existe espaço pra dois Pantaneiro nesse mundo. Gaia num tá aguentando nem eu, imagina dois de mim!

E foi ao fechar sua boca que sua cópia partiu pra cima de si com sua antiga Foice, porém Pantaneiro já conhecia os movimentos e conseguiu esquivar com facilidade. Um contra ataque feito com as garras tinha destino certo, no entanto sua cópia também era boa em esquivar daqueles golpes e faz aquilo com facilidade. Poderia prever aquelas esquivas, o que não poderia prever era a fúria ainda queimando no peito de sua cópia e desferindo dois ataques, um com o facão e outro com a foice atingindo em cheio seu peito. Sentia sua carne rasgando. Sangue quente escorrendo pelo seu peito e o pior de tudo, que além de ferido estava à beira da morte novamente.

"Caralho... como eu consigo ser bom e ruim ao mesmo tempo... to supreso comigo mesmo..."

Se sua cópia era parte de seu eu, tava impressionado com a sua astúcia em batalha. Pantaneiro dá uns dois passos para trás contendo a dor que sentia. Tudo doía muito. Respirava fundo e encarava seu inimigo. Ajeitou seu chapéu em sua cabeça e o esforço que fazia para se manter em pé naquele combate era hercúleo. Ao lado nota que a cópia de Antonio se movimentava e Hagen travava sua própria batalha. Não estava fácil.

"Morrer pra eu mesmo é inadmissível... preciso reagir..."

Pantaneiro vê sua cópia lhe dar como vencido decidindo ir em direção de Hagen. Aqui com certeza deixa o Fianna mais puto do que já estava e por isso decide tentar um novo plano para ganhar tempo. Tempo era algo que precisava para curar Hagen ou talvez ser curado, mas estava tudo muito difícil ali. Mesmo muito ferido, usava o que tinha de vontade para que continuasse em pé e por isso queimando sua fúria se movimentou em passos rápidos até se aproximar do Antonio Fake. Sentia sua fúria queimar no seu peito, fez com que o Poder de Atlas explodisse em seu peito, mas quando tentou agarrar a cópia de Antonio, era simplesmente se transforma em Hispo e se esquiva imediatamente.

"CARALHO...!!! COMO ASSIM?!"

Aquilo era surpreendente, mais ainda que logo em seguida em uma velocidade surpreendente ele se transforma em Crinos acertando um poderoso golpe ninja na sua barriga.

"QUEEEEEEEEEEEEE?!?!"

Aquilo era impossível e ao mesmo tempo doloroso. Pantaneiro sente um forte soco espalmado em sem estômago onde quase vômita, mas se controla para se manter em combate. 

"Antonio nunca que é forte desse jeito... isso tudo tá muito errado..."

Pantaneiro já estava puto com tudo aquilo. Estava sendo reduzido à pó naquele combate maluco e é quando decide ir pro tudo ou nada avançando com uma mordida poderosa. A mordida acerta o pescoço do Antonio fake. Chega a causar um dano expressivo, mas não era o suficiente para derrubar a cópia do Theurge. Em compensação, o Antonio Fake revida com um chute tornado que pega em cheio no queixo de Pantaneiro que desliga igual um interruptor.

"Tio, me leva com você..."

Era o último pensamento de Pantaneiro quando caiu igual um saco de batata no chão. O Chute havia sido tão forte que havia quebrado o maxilar do Fianna e aquilo era uma grande cicatriz de batalha que carregaria para o resto da vida. Estava desmaiado.

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OFF GAME:
Pantaneiro causou 02 de dano agravado no Antonio Fake e tomou 10 de dano contusivo do mesmo. Usou de 02 de Força de Vontade ( 01 pra ignorar as penalidades, outro pra reativação de morte.)
Reativou com 3 sucessos passando a estar com 06 agravados e um dano permanente à aparência de Maxilar Torto, reduzindo em -1 sua aparência.