Alojamentos

Grace retriui o abraço Renly, afagando-lhe as costas.
- Não há de quê. Vocês merecem. 

E ao ouvir o outro Filho de Gaia descendo, ela fala alto.
- Ei! Yanni. Venha ver o que eu trouxe.

- Fizeram esse buraco na casa de vocês de propósito?! - Grace sabia o motivo, mesmo assim sua face exala indignação - gobshites!

Mas logo dá um sorriso enquanto Yanni pega a cerveja. 
- Não, nem tudo... isso é como o chocolate de vocês, mas um pouco mais forte - dá um risinho.

Beladona acorda sozinha em um dos quartos de alojamento. Foi uma boa tarde de sono mas a noite se anuncia tensa. Ela levanta, vai até o banheiro e toma um banho. Após se recompor sai dos alojamentos buscando encontrar seus irmãos de matilha. Ela precisava saber dos.planos e procurar os garous indicados antes de sair do Caern.


Quando passa da porta do quarto ela já busca algum filho do Uirapuru com seu olhar.

Antonio Xavier acompanha sua matilha até a Clareira

'- Sempre fazem coisas do tipo...' - comenta Renly.


Yanni começava a guardar as coisas enquanto o Galliard seguia falando com Grace:

'- E você? Melhor um pouco?'

Andando pela chuva, o albino se aproxima da cabana do casal Filhos de Gaia, e se sente com sorte, pois ouve as vozes dele. Estavam lá. Mas logo ouve outra voz que inicialmente não é capaz de reconhecer.
 Esperava não estar atrapalhando nada com a chegada.
 Discretamente se aproxima da porta dando algumas batidas leves mas suficientes para ser ouvido.

 "- C-com licença..."

 Espera alguma resposta, permissão para entrar ou talvez até um pedido para voltar depois, caso estivesse atrapalhando algo.

Equilíbrio-da-Força / Asas-de-Cailleach / Réquiem / Flagelo-da-Wyrm
Hominídeo

Elaijah chega no alojamento com a ajuda de Lineu e acompanhado por Angelique e por Amélia. Ele senta em uma das camas pois não queria deitar.

- Estranho... Eu nunca senti isso e não sei de onde vem

O Ahroun tenta novamente Sentir na Wyrm.

-Eu lamento por isso - diz Grace.

Apesar de seu sorriso leve ao falarem das cervejas, a melancolia é uma constante na face de Grace, e com sinceridade, ela responde a Renly.
-Nao exatamente...

A Galliard contempla o vazio por um instante antes de dizer. 
-Fui condenada a Fornalha de Prata, estou indo para Eberus daqui algumas horas. Não sei quando eu vou voltar, se irei voltar... então, de certa forma minha presença aqui é uma despedida.

Escuta alguém bater a porta, bem como a voz de Espirito Tranquilo, mas deixa que os Filhos de Gaia o atendam.

Equilíbrio-da-Força / Réquiem / Flagelo-da-Wyrm / Asas-de-Cailleach
Hominídeo

O Ahroun olha para a cabana de Padmatavi e seu mal estar aumenta e muito. Ele respira fundo.*Isso é um presságio. Só pode ser...*

Mesmo se sentindo mal, o Lua Cheia levanta de um pulo e já começando a andar, mesmo se sentindo muito enjoado ele fala tentando parecer bem.

- Precisamos encontrar Padmatavi. Urgentemente. Ela está em perigo, eu sinto isso. Não sei como mas algo me disse isso. Por favor me ajudem.*Espero que ela esteja viva. Se eu falar do rugido podem achar que estou louco.*

Elaijah saí dos Alojamentos e começa a mudar de forma. Ele vai em direção a clareira central.

- Se alguém ver o Antônio Xavier, o outro Portador da Luz no caminho antes de mim fale que Flor-de-Lótus está em perigo e precisamos encontrá-la.

Equilíbrio-da-Força começa a correr e tenta farejar o cheiro de Flor de Lótus, enquanto tentava lembra de onde ela poderia estar naquele momento em relação ao que ela falou que iria fazer durante o dia. Até que... *É claro, como eu pude esquecer disso...

Equilíbrio-da-Força corta a película com suas garras e antes de atravessar fala.

- Réquiem por favor uive para Sereno-Trovão e fale que eu e Baya-Akko estaremos esperando ele na Umbra. Flagelo-da-Wyrm e Asas-de-Cailleach me sigam rápido por favor. Eu ouvi um rugido e Flor-de-Lótus me falou que seu totem iria me procurar em caso de perigo.
Espero que Sereno-Trovão lembre do redado de Flor-de-Lótus sobre o totem nos procurar em caso de perigo.

O Ahroun some instantaneamente ao final da fala.


Off:
Corta um ponto de Gnose para atravessar a película.
Próximo poste na Umbra.

Enquanto a porta abria pode reconhecer a voz de Cordas-Trêmulas, apesar de não ser capaz de entender o que falava. Surgia em mente uma certa curiosidade sobre o que estaria ela fazendo ali. Mas seria indelicado perguntar.
 Dá de cara com Renly, o convidando a entrar e perguntando se estava tudo bem e se queria uma toalha.
 Nem tem muito tempo de responder e já tem uma toalha arremessada pra sim enquanto dava os primeiros passos para dentro da cabana. Deixando perto da porta para não molhar o assoalho todo do lugar.
 
 "- O-obrigado... Está tudo bem... E vocês? Até, é bom essa chuva por causa do calor daqui, e eu só tenho essa roupa mesmo..."

 Seca o rosto com a toalha e olha para si todo encharcado. 
 
*Devo mesmo estar parecendo um maluco todo molhado desse jeito...*


 "- S-só fui no cemitério orar um pouco, muitos perdidos..." - suspira ali um pouco - "D-desculpa se eu estiver atrapalhando algo, E-eu posso voltar outra hora... D-desculpa, Cordas-Trêmulas... Só queria passar uma informação ao meu líder de campo."

'- Fique à vontade, não é nada particular que está rolando por aqui.' - diz Orgulho-Renascido que se dirige novamente ao impuro:


'- Eu vou ver se temos alguma roupa que sirva em você lá no quarto. Não dá pra viver só com uma muda de roupa...'

Beladona vendo Helena sair de uma das cabanas e acelera o passo pra chegar até ela. Ao se aproximar de sua irmã diz:

"- Boa noite, Helena! Espero que você tenha conseguido descansar! Se não for muito incômodo, precisaria de sua ajuda. Júbilo-das-Górgonas me disse que o alpha e o juiz da matilha Olhos da Tempestade podem ter algumas informações sobre o vampiro que eu procuro. Porém não sei nem mesmo qual o semblante desses dois garous, gostaria de me apresentar a eles rapidamente e antes da reunião de nossa matilha, você poderia me ajudar a encontrá-los?"

Ela se cala e aguarda a resposta de Helena.

Forma Atual: Crinos

Réquiem chega nos alojamentos acompanhando o trio de sua matilha. Continuava em Crinos, pois se sentia muito mais à vontade naquela forma. Esperava que longe da Clareira Central Equilíbrio da Força fosse melhorando, mas parece que suas suspeitas eram infundadas e o Portador da Luz Interior continuava se sentindo mal.

Réquiem não tinha ideia do que fazer para seu irmão de matilha melhorar. Ela cruza os braços e observa Elaijah de cima a baixo. Excetuando-se pelos ferimentos evidentes, não havia nada de errado com ele visualmente.

Quando iria abrir a boca para falar alguma coisa, Equilíbrio da Força parece perder o controle. Angelique fica imóvel e estupefata pela explosão de emoções que o Portador tivera, lançando ordens a torto e a direito.

Ela segue o garou para fora dos alojamentos, ignorando qualquer outra presença dentro da cabana coletiva e ouve tudo o que Elaijah diz. Sem aguardar qualquer resposta, Equilíbrio da Força rasga a película e some na Umbra. Réquiem olha para Lineu e balança negativamente a cabeça, dizendo:

-Flagelo da Wyrm, siga Equilíbrio da Força na Umbra. Ele está agindo pelas emoções e temos que ter controle delas ou a Fúria poderá nos dominar. Ajude-o no que for preciso.

Mais um vai morrer. Hahahahahahaha...fico imaginando quando será nós dois a morrer. Mas quando essa hora chegar eu quero sofrer bastante e fazer o nosso algoz sofrer mais ainda. E risos histéricos eram lançados na mente da Galliard.

Ela balança a cabeça para tentar fazer com que essas palavras sumam da sua cabeça e uiva a plenos pulmões em busca de Sereno Trovão.

-SERENO TROVÃO, RÉQUIEM SOLICITA SUA PRESENÇA NOS ALOJAMENTOS.

Ela aguardaria o irmão de tribo de Equilíbrio da Força por um tempo. Se ele não aprecesse, ela seguiria em busca de Flor de Lótus.

Hominídeo para Crinos


Lineu chega no alojamento e leva Elaijah para uma cama para que pudesse descansar, quando o Portador comenta que aquilo e estranho o Fenrir acredita nisso.


"Garous não se sentiam mal subitamente normalmente aquilo era um presságio para algo pior."


Parece que se pensamento estava pra se concretizar, o olhar de Equilíbrio-da-Força se fixa em uma direção, quando Lineu pensa em olhar para o mesmo local o Ahroun já começa a falar que Padmatavi corre perigo se levantando abruptamente, correndo em direção a Clareira e rasgando a película mas antes que pudesse sumir de vista passa algumas ordens em um rompante.


O Lua Cheia olha em direção a sua Alfa que corrobora com o Vigia, ele então vai em disparada a mesma direção se transformando em Crinos e rasgando a película.




OFF TOPIC: Um ponto de gnose gasto para ir para Umbra.

'- Vamos pra Clareira Central, devemos encontrar algum deles por lá.' - diz Helenna de modo prático.


Abatiada no começo do dia, a Ahroun já dava sinais de que tentava superar o problema e falava em tom firme.

 O próximo post de Toque-de-Beladona deve ser feito na Clareira Central.

Seca o rosto e cabelo com a toalha, enquanto tô ouve de Yanni que não era nada privativo ali e que este iria lhe buscar algumas peças de roupas. Fazendo o albino mudar a postura no mesmo momento para algo agitado e envergonhado, balançando os braços fazendo um não.

 "- Não precisa! E-eu não vim aqui pra isso, explorar vocês... Vocês sempre foram prestativos, não precisam fazer mais... Obrigado..."

 Para e respira fundo tomando um jeito mais calmo.


 "- Olha... E-eu agradeço de verdade a presteza de vocês irmãos... Mas não precisa... Só q-queria dizer algumas coisas... E talvez seja providencial a presença aqui de Cordas-Trêmulas..."

 Se aproxima um pouco deles e diminui o tom de voz.


 "- As coisas tem se complicado. A situação da caçada e do Boitatá está mais delicada... O Febris que chegou junto a mim, falou coisas a sua tribo, o totem ouviu, e isso fez a situação ficar mais acirrada... Em resumo, mesmo sem saber quem era de início, eu tive contato com o caçado, só entendendo a situação ao eouvir relatos aqui na assembléia, e por e-escolha p-própria, me mantive em silêncio... Agora devo me entregar como traidor da seita em julgamento... Mas vou em paz... Tenho consciência do que fiz e porque fiz... Queria só agradecer vocês, e que entendessem meu lado... P-peço, para não deixar as coisas mais complicadas e tristes em relação as tribos e tensão, ou para não sujar a imagem de vocês, que não se exaltem ou intervenham... E-eu sei bem o que fiz... Só queria agradecer o que fizeram por mim... E antes de todos terem problemas em aceitar o que venha a dizer... Pois não se confia na palavra de um traidor... Conversar com algumas pessoas, passar algumas informações e agradecer..."

 Para um pouco, olha para a Fianna.

 "- P-precisava falar com Bardo-Forjador, mas ouvi que ele já não mais se encontra aqui... E não tive mais notícias de Rob, Uivo Flamejante, que chegou c-comigo desde que fomos colocados em matilhas... Sabe onde ele estaria? Coisas devem se complicar a ele também..."

 Por fim, se aproxima mais de Aedo-Campeão e fala mais baixo ainda, como se tentasse evitar que outros ali ouvissem.


 "- M-meu líder de campo, com a chegada da segunda estrela rubra, a morte de filhotes e abortos se espalhou, parece que o evento foi globa e talvez não tenha só afetado garous e parentes... Não queria que Grace ouvisse isso, já é pesada a culpa que carrega... Mas tal situação deve complicar mais nosso trabalho e investigação... Ouvi em reunião de matilha, do Wendigo Sangue-dos-Quatro-Ventos, que os sobreviventes do Irmão do Meio se foram. Havia Croatan aqui e vivos?! O senhor sabia disso? Talvez fosse bom consultar os Wendigos e Uktenas sobre... Talvez ainda possamos fazer algo..."
  
 Se afasta um pouco ainda ali e eleva a voz a todos da cabana.

 "-Bom é isso... Obrigado por m-me ouvirem..."

 Aguarda alguma resposta sobre para se retirar.

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OFF: ET em on não sabe que Rob se foi... Só avisa ele Grace... Kkkkkkk

-Eu agradeço o que está tentando fazer por mim, Renly, mas não sei se tenho qualquer função agora. Eu perdi a única coisa que um Galliard jamais pode perder. A esperança.

Observa Espírito Tranquilo entrar, e Yanni gentilmente oferecer-lhe uma troca de roupas. O theurge desata a falar sobre coisas que Grace não compreende muito bem, mas em resposta ao que ele pergunta, ela apenas diz.
-Bardo Forjador de fato partiu. Acredito que Uivo Flamejante também. Desejo que Gaia esteja com você em seu julgamento, meu irmão.

 "-N-não e-era..." 
 
Ia tentar se explicar que não estava fazendo show nenhum, mas achava errado aquilo, parecia explorar da boa vontade dos irmãos, mas não teve jeito, Yanny saiu para o quarto, o mais impulsivo entre Filhos de Gaia que conhecia. E de certa formam ele era agradecido a isso. Ao temperamento do irmão. O que o fez pensar um pouco sobre as palavras que ouvira ao chegar de Grace sobre perder esperança e ser galliard.
 Foi cortado de seus pensamentos com uma mochila sendo arremessada para si.


  "- O-obrigado... Prometo pagar o favor... Obrigado..."

 Responde enquanto ouvia seu lider de campo, e pegava o óculos escuro que tinha do bolso, secando com a toalha e guardando dentro da mochila que acabara de ganhar. E depois fica abraçado na mochila por um instante enfiando o rosto nela. E então se volta a Renly.
 
 "- I-imaginei que foi algo que lhe escapou, pelo momento... V-vou tentar conversar com ele e conseguir algo mais... Vamos precisar..."

Ele logo responde sobre ir acompanhar o julgamento, e allen parece bufar baixo e discreto, lembrava do último julgamento que tivera com a presença dos dois e a tensão. E era aquilo que não queria. Não queria mais desavenças e mais garous olhando feio para aqueles dois que lhe foram de certa forma as melhores pessoas ali dentro. Em seguida Grace já fala sobre a partida dos Fiannas e lhe deseja sorte.


 *Espero que estejam seguros... Gaia protegei-os...*

 "-A-agradeço a disposição Renly... Mas por favor, se preservem a cima de tudo... Como disse, s-sei das escolhas e atos feitos, estou tranquilo quanto a isso... Realmente só v-vim agradecer e t-tenho mais ainda a agradecer agora..."

 Fala de forma calma e suave e balança um pouco a mochila que tinha em mãos. E então observa a Fianna.

 *O galliard faz a historia ser viva e andar, com esperança inspira as almas, mas é o theurge que abre as almas ao mistério... Qual mistério maior que a esperança de seguir em frente mesmo sem se ver um futuro?*


 "- Cordas-Trêmulas... Não é de m-meu augúrio, nem s-sou bom orador, mas me permita contar uma história..." 

 Faz uma pausa como se esperasse ter a permissão tanto da Fianna quanto do casal Filhos de Gaia.

 "- H-havia uma criatura, d-diferente de todos a sua volta, cujo mundo era pequeno... Essa criatura não sabia nada de si, tudo eram palavras soltas  no ar, sem significado... Só entendia que era sozinho, não tinha mãe, e viva a base de migalhas que os outros lhe davam... Essa criatura não entendia seu proposito, desejava o seu fim, já que não achava que tinha uma função... Um dia..."

 Faz uma pausa grave e pesada.

 "- Um dia, aquele mundo pequeno da criatura foi destruído, a criatura achou que seria ali seu fim também com tudo a volta e todos os outros que não eram como si... Mas ela sobreviveu, foi salva... E nunca entendeu o motivo de ser ela a sobreviver e restar ali, naquele pequeno mundo onde ela se achava a que menos pertencia a tudo e que deveria morrer, foi quem restou viva..."

 Segura a mochila com uma mão só e com a outra, agora livre passa pelos olhos.

 "- Essa criatura, Cordas-Trêmulas, e-era e-eu... Foi assim que f-fui adotado pelos Filhos de Gaia, demorei a entender o que vivia, mas era um impuro albino, vivendo num celeiro de uma fazenda criado por parentes, m-minha progenitora morreu no parto, a fazenda foi ataca, fui salvo por Filhos de Gaia que me adotaram e me ensinaram sobre ser um garou. Sobre não ser apenas uma criatura estranha... Mesmo adotado... M-me p-perguntava porque eu tinha vivido... Mas esse tipo de mistério só pertence a Mãe Gaia... O que p-pude fazer era entender minha nova condição e usar isso... E-eu não q-queria mais sofrimento, não q-queria mais ver a cena que vi no celeiro no dia do ataque e não poder fazer fazer nada, por isso t-tento ser hoje o melhor curandeiro que posso, e aliviar feridas... E-entendo sobre mudanças de vida e encontrar novos significados... A busca de significados dentro dos sinais discretos de Gaia, é do caminho do Theurge. Divulgar a mensagem decifrada de esperança é do Galliard... Você diz ter perdido sua mensagem de esperança, mas talvez apenas lhe falte encontrar a nova mensagem, entender que agora é outra... E esperança nunca é algo simples... Renly é meu líder de campo, somos dos Perseguidores das Tribos Perdidas, muitos acreditam que nossa busca é impossível e que somos tolos... Mas continuamos a acreditar... Ter esperança... Talvez seja hora de se questionar Cordas-Trêmulas para além de posição e ego, no que acredita e busca... No que quer ser a diferença no mundo?"

Faz uma pausa olha para o Renly e Yanni e se volta a Fianna.

 "- E-existe aqui quem busca a-aceitação... Existe aqui quem busca mudar padrões... Existe aqui quem busca justiça... E se acha que nunca fez a diferença, ou que sua gravidez era a única diferença que tinha... V-vou te contar um detalhe... M-minha progenitora era Fianna, mas não se engane eu continuo sendo um Filho de Gaia, e minha mãe sempre será apenas Gaia..." - tinha certo peso nessa parte da fala que não costumava ter na voz dele - " Eu sempre entendi Fiannas e Fenris como tribos que pisavam e discriminavam impuros, f-fui deixado com parentes porque a progenitora morreu no parto e aparentemente ninguém quis me criar ali. Era vergonha... S-sei como se sentem com impuros, v-vejo os olhares e comentários... E m-meu passado sempre me fez ficar ressabiado e um pouco temente com Fiannas... Mas Gaia nos tem planos... Rob era Fianna e foi o primeiro garou a m-me tratar bem nessas terras...

 Sem nem notar vai se aproximando da Fianna

 "-E s-serei sincero, em muitos momentos momentos pensei se realmente se importava com o bebê, ou se apenas se importava por ser o profetizado 'impuro perfeito', m-me questionava como seria sua reação se estivesse esperando um impuro qualquer... Que nasceria deformado... Se iria o criar, se forçaria um aborto, ou o jogaria para parente cuidar, com as desculpa de que precisava guerrear e não poderia cuidar de criança... já o-ouvi muito disso... Mas quando te vi caída na noite passada e o surgir da estrela rubra... E-eu não vi uma Fianna orgulhosa, nem alguém que tinha perdido algo de valor... E-eu vi uma mãe... Você chorava como uma mãe, e você tinha dado um nome da criança, coisa que quase nenhum impuro jogado de lado tem... Só recebemos nomes praticamente quando passamos do rito e nos tornamos garous de verdade... Nossa falta de nome mostra como somos insignificantes... Sem um signo para nos designar, só mais um número... Mas você tinha nomeado... Isso fez a diferença... Isso m-me fez olhar você e os Fiannas de forma diferente... Isso e-eu c-chamo ter esperança e saber ler os sinais de Gaia para a mudança... Agora seja você a fazer isso, ache seus novos significados dentro de si, ache o olhar... E vibre como corda e faça todos tremularem..."  

 Com olhos levemente marejados, Allen sorri e acena para Grace com a cabeça. E então se recompõe rapidamente, inclusive se afastando alguns passos, ficando mais perto da porta. Parecia com vergonha.

 "- D-desculpa... F-falei de mais... M-mas era isso... E-e... Se precisar de ajuda nessa sua nova busca sobre seu espírito, lembre-se que tem três theurges em sua matilha para a ajudar... D-desculpa e obrigado por me ouviram... N-não comentem muito disso que falei..." 

Forma Atual: Crinos

A Galliard aguardava a chegada de Sereno Trovão, mas ele não aparece. Flagelo da Wyrm tinha seguido Equilíbrio da Força para a Umbra para tentar conter o rompante emocional do Portador da Luz e evitar que ele fizesse alguma coisa fora do normal, além de ajudá-lo na procura de sua irmã de tribo.

Ela olha em volta e se dá conta que Amélia não estava com eles.

-Mas ela estava conosco há poucos momentos....

Ela morreu, morreu, MORRRRRREEEEUUUUUU.

-Cale a boca...

Deixou escapar sem nem perceber enquanto retornava para a Clareira central a procura da Theurge.

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OFF: Próximo Post - Clareira Central