Alojamentos

"-Puta merda. Que ruim..."

Mas Jessica sabia que tinha que, caso não tenha nada em atuação na área, começar a trabalhar a favor da Zona Oeste.

"-Obrigada pela informação Mãe das Ruas. Se precisar de alguma ajuda com a Ong dos moradores de rua, me avise. Estou sempre aqui para ajudar."

Abaixa a cabeça para os dois irmãos de trio e se despede:

"-Vou procurar os Andarilhos do Asfalto mais tarde. Se me dão licença...até mais."

Espera para ver se algum dos dois tinha algo a mais para falar. Se não tivessem, Jessica segue para a Clareira Central, precisava encontrar Bardo Forjador.

O Peregrino desperta nos alojamentos do Caern com um silêncio que pouco experimentara em Chicago, levanta-se e sai da pequena construção tentando não quebrar aquele silêncio por nada, manter aquela pequena paz só por mais alguns instantes, ele precisava dela.

Ao sair, inspira profundamente o Ar da noite..

*Caramba, hoje vamos fazer as coisas direito..*

Aproveitando que ainda iria dispor de algum tempo até a convocação do Caern ele decide começar a quitar seus débitos, em especial, com aquela que deveria prover ao Caern e a ele a sabedoria necessária para correr a partir daquele dia.

Assumindo sua forma de lobo, o Peregrino dirige-se ao sul, começaria a noite a caçar para prestar tributo à Coruja..

OFF: Hadrian sairá pelo Sul em busca de caçar roedores de qualquer natureza.

Os olhos do Theurge se abrem. Ele estava nos alojamentos do Caern, tirando um cochilo, afinal a matilha era a mais nova sem-teto da Seita. Entre prós e contras, a manhã tinha sido tão ruim quanto sua noite. Poderia ter sido promissora não fossem os problemas que ocorreram na comunidade e sua inadmissível queda para a Wyrm num frenesi perigoso. A merda poderia ter sido grande, não fosse a intervenção do Uktena.

*Merda!*

Estava com uma dívida grande com o Mestre de Rituais da sua matilha, uma dívida de tamanho colossal. Teria que dar um jeito nisso, mas ele tinha coisas para fazer, urgências que não poderiam ser deixadas pra depois e que ele precisaria fazer antes da cerimônia pelos falecidos que ocorreria a apenas uma hora.

Ele se ergue da cama, ainda sentindo como se tivesse babando em Fúria. Um gosto amargo e fétido que parecia não querer sair de sua garganta, apesar de já ter escovado os dentes umas três vezes só naquela manhã! O Garou não demora muito e se coloca de pé, não deixando o desânimo abater sobre si. Ele se ergue e veste o casaco que usava, pegando a mochila e partindo de vez pra clareira central.

Ele tinha uma coisa em mente: resolver o seu débito com a Barata! 

OFFGAME: Segue na Clareira Central.

*MERDA*

Hadrian estava cansado, muito cansado, parecia que aquela terra maldita conseguia lhe proporcionar problemas por minuto.

Ele olha com seus olhos de lobo diretamente nos olhos da Mulher, toma um segundo para respirar..  

*Não é a hora de fazer novos inimigos*

.. e limita-se a dizer:

"- Estava apenas procurando algum lugar em que pudesse ficar só, mas, como este já esta tomado, irei procurar outro"

Fala e começa a se virar para retornar ao Caern e buscar as montanhas ao norte.

'- Tenho cara de otária? Acha que eu não vi o que você tava fazendo...' - comenta a Roedora, ainda em cima da árvore.

Forma Atual - Lupino

O Ragabash pensa, quase em voz alta..

*C tem cara de coisa muito pior do que só otária!*

Um esboço de sorriso que a Mulher não podia ver brota no lobo enquanto ele, deixando-a sem resposta, parte em disparada para o norte, para as montanhas, lá, talvez, ele tivesse a tranquilidade de caçar em paz, porém, por vias das dúvidas, ele iria se certificar de não ser visto.

OFF: Hadrian irá caçar mais junto as montanhas do norte, e, ao sair pela saída norte, irá ativar seu fetiche de furtividade para evitar mais olhos curiosos e facilitar a caça.

Ronaldo finalmente acorda do seu frenesi, não lembrava a última vez que ficara encachaçado, mas desta vez tinha uma ressaca moral. Puta merda, o dia do seu teste, era fazer o feijao com arroz e não conseguira.

Não lembrava se tinha matado o cara, o que aconteceu.
Mas estava com uma ressaca moral.

Ronaldo se levanta e se espreguiça, olha atentamente e pensa: 'Deu merda'.

Vai caminhando normalmente em direção ao garou ali, e se apresenta solenemente:

-Ronaldo, Grito-de-Guerra, Cliath, Fianna Galliard. - Pausa por um momento - O que você com certeza sabe quem eu sou e provável que esteja aqui pelo o que eu fiz.

Ronaldo estava ali parado, não sabia se era para sentar ou não, se seria uma conversa, então esperaria para o famoso, "ver qual é".

Derek dormia em algum quarto dos alojamentos do Caern quando subitamente desperta. O Ragabash havia tido um dia extremamente cheio e estava bastante cansado depois de toda ação que havia encontrado ao longo das horas diárias que se precederam àquela noite.

Ligeiramente o Andarilho se põe de pé, estica seu corpo buscando um leve alongamento e dá uns tapas na cara tentando disfarçar a cara amassada de sono. Ainda não sentia muita fome, havia almoçado algumas vezes ao longo do dia devido aos números elevados de reuniões que havia participado, ainda estava meio estufado até, mas mesmo assim sai do alojamento para procurar alguma fruta para não ficar apenas com os almoços não sabia que horas iria poder comer novamente.

O Andarilho caminho para fora do alojamento que estava e ia na direção do Rio, precisava jogar uma água no corpo e despertar 100%, no caminho, observa as árvores em busca de algumas frutas para comer. No caminho encontrava algumas frutas pelo chão, estavam meio amassadas mas para quem não tinha fome estavam de bom tamanho. Mastigava um pouco até chegar no rio, chegando lá tira sua camisa, permanece com ela na mão e para na beira.

Sem se alongar muito nas águas usadas de motel por seu Alpha de matilha e a Fianna, Derek molha o rosto na beira do Rio e afunda a cabeça toda de uma vez. O Andarilho fica um pouco ali com a cabeça mergulhada, bem pouco mesmo devido ao pouco fôlego que cosnegue segurar, e já tira a cabeça da água, ele começa a se secar com a camiseta e senta ali na margem do rio.

Assim que o jovem termina de se secar com a camiseta que vestia, ele se levanta e mais uma vez se estica, estalando algumas articulações, então parte para a Clareira Central onde esperava encontrar alguma movimentação por parte dos Garous da Seita. Precisava encontrar algum Andarilho.

Ronaldo se senta, cumprimenta o presas de prata, olha a sua volta.

-Mano, serei bem direto com vc... Estava eu tentando realizar um sonho de vida, fui fazer um teste no campo de futebol pra ser jogador, jogo pacas sabe... E futebol né... entraram na minha perna e só olhei pro candango com raiva, de resto, acordei aqui... mas sei que fudi, não sei se me transformei, não sei se matei alguém.

Ronaldo estava envergonhado e ao mesmo tempo triste, era um bom garoto, era um menino que tinha um sonho, e tava fudido por isso.

Ronaldo se entristece, acabou... seu sonho acabou, pensou que não teria feito nada e tirou vidas que eram inocentes, garotos e jovens que como ele teriam um futuro pela frente.

-Sim... entendo...

Desce realmente uma lágrima do rosto de Ronaldo.

-Então, philodox, estou pronto para a punição que me aguarda, eu sei a gravidade dos meus atos. Mereço ser punido e acabarei com essa tentativa, não tenho como conter minha fúria.

Ronaldo consente com a cabeça, enxuga as lágrimas com aquele misto de decepção e assim caminha acompanhando o Philodox.

O Roedor de Ossos se aproxima junto de Jacob e não pode negar que se não tivesse comida a coxa de coruja aquele cozido estaria fazendo sua barriga roncar. Assim que o Galliard pede para que ele fale o Ahroun falasse o que queria. Ele se senta próximo ao cozido e começa a falar:

- Eu acabei de falar com o Jake que quero me tornar um Roedor de Ossos. Eu não consegui me adaptar aos Presas de Prata. Tentei, mas a verdade é que eu fui criado como um Roedor. Então queria pedir a ajuda de vocês para enterrar o Asa Solitária, Ahroun dos Presas de Prata e nascer o Asa Renegada, Ahroun dos Roedores de Ossos.