A Umbra Rasa (Penumbra)

O Garra Vermelha não entende parte do que o Alfa uiva, mas o que parecia ser importante estava compreendido. As funções na matilha são definidas, mas Garras Assassinas do Grifo não se importa muito com elas.

Para o Garra Vermelha o Garou deveria se mostrar digno da função, e felizmente todos os escolhidos pareciam dignos.

O Lua Observante esperava que os mais velhos uivassem sobre as áreas verdes e sobre o que mais sabiam do território da matilha.

Tariq atravessou a Película do caern e, automaticamente, seus olhos percorreram o perímetro em busca de seus novos companheiros. No entanto, a visão de um lobo coberto de chamas espirituais não poderia lhe passar despercebida no ambiente.

"Será que são eles? Esse lugar parece estar cheio de gente peculiar." - pensou, enquanto se dirigia ao grupo com o qual correria pelas próximas luas.

'- Com sua licença. Perdoem a interrupção, sou um recém-chegado na seita, me chamo Tariq. Para a Nação, Morte-Serena, cliath, impuro, lua crescente dos Peregrinos Silenciosos.'

Era uma abordagem um tanto abrupta, mas os dois encontros que tivera, tanto com o Garra Vermelha quanto com o Senhor das Sombras, faziam parecer que aquela seria a praxe num caern onde se tinha pouco tempo a perder com formalidades além do necessário.

'- Pela orientação de Garras-do-Trovão-rhya, eu deveria me juntar à Guardiões da Chama Ancestral e me foi dito que eles estariam por aqui. São vocês?' - perguntou, num tom amigável.

O Garra Vermelha rapidamente nota uma mudança na Umbra do local e se coloca em posição de alerta. A película era rasgada não muito longe deles e um duas patas vinha na direção da matilha.

O Lua Observante acompanha o estranho com os olhos enquanto suas chamas se intensificavam levemente em sinal de alerta ao provável Garou.

Morte Serena, como o impuro havia se apresentado, vinha para correr com a Guardiões da Chama Ancestral. Provavelmente o Alfa da Seita havia enviado o Garou quando o antigo Alfa uivou sua partida.

"Outro impuro..."

O Garra Vermelha não parecia feliz em ver tantos impuros, ainda mais quando dois da matilha disputavam o posto de Omega. Mesmo assim o lobo se aproxima lentamente do recém chegado, deixando suas chamas se acalmarem aos poucos enquanto começa a fareja-lo.

Depois de conhecer o cheiro de quem talvez fosse seu mais novo irmão de matilha o lobo da um leve rosnado e retorna ao seu lugar. Sentando nas patas traseiras mais uma vez e esperando que o Alfa se apresentasse primeiro.

Crinos

Calado, Hinun ouvia os relatos. Realmente havia algo estranho naquele lugar, mas ele não tinha muito a acrescentar. Afinal, dizer que conheceu um branco simpático não parecia lá muito relevante.

Ele ouve os questionamentos e a divisão de cargos e tarefas feitas pelo novo alfa sem se opor. Aparentemente esperariam por um novo theurge para traçar novos planos, o que ele considerava inútil. Para ele a tarefa devia ser mais simples: Mata o padre, mata os fiéis, queima a igreja e tava tudo resolvido... Mas os brancos sempre complicavam tudo.

*Tsc.*

Ele suspira conformado - porém puto - e é nessa hora que um novo rapaz chega se apresentando às matilha.

*Pelo menos não é outro branco.*

O gigantesco índio nada diz se limitando a fazer uma aceno de cabeça em recepção ao novato. Esperava que o mestre de cerimônias fizesse as apresentações, afinal, quanto menos saliva gasta com estrangeiros da Wyrm, melhor.

Forma atual: Hominídeo

O Presa de Prata escuta os irmãos de matilha complementando o relato e dando novos detalhes a missão. Em seguida ele escuta o pronunciamento do novo Alfa com atenção balançando a cabeça positivamente satisfeito com as nomeações feitas por ele. 

Ao final ele questiona sobre o território e o Ragabash fala:

"- Fúria-do-Unicórnio-Negro fez uma roda pelo território durante o dia e acredito que já tenha um lugar em mente para nossa base. O nosso território é composto por bairros periféricos da Zona Oeste da Cidade, existem poquíssimas áreas verdes."

Antes que algo mais possa ser dito, um impuro dos Peregrinos Silenciosos chega e se apresenta como um impuro theurge, também cliath.

*Gaia sorri para nós e nos envia um outro theurge em seguida. Ótimo.*

Andrej sorri para o recém chegado com simpatia, mas aguardaria que o Alfa ou o Galliard tomassem as iniciativas.

Forma atual: Hominídeo

O Lupino escuta as palavras do Ahroun e não entende o por que da rispidez. 

*Que peru grosso! Não entendeu o que eu perguntei, macaco burro.*

O Lobo apenas balança a cabeça mudando de assunto. Ele pensa por alguns segundos e fala aos outros índios e ao espírito: 

"- Então voltarei para o Caern com Fúria-do-Peru-Selvagem enquanto você traz os outros. Que Gaia lhe proteja!"

O Uktena então faz uma reverência ao espírito daquele lugar e fala na língua do mesmo:

"- Voltarei durante o dia para proteger mais este lugar."


Se despedindo dos demais o lupino segue como o Ahroun para o mundo físico e partem de volta ao Caern de Guerra.

OFF GAME: Continua em Entrada Norte do Caern de Guerra

 
 
 

Forma Atual: Crinos

A resposta do Alfa o deixa confuso sobre "duvidar" do julgamento da Juíza. Mas nada comenta e observa a reação de todos e seus diálogos.

Cargos são definidos e Caio não vê nada de novo na Dinamarca. Não demora para um novo garou chegar para completar o buraco que tinha na matilha. As apresentações ficam a cargo de Forjador Carmesim e o Impuro fica quieto, aguardando.

Forjador Carmesim (Hominídeo) - Guardiões da Chama Ancestral

O Fianna observa o desenrolar da conversa e assim que é mantido no cargo de Mestre de Cerimônia espera o Alpha terminar de falar e já recebe a oportunidade de fazer sua função ao apresentar ao novo irmão toda a matilha.

Ao receber a palavra o Garou se dirige ao Alpha com uma suave reverência:

-'Muito obrigado pelo cargo, sinto-me extremamente honrado por poder contar aos ventos as façanhas de nossa jovem matilha!'

Então após o agradecimento se volta para o recém chegado e diz:

-'Lhe desejo boas vindas, meu irmão. Diante de ti está a recém formada Guardiões da Chama Ancestral, matilha abençoada pelo poderoso Tata'Krenak, espírito nativo dessas terras e recém desperto!'

Ao ir nomeando os Garous, o Jovem Fianna ia indicando um a um com sua mão:

-'Nosso Alpha que já se apresentou é Macaulay Osterman para os humanos, dentro nós, Promessa Prateada, Cliath, duas patas, nascido sob a Lua Cheia da Tribo do Rei da Nação, os Honrados Presas de Prata! Como seu braço direito no cargo de Beta e Mestre dos Sussurros te apresento Andrej Kraken-Tvarivich, Orgulho do Falcão, Cliath, também duas patas, nascido numa noite Sem Lua e assim como nosso Alpha, é um Filho do Falcão!'

O Fianna faz uma breve pausa e prossegue nas apresentações:

-'Nossa querida Lucinda Santana, dentre Garous Mãe Lucinda, uma Fostern, nascida duas patas, Philodox dos Filhos do Rato carrega a responsabilidade de Juíza dessa matilha! Eu, Aidem O'Malley, Forjador Carmesim, Cliath, Hominídeo, nascido sob a Lua Gibosa da Tribo dos Filhos do Cervo sou o Mestre de Cerimônias! Anitta Lacerda, Fúria do Unicórnio Negro, Fostern, nascida Duas patas, uma poderosa Ahroun da tribo dos Filhos de Gaia é a vigia de nosso ponto de encontro! Ainda não foi nomeado um Mestre de Rituais.'

Nomeado os Garous com Cargos, o jovem fianna passa aos Garous sem cargos porém, nenhum pouco menos importantes:

-'Lhe apresento também, Íris Shimizu, Ira de Kalli, Cliath, Hominídeo, Lua cheia dos Portadores da Luz Interior! Garras Assassinas do Grifo, Cliath, nascido quatro patas sob a Lua Cheia da tribo dos Garras Vermelhas! Hinun Oneida, Coração da Tempestade, Cliath, Hominídeo, nascido sob a Lua Cheia e pertencente aos poderosos Wendigos! Martin Cornwell, Dark Moon, Cliath, Impuro, Galliard da tribo dos Filhos do Honrado Avô Trovão! Caio Alves, Boca de Veludo, Cliath Impuro, Sem Lua dos Filhos do Rato! Mais uma vez, lhe dou as boas vindas à Guardiões da Chama Ancestral!'

 
 
 
 
 
 

O enorme lobo em chamas foi o primeiro a se aproximar do theurge, farejando suas pernas e depois suas mãos. O comportamento era típico de um lupino, mas aquele em específico provocava uma sensação de leve hostilidade. Tariq manteve os olhos fixos no lobo desconhecido durante todo o processo de farejamento, deixando que ele reconhecesse seu cheiro. No fim, o Garras Vermelhas apenas rosnou e voltou ao seu lugar, encerrando a tensão.

Os olhos do filho da Coruja continuavam a perpassar a matilha com curiosidade, colhendo as boas vindas silenciosas, as quais retribuía com um aceno ou sorriso simpático tão simpático quanto possível.

Tudo levava a crer que ele realmente estava diante dos seus novos irmãos de matilha, e a perspectiva de não precisar partir numa busca trouxe sincero alívio para o Peregrino. A confirmação veio com o ruivo lhe dirigindo a palavra, apresentando-se como alfa da Guardiões da Chama Ancestral e dando-lhe as boas vindas.

Tariq mantinha-se atento ao discurso do lua gibosa que se seguiu apresentando sua matilha, enquanto sua mente começava a fervilhar de perguntas.

“Dois Presas de Prata na liderança, um totem misterioso e nenhum Mestre de Rituais…”

O alfa tomou novamente a palavra e, antes mesmo que Tariq pudesse agradecer pela acolhida, já lhe designou como futuro Mestre de Rituais da matilha. Aquilo não fazia parte dos planos do jovem lua crescente, já que cargos eram amarras que um Peregrino não podia se dar ao luxo de ter quando a Estrada o chamava, mas também não fazia parte os seus planos negligenciar seus deveres de augúrio.

‘- Me parece que as mudanças são os próprios fios do destino sendo puxados até que esta matilha encontre o equilíbrio, Promessa-Prateada. Isso é Ma’at.’ - pondeurou.

‘- E agora, sobre o Tata’Krenak.’ - aquele era o ponto que, na verdade, absorvera toda a atenção de Tariq.

A descrição do totem por parte do Presas de Prata fez a testa do theurge franzir enquanto suas sobrancelhas se arqueavam, como que de surpresa. Era quase assombrosa a forma como os caminhos de Morte-Serena e do totem daquela matilha pareciam destinados a se cruzarem. Uma chama de excitação ardia nos olhos do Peregrino.

‘- Eu mal posso esperar para conhecê-lo.’ - respondeu.

Com a ordem do alfa, Tariq assentiu e se preparou para começar o ritual. Sacou uma pequena bolsa de couro e desatou o nó que a mantinha fechada. Despejou seu conteúdo, um pó que pareciam cinzas, no chão, diante de si. Então, mudou para sua forma de guerra. Era um crinos alto e esquálido, de pêlo escuro como uma noite de lua nova e a aparência de um chacal.

Ele se ajoelhou diante do pequeno monte de cinzas e passou em suas mãos e braços, entoando um cântico em sua língua materna.

‘- Eu o conjuro, Tata’Krenak!’ - bradou, enquanto finalizava o ritual, esperando que o espírito se mostrasse.


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Tariq teve 4 sucessos para conjurar o totem da matilha e 4 sucessos na harmonização com o espírito.

O Lua Observante não manifesta reação quando é apresentado pelo Lua Uivante. O lobo escuta novamente o Alfa uivar de forma estranha, mas seu ancestral não se manifestou novamente em sua mente. Provavelmente o Presa de Prata não estava fazendo nada de errado.

Quando o lobo percebe que novamente Tata'Krenak seria convocado ele novamente assume sua forma de batalha. Um enorme crinos que tinha uma juba de fogo muito similar aos usuários do dom "beijo de Hélios".

Garras Assassinas do Grifo então espera apenas que a convocação seja concluída.

Forma atual: Hominídeo -> Crinos

O Beta observa a apresentação da matilha pelo Mestre de Cerimônias. Tudo parecia correr bem e o Alfa logo pede que o Theurge conjure o totem para ser apresentado e o nomeia mestre de rituais. 

Assim que o peregrino começa suas conjurações, o Presa de Prata se põe em forma de batalha e aguarda.

Forjador Carmesim (Hominídeo -> Crinos) - Guardiões da Chama Ancestral

Diante da invocação do Totem, o Fianna faz como seus irmão e assume sua forma de batalha, não sabia a reação do Totem ao ser conjurado mais uma vez e esperava que o Theurge fizesse bem para que não contassem com a má vontade de Tata'Krenak.

Forma: Crinos

De braço cruzado estava, de braço cruzado permanece. O falacê dos brancos apenas tiravam, ainda mais, a pouca paciência do Oneida que, usando de todo seu autocontrole, se mantinha em uma postura altiva a penas observando e aguardando, novamente, a nova chegada do totem.

Forma: Hominídeo para Crinos
Interação: Guardiões da Chama Ancestral

As coisas definitivamente aconteciam muito rápido, que as vezes ficava tudo muito confuso e surpreendente para a Portadora. A chegada do Peregrino era uma adição muito boa para a matilha, pois estavam precisando de um. Assim quando era apresentada a Garou fez uma breve reverência se curvando e voltando a prestar atenção nos seus. Quando o totem era conjurado, ia passando para sua forma de batalha em respeito ao totem.

Boca de Veludo - Guardiões da Chama Ancestral

Forma Atual: Crinos

O ragabash continua em silêncio enquanto apresentações são feitas e o totem é invocado para abençoar o recém chegado.

Com a chegada de mais um membro para a matilha, o Totem precisa ser chamado novamente. Martin se posiciona mais uma vez na sua forma de batalha. 

" Já sinto pena desse Totem. Ele não pensou que seria chamado tantas vezes, quando aceitou nos abençoar. "

Diante do surgimento do totem, o crinos negro fez uma mesura.

'- Eu o saúdo, Tata'Krenak. Eu, Morte-Serena, lua crescente dos Peregrinos Silenciosos, o conjurei. Acabo de me unir à Guardiões da Chama Ancestral e gostaria de pedir sua bênção.' - relatou, de forma sucinta. 

Embora parecesse contido e respeitoso, seus olhos brilhavam de curiosidade acerca do novo espírito.

O Garra Vermelha vê a manifestação do Totem e mantém sua posição de respeito. O crinos flamejante espera que Morte Serena fizesse seu juramento enquanto seus olhos se mantém fixos na ave de fogo.

"Garras Assassinas do Grifo fortalecer Tata'krenak. Ave de fogo ficar forte."

Forma atual: Crinos

O Presa de Prata apenas observa a interação do Theurge e do Totem, se mantendo assim em posição de respeito.

Forma: Crinos
Interação: Guardiões da Chama Ancestral.

Não se admirava que o espírito estivesse cansado de tantas idas e vindas, e umas seguida da outra, não fazia, sei lá... 15min que tinha convocado ele? Era realmente chato e entendendo isso, aquela cidade as coisas aconteciam rápido demais, muitas mudanças em um curto espaço de tempo. Se curvava respeitosamente para o espírito que estava ali presente, escutando o juramento do mais novo membro