A Umbra Rasa (Penumbra)

'- Chame-a de Oyá' - comenta Invocador, já de volta com Fúria-do-Peru-Selvagem.


O espírito parece concordar com a cabeça e responde ao Uktena Lupino:

'- Todos dever ter pressa, acontecimentos estar fora de controle. Apocalipse mais perto.'

Como o momento da despedida era inevitável, Balder decidiu não postergar mais.

'- E é isso. Agradeço por terem me acolhido entre vocês. Agora é hora de partir. Que a benção da Mãe esteja com a Guardiões da Chama Ancestral.'

Balder assentiu, como despedida, e atravessou de volta. Um dia, talvez, os caminhos do filho do Fenris e da matilha se cruzassem novamente.

Forma Atual: Crinos

Boca de Veludo mantém sua forma mesmo depois do totem ter desaparecido. A benção que ele oferece é sentida pelo Roedor, mas ele não tem tempo de agradecer o totem que já tinha se dissipado no ar como fumaça.

A explicação sobre o totem estar fraco é dada por Mãe Lucinda. Nesse momento ele olha para o espírito lixo que estava ao lado dela e para o Unicórnio Negro ao lado da Filha de Gaia com mais curiosidade ainda. Caio se aproxima de Mãe Lucinda, que mudava para a forma hominídea.

Sobre a partida do Fenris, o Ragabash não demonstra nada e apenas observa a partida do Theurge.

Forma Atual: Crinos

Victor uiva a plenos pulmões e Rafael acha aquilo um pouco inusitado. Não mais inusitado que Caminha com Anúbis acompanhando o uivo do Philodox.

Não tinha certeza se os uivos ajudaram a dissipar os raios e os ventos ou se era apenas coincidência, mas uma tempestade forte ainda atingia os membros da matilha e o Galliard se põe de pé, com muita dificuldade. Manter-se de pé também era uma luta, mas que Rafael continuava tentando.

Quando um raio cai perigosamente próximo de Valkyria Negra, Canto do Rouxinol achava que em breve todos seriam fritados. Uma aparição belíssima e poucas palavras. E tão rápido como um raio a mulher some e a tempestade junto dela.

-Oyá? Alguém conhece esse espírito ou já ouviu falar nela?

Forma: Crinos para Hominídeo

Após o totem abençoar os novos membros, a lua cheia ficava surpresa que mais um membro iria sair da matilha, em seu íntimo detestava tantas saídas e tantas chegadas, era como se aquela matilha de alguma forma não se conecta-se e os membros saíssem com tanta rapidez que entravam. Isso tudo, obviamente, era uma impressão da Portadora. Assim que o totem se desmaterializava, voltava a sua forma Hominídeo, e prestava atenção nos que era dito por todos ali. 

*- Bem, fui leal ao Cria no tempo que ele serviu aqui, espero que tenha sido suficiente para o corvo. *

Olhava para seus irmãos de matilha, pensando quem seria o próximo a sair e no fundo não queria que mais ninguém saísse seja lá por qual motivo, mas sua atenção foi logo tirada quando o lupino, que até antes de entrar na umbra estava normal, estava em chamas, definitivamente isso surpreendeu a Garou mais do que a pergunta sobre o totem, que também foi rapidamente respondia pelos demais.

Quando Forjador-Carmesim pedia a palavra, Íris ficava atenta, queria saber como foi a parte dos outros membros.

O Garra Vermelha continua observando em silencio a dupla de Luas Uivantes enquanto aguardava que algum uivasse. O grande hispo deitado no chão mantém suas orelhas voltadas para Forjador Carmesim que aparentemente era o Mestre de Cerimônias da matilha.

Victor se põe de pé e uiva plenos pulmões a chegada da tormenta. A chuva descia como uma torrente de pedras, os ventos eram cortantes e os relâmpagos faziam arrepiar mesmo os pelos do Senhor das Sombras.

*Quanto poder em uma manifestação.*

É então que um raio cai na frente de Magdalena e dele surge uma linda e imponente Mulher Negra. Ela olha para a Fenris e dá a ela uma missão e, tão rápido quanto surge, desaparece dos olhos de todos levando consigo a tempestade.

*Oya... Destino da Olhos da Tempestade...*

Victor encara Magdalena por alguns segundos. Já havia tido contato com outros espíritos de Matiz Africana, mas nunca com um de tamanho poder.

Quando a voz do Fianna quebra o silêncio, ainda observando os arredores Victor responde:

'- Oyá é uma deusa de religiões de Matiz Africana é tudo o que sei. Não imaginava que fosse um espírito de tamanha força. Seu verdadeiro poder, aparentemente, se encontra adormecido e agora cabe à Valkyria Negra despertá-lo'

Forma atual: Crinos 
Interações: Garras-Sagradas-da-Mãe - Parte da matilha | Oyá

Os ventos torrenciais eram difíceis de serem rebatido, até mesmo para um Garou na forma Crinos. Justina aproveitava de sua força para utilizá-la para fincar suas garras no chão, na tentativa de manter-se ali, não sendo levada pela ventania. Ao mesmo tempo, ela se mantinha atenta para não acabar como alvo dos raios que caiam diante dos membros da matilha.

*O que está acontecendo?*

A dúvida é sanada quando um raio cai diante da Theurge Valkyria-Negra. A Fúria Negra achava que seria um ataque frontal a Cria de Fenrir, mas o estrondo e clarão, ao se desvaneceram, revelam uma bela mulher fitando a irmã. As mesma diz algumas palavras a Magdalena. Uma missão. E se vai, levando consigo a tormenta.

*O Olho da Tempestade...*

Seria aquele o destino daquela matilha? O Fianna novato questiona quem seria o espírito. Pelos trajes, Justina tinha até uma vaga ideia, mas a confirmação vem pelas palavras de Victor. Um poderoso espírito vinculado as religiões de matriz africana. Oyá. E estava vinculado a Valkyria-Negra.

A ex-noviça olha para a irmã, esperando uma reação da mesma. A missão que tinha à frente dela era grande e mudaria os rumos da matilha que a filha de Pégasus estava adentrando.

Forma atual: Hominídeo

A Fúria Negra volta a forma racial e atravessa a película com sua matilha.

Forma atual: Hominídeo

O Presa de Prata apenas retorna a forma racial e aguarda o relato do Galliard.

Forma: Crinos

Com um breve aceno de cabeça, Hinun se despede do alfa que havia conhecido não havia 2 horas. Não sentia grande perda ou ganho com a troca da liderança e, calado, encara os Galliards esperando que eles fizessem seus trabalhos.

*Não é como se tivesse muito o que falar.*

Gritos de Presa Morrendo assume a forma humana e atravessa para o plano físico com a Matilha.

Legado Prateado (Hominídeo) - Sangue Forte de Luna

Após encontrar a região segura, o Ahroun atravessa a película para o plano físico.

Forjador Carmesim (Hominídeo) - Guardiões da Chama Ancestral

O relato que o Galliard precisava fazer não era grande, a parte de seu grupo na missão era bem simples e não tiveram maiores problemas, o que haviam tido já se resolvera e Victor recuperara sua visão. Com calma, o jovem volta suas palavras novamente para seu alpha e diz:

-'A missão era fazer um reconhecimento na Igreja da cidade por conta de um padre com supostos poderes milagrosos e íamos verificar traços de corrupção, essas coisas. Nossa matilha foi dividida em grupos, um grupo iria fazer um vasculhamento pela umbra e o outro no plano físico. O grupo do plano físico era formado por nosso Beta, Mãe Lucinda, Eu e Coração da Tempestade, o restante da matilha foi junto com Balder pela Umbra.'

O Galliard faz uma pausa e continua em poucos segundos:

-'O relato do grupo que seguiu pela umbra pode ser melhor explicado por Dark Moon, no plano físico entramos na igreja com a desculpa de que éramos uma família e que Andrej precisava de uma consulta com o tal Padre devido a um tumor cerebral dele. Chegando lá fomos recepcionados por um dos fiéis e de cara já podemos notar que ele não era comum e conforme fomos adentrando na igreja percebemos que o ambiente não tinha nada de normal. Descobrimos alguns horários de atendimento, horários de missas, Andrej até foi chamado para ser atendido pelo Padre mas achamos mais prudente retrair pois a situação poderia sair do controle caso prosseguíssemos com o reconhecimento. Coração da Tempestade ficou do lado de fora fazendo nossa segurança e quando fomos a seu encontro, misteriosamente Andrej ficou cego após recusar ser atendido pelo Padre. Um último detalhe foi que enquanto estávamos indo para o carro, uma forte sensação de que estávamos sendo observados de perto estava tomando conta de nós, chegava a incomodar. Da parte do grupo do plano físico foi isso.'

O Galliard deu um relato direto sobre o que havia acontecido, esperava não ter esquecido algo, usaria de seus dons caso precisasse lembrar de algum detalhe mais específico.

Forma atual: Crinos

O vento que precedia a tempestade prendia seus irmãos ao chão com tanta força. A Fenris tentava com seus passos pesados e arrastados ir um pouco adiante sem sucesso. Mais raios singram o céu e um deles, cai bem a sua frente. A Theurge pensava que a luz brilhante a cegaria de tão intensa, mas instintivamente manteve seus olhos abertos.

*Quem...?*

A luz intensa cabia na imensidão dos olhos de um Espírito que Magdalena nunca havia visto. Os raios passavam pelas íris de uma negra belíssima que a olhava diretamente nos olhos.

*Oyá?*

Antes que pudesse falar qualquer coisa, o belo e poderoso espírito desaparece. O vento que prendia os Garou ao chão passa, e Magdalena puxa o ar enchendo seus pulmões novamente. O Fianna faz a grande pergunta, e Victor se propõe a responder o que sabe... o que não é muito.

"- É um espírito muito poderoso. Vou descobrir mais sobre ela e irei despertá-la."

*Negra... de Guerra...*

Magdalena olha novamente para onde o raio caiu. Pensativa, toca a terra e em seguida, olha para o Senhor das Sombras.

"- Se esta é minha missão e nosso destino é sermos Filhos de Oyá, precisamos ter com o Elefante."

Forma atual: Hominídeo

Após todos os arremates, Usher esperaria por Sagittarius. Caçadora Implacável sugere procurarem um bom lugar para a travessia e o Alfa concorda. Em sua forma racial, a Ragabash segue com a Matilha para o plano físico no lugar onde a travessia parecia ser segura.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O Garra Vermelha escutava tudo com suas orelhas migrando de um para o outro. O único momento que seus olhos saem do Lua Uivante era para observar o Beta da matilha. O Garou parecia estar vendo ou era muito bom em fingir estar vendo.

O Garra Vermelha achava que o uivo do Mestre de Cerimônias não fazia sentido, mas esperava pra ouvir o uivo do Senhor das Sombras sem sair da posição em que estava.

O Índio apenas acena com a cabeça para Invocador. 

*Oyá! Preciso resolver a situação com o elefante... Mas primeiro vamos proteger este lugar.*

Posicionando os outros Uktena e os instruindo em seu papel no ritual da Ravina Encoberta o Theurge começa a traçar um círculo representando o Caern e os elementos da natureza. 

Entoando um cântico, Sussurros Solitários rasga a palma das mãos dos três garou envolvidos no ritual e começa a deixar que o sangue escorra nos símbolos do círculo mágico.

O Cântico evoca espíritos de enganação, das névoas e o do escuro. Uma enorme quantidade de energia espiritual é doada para o que o Ritual se dê de forma permanente. O Uktena sabia que haveria de voltar por três dias para terminar o ritual, mas era um preço mínimo a se pagar por proteger aquele local.

OFF GAME: Details:[12d10 # (8 8 5 6 5 2 9 8 5 5 1 7)] a dif. é película do caern +2. São necessários 10 pontos de gnose para o ritual se tornar permanente, Sussurros doou 2 dos 3 que tinha e pede aos Uktena que doem os outros 7.

'- Deixe o Elefante com Sussurros Solitários. Não há razão para apressamos esta questão agora.' - fala pragmático

'- Por hora vamos voltar ao plano material. Sussurros de Bran deve estar chegando.'

Dito isso e sem esperar pela opinião de quem quer que fosse, Victor toca nos seus irmãos de Matilha fazendo a travessia.

O Presa de Prata estranha o relato confuso do Fianna e quando o Alfa lhe questiona ele responde com tranquilidade: 

"-   A nossa matilha se formou a poucas horas. Você é nosso terceiro Alfa neste meio tempo e tirando os presentes aqui, deixemos o passado no passado."

Após uma pausa, o Ragabash continua: 


"- Nossa missão nos dada hoje durante o dia era a de investigar a Ingreja Mundial da Fé, e Reverendo Orlando, o sacerdote milagreiro. Enquanto alguns membros foram fazer um reconhecimento do território eu fui até lá com o primeiro alfa. De longe pude notar uma enorme emanação da Wyrm e na umbra vi espíritos da morte e da enganação. Nos reunimos com o restante da matilha e quando caiu a noite partimos em missão."

O Presa de Prata pausa mais uma vez e continua: 

"- Quando chegamos lá, inventei nomes falsos e uma história de que tinha um tumor no cérebro. Os fatos que me chamaram a atenção foi não sentir a Wyrm lá dentro e que eles primeiro nos disseram que os atendimentos era por ordem de chegada, mas logo em seguida me chamaram para ser atendido pelo Reverendo Orlando sozinho. Achei melhor recuar e me encontrar com o grupo da Umbra, quando chegamos ao carro e olhei através da película fiquei cego. Foi o fato de olhar para o mundo espiritual que me deixou cego. Nos encontramos então com o grupo da Umbra que disse que no local existe um imenso vazio espiritual, mas uma manifestação do avô trovão e uma garou que apareceu ali os fizeram voltar para o carro e todos voltamos ao Caern. E agora estamos aqui."

O Beta espera para ver se alguém tinha algo a acrescentar.

Forma atual: Crinos 
Interações: Garras-Sagradas-da-Mãe - Parte da matilha

Tão logo a Theurge aceita sua missão, alertando sobre a necessidade de terem com o Totem atual da matilha, o Senhor das Sombras lhe corrige, dizendo que esse assunto seria para outro momento. Instantaneamente, o mesmo leva a todos para o plano físico mais uma vez.