Clareira Central

Chegando na Clareira, Igor assumiu imediatamente sua forma natural. Luke dispensou a matilha e o Presas começou a organizar suas prioridades mentalmente, antes que chegasse a hora da reunião de augúrio.

Enquanto se dispersavam, o lua crescente interpelou o Wendigo.

-- Degan, você gostaria de falar comigo agora? Não gostaria que o Hélios apontasse no horizonte sem que tenhamos resolvido qualquer questão que tenha restado. Sua avaliação é uma das que me são mais caras dentro dessa matilha e gostaria de ouvi-la.

Havia uma profecia, dita pela boca de Alma-da-Bruxa, que dizia que o philodox estaria ao seu lado, como o beta da Nação, quando a Coroa de Prata estivesse na cabeça de Filho-da-Alvorada. O jovem cliath sabia que havia ainda muito caminho a percorrer antes da profecia se cumprir, mas relações não eram construídas apenas pela força de profecias. Falhara com Beladona, mas não falharia com Degan.

Então, tocou no ombro de Liam, antes que ele se afastasse do resto do grupo e disse.

-- Liam, você conhece o Ritual de Conquista? Depois de uma noite agitada dessas, acredito que tenhamos renome a reconhecer. Acho que seria bom que fizéssemos isso juntos, como matilha. - disse, terminando com o olhar sobre o Andarilho. 

-- E você também, Evan. Ainda que, por enquanto, não tenha conquistado a bênção do Uirapuru você é um de nós. São tempos de guerra, temos que permanecer unidos.

As palavras de Igor soavam amigáveis e com a leveza necessária para desfazer o ambiente pesado que se criara com a partida de Laurel. Uma das coisas que jamais poderiam acusar o Presas de Prata, era de não ter tentado manter a matilha próxima e unida. A Guardiões da Canção Ancestral era uma matilha fraturada desde a sua fundação, sempre faltou uma "cola" que os unisse.

"São tempos de guerra..." - pensou, lançando um rápido olhar ao alfa, enquanto se afastavam cumprindo suas ordens. 

Dione se aproxima em forma lupina chamando o lobo que procurava.
"-Sussuros-Solitários! Espere!"
Ela chama pelo lupino e aguarda sua resposta, sem deter seu passo, focada em chegar no theurge.

O Fianna escuta as palavras de Alef, via as coisas de forma muito diferente ali, mas o que Ian achava ou deixava de achar não faria diferença alguma. Apenas escuta os conselhos e segue seu Alfa.

O Fianna toca então o lobo para fazer a travessia quando escuta alguém chamando o nome de Sussurros. Mantém a mão em contato com seu Alfa esperando o que ele iria fazer.

Escutando a conhecida voz de outrora, e estranhando que ela chamasse por seu Alfa, Victor retira a mão do ombro de Sussurros-Solitarios e se dirige à lupina que se aproximava com expressão curiosa:

'- Dione?.. o que quer?'

Legado Prateado - Sangue Forte de Luna

O Presas de Prata não esboça muitas reações diante do que era tratado envolvendo a matilha Olhos da Tempestade, se haviam rasgado o Véu e quebrado um Pacto importante, deveriam ser punidos mas quilo era o olhar de um Ahroun, ele não era o mais indicado para fazer tal julgamento e dar tal veredicto.

Nota que ao final das palavras de Garras do Trovão, Espólio Cyberpunk apresenta o nome humano de Nathan a Hashtag, então com calma diz:

-"Isso aí que ele falou, mal não ter respondido, os avisos tiraram minha atenção."

Agora que todos estavam ali, Espólio Cyberpunk toca no assunto da missão dos desaparecidos, Legado Prateado então diz:

-"O que acham de irmos para outro lugar discutirmos isso? Acho que aqui tá bem agitado."

Diogo já esperava a pancada. A cinta desceria com toda certeza... ou não. Isaack pede o osso para falar... talvez fosse naquele momento que o Roedor entendia o por quê de terem tentado banir aquele Ancião da Seita. Felizmente eles não haviam conseguido, ou o mesmo não estaria ali para aliviar a barra da matilha. Ele lembra a todos o grande Tiranossauro-Rex que já havia arregaço com o Véu sem KY, só no cuspe. A transformação de Ian havia sido um bolinho de merda sobre uma grande montanha de fezes mal-cheirosas. O Presas de Prata também lembra que se não fosse os esforços dos filhos do Elefante, o novo Caern não teria sido salvo e isso não poderia ser desmentido. Sob a liderança de Victor, a matilha encaminhou a todos até a vitória e a derrota dos inimigos.

*O cara não nega os culhões que tem, véi!*

Quem fala logo depois é um Garou, visivelmente um Impuro, de pelos muito brancos. Um Presas de Prata, sem sombras de dúvida. Ele também lembra dos feitos da matilha, antes mesmo do Galliard ter feito parte dela. Eram coisas que Diogo ainda não sabia... e que gostava de saber. Estava no meio de irmãos corajosos e que deram duro por aquele Caern a poucos instantes... duas vezes!

Entretanto, não era aquilo que outros Garous pensavam. O novo Porta-Voz da Seita toma o osso e, tal qual um Cria de Fenrir, ele vê as coisas à maneira dos guerreiros. Honra era honra, glória era glória... e quebra de Véu era quebra de Véu, não importasse se houvesse um coelho de duas cabeças ou um dinossauro já fazendo a sua parte no serviço sujo. Ele também acusa a matilha de proteger o seu membro diante do iminente julgamento... bem, era a forma dele de julgar e de ver o mundo... ele era um Fenrir, um Philodox, sua lua pedia isso. Diogo não chega a entender bem o que ele queria dizer com demonstrar unidade só quando a corda no pescoço apertava, afinal havia chegado a algumas horas naquele local, mas ele parecia acusar os membros da Olhos da Tempestade de individualistas.

*Talvez a falta de um Galliard tenha feito isso com eles...*

Pelo que havia entendido, Alef estava a algum tempo exilado e, desde então, a matilha não havia tido um ávido contador de histórias e animador das massas. Os ingredientes estavam todos no pote, faltava apenas o ovo para dar a liga a todos eles. Talvez os luas gibosas estivessem destinados a isso... a dar um pouco mais de irmandade real àqueles miseráveis de coração gelado.

*A gente tem trabalho nessa bodega...*

As palavras de Ian evidenciavam isso. Eles não poderiam ser uma irmandade só quando fosse conveniente. Eles precisavam estar ligados no raiar de Hélios até o dormir de Luna. Era uma missão e tanto, ainda mais para tantos membros novos... Diogo mesmo havia vivido toda sua vida quase que completa entre os Roedores. Não era fácil ter que correr ao lado de membros de tantas Tribos que discriminavam os seus, mas era necessário! Gaia estava morrendo e não esperaria que todos se entendessem.

As coisas pareciam que iriam rumar para outros assuntos finalmente, até que Alef solta um comentário ainda sobre o causo. Ele não mentia. Era um saco, mas era a realidade da comunhão das Tribos e as Tradições da Nação. Eram muitas regrinhas de etiqueta, algumas meio inúteis na cabeça do Roedor, mas que eram superestimadas por Garous de Tribos mais tradicionais, ainda mais quando haviam nascido na Meia Lua. O aviso estava dado, era necessário conter os ânimos diante da Caçadora-da-Verdade. Se dependesse do filho do Rato, calado ele entraria, calado ele sairia. Num julgamento, quem acusa e quem defende eram os juízes; caberia a esses dar o tom da sentença.

Victor apenas soma a sua voz ao aviso de Alef e, finalmente, o assunto parecia morto; poderiam, enfim, seg...

*PUTA QUE PARIU! O que essa assassina de Roedores tá querendo aqui, véi!*

Diogo ainda não tinha engolido a facada que a Peregrina havia lhe dado durante o conflito. Ele poderia estar sem cabeça naquele instante se Dione fosse realmente competente... felizmente, ela não havia sido. Ele a encara som seus dois olhos amarelos e permanece assim durante toda a conversa que ela mantinha com seus irmãos de matilha.

Equilíbrio-da-Força / Sangue-Forte-de-Luna
Crinos

O assunto do qual envolvia a benção dos novatos e a missão dada a matilha e levantada e em seguida é decidido mudar de local para discutir de forma mais reservada.

Elaijah apenas meneia com a cabeça concordando com a decisão e começa a caminha para a gruta assim que o Alfa e o Beta começam a tomar o caminho.

Dione cumprimenta Victor com um meneio de cabeça e volta o olhar para Sussurros-Solitários.
"-Venho em busca de orientação. Estou em uma disputa pela liderança de minha futura matilha, mas ainda tenho muitas falhas a cobrir. Preciso encontrar um uirapuru, mas sou filha do deserto e pouco conheço sobre passaros, e ainda não compreendo a língua dos espíritos para solicitar o auxilio deles. Falcão-Vingador-de-Caronte me indicou que falasse com o senhor" ela fala e indica Sussurros-Solitários "como alguém que pudesse me ajudar com isso. Pode ser feito ou estou atrapalhando vocês?".

Forma atual: Lupino

O Juiz da matilha corrobora da opinião do Presa de Prata e o lobo pensa: 

*Estranha essa amizade entre um Senhor das Sombras e um Presas de Prata. O Apocalipse traz consigo várias surpresas.*

Aos poucos a matilha vai se preparando para ir ao mundo espiritual quando a filha da Coruja recém-chegada os aborda e o Senhor das Sombras a chama pelo nome e pergunta o que ela deseja. 

Ela fala um teste de liderança de matilha e sobre como foi pedir orientações ao Protetor da Seita, em tempos de guerra sobre como caçar pássaros. 

*Não entendo como os macacos pensam. Definitivamente.*

O lobo então lembra de como a Filha da Coruja atacou o Papo-reto com prata durante o combate com o mago e após olhar fixamente no olhos da galliard ele fala: 

"- Eu posso lhe ajudar. Não vejo problemas com isso... Mas primeiro gostaria de saber por que você tentou matar meu irmão de matilha com prata durante o combate."

Sua pergunta era simples e o lobo apenas espera uma resposta para saber como agir.

Hashtag ouve sobre a missão que a seita tinha dado à matilha e acha interessante que tivessem que resolver um caso. Tinha muitas coisas a perguntar sobre a matilha, mas preferiria aguardar a benção do totem para fazê-las.

Concordo com a cabeça as considerações de Espólio Cyberpunk. 

-Não é necessário pedir desculpas Alfa. Eu que acabei não prestando atenção que o pronunciamente já tinha começado. Erro meu.

Ela já sabia onde ficava as grutas e resolve puxar ser a primeira a seguir a trilha.

-Damas primeiro?

Mas já percebe que Elaijah seguia na direção das grutas. Ela faz o mesmo.

OFF: Próximo Post - Grutas e Cavernas

Dione se senta a frente da matilha. Ela sabia que em algum momento seus atos seriam julgados. Ela olha para o roedor, olha para Victor e responde a Sussurros-Solitários.
"- Apenas segui meu instinto. Fui treinada por um caçador de sanguessugas, acerte primeiro e sobreviva. Não que seja minha defesa, mas ele não se conteve a me atacar."
Ela então se vira para Papo-Reto e fala, aos poucos mostrando o pescoço em gesto de rendição.
"- A você eu peço perdão. Segui as ordens que me foram dadas, segui o dogma do Espírito que acolheu, então que minhas ações sejam julgadas por quem deve julga-las."
Ela termina de falar e aguarda o julgo do Uktena e de quem mais desejar falar.

Vendo que a matilha já começava a se mover, Bruno faz o mesmo, acompanhando de perto seus irmãos de matilha em direção as tais grutas que foram comentadas.

Off:
Continua nas grutas.

Forma atual: Lupino 

O Uktena olha incrédulo para a Peregrina após ouvir suas palavras e lhe responde de maneira séria: 

"- Ameaçar outro garou com prata é algo grave, a situação pedia apenas que ele fosse contido por estar sendo controlado e não assassinado. Nós já perdemos gente demais... Mas cabe a ele lhe perdoar ou não..."

O Lupino então olha para o Roedor de Ossos.

Se exigia um determinado nível de audácia para mentir ou inventar desculpas na frente de um Philodox. Se este Philodox for, pois, o Mestre de Desafios do Caern, a audácia passa a beirar a burrice. Se ele estava no local na hora do fato, a burrice passa a tangenciar a loucura. E se, acima de todas essas coisas, o Philodox for Victor... bem.

Sentinela-das-Sombras das Sombras escuta a resposta de Dione à pergunta de Sussurros-Solitarios e com olhar frio e tom seco se dirige à peregrina após as palavras do Alfa:

'- Por essa sua lógica estúpida, já que fui treinado para matar, eu deveria tirar a sua vida agora para impedir que a sua estupidez mate algum irmão meu.'

O Meia Lua da um passo a frente encarando Dione como se fosse arrancar-lhe a cabeça e continua. Seu tom frio e inalterado davam um aspecto ainda mais ameaçador a cada uma de suas palavras:

'- Pare de se enganar com suas meias desculpas e não desafie a minha inteligência. Você não seguiu dogma ou ordem alguma. As ordens eram minhas e eu estou certo que não ordenei você a agir como uma imbecil. E conheço bem o dogma de Fenris. Não existe um trecho dele sequer que ordene seus filhos a serem assassinos covardes. Agradeça à sua própria incompetência por Papo Reto ainda estar vivo, Dione, pois caso contrário era a minha justiça que você estaria enfrentando agora e acredite... isso não é algo que você quer que aconteça.'

Victor balança a cabeça como quem quase desacredita das palavras que tinha escutado da filha da coruja e prossegue:

'- "segui meu instinto"; "ele não se conteve em me atacar"... Por Gaia. Não sei se é pior esse seu instinto ou o fato de tentar justificar a própria idiotice pelas condutas de um Garou que estava dominado... honestamente. Você se envergonha.'

Tendo dito o que tinha a dizer, vira-se para Sussurros-Solitarios e diz:

'- Deixe que ela siga seu "instinto" para capturar esse maldito pássaro. Se ele é bom o suficiente para discernir e justificar tentar matar um irmão, com certeza deve servir para caçar aves.'

Forma atual - Crinos - > Glabro

A travessia fora interrompida pela irmã tribal de Hadrian, que outrora tentara decapitar o Galliard de sua matilha..

*Por favor, não envergonhe mais a coruja..*

A lembrança do lua cheia peregrino que se gabou de, durante um frenesi, ter conseguido derrubar o lua nova, e, que a maior contribuição à Gaia fora ter a dignidade de morrer ao falhar em correr!

*Contos-de-Helios, velho Eusebio, veloz-como-o-vento...*

O sentimento que a sabedoria havia abandonado a tribo dominava o Ragabash, mas, quando sua irmã tribal começa falar ele tem a mais absoluta certeza!

Aparentemente, a mesma não só ignorava o universo ao seu redor enquanto disputava a liderança de uma matilha..

*FILHA DO DESERTO? ELA QUEBROU A MALDIÇÃO?*

...como também aparentemente havia esquecido sua covarde tentativa de assassinato. Mas, a resposta à pergunta de sussurros-solitários era resposta para absolutamente todos os questionamentos.

*Ela é louca..*

Hadrian já ia abrir a boca para falar, fazendo questão de retornar à uma forma onde suas expressões de horror fossem melhor percebidas, mas, o melhor Ragabash da matilha o faz primeiro...

*Em ser ruim ele é maravilhoso...*

O Ragabash balançava a cabeça de maneira incrédula, desgostoso em saber que haveria de encarar mais um irmão tribal com tristeza...

“-Um conselho irmã, quando não souber mentir, fique calada... ofender a inteligência alheia e insultar um espírito patrono de toda uma tribo é um golpe pesado à sabedoria da coruja!”

O sem lua temia pelo futuro da tribo, com Furia-de-rá, ele próprio, e, agora, com esta joia do deserto...

Degan chega à clareira central com os demais. Helenna se afasta com Luke e havia ainda algumas coisas do julgamento de Shader para resolver. Igor lhe pergunta sobre o que gostaria de conversar, mas vendo que ainda não era o momento oportuno, o Wendigo responde:


" - Por enquanto é melhor eu resolver o julgamento de Shader. Podemos conversar melhor um pouco mais tarde, depois da reunião dos Augúrios."


Não foi uma reunião auspiciosa. De nada vai adiantar eu me alongar aqui ainda mais perto de toda a Matilha... Tsc.


Degan então assente com a cabeça para a ideia do Presa de Prata quanto ao ritual da conquista, mas comenta:

" - Devemos ir agora... Nos encontramos depois, até lá, espero que Shader tenha dado alguns passos para se redimir."


O Wendigo se despede dos dois aliados e faz um sinal para que Shader o siga.

Off: Degan olha em volta procurando por Ímpeto-do-Peru-Selvagem.

Legado Prateado - Sangue Forte de Luna

Nathan segue em conjunto com sua matilha para as Grutas.

A Matilha foi defendida por Falcão Vingador de Caronte e por Mão do Rei, que pareciam concordar que a Olhos da Tempestade havia feito tudo por um resultado que viesse a trazer o melhor da situação. Mas o véu fora rasgado e isso era grave. O Fenris entende isso e se irrita com a condescendência dos Presas de Prata deixando isso claro ao tomar a palavra.

*O fato de ter sido visando o melhor resultado, não apaga as merdas feitas.*

Magdalena respeitava o fato do Arhoun enfrentar isso de cabeça erguida. E ao escutar suas palavras entende um pouco mais o terreno onde estava pisando.
O Filho da Coruja começa a encrespar, e ela percebe que a agressividade era direcionada à alguém. Dione estava próxima.

O Lupino fala sobre apresentar Valkyria Negra ao totem, e Victor sugere ser feito antes de levar o caso para Majestade Soturna, mas não apenas isso. Orienta respeito a qualquer decisão que fosse tomada em relação à pena que seria dada.

Gabriel reforça a aparente união da Matilha, e depois das farpas do último encontro com o Filho de Gaia, achou que seria como sempre foi.

*Parece que serei eu por mim aqui também.*

Mas este a surpreende. Farão o Ritual da conquista depois, todos juntos.

Alef também se manifesta e a Theurge concorda com muito do que é dito. Ao escutar as palavras do Alfa, se prepara para a travessia à Umbra, onde será apresentada ao Totem, mas são abordados por Sussurros de Sekhmet.

*Depois de me envergonhar ante meu Totem, ser uma ingrata aos que a ajudaram na batalha e tentar assassinar o Galliard desta Matilha, o que raios ela quer aqui?* pensa com impaciência.

Ao revelar o motivo, a Peregrina recebe do Uktena uma pergunta muito pertinente. A resposta deixa a Fenris incrédula, caminha na direção da Galliard a passos bem lentos.

Sussurros Solitários entende a gravidade da situação, mas se abstém de julgá-la por não caber isso a ele, mas sim ao Papo-Reto que foi o ameaçado. Porém, quando Victor se manifesta, as palavras do pivete são fortes como a vontade que brotava em Magdalena de rodar a mão na cara daquela criatura sem noção. O Ragabash também a repreende de forma dura e sem floreios.

Os punhos de Valkyria Negra se fechavam com força. O Philodox tinha acabado de aconselhar respeito à Majestade Soturna, que era exatamente quem estava a conduzir o teste de liderança o qual a Galliard estava disputando. A Matilha estava em um momento delicado, mas a hora certa de agir como queria, chegaria.

A Lua Crescente se aproxima da Lua Nova e fala num tom baixo, claramente ameaçador.

"Fenris segue o caminho do Guerreiro, não do assassino covarde. Tentar arrancar a cabeça de um aliado que você SABIA que estava dominado pelo inimigo, nada tem a ver com o dogma do grande Lobo. Não venha colocar a culpa de sua atitude inconsequente no totem de minha tribo, Peregrina."

Assim que concluem a passagem Evan to a sua forma racial e já fica perto do Juíz, já esperando seguir com ele como havia se acertado na umbra. Sua mente estava em uma das dúvidas respondidas por Luke ao saírem, sobre o tal pacto com a Weaver, mas ele citar a participação da lenda Magrave deixava o Ragabash mais curioso sobre detalhes daquilo. Afinal era melhor entender direito o que esperar ali, ainda mais com figuras tão importantes envolvidas.
 Assim que chegam, estavam já todos dispensados, Helenna se afasta com Luke, e Igor tomando a frente com o resto da matilha, pontua precisar falar com Degan, alguma coisa sobre se acertarem.  E já questiona Liam sobre ritual de conquista, ao qual ele tinha interesse que a matilha fizesse aquilo junto naquele momento, depois de serem liberados pelo alfa, e faz questão de deixar claro que o Andarilho era parte da matilha naquele momento.
 Evan tem a impressão que o Presa de Prata tem algum tipo de prazer em questionar decisões, e querer voltar a atrás em decisões vindas do Senhor das Sombras. Em menos de uma hora, era a segunda vez que ele surgia com uma ideia contrária a fala do alfa. 
 Não sabia se o Theurge tentava ser simpático após a situação que passara de ser exposto quanto a ter problemas com Ragabash e mulheres, e tentava ali deixar passado de lado. Ou se ele só queria se exibir a todos com o ritual de conquista em grupo e mostrar como ele era incrível. Talvez ali, fosse um misto dos dois.
 Apenas olha de volta a Igor num meio sorriso e acena em positivo com a cabeça, sobre ter entendido que era parte da matilha de qualquer forma.


* Baby... Não é para mim que tem que falar de união, quem foi apontado de fazer treta entre membros da matilha e fazer gente sair, foi outro garou... Got It...*

 O Índio, é comedido em palavras, como sempre e deixa claro que conversaria com Igor depois da reunião dos augurios, pois ele iria no momento resolver as questões do julgamento e ritual da voz do chacal. 
 Evan se despede junto de Degan e segue com ele.
 Enquanto o Wendigo parece buscar alguém, Shader em voz baixa a ele aproveita o momento para tirar umas dúvidas.


 "- Sangue-dos-Quatro-Ventos, eu não sou o senhor perfeitinho, então pode me responder umas coisas? Qual é o Dogma do Uirapuru? Eu nunca vi antes aquele espírito e não sei nada dele... E, o alfa falou sobre o pacto feito com a Weaver que envolveu Magrave para proteção desse caern, e a quebra dele gera a guerra anunciada agora. Pode me explicar isso direito? Porque o galliards da matilha não sabe de detalhes disso já que chegou agora também, e aparentemente nem o alfa, e nem o theurge são os melhores em explicar as coisas."

Forma atual: Lupino 

Diante das Palavras do Philodox e da Fenris o Uktena se limita a encarar a Filha da coruja com seriedade. Aquela conversa tinha tomado um curso para um caminho pior e sentindo que palavras não eram necessárias o Lobo apenas observa em silêncio.

o Fianna não sabia daquela situação, provavelmente estava ocupado rasgando o véu, perdendo membros, matando mariposas ou sendo pisoteado no momento que isso aconteceu. Ao escutar a situação ainda chega a acreditar que havia algum mal entendido, mas quando a Peregrina confirma o que aconteceu, Ossos-de-Carvalho se ajeita crescendo ainda mais, com seu tamanho já avantajado.

Uma coisa era ser pisoteado e amassado por alguém de sua matilha, aquilo não ia passar em branco, e a justiça ainda ia ser feita, mas seria resolvido "em casa". Mas, alguém de fora fazer esse tipo de ataque e com prata daria margem para que a matilha parecesse fraca.

Ian entrega a sua viola na mão de Hadrian e diz:

" - Segura aqui pra ela não quebrar de novo."

Ele olha para Valkyria Negra e durante a sua fala se coloca ao lado da Fenris de braços cruzados encarando Dione, ali tanto Valkyria quanto Papo-Reto foram envolvidos e não ele, por isso, não fala nada. Apenas fica ao lado dela esperando uma posição do Roedor de Ossos.