Clareira Central

Bjorn estava aguardando a reunião atentamente, então Júbilo das Gorgonas pede a todos que se sentem e convida o presas de prata para inspirar a todos já que acabará de ser reintegrado a seita. 

*Essa canção é esplêndida.*

Então acompanha a todos batendo palmas. Logo após o o ovacinamento o cria aguarda atentamente aos pronunciamentos

*Só a Corruptora mesmo pra me fazer chegar perto dessa matilha de novo... Bom, não é meu problema.*

Dione segue com Añamiri para a área da clareira onde Júbilo-das-Górgonas solicita que os galliards se juntem. Ela observa os rostos novos, reconhece Aedo-Campeão num canto, mas mantem-se quieta e sentada com sua irmã. E quando o Presa de Prata da maldita matilha começa a se apresentar, ela observa encantada a performance e sente seu corpo querendo ser levado pela dança. Quando este termina, ela ovaciona entusiasmada, e passada a excitação, ela prepara-se para ouvir Júbilo-das-Górgonas.

*O segundo presa com quem vou com a cara neste local... Gaia, onde eu vim parar!*

Ao chegar na clareira central, Bruno nota que os Galliards já estavam todos reunidos ali. O Theurge então procura por alguém que pudesse indicá-lo em como chegar no novo Caern.

Bjorn escuta todo o discurso da Fúria Negra atenciosamente. 

*Gosto muito da ideia de torna-se um Galiard de excelência. *

Então o cria levanta-se com o intuito de ter a palavra e a atenção para si executando todos os protocolos necessários 

-Três heils a todos essa noite. Antes de pedir a palavra e me apresentar quero congratular pessoalmente ao Guardião Ancestral pela inspiradora apresentação. - então faz uma pequena pausa para mostrar que encerrara o elogio e mudaria de assunto - Sou Bjorn o Batuque de Thor, um recém chegado. Sou filho de Fenrir, nascido com duas patas aos auspícios da lua Gibosa crescente. Respondo pelo posto de Cliath dentro da hierarquia Garou. Acho pertinente e inteligente a seita ter um projeto de excelência para os Galiards, e por isso gostaria de participar de tal iniciativa. Júbilo das Gorgonas, se possível gostaria que antes de iniciar as missões a seita reconhecesse meus feitos e renome ganhos por ter juntamente com a antiga Fortaleza de Gaia e o grande urso impedido um ritual de aniquilamento dos garous. O um rito da conquista seria apropriado antes de iniciar novas missões, assim aproveitando ao máximo a iniciativa. Gostaria de que uma parte de minha honra temporaria seja doada para o Urso é todos os membros que pereceram na defesa do caern e de nossa raça. Finalizo me deixando as ordens da seita para fazer parte da iniciativa de excelência. 

Iara escuta Júbilo-das-Górgonas falar do papel do Galliard dentro da seita, ser a inspiração, aquela força motriz que fará a seita correr para seu objetivo, unidos, sendo aquela voz que não deixa os outros esquecerem, ensinando com a sabedoria. Logo após isso, Júbilo-das-Górogonas, fala sobre o projeto de excelência, missões específicas para a evolução dos augúrios.

Bjorn, seu irmão de matilha, fala que está a disposição para esse projeto de excelência, mas antes se fosse possível doar uma parte da sua honra da batalha que passou para o antigo totem de Fortaleza de Gaia e seus membros. A Uktena acha digno essa atitude dele.

“Boa noite a todos aqui presentes. Sou Iara, chamada Anãmiri pela nação, filha dessas terras brasileiras, sou do posto Cliath, da tribo daqueles que buscam conhecimento e segredos, os Uktenas,  nascida sobre as duas pernas, sendo uma Dançarina da Lua. Queria saber como irá funcionar esse projeto especificamente, estaríamos trabalhando juntos na mesma missão, ou iriamos desempenhando essas missões de maneira paralela com as nossas missões de matilha? Já haveria uma primeira missão a nós?”

Júbilo-de-Górgonas inicia finalmente a reunião, logo após a apresentação de Alef. A oratória da mesma era excelente e sua explicação para o dever dos Galliards era interessante. Diogo não havia ouvido ainda aquele tipo de relação feita com a mudança de fases de luna da meia lua para a lua gibosa e anota-a mentalmente. Seria interessante utilizar aquilo um dia, quem sabe.

Todo os discurso é feito para findar no verdadeiro objetivo da reunião: falar sobre o projeto da Seita para aprimoramento das habilidades de seus Garous. Diante da iminente guerra contra a Weaver, era mais do que justo que houvesse um treinamento intensivo.

*Agora vai ser tiro, porra e bomba nessa merda, meu irmão...*

Ela termina abrindo espaço para falas, tiradas de dúvida, qualquer tipo de interação dos outros. Diogo, que pouco conhecia da Seita ainda, continuava sentado, mas percebe a manifestação de um outro Garou. Ele estava na invasão e retomada do novo Caern, era da Fortaleza de Gaia.

Era um Fenrir.

*UHR! Que porra é essa de heils, caralho! Fala português, mané, na moralzinha, vai...*

Ele começa parabenizando o Presas de Prata pela apresentação e se apresentando. Até aí tudo bem. Logo depois, ele pede para passar pelo ritual de Conquista por ter participado do impedimento do ritual de Aniquilamentos dos Garous. Ok, ele estava no direito dele, apesar de Diogo acreditar que ele poderia ter feito isso antes.

Entretanto, a última parte de sua fala faz as orelhas humanas do Roedor ficarem de pé, se isso fosse realmente possível.

*Doar honra? Essa é nova pra mim... devo ter faltado essa aula na escolinha dos Filhotes...*

Ainda estranhando o pedido, o Roedor apenas fica calado. Ele olha rapidamente para Alef, para ver se o mesmo achava aquilo normal ou não, mas se volta para a Fúria Negra, esperando sua resposta. Nesse meio termo, a amiguinha da Peregrina Curiosa pede também a palavra e faz uma pergunta. Era uma Uktena, como o próprio biotipo poderia denunciar. Diogo espera uma resolução apenas, sentado em seu lugar naquela meia lua.

*Treinamento direcionado.* Essas palavras de Júbilo-das-Górgonas ficam ecoando na mente de Dione. *Gaia, se estive seguindo um caminho torto ou errado, por favor, me dê um sinal de que preciso mudar.*

Ainda um pouco intimidada com a presença de Papo-Reto, Dione fica quieta, mas vê Batuque-de-Thor se erguer, se apresentar e falar um pouco sobre sua antiga matilha e o totem que os protegia. *Ele quer um rito da conquista agora? Isso.. não deveria ser feito durante a assembleia?* Dione coça a nuca um pouco confusa, mas não interrompe.

Pouco depois, Añamiri se levanta, se apresenta e faz alguns questionamentos pertinentes, e Dione continua quieta, aguardando resposta e mais manifestações dos outros galliards.

Liam nem havia percebido que já estava no local da reunião dos Galliards, só se deu conta quando Sussurros-de-Bran falou, ela foi para a reunião dela e ele ficou por lá, ao amanhecer ele estaria na forjaria para a reunião da tribo.

Quando Júbilo-das-Górgonas chamou a atenção de alguns garous, Liam chegou mais perto de todos para observar melhor a reunião e sentou no chão junto com os outros de modo que fizessem uma meia-lua. Quando ela disse que queria iniciar com um momento mais inspirador, e perguntou se alguém se voluntariava Liam pensou em ir, porém alguém  foi na frente, e fez uma apresentação impecável.

* Poxa… que talentoso, ainda bem que eu não fui… Não sei se eu seria capaz de uma performance como essa *

Liam fica de pé e aplaude Alef, junto com todos, logo após Júbilo-das-Górgonas continua e o Fianna escuta atentamente, ela deu espaço para que perguntássemos e logo alguns garous começaram a se pronunciar.

O Fianna se levanta e diz:

Boa noite. Eu me chamo Liam, Desafia-o-Destino, hominídeo, Galliard, pertenço a tribo Fianna, sou um Cliath e cheguei a pouco tempo da Irlanda. Assim como nossa irmã de algúrio, que acabou de se pronunciar, eu gostaria de saber melhor, como irá funcionar o Projeto de Excelência. Essa é uma boa oportunidade para alguém que não possui tanta experiência como eu, obter conhecimento e conhecer melhor a todos, tendo em vista que também sou um recém-chegado.

Forma Atual: Glabro
Interações: Todos na Reunião dos Galliards

Eve não conhecia quase ninguém no local. Mas via interações aqui e ali e tentava de alguma forma participar de tudo para não ficar de fora do grupo. Quando é solicitado que façam uma meia lua e depois se sentarem no chão, a Galliard o faz sem pensar.

Acontece uma apresentação fantástica por parte de Guardião Ancestral que Eve fica de boca aberta. A inspiração daquela música era tão poderosa que a Andarilha sentia que conseguiria criar mudanças reais na sua matilha e que poderia fazer com que o pedido da tríade de Incarna da Weaver, na verdade o pedido do Patriarca, ser realizado com sucesso. Não tinha palavras para descrever aquela apresentação.

Era a vez de Júbilo das Górgonas conduzir aquela reunião. Com o que a Fúria Negra diz não era sem razão que ela fosse uma Galliard. Sabedoria inundava os ouvidos de Eve através das palavras da Galliard e a ideia de pequenos grupos com tarefas a agrada e ela olha em volta, nos rostos dos outros Galliards.

E um dos Galliards começa a falar quando é aberta a oportunidade. A Impura analisa a fala do irmão de augúrio e não achava pertinente cobrar o que ele estava cobrando da forma que estava fazendo. Além de achar que não seria possível doar honra. Pelo menos ela não sabia de nada parecido. Outra garou toma a palavra e Eve gosta do que ouve, assim como a fala de Desafia o Destino. Mas a Galliard percebe que faltavam dizer, por parte de todos que tomaram a palavra, a qual matilha pertenciam. As coisas não seguiam um padrão que Eve estipulara em sua cabeça e isso a incomodava um pouco.

Depois das explicações de Júbilo das Górgonas, não havia dúvida sobre o que era o projeto. Eve então levanta a mão, pedindo a palavra:

-Boa noite a todas e todos. Sou Eve Ballmer, Hashtag, Galliard, Impura, Cliath dos Andarilhos do Asfalto. Faço parte da Sangue Forte de Luna, abençoada pelo Naurú. Se vamos criar algo com esse peso, não seria pertinente pedir que todos se apresentassem indicando a matilha da qual pertencem?

Eve olha para o rosto de todos e continua:

-Digo isso pois facilitaria a interação entre todos, durante e pós reunião. Aos que já se apresentaram, não seria necessária uma outra apresentação, claro.

Papo-Reto sente-se aliviado que não estava errado... a aula de filhotes que havia perdido não havia sido sobre transferência de renome.

*Ufa!*

Ainda sentado, ele então escuta a explicação que a Fúria Negra dá aos duvidosos quanto como funcionaria. Ele olha para o membros que tinham questionado, para Dione. Todos eram Cliath, como eles, e provavelmente poderiam fazer parte do mesmo grupo.

*Essa Fúria Negra não pode ser tão sádica e me colocar no mesmo grupo que a Peregrina Curiosa... ela VIU que vai dar merda...*

Ainda com o pensamento longe em seus pedidos sórdidos, ele volta ao escutar mais uma recém-chegada que solicitava que todos se apresentassem. Parecia uma ideia interessante. O Roedor, então, espera a resposta da oradora daquela reunião. Ele não tinha dúvidas quanto ao que tinha sido exposto. Ele estava curioso demais para saber qual seria a ação logo.

Iara escuta as respostas de Júbilo-das-Górgonas, primeiramente para Bjorn. A Galliard que preside aquela reunião informa que renome é intransferível, relembrando isso ao Cria, como também sobre como deve seguir as homenagens que queira fazer. O rito de conquista, Júbilo-das-Górgonas o aconselha que ele pode pedir entre as assembleias, sendo assim as próximas perguntas a serem respondidas seriam as  de Iara.

O projeto será feito extra-matilha, as quais serão organizadas para melhorar o nosso papel de Galliard dentro da seita. Cliaths e Forstens irão trabalhar junto, com orientação de um posto mais elevado, o que de se esperar. Alunos sendo instruídos por professores. Iara desejava aprender mais e mais, com esse projeto seria essa oportunidade.

A Andarilha impura se apresenta e pede para que aqueles que ainda não se apresentaram que o façam, informando o nome das suas matilhas. Iara percebe que nem ela, nem Bjorn, informaram o nome da mesma, mas não foi por falta de etiqueta ou esquecendo, mas porque eles ainda não tinham um nome de matilha. Sendo assim, Iara pede a vez de fala que é concedida por Júbilo-das-Górgonas.

“Hashtag lembrou-me de um detalhe, agradeço desde já,  falou algo que eu queria esclarecer. Por favor irmãos, não pensem que eu, Anãmiri, ou  O Batuque de Thor, somos mal educados ou esquecidos da etiqueta das apresentações. Acabamos de passar pelo teste pela liderança da nossa matilha, o qual veio a terminar em cima da hora das reuniões de augúrio. Nosso alfa achou melhor seguimos para as reuniões e  antes da assembleia vamos saber qual será o nome e o totem que ele escolheu.  Perdoem-nos por ainda não falarmos o nome da matilha, mas ainda não há.”

*Realmente Não me importa qual é a missão. Contudo que eu me torne um excelente Galiard para ajudar a seita e minha matilha.*

Bjorn escuta que não é possível honrar o urso daquela forma.

*Então farei da minha forma.*

Então a Fúria respondia sobre o rito da conquista.

*Não me lembro de ter pedido pra ser feito agora. Onde ela não entendeu a parte que disse antes das missões?  Realmente Pantaneiro não era bem visto por ninguém. Qualquer associação a antiga matilha faz os ânimos aflorarem.*

Bjorn fica comprenetado a tudo que ocorria. E continuava calado e com o semblante sério, observava Iara explicando os motivos de as apresentação de ambos não serem completas. Para ele não havia necessidade dessa explicação pois comentara que pertencia a antiga Fortaleza de Gaia e todos estavam reunidos quando explicaram que os remanescentes formariam uma nova matilha.

Dione ouve as respostas de Júbilo-das-Górgonas a seus irmãos e ao que Desafia-o-Destino pergunta.

*Agora toda a história que Aedo-Campeão contou faz mais sentido... Fora dias de baixas, e há vários novatos não apenas para preencher as lacunas, mas para de fato fortalecer o caern... Massa!*

Dione então se levanta.

"- Boa noite. Me chamo Dione Zalika, cliath recém chegada da Seita da Roda de P'tah. Chamada de Sussurro-de-Sekhmet pelo Peregrinos Silenciosos, uma gibosa crescente, nascida hominídea, e membro da mesma matilha de Añamiri e Batuque-de-Thor. Minhas perguntas são: será decidido pela senhora, um conselho do augúrio ou depois da assembleia como será feita a divisão dos grupos para estas missões? Já existem critérios predeterminados?"

Ela pergunta e se senta, aguardando resposta.

'- A maioria aqui se conhece, Hashtag, mas para atender ao que solicita e não engessar a reunião com uma desnecessária roda de apresentações, todos que se manifestarem por favor, se apresentem e informem sua matilha.' - diz a Fúria Negra respondendo à Andarilho do Asfalto.


Os comentários de Iara chamam atenção de Louise. A Galliard olha para a Uktena e diz, com convicção:


'- Essa tarefa não é do seu Alfa. Quem batiza a matilha, quem dá nomes, somos nós, os Luas Gibosas.'


Seu olhar passa por Bjorn e por Dione e ela prossegue:


'- Com três Galliards, eu espero ouvir um nome de matilha até o fim dessa reunião.'


Logo em seguida volta-se para Dione e, dessa vez, com mais firmeza ainda, fala:


'- Os critérios são os elencados pela Mestre de Cerimonias do Caern, que envolvem o que vocês mostraram de capacidade ou não até aqui. Se ninguém mais tiver dúvidas sobre como vão funcionar as coisas daqui pra frente, irei começar a dividir as tarefas agora.'


A Fúria Negra então diz:


'- O primeiro grupo será orientado por Sabedoria-de-Frigg e será composto pela Fúria Negra Sussurros-de-Éris, pelo Fenris Batuque-de-Thor e pela Peregrino Silencioso Sussurros-de-Sekhmet. Dos três, dois prosseguirão para a fase dois do nosso treinamento. A primeira tarefa, que terão que apresentar, orientados pela Galliard de posto alto que lhes acompanhará, é a criação de uma canção de guerra para inspirar a Seita. A Canção deve envolver elementos da história recente desse Caern e ser capazes de acender a chama da Fúria nos corações de todos e todas dessa Seita.'


Júbilo-das-Górgonas, em seguida, olha apara Uivo-Voraz e diz:


'- Uivo-Voraz será o orientador do grupo 2. Desse grupo também dois avançarão para a fase dois do nosso treinamento. Irão compor esse grupo a Andarilho do Asfalto Hashtag, a Andarilho do Asfalto Uivo-Digital e o Roedor de Ossos Papo-Reto. A tarefa desse grupo será criar uma história sobre lealdade e traição. História que lembre do peso que as traições tiveram nesse Caern, mas que exalte demonstrações de lealdade de grandes heróis dessa Seita.'


Por fim, a Galliard diz:


'- O terceiro grupo será orientado pelo Wendigo Rugido-do-Tupilaq. Ele será composto pelo Portador da Luz Interior Tambor-de-Shiva-Nataraja, pelo Fianna Desafia-o-Destino e pela Uktena Anãmiri. A tarefa desse grupo é preparar uma grande homenagem para algum grande Garou que caiu nas últimas batalhas dessa Seita. A forma da homenagem é livre, mas vocês devem combinar entre si quem irão homenagear para que não se repitam homenagens a um mesmo falecido na apresentação.'


Louise olha para todos e conclui:

'- Vocês terão alguns meses para apresentar respostas de excelência, terão a orientação de um Galliard de posto elevado e também a minha orientação. Alguém tem alguma dúvida?'

Forma Atual: Glabro
Interações: Todos na Reunião dos Galliards

Alguns garous se apresentam e Anãmiri explica sobre a matilha dela e acaba por explicar o caso sobre mais dois garous. Anotado, pensa a Impura. Sussuros de Sekhmet já é direta em suas indagações e Eve fica quieta, aguardando as resposta de Júbilo das Górgonas.

A Fúria Negra responde sobre a ideia da Andarilha de todos se apresentarem e ela agradece a irmã de Augúrio com a solução dada.

Júbilo das Górgonas sabia ser firme quando precisava e já passa as orientações para os Galliards presentes.

"Então as tarefas são eliminatórias? Estou surpresa com isso."

Ouve sobre seu time e não conhecia nenhum dos três ainda e nenhum deles tinha tomado a palavra. Sua tarefa carecia de pesquisa junto a outros garous que estiveram presentes no Caern e participaram dos eventos recentes. Talvez algum membro de sua matilha poderia ser consultado depois.

Quanto da pergunta de Louise, Eve balança a cabeça negativamente. ão tinha nenhuma dúvida.

Depois do lenga-lenga da nova matilha, sem mais dúvidas ou interrupções, a Mestre de Cerimônias finalmente começa a  dividir os grupos e quais seriam suas atividades.

O seu grupo seria orientado pelo próprio Uivo-Voraz e eles precisariam criar uma história de lealdade e traição. Era irônico aquela situação. No momento, sua Tribo enfrentava pequenas rusgas internas que provavelmente colocariam seus membros em dois lados diferentes. Uivo-Voraz, atual líder, encabeçava um dos lados enquanto Mae-África se propunha como antagonista ao mesmo, questionando os modus que ele tomava.

No meio disso tudo, o forasteiro Diogo, que havia chegado de supetão, se via na obrigação de decidir a que lado estaria. Diante das últimas propostas ele parecia rumar para o lado que antagonizava. Se isso continuaria até o fim? Talvez. Quem sabe. A missão que ele teria com a Theurge e o Ragabash filho da Coruja era essencial para que esses rumos fossem enfim decididos.

Era irônico estar nessa situação e participar de um teste daqueles. Para além disso, ele precisaria de informação. Sua matilha poderia ser um pontapé interessante, uma vez que eles pareciam fazer jus ao seu nome e estavam sempre no meio da confusão e do movimento.

*Dá pra tirar um caldo bom disso aí... não custa tentar né*

Ele precisaria de mais, óbvio. Tempo ele teria. Como não tinha duvida, o Roedor apenas fica quieto, ainda maquinando outras formas de colocar aquele projeto pra frente.

Dione ouve as explicações e exigências de Júbilo-das-Górgonas.

*Somos os guadiões das memórias e das histórias, claro que é nosso dever dar o nome a matilha, para ficar nos registros... Espero que Montanha-de-Skadi aceite as sugestões.*

Quando ela explica que estará junto a Batuque-de-Thor e outra fúria que ela tentava identificar, ela começa a tentar lembrar-se não apenas do que Aedo-Campeão lhe contou, mas também sobre tudo o que viu enquanto guiava o Uktena lupino para o ritual.

E quando Júbilo-das-Górgonas faz a última pergunta, ela nota que viajou em pensamentos e não faz nenhum gesto.

Iara pensava sobre tudo que a Júbilo-das-Górgonas tinha dito. Dar o nome a matilha era função dos Galliards, qual seria a sua missão dentro do projeto de excelência, quem seria o seu orientador. A Uktena ficou analisando sobre esses fatos e quando a Galliard que presidia perguntou se havia dúvidas, Iara somente faz um gesto de negação, não tendo dúvidas por enquanto.

*Espero que Rugido-do-Tupilaq seja um ótimo orientador, pois espero aprender muito com esse teste.*

*Dessa vez não irei fracassar.*

O cria ainda estava mordido por não ter ido bem nos testes de liderança, era óbvio que não iria aceitar outro fracasso como possibilidades. 

*Será uma honra escolher o nome da matilha. Deve ser um nome forte como Sons da Fúria, Filhos da Fúria. Martelo dos Deuses, Sons da vingança, Vingança de Gaia, Canção da guerra, Canção do Juízo Final.* 

Muitos nomes passam pela cabeça criativa do cria. Ele ainda estava pensando nos nomes e não tinha dúvidas sobre a iniciativa e o que ele deveria fazer.

Liam escuta atentamente a tudo e percebe que ele se apresentou sem dizer o nome da matilha.

* Poxa.. que gafe. *

Estava prestes a levantar a mão para enfim dizer de qual matilha era membro porém escutou oque Júbilo-das-Górgonas sobre "engessar" a reunião e preferiu ficar calado.

Júbilo-das-Górgonas o pôs em um grupo com Anãmiri, Rugido-do-Tupilaq e Tambor-de-Shiva-Nataraja.

* hmm.. Preparar uma grande homenagem...  Acho que preparar uma homenagem será fácil para nós, o problema será o homenageado. Afinal não conheço ninguém, espero que os outros conheçam. *

Sem nada a complementar, Diogo apenas olha para o trio da nova matilha, esperando um pronunciamento.

Bjorn levanta novamente. Olha para suas companheiras de matilha e prossegue seguindo a orientação de Júbilo das Gorgonas.

-Temos um papel importante aqui, as palavras corretas podem trazer o bom ou um mau augúrio, pois elas sempre estão cheios de significados e poder de criação. Nossa matilha é uma matilha de guerra e o nome deve ser forte. Em toda cultura o batismo é um ritual de suma importância, é quando somos apresentado aos deuses e a sociedade. Não é diferente na cultura Garou - faz uma pausa -Como o batismo é função dos luas Gibosas, essa matilha começa com um bom augúrio, tendo o número três. Três é a Tríade que forma a nossa luta constante, três é o número de renome que representa a evolução, e finalmente somos três Galiards - Então abre um sorriso como um bom orador que é e prossegue em seu raciocínio -O numero três é um número auspicioso e o que proponho é que cada um dê um nome que representaria a Tríade de renome e formar o nome completo da matilha, assim ela conteria três nomes, um para glória, outro para sabedoria e o outro para honra. -O skald silencia e espera a resposta da fúria negra e de suas irmãs de matilha.

*Nem fudendo vou deixar essa honraria nas mãos das mulheres.Fiz isso e fui punido, tenho que assumir meu lugar na matilha*