Clareira Central

Forma: Crinos

Os desafios continuam e são observados com atenção pelo lua observante que se surpreende, principalmente, com a vitória de um Ragabash contra um theurge em um desafio de sabedoria e com a vitória de um athro Fianna sobre um ancião fenris pela honra da Tribo.

* Tudo estar errado em seita. Ninguém entender seu lugar.*

Com a vitória do Ahroun Fianna, a contestação sobre o Veredito do antigo caçador.da.verdade.ganha força. Gritos de Presa Morrendo assistia tudo com atenção. O.Fenris defendia o seu julgado e o Fianna soltava novas informações assustadoras para reverter o veredito.

*Por que apenas não aceitar com honra...* - Enquanto impuro, a mentalidade do Theurge era uma de submissão. Afinal, ele até era um garou, mas era menos que um lobo. As coisas vinham em sua ordem natural e a palavra do superior devia ser respeitada... Principalmente a de um juiz.

Tudo aquilo confundia a cabeça do jovem lobo que achava cada vez mais estranha a vivência daquela seita.

Após as revelações do ancião Fianna e de.outros Garous de posto alto, um jovem Wendigo toma o osso e profere palavras duras. Palavras de desrespeito e, por mais que Gritos de Presa Morrendo conseguisse entender a dor do irmão, a insubmissão deste aos de posto e raça pura mais altos o deixavam incomodado.

*Dever desafiar de forma certa... Não assim. Não ser caminho de lobo*

Após a fala do grande índio o líder do caern manifesta repreensão. O Garras Vermelhas não gostava, mas entendia.

As palavras do Wendigo são corroboradas pela líder da tribo, e um lobo Uktena também manifesta apoio... Entretanto, macacos se apegar na palavra, não na idéia... Como acontecia há tempo...

*Aparentemente Estrangeiros da Wyrm não gostar de Ser chamados de estrangeiros da wyrm.*

Em silêncio, ele aguarda até que o novo desafio de sabedoria é convocado. 

Com passos ressabiados, enquanto observa a Clareira, o Garras Vermelhas vai até o centro e fala:

'- Gritos de Presa Morrendo, impuro, Theurge, Cliath dos Garras vermelhas honrado em cumprir desafio com rainha dos lobos. Que ambos saíamos melhores dessa disputa e que, independente do resultado, estar lá um para o outro na verdadeira guerra.'

 
 
 
 
 
 
 
 
 

*”Onde é que eu vim parar?”*

Essa era a pergunta que não parava de ecoar na cabeça de Kiara diante de cada novo acontecimento.

Como estava na Seita há poucas horas, a philodox achou por bem manter o papel de mera espectadora, evitando ao máximo demonstrar suas emoções e observando com atenção tudo o que acontecia, aproveitando o momento para conhecer melhor a história da Seita, das matilhas e dos garou ali presentes.

Enquanto aguardava o resultado do Desafio de Sabedoria entre Gritos-de-Presa-Morrendo e Elo-com-Luna, a Fianna foi listando mentalmente alguns pontos que considerava relevantes:

1. A rixa entre as tribos sempre existiu e sempre existirá, mas era mais do que palpável ali, infelizmente. Ela sentia uma vontade urgente de ajudar a própria tribo a se reerguer depois dos relatos que ouvira e das disputas que testemunhara, e cumpriria com prazer o dever de estar ao lado dos Filhos do Cervo no festim contra as fadas (até porque a ideia de eliminar o Patriarca soava como uma atitude desesperada e impensada para Caminho-do-Meio). Sem falar na admiração que passou a nutrir por Vingança-de-Arawn e Bardo-Forjador (principalmente por Bardo-Forjador).
   
2. A Seita tinha muitas dívidas a pagar, o que era bem preocupante.
   
3. Alek parecia ser um Alfa ponderado e consciente, o que agradava bastante a philodox.
   
4. Sua nova matilha não era bem quista pelos demais (tendo inclusive um ex-membro entregue em sacrifício ao Boitatá por ser um fardo para a Nação Garou), e ela esperava entender melhor o porquê quando eles finalmente tivessem tempo para conversar. Mesmo não tenho ainda nenhum vínculo “direto” com seus novos irmãos de matilha, Kiara estava decidida a ajudar a Arautos da Fúria de Gaia a mudar isso.
   
5. Ela também estava um tanto intrigada com três dos membros da matilha: Sombra-do-Medo, com seu jeito impassível e bem direto nas colocações que fazia; Crypto-Virus, que apesar de parecer um garotinho indefeso e assustado, se mostrou muito consciente quando abordou a questão da Weaver e que retornou com uma postura um tanto “conformada” do desafio do qual participara; e Rorik, pelo episódio inusitado (para dizer o mínimo) que protagonizara e pela humilhação que os Fenris estavam passando naquela noite.
   

Sempre buscando um meio-termo em suas análises e atitudes, Caminho-do-Meio continuou de pé e atenta ao desenrolar da assembleia.

Forma: Crinos

Passado algum tempo desde a partida, os dois lobos retornam para a clareira e se dirigem às Caçadora da Verdade.

Para a surpresa de muitos, é Gritos de Presa Morrendo quem fala primeiro:

'- Lobos convencer espírito urso a correr contra weaver mundana no festim. Elo com Luna, grande theurge, mas espírito aceitar palavra de Garras Vermelhas. Gritos de Presa Morrendo vencer o desafio.'

Forma Atual – Crinos

Era difícil manter o foco na máquina da guerra e numa batalha individual que parecia tal e qual, uma guerra, mas, entre a impressionante batalha, e, o senso de assassinato do Fenrir, Hadrian ficava com a segunda opção..

*Isso vai dar merda.. Mas não vai morrer..*

O fim do combate é, MUITO, mas MUITO não usual aos olhos de Hadrian, uma vez que, não só o Fianna ganhara, como também, o Fenrir, independente do comportamento prévio, aceita a derrota honrada de maneira quase que régia.

Porém, o Peregrino não estava pronto para as próximas revelações, revelações estas que retrocediam ao primeiro dia que pisou naquela seita maldita, eventos que ele mesmo, não só investigaram, como testemunhara..

*Duas-caras, seu filho da puta, você parece sempre ter cruzado meu caminho e apagado a porra dos rastros..*

.. O que antes era descontentamento, agora era raiva, como diabos eles podiam banalizar o segredo da morte daquela maneira? Como podiam debater de maneira tão simplória, com os mensageiros de Anúbis ali...

*COMIGO AQUI?*

.. Uma antiga fúria perpassa os pensamentos do Ragabash enquanto ele encarava a todos com um olhar odioso, porém, o impensável acontece.

*NÃO, DE NOVO NÃO..*

.. a imbecilidade completa, o despreparo, tudo, absolutamente tudo, que Hadrian testemunhara estar diretamente ligado aos MAIORES problemas daquela seita, aparentemente sempre, SEMPRE vinham de Cliaths imbecís..

*Preciso arrumar uma pedra..*

.. A caralha do lobo, não parecia afeito ao bom senso, talvez por sua recente reconexão com o lobo interior, ou, apenas pelo ódio irracional que nutria pelos estrangeiros.

Hadrian se remexia quando escuta então os vereditos de Miranda, e, o conselho de Victor.

Sem muito mais o que fazer, naquele momento, o Peregrino cruza os braços enquanto se punha a assistir ao próximo desafio.

Forma Atual – Crinos

Ethan não sabia muito da dinâmica daquela seita, mas, de uma cosia ele sabia, e, agora via ser regida como uma orquestra por um mestre.

Os fiannas estavam em desgraça, e, Bardo-Forjador fazia seu oficio de reforjar a ancestral honra da tribo, contestando à todos que, direta ou indiretamente contribuíram para a manutenção do Cervo na lama.

*Seu nome não será esquecido..*

.. Porém, entristecia-se um pouco em saber que correria contra o povo belo, uma vez, tão amigo dos Garou quanto qualquer espírito, tendo sido inclusive, acolhidos na tripla espiral, mas, ele jamais se absteria de um Festim tribal.

Ante as palavras de Cristina, o Fianna meneia a cabeça, esperava ter nela, uma aliada pra manter a unidade da matilha.

O Segundo ato logo começara, novamente comandado por Bardo Forjador, e, desta vez, envolvendo vários outros, que traziam fatos que começavam a incomodar ao Fianna, sabendo quão perto estavam de sí próprio, mas, ao fim, um novo desafio é entoado, e Ethan conseguia novamente sentir a presença do destino, da glória que permeava aquela assembleia, e, maravilhado, se torna cego a tudo que não envolvesse aquela disputa.

O Combate se iniciava e Quatro-Cordas não se furta em uivar em apoio a Vingança-de-Arawn, porém, percebia que desejava Uivar o Nome de Bardo-Forjador, desejava uivar em honra à sua liderança..

O Combate era digno das canções dos antigos reis Fianna, uma vez que seu irmão tribal lutava com alegria, evidentemente sabendo que estava a ser observado e fazendo questão de dar um espetáculo à sua plateia, e, quando tudo parecia acabado, o gran finale era como a explosão de um gêiser, e, Ethan fica duplamente feliz em ver que o Fenrir, mesmo constantemente ofendido e antagonizado, demonstra uma honradez condizente com os guerreiros de outrora.

Porém, o inevitável vazio deixado por o fim de uma boa história muitas vezes é território fértil a ideias sombrias, e, o que era dito tocava profundamente o âmago do galliard.

*MALDITA GRACE...MALDITOS SEJAM TODOS OS CONHAILS!*

Rosnando enquanto escutava o que era dito, Quatro-Cordas limitava-se a guardar os nomes e começar a tecer uma teia de causas e efeitos para que pudesse melhor entender a dinâmica daquela seita, que ele, pouco conhecia, mas, já desconfiava.

Antes, porém, do veredito que muito interessava ao fianna, um Wendigo destila a conhecida fúria de sua tribo sobre os Fianna e quaisquer outros que com eles correram.
Após uma clara demonstração de desrespeito as tradições, diga-se de passagem um costume daquela seita, começando por sua irmã fornicadora e o presas de prata cujo habito era gerar impuros pelo mundo e ajudar a Wyrm, a ordem finalmente é convocada à assembleia, e, não se fazendo de rogada, impõe-se.

A caçadora da verdade de maneira suscinta e inquestionável decide aparar as arestas da teia de discussão que tornara-se aquilo, e, ao fim, os Fiannas poderiam eleger o líder que melhor lhes proviesse, e, aquilo, era a primeira vitória da noite.

*mas não a última..*

O combate entre o Vingança-de-Arawn e Temido-Como-Vulcões termina com, mais uma, derrota para os Fenris. 

No entanto, as revelações que o sucederam pareciam ainda mais interessantes e revelavam mais do passado recente e conturbado daquela seita. Alek já tinha ouvido falar sobre a guerra civil que irrompera algumas noitas atrás no caern, e como seus efeitos foram dramáticos para a estrutura e relações das tribos.

Sabia também que Isaack fora vítima de um julgamento injusto no qual fora condenado à morte e, se não fosse pela coalizão secreta de alguns garou, talvez ele não tivesse sobrevivido àquela noite. O segredo, no entanto, começava a se desvelar e as questões do passado da seita pareciam fazer questão em assombrar o presente.

"Novamente, ele está no meio de tudo..." - pensou, enquanto seu olhar atravessava a Clareira e pousava em Falcão-Vingador.

Aleksandr avaliava os novos fatos postos na mesa com uma expressão contemplativa, quando um jovem Wendigo, da Guardiões da Chama Ancestral, resolveu se pronunciar sobre o fetiche perdido de sua tribo. Havia um misto de fúria e mágoa represada em suas palavras, além de completa falta de decoro, e ele parecia ter certa dificuldade em entender o contexto das coisas.

O Presas de Prata apenas balançou a cabeça em negativo, em reprovação à atitude do Wendigo. Sabia, no entanto, que a liderança da seita não deixaria os impropérios de Hinun ecoarem sem resposta. Como todo o traquejo que o levou até a posição que ocupava na seita, o alfa trouxe ao cliath um choque de realidade.

Os lamentos daqueles que se chamavam "Puros" pareciam não ter fim, mas a Caçadora da Verdade, felizmente, logo acabou com a cena, revogando a decisão sobre as restrições de liderança e condenando o alfa da Olhos da Tempestade a prestar uma retratação a Bardo-Forjador.

Com a superação do tema, um novo desafio teve início, entre Elo-com-Luna e Gritos-da-Presa-Morrendo. Presa-Soturna confiava completamente na vitória de sua irmã de tribo, mas aquela Assembleia parecia estar dada a revezes naquela noite, e o Garras sagrou-se vencedor da disputa.

"Isso... é muito inesperado." - pensou, surpreso, diante do resultado.

Era a segunda derrota da sua tribo na noite, sendo que a primeira fora protagonizada pelo próprio Aleksandr.

Perfect-Illusion era a seguinte a pegar o osso. Seu pedido, referendado por Sussurros-de-Bran, pedia avaliação do Conselho sobre a posição de Sentinela-das-Sombras, acerca de suas tendências genocidas.

Enxergava alguma razão no incômodo em ter tantos Senhores das Sombras em posições de poder tão estratégicas na seita, na liderança e nas duas instâncias superiores de justiça.

'- Talvez o cargo realmente precise de novos ares.' - ponderou com a matilha.

 
 
 
 

Forma: Crinos 
Interação: Arautos da Fúria de Gaia e Assembleia

A pequena loba assistia o desafio entre Sentinela-das-Sombras e Mão-do-Rei com desinteresse. Não ia com a cara do Senhor das Sombras, ainda mais pela punição que ele havia lhe dado e não tinha nada contra, porém nada a favor do pequeno Presa de Prata irmão de augúrio. Entretanto quando Guy pegava o osso para falar e além de declarava seu apoio as Fúrias Negras, falava sobre um terceiro festim, um contra a Weaver. Seu peito inflamava, a Weaver tinha que sangra, sua matilha sofreu com a Weaver, muitos caíram, muitos se feriram e por um momento vinha a luta toda em sua mente e definitivamente a pequena Ragabash queria que a Weaver não só sangrasse como fosse destruída por completo.
 
Mas nem tudo era flores, tinha que vim um macho do quinto dos infernos falar merda e ainda querendo rebaixar as mulheres. Ele podia pegar todo aquele rosnado e socar no cu dele, recolher a covardia e fugir que nem um rato, ninguém precisaria de um Roedor covarde que cagava pela boca. Pela gloria de Gaia uma mulher conseguia dizer para Uivo-Voraz, tudo que gostaria de dizer e desejava que Mãe-África surrasse o rato cagão. Com a situação resolvida era hora de mais um desafio, agora o macho magrelo da sua matilha iria competir, não esboçava grandes reações, mas esperava que Crypto-Virus vencesse aquele desafio...
 
... O que era uma grande perca de tempo, pois ele havia perdido. Romina fazia questão de olhar para o alfa e depois para o restante de sua matilha.
 
*Ele foi essencial na luta que arrisquei meus pelos, mas não consegue vencer desafio. *
 
Apesar de discordar muito da postura de Presa-Soturna, a pequena lua nova guardava para si, para usar no momento certo e se mantinha prestando atenção no que tava acontecendo na assembleia e no que sua matilha comentava. Não havia chegado quando a guerra entre os macacos começava, mas havia chegando quando uma batalha estava acontecendo, inclusive participou dela. Mas saber sobre as intrigas que aquela seita possuía era importante, tinha que ser uma loba esperta e ver com quem podia mexer ou não, e principalmente o que falar.
 
*Cria sendo humilhado por Fiannas de novo? Esses machos não se cansam da humilhação.*
 
O que lhe chamava atenção e a única orelha que possuía virava para escutar a conversa entre a Senhor da Sombras e Coração-Valente. Não conhecia quase nada sobre o Fianna novato, mas manteria seu único olho e seus ouvidos atento ao mesmo. O Filho de Gaia falava, mas eram coisas que só macaco entendia então não dava a devida atenção. Permanecendo calada e sempre atenta ao que sua matilha falava, escutava as explicações de Crypto-Virus que mais soava para Romina como desculpas esfarrapadas para sua derrota, mas adoraria escutar a explicação do Andarilho sobre a derrota, ainda mais quando o Alfa falava que ele havia sido essencial para fazer a wyrm sangrar.
 
*Esse macho só pode ta brincando com a minha fuça...*
 
Mais um desafio começava entre o Cria de Fenris, Temido-como-Vulcões e o Fianna Vigança-de-Arawn e por mais que tivesse desinteressada em ver os dois macacos lutando era sempre um deleite para a pequena Fúria Negra ver um Cria de Fenri apanhando e sendo humilhado. O Cria apanhava do Fianna que fazia questão de debochar na cara dele, o grande problema é que a luta demorava demais e o falatório, mas como nada estava bom para os Crias de Fenrir naquela assembleia, Temido-Como-Vulcões perdia.
 
Macacos retornavam a falar e explicar melhor a situação que aconteceu com aquela seita, nunca esperava que macacos gostassem tanto de fazer sangrar feridas antigas para volta a lambe-las novamente.
 
*Macaco gostar de intriga, lobos não acontecer isso.*
 
Entretanto quando falavam de uma irmã de tribo que foi morta no meio dessa tramoia dos macacos, voltava toda sua atenção para presta atenção na história. A história que já era ruim consegue ficar pior, parecia que todas as tribos ali tinham o rabo preso com algo ou escondia algo, até sua tribo estava envolvida em tramoias, não que Romina pudesse julgar, mas isso lhe deixava frustrada, entretanto se mantinha como espectadora em tudo que acontecia. Como se já não tivesse coisas acontecido demais, um garou desconhecido, até então para a ragabash, tomava o osso e começava a falar, expondo o que pensava e pelo que pouco que entendia o Wendigo morto era parente dele, nada mais justo do que pedir a devida justiça.
 
A tribo pura pedia justiça pelo fato ocorrido e que todos os envolvidos fossem julgados e punidos, nada mais justo, se tinha algo que concordava com o Wendigo é que macacos adoravam resolver suas coisas barganhando, acobertando e se escondendo. Macacos eram, em sua maioria, covardes e deviam aprender mais com lobos. Caçadora da Verdade dava o primeiro veredicto e não havia o que a Fúria Negra comemorasse, apenas ficou calada observando o novo desafio de dois lupinos.
 
E por mais que torcesse novamente por Elo-Com-Luna quem ganhava era Gritos-de-Presa-Morrendo, fazendo-a ficar calada e esperar novamente os rosnados que pareciam nunca acabar dos macacos. Agora era uma mulher, Perfect-Illusion, que tomava a fala e trazia questões sobre um genocídio que o Senhor das Sombras gostava de fazer e pedindo para que fosse tirado o cargo dele na seita. Apesar de não gostar do Senhor das Sombras não tinha muito o que falar e apenas escutava o comentário do Presa de Prata calada.

Forma: Crinos

Victor terminava de conversar brevemente com Sussurros Solitários ao tempo que o desafio entre os lobos era finalizado com a vitória do Garras Vermelhas. David pega o Osso para dar continuidade informando os próximos passos da Asembléia e o passa para Perfect Ilusion, dos Andarilhos. A theurge, aparentemente, possuia uma pauta de interesse geral e Victor se põe a escutar...

*Em?*

De forma inesperada, pelo menos para o Senhor das Sombras, uma verborragia de absurdos começa a sair da boca da filha da Barata, encontrando eco na cabeça oca de Sussurros de Bran, que, não satisfeita, ainda decide pedir a remoção do Filho do Trovão do cargo de mestre de desafios da seita.

Sendo, de fato, pego de surpresa por tudo aquilo, Victor deixa escapar para a sua matilha:

'-Eu fiz o que mesmo agora?'

Quanto mais as duas falavam, maior se tornava a estupefação do Philodox que chega ao ponto de indagar baixo para Alef:

'- Isso é algum tipo de piada? Está acontecendo algo que eu não estou lendo?'

Quando as duas Garous acusadoras terminam os seus discursos, era visível a todos que Sentinela das Sombras observava os garous da clareira para ver se todos realmente estavam vedo e escutando o mesmo que ele, e até demora um pouco até se dirigir à Sussurros de Bran e pegar o osso.

Com este em mãos, o Philodox não começa a falar imediatamente. Ele caminha calmamente até o centro da ferradura formada pelos membros da seita, limpa a garganta e fala para todos de forma calma:

'- Boa noite mais uma vez. Vejam: Eu sei que muitos nesta seita não gostam de mim. Que criam estórias mirabolantes de 1000 planos nefastos e joguetes que faço com o intuído de destruir as suas reputações, atacar suas tribos ou me promover de forma desonrada, como se minha vida, de fato, revolvesses ao redor dessas pessoas e eu não tivesses 666 eventos efetivamente apocalipticos e outros 333 problemas reais para resolver diariamente.'

Ele faz uma brevíssima pausa e dá um sorriso lupino enquanto contempla, em um pensamento fugaz, a quantidade de problemas realmente escabrosos que ele e sua matilha tinham de lidar no dia a dia.

'- Normalmente eu não me importo com essas estórias. Para muitos é difícil assumir e aceitar as próprias falhas, sendo mais fácil escolher um grande vilão imaginário como a causa de todos os problemas, e tudo bem. Todos precisam conseguir dormir a noite.'

Ele passa o olho por Perfect Ilusion e por Sussurros de Bran e volta-se novamente aos demais.

'- Entretanto, quando membros desta seita passam a confundir fantasia com realidade e apresentam uma acusação do porte de um genocídio em uma assembéia, eu não tenho como deixar passar.'

Ele se vira para as acusadoras e adotando um tom bem mais sério e duro do que o de antes fala diretamente às duas:

'- Vocês deviam ter vergonha. Uma acusação referendada por uma Philodox, líder em exercício de uma tribo, deveria, pelo mínimo da honra, da decência e da competência, conter os termos específicos da acusação e não apenas ilações genéricas e populistas com o fito de atacar a minha imagem. Desonra e Genocídio são palavras fortes soltas ao vento, mas insubsistentes dentro do contexto que vocês se furtaram de contar. Mas não se preocupem, eu mesmo farei o trabalho de vocês.'

Deixando as duas de lado, Victor mais uma vez se dirige a toda a clareira:

'- Como todos sabem, há meses esta seita amarga tempos de Guerra, não apenas com a Wyrm, mas com a Weaver da cidade que é liderada pelo Incarna da Estasis e que possui como seu sentinela o antigo Margrave dos Senhores das Sombras. Hoje mais cedo, Shantar, o Incarna de Netuno, me nomeou como seu emissário e me incumbiu a por fim nesta guerra e a reestabelecer o equilíbrio da tríade nesta cidade e por esta razão fui falar com Perfect Ilusion e Invocador, que eram os Garous à frente das negociações.'

Ele olha para Perfect Ilusion e Para invocador durante uma pausa e prossegue:

Pois bem. Perfect Ilusion, na oportunidade, me informou que ela buscava um poderoso espirito da Weaver para fazer frente ao Vetor e reestabelecer, pelo menos na sua visão, o equilíbrio da tríade. Entretanto, o espírito pretendido pela Theurge era Dom Sebastião, um espírito que, se não me falha a memória, tem suas raízes no conservadorismo, na religiosidade, no patriarcado e nos ímpetos colonizadores de outrora. Creio não precisar me estender em explicar a inviabilidade da proposta da theurge diante da situação política da cidade e do estado e dos festins que serão corridos esta noite.'

Victor encerra esta sua fala deixando as ultimas informações fincarem nos corações e mentes dos garous que a poucos minutos debatiam com fervor um ataque ao patriarca.

'- Eu busquei então a memória de meus ancestrais e me foi revelado que em tempos antigos um grande espirito vulcão regia sobre essas terras e que os Garras Vermelhas sempre souberam como chegar à montanha. Eu falei do espírito para Perfect Ilusion e a convidei para ir comigo conversar com invocador e com os Garras Vermelhas, afinal de contas, juntos, poderíamos analisar alternativas, estudar maneiras de despertar um espirito tão poderoso da Wild e que, sem dúvidas, seria um grande aliado na guerra do apocalipse, sem grandes casualidades, mas a Andarilho se negou. Não quis participar das conversas, não quis contribuir, preferiu se furtar de uma decisão difícil para agora vir aqui me acusar de intenções genocidas. Isso é uma vergonha.

As palavras de Victor mantinham um tom duro e resoluto:

'- Eu estou aqui sendo acusado de intenções genocidas por fazer uma pergunta e mais, uma pergunta sobre despertar um espirito de honra da Wild para fazer frente a um abuso de poder da Weaver. Acusação esta que tem base unicamente no medo de uns e na incompetência de outros e não se sustenta.'

A Última palavra é dita enquanto o philodox encara sério Sussurros de Bran.

'- Que seja de conhecimento de toda a seita, que o espírito vulcão ao qual me refiro, e que Perfect Ilusion tão fortemente se opões, é o espirito do Vulcão do Mendanha, o Grande Vulcão do Oeste, totem patrono de um dos grandes Caerns que formam a Coroa de Gaia e local onde hoje os Dançarinos da Espiral Negra tentam constituir sua seita, corrompendo e despertando o Grande Vulcão, objetivo que apenas não atingiram graças aos esforços de Sangue Sobre a Neve.'

Ele contem a fala mais uma vez para que todos pudessem digerir a informação que era passada.

'- Então meus caros, o Despertar deste espirito não é um se, é um quando. A nós caberá decidir se ele estará ao nosso lado ou contra nós quando isso acontecer. E mais, como dictuns antigos foram evocados, permitam-me aqui deixar uma lição: A verdadeira sabedoria e honra vêm do sacrifício. De saber o que é necessário ser feito e fazer o que é necessário, especialmente quando você sabe que fazê-lo lhe custara o conforto, lhe custará sangue, custará tudo e todos que você ama. Talvez até custe a sua vida e a vida daqueles ao seu redor. A coisa certa a fazer raramente é fácil e é sempre mais fácil evitá-la. Fazer a coisa certa nunca foi fácil, mas vai se tornando mais díficil à medida que deixamos o tempo passar. Quão mais "civilizados" nós nos tornamos, mais confortáveis nós nos tornamos com as situações que nos são impostas... principalmente pela Weaver... A Weaver é comoda e muitos nos acomodamos. Quando algo grande urge por uma ação, nosso povo, com essas desculpas de viver em harmonia acalentados pela letargia da aranha, acha cada vez mais difícil tomar a decisão que precisa ser tomada. Se continuarmos assim, se continuarmos nesta inércia, tomando como nossos padrões humanos, a guerra com a Wyrm já está perdida. Não há mais tempo para complacência.'

Sentinela das sombras passa o olho por todos os presentes e prossegue:

'-Decisões certas e difíceis podem custar vidas. As vezes são vidas humanas, às vezes sacrifícios garous, mas decisões erradas ou, pior, a falta de decisão, nos custam as florestas, os rios, os lobos, os espíritos e toda a Wild. Perdas casuais não se confundem com Impergium. Que isso fique bem claro para toda esta seita e, principalmente, para os nossos jovens.'

Sentinela das Sombras suspira fundo, como se aquelas palavras tirassem um peso do seu peito... mas ainda havia um ponto a ser rebatido:

'- Por fim, ante à fala da Líder em exercício da tribo Fianna, me resumo a dizer: Tu que vias honra e esperança em Pantaneiro e Cordas Tremulas, que guia os teus em rédeas frouxas, não possui sequer a sabedoria necessária para contestar a minha honra, meus julgados ou os meus feitos. Tu, que desrespeitas o teu augúrio ao fazer acusação genérica de "desonra" e "perseguição a tribos" a um membro do baixo conselho sem ao menos se dignar a especificar a que desonra e a que tribos se refere, sem trazer aqui quaisquer provas da sua acusação, devia envergonhar-se.'

Após dizer isso, ele apenas vira-se para Majestade Soturna e Fala:

'- Ja prestei os meus esclarecimentos. A decisão de quem age como Mestre dos Desafios é exclusivamente sua, mas aproveito para requerer que Perfect Ilusion seja levada a julgamento por acusar falsamente um Garou e um Cargo da Seita. E que ao Julgamento de Sussurros de Bran sejam acrescidas as acusações por acusar falsamente um Garou e por desrespeitar um Cargo da Seita

Forma:Crinos )
Interação: Arautos da Fúria de Gaia|Assembléia
 
Após toda a confusão a respeito do irmão mais novo, destruição do fetiche Wendigo, e da lança de Bardo-Forjador, um desafio honrado por dois lupinos, iluminando de sabedoria nossa pequena assembleia, a vitória veio por uma convocação ao urso, outro totem muito conhecido pelo Uktena.

“Dois totens curandeiros, provavelmente... isso é ótimo, e o Garra Vermelha se mostrou sagaz a vencer a Elo-com-Luna, é muito bom saber disso.”

A vitória é dada a Gritos-de-presas-morrendo satisfaz a expectativa do índio, mostrando que nem só os Presas de Prata ganharão alguma coisa hoje, ou só perderão como os Crias de Fenris. Após esse embate, de volta ao Quebra Ossos com mais partes criando intrigas em tom de “problemas”. Uma Andarilho chamada Perfect-Ilusion, convoca o pleito para reivindicar a grosso modo, um genocídio a partir de um Senhor das Sombras, sem prescrever nada e nem citar nomes, o burburinho a respeito disso se prolonga e mais uma vez os Fianna toma as dores dos “desrespeitos tribais”, Sussurros-de-Bran critica a forma como as diligencias de cargos nessa seita, são diretamente ligados as tribos dos senhores das sombras, mas isso era obvio de interpretar. Alek depois da indagação do Fianna, mostra sua posição a respeito das acusações, e seu alfa tinha sabedoria na voz, além de um pouco de aspereza ,isso fez o índio concordar.

- Definitivamente, Alfa.

Após as indagações e acusações, eis que surge Victor Montenegro, Sentinela-Das-Sombras, andando calmamente até o centro da ferradura, mostrar o seu ponto e de certa forma, tentar se defender das acusações. Inicialmente ele mostra literalmente deboche, a respeito dos comentários, dizendo não ligar mesmo desafiando a sua honra, era notório que ele ligava, afinal ele não se retrataria em pleno quebra ossos se não precisasse.

“E simplesmente um Philodox não pode desmerecer sua honra... não é ??”

As palavras dele saiam de uma forma ríspida e condensada, demostrando toda a amargura e despeito aos que contestaram sua dignidade, ao ouvir suas explicações, o Uktena começa a ponderar e tirar suas próprias considerações, como theurge.

Demostrando total insatisfação ao que antes mostrava, não se importar, a carapuça do Philodox foi caindo aos poucos e mostrando detalhes de um plano vil e ardiloso. Perfect Ilusion havia direcionado espíritos específicos para a reconquista de um vetor e retomar o equilíbrio da tríade, decidiu por selecionar um espirito peculiar, Dom Sebastião, que foi devidamente destroçado pelos argumentos de Victor.

“De fato, ele foi um impositor das religiões nas terras puras, mas sua consideração com a Wyld foi tamanha que ele conseguiu representação, de certa forma na Weaver. Não é um espirito perfeito, mas ele realmente poderia ajudar de vários modos.
Entre farpas e desmerecimentos tanto da Andarilho do Asfalto quanto do Fianna, ele citou que lembrou a respeito dos seus ancestrais um espirito do fogo muito forte, forte tanto que poderia trazer realmente mais problemas que soluções, mas ao meu ver, é algo fora dos padrões, e recorre aos Garras Vermelhas e ao Invocador para chamar o Grande Vulcão da Medanha.

“Um espirito do fogo, incontrolável, altamente instável e que pode trazer prejuízos manifestando-se na umbra, tanto físicos quanto espirituais.... Genial... Deveria ganhar um oscar a respeito de tamanho desconhecimento.”

Quanto mais se delonga, o semblante do Uktena se mostra incomodado, vendo o Senhor das Sombras destilar através de uma frase de efeito, toda a batalha contra a Wyrm, a segurança da Weaver e o gerenciamento da umbra, com a simples frase: “Decisões certas e difíceis podem custar vidas.” E foi a gota d’água para Kauê, que falou em bom tom para sua matilha.

- Essa foi a forma mais bela e polida, para qualificar um genocídio permitido... – põe num tom ríspido e reprovando qualquer indagação, cruza os braços e olha pro Senhor das Sombras com o mais puro desdém, já que vai contra todo o código de ética que ele mesmo jurou proteger.

“Se os anciões concordarem com isso, vai mostrar de forma simples: Os Senhores Das Sombras tão realmente querendo trazer o IMPERGIUM de volta, ou não se importam com nada, apenas eles mesmos...”

O Uktena permanece de braços cruzados e com ar de raiva.

Aquela assembleia tinha se mostrado uma fábrica de conflitos.
Em sua grande maioria, conflitos mal resolvidos anteriormente.
E aparentemente a fabrica estava trabalhando a todo vapor. 
Com previsão de muitas novidades até o final da noite. 

" Meus amigos, que lugar é esse que eu vim parar. "

Martin definitivamente não conseguia acompanhar tudo. 
No entanto, a questão atual chamou sua atenção. 
Não só pelo teor das acusações, como por quem estava sendo acusado. 
Victor era um dos poucos membros da tribo que ele tinha conhecido.
Não que isso tivesse sido um prazer. Muito pelo contrario. 

" Vamos ver como você se sai agora Senhor Mestre dos Desafios. "

E foi exatamente como Martin esperava. 
Desacreditando os acusadores, se aproveitando de cada falha na acusação.
Victor faz bom uso das palavras e coloca os acusados em uma posição no mínimo desconfortável. 
Com um sorriso no rosto, o Galliard fala baixo, pensando alto. 

' - Mas que filho da puta. Ele é muito bom em ser ruim. '

Forma Atual – Crinos

Terminado o desafio, um único pensamento permeia a mente do Ragabash..

*PU..TA..QUE..PA..RIU..*

.. Aquela porra só podia ser brincadeira, no ápice de um jogo de Xadrez pensado e repensado por Bardo-Forjador, aquela Pantomina de querer incriminar Victor por pensamentos assassinos? Por gaia, Hadrian não só esperava, mas, sabia, que aquela seita era capaz de muito mais do que aquilo.

“-Diante a tendências genocidas e constantes perseguições tribais basicamente podem ser utilizado para descrever 4 em cada 5 garous desta seita...” – Fala um debochado Royce.

*Se quiserem bater, batam direito..*

Victor, novamente, começa a falar, e, falar, e, meu deus como causava ódio vê-lo falando, mas, em boa parte, era bom ter falado tanto, assim Hadrian sabia um pouco mais sobre os afazeres do peculiar Philodox, porém, uma das questões, novamente, eriça os pelos do Ragabash.

*Esta maldita colmeia além de corromper o vulcão, ainda fizera o pacto com a morte...*

.. neste momento, o Peregrino quase se apresenta para pegar o osso, mas, lembrando-se das palavras de Adock e de Majestade da morte, ele para.

*Haverá o tempo para ações..*

Forma Atual – Crinos

Ante o desfecho do desafio, Quatro-Cordas felicita o lobo tão logo o mesmo retorna.
“-Parabéns Lobo, você trouxe glória à sua Matilha e à Naurú..”

..e, sabendo que a resposta seria quase desnecessária, uma vez que, mesmo que o Garra vermelha reconhecesse os parabéns, provavelmente não daria importância aos mesmos, vira-se de novo para a assembleia.

*Huuum..*

As palavras eram duras, a andarilha falava como uma filha de gaia, porém, não era de se espantar, afinal, fora a única tribo que ficara tão ao lado dos humanos quanto os mesmos, e, Sussurros-de-Bran já o Havia alertado para os interesses escusos dos senhores das sombras em manter os Fiannas no chão.

Ante as palavras do Philodox, porém, mesmo a contra-gosto, Ethan via-se fazendo um sopesamento, caso ambas as questões ali ditas, fossem verdadeiras, e, ele tinha todos os motivos do mundo para acreditar que fossem, visto ser incomum ver Adrens e postos superiores, mentindo à frente de uma assembleia com tantos Philodox presentes.

*Fome, miséria e morte, contra um Caern às portas do Apocalipse?*

.. Naquele momento, mesmo tendo total intenção de desacreditar e até mesmo agredir o senhor das sombras que de maneira tão fria desmoralizava sua líder tribal, Quatro-Cordas apura os ouvidos para quaisquer outros posicionamentos.

Forma atual: Crinos

*Mas olhaí, que bela surpresa!*

O Theurge parecia bem com a derrota. Curioso, mas bem provável haver algo mais ali. Apesar disso, uiva a vitória do Sem Lua. Isso só prova como seu augúrio pode se adaptar a qualquer provação, apesar da cara amarrada da Phillodox para Crypto Virus.

Logo em seguida o Phillodox dos Fenris pega o Osso, que é tomado rapidamente pelo Fianna falastrão. À luz do que foi dito, olha com muita discrição para Quatro Cordas, mas nada diz. As coisas escalonam para um desafio e a Filho de Gaia se mantém atenta ao que estava por vir. E que batalha era aquela!!! A vitória do Fianna foi incontestável e o Fenris aceita a derrota com uma dignidade que Cristina não tinha visto por praticamente nenhum dos Crias desde o início da Assembleia. A história por trás do desafio vai sendo desenrolada a cada posse do Osso, e esta vai juntando as informações para formar a história cada vez mais clara em sua mente.

Um Wendigo pega o Osso, reivindicando justiça e a Filho de Gaia fica cada vez mais tensa em seu íntimo.

*Uma Seita cheia de segredos revelados só poderia instigar conflitos. Mas sem conflito, não se chega a nenhuma paz real."

O conjurador da Wyld então se manifesta em apoio, mas usando o termo infeliz das tribos puras para com as outras tribos. Esse tipo de atitude, não tolerada, haveria de gerar retratação e após o veredito da Caçadora da Verdade, os desafios prosseguem.

Gritos de Presa Morrendo vai adiante. A Filho de Gaia uiva em apoio ao irmão de Matilha que, para grande alegria da Ragabash, volta vitorioso! À volta deste a matilha ela o recebe com um grande sorriso.

"- Estava torcendo por você, Grito de Presa Morrendo! Sabia que voltaria com a vitória! Parabéns!"

Sua atenção se volta novamente à Quebra do Osso. Aparentemente o Mestre dos Desafios andara bem ocupado. As acusações eram sérias e graves, mas ele não se intimida. Pelo contrário, rebate a todas com um discurso que colocava os fins a justificar os meios. A Filho de Gaia acompanha o desenrolar daquilo com seriedade e aguarda a resposta da Caçadora da Verdade para os julgamentos levantados pelo Filho de Avô Trovão.

Forma atual: Crinos

Magdalena olha com seriedade o Theurge franzino e o Ragabash esguio.

*Esse moleque dos Presas de Prata só pode ter negociado essa vitória.*

O pensamento era apenas um ranço em nome do augúrio. Apesar do Filho da Barata ser mais afinado com espíritos da cidade, na cabeça da Theurge, não era possível que perdesse uma dessas para um Sem Lua. O olhar de Majestade Soturna só mostra como estava certa.

Quando Bardo Forjador toma para si o Osso das patas de Temido Como Vulcões, a Cria de Fenris solta um rosnado. Escuta as palavras do Fianna e, logo em seguida, Vingança de Arawn toma a palavra em um desafio.

A fala de Alef deixa a Cria ainda mais tensa. O maldito Fianna orquestrara tudo até aquele momento. Seus dentes trincados de raiva ao ver o quanto tudo era ardilosametne manipulado deixava a Godi atenta ao aceite do desafio, que certamente aconteceria. Ao comentário de Sieg, o Alfa intervém.

Cólera de Balder estava... diferente.

*Ele também está tentando... do jeito dele.*

Victor impede que o Lua Cheia se afaste. O pivete tinha um ovo tão grande quanto seu ego e, aparentemente, isso era o suficiente para manter o Cria de Fenris em seu lugar. Hadrian também se manifesta. O apego da Matilha ao Fenris era óbvio. Mesmo Sussurros Solitários, após a fala de Alef se preocupa igualmente com o Lua Cheia. Magdalena após tudo que foi dito, se aproxima de Siegfried ficando ao seu lado. Era seu jeito de mostrar que não havia ressentimentos. Lado a lado com seu irmão, observava com um olhar puto o centro da Assembleia. A resposta atravessada de Siegfried faz com que ela siga o olhar de seu irmão rumo a filha do Bardo Forjador. Ergue uma das sobrancelhas, sem entender ao certo o que ele tinha em mente, mas aparentemente já prevendo novo conflito, o Senhor das Sombras novamente intervém.

A Batalha se desenrola de forma violenta e o combate é vencido pelo Fianna. Temido Como Vulcões aceita a derrota. A Cria de Fenris cala, assim como os Fenris por toda a Clareira.

O que é revelado a seguir é como uma granada que explode, impactante e endossada por vários Garou relevantes. A história por trás de todas as fofocas e picuinhas. Ao tomar do Osso por um Wendigo, novo conflito é criado. Estes não mais aceitariam migalhas por sua história e tradições. A Caçadora da Verdade amarra as decisões e dá prosseguimento aos desafios, que é vencido pelo Garras Vermelhas da Sangue Forte de Luna.

O assunto a seguir que é puxado afeta diretamente a Olhos da Tempestade e mais especificamente seu Juiz. Victor parecia algo que Magdalena há muito tempo não via... Surpreso! Ele vai adiante para se defender e a Cria escuta o grande discurso do Senhor das Sombras a respeito de suas intenções. Os Crias de Fenris sabem que, mais importante que tudo, é Gaia. Por isso são considerados seu arsenal. E ante às palavras de Victor ela apenas reflete em como tomar o Espírito do Vulcão para se aliar aos Garou seria uma escolha muito mais óbvia do que deixá-lo despertar aos desígnios dos Dançarinos. Ela concorda com a cabeça ao comentário do Ragabash.

"- Mas nós que somos a Matilha de filhos da puta. E se é pra foder alguém, vão querer foder a gente. Botar o cu na reta, ninguém quer."

Sua resposta sai como um rosnado baixo.

Forma Atual:  Crinos
Interação: Matilha Arautos da Fúria de Gaia

A Fúria viu mais uma derrota dos Crias de Fenris na sua frente. Ela não pensava que em tão pouco tempo fosse ver algo assim acontecer, poderia ser algo para ser contado as futuras gerações, se assim eles tivessem. Melissanthi era só ouvidos em pé com os assuntos que foram abordados em seguida, parecia que nada de tranquilo acontecia ali, aquela cidade parecia o olho do caos na Terra.

Fiannas e Portadores pedem para que sejam livrados das punições impostas em acontecimentos passados. A Galliard escuta de lutas internas na seita, o que explica as feridas profundas dali. Ela tenta tecer imagens na sua cabeça para visualizar melhor tudo que era dito. Os Wendigos falam de um fetiche perdido que logo é explicado que foi destruído pelos Fiannas. Ficaria ao cargo da Senhora das Sombras lidar com essas coisas a qual absolve as tribos, mas o ato do fetiche ainda vai ser dito mais a frente.

*Parece que quando os Fiannas se salvam de algo, chega mais mil para coloca-los a prova. É uma maldição?*

O próximo duelo, era entre uma Presa de Prata e um Garra Vermelha. Ambos iriam à busca de um espírito Urso. Olhos de Astéria percebia que os duelos tinham sidos pensados sabendo dos festins que iriam ocorrer. Ir atrás de espíritos de cura não era à toa e a Fúria Negra já estava pensando que poderiam ir quase um destacamento espiritual para ajuda-los contra a Weaver. O Impuro Garra Vermelha vence, ela desejava que fosse a fêmea.

Um momento talvez não tão diferente, as tribos dos Fiannas e dos Andarilhos, acusam um membro dos Senhores das Sombras de ter uma bússola moral um tanto errada, sendo um potencial genocida.  O mesmo se defende, sua língua era usada com maestria, um philodox e Senhor da Sombra, não poderiamos esperar algo diferente. Melissanthi percebeu que o seu futuro irmão de matilha, o Uktena, pareceu realmente incomodado com falar do Senhor das Sombras, mas a Fúria Negra esperaria para ver o desenrolar daquilo. A cena era tensa, mas parecia que tudo naquela seita era.

Os dois lobos retornam e, para surpresa da Fianna, Gritas-de-Presa-Morrendo se consagra vitorioso, com mais um espírito curandeiro se unindo aos festins da noite.

A Quebra do Osso continua, agora com acusações sérias, embora um tanto vagas, contra o Mestre de Desafios da Seita. Os pontos levantados por Perfect-Illusion e Sussurros-de-Bran são rebatidos com veemência por Sentinela-das-Sombras, e a reação negativa de Bardo-Forjador à fala da líder dos Fianna acaba deixando Kiara com o pé atrás diante da cena que se pintava no centro da ferradura.

*“Uma philodox experiente como Sussurros-de-Bran não faria alegações levianas diante de uma assembleia, mas acusar um philodox Senhor das Sombras sem provas contundentes é dar um tiro no pé. E por que será que Bardo-Forjador reagiu daquela maneira? Será que essa jogada da nossa líder vai acabar minando parte dos planos da tribo? A jogo político aqui beira o doentio e é muito difícil saber em quem confiar – o que não é uma surpresa vindo de uma Seita com tantos Senhor das Sombras em cargos do conselho. Só me restar torcer para que Sussurros-de-Bran responda Sentinela-das-Sombras à altura, pois, até agora, a defesa dele me parece muito mais bem fundamentada do que a acusação feita. E por que Perfect-Illusion se negaria a dialogar? Ah, meu Cervo, vai ser difícil encarar o apocalipse com egos tão inflados assim. Está claro como água que as rixas pessoais e tribais tomam muito mais tempo desses garou do que os reais problemas que nos assolam. Que Gaia nos ajude!”*

Forma atual: Crinos

O Lobo escuta as palavras de Bardo-Forjador sem alterar sua expressão. 

*Ser chamado de Estrangeiro da Wyrm é pouco comparado a tudo que eles roubaram e trouxeram.*

A Caçadora da Verdade exije um pedido de desculpas ou ele seria levado a julgamento e após as palavras de Victor, o lobo entende o que tem que fazer e apenas concorda com a cabeça. Aguardaria as pautas livres para fazer seu pedido de desculpas. 

Após isso vem um desafio entre Elo-com-luna e um theurge novato dos Garras-Vermelhas, com a vitória do Filho do Grifo, o Uktena uiva. 

A próxima pauta é uma que verdadeiramente soa estranha aos ouvidos do lobo. As acusações que pesam sobre Victor são interessantes demais e o lobo apenas encara o philodox nos olhos com um pouco de satisfação interna pela reversão dos papéis. 

*Algumas horas atrás você me dizia como não era correto matar tantos humanos por mais nobre que fosse o motivo e agora veja só onde você se encontra...*

A Fala de Victor em resposta era longa e difícil, mas o lobo memoriza cada palavra para caso precisasse no futuro.

O lobo escuta as palavras da Cria de Fenris e apenas rosna em concordância. 

Em silêncio o lobo apenas aguarda o final do assunto. Tinha plena confiança nas capacidades do Senhor das Sombras de sair dessa sozinho.