Clareira Central

Forma atual: Crinos

Os sentidos de Artemísia finalmente voltam ao normal a tempo de ver o debate que se segue ao combate entre o Fianna e o Fenris. 


A Discussão continua com poderosas acusações vindas dos Fianna. A Fúria observava o debate sem entender muito bem, não era tão versada na política garou, tampouco tinha grande interesse pelo assunto. O ponto que lhe chama atenção é que a força que havia controlado a antiga líder, também havia controlado a antiga líder das Fúrias Negras e Caçadora da Verdade, Coração-da-Verdade. 

*Quanta desgraça na história recente desta seita...*

Um outro cliath Wendigo vem com graves acusações após a revelação de toda a verdade  e o debate segue até culminar na revisão da decisão de Temido-como-Vulcões.

O assunto é encerrado e um novo desafio entre dois lobos acontece com vitória para um macho dos Garras Vermelhas de sua matilha a quem a ahroun uiva em protocolo.  

O próximo assunto já um pouco mais interessante. Uma Andarilho do Asfalto e a líder dos Fianna acusam o Mestre dos Desafios de genocídio, no caso de intenção de cometer o tal genocídio despertando um espírito Vulcão. 

O Mestre dos Desafios toma o osso e se defende de uma forma bem expressiva. Não que Artemísia não estivesse do lado das irmãs, mas  possibilidade um espírito do Patriarcado assumir qualquer coisa nessa cidade não deveria nem ser discutida. A revelação de que o vulcão é um caern e está em posso dos Dançarinos da Espiral é grave e faz a lua cheia rosnar. 

Artemísia então aguarda o final do debate.

As alegações de Perfect-Illusion, referendadas por Sussurros-de-Bran, sobre o Mestre de Desafios fizeram o Peregrino soerguer as sobrancelhas em surpresa. Não pelo teor das acusações, que por si sós eram bastante rasas, mas pela temeridade de ambas em se levantar contra um membro da liderança da Seita apenas com aquilo em mãos.

Se Bardo-Forjador criara um espetáculo digno do Cirque du Soleil para rebaixar os Fenris e virar a mesa sobre a punição de sua tribo, aquelas duas pareciam dois palhaços fracassados fazendo malabares com argumentos pífios num sinal qualquer.

'- Estou em dúvida se esse movimento das duas ainda pode ser encarado como coragem, ou se já cruzou a fronteira da falta de noção.' - lançou o theurge, num tom ácido, para sua matilha.

Victor parecia saber a resposta e, calmamente, caminhou até o centro da Clareira, onde toda e seita aguardava sua resposta. 

E ele falou. Como esperado de um Senhor das Sombras, era uma verdadeira verborragia, mas ainda assim, suficiente para fazer o Peregrino pensar sobre suas intenções.

"Se esse é realmente o objetivo dele..." - ponderou.

Tariq tomou o osso quando pôde.

'- Senhores, sou Morte-Serena, impuro, cliath, lua crescente dos Peregrinos Silenciosos. Sou um recém-chegado, mas pelo que pude perceber até agora, todas as ameaças com as quais esta seita tem lidado estão numa escala cataclísmica, ao ponto de travarmos uma guerra de duas frentes com a Weaver e a Wyrm.'

O tom do theurge era calmo.

'- Quero deixar claro que meu objetivo não é interceder em favor do Mestre de Desafios. Mas segundo as palavras de Sentinela-das-Sombras-rhya, um incarnae de escalão de Shantar o escolheu como campeão para dar fim a guerra e reestabelecer o equilíbrio. E gostaria de lembrá-los que o equilíbrio, meus irmãos, é o estado original da Tríade.'

Morte-Serena discorria sobre seu ponto sem hesitar. Se os espíritos estavam agindo em seu instinto natural de reestabelecer o Ma'at, o Peregrino advogaria em favor.

'- É urgente negarmos mais poder à Wyrm, é urgente minarmos a força da Weaver. Buscar eliminar qualquer membro da Tríade é não entender o sentido da existência dos garou.'

'- O passado já está escrito, e a talha que é o presente está nas nossas mãos nesse momento para escrever o futuro. Já estamos vivendo os sinais do Apocalipse, decisões difíceis precisam ser tomadas e, se elas nos levarem em direção ao equilíbrio, sacrifícios são indesejados, mas toleráveis.'

Tariq respirou profundamente.

'- Os espíritos estão agindo e nós devemos agir também. A Morte é parte do ciclo.' - encerrou, deixando suas palavras morrerem no crepitar da fogueira do Boitatá.

O Peregrino voltou ao seu lugar, em seguida.

Garras Assassinas do Grifo assistia a assembleia sem fazer grandes manifestações, mas quando o Senhor das Sombras Lua Sábia decide uivar, as orelhas do Garra Vermelha se erguem.

O lobo ficava visivelmente confuso. Haviam muitas histórias uivadas pelo Senhor das Sombras que Garras Assassinas do Grifo não sabia, mas imaginou que Sangue Sobre a Neve não havia tido a chance de conta-las.

O Ahroun olha com um semblante de puro ódio para Perfect Ilusion que visivelmente estava tentando manter a Wyld enfraquecida para preservar a Weaver. O Garou se põe nas duas patas e rosna diante daquilo, ignorando o discurso que era feito pelo Lua Ouvinte da matilha.

- Urrah não querer ver macacos morrer. Espirito da Wyld sofrer. Corromper. Urrah não se importar. Urrah só pensar em macacos.

Garras Assassinas do Grifo mantinha visível postura de hostilidade, mas não havia atacado. Ainda. Ele espera o sinal do Alfa dos Garras Vermelhas, pois por mais que quisesse esmagar a garganta daquela Andarilha do Asfalto traidora, o direito não era dele. Ainda.

Forma: Crinos
Interação: Guardiões da Chama Ancestral - Assembleia.

Estava mais do que decidida onde iria correr, em sua justiça achava mais justo correr contra a FESN do que destruir o patriarcado e ameaçar o equilíbrio do mundo espiritual, mesmo sabendo que as Fúrias Negras não seriam burras, ainda assim, não era algo que Iris gostaria de participar sem ao menos ter mais informações, apesar de que teria também que saber mais sobre o plano de ataque contra FESN.
 
- Havia me esquecido disso, obrigada por lembrar Mãe-Lucinda.
 
Com um tom calmo agradecia a Roedora sobre o esclarecimento e logo via Orgulho-do-Falcão ir se apresentar para o desafio e desejava sorte com o olhar para o filho do falcão. Depois de um tempo os dois competidores voltavam e era anunciado mais uma vitória para sua matilha, escutando as felicitações de seus irmãos de matilha, Iris olhava para Andrej esperando o mesmo terminar.
 
- Parabéns, Orgulho-do-Falcão e se for possível gostaria de participar da conversa, gostaria de ajudar.
 
Falava pouco e baixo para não atrapalhar a assembleia e o novo debate que era levantado ali. Escutando atentamente a tudo que era falado, Iris ficava preocupada com os garous daquela Seita e o julgamento dos mesmos, mesmo que as intensões fossem boas ainda assim era um julgamento errôneo.
 
*É nas boas intensões que a Wyrm encontra sua brecha. *
 
Atenta ao desenrolar que acabava em uma luta novamente, não estava sendo uma assembleia boa para os Crias de Fenris e isso fazia a lua cheia refletir, visto que a tribo já tinha sua fama por si só, mas até onde agir pensando que é melhor do que os outros ou sempre entrando em lutas, era benéfico na luta contra a Wyrm, se eles dedicassem toda essa fúria e força para combater a Wyrm talvez seria mais efetivo, afinal Gaia nos ensinava isso.
 
*Sempre escolhem o caminho da dor e do sofrimento, até quando vão fazer Gaia sofrer?*
 
Iris resolvia focar mais no combate para aprender mais sobre a luta daqueles dois luas cheias do que em qualquer outra coisa que fosse além disso. Não torcia para nenhum dos dois garous e apesar de entender que os Fiannas buscavam sua honra devido o que aconteceu, ainda sim mantinha seu pensamento, pensava que aquela seita devia procurar outros meios de viver o loop que se encontravam de erros passados e seguir em frente com o aprendizado que tiveram. A luta se inicia e ao que parecia Vingança-de-Arawn mais se divertia do que lutava, desviando do fetiche arremessado por Temido-Como-Vulcões, que caia aos pés de Promessa-Prateada. Orgulho-do-Falcão demonstrava seu apoio ao Fianna e Coração-da-Tempestade falava algo que fazia sentido para Ira-de-Kalli, o pouco que estava presenciando ali aquela seita gostava de mergulhar em conflitos e guerras internas.
 
Não era tão inocente ao ponto de ver o mundo cor de rosa, onde todas as tribos viviam em harmonia, porque isso era impossível, eram pessoas e como tais tinham personalidades e visões de mundo diferente, mas ali eles adoravam quebrar o equilíbrio das coisas.
 
*Não pode ser possível que ninguém consegue entrar em equilíbrio, será que vai ser uma eterna lavagem de roupa suja?*
 
Aquela batalha mudava tão rapidamente que era difícil quem ganharia ali, mas era interessante a interação e a forma como Vingança-de-Arawn instigava Temido-Como-Vulcões, apelando para a cegueira que aparentemente todo Cria de Fenrir possuía. A fúria incontrolável que cegava aquela tribo e como previsto, o Cria caia nas investidas do lua cheia dos Fiannas e atacava com todo o ímpeto, mas nem sempre força significa vitória e esse era o caso clássico disso. Desviava um pouco sua atenção quando Mãe-Lucinda falava e concordava com ela, uma guerra em meio a tantos festins que iria acontecer não era bom para ninguém, logo o Presa de Prata falava e concordava com ele, mas se mantinha calada analisando ainda toda a situação.
 
 A luta se desenrolava e no final o esperto Fianna ganhava o que não era uma surpresa para Iris, mas tinha que admitir foi uma luta honrosa, não muito sabia, porém honrosa. O debate voltava e novas informações eram colocadas em cheque ali, prestava mais atenção em quando a líder de sua tribo falava. Já sabia um pouco do que havia acontecido a sua tribo por Niraj, mas ainda assim podia sentir o quanto ferida sua tribo saiu depois da traição de Equilibrio-da-Vida. Mais pessoas iam a frente questionar mais sobre a guerra civil que ouve, e aos poucos tudo ia sendo esclarecido pelo Protetor do Caern, Falcão-Vingador.
 
O que a deixava receosa era o tamanho da merda que tinha sido toda aquela situação, ao ponto do protetor do caern ter que destruir um fetiche, ser caçado quase morto e ainda entrar em um embate com um Wendigo. A história não só ficava pior como um membro da sua própria matilha tomava a frente e começava a soltar sua indignação em palavras.
 
*Por Gaia esse povo pega o equilíbrio e soca cu a dentro! Onde eu vim me meter?!*
 
A discursão alavancava a um nível que Garras-do-Trovão era que respondia a Hinum e mandava ele ser controlado pelo alfa da matilha, em meio disso tudo a Portadora se mantinha calada e atenta para alguma instrução do Alfa, porém as reclamações de Coração-da-Tempestade encontravam apoio, tanto de sua tribo quanto de um Uktena, alfa da Olho da Tempestade.
 
*É nessas guerras internas, magoas e questões mal resolvidas que a Wyrm encontra um terreno fértil para plantar sua macula... Que Gaia me guie e que eu seja um instrumento para resolver ao menos as questões internas de minha matilha. *
 
Respirando fundo via o desenrolar do primeiro julgamento, a revogação da punição dos Fiannas e um novo desafio começar e antes que ela pudesse prestar atenção, Macaulay falava, apenas acenava positivamente para o mesmo afirmando que havia entendido, não tinha nada a acrescentar no momento e confiava na competência da juíza de jogar o índio. Voltando sua atenção ao desafio, os dois lobos seguiam para o desafio e depois de um tempo voltavam sendo anunciado que o Garra Vermelha havia ganhado. Não havia muito o que esborçar, mas imaginava que o Garra Vermelha de sua tribo tivesse gostado da vitória. Quando um novo debate era anunciado e duas Garous, Perfect-Illusion e Sussurros-de-Bran falavam sobre um genocídio que supostamente seria cometido por Sentinela-das-Sombras.
 
Aquela seita tinha umas reviravoltas tão rápidas que era difícil acompanhar, mas matar humanos em massa definitivamente não era uma atitude boa, na verdade era incontestável que um genocídio fosse aprovado. Íris havia sido ensinada desde muito nova a proteger os humanos, que eles, por serem mais fracos, deveriam ser protegidos dos males que surgiam e que os humanos não podiam ter conhecimento. Como um bom Senhor-das-Sombras, Victor se defendia perfeitamente e mesmo que concordasse que era muito preferível ter um espirito da Wyld tão poderoso ao favor da seita, não concordava com matar vários humanos em detrimento disso, talvez outros theurges poderiam dar soluções melhores.
 
Mergulhada em seus pensamentos e questões via primeiro Tariq ir a frente e falar, depois de fazer um comentário com sua matilha e apenas recebendo um olhar de Íris, que não fazia muita questão de compartilhar seus pensamentos, apesar que pela sua expressão estava desaprovando os dois lados. A fala do theurge deixava dúbia, ao ver da portadora, se ele concordava com Victor ou não e se ele concordasse... Definitivamente teria que ficar de olho nele.
 
*Me recuso a acreditar que alguém possa concordar com um genocídio... *
 
Olhava para sua matilha para ver se alguém compartilhava daquele pensamento quando Garras-do-Grifo manifestava sua opinião abertamente e até entendia visto que os Garras Vermelhas não gostavam de humanos, mas ainda estavam em uma assembleia e não podia deixar que algo de imprudente acontecesse. Em prontidão para conter qualquer avanço do lupino, olhava para Promessa-Prateada esperando o que o mesmo iria falar ou agir.

Forma atual: Crinos

O Presa de Prata escuta a decisão final da Caçadora da Verdade e apenas sorri quando percebe que Bardo-Forjador apenas queria sua liderança de volta, fato que um filho do falcão entendia muito bem. Mas ainda assim haveria um julgamento por tudo que foi feito e isso seria algo ainda mais interessante. 

Andrej apenas observa sem se manifestar queria conversar mais com irmãos de tribo para entender mais da política da seita mas ficaria de olho nos Fianna. 

A seguir um desafio de sabedoria nos moldes dos seu, entre um garra vermelha e Elo com Luna. Infelizmente a irmã de tribo perde o desafio e a assembleia volta a andar. O próximo assunto da assembleia é uma acusação contra o Mestre de Desafios, o famigerado Sentinela-das-Sombras que era uma figura notória da seita. 

A Acusação soa estranha aos ouvidos do ragabash. Nenhum dos argumentos lhe parece certeiro e fica claro que existia uma animosidade ainda maior entre o Senhor das Sombras e a líder dos Fianna. 

O Acusado rebate as acusações em grande estilo com informações chocantes como a presença de uma colméia de dançarinos no Vulcão do Medanha, o mesmo vulcão que potencialmente poderia destruir a cidade se desperto.  

*O primeiro passo me parece ser resolver o problema da colmeia. A qualquer momento os dançarinos pode fazer com que ele entre em erupção e cause uma grande destruição em honra a Wyrm. Perigoso, muito perigoso.*

Andrej observa a manifestação do Peregrino de sua matilha. Não achava prudente falar sem ter um bom motivo, mas também não via nada de errado na fala do theurge. 

Já o garra-vermelha parecia ser um problema. Quando o lobo volta o ragabash se limita a dizer tranquilamente para toda a matilha, incluindo o ahroun:

"- Estamos em assembleia, quem quiser falar pegue o osso e se apresente como mandam as tradições. Não desonrem a matilha."


Quando a Iris fala sobre participar da conversa o ragabash apenas concorda com cabeça.

Forma atual: Crinos

O Impuro assistia aflito ao desenrolar da Assembleia. Fenris e Fiannas pareciam em pé de guerra, com a revisão da decisão de Temido-como-Vulcões por parte da Caçadora-da-Verdade as coisas tendiam a piorar. O clima de desunião era preocupante para o meia lua dos Filhos de Gaia, especialmente após as falas das tribos puras que ainda trazem tanta mágoa. 

Mais um desafio entre dois lobos, com vitória para o garra-vermelha. 

Mais um assunto complexo na quebra do osso. Acusações sobre planos genocidas do Mestre de Desafios. Isso choca Bobby profundamente, aparentemente a vida humana valia muito pouco ali. 

Victor se defende contra atacando e trazendo mais informações chocantes. Bobby faz uma prece silenciosa para luna pedindo a ela e ao unicórnio por orientação para unir mais aqueles garous para que eles possam focar nos verdadeiros inimigos.

Garras Assassinas do Grifo escuta seu Beta, mas não demostra ter intensões de recuar. Porém, quando nota que os Garras Vermelhas nem ao menos rosnaram diante do que havia uivado o Lua Observante fica ainda mais confuso.

O líder da Seita reforça sua autoridade e Garras Assassinas do Grifo não vê razões para continuar a se impor. O lobo retoma sua postura menos agressiva e olha, confuso, para o líder de sua Tribo.

Novos uivos são dados pelos filhos da Weaver. Todos atacando o Senhor das Sombras e fazendo com que os outros Garous se voltassem como o Philodox. Como todo maldito filho da Weaver eles usavam o que tinham de melhor. A Língua. Para enganar e desviar a atenção dos outros.

Garras Assassinas do Grifo estava confuso, mas buscaria respostas quando a Assembleia acabasse junto de sua Tribo.

Forma Atual: Crinos
Interação: Matilha Arautos da Fúria de Gaia

A situação nada fica boa para o Senhor das Sombras. Cada tribo tinha visões sobre as outras, as quais eram ensinadas segundo a história tinha acontecido, e um pouco talvez de ressentimento.  O estranho para ela era que o Garou em nenhum momento desmentiu as acusações, o que não o fazia livre das falas ditas.

Um Filho de Gaia toma a palavra e como era de esperar de sua tribo, uma tribo de apaziguadores, dando uma ideia sobre como poderiam procedes sobre o espírito Vulcão e suas consequências. A Fúria Negra via uma tentativa do mesmo de colocar as tribos com uma relação maior com a Weaver junto com as da Wyld, numa esperança de união, como tinha proposto um garou dos Andarilhos do Asfalto

Olhos de Astéria percebe que o clima dentro da matilha pode ficar mais quente. O Uktena não segurou a língua e a Senhora das Sombras também não. Se fossem ali abrir a boca para falar quem mais fedia sobre histórico de tribo, nenhuma tribo seria cheirosa. Longos anos de garous com atitudes erradas povoam a nossa história. Melissanthi deseja que o Uktena não caísse naquele comentário, pois uma matilha já tinha sido alertada mais de uma vez pelas gafes cometidas. Então ela olha para o Alfa  para que ele acabe com aquilo.

Martin se pergunta qual a verdadeira questão em toda essa discussão.  

" Está difícil de entender se o principal problema é o genocídio ou o Genocida. " 


O assunto ia perdendo o foco,  e passava a ser um ataque direto ao Mestre dos Desafios.  
Martin se divertia até receber mais um comentário ácido de Anitta. 
Ele já estava pronto para responder, mas a reprimenda que a matilha recebeu,  foi mais que suficiente para ele se manter calado. 
Olhando então para Anitta, ele abre um sorriso simpático,  e pisca lentamente.  
Quem vê,  pode até achar que ele está sendo simpático, mas ficou bem claro para ela, o deboche do Galliard. 

" Vai precisar de muito mais que isso. " 

Forma: Crinos
Interação: Arautos da Fúria de Gaia - Assembleia

Sentinela-das-Sombras falava quase um testamento que metade do que ele falava ela não entendia, ele gostava de usar palavras difíceis e que eram totalmente confusas para a lupina, porém dentre a fala difícil ela conseguia compreender que ele queria matar um bando de humanos. Era claro para a lupina que ela preferia o espírito do vulcão ao outro espírito que a Andarilha deu a opção.

*Não concordar com Sentinela-das-Sombras, mas discordar do espírito da fêmea andarilho. *

Os macacos começavam a balbúrdia de novo, um falatório que não se resolvia nada, rosnado para cá, rosnado para lá, que por fim acabou prestando mais atenção na comida de rabo que Sombra-do-Medo dava no Uktena e sua admiração pela irmã de lua aumentava, se tivesse ainda oportunidade queria aprender mais com ela.

Não renderia mais aquele assunto, além se o macho Uktena sabia falar merda ele saberia se defender. Voltando sua atenção para o quebra pau... Quebra de Ossos, Spyware dava sua opinião sobre aquela matança desenfreada que o Senhor das Sombras queria fazer e destruir a Wyld não era uma opção, não naqueles termos que o Senhor da Sombras queria. Logo a Fianna jogava umas verdades na cara de Victor, depois Sagittarius tomar a frente e propor um meio termo.

*É... Nada mal para um macho da tribo cagona. *

A única agitação que a lua nova sentia era de colocar mais um espírito ligado ao patriarcado e destruir mais coisas da Wyld, assim como deixar um espírito tão poderoso da Wyld se corromper, entretanto após a fala do Andarilho, a pequena lupina acalmava-se um pouco.

(Forma:Crinos )
Interação: Arautos da Fúria de Gaia| Assembleia
 
As indagações de Victor conseguiram criar uma tensão de ânimos em varias tribos, e matilhas na seita, a orquestra de formas negativas de ser orgulhoso e pomposo, feriu gravemente os Senhores das Sombras, mostrando a verdadeira face dos “benditos” a toda seita, assim como os Fenrir, eles estavam nus, e expostos, tanto que Sombra-do-Medo questiona a coragem das tribos puras, achando que não temos coragem para matanças.

“Ahh o ego dos Senhores das Sombras.... quando ferido, mancam mais que cavalo com um tiro na pata, e se arrastam por quilômetros sem pestanejar, e sangram e sangram...”

O Uktena nem olha pra Sombra-do-Medo, sem mover um musculo, olhando para a assembleia ainda com o ar de incomodo.
 
- Os Uivadores Brancos tiveram coragem de pular no estomago da Wyrm, todos se perderam e hoje fazem parte da própria Wyrm... – ele passa a mão na crina e cruza os braços mostrando mais incomodo ainda – Mas que bom que acha isso, irmã. – Não conseguiria ser ofensivo a ela, por mais que quisesse, a intimidação no inicio ainda sentia que ela arrancaria seus braços se fosse permitido.



Após esse pequeno contra tempo, volta se o Quebra Ossos a indagar mais desrespeito vindo de Victor, Justiça-Cega entra em cena mais uma vez e defende ferrenha mente sua irmã de tribo Theurge, e não estava errado, ela realmente não negou nada ao senhor das sombras... aparentemente.

“O engodo que Victor criou, só aumentou o desanimo da seita para com as batalhas vindouras, a estratégia dos Senhores das Sombras por poder só mostra o quão descontrolado, um ego pode transformar os preceitos da seita.”
 
A raiva da líder de tribo Fianna era contundente nas palavras, e as composições mesmo tentando apaziguar os ânimos de sua alma, não calaram a raiva que seu coração transbordava no momento, acho que muitos sentiam o mesmo. Quando o líder do Caern havia tomado as rédeas para falar das gafes sobre a Guardiões da Chama Ancestral, e seus membros sem etiqueta, ele apenas tentou limitar um caldeirão de transbordar, mas até que medidas fossem sanadas, essa briga de ego contra ego continuaria, os europeus realmente trouxeram a Wyrm pra cá, e mostram cada dia mais que não merecem o solo que pisam.

“Nós puros temos tanta coragem, que sacrificaria-mos nossas próprias vidas por Gaia... vocês sacrificariam o dobro de nós, apenas por poder.”

As palavras de Sarggitarius chamavam a atenção, eram acalentadoras e tentavam passar a mão no equivoco de Victor, ainda que quisesse se esforçar pra isso, tentar purificar o totem do vulcão seria o mesmo que apaziguar um Incarna e dizer: “EI !! tá fazendo seu trabalho errado !!! tá despedido !!”; não surtiria efeito algum, certas coisas na natureza não se mudam, principalmente a natureza dos seres da Umbra, ele com certeza não entendia do que estava falando, mas foi audaz.

“Não existe ´dano de contingente minimalista´ para as forças de Gaia... meu caro.”
 


O índio continua observando o Quebra Ossos, esperando as respostas de Victor.

Forma Atual – Crinos

*Por gaia, de novo não...*

Novamente um Cliath recém chegado decide que era hora de debutar, aquilo tudo não era novidade, a novidade era que o cliath em questão era de sua tribo, e, se tinha uma coisa que Hadrian aprendera sobre recém chegados de sua tribo, era, duvide antes de confiar..

*Creio que também se aplique a mim para muitos hahahahaha..*

.. O peregrino falava lambendo as bolas de Victor enquanto declamava conceitos da Ma’at, o que incomodava muito ao Ragabash, que testemunhava a assombrosa velocidade com a qual os filhos da coruja se afeiçoaram aos senhores das sombras.

*A morte é parte do ciclo? Você não convivera muito com a ninhada da coruja pequeno Theurge.. QUE DIABOS?*

.. O King kong ruivo da mesma matilha vomita sobre a assembleia, o que gera uma rápida reprimenda da liderança da seita.

*Definitivamente sua etiqueta esta sendo testada David...*

.. O Discurso que se segue chegava quase a ser enfadonho à Hadrian, que, se via novamente confrontado com a quantidade de motivos que levavam a derrocada dos garou, um imensa guerra e batalhas internas que visam apenas alimentar a própria Hubris, muito do que era dito era verdade, quiça, tudo, mas, quem ali era limpo?

*Porém, elas te pegaram..Hehehehe* - Pensa o Peregrino ao ver que seu Juiz havia sido pego com as calças um tanto quanto curtas.

*Mas..Chega...*

Caminhando até Sagittarius, com uma expressão plácida, o Peregrino sussurra um cumprimento enquanto estendia sua mão para pegar o osso.

“-Parabéns Sagittarius ”

.. pegando o osso então, ele se dirige à assembleia.

“-Royce Hadrian, Caminha-com-Anúbis, Hominídeo, Sem Lua Fostern dos Peregrinos Silenciosos.. – Após uma breve pausa, continua - .. Aproveito a pertinente proposição de Sagittarius, um garou que tem diversos motivos para apontar o dedo a vários membros desta seita, por DEZENAS de problemas ocasionados em seu território, por múltiplas matilhas e, que neste momento, busca de fato uma solução ao problema ao invés dos culpados..”

Ele passa os olhos pela assembleia, parando um segundo a mais ante o olhar das Peregrinas que lideraram e lideravam sua tribo.

“-Neste sentido, venho fazer coro à suas palavras, não só este poderoso espírito esta a tentar ser corrompido pela Wyrm, em um caern que é e será NOSSO, mas, estes dançarinos fizeram pactos com espíritos da ninhada da Morte – O Peregrino sorri ante a tamanha ironia que pepetrava ali – ...Outra frente de batalha que enfrentamos, porém, o assunto será abordado mais a frente, já falado pela liderança da Seita, logo, além de publicamente apoiar a sugestão de Sagittarius, peço que a representante dos Peregrinos silenciosos seja Legado-de-Anúbis, uma Theurge experiente, alinhada com os espíritos da morte, que sustentou a tribo em seu pior momento, logo, uma missão desta importância, com a particularidade de tal pacto, exige sua atenção.”

Deixando claro que tinha terminado sua fala, Hadrian estende o osso à quem o desejasse.

Forma: Crinos
Interação: Arautos da Fúria de Gaia

Escutava a pouca bosta que Voz-da-Chuva, falava e a resposta de Sombra-Do-Medo, e a única coisa que conseguia pensar era:


*Minha Gaia amada, que macho chato do caralho!*

Deixando novamente sua atenção de lado, virava a fuça para onde estava Voz-da-Chuva e falando com um tom nada amistoso.

- Lua Nova ensinar, macho calar a boca e aprender. Gaia deu função a Sombra-Do-Medo, macho deve respeitar calado.

Falava em um rosnado baixo para não atrapalhar o andamento da Quebra de Osso.

O Presas não respondeu de imediato ao comentário de Sombra-do-Medo sobre politicagem, deixou que o longo discurso de Sentinela-das-Sombras falasse por ele. Não interessava ao alfa alimentar rusgas, principalmente as de cunho tribal, dentro de sua própria matilha.

Logan, no entanto, traduziu em palavras exatamente o que se passava na cabeça do Presas.

'À mulher de César não basta ser honesta.' - disse, completando a fala de Logan de forma casual, assentindo em concordância com o Fianna. Tão importante quanto a já reconhecida competência de Victor como meia lua, era a possível sensação de desonestidade dos filhos do Trovão diante da seita.

Depois da leve troca de farpas entre a ragabash e o Uktena, Alek apenas olhou para Victoria, acreditando na perspicácia da ragabash para entender que aquela era uma ordem tácita para encerrar o assunto. Naquela altura, o Presas já havia entendido que Voz-da-Chuva tinha um problema que lhe era familiar, e trazia infelizes lembranças do garou que fora queimado na assembleia momentos antes. Ele não se corrigiria facilmente, então o ideal seria não provocar diálogo.

Presa-Soturna voltou, então, sua atenção para o centro da Clareira, onde a questão levantada por Sentinela-das-Sombras, acerca do despertar do Vulcão, virava pauta da discussão. A proposta de Sagittarius, que propunha um grupo para cuidar diretamente do assunto, ganhava eco na voz de Caminha-com-Anúbis.

Victor àquela hora, ja trajava seu manto completo de filho da puta. Sua expressão era plácida, seu postura inabalável e cada movimento do seu corpo minuciosamente calculado de modo a envolver a plateia naquela Narrativa.

Não lhe importava mais ali o apoio dos Cliath que se manifestaram, tampouco os ataques que viriam a seguir, naquele palco a musica era sua, os outros apenas participavam da dança.

Após uma pequena bronca de Garras do Trovão no Alfa da nova matilha diante de mais uma manifestação intempestiva, era a vez de justiça cega proferir seus gracejos. O Senhor das Sombras escuta a tudo calado e sereno, em perfeita compostura, mas faz nota de tudo o que era falado. Seguindo este, Spyware aponta dificuldades, fabricas, poluição, destruição, um belíssimo discurso dos covardes.

Em seguida, a Líder dos Fianna pega o osso e em um violento e estabanado tango, profere ataques e injúrias ao Philodox, revelando a todos aquilo que julgava ser segredo. Para o maior desespero desta, Victor apenas a olha com um olhar absolutamente sereno.

Por fim, uma voz que pouco se manifestara na assembléia, mas que Victor reconhecia bem e sabia o peso que esta tinha, ecoa e com ela os dons da meia lua para acalmar os inquietos.

Sagittarius falava de compromisso, de pacificação, de encontrar um caminho do meio para despertar o Vulcão. Como era de se esperar daquele Philodox, a idéia era boa, mas onde há um Senhor das Sombras, a balança nunca está exatamente ao meio. Ou ela pende para o seu lado, ou ela será quebrada...

Victor já se encaminhava para pegar o osso, mas Hadrian se adianta. Com tranquilidade o juiz aguarda o seu momento. Ao fim da fala do Ragabash, ele pega o osso e se dirige primeiramente a Sagittarius:

'- Sua ponderação é sempre bem vinda, Sagittarius e eu não me oponho à criação de qualquer conselho para debater qualquer assunto que seja. No entanto, veja a confusão que criaram.' - a voz do Philodox era calma, quase doce, e encobria qualquer malícia que pudesse existir.

'- Veja, meus ancestrais me falaram de um antigo espírito, eu busquei dois theurges para questionar sobre a possibilidade de despertá-lo e indaguei, inclusive, se haveria alguma maneira de controlar o despertar, redirecionar a erupção, reduzir os danos. Entretanto, sua irmã traz o assunto à seita
relatando preocupação por eu ter demonstrado interesse em ações que poderiam causar um genocídio e dizendo que eu não mediria consequências.

O semblante de Victor era Sério, mas não duro ou preocupado. E no mesmo tom ponderado e educado ele prossegue.

'- Situação esta que se agrava quando a líder dos Fianna me acusa diretamente de possuir ímpetos genocidas e pedir o meu cargo. Como a pauta foi apresentada por Perfect Ilusion como um questionamento a mim, apoiada pelos Fianna e referendada por Sussurros de Bran, mas, entretanto foi requerida interferência da seita para que ações genocidas não sejam adotada, toda esta pauta se torna uma acusação ante as palavras da Fianna. E, por isso, eu tenho mais algumas considerações.'

Ainda de posse do Osso, Victor olha para Justiça Cega e diz:

'- Meu caro, eu gostaria de começar dizendo que eu não preciso de um cargo para saber o que tem que ser feito, tampouco para fazer o que tem que ser feito e muito menos careço de sua aprovação. Os ataques aqui ocorridos não atingem o meu brio, eles apenas são absurdos. Fruto de devaneios retroalimentados de duas Garous que me nutrem pouco afeto. Quanto à sua ilação sobre a minha parcialidade, permita-me esclarecer algo: Eu não tenho nada contra os Fianna enquanto tribo. Não gosto de Sussurros de Bran, não gostava de Pantaneiro ou de Grace, mas veja que a minha intolerância é à incompetência e não à Tribo. Ademais, gostar ou não de alguém é irrelevante para um juiz dos Senhores das Sombras.'

Ele se volta mais uma vez para toda a seita:

'- Como disse e reafirmo, esta pauta, principalmente da forma como foi imposta, é absurda de ser discutida desta maneira em uma quebra de osso, mas já que estamos aqui, e como ela foi feita como um questionamento a mim, aproveito para deixar clara a minha opinião: O Vulcão deve ser desperto. Não só por ser um poderoso espírito, mas porque sem que todos os totens dos Caerns da Coroa de Gaia original sejam despertos, um dos Caerns descobertos jamais se abrirá. Faço, entretanto, coro com o sugerido por Sagittarius. Um despertar descontrolado é indesejável, e um conselho deve ser formado para debater e descobrir uma forma de minorar a destruição causada com o despertar do Espírito.'

Por fim, Victor olha para Sussurros de Bran. Seu olhar era quase afetuoso... Bem, tão afetuoso quanto o olhar de um Crinos pode ser:

'- Quanto a você, prezada, saiba que o que disse não é segredo. É meu irmão quem lidera a colméia e serei eu quem irá mata-lo. Já quanto ao meu sangue... Bem... Ele podia ser pior.'

Tendo dito o que queria e antecipando as reações que viriam, Sentinela das Sombras com a mesma calma absoluta com que se portara em sua fala, entrega o Osso a David e retorna para junto de sua matilha.

A atuação dos philodox da Seita era digna de nota! A postura e a fala de cada um deles já dava ótimos indícios do tipo de abordagem de cada um, e Kiara acabou montando um “placar de admiração” mental enquanto os ouvia, vidrada! Como uma jovem meia-lua, ela ainda tinha muito o que aprender e, bem ou mal, a assembleia estava sendo uma aula a céu aberto.

A fala de Justiça-Cega é firme e precisa. De fato, a Andarilho fizera um questionamento ao Mestre de Desafios e um pedido de reafirmação à seita quanto à abordagem de não tomar medidas que provocassem um genocídio humano. Analisando friamente as palavras usadas por ela, a resposta de Sentinela-das-Sombras acabava soando como uma declaração de culpa — embora a ideia de buscar Dom Sebastião para reestabelecer o equilíbrio da tríade e a falta de comunicação por parte da theurge fossem decisões altamente questionáveis na humilde opinião da filha do Cervo.

*”Como sempre, falta comunicação”* — pensa, com um suspiro.

As palavras finais do Andarilho arrancam um “sorriso” da Fianna, que contém a vontade “5ª série” de soltar um “uuuuuhhhh” ao ouvir que o Senhor das Sombras não tinha condições de ocupar um cargo no Baixo Conselho — afirmação com a qual a meia-lua concordava em gênero, número e grau diante do que fora exposto até ali.

Na sequência, as ponderações do ragabash são extremamente relevantes, mas o tom da fala da líder dos Fianna incomoda Kiara.

*”Um philodox que se prese não pode se deixar levar pelas emoções assim. Por mais que a acusação seja séria, o nervosismo e o descontrole acabam depondo contra a real importância do tema. Sussurros-de-Bran deve estar no limite para chegar a esse ponto, uma pena!”*

A expressão de decepção no rosto da jovem philodox é perceptível — e ela olha na direção de Bardo-Forjador, tentando notar a reação dele.

Quando Sagittarius pega o osso e começa seu discurso, Kiara passa a finalmente ver uma possível luz no fim do túnel diante daquela bela lavação de roupa suja. (Buscar um caminho do meio, obviamente, agradava Caminho-do-Meio.)

*”OK que é preciso bagunçar algumas coisas para se colocar ordem na casa, mas meodeos... haja bagunça para arrumar nessa seita!”*

Como um bom Senhor das Sombras, Victor se mantém impassível diante das inúmeras considerações. O cara é bom com as palavras e “escorregadio”, e obviamente não hesita em se fiar na proposta de Sagittarius para não sair tão mal na fita, mas não sem acabar confirmando, mesmo sem perceber (talvez), a acusação de Justiça-Cega quanto a se desviar da própria lua ao encerrar o discurso lançando, mais uma vez, farpas à Sussurros-de-Bran.

Atenta à cena no centro da clareira, Kiara acaba não notando o que se passa entre os membros da matilha. Incomodada com o desenrolar daquela quebra do osso, ela olha para Alek e fala num tom que apenas a matilha pode ouvir:

— Você acha que o conselho vai considerar o pedido de mudança do Mestre de Desafios? Sei que você comentou que não deveríamos chamar atenção indesejada, mas não seria válido aproveitar o momento e reforçar o pedido?

(Forma:Crinos )
Interação: Arautos da Fúria de Gaia| Assembleia
 
As palavras ríspidas de Sombra-do-Medo não atingiam o Uktena, afinal de contas eles foram os primeiros a tentar usurpar explicitamente, as Klaives dos Presas de Prata, para demonstrar sua “coragem”, além disso parecia ter uma fã, a pequena Romina tenta defender achando que ela é a sábia.

“Fala isso a tribo que poderia ajudar os Presas, mas se negaram por falta de coragem.... afinal só duas tribos desceram na Wyrm, e uma voltou. A coragem dos puros é única, falem as histórias do irmão do meio... fale a história dos irmãos que tentaram parar os europeus de por os pés em nossas terras... A única culpa aqui são dos europeus trazerem a Wyrm para as nossas terras. “

O rosnado da loba apenas confirma a infantilidade da pequena Fúria Negra, o índio apenas balança a cabeça negativamente e continua vidrado nas próximas palavras de Victor.

Mais uma vez o destilar de veneno do Senhor das Sombras é brutal, e explicito, mostra que realmente não gostar das pessoas, não trás o mal a sua tribo, mas todos sabem agora, sua verdadeira face.

“Quanto menos cargos eles tiverem, mais chance temos de vencer essa guerra.... é uma questão de tempo...”

O incomodo é visível no Uktena, seus olhos apenas focam o centro do Quebra Ossos, com braços ainda cruzados e uma sensação de “falta de apoio”, ouve as falas de Kiara para o Alfa, apenas balança a cabeça negativamente.

“Já chamamos atenção demais... manter-se discreto no momento... é o mais plausível..”

Curiosa sobre o desenrolar dos fatos, Kiara questionou se havia chance do conselho acatar o pedido de exoneração de Victor de seu cargo.

'- Esse é um problema no qual eu não acredito que a gente tenha que se meter, Kiara. Já estou aqui há tempo o bastante para saber que Sentinela-das-Sombras é um grandissíssimo filho da puta, mas um dos filhos da puta mais promissores dentre os mais jovens nesse caern. Ele chegou onde está também por seus próprios méritos.'

"Mas talvez não apenas por isso..." - completou em sua mente, deixando de fora a observação que talvez causasse algum atrito com Sombra-do-Medo.

Automaticamente, Aleksandr se lembrou que uma das primeiras mensagens que trouxera à sua matilha era sobre Filho-da-Alvorada, que sequer chegou a se unir à matilha, morto num sacrifício ritual, fruto de uma punição do Mestre de Desafios.

'- Ele me lembra um outro meia lua dos Senhores das Sombras que conheci há muito tempo, Ímpeto-do-Trovão.' - completou, um tanto reticente, lembrando-se do jovem filho do Trovão cuja sagacidade e calculismo fariam inveja à própria Raposa.

Alek respirou fundo, e voltou a encarar o centro da Clareira.