A Umbra Rasa (Penumbra)

O Wendigo sente a fúria da ave quando ela lhe fala... Mas ele também vê que ela estava envergonhada e com razão. Um totem de respeito antigo como ele despertou depois de tanto tempo para testemunhar tamanha desonra da matilha que o adotara, poucas horas depois de sua bênção. 

Eu compreendo a fúria dele... 

" - O Uirapuru está zangado e com razão. Nos pergunta onde está nossa honra e por quê faltamos com nosso dogma."

Ele traduz rapidamente para os demais companheiros de matilha. Em seguida, ele se volta ao Pássaro:

" - Nobre Uirapuru, estamos envergonhados por termos falhado contigo... Por favor, aceite os pedidos de perdão de todos aqui, sob a forma de um pouco de nossa gnose... A responsável por ter violado seu dogma irá se apresentar diante de você, Uirapuru. Pedimos que aceite nosso ritual e nos dê a chance de nos provarmos melhores e dignos de sua bênção novamente..."

Ele enfatiza a busca pela nova chance, já esperava um pedido de chiminage difícil, como a Senhor das Sombras havia dito...

Degan ainda é novo em assuntos espirituais, motivo pelo qual ele busca os olhos da Theurge para ver se ela aprovava essa ordem. Quando ela reage, faz sua gnose fluir até o pássaro, com uma reverência respeitosa dizendo a ele:

" - Sangue-dos-Quatro-Ventos, cliath, juiz das tradições, nascido dos humanos, filho do Grande Wendigo lhe pede perdão Uirapuru. Aceite um pouco de minha gnose como gesto de boa-fé..."

O Philodox, em seguida, se vira para os Ragabash e o Galliard:

" - Escutem, eu disse a ele que cederemos nossa gnose agora. Deem um passo à frente, se apresentem, eu traduzirei, e deixem que um pouco de sua gnose flua até ele..."

O Wendigo observa as reações de seus companheiros por um instante. 

" - Depois que terminarem, Olhos-do-Caos fará o rito de contrição e você se retratará, 99-Centavos..."

Este é um mundo novo para mim. Espero que o manitou* aceite continuar com a bênção, mesmo diante de tantos problemas em tão pouco tempo...

OFF: Doei 1 ponto de gnose (temporária)

Zvanna canta enquanto invoca o Uirapuru. O ritual era bem estranho para a Roedor, nunca tinha visto um Theurge de sua tribo cortar a própria mão para invocar espíritos, mesmo sabendo que cada Theurge desenvolvia seu próprio modo de invocação, aquele era bem novo para a Ragabash.

Jessica, em Crinos, observa os pios do Uirapuru. Uma língua ininteligível para a Roedor. Sabia que Zvanna entendia tudo que ele dizia. Degan então começa a traduzir o que o espírito falava.

*Mas ele já falava com os espíritos antes?*

Pensa a Roedor. Falar que o Uirapuru estava zangado era como dizer que o sol nasceria daqui a pouco. Isso não era nenhuma novidade.

Jessica continua olhando para o totem. Um pássaro pequeno, colorido e que tinha um canto belo, mesmo que estivesse enfurecido pela quebra de seu dogma.

Após Deganawida, Jessica dá um passo a frente, se apoia em um joelho e se apresenta:

"-Jessica dos Anjos, 99 Centavos, Cliath, Ragabash, Hominídea dos Roedores de Ossos lhe pede perdão, nobre e respeitoso Uirapuru. Aceite um pouco da minha gnose...

99 centavos então direciona sua gnose para o pássaro totêmico de sua matilha. Ela estava bem agora, depois do uivo de Tarek, mas apreensiva se o pássaro iria aceitar o pedido de desculpas.

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OFF: Doado 1 ponto de gnose temporária ao Totem.

Tomás acompanha em pleno silêncio tudo que está acontecendo com uma expressão séria, ele pessoalmente achava o pássaro um tanto quanto engraçado, mesmo com um visível comportamento irritado. 

Degan traduzia o que o espírito estava falando e acompanhou o juiz. "- Tomás von Ludwig, Brilho-dos-Sonhos, Ragabash, Hominideo e Cliath dos Andarilhos do Asfalto oferece Gnose ao Uirapuru, perdoe nossa indisciplina, por favor. -" Ele fala se ajoelhando com a cabeça baixa fazendo um gesto de respeito. 

OFF: Doado 1 ponto de Gnose para Uirapuru temporariamente.

A imagem do pássaro, apesar do tamanho diminuto e beleza, já denotava bem o estado de raiva que tinha. Não precisavfa saber falar com os espíritos para notar a situação pesada.
* Vamos lá, vai dar certo... Confiança.*
Atento ouve Zvanna e Deganawiga, assentindo com a cabeça o procedimento proposto.
Assim que pode, após Tomás, deu passo a frente e se curva numa elegante reverência de gestos cuidadosos e cordiais.
"- Oh nobre e honrado Uirapuru, eu, Sussurro da Noite, lua gibosa, cliath, homenideo dos Peregrinos Silenciosos, peço perdão pela falha e espero poder ter a confiança e a chance de contar mais vezes sua história e ser parte do seu legado. Aceite um pouco de minha gnose como gesto de boa fé em sua presença magnífica."
Faz entao sua gnose fluir até o pássaro e depois espera a sequência daquele ato, atento as ações do totem.

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OFF: doar ao totem 1 de gnose temporária

É... Esse pássaro é pequeno em tamanho, mas sua glória é grande e ele é poderoso para exigir isso de nós.

Degan se volta para sua matilha ali e traduz as frases do Uirapuru, com certo pesar:

" - O Uirapuru exige de nós uma tarefa para perdoar todas as falhas cometidas pela matilha: Ele quer que purifiquemos o poço da Wyrm que existe nas cercanias desse Caern e que o Maldito que lá reside seja destruído até o fim da próxima noite. E nos avisa que se violarmos de novo seu dogma, ou falharmos nessa tarefa, ele nos deixará... Não podemos deixar que isso aconteça. Vamos avisar os outros assim que terminarmos."

Ele notou que Olhos-do-Caos havia deixado essa tarefa para ele e depois que termina, apenas sinaliza a ela com a cabeça, e a Senhor das Sombras começa a escrever as runas do ritual de contrição para a Roedor.

Isso é preocupante... Bem preocupante. Precisamos saber o motivo de não ter havido nenhuma incursão a esse poço da Serpente-de-Chifres em todo esse tempo. E vou precisar, mais do que nunca, da ajuda de meu irmão, Rugido-das-Almas-Guerreiras. Se há alguém que saberá fazer amizade com os manitou que perderam seu lar próximo do Caern é um nascido-dos-lobos. 

O Wendigo faz uma breve reverência ao Uirapuru antes de se afastar para que a Ragabash dos Roedores tivesse espaço para se retratar ao espírito totêmico.

Não entendia patavina nenhuma do que o Uirapuru dizia. Só entendia piados, chiados e cantoria vinda do totem. Ou seria Deganawida ou Zvanna que fariam a tradução. Então o primeiro o faz. Tinham uma missão para poder reparar todas as merdas que fizeram naquela noite e Jessica acha isso ótimo.

Jessica responde para Olhos do Caos assim que ela termina de falar:

"-Estou pronta Olhos do Caos."

Se humilhar para o totem não era nada. Quantas humilhações ela já passou na vida? Incontáveis. Aquela não seria a primeira e nem a última.

99 Centavos então se ajoelha e começa a reverenciar o totem com os braços. Levantava seu torso e braços e depois os abaixava em um movimento bem espalhafatoso, como os antigos faziam para reverenciar suas divindades. Fez isso algumas vezes enquanto Zvanna fazia o que tinha que fazer para o ritual dar certo. Depois ela se deita no chão e vai se arrastando como um verme na direção do totem.

"-Ó Grande Uirapuru...eu lhe suplico o seu perdão. Eu que transgredi seu dogma essa noite, peço com humildade que me perdoe. Nunca mais farei isso."

A Ragabash, depois de se arrastar um tempo, toma uma posição de bruços, com a face no chão e volta a se arrastar aos poucos na direção do Uirapuru:

"-Peço por clemência Uirapuru. Me perdoe. Me perdoe....nunca mais deixarei de cumprir seu dogma, até a hora de minha morte eu continuarei honrando-o e respeitando-o."

Jess arrastava-se no chão e arrastava sua testa no chão para mostrar ao totem que ela estava realmente arrependida do que tinha feito. Por dentro, a Ragabash sentia bastante vergonha de ter desrespeitado o dogma do totem na primeira noite. Tarek tinha feito um ótimo trabalho com o uivo que dera antes da invocação. As palavras da ragabash passavam o arrependimento sincero da Roedora de Ossos diante de seu erro para com o totem.

O pedido inicial de desculpa e oferecimento de gnose não pareceram apaziguar o Uirapuru.
Ele ouve o pássaro cantar ainda irritado e logo Degan traduz aquilo. Uma missão perigosa era proposta, mas era correto aquilo frente aos ocorridos da noite. Thiago sabia que seria difícil mas confiava na matilha e também no bom julgamento do espírito totem.
Acenou de forma afirmativa ao philodox, em acordo a proposição dele e logo viu que qualquer possibilidade de aproveitar a festa já não iria mais existir. Muito trabalho e coisa a corrigir, mas estava animado de ao menos todos ali parecerem mais um grupo. Aquela coisa da melhoria frente a adversidade.
Então foi dado início ao ritual, e de início parecia um pouco exagerado os atos de Jéssica aos olhos do peregrino, mas logo era visível ali bastante que ela realmente estava arrependida e queria reconciliação. Fazendo ele até sentir pena da ragabash ao assistir aquilo. Começava a cogitar em fazer algo a ela depois pra a animar. Comida não poderia ser, afinal naquele mês só ia poder comer aquilo que caçasse. Precisava pensar.

O Uktena juntamente com o Filho de Gaia e o Senhor da Sombras aparecem na penumbra de maneira instantânea. A Rua se encontra estranhamente deserta e tudo o que avistam é o espírito do carro maldito. O lobo rosna mesmo em hominídeo satisfeito de poder finalmente destruir uma dessas bestas malditas da Weaver.

OFF GAME: Teste para ir para Crinos.

A série de acontecimentos da noite e a estupidez conjunta de alguns dos membros de sua matilha já começava a aborrecer Victor, então, destruir o espirito de um carro endiabrado parecia uma boa catarse naquele momento.

"-Vamos acabar logo com isso."

OFF: Teste para passar para Crinos

Degan assente com a cabeça depois que a Angalkuq afirma que as ações de todos ali deveriam refletir a honra e o respeito exigidos pelo pássaro. A situação era preocupante, mas o Uirapuru era justo e havia dado a eles a oportunidade de se redimirem. 

A contrição de Jessica passa sem maiores complicações. Um Roedor de Ossos provavelmente não mostraria arrogância no trato com espíritos e a lição de seus colegas, principalmente, o Galliard, haviam assegurado que ela não se punisse em excesso por conta da falha. A vergonha é normal e esperada, o desespero não deve ser permitido.

O Uirapuru aceita o ritual e desaparece no ar. Em sua fala, ele deixa claro que ainda quer se orgulhar da matilha de Degan e nisso o Wendigo concorda: Ele também queria poder se orgulhar de estar ali aprendendo algo, especialmente por conta de sua profecia... Ele seria mesmo o Wendigo a trazer de volta o espírito do inverno? O búfalo branco voltaria mesmo por conta de suas ações naquele país tão inóspito? O Mediwiwin achava difícil, porém ele não subestimava a vontade da Grande Avó. Chamando a si de volta para a realidade, Deganawida fala para todos em alto e bom som:

" - Nossa Theurge tem razão. Todos aqui, e eu me incluo nisso, precisamos repensar as nossas ações esta noite. Aos dois Ragabash, eu os encontrarei de manhã para cumprirmos o dogma de nosso totem e pretendo falar-lhes um pouco sobre a Litania. Gostaria de ouvir também, especialmente de 99-Centavos. Eu também acredito ser válido que falemos sobre a Tríade e o mundo espiritual, já que Brilho-dos-Sonhos ainda está aprendendo."

Ele se vira para a Angalkuq por um instante:

" - Se não estiver ocupada mais para o fim da manhã, Olhos-do-Caos, seria bom que nos falasse um pouco sobre como é a Umbra desta região. Sinto que temos muito a aprender com você."

Por Gaia, eu não acredito que acabei de falar isso de um Senhor das Sombras... Que rouba memórias. Tsc, os Estrangeiros desse lugar devem estar me contaminando, mas não pareço ter muita escolha a não ser dançar conforme o tambor...

O Wendigo faz uma breve pausa e verifica se todos estão prestando atenção. Em seguida ele sinaliza para Zvanna romper a película enquanto diz:

" - É melhor voltarmos. Precisamos avisar o resto da matilha e descobrir informações sobre o lugar de que falou o Uirapuru...".


OFF: Continua na Clareira Central.

Em silêncio, calma e sem julgamento Tomás observa o que acontecia, as desculpas de Jéssica, a missão que o Uirapuru dava a matilha, as palavras de seus colegas, não havia o que dizer, nem o que expressar, então nada o fez e junto com o resto para o Caern retornou.

Abriu um sorriso o ver que o totem havia aceito o esforço de Jéssica. E então vê o pássaro desaparecer.
O foco volta a matilha e havia muito ali a se trabalhar.
Algumas informações são trocadas e quase fica surpreso por Deganawiga não incluir na conversa ali.
Concorda sobre o retorno e o que precisava ser feito, e ele também estava curioso para saber como estavam Kiba e Grace.
Assim junto de todos fãs o retorno.

Após a travessia mal dá tempo de Victor e Sussurros assumirem a forma Crinos, que o veículo do capeta acelera a toda força. O Philodox consegue rapidamente saltar para o lado, mas o lobo não tem tanta sorte e é atingido em cheio. *Amanha todos os pneus dos carros da garagem vão tá furados. Cer.Te.Za.* Aproveitando-se do momentum Victor se impulsiona, salta e, com uma forte mordida, arranca uma boa parte da lataria do carro.

OFF: Causo 4 de dano.

Sussuros Solitários (Crinos)

Deixando a fúria tomar conta o lobo sente os seus músculos crescerem até chegar na forma de guerra. Ele enxerga o espírito do carro e sente que ali ele vai despejar toda a sua fúria partindo a toda velocidade em direção ao inimigo, ele percebe que o espírito maldito também vem com toda velocidade em sua direção. Os dois se chocam com uma força tremenda.

"- MOOOORRA DEMÔNIO DA WEAVER!!!" Urra o Uktena em sua forma Crinos.

O Uktena enfia as garras no parabrisa do carro quebrando parte do veículo e rasgando a sua essência. Ao mesmo tempo sente o impacto no seu dorso e uma dor lacinante indicando que provavelmente quebrou uma costela. Mas ele não se importa, estava agora focado em destruir o seu inimigo mais odiado desta noite: O "Carro".

OFF GAME: Levei 2 de dano agravado. Causei 3 de dano em Cristine e ganhei 1 de fúria.

O Lobo vê quando o carro vai em direção aos seus irmãos de matilha e de imediato corre e salta para dentro do carro atacando com toda a sua fúria a parte interna do espírito arrancando bancos, cintos de segurança, console, direção e destroçando o carro por completo com uma satisfação de psicopata assassinando sua vítima.

"- CARRO MAU! MORRAAAAA!!!" Urra o lupino, repetidas vezes, em sua forma de batalha enquanto despedaça o carro.

Após despedaçar completamente o espírito do automóvel o garou caminha até seus irmãos de matilha e passa para a forma hominídea com um sorriso sádico no rosto.

OFF GAME: Matei o maléfico espírito do carro com 4 de dano e mudei para forma hominídea.

Victor se preparava para destroçar o Herbie dos infernos, mas a fúria do lupino ao confrontar o seu arqui inimigo era gloriosa e o Senhor das Sombras não era louco de se entrometer entre um lobo e a sua presa. Aproveitando enquanto o lobo arrancava os pedaços do espírito, que já não tinha qualquer chance, o Philodox vai rapidamente até seu irmão de augúrio e o ajuda a se levantar. Vendo que o Lobinho já havia destruído a "grande besta" e voltava muito orgulhoso de seu feito, retorna à forma hominídea e com um meio sorriso no rosto, estende a mão para o lobo dizendo em tom calmo:

"-Vamos voltar. Por esta noite já basta."

OFF: Teste para sair da umbra (dif.6)

Depois da névoa ter aparecido em volta da Roedor e do totem, o pássaro conversa com os membros da matilha que estavam presentes e desaparece logo em seguida. Jessica se levanta e olha com tom de interrogação para Zvanna e depois para Degan.

O Wendigo começa a falar, mas não era sobre o totem. Ele queria ensinar sobre a tríado para Jessica e Tomás. A Ragabash não entendia porque o Wendigo insistia nisso. Ee achava que a Roedora não tinha aprendido nada antes de seu ritual de iniciação? Era lógico que ela tinha cometido vários erros, mas não achou que aquela 'aula' seria necessária, mas preferiu ficar calada.

Sobre conversarem como era a Umbra da região, ela meneia a cabeça em tom positivo. Isso era útil para a missão que o Uirapuru passou para a matilha. Todos retornam para a Clareira central.

Victor, tocando seus dois irmão de matilha, faz a travessia para fora do mundo dos espelhos.

Continua em Ruas da Zona Oeste

"- Sério, deve ter sorriso bonito, Olhos do Caos, mas bom ver que tem algum senso de humor aí..."
A vê tomando a dona crinos. E suspiro.
"- Entendi... Fim do alívio cômico, volta ao trabalho sério... Vamos lá... E de novo, obrigado pela ajuda aqui com esse ritual e antes com a purificação e a coisa da memória."
Lhe dá um sorriso charmoso e então fica sério tomando a formar crinos e esperando os próximos passos para aquele ritual.