A Umbra Rasa (Penumbra)

Olha para a theurge, dá algumas piscadas de olho, tentando entender se ela tinha feito outra piada ou se aquilo era sério, mas a falta de expressão dela dificultava saber.
"- Isso foi..."
Antes que pudesse dizer algo, reagir, Olhos-do-Caos o adverte sobre o compromisso e o ocorrido com o vampiro.
*Eu não lembro de nada... Só que foi bom... Isso atrapalha pra caramba... Porque no fundo eu sei que eu quero mais...*
Solta um suspiro cansado.
"- Eu sei... Acha que não estou pensando sobre isso... Minha memória está uma bagunça, eu só lembro da travesti e sensações boas... É complicado... Nem ódio eu consigo sentir... Estou mais é com vergonha..."
Toma uma aparência mais cansada ali com rabo baixo.
"- Quase não consegui nada de informações sobre os vampiros,  para além de sensibilidade a luz, e conseguirem dominar alguém com um olhar, e ouvir isso me fez sentir vergonha... Eu não tinha como falar ali o que aconteceu nos pormenores... E não me lembro de nenhuma história de caso com sanguessuga que algo do tipo tenha ocorrido! Uma droga! Puta que pariu! Ah... Desculpa, estou um pouco frustrado com isso de não saber e não lembrar... Uma dama bela como você não precisava presenciar esse arroubo de minha parte, desculpa..."
Suspira de novo, mostrando uma cara mais confiante.
"- Mas olha, seja o truque que for, precisamos dar um jeito nisso, certo? Eu não vou ir contra as palavras da Sarah, ela está certa. Nem vou querer complicar mais as coisas para a matilha, e nem quero ficar mais com vergonha disso. Então vamos em frente... Esperança né? Não adianta falar, temos que ter e ser..."
Abre a ela um sorrisinho buscando aprovação.
"- E seja o que Gaia quiser e que Helios e Luna nos protejam.."
Assente com a cabeça pronto para dar início.

Parecia que era difícil fazer Zvanna reagir. Nem algo complicado de falar, nem um galanteio, nem uma piada. Nada parece fazer ela mudar a expressão e jeito.
Então, então ela começa o ritual e surge então o espírito da coruja. O peregrino fica olhando a coruja impressionado enquanto ali a theurge faz as apresentações iniciais. E pede que Thiago fale.
Ainda meio impressionado em ver a coruja, o peregrino limpa a garganta e começa.
"- Oh grande honrada e poderosa Coruja, que guia e ensina nossa tribo de peregrinos desde o início dos tempos. Venho a ti jurar caçar os seguidores de Sutekh que se instalam nessa cidade. Em especial um deles, que não satisfeito em já ter violado as terras e ancestrais de nossa tribo por seu culto, violou também minha dignidade e corpo, envergonhou a mim e a tribo. Como compensação e retomada de honra, juro como minha responsabilidade o caçar e destruir, e se possível levar junto outros como ele de seu culto. Descubrirei sua verdadeira face e o destruirei. E nesse dever juramentado que faço a ti, espero contar com sua sabedoria ao guiar meus ator como sempre fez a todos os peregrinos."
Faz uma reverência ao espírito da coruja. Um pouco envergonhado de ter falado sobre ter sido estuprado, por mais que não sejam essas suas memórias, mas ainda assim sério com o dever a cumprir junto de sua tribo. E esperava uma resposta. Esperava ter escolhido bem as palavras para aquele momento.

Acerte com a cabeça para Zvanna, e começa sentir fluir um pouco de sua gnose para o totem da Coruja, ainda mantendo a reverência ele.
"- Aceite minha gnose em sinal de meu respeito."
Depois disso, eleva a cabeça e sorri de forma discreta ao totem.
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OFF: doar um ponto de gnose temporária.

Ao ver o maldito, Victor deixa a furia tomar seu corpo, assumindo rapidamente a forma Hispo, e parte para o ataque desferindo uma mordida viciosa contra o espirito corrompido.

OFF: causo 5 de dano ao maldito

Victor rapidamente se esquiva do ataque do maldito, mas nao consegue evitar seu olhar. Os olhos vermelhos do espírito enchiam o peito do Philodox com uma furia profana. *Garou errado* sentindo a furia urgir Victor desfere mais duas mordidas poderosas no maldito que, incapaz de suportar a força dos golpes, se esvai em essência.

O Senhor das sombras entao assume novamente a pele de homem e retorna ao mundo físico.

O Senhor das sombras da um sorriso sádico para a Fenrir e parte em direção ao Maldito. Em meio ao seu avanço urra em fúria e deixa seu corpo se transformar na besta e se lança sobre o espírito corrompido de forma voraz.

OFF: causo 2 de dano

O Maldito tentava acertar o Philodox de todas as formas, mas Victor era ágil e, esquivando-se dos ataques do espírito, aproveita uma abertura para desferir uma mordida voraz.

OFF: Causo mais 6 de dano no espirito

*Besta estupida, vai se arrepender do dia em que ousou atravessar um Senhor das Sombras* O Philodox, mais uma vez, esquiva-se da investida do Maldito e, novamente, aproveitando-se da abertura na defesa do espirito, atravessa-lhe as garras fazendo com que se esvaia em essência.

Isto feito, Victor retorna à forma de homem, e, mais uma vez, se aproxima da Fenrir com um meio sorriso amigável.

"-Está feito."



OFF: Causo + 5 de dano e destruo o maldito

Se o último desafio fosse outro, o Philodox poderia até se permitir um pensamento desdenhoso, como nos últimos testes, mas não ali. Ele sabia o que havia ocorrido naquele local e as consequências trazidas pela depravação. O semblante de Victor, mais uma vez se torna sério. Não há palavras ou comentários e tampouco sorrisos. Ele assume sua forma de batalha. Um grande Crinos negro de olhos amarelos, forte, sem dúvida, mas nem de longe tão impressionante quanto a sua rival.

Ele fecha os olhos e respira fundo. O ritual de purificação é, normalmente, etéreo. O círculo anti horário representativo do retorno ao tempo de pureza, a água é para lavar a mácula e a fumaça para levá-la com o vento, mas ali, a própria água havia sido violada. Aquela não poderia ser uma purificação comum.

Este é um Caern de guerra e a punição pela quebra da Litania de Violação é a morte. Sendo assim, pela guerra e pelo sangue este local será purificado.

Justiça-do-Predador se posiciona. Olha nos olhos da Fenrir e acena brevemente com a cabeça indicando estar pronto. Ao vê-la assumir posição de ataque se prepara para o combate. Ambos Garou avançam em direção ao outro. A enorme Crinos Branca pula na direção do Senhor das Sombras, suas garras prontas para dilacerá-lo ao meio; ele esperava por isso. Com um rápido e elegante movimento ele segura o pulso da Fenrir e aproveita-se do movimento dela para joga-la para suas costas.

Agora o Philodox era quem estava entre a Cria e o Rio e assim o ritual iria começar. Mais uma vez as feras se entreolham e Amago-de-Gunnr parte em investida contra Justiça-do-Predador. Inicia-se então uma brutal dança. Os Garou, uma branca como a neve e o outro negro como a noite, se digladiam em uma dança de fúria e sangue. A Fenrir ataca com toda sua força e o Filho do Trovão se defende e se movimenta guiando os passos da Filha de Fenris enquanto seu sangue desce banhando a água e a terra daquele local. Como um Yin Yang em ciclo eterno, os movimento daquela batalha, guiada pelos passos do Senhor das Sombras, terminam por formar o círculo de sangue.

Victor estava acabado e gravemente ferido, mas sua fúria não deixava transparecer. O circulo estava completo e, quando o ultimo ataque de Amago-de-Gunnr atravessa suas entranhas, seu urro de fúria e dor finalizam o ritual purificando o rio.


OFF: Victor levou 4 de dano agravado mas conseguiu purificar o rio sem morrer =)

O lobo emerge do outro lado a película e logo se põe a procurar por um espírito pássaro. Conforme as tradições ensinadas por sua mentora, o lupino muda de forma para hominídeo e procura nas plantas algo que um espírito do pássaro possa comer, sementes ou frutos e se põe a coletá-los enquanto assobia e procura por um espírito pássaro, já havia feito um pacto com os espíritos dos pássaros e com isso não precisa mais de nenhum ritual.

*Vamos ver o que os espíritos do Caern tem a me dizer...*

O índio observa o pequeno pássaro que não conhecia e fica admirado com suas beleza. Ele era nativo da selva amazônica e apesar de lá existirem muitas espécies diferentes ele jamais havia visto um pássaro como aquele.

Sussurros-solitários se aproxima devagar do pássaro e deixa o que colheu como uma pequena oferenda em sua frente enquanto assobia imitando o canto de pássaro. Espera poucos segundos e se apresenta:

"- Olá pássaro. Eu sou Sussurros-Solitários, lupino, theurge, cliath dos Uktena." fala o índio de maneira mansa para o pássaro.

"- Eu sou amigo dos pássaros, veja.." fala o índio enquanto mostra um glifo espiritual visível apenas para os espíritos dos pássaros, significando a sua amizade com aquele tipo de espírito. "- Eu sou novo na seita, gostaria de ser seu amigo e saber um pouco mais sobre esse Caern."

'- Esse Caern não existir, amigo dos pássaros...' - diz o pássaro enquanto come a oferenda recebida com satisfação.

O Lobo olha intrigado para o espírito enquanto ele come.

*O que diabos esse espírito quis dizer com isso?*

"- Nós não estamos em um Caern agora? O Caern da Coroa de fogo?"