A Umbra Rasa (Penumbra)

O Uktena pergunta:

"- Você poderia me falar sobre o templo da coroa de fogo? O Caern fica longe daqui?"

O índio escuta com atenção as palavras do espírito e pergunta:
[color=#FF0000]
"- Como posso ajudar?"[ com as jóias! E eu /color]

*Agora começa a fazer sentido... O Caern é aqui, mas está de alguma forma trancado. Para abrí-lo precisamos da coroa de gaiasei quem as possui...*

Com uma sinceridade preocupada, o espírito fala:

'- Uirapuru não saber, mas sentir sensação ruim. Sentir saudades de antigo Caern. Weaver muito mais forte do que quando Uktenas esquecer Uirapuru.''

o Uktena responde ao Uirapuru:

"- Eu vou ajudar. Lembrarei teu nome aos Uktena e tentarei encontrar o Caern. Se houver algo que eu possa fazer é só me procurar. Obrigado espírito."

O Uktena responde ao Uirapuru:

"- Lobo também está feliz com Uirapuru. Fique forte e alerta, quando nos encontramos novamente possa me contar o que anda acontecendo para que eu ajude."

O lobo se despende com uma reverência, volta a forma lupina e atravessa a película de volta a clareira central.

OFF GAME: Continua na Clareira Central.

A beleza do local captura a atenção da Galliard, que observa os arredores, maravilhada.

- É tão bonito aqui... - comenta.

Deganawida chega e nota que aquele lugar era realmente bonito, não tanto quanto as terras puras mas ele não esperava que fosse encontrar tanto verde em uma região como aquela. A Fianna comenta algo, mas o Wendigo continua em silêncio. Aguardava o Uirapuru e os demais integrantes da Matilha.

*Será que é seguro entrar tantas vezes em contato com a Umbra?* Isto era uma dúvida não muito preocupante que Tomás se fazia, mais provavelmente pela inexperiência do que por algum motivo racional. 

Assim como todos, Brilho-dos-Sonhos não tinha o que opinar sobre a estratégia de Kiba, inclusive porque não possuía experiencia de combate em grupo, ele pensa que dois Ragabash juntos formariam uma dupla de combate baseado no oportunismo e velocidade, mas haveria um "vazio" na defesa dos dois, talvez fosse uma ótima estratégia para que cedo ou tarde Jéssica ou o próprio Tomás falhassem e um ou ambos morressem, mas esta ideia estava muito mais envolvida com uma visão perversa de BDS do que embasada na realidade, Kiba não é um psicopata e o Andarilho sabia disso. 

Brilho-dos-Sonhos é quieto naturalmente e costuma ficar um pouco afastado, ele aprecia o local sem nada comentar, a beleza dali não tem importância estética, mas pode indicar uma área segura, sem corrupção, isto que acaba importando.

O Ahroun atravessa a Umbra e logo se depara com um cenário muito mais bonito do que esperava. O sitio era rico, bem rico, em energia da Wyld, visto que as aranhas padrão ainda não haviam moldado a casa no plano espiritual.

Kiba espera até que seu companheiro atravesse a película e então caminha admirando o lugar enquanto esperava os demais atravessarem a passagem feita por Zvanna.

Off: Zero, pode me dar exemplos de espíritos que vemos ali?

O lobo cruza para o mundo espiritual, a paisagem da casa se desvanece e em seu lugar se dá imagem a um lugar muito belo, como imaginara, a Wyld ali era forte, e muitos espíritos naturais, da água, terra, pássaros, principalmente pássaros.

Assim que ele cruza, olha para seus companheiros, que também pareciam impressionados com aquele lugar, a Umbra era linda, Olhos de Gaia amava passar horas correndo pelas florestas da Umbra e da Penumbra, mesmo sabendo que podia se perder do seu lado físico, mas a curiosidade era grande.

Todos vêem um pássaro circulando o grupo, circulando a matilha, era apenas uma andorinha, depois outra, e uma terceira, duas delas pousam nos ombros de Olhos de Gaia, e a outra, mais colorida, brincava alegremente na frente do Lupino. Mesmo na forma de lobo, todos viam que Olhos de Gaia estava feliz em ver aqueles pássaros, e os do ombro bicavam levemente suas orelhas. Então ele bruscamente balança a cabeça, os pássaros não se assustam, mas apenas saem gentil e tão rapidamente como chegaram e voltam a revoar as árvores locais.

A bela paisagem da Umbra, que já fascinava Grace, a deixa ainda mais encantada quando os três pássaros começam a voar ao redor do grupo e pousam em Olhos de Gaia. Os olhos dela brilham, com um sorriso cheio de ternura, ao ver os espíritos graciosamente ao redor do Lupino.

Deviam ser aliados dele, deduz. Grace também precisava de aliados espirituais, principalmente por conta de sua gravidez tão importante para o futuro dos Garous. Se agradava com a ideia de ter espíritos assim como aliados, reforçar seus laços com a Wyld como havia sido aconselhada a fazer. Por um instante devaneia com passarinhos, borboletas e esquilos ao redor dela e de sua barriga já grande.

O instante é breve, sabia que a realidade era bem menos idílica, e que aquele era apenas um respiro doce antes de uma noite regada a suor e sangue, mas a Fianna não sabia ser menos intensa. Amava, lutava e sonhava, sempre com tudo de si.

Atentando-se ao fato que já estavam todos ali, passa para a forma Crinos para receber o Uirapuru quando fosse invocado.

Jess chega na Penumbra no momento em que Zvanna conversava com o Uirapuru. A Roedora de Ossos, em tom de respeito ao totem, muda para Crinos. Acaba por ouvir que aquela era a apresentação do novo membro da matilha, o desconhecido que tinha uivado para ela, chamando-a. Em silêncio, a Ragabash se aproxima dos outros membros e fica apoiada em um joelho, aguardando o desenrolar da apresentação de Olhos de Gaia.

O peregrino era o último a chegar e meio que se diverte com a questão de agora entender a fala dos espíritos. Assim que Zvanna começa a chamar pelo Uirapuru, Thiago toma a forma Crinos em respeito ao totem e espera que o Filho de Gaia se apresente.

Kiba observava os espíritos do local na esperança de encontrar algum que pudesse aprender os dons que buscava, mas antes tinham um novo encontro com Uirapuru prestes a acontecer.

O Ahroun nota que todos haviam chegado e logo Zvanna assume a forma de batalha para realizar a conjuração. Kiba decide permanecer na forma humana, mas se ajoelha junto aos demais para honrar a chegada do Totem da matilha.

Seus companheiros estavam presentes, e o Totem surge ao ser invocado pela competente Lua Crescente. Olhos de Gaia assume sua forma de Batalha, se apresentava como um Garou, precisava ser um Garou, nem lobo nem humano, Crinos.



"- Honrado Uirapuru, sou Olhos de Gaia, nascido em quatro patas na lua crescente, sou, assim como todos também são, um Filho de Gaia, e seria uma honra correr com a Matilha abençoada por ti."

Imediatamente responde ao totem.

"- Conheço seu dogma, respeito e já o cumpro... pássaros são livres, nunca podem ser capturados, o Lobo e o Uirapuru se observam em admiração."

Degan muda para crinos depois que a Theurge começa a invocar o totem e permanece em silêncio. Ele nota quando o Peregrino chega junto da Roedor de Ossos. Também nota que Asa-Solitária não muda, mas se ajoelha. Uma forma de penitência? Degan não sabe, apesar de achar um pouco estranho. 

O Filho de Gaia responde ao pássaro que já sabia de seu dogma, contado por Cordas-Trêmulas, e jura cumpri-lo. As coisas iam bem. Logo mais pediria à Senhor das Sombras que chamassem um espírito da lesma para que ficasse com Sussurro, confiante de que ajudaria bastante a pegar um Peregrino em fuga. 

Sem nada a acrescentar, o Philodox apenas vigia o grupo em sua forma de guerra. O olhar é menos frio do que de costume, e ele mantém as tranças da forma humana em crinos.

Kiba se mantém em silencio durante todo o processo e avaliando como o Uirapuru havia mudado desde a ultima conversa. Ficava contente de ver como o Totem havia se fortalecido e sabia que aquilo era mérito de cada um dos ali presentes.

Assim que Olhos de Gaia é abençoado o Ahroun olha para Zvanna e depois, voltando a encarar o Totem, diz:

- Não, nobre Uirapuru, agradecemos sua benção sobre nosso irmão....

Esperava apenas que o Totem partisse e liberaria seus irmãos para fazer o que quisessem até a hora da missão.