Cemitério - Lar dos Ancestrais
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Legado Prateado
Toque-de-Beladona
Bjorn, o batuque de Thor
Elaijah Maickoson
Amélia Carder
Ossos-de-Carvalho
Gabriel Villas Boas
Alek
Evan Ballmer
Garras A do Grifo
Cibele Lykaios
Caminha-com-Anúbis
Derek Spencer
Deganawida "Degan" Oneida
Victor Montenegro
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo
Sussurros Solitários
Luke Constantine
Kiba Valentine
NarraDiva
24 participantes
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Grace(Crinos) - Todos
Afastando-se o suficiente do Cemitério, Grace sente que a Fúria pulsante de seu coração começa a diminuir, tornando-se estável novamente. A Fiana dá um suspiro de alívio.
Contudo, sentia que aquela energia estava em um nível perigoso e decide gastá-la para que não se tornasse um risco a si mesma novamente. A Galliard o faz para acelear seu caminho de volta à Cerimônia.*
Assiste solenemente a homenagem à Instinto-Fatal, uivando em sua honra, e repara no descontentamento dos Fenris por terem Jukebox conduzindo a Cerimônia dos falecidos da Tribo deles.
"Se queriam outro cerimonialista, deviam ter mandado um Galliard da escolha deles para se voluntariar."
Contudo, apesar da animosidade, o Andarilho do Asfalto conduz com dignidade a partida dos Fenris e a canção Fúnebre é um toque admirável para a Fianna, que também uiva em honra à Tribo.
Era sua vez. Não sabia como seria recebida, mas avançou com o passo confiante de quem sabia o que estava fazendo. Tinha em mente algo simples, não muito demorado, mas que guardasse alguma beleza.
A Flor-do-Norte no Éire* desabrochou
Com sua dança e histórias nos cativou
Todas as festas ela sabia como animar
Com sua partida hoje nos faz chorar
Guerreiros de Herne com a lança se armam
E com justiça no peito à luta avançam
Lança-Justa que perfura no bom combate
Com precisão aponta qual é a verdade
Há dor e sangue na batalha e na justiça
Justiça-Rubra, mas buscando evitar matança
Mediando as disputas e mantendo as vidas
Irmãos em paz, tradições são protegidas
Foram trezentos anos para Éire se libertar
E três meses para Éire se esfacelar
Pois o triunfo que com a união surgiu
A desunião e a ira interna destruiu
A Lança-Justa aponte-nos as verdades!
A Jutiça-Rubra evite que haja mais mortes
A Flor do Norte nos alegre com suas cores
Gaia receba os que caíram, e cure nossas dores
Terminando o poema, Grace ergue a cabeça entoando um longo uivo de despedida. Um uivo de lamento, mas também de força, reconhecendo a contribuição de suas irmãs.
Após o uivo, Grace carrega um por um os corpos de suas irmãs de Tribo e coloca nas covas, dizendo, enquanto os abaixa, a cada uma.
- Gaia nos entregou essa vida. A Gaia devolvemos.
*OFF: Grace gastou 2 Pontos de Fúria fazendo o caminho de volta ao Cemitério. Ficou com 5 de Fúria
*Éire: Irlanda em irlandês. Usado também como referência poética
Contudo, sentia que aquela energia estava em um nível perigoso e decide gastá-la para que não se tornasse um risco a si mesma novamente. A Galliard o faz para acelear seu caminho de volta à Cerimônia.*
Assiste solenemente a homenagem à Instinto-Fatal, uivando em sua honra, e repara no descontentamento dos Fenris por terem Jukebox conduzindo a Cerimônia dos falecidos da Tribo deles.
"Se queriam outro cerimonialista, deviam ter mandado um Galliard da escolha deles para se voluntariar."
Contudo, apesar da animosidade, o Andarilho do Asfalto conduz com dignidade a partida dos Fenris e a canção Fúnebre é um toque admirável para a Fianna, que também uiva em honra à Tribo.
Era sua vez. Não sabia como seria recebida, mas avançou com o passo confiante de quem sabia o que estava fazendo. Tinha em mente algo simples, não muito demorado, mas que guardasse alguma beleza.
A Flor-do-Norte no Éire* desabrochou
Com sua dança e histórias nos cativou
Todas as festas ela sabia como animar
Com sua partida hoje nos faz chorar
Guerreiros de Herne com a lança se armam
E com justiça no peito à luta avançam
Lança-Justa que perfura no bom combate
Com precisão aponta qual é a verdade
Há dor e sangue na batalha e na justiça
Justiça-Rubra, mas buscando evitar matança
Mediando as disputas e mantendo as vidas
Irmãos em paz, tradições são protegidas
Foram trezentos anos para Éire se libertar
E três meses para Éire se esfacelar
Pois o triunfo que com a união surgiu
A desunião e a ira interna destruiu
A Lança-Justa aponte-nos as verdades!
A Jutiça-Rubra evite que haja mais mortes
A Flor do Norte nos alegre com suas cores
Gaia receba os que caíram, e cure nossas dores
Terminando o poema, Grace ergue a cabeça entoando um longo uivo de despedida. Um uivo de lamento, mas também de força, reconhecendo a contribuição de suas irmãs.
Após o uivo, Grace carrega um por um os corpos de suas irmãs de Tribo e coloca nas covas, dizendo, enquanto os abaixa, a cada uma.
- Gaia nos entregou essa vida. A Gaia devolvemos.
*OFF: Grace gastou 2 Pontos de Fúria fazendo o caminho de volta ao Cemitério. Ficou com 5 de Fúria
*Éire: Irlanda em irlandês. Usado também como referência poética
Convidado- Convidado
Aedo-Campeão - Todos no Caern
Ao final da cerimônia de Grace - e ao sinal do uivo da Galliard - todos uivam em homenagem à Fianna. Grace cruza o olhar com Estrela-da-Manhã que, com a cumplicidade no olhar, lhe remete um sorriso de satisfação. A Fianna havia feito sua parte e era a vez dos Filhos de Gaia. Aedo-Campeão ajeita cuidadosamente os corpos na cova com a ajuda de seu marido, Orgulho-Renascido. Aquilo gera a repulsa de alguns, e ao notar isso, a líder da tribo, Flor-de-Gaia vai em pessoa ajudá-lo e, desse modo, apoiá-los. Aedo-Campeão troca olhares com a alfa de sua tribo e sorri, deixando que os dois cuidassem de fechar as covas enquanto ele conduzia a Cerimônia.
'- Os Garou nasceram no alvorecer do mundo,
Bravos lobos para proteger sua mãe
Bravos lobos se voltaram, enganados pela Wyrm
E lutaram uns com os outros.
Para cada filha de Gaia, para cada filho d’Ela
Os caminhos dividem, as águas se estendem Nossa trilha para a paz escalamos
Somos todos Filhos de Gaia, todas tribos são Uma,
De longe viemos, Sua paz é nossa casa
Profundos são os olhos do tempo
As tribos se dividem, cada um escolhe um lado Bastam dois lados para fazer uma guerra
E os Garou morreram, laços de sangue desfeitos.'
O Filho de Gaia faz uma pausa e segue falando. Havia algo na maneira que ele falava que mexia com o coração dos Garous. Todos sentem o coração se acelerar quando o Filho de Gaia avança para mais uma estrofe.
'- A podridão preencheu o coração da Nação
A Mãe viu tudo, e seus grandes olhos choraram em um caern massacrado
De lá ela escolheu, da morte e da podridão
Cinco de seus filhos e filhas
No ninho da Mãe, no seio d’Ela
Os cinco Filhos caídos repousaram
Frios como a terra, Mas num renascimento
A Grande Gaia deu à luz
E a cada um ela falou, e vivos eles despertaram
Cada um de uma lua sagrada
Seu sopro sagrado os trouxe da morte
Mesmo sem merecer, uma dádiva
Vocês são filhos de Gaia, imaculados
Preservem a paz de nossa Mãe
Mantenham as tribos unidas e seus corações brilhantes
Embora as lutas nunca cessem
E desta lenda, aprendam que não podem falhar
Em um mundo sombrio curar
Como fizeram os cinco, mantenham a esperança viva
E o amor d’Ela, tornem-no real.'
As palavras do Galliard pareciam ir ao coração dos Garous e Aedo-Campeão olha para cada um e diz:
'- Olhem para o lado. O que enxergam. Olhem para seus irmãos de matilha. Permitam-se esquecer por um instante o que os diferencia. Busquem, nesse olhar, o que os une. O que vocês tem de semelhante com esse irmão que amanhã, por uma tragédia, pode não estar aqui. Valorize esse momento. Valorize essa existência. Gaia nos criou e nos abençoou por um motivo. Toda vida Gaiana é sagrada. Todos nós carregamos o sagrado dentro de nós. E, é nosso dever, preservar o sagrado. Permitam-se, abracem seu irmão de outra tribo e agradeça à Gaia por ele estar vivo e correndo ao seu lado. Permitam-se enxergar o que há de bom no outro e se fortaleçam desse sentimento de irmandade.'
Orientado pelo Galliard, os abraços começam a acontecer na cerimônia e aqueles que abraçavam um irmão de outra tribo sentiam, naquele abraço, uma profunda comunhão com Gaia. O Garou, que tinha inúmeras feridas pelo corpo dado ao ato de tirar Victor do Frenesi, parecia não sofrer ali. Ele sorri por um instante vendo a comunhão a que toda a Seita se entrega. O Filho de Gaia prossegue fazendo as últimas homenagens:
'- Presas-Silenciosas era do mesmo campo tribal que meu marido. Era um lua nova com uma letalidade que surpreenderia até mesmo os maiores guerreiros. Nem todos os Filhos de Gaia abraçam a paz para vencer a guerra, há aqueles que acreditam que precisam da guerra para trazer a paz e não a temem. Se a sabedoria deles está correta, saberemos no futuro, e, infelizmente Presas-Silenciosas não estará aqui para poder comprovar. Era um caçador de malditos, usava sua Fúria não contra irmãos, mas contra a Wyrm. Porque nossa guerra nunca será contra outras tribos, contra outros Filhos de Gaia. Presas-Silenciosas mergulha agora no silêncio profundo do fim e nós o honramos com essa última homenagem.'
O Gallaird se agacha, joga um punhado de terra sobre o túmulo de Presas-Silenciosas e indo ao túmulo de Alma-do-Corvo, falando:
'- O amigo dos corvos, Alma-do-Corvo, sempre foi um sobrevivente. Ingressou no mesmo campo de Presas-Silenciosas após ver a floresta em que morava ser consumida pelo fogo. Ele sobrevivera, mas aquela imagem de dor nunca saiu de sua mente. Alma-do-Corvo também não temia a guerra. Não a temia porque sabia que sua vida tinha um propósito: impedir que mais florestas fossem maculadas. E foi assim que ele, como toda nossa tribo, correu na noite passada. Para curar, para salvar vidas, mas uma armadilha ceifou sua vida. É doloroso. Mais um nascido lobo que cai em tempos que são tão poucos. Luna e o Unicórnio se entristecem com tamanhas perdas, e cabe a nós, uma última honra ao irmão que se foi.'
O Lua Gibosa repete o rito e uiva a plenos pulmões. Um uivo de despedida. Um uivo triste, seguido por todos do Caern. A cerimônia dos Filhos de Gaia havia sido bela e estava encerrada.
Todos que se entregarem ao abraço ao irmão de outra tribo recuperam 1 ponto de Gnose.
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma atual: Crinos
O Uktena assiste ao poema dos Fianna mas sua natureza feral o impede de perceber a beleza sutil de uma poesia. Ela uiva ao final da cerimônia em honra aos filhos do Cervo.
Depois vem a vez dos filhos de Gaia, fica sério com a manifestação do casal Garou. A litania era extremamente clara neste ponto e ele sente que aquela demonstração tão pública era desnecessário em face a um ritual tão sagrado, mas em respeito a líder da tribo e Theurge de posto mais alto daquele Caern, o lobo não manifesta suas opiniões e tenta se focar na união entre as tribos que ali é pregada, algo que ele concorda cada vez mais e durante aquele discurso o Garou olha para os seus irmãos de matilha, todos de outras tribos e também olha para alguns dos Garou com quem ele dividiu momentos e forjou alianças em momentos difíceis dos últimos dias. Tenta encontrar no meio da multidão: Sangue-dos-Quatro-Ventos, Alma-da-Bruxa, Garras-do-Trovão, Fênix-de-Prata e Flor-de-Gaia. Por última olha para seu novo irmão de matilha, um dos poucos macacos a quem ele realmente gosta e abraça Cólera-de-Balder como a um irmão, sem afetação porém com afeto.
O Uktena assiste ao poema dos Fianna mas sua natureza feral o impede de perceber a beleza sutil de uma poesia. Ela uiva ao final da cerimônia em honra aos filhos do Cervo.
Depois vem a vez dos filhos de Gaia, fica sério com a manifestação do casal Garou. A litania era extremamente clara neste ponto e ele sente que aquela demonstração tão pública era desnecessário em face a um ritual tão sagrado, mas em respeito a líder da tribo e Theurge de posto mais alto daquele Caern, o lobo não manifesta suas opiniões e tenta se focar na união entre as tribos que ali é pregada, algo que ele concorda cada vez mais e durante aquele discurso o Garou olha para os seus irmãos de matilha, todos de outras tribos e também olha para alguns dos Garou com quem ele dividiu momentos e forjou alianças em momentos difíceis dos últimos dias. Tenta encontrar no meio da multidão: Sangue-dos-Quatro-Ventos, Alma-da-Bruxa, Garras-do-Trovão, Fênix-de-Prata e Flor-de-Gaia. Por última olha para seu novo irmão de matilha, um dos poucos macacos a quem ele realmente gosta e abraça Cólera-de-Balder como a um irmão, sem afetação porém com afeto.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma - Lupino
Olhos de Gaia mantém sua atenção na cerimônia, estranhando os Andarilhos do Asfalto fazendo a homenagem pelos Crias de Fenris, talvez eles tivessem se recusado a participar? Ou tinham sido deixados de fora? Aquilo ele não sabia. Porém, escuta o uivo da do Galliard atentamente, porém estranhando completamente os sons metálicos em sua voz, apesar de a melodia ser forte e apropriada.
Logo depois, ele vê Cordas-Trêmulas se aproximando e começando o poema que tinha preparado, ele apreciava a voz da Galliard de sua matilha, e também sua arte, observando-a com atenção, apesar de seu olhar se desviar eventualmente dela, buscando as reações das pessoas ao que a escutavam. Ele acompanha o uivo de sua irmã de matilha.
Então, era a vez dos filhos de Gaia, e Aedo-Campeão se aproxima e começa a cuidar dos corpos de sua tribo, com ajuda de Orgulho-Renascido, também um irmão de tribo, assim que alguns olhares discriminadores começam a ser lançados, o Theurge olha imediatamente para a líder da Tribo, que como esperado intervém, o Lupino acena meio que para si mesmo com a cabeça e dá um passo atrás, mantendo os olhos em Aedo-Campeão enquanto este seguia a cerimônia.
Na primeira pausa, o Theurge lembra dos companheiros que caíram e como a guerra doía, e esse sentimento acompanha as palavras do Garou, acelerando seu coração enquanto escutava, e a fala culminava num pedido por um abraço, sentindo a Fúria no seu coração, ele buscar seus companheiros de matilha com os olhos, procurando aquele que estivesse com a Fúria mais a flor da pele, aquele que como ele tinha mais lutado contra as palavras dos Filhos da Barata, e encontra essa pessoa no novo Fianna Ahroun que ainda não trocara muitas palavras, mas cheirava a uma bebida muito forte que tomara bastante na casa da matilha. Então, mudando para a forma Lupina, apesar de ser diferente o tipo de abraço que um lobo pode dar, se aproxima de Pantaneiro, olhando diretamente para ele.
"- Sinto sua Fúria irmão, precisa de um abraço?"
Assim que ele concorda, passa sua cabeça no torso dele e depois coloca suas patas no ombro, finalizando o abraço.
Olhos de Gaia mantém sua atenção na cerimônia, estranhando os Andarilhos do Asfalto fazendo a homenagem pelos Crias de Fenris, talvez eles tivessem se recusado a participar? Ou tinham sido deixados de fora? Aquilo ele não sabia. Porém, escuta o uivo da do Galliard atentamente, porém estranhando completamente os sons metálicos em sua voz, apesar de a melodia ser forte e apropriada.
Logo depois, ele vê Cordas-Trêmulas se aproximando e começando o poema que tinha preparado, ele apreciava a voz da Galliard de sua matilha, e também sua arte, observando-a com atenção, apesar de seu olhar se desviar eventualmente dela, buscando as reações das pessoas ao que a escutavam. Ele acompanha o uivo de sua irmã de matilha.
Então, era a vez dos filhos de Gaia, e Aedo-Campeão se aproxima e começa a cuidar dos corpos de sua tribo, com ajuda de Orgulho-Renascido, também um irmão de tribo, assim que alguns olhares discriminadores começam a ser lançados, o Theurge olha imediatamente para a líder da Tribo, que como esperado intervém, o Lupino acena meio que para si mesmo com a cabeça e dá um passo atrás, mantendo os olhos em Aedo-Campeão enquanto este seguia a cerimônia.
Na primeira pausa, o Theurge lembra dos companheiros que caíram e como a guerra doía, e esse sentimento acompanha as palavras do Garou, acelerando seu coração enquanto escutava, e a fala culminava num pedido por um abraço, sentindo a Fúria no seu coração, ele buscar seus companheiros de matilha com os olhos, procurando aquele que estivesse com a Fúria mais a flor da pele, aquele que como ele tinha mais lutado contra as palavras dos Filhos da Barata, e encontra essa pessoa no novo Fianna Ahroun que ainda não trocara muitas palavras, mas cheirava a uma bebida muito forte que tomara bastante na casa da matilha. Então, mudando para a forma Lupina, apesar de ser diferente o tipo de abraço que um lobo pode dar, se aproxima de Pantaneiro, olhando diretamente para ele.
"- Sinto sua Fúria irmão, precisa de um abraço?"
Assim que ele concorda, passa sua cabeça no torso dele e depois coloca suas patas no ombro, finalizando o abraço.
Convidado- Convidado
Requiem - Hadrian - Olhos da Tempestade - Garous na cerimônia
Forma Atual: Crinos
O filho da Barata fazendo a cerimônia de garous que caíram nas mãos dos Andarilhos não parecia uma boa ideia. Era fácil perceber a cara de quem comeu e não gostou dos Crias de Fenris. Assim que o Andarilho pede quatro voluntários para descer os caixões, Angelique pensa em se voluntariar, mas não tem tempo para tal. Outros garous já o faziam, dois deles ela já conhecia. A cerimônia foi simples, mas nem por isso deixava de prestar respeito aos caídos. A Impura uiva mais uma vez para honrar os garous mortos.
Logo depois da cerimônia dos Fenris, outra garou toma a frente. Angelique fica observando-a enquanto ela recita um belo poema. Ao sinal da cerimonialista, Angelique também uiva em respeito aos falecidos.
A próxima cerimônia começa com dois garous levando os corpos para as covas e olhares de desagrado na direção deles. Um dos dois garous era aquele que tinha ajudado Sentinela das Sombras com seu possível descontrole e Angelique não entende ao certo porquê dos olhares. Logo outra garou se junta à dupla e um dos dois garous começa um poema fantástico que faz o coração da Galliard palpitar mais forte. De olhos fechados ela sente uma energia poderosa naquelas palavras que pareciam falar de todos e para todos os presentes. O pedido do cerimonialista era de olhar para os lados e perceber os que ainda estão vivos. Aquelas palavras emocionam Réquiem de uma forma inimaginável, já que muitos garous queridos por ela já voltaram a viver em Gaia.
Havia um garou que ela gostaria de abraçar e que era de sua própria matilha. Ela se aproxima de Hadrian e diz:
-Peço-lhe desculpas mais uma vez pelos meus atos mais cedo, Sombra da Coruja.
E abre os braços para abraçar o Ragabash enquanto as belas palavras do cerimonialista dão mais detalhes e ela entende o porque dos olhares feios mais cedo. Marido, ela ouvira o garou que fazia a cerimônia dizer. Depois do abraço em Hadrian, ou não, ela uiva para respeitar os mortos.
O filho da Barata fazendo a cerimônia de garous que caíram nas mãos dos Andarilhos não parecia uma boa ideia. Era fácil perceber a cara de quem comeu e não gostou dos Crias de Fenris. Assim que o Andarilho pede quatro voluntários para descer os caixões, Angelique pensa em se voluntariar, mas não tem tempo para tal. Outros garous já o faziam, dois deles ela já conhecia. A cerimônia foi simples, mas nem por isso deixava de prestar respeito aos caídos. A Impura uiva mais uma vez para honrar os garous mortos.
Logo depois da cerimônia dos Fenris, outra garou toma a frente. Angelique fica observando-a enquanto ela recita um belo poema. Ao sinal da cerimonialista, Angelique também uiva em respeito aos falecidos.
A próxima cerimônia começa com dois garous levando os corpos para as covas e olhares de desagrado na direção deles. Um dos dois garous era aquele que tinha ajudado Sentinela das Sombras com seu possível descontrole e Angelique não entende ao certo porquê dos olhares. Logo outra garou se junta à dupla e um dos dois garous começa um poema fantástico que faz o coração da Galliard palpitar mais forte. De olhos fechados ela sente uma energia poderosa naquelas palavras que pareciam falar de todos e para todos os presentes. O pedido do cerimonialista era de olhar para os lados e perceber os que ainda estão vivos. Aquelas palavras emocionam Réquiem de uma forma inimaginável, já que muitos garous queridos por ela já voltaram a viver em Gaia.
Havia um garou que ela gostaria de abraçar e que era de sua própria matilha. Ela se aproxima de Hadrian e diz:
-Peço-lhe desculpas mais uma vez pelos meus atos mais cedo, Sombra da Coruja.
E abre os braços para abraçar o Ragabash enquanto as belas palavras do cerimonialista dão mais detalhes e ela entende o porque dos olhares feios mais cedo. Marido, ela ouvira o garou que fazia a cerimônia dizer. Depois do abraço em Hadrian, ou não, ela uiva para respeitar os mortos.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Pantaneiro (Crinos) - Olhos de Gaia / Cerimônia dos falecidos
O prosseguimento da cerimônia continua com Grace e Pantaneiro presta bem atenção na performance da Galliard com quem havia trocado algumas palavras mais cedo. É então, que em honra aos que se foram, Grace inicia um canto e tinha que convir, era algo que sua irmã de tribo sabia fazer muito bem. Fica emocionado por alguns instantes e depois acena para Grace demonstrando orgulho.
É então que o Filho de Gaia é o próximo a se manifestar. Dava para sentir certa repugnância por parte da Seita por sua opção sexual, mas Pantaneiro não ligava para aquilo. Se era feliz assim, feliz deveria ser e todos respeitar. O Filho de Gaia dá uma verdadeira aula sobre compaixão ao próximo e Pantaneiro sente seu coração ser tocado. O mesmo pedia para abraçar o irmão mais próximo dando valor a ele, a vida dele, àquele momento e é nesse instante que nota o lobo se aproximando e lhe dirigindo a palavra sobre sua fúria que gritava em seu peito à ponto de explodir.
"Lobo bacana... merece meu respeito sempre..."
Pantaneiro retribuiu inicialmente as palavras de Olhos de Gaia com um largo sorriso e depois completou:
- É claro que sim lobo! Muito obrigado!
O lobo, que carinhosamente havia passado a cabeça em seu torso, coloca as patas em seu ombro e é nesse momento, que Pantaneiro por estar em Crinos, se abaixa e verdadeiramente abraça o lobo encostando sua cabeça em sua pelagem fechando os olhos por alguns segundos e dizendo:
- Que Gaia tê dê vida longa, irmão! Que seja cada dia mais abençoado por nossa mãe para que possamos correr por muitos dias juntos! Obrigado por estar vivo, ao meu lado, e , se um dia for preciso, com minha vida te defenderei!
O Fianna era sincero em suas palavras. Conhecia o lobo a pouco tempo, mas sua atitude carinhosa fez com que Pantaneiro derretesse seu coração.
É então que o Filho de Gaia é o próximo a se manifestar. Dava para sentir certa repugnância por parte da Seita por sua opção sexual, mas Pantaneiro não ligava para aquilo. Se era feliz assim, feliz deveria ser e todos respeitar. O Filho de Gaia dá uma verdadeira aula sobre compaixão ao próximo e Pantaneiro sente seu coração ser tocado. O mesmo pedia para abraçar o irmão mais próximo dando valor a ele, a vida dele, àquele momento e é nesse instante que nota o lobo se aproximando e lhe dirigindo a palavra sobre sua fúria que gritava em seu peito à ponto de explodir.
"Lobo bacana... merece meu respeito sempre..."
Pantaneiro retribuiu inicialmente as palavras de Olhos de Gaia com um largo sorriso e depois completou:
- É claro que sim lobo! Muito obrigado!
O lobo, que carinhosamente havia passado a cabeça em seu torso, coloca as patas em seu ombro e é nesse momento, que Pantaneiro por estar em Crinos, se abaixa e verdadeiramente abraça o lobo encostando sua cabeça em sua pelagem fechando os olhos por alguns segundos e dizendo:
- Que Gaia tê dê vida longa, irmão! Que seja cada dia mais abençoado por nossa mãe para que possamos correr por muitos dias juntos! Obrigado por estar vivo, ao meu lado, e , se um dia for preciso, com minha vida te defenderei!
O Fianna era sincero em suas palavras. Conhecia o lobo a pouco tempo, mas sua atitude carinhosa fez com que Pantaneiro derretesse seu coração.
Convidado- Convidado
Sangue-dos-Quatro-Ventos (crinos) - Asas da Esperança, todos
Deganawida sai do barranco e faz a volta até o cemitério impulsionado pela fúria. Não permitiria que ela lhe subisse à cabeça de novo, era, afinal, lua do Juiz...
Ao chegar novamente na clareira, ele consegue assistir à cerimônia dos Andarilhos do Asfalto, mais distante dos seus irmãos, em razão de sua saída, e as coisas estavam tensas, além das farpas causadas entre eles e os Fenris na ocasião da cerimônia por Âmago-de-Gunnr, agora, soubera que Spybot havia matado um dos Fenris e, por fim, a cerimônia desses mesmos Fenris era conduzida pelos Andarilhos. Degan respira fundo:
Vou ter trabalho essa noite... Tsc.
O Wendigo não conhecera os Fenris e Andarilhos caídos, mas ouve as palavras do orador, e Coração da Guerra lhe chama a atenção. Um Lua Crescente como aquele faria muita falta à Nação. Por fim, ele uiva com todos os outros, manifestando seu luto.
Então chega a vez dos Fiannas. O Wendigo aproveita a troca de oradores para se aproximar de sua Matilha de novo, e, também, para apoiar seus aliados. Ele escuta o poema de Cordas-Trêmulas, era um poema muito bonito, mesmo que ele não conheça bem as referências, ele acredita que os homenageados com certeza conhecem e uiva com os demais, em sinal de respeito e apoio aos Fiannas.
Em seguida, é a vez dos Filhos de Gaia. Os Garou que estavam com os corpos eram os charach que seu irmão dos Wendigo havia mencionado mais cedo, e ele ergue uma sobrancelha com aquilo, mas prefere manter por isso mesmo.
Isso não deixa de ser estranho... Mas os Filhos de Gaia são nossos aliados. Eles já ajudaram nosso povo antes... Melhor cuidar de meus próprios assuntos... Sei que em breve não vão faltar decisões difíceis mesmo...
E aí entra a parte mais Filho de Gaia que ele podia imaginar: abraçar um irmão. Esquecer as diferenças... Como aquilo era difícil, por Gaia... Mesmo assim, era exatamente aquela a missão do campo de Degan. O Wendigo começava a achar que o Aro Sagrado devia ter alguma influência dos Filhos...
Olhando em volta, ele logo vê Cordas-Trêmulas, e decide elogia-la pela performance.
" - Você falou bem em honra à sua tribo, Cordas-Trêmulas, meus parabéns... E, por favor, me desculpe se fiz você e os demais esperarem mais cedo..."
Era um pedido de desculpas sincero, não queria, em momento nenhum, ser um fardo para sua Matilha, ainda mais com um evento tão importante como aquele.
Off: Gastei 1 ponto de Fúria.
Ao chegar novamente na clareira, ele consegue assistir à cerimônia dos Andarilhos do Asfalto, mais distante dos seus irmãos, em razão de sua saída, e as coisas estavam tensas, além das farpas causadas entre eles e os Fenris na ocasião da cerimônia por Âmago-de-Gunnr, agora, soubera que Spybot havia matado um dos Fenris e, por fim, a cerimônia desses mesmos Fenris era conduzida pelos Andarilhos. Degan respira fundo:
Vou ter trabalho essa noite... Tsc.
O Wendigo não conhecera os Fenris e Andarilhos caídos, mas ouve as palavras do orador, e Coração da Guerra lhe chama a atenção. Um Lua Crescente como aquele faria muita falta à Nação. Por fim, ele uiva com todos os outros, manifestando seu luto.
Então chega a vez dos Fiannas. O Wendigo aproveita a troca de oradores para se aproximar de sua Matilha de novo, e, também, para apoiar seus aliados. Ele escuta o poema de Cordas-Trêmulas, era um poema muito bonito, mesmo que ele não conheça bem as referências, ele acredita que os homenageados com certeza conhecem e uiva com os demais, em sinal de respeito e apoio aos Fiannas.
Em seguida, é a vez dos Filhos de Gaia. Os Garou que estavam com os corpos eram os charach que seu irmão dos Wendigo havia mencionado mais cedo, e ele ergue uma sobrancelha com aquilo, mas prefere manter por isso mesmo.
Isso não deixa de ser estranho... Mas os Filhos de Gaia são nossos aliados. Eles já ajudaram nosso povo antes... Melhor cuidar de meus próprios assuntos... Sei que em breve não vão faltar decisões difíceis mesmo...
E aí entra a parte mais Filho de Gaia que ele podia imaginar: abraçar um irmão. Esquecer as diferenças... Como aquilo era difícil, por Gaia... Mesmo assim, era exatamente aquela a missão do campo de Degan. O Wendigo começava a achar que o Aro Sagrado devia ter alguma influência dos Filhos...
Olhando em volta, ele logo vê Cordas-Trêmulas, e decide elogia-la pela performance.
" - Você falou bem em honra à sua tribo, Cordas-Trêmulas, meus parabéns... E, por favor, me desculpe se fiz você e os demais esperarem mais cedo..."
Era um pedido de desculpas sincero, não queria, em momento nenhum, ser um fardo para sua Matilha, ainda mais com um evento tão importante como aquele.
Off: Gastei 1 ponto de Fúria.
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma - Lupino
Assim que ele termina de abraçar Pantaneiro, ele apenas olha para o Garou, e o Fianna pode sentir que Olhos de Gaia desejava e jurava o mesmo, era seu companheiro de matilha agora, e sabia que aquele Lobo estaria ao seu lado sempre que precisasse.
Assim que ele termina de abraçar Pantaneiro, ele apenas olha para o Garou, e o Fianna pode sentir que Olhos de Gaia desejava e jurava o mesmo, era seu companheiro de matilha agora, e sabia que aquele Lobo estaria ao seu lado sempre que precisasse.
Convidado- Convidado
Grace(Crinos) - Todos
Grace finaliza a Cerimônia e o enterro de suas irmãs de Tribo e volta para junto de sua Matilha. A aprovação de Estrela da Manhã é uma vitória para a Galliard, que lhe retribui o sorriso cúmplice. Apesar de tudo, a Anciã era a maior das Menestréis, e seu gesto indicava a Grace que estava no caminho certo em seu Augúrio.
Repara também no sinal de apoio de Pantaneiro e lhe estende o mesmo sorriso. Era bom ter o apoio de sua Tribo naquele momento desafiador.
Assiste então à Cerimônia dos Filhos de Gaia, Tribo pela qual a Fianna tinha muito apreço, é uma simpatia particular pelos três Garous que avançavam para enterrar os corpos, mas achava que o casal passava dos limites ao escancarar o relacionamento amoroso entre eles.
“Se eu e Kiba fizéssemos isso arrancavam nosso couro… isso por que nossa união nem é antinatural como essa, que não é capaz de gerar filhos… bom, pelo menos eles não têm Impuros… mas é um desperdício eles não gerarem Filhotes para Gaia… bem, como posso eu falar de dois Garous que se amam? O amor é natural. Não e a sociedade que o delimita?
Interrompe sua digressão para apreciar o poema que Aedo Campeão declamava. Belos versos de origem, e que, assim como os seus, alertavam para o perigo da desunião entre os Garous. Cada palavra, com a entonação marcante de seu orador, carregavam de emoções o coração de Grace, que se sente a vontade de levá-las a suas atitudes.
Vê a aproximação de Sangue dos Quarto Ventos. Os Wendigo não eram uma tribo muito amigável a sua, mas ela considerava o juiz um amigo. Conseguia ver nele mais o que os unia do que o que os separava, como o Filho de Gaia os instava a fazer, e quis compartilhar com ele aquele abraço cerimonial fraterno.
Sorri satisfeita ao ouvir o elogio dele.
- Obrigada, Sangue dos Quarto Ventos. Oh! Não se preocupe com isso, já passou. O importante é que conseguimos chegar a tempo…
E abre os braços, envolvendo lentamente o irmão de Matilha. Sabia o quanto ele era pouco dado a demonstrações de afeto, e não queria assusta-lo.
- Você é um bom juiz, e um grande amigo, Sangue dos Quarto Ventos. Obrigada pelo seu apoio e por buscar me ajudar.
Repara também no sinal de apoio de Pantaneiro e lhe estende o mesmo sorriso. Era bom ter o apoio de sua Tribo naquele momento desafiador.
Assiste então à Cerimônia dos Filhos de Gaia, Tribo pela qual a Fianna tinha muito apreço, é uma simpatia particular pelos três Garous que avançavam para enterrar os corpos, mas achava que o casal passava dos limites ao escancarar o relacionamento amoroso entre eles.
“Se eu e Kiba fizéssemos isso arrancavam nosso couro… isso por que nossa união nem é antinatural como essa, que não é capaz de gerar filhos… bom, pelo menos eles não têm Impuros… mas é um desperdício eles não gerarem Filhotes para Gaia… bem, como posso eu falar de dois Garous que se amam? O amor é natural. Não e a sociedade que o delimita?
Interrompe sua digressão para apreciar o poema que Aedo Campeão declamava. Belos versos de origem, e que, assim como os seus, alertavam para o perigo da desunião entre os Garous. Cada palavra, com a entonação marcante de seu orador, carregavam de emoções o coração de Grace, que se sente a vontade de levá-las a suas atitudes.
Vê a aproximação de Sangue dos Quarto Ventos. Os Wendigo não eram uma tribo muito amigável a sua, mas ela considerava o juiz um amigo. Conseguia ver nele mais o que os unia do que o que os separava, como o Filho de Gaia os instava a fazer, e quis compartilhar com ele aquele abraço cerimonial fraterno.
Sorri satisfeita ao ouvir o elogio dele.
- Obrigada, Sangue dos Quarto Ventos. Oh! Não se preocupe com isso, já passou. O importante é que conseguimos chegar a tempo…
E abre os braços, envolvendo lentamente o irmão de Matilha. Sabia o quanto ele era pouco dado a demonstrações de afeto, e não queria assusta-lo.
- Você é um bom juiz, e um grande amigo, Sangue dos Quarto Ventos. Obrigada pelo seu apoio e por buscar me ajudar.
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Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Quando volta a si Victor agradece sinceramente ao filho de Gaia por sua ajuda, olha um pouco envergonhado ao seu redor, mas infelizmente não havia nada que pudesse fazer naquele momento com a fúria que lhe acometia o peito.
Victor assiste ao resto do ritual com respeito, uivando sempre que for clamado e quando os Filhos de Gaias clamam pela união e pedem que os garous se abracem, o Senhor das Sombras procura por Uivo-Voraz para abraçá-lo e pedir desculpas pelo seu frenesi.
Victor assiste ao resto do ritual com respeito, uivando sempre que for clamado e quando os Filhos de Gaias clamam pela união e pedem que os garous se abracem, o Senhor das Sombras procura por Uivo-Voraz para abraçá-lo e pedir desculpas pelo seu frenesi.
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
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Pantaneiro ( Crinos ) -Todos
Após o abraço do lobo Pantaneiro faz um sinal para o mesmo com a cabeça pedindo licença por alguns segundos. Aquele abraço fazia Pantaneiro lembrar de seu tio Jaime, que sempre o abraçava e isso deixava sua fúria no peito à ponto de explodir. Para que isso não acontecesse, afastou-se um pouco de todos indo atrás de uma árvore e desferiu um soco bem dado no chão liberando um pouco da fúria que gritava em seu peito.
Feito isso, voltou ao lugar que estava tentando cada vez mais manter seu auto-controle. Se concentrava nas próximas etapas da cerimônia.
_____________
Off Game:
Pantaneiro gastou 01 de fúria.
Convidado- Convidado
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma Atual - Crinos
Após a conclusão da homenagem aos Fenrir, os Fianna dão inicio às honras de sua tribo.
Como era costumeiro dos filhos do cervo, a Galliard honra seus caídos com um poema, sua voz era belíssima, porém, o Peregrino sente uma pequena confusão, posto que não consegue compreender bem quem eram aqueles Garou e tampouco como vieram a cair, mas mantém a solenidade do momento até o fim, juntando-se ao Uivo de despedida e observando enquanto a Fianna sozinha, deposita um a um os corpos em suas respectivas covas.
O Garou que poucos instantes antes havia impedido o Frenesi de Justiça-do-predador se adianta tão logo a Fianna se retira, este, juntamente com outro Garou, silenciosamente levam os corpos às suas novas moradas, Hadrian nota certa comoção entre os presentes, e, em uma evidente demonstração de suporte, a líder dos filhos de gaia junta-se a tarefa de enterrar os seus.
Aquele ferido garou, sem esperar que todos os corpos tenham sido enterrados, começa sua homenagem.
O Filho de Gaia inicia pela historia dos Garous e seu discurso já demonstra estar completamente imbuido do sentimento de união, para Royce, tal discurso não poderia ter vindo em melhor hora dado aos eventos da noite anterior.
Após uma breve e calculada pausa, o Filho de Gaia volta a assobrar a brasa no coração dos alí presentes, voltando sua atenção para os falecidos, novamente ressaltando o desejo que as tribos prezem pela unidade ao invés das rusgas intertribais, novamente, ele exalta as caídas e o Ragabash se vê profundamente tocado pelas palavras.
Hadrian pensa em todas as vezes que vira alí uma pequenez de espírito ser demonstrada, mas, dessa vez, encontra piedade em seu peito ao invés de fúria e frustração.
Este pede que os garous alí olhem para seus irmãos em Gaia e esqueçam as diferenças, demonstrando-as em forma de um abraço. O Royce testemunha vários abraços começarem a ocorrer entre os presentes, incluindo para sua surpresa, o Lobo e e Filho do grande Lobo, nota porém que ele próprio é incapaz de tomar a iniciativa de fazê-lo, estivera demais preso em sua autopiedade para conseguir sair dela, mesmo que quisesse.
Quando a mão de Requiém lhe toca o ombro, esta vem acompanhada de um sincero pedido de desculpas, tal ato rompe a barreira da inação e o Peregrino apenas puxa sua nova irmã para um abraço caloroso e sincero, palavras não eram necessária para entender que qualquer mágoa havia ficado no passado.
Após sair daquele abraço, uma demonstração de carinho tão alienígena nos últimos meses para o Ragabash, ele a plenos pulmões Uiva sua despedida, um uivo não apenas de adeus, mas de um sincero obrigado, pois daquele evento a união para salvar aquele caern poderia vir a brotar.
Após a conclusão da homenagem aos Fenrir, os Fianna dão inicio às honras de sua tribo.
Como era costumeiro dos filhos do cervo, a Galliard honra seus caídos com um poema, sua voz era belíssima, porém, o Peregrino sente uma pequena confusão, posto que não consegue compreender bem quem eram aqueles Garou e tampouco como vieram a cair, mas mantém a solenidade do momento até o fim, juntando-se ao Uivo de despedida e observando enquanto a Fianna sozinha, deposita um a um os corpos em suas respectivas covas.
O Garou que poucos instantes antes havia impedido o Frenesi de Justiça-do-predador se adianta tão logo a Fianna se retira, este, juntamente com outro Garou, silenciosamente levam os corpos às suas novas moradas, Hadrian nota certa comoção entre os presentes, e, em uma evidente demonstração de suporte, a líder dos filhos de gaia junta-se a tarefa de enterrar os seus.
Aquele ferido garou, sem esperar que todos os corpos tenham sido enterrados, começa sua homenagem.
O Filho de Gaia inicia pela historia dos Garous e seu discurso já demonstra estar completamente imbuido do sentimento de união, para Royce, tal discurso não poderia ter vindo em melhor hora dado aos eventos da noite anterior.
Após uma breve e calculada pausa, o Filho de Gaia volta a assobrar a brasa no coração dos alí presentes, voltando sua atenção para os falecidos, novamente ressaltando o desejo que as tribos prezem pela unidade ao invés das rusgas intertribais, novamente, ele exalta as caídas e o Ragabash se vê profundamente tocado pelas palavras.
Hadrian pensa em todas as vezes que vira alí uma pequenez de espírito ser demonstrada, mas, dessa vez, encontra piedade em seu peito ao invés de fúria e frustração.
Este pede que os garous alí olhem para seus irmãos em Gaia e esqueçam as diferenças, demonstrando-as em forma de um abraço. O Royce testemunha vários abraços começarem a ocorrer entre os presentes, incluindo para sua surpresa, o Lobo e e Filho do grande Lobo, nota porém que ele próprio é incapaz de tomar a iniciativa de fazê-lo, estivera demais preso em sua autopiedade para conseguir sair dela, mesmo que quisesse.
Quando a mão de Requiém lhe toca o ombro, esta vem acompanhada de um sincero pedido de desculpas, tal ato rompe a barreira da inação e o Peregrino apenas puxa sua nova irmã para um abraço caloroso e sincero, palavras não eram necessária para entender que qualquer mágoa havia ficado no passado.
Após sair daquele abraço, uma demonstração de carinho tão alienígena nos últimos meses para o Ragabash, ele a plenos pulmões Uiva sua despedida, um uivo não apenas de adeus, mas de um sincero obrigado, pois daquele evento a união para salvar aquele caern poderia vir a brotar.
Caminha-com-Anúbis- Mensagens : 702
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Skullhead (Crinos) - Matilha Olhos da Tempestade | Legado-do-Trovão | Todos
A cerimônia continua, mas Jukebox permanece no mesmo lugar. Skullhead estranha o acontecido. Quando o Cyberdog começa a falar, ele entende o que havia acontecido. Era uma espécie de cerimônia reparatória, algo que o Theurge não acreditava que poderia ser muito efetivo, principalmente quando os Crias de Fenrir eram a parte lesada. As coisas ficam mais "emocionantes" quando o seu irmão tribal revela que o Embate-Ká-Bum havia sido um dos algozes.
*Puta que pariu! A máquina de guerra 'fudeu' com um dos Crias de Fenrir! Eu não tô acreditando nisso, porra!... Cês tão de 'zoa' com a minha cara, só pode, só pode...*
Ele fica em transe pensando naquilo... o espírito tinha trucidado com um Cria de Fenrir, um espírito que ELE havia conjurado. Ele deu a ordem. A culpa era dele. Skullhead estranha o fato de Jukebox anunciar que eles não sabiam quem havia conjurado, afinal ele havia feito isso na presença de todos os Theurges e Philodox da Tribo. Ok, alguns testavam inconscientes por causa dos raios, mas outras pessoas haviam visto. Ele precisava averiguar essa história.
Com essa necessidade em mente, ele uiva pelos Crias. Um pouco mais triste por reconhecer em si a culpa de ter fodido com um irmão em Gaia.
*Tá qui pariu, minha mãe! O espírito não poderia só ter aleijado ele de uma perna, arrancado um braço, um olho... só isso!*
A próxima homenagem ocorre sem muitas surpresas. Era a vez dos Fiannas enterrarem seus mortos e quem rege a cerimônia era a mãe do Impuro Perfeito. Cordas-Trêmulas recita um poema dedicado as três falecidas da Tribo. O Andarilho acompanha o uivo de despedida enquanto o trio era enterrado. Logo após, era a vez dos Filhos de Gaia. Quem iria fazer a cerimônia era o mesmo Garou que havia libertado Victor de sua ira. Aedo-Campeão era auxiliado por um outro Garou, uma cena que causa burburinhos entre os Garous. Skullhead tem certeza que escuta a palavra "viados" no meio de pequenos comentários próximos a sua matilha, o que demonstrava o por quê do desconforto gerado por aquela cena, que só é apaziguado quando a líder da Tribo se junta a eles para auxiliar o transporte dos corpos.
Os discurso de Aedo-Campeão é belíssima e relembra a origem em comum que todas as Tribos tinham. No fim, todos eram filhos de Gaia! Ele pede que todos se olhem em matilha e o Andarilho passa os olhos por todos os seus irmãos. Seu instinto lhe faz olhar primeiramente para Sussurros Solitários. O Uktena ainda estava enraivecido pelos sacrifícios que fez pela manha. Um dia, quem sabe, ele poderia perdoar o irmão de augúrio? Skullhead não sabia se receberia a confiança de seu irmão de matilha mais uma vez; ele ansiava que sim.
Victor era um filho da puta, mas um filho da puta que havia lhe salvado a vida algumas vezes na noite passada. Lhe era grato imensamente por isso também, sem falar no talento nato que o mesmo possuía para gerir as situações. Luke era um Alpha que tinha muito a aprender ainda, mas ele tinha talento. Esperava que sob suas ordens, a matilha pudesse recaminhar para os caminhos devidos. Hadrian, Siegfried e Angelique ainda eram recentes na matilha; não haviam passado pelo processo desde o início, mas esperava que pudessem tornar-se todos uno, como uma matilha deveria ser.
O Galliard convida todos a abraçarem seus irmãos. O Uktena se reserva a intimidar-se com seu novo colega, o filho de Ira de Thor. Angelique reatava as pazes com o Ragabash da matilha, enquanto que Victor saia a procura de alguém. Skullhead olha para o Alpha, inclinando a cabeça para o lado e abrindo os braços, falando:
'- Vamos lá, Legado-do-Trovão, um abracinho não faz mal a ninguém... eu te considero pra caralho, cara... as coisas vão melhorar, tu vai ver...'
Ele segue para o abraço, esperando que o Alpha lhe retribuía a simpatia. Após a cena, ela uivaria junto ao Filho de Gaia, encerrado uma das cerimônias mais bonitas até aquele momento.
*Puta que pariu! A máquina de guerra 'fudeu' com um dos Crias de Fenrir! Eu não tô acreditando nisso, porra!... Cês tão de 'zoa' com a minha cara, só pode, só pode...*
Ele fica em transe pensando naquilo... o espírito tinha trucidado com um Cria de Fenrir, um espírito que ELE havia conjurado. Ele deu a ordem. A culpa era dele. Skullhead estranha o fato de Jukebox anunciar que eles não sabiam quem havia conjurado, afinal ele havia feito isso na presença de todos os Theurges e Philodox da Tribo. Ok, alguns testavam inconscientes por causa dos raios, mas outras pessoas haviam visto. Ele precisava averiguar essa história.
Com essa necessidade em mente, ele uiva pelos Crias. Um pouco mais triste por reconhecer em si a culpa de ter fodido com um irmão em Gaia.
*Tá qui pariu, minha mãe! O espírito não poderia só ter aleijado ele de uma perna, arrancado um braço, um olho... só isso!*
A próxima homenagem ocorre sem muitas surpresas. Era a vez dos Fiannas enterrarem seus mortos e quem rege a cerimônia era a mãe do Impuro Perfeito. Cordas-Trêmulas recita um poema dedicado as três falecidas da Tribo. O Andarilho acompanha o uivo de despedida enquanto o trio era enterrado. Logo após, era a vez dos Filhos de Gaia. Quem iria fazer a cerimônia era o mesmo Garou que havia libertado Victor de sua ira. Aedo-Campeão era auxiliado por um outro Garou, uma cena que causa burburinhos entre os Garous. Skullhead tem certeza que escuta a palavra "viados" no meio de pequenos comentários próximos a sua matilha, o que demonstrava o por quê do desconforto gerado por aquela cena, que só é apaziguado quando a líder da Tribo se junta a eles para auxiliar o transporte dos corpos.
Os discurso de Aedo-Campeão é belíssima e relembra a origem em comum que todas as Tribos tinham. No fim, todos eram filhos de Gaia! Ele pede que todos se olhem em matilha e o Andarilho passa os olhos por todos os seus irmãos. Seu instinto lhe faz olhar primeiramente para Sussurros Solitários. O Uktena ainda estava enraivecido pelos sacrifícios que fez pela manha. Um dia, quem sabe, ele poderia perdoar o irmão de augúrio? Skullhead não sabia se receberia a confiança de seu irmão de matilha mais uma vez; ele ansiava que sim.
Victor era um filho da puta, mas um filho da puta que havia lhe salvado a vida algumas vezes na noite passada. Lhe era grato imensamente por isso também, sem falar no talento nato que o mesmo possuía para gerir as situações. Luke era um Alpha que tinha muito a aprender ainda, mas ele tinha talento. Esperava que sob suas ordens, a matilha pudesse recaminhar para os caminhos devidos. Hadrian, Siegfried e Angelique ainda eram recentes na matilha; não haviam passado pelo processo desde o início, mas esperava que pudessem tornar-se todos uno, como uma matilha deveria ser.
O Galliard convida todos a abraçarem seus irmãos. O Uktena se reserva a intimidar-se com seu novo colega, o filho de Ira de Thor. Angelique reatava as pazes com o Ragabash da matilha, enquanto que Victor saia a procura de alguém. Skullhead olha para o Alpha, inclinando a cabeça para o lado e abrindo os braços, falando:
'- Vamos lá, Legado-do-Trovão, um abracinho não faz mal a ninguém... eu te considero pra caralho, cara... as coisas vão melhorar, tu vai ver...'
Ele segue para o abraço, esperando que o Alpha lhe retribuía a simpatia. Após a cena, ela uivaria junto ao Filho de Gaia, encerrado uma das cerimônias mais bonitas até aquele momento.
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo- Mensagens : 792
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Narração | Canto-de-Calíope | Uivo-Voraz | Cólera-de-Balder - Todos no Caern
Siegfried abraça o Lupino com a força já conhecida do Fenris. Não era por mal. Enquanto abraçava, comenta com o Lobo em tom baixo:
'- Vamo botá a Weaver pra fora dessa cidade junto, Lobo. Eu vô empalá o lavadô de cueca com aquele braço de metal... e depois vô usá o Caveira empalá o Ragabash pra ele aprendê a honrá minha tribo na Cerimônia dus morto.'
Victor consegue alcançar o Roedor de Ossos que aceita seu abraço. Uivo-Voraz não devia tomar banho há uns 6 dias e Victor podia ter bastante noção disso.
A cerimônia dos Filhos de Gaia havia emocionado há muitos e era a vez das Fúrias Negras. E Canto-de-Calíope tinha essa função. Priscilla era uma Forsten das Amzonas de Diana. Era beta da matilha Guardiães da Fúria Sagrada, abençoada pelo Pégasus. Havia recebido recentemente o cargo de Mestre do Uivo da Seita, sendo nomeada para tal por sua irmã de tribo, Júbilo-das-Górgonas. Ela assume o centro e diz:
'- Não desafiarás o líder em tempos de guerra. É por uma insubordinação e por colocar um homem acima do Caern que estamos aqui hoje e por isso enterraremos Sabedoria-Umbral e Rastro-Invisível. Na ânsia de, para salvar um, rasgarem a Litania, nos deixaram um rastro de 22 mortos. Sabedoria-Umbral, Theurge Athro, estudava um possível reino da Umbra que estava surgindo não muito longe. Avançava em seus estudos sobre os espíritos desta terra. Era quase uma anciã atacada por raios no mundo espiritual invocado pelos Senhores das Sombras. Pássaros negros tentaram, mas não arrancarão as asas do Pégasus. O seu legado, no entanto, continuará ecoando nos corações das irmãs que ficam e a honraremos não apenas em um uivo, mas por todo sempre.'
A Galliard olha para todos e fala:
'- E Mãe-da-Fúria? Em uma noite duas filhas nas mãos de dois Garous. Imaginem a dor que arde no peito desta mulher que dedicou toda sua vida a defender esse Caern. Não importa se eram Impuras, não importam os erros de Mãe-da-Fúria, aquele que não conseguir se compadecer diante da dor de uma mãe que perde duas filhas para outros Garous, perdeu a essência de Gaia dentro de si. Rastro-Invisível ainda não tem sua morte explicada e essa seita tem o dever de descobrir seu culpado e puni-lo com verdadeiro rigor. Entregaremos as ruas irmãs à Caronte, para que façam a travessia e sejam recebidas por Hades sabendo que seus assassinatos fazem parte de uma das mais vergonhosas noites de violação das leis de Gaia.'
Nessa hora, Mãe-da-Fúria entra no cemitério carregando tochas enquanto as Fúrias Negras, uníssonas, começam a repetir a oração ao Deus dos Mortos:
'- Fecho os olhos e Te vejo na escuridão. Sinto tocado por Teu olhar sombrio. Sinto Teu poder, Tua vibração E sei que já não estou tão sozinha. Tu, o Invisível, o Implacável, o Hospedeiro. Acolhe-me e guia-me, bom Conselheiro. Conhecedor da pós-morte, dos mistérios. Ensina-me a repartir o errado do certo!. Ó Juiz de todos mortos, Sábio e Justo. Senhor Soberano do submundo. Recebe deste Tua filha a alma. Ó Força Oculta que rege as profundezas,Deus poderoso de majestosas destrezas. Aceita nossa honra a Ti, ó grande Hades! Recebei nossas irmãs e guie suas almas à nosso Reino.'
Mãe-da-Fúria fica entre os dois corpos já colocados por Canto-de-Calíope na cova e os queima. Enquanto os corpos queimam, cinzas em tom de prata subiam aos céus, como se fossem encontrar com Luna. Nesse momento Canto-de-Calíope uiva em honra às que partiram. Mesmo com vários constrangimentos, todos uivam naquele momento.
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma - Lupino
Depois do abraço começa mais um conto de morte e pesar, dessa vez por parte das Fúrias Negras, rapidamente o Filho de Gaia lança seu olhar para os Senhores das Sombras, e também para os Presas de Prata, entre eles só um breve olhar para Kiba, e finalmente para os Crias de Fenris, as três tribos tinham sido responsáveis por tantas mortes para salvar um dos seus, o Garou só orava para que tivesse realmente valido a pena.
Enquanto isso, uiva com a dor das Fúrias, junto com a Seita.
Depois do abraço começa mais um conto de morte e pesar, dessa vez por parte das Fúrias Negras, rapidamente o Filho de Gaia lança seu olhar para os Senhores das Sombras, e também para os Presas de Prata, entre eles só um breve olhar para Kiba, e finalmente para os Crias de Fenris, as três tribos tinham sido responsáveis por tantas mortes para salvar um dos seus, o Garou só orava para que tivesse realmente valido a pena.
Enquanto isso, uiva com a dor das Fúrias, junto com a Seita.
Convidado- Convidado
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma atual: Crinos
O Fenris quase quebra seus ossos com o abraço e lhe fala durante o abraço, ao que o lobo responde em voz baixa apenas para que ele escuto:
"- Obrigado irmão. Concordo que lições precisam ser aprendidas mas não podemos matar um irmão de matilha." Fala o lobo de maneira sincera, tendo levado a pé da letra as palavras de seus irmão de matilha.
O Lobo então assiste a cerimônia das Fúria Negras e fica intrigado com suas palavras. De certa forma ela tinha razão e o lobo deseja consigo que a matilha não estivesse tão mal aos olhos dessa tribo. Ele procura com um olhar cúmplice Alma-da-Bruxa e uiva em respeito as Garous perdidas.
O Fenris quase quebra seus ossos com o abraço e lhe fala durante o abraço, ao que o lobo responde em voz baixa apenas para que ele escuto:
"- Obrigado irmão. Concordo que lições precisam ser aprendidas mas não podemos matar um irmão de matilha." Fala o lobo de maneira sincera, tendo levado a pé da letra as palavras de seus irmão de matilha.
O Lobo então assiste a cerimônia das Fúria Negras e fica intrigado com suas palavras. De certa forma ela tinha razão e o lobo deseja consigo que a matilha não estivesse tão mal aos olhos dessa tribo. Ele procura com um olhar cúmplice Alma-da-Bruxa e uiva em respeito as Garous perdidas.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
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Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Victor encontra Uivo-Voraz e o oferece o abraço que, para alívio do Philodox, era aceito. O roedor fedia mais que roupeiro de vestiário masculino, mas o meia-lua lhe devia aquelas desculpas e o abraça sem fazer caso. Ao fim do abraço Victor agradece a compreensão com um sorriso e uma breve reverência de cabeça e retorna ao seu lugar para prestar respeito ao rito das Fúrias Negras.
As palavras de Canto-de-Calíope eram fortes, verdadeiras e cheias de rancor. Victor mentiria se dissesse que em nenhum momento se questionou se tudo o que acontecera na noite passada valeria a pena. Ele acreditava e esperava que sim, mas as perdas foram muitas e a dor que pairava em todos ainda era latente.
Sentinela-das-Sombras escuta a todo o ritual com atenção, mantendo uma postura solene mesmo quando desagradado com o que era dito. A dor delas era real e merecia todo o respeito. Deste modo, ao fim do rito, após o queimar dos corpos, quando a Galliard entoa o uivo de despedida, Victor se une ao coro emitindo seu uivo de pesar.
As palavras de Canto-de-Calíope eram fortes, verdadeiras e cheias de rancor. Victor mentiria se dissesse que em nenhum momento se questionou se tudo o que acontecera na noite passada valeria a pena. Ele acreditava e esperava que sim, mas as perdas foram muitas e a dor que pairava em todos ainda era latente.
Sentinela-das-Sombras escuta a todo o ritual com atenção, mantendo uma postura solene mesmo quando desagradado com o que era dito. A dor delas era real e merecia todo o respeito. Deste modo, ao fim do rito, após o queimar dos corpos, quando a Galliard entoa o uivo de despedida, Victor se une ao coro emitindo seu uivo de pesar.
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
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Equilíbrio-da-Vida - Todos no Cemitério
Equilíbrio-da-Vida, antigo Mestre de Cerimônias do Caern, Athro Galliard dos Portadores da Luz Interor, era quem assumia a cerimônia da vez. A ele havia sido dada a tarefa de conduzir a cerimônia pelos Filho de Falcão que haviam caído. O Portador da Luz Interior olha para todos e fala:
'- Há muita dor nesse cemitério. Todos estamos lamentando profundamente nossas perdas. O clamor por justiça, o lamento pelo irmão que se foi, são emoções que se misturam mas que mascaram o verdadeiro sentimento que nos trás até aqui. Estamos aqui, meus irmãos e minhas irmãs, para permitir que os mortos descansem, que retornem ao Reino Ancestral. Estamos aqui para honrá-los, herdar sua sabedoria, e saber que todos eles tinham algo em comum, a defesa da Mãe, desse solo, desse Caern. E é superando esse momento difícil que ficaremos mais fortes, pois não há adversidade que não possa ser transporta e ainda é tempo de recomeçar.'
O Portador faz uma pausa e segue dizendo:
'- Ameaça-Fantasma e Brilho-do-Luar eram dois filhos de Falcão. Tão diferentes quanto seus nomes e suas luas. O primeiro, Lua Nova, era um dos mais ágil e astuto Luas Novas de sua geração. Seu nome vinha de seus golpes letais e por se mover como um fantasma, diante de nós, sem que pudéssemos enxergá-lo. Era uma ameaça para nossos inimigos, uma ameaça que caiu diante de aliados. Assim como Brilho-do-Luar, Galliard de expressão impecável, habilidoso manipulador de Klaives, alguém capaz de, com as palavras, encontrar a paixão oculta em vossos corações.D Dois Garous diferentes que honravam um mesmo totem, o mais honrado entre todos, e que correu com eles naquela noite pois não há justiça e nada de bom acontece quando a balança está invertida. Perdemos muito. Perdas irreparáveis. Dores impossíveis de se mensurar. Mas é hora de recomeçar e, para tal, uma história em honra aos Presas de Prata, irei contar.'
O Galliard tinha uma voz suave, gostosa de se ouvir, e seguia falando:
'- Todos conhecem – ou deveriam conhecer – o conto de como Lorde Albrecht ganhou a Coroa de Prata e o Trono do Protetorado do Norte dos Presas de Prata. Isso faz parte dos Registros Prateados tal qual a história que vou contar e não vou repetir aqui. Essa história é sobre os seus feitos após usar a coroa.'
Ele faz uma pausa e começa a falar:
'- Eu queria estar lá. Eu queria estar lá para testemunhar Rei Albrecht ceifando, impiedosamente, a vida do demônio Draggerunter e os servos invisíveis da Wyrm. Eu canto sobre a coragem de Albrecht, e da sabedoria de seus aliados. Sua matilha era poderosa em todas as virtudes. Quem eles eram? Eu canto seus nomes: Sábio Evan Cura-o-Passado, de sangue ancião e jovens métodos, filho do Wendigo e da Meia Lua; Forte Mari Cabrah, a quem ninguém ousaria desdizer não sem o risco de uma cicatriz, filha do Pégaso e Lua Crescente; Sábio Antonine Teardrop, observador das portas e caminhos esquecidos, filho da Quimera e Meia Lua; Vigorosa Loba Carcassone, defensora dos fracos, educadora dos filhotes perdidos, filha do Falcão e Lua Crescente. Cinco fortes, um círculo ligado pela Coroa de Prata!'
Uma nova pausa e o Galliard continua
'- A Coroa de Prata conquistou através de difíceis testes que Rei Albrecht tentasse consertar os erros da geração anterior a sua. Ele convocou seus aliados do Protetorado do Norte, e fez alianças com tribos que eram menosprezadas pelo rei anterior. Mas nenhum líder ficou com os louros, porque Albrecht foi até aqueles que não podiam vir, e os convidou para discutir, ganhando através de sábias palavras o que a antiga autoridade não podia mais governar. Os Uktena fizeram um pacto com ele, e até mesmo os Wendigo. Os Crias e as Fúrias, todos concordaram com seu comando. Até mesmo os Senhores das Sombras renderam-se à sua causa, quando o Avô Trovão rugiu seu respeito pelo novo rei. Não facilmente foi vencido o totem, mas buscas Umbrais e bravas investidas nos Reinos da Wyrm iluminaram até mesmo o negro coração do Trovão, e os Senhores das Sombras ouviram o Presa de Prata. Com essas tribos novamente sob uma bandeira, em conjunto com as que nunca se afastaram da tribo do Falcão, Albrecht mostrou seu grande intento, seu objetivo maior. À corte, ele chamou Loba, cuja presença há muito havia sido negada, e a elevou em glória e sabedoria, e muita honra, ele se curvou sobre ela na frente de todos. Embaraçada, ela rosnava quieta, mas agora furiosa, porque renome ela não buscava, apenas cessar os planos malévolos da Wyrm, agora conhecidos por todos. De suas longas batalhas contra os servos mais insidiosos da Wyrm nós tomamos conhecimento, e suas acolhidas crianças feridas, todos nós apreciamos. Uma inacreditável ameaça imediata foi revelada, sussurrada por muito tempo e desprezada em conversas sem valor: uma cabala oculta com tentáculos profundamente enterrados nos corações dos homens e das crianças.'
Angelique era conhecedora daquela história. Era uma das mais contadas pelos Presas de Prata de onde viera, mas sempre ouvi-la fazia se lembrar o peso do sobrenome que carregava:
' -Da Sétima Geração nos tornamos cientes. Do Pentarch estávamos temerosos, e de seus líderes disfarçados como humanos em todos os capítulos de seu esforço. Do conhecimento de Loba sobre eles e dos ouvidos surdos que viramos para seus gritos por tanto tempo, nós estávamos envergonhados. Nunca mais esse mal se esconderia. Agora ele seria iluminado, e seus servos caçados nos dias e noites que viriam. Nenhuma tarefa simples foi colocada perante nós, mas em muitas tarefas, muitos anos passaram para conseguirmos vencermos. Um mal há tanto tempo escondido e que crescia como fungo negro na escuridão não podia ser exterminado em uma noite. O que era esse mal? Como ele se diferenciava dos insaciáveis e famintos servos que escapam da Umbra e ameaçam a Terra? Por que era essa uma ameaça tão maior do que qualquer outra? Ela consumia o coração de Gaia de uma forma diferente de todos os servos da Wyrm, porque a Sétima Geração devorava nossas crianças e ainda deixava-as com fossos roídos em seus corações, que espalhavam corrupção à medida que os anos passavam. Anos e mais anos de abuso acumulados nos jovens, não apenas pelas mãos deles, mas também através das mãos dos pais – eles mesmos, crianças maculadas há uma geração atrás. Uma herança de ódio eles semearam, e asseguraram em cada ninhada que os novos fossem maculados pelos velhos. Tão profundas eram as cicatrizes cravadas na infância que aqueles que chegavam até a maioridade sem carinho e amor não conseguiam escapar de erguer quimeras assustadoras em seus sonhos, assombrando-os e fazendo com que eles maculassem tudo que tocavam.'
Sua expressão era incrível, ele descrevia tudo com tamanha intensidade que os Garous sentiam-se transportados para aqueles momentos e, cada um a seu modo, podia imaginar como foi aquela situação e se enxergar naquela empreitada:
' - Tamanha foi a sabedoria de nosso novo rei que sua cruzada não era lutada apenas com heroísmo. Apenas a cura iria aliviar a futura mácula, então rituais de irmandade e proteção foram firmados. Nenhuma vítima da Wyrm seria abandonada na trilha dessa guerra – a cura seria para todos. Mas como organizar tal loucura? Aqui a unidade do propósito de Gaia em suas 13 tribos se revelou, porque nem todos nós fomos feitos para a guerra ou sabedoria; alguns foram feitos para educar e curar, e socorrer as feridas abertas pela Wyrm. E aqui nós nos envergonhamos, porque todos perceberam que por muito tempo foram as canções de guerra cantadas enquanto ferimentos precisavam ser curados. Compaixão era também um caminho de Gaia, e suas Crianças nunca mais esquecerão isso. Não apenas os Presas de Prata participaram dessa cruzada, mas Garou de todas as tribos. As matilhas de filhotes ainda novos de seus primeiros rituais participaram, clamando por glória e por um olhar do rei. E assim as buscas iniciaram, matilhas foram enviadas para obter conhecimento de nosso inimigo, para rastrear seus soldados incógnitos e identificá-los. Uma vez feito, as batalhas seriam planejadas, ataques rápidos e limpos contra o inimigo despreparado. Ó, quantas luas se passaram antes que o sangue fosse derramado! Difícil de encontrar o inimigo era, e apenas olhos Umbrais podiam vê-lo através de sua casca de ocultamento, escondido nas almas daqueles que o serviam. Mas as batalhas vieram, em muitas frentes, e muitos foram os Malditos a morrerem gritando sobre as garras dos Garou. Muitos mais foram os humanos que morreram, estúpidos o bastante para saber a quem eles serviam. Cicatrizes de batalhas nós sangramos, e ainda assim alguns duvidam de nossa cruzada e da existência de nosso inimigo. Eles negam a conspiração que unia nossa presa, e clamam que tudo fora uma coincidência, que a Wyrm possui muitos caminhos, mas certamente nenhum tão esperto.'
Breve pausa.
'- Mas matilhas viajaram muito e testemunharam com seus olhos agora abertos por Loba, e a cada prova que chegava provava-se que uma teia de trabalhos bem planejados enlaçava nossa, aparentemente, desconectada presa. Até mesmo os duvidosos calaram seus focinhos e curvaram suas cabeças à lei de Albrecht, unidos como nunca antes para esmagar esse inimigo. Para provar perante todos Garou do mal que havia conspirado por gerações, Albrecht reuniu sua matilha, e foi, junto com ela, ele mesmo à guerra. Inteligência e os espiões de muitas matilhas finalmente descobriram um poderoso servo do Pentarch. Sua morte seria um aviso aos outros de que nós sabíamos deles e de seus planos. Uma vez exposto, eles não poderiam trabalhar mais em segredo, e seus poderes iriam diminuir. Albrecht juntou seu destacamento de guerra, escolhendo os melhores dentre nós, e eu fui honrado para estar dentre eles. Por Trilhas da Lua secretas, reveladas apenas ao rei, nós viajamos, tão seduzidos por Lunas que não podíamos seguir as trilhas sem a liderança de Albrecht, e finalmente nós chegamos ao covil Umbral onde pairava nosso inimigo mortal. Nós seguimos silenciosamente de nossas trilhas secretas e surpreendemos os Malditos que flutuavam naqueles Airts melancólicos, derramando seu sangue antes que eles pudessem gritar por seus aliados. Em silêncio, nós nos aproximávamos, circulando nosso inimigo em uma armadilha tão estreita que ninguém poderia fugir sem encontrar uma matilha esperando.'
Nós... nós... nós... a narrativa do Portador da Luz Interior fazia cada um se sentir parte daquela jornada como se nela estivesse. Era uma emoção real como poucos já haviam sentido. Se é que haviam sentido.
'- Espreitando o mundo material, nós espionamos nossa presa, o gordo ingênuo, inchado e fedendo a sangue. Ele sentava em sua mansão, contente com seu trabalho por que naquele mesmo dia ele havia colocado humanos de volta em seu caminho maligno, convencendo-os de que as memórias dos abusos eram meras fantasias. Um doutor da mente ele era, idolatrado por humanos como uma fonte de sabedoria de como funcionava a mente humana. Ainda que ele usasse essa sabedoria para corromper tais mentes. Bebericando sua odiosa bebida, ele não suspeitaria que um rei dos Presas de Prata o encarava da Umbra, mas ainda assim algum arrepio percorreu sua espinha para alerta-lo do perigo. Ele espreitou os arredores, usando suas mágicas para nos encontrar, quando ele gritou de terror e medo. Um rosnado escapou dos lábios do Rei Albrecht enquanto ele transformava-se em Crinos e passava da Sombra para o mundo material para receber o demônio chamado Gunter Draggerunter. O inflado mortal afastou-se de medo, reconhecendo o Garou perante ele como um poderoso herói, mas ele não abriu mão de sua defesa, ele agarrou sua bengala, libertando o monstro que escorregava de dentro de seu confinamento. Serpenteando nos anéis de fumaça, o Maldito aprisionou Rei Albrecht e apertou- o fortemente, com seu veneno pingando de sua pele. Nunca nós havíamos visto tal coisa, porque o Maldito agia rapidamente e resistiu ao poder de Albrecht. Antonine Teardrop o conhecia e disse seu nome: Ichorous Urge, um espírito do veneno dá própria Wyrm Corruptora. A matilha saiu da Sombra como um só corpo, e agarraram os anéis da criatura. Nós tentamos segui-los mas fomos cercados por anéis de fumaça e veneno – aquela coisa era Espírito e matéria! Apenas eu e a matilha dele alcançamos o mundo material antes de perceber o perigo que meus camaradas corriam – tarde demais, já que eu já lutava contra o inimigo de nosso rei. Cura-o-Passado, guerreiro Wendigo, conjurou o gelo que resfriou o quarto, e freou a serpente, para que as garras furiosas de Mari pudessem voar, e arrancar as escamas de sua pele. Os anéis se soltaram devido ao gelo e garra, e Albrecht os arrebentou de seu corpo e um uivo de fúria escapou de sua garganta. Draggerunter fugiu do quarto, e Albrecht seguiu em seu encalço. Enquanto sua matilha arranhava e rasgava os tentáculos remanescentes – que retorciam vivos mesmo após serem partidos – o rei persegui o demônio. Nós o seguimos, temendo por nosso senhor. Mas não havia motivo para temer. Poderoso é Albrecht, mais poderoso do que todos os seus amigos sabem. Ele mudou para Lupino e mordeu os calcanhares do demônio, fatiando sua carne de seus ossos para que o monstro fosse ao chão, caindo como uma enorme coluna. Draggerunter choramingou, incapaz de responder a tamanha força. Ele evitava seus inimigos através da esperteza, não da força. Fracos eram seus membros diante dos Garou! Albrecht ergueu sua Grande Klaive e baixou-a na carne que escondia o pescoço do demônio da vista. Ossos e carne decepados, e a cabeça do doutor maligno rolou pelo carpete, derramando seu sangue negro. Com a morte de Draggerunter, o Ichorous Urge desapareceu, conjurando escuridão às cortes negras que eram seu covil. Nós sabíamos que ele iria reportar sua derrota a seus mestres, e estávamos orgulhosos de que eles iriam tremer de raiva e vergonha de seu fracasso. Nós queimamos aquela mansão, e fizemos os rituais para purificar seu solo, e para arrancar qualquer mal que ainda estivesse escondido por lá, e montamos guarda no lugar para caso de o mal voltar.'
Firme, o Galliard prosseguia:
'- Uma grande assembléia foi feita para inspecionar os danos daquela noite, e muitos Malditos foram encontrados mortos, e poucos de nossas fileiras caíram. Àqueles que caíram foram cantadas canções de valor, e nós imploramos a nossos ancestrais que cuidassem de seus espíritos no mundo que os aguardava. Quem agora pode negar que os servos da Sétima Geração são criados nos fossos mais profundos da Wyrm? Quem mais além deles poderia conjurar os Malditos mais raros para ajudá-los? Antonine falou a todos e ordenou-os a fecharem suas bocas fora da assembléia consagrada, porque nosso inimigo agora tinha olhos, ouvidos e outros sentidos procurando por nós e qualquer sinal de nosso próximo ataque. Nós iremos adotar a discrição deles para enfrentá-los e atacar onde menos nos esperam, com segredos nosso inimigo pensa que está bem protegido. E então falou Albrecht, erguendo-se perante as matilhas unidas, e os ordenou isto: “Saiam daqui e descubram o que está acontecendo. Eu quero saber quem é quem e do que eles são capazes. Mas façam isso em silêncio. Caso precisem, usem as matilhas mais exultadas como iscas. O inimigo espera que ajamos de maneira estúpida e barulhenta. Vocês podem culpá-lo? Não estimulem suas expectativas – descubram quais são seus planos e reportem-se aos anciões aqui. Então, e só então, nós iremos chutar o traseiro da Wyrm. Então está dito! Deixem todos os que não se acovardaram ouvirem! Abram seus olhos e suas narinas e busquem o odor da mácula escondida, porque nem todas os disfarces são rostos de medo, e alguns podem estar escondidos nos recantos sombrios dos corações inocentes, envoltos no manto do medo esquecido, forjado no espírito da infância, prontos para dar origem a suas crias atormentadoras. Arranquem o veneno, mas não se esqueçam de curar a ferida ou ela irá infectar novamente e dar origens a males maiores. Essa nossa lição será, de que o mal interior é o maior inimigo".'
O Portador faz uma pausa e repete uma de suas últimas frases:
' - Arranquem o veneno, mas não se esqueçam de curar a ferida ou ela irá infectar novamente... arranquemos, meus irmãos e minhas irmãs, de nós o veneno do ódio e da vingança. Curemos nossos corações. Inspiremo-nos no Rei da Nação e honremos esses Presas de Prata caídos com um uivo de dor, sim, mas também de esperança.'
O Portador da Luz Interior abre os braços e lindas borboletas de papel coloridas começam a voar em todas as direções enquanto ele emitia um dos mais belos uivos da noite que é seguido por todos os presentes na cerimônia.
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
Forma - Lupino
O Filho de Gaia começa a escutar o discurso do Portador da Luz Interior antes de notar que claramente ele não era um Presa de Prata e mais uma tribo não havia mandado um membro para fazer suas próprias homenagens.
Porém, a história que Equilíbrio-da-Vida começa a contar cativa completamente o curioso Lupino, e se sentir parte daquela aventura era excitante o suficiente para manter a completa atenção dele.
Os contos sobre Bestas insidiosas na mente dos humanos o faz pensar em tudo que eles faziam de mal, e talvez nos caçadores do Sítio da Matilha, já pensando que arrancar o mal como a Garra Vermelha fez não seria o suficiente.
No entanto, era mais um relato sobre a união das tribos, e no final, aquilo o faz voltar à cena presente, então, procura com os olhos a Anciã de sua tribo Flor-de-Gaia, e se aproxima de onde ela estava, procurando ser visto por ela, como se quisesse uma palavra.
O Filho de Gaia começa a escutar o discurso do Portador da Luz Interior antes de notar que claramente ele não era um Presa de Prata e mais uma tribo não havia mandado um membro para fazer suas próprias homenagens.
Porém, a história que Equilíbrio-da-Vida começa a contar cativa completamente o curioso Lupino, e se sentir parte daquela aventura era excitante o suficiente para manter a completa atenção dele.
Os contos sobre Bestas insidiosas na mente dos humanos o faz pensar em tudo que eles faziam de mal, e talvez nos caçadores do Sítio da Matilha, já pensando que arrancar o mal como a Garra Vermelha fez não seria o suficiente.
No entanto, era mais um relato sobre a união das tribos, e no final, aquilo o faz voltar à cena presente, então, procura com os olhos a Anciã de sua tribo Flor-de-Gaia, e se aproxima de onde ela estava, procurando ser visto por ela, como se quisesse uma palavra.
Convidado- Convidado
Requiem - Hadrian - Olhos da Tempestade - Garous na cerimônia
O Peregrino recebe o abraço de Angelique de uma forma que ela não imaginava. O abraço retribuído é muito caloroso e ela sente a sinceridade no ato. Previa uma ótima amizade com o irmão de matilha e isso era muito melhor do que ter um desafeto já no começo. A Impura fica muito feliz com a atitude de Hadrian. Mas não havia tanto tempo de fraternidades como a Galliard percebia. Outra cerimônia se iniciava. Desta vez em um tom mais agressivo. E essa agressividade era toda focada nos Senhores das Sombras. Muitos deuses gregos são citados e a Presas de Prata supõe que eram as Fúrias Negras que estavam velando seus mortos. A dor de uma mãe que perde seus filhos é horrível, mas Angelique sabe que não ter conhecido sua mãe e seu pai também era dolorido. Ao fim da cerimônia das Fúrias, Angelique uiva em lamento com todas as suas forças.
As cerimônias seguem e a próxima já começava. Angelique não falava nada, pois queria prestar a máxima atenção em todos os tipos de cerimonialistas que aquele Caern possuía e como eles lidavam com esse tipo de cerimônia. Era a vez de seus irmãos de tribo serem sepultados. O garou que tomava a palavra dizia coisas muito sábias que poderiam se encaixar para qualquer irmão daquele Caern, talvez não todas as palavras, mas era certo que pelo menos uma coisa aqui e outra ali servia muito bem a todos os garous. Quando ele começa uma história para elucidar os Presas de Prata, os olhos da Galliard brilham de excitação. Assim que o cerimonialista comenta sobre o Rei Albrecht e sua coroa, Angelique arqueia uma sobrancelha. Mas não era essa a história e os sentidos da garou se aguçam novamente, completamente interessada nas palavras agradáveis do garou.
Mesmo conhecendo aquela história, era bonito ouvir da boca de um garou que ela não conhecia. Cada um possuía uma entonação, um modo de contar e isso fascinava a Galliard, que continuava prestando atenção aos mínimos detalhes das palavras do ritualista. O problema em histórias onde o Rei Albrecht era o personagem principal, porque ele sempre o era, fazia com que o peso nas suas costas aumentasse mais ainda. Carregar o sobrenome Albrecht era uma dádiva e ao mesmo tempo uma maldição da qual ela não podia desfazer. E ela sempre se perguntava se conseguiria conquistar pelo menos metade do que seu tio tinha conquistado.
Os detalhes com que o garou contava aquela história eram impressionantes. Quando ele diz que estava presente naquela empreitada, Angelique pensa que deveria ouvir mais do que ele dizia. Das histórias que ele sabia, mesmo que essas mesmas histórias não envolvessem seu tio. Ao fim da história, o garou lança boroletas de papel por todos os lugares. Ela conhecia aquele dom e quando um belíssimo uivo é ouvido, Angelique enche seus pulmões de ar e uiva para honrar seus irmãos de tribo com tanta força que sentia que seus cordas vocais poderiam explodir. Aquela história a tinha inspirado.
As cerimônias seguem e a próxima já começava. Angelique não falava nada, pois queria prestar a máxima atenção em todos os tipos de cerimonialistas que aquele Caern possuía e como eles lidavam com esse tipo de cerimônia. Era a vez de seus irmãos de tribo serem sepultados. O garou que tomava a palavra dizia coisas muito sábias que poderiam se encaixar para qualquer irmão daquele Caern, talvez não todas as palavras, mas era certo que pelo menos uma coisa aqui e outra ali servia muito bem a todos os garous. Quando ele começa uma história para elucidar os Presas de Prata, os olhos da Galliard brilham de excitação. Assim que o cerimonialista comenta sobre o Rei Albrecht e sua coroa, Angelique arqueia uma sobrancelha. Mas não era essa a história e os sentidos da garou se aguçam novamente, completamente interessada nas palavras agradáveis do garou.
Mesmo conhecendo aquela história, era bonito ouvir da boca de um garou que ela não conhecia. Cada um possuía uma entonação, um modo de contar e isso fascinava a Galliard, que continuava prestando atenção aos mínimos detalhes das palavras do ritualista. O problema em histórias onde o Rei Albrecht era o personagem principal, porque ele sempre o era, fazia com que o peso nas suas costas aumentasse mais ainda. Carregar o sobrenome Albrecht era uma dádiva e ao mesmo tempo uma maldição da qual ela não podia desfazer. E ela sempre se perguntava se conseguiria conquistar pelo menos metade do que seu tio tinha conquistado.
Os detalhes com que o garou contava aquela história eram impressionantes. Quando ele diz que estava presente naquela empreitada, Angelique pensa que deveria ouvir mais do que ele dizia. Das histórias que ele sabia, mesmo que essas mesmas histórias não envolvessem seu tio. Ao fim da história, o garou lança boroletas de papel por todos os lugares. Ela conhecia aquele dom e quando um belíssimo uivo é ouvido, Angelique enche seus pulmões de ar e uiva para honrar seus irmãos de tribo com tanta força que sentia que seus cordas vocais poderiam explodir. Aquela história a tinha inspirado.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Skullhead (Crinos) - Matilha Olhos da Tempestade | Todos
A próxima cerimônia, dedicada as Fúrias Negras que haviam caído, estava repleta do mais puro sentimento de inconformismo. Era compreensível a tristeza e amargura que a Tribo sentia naquele momento, afinal havia perdido uma Theurge importante que estava destinada a uma grande missão. Descobrir um novo reino Umbral? Aquilo era um trabalho para uma lua crescente habilidosa, o que demonstrava o quão pesada havia sido a perda de Sabedoria-Umbral. Além dela, elas haviam perdido mais uma Garou, uma Impura que, para surpresa de Skullhead, era irmã da Ahroun que havia sido morta por Luke. O peso daquelas palavras eram inimagináveis, afinal aquilo indicava que Mãe-da-Fúria havia perdido numa só noite suas duas filhas.
*Caralho! Que porra de destino filho-da-puta!*
Velar toda sua descendência em um período de 24 horas era pesado demais, mais ainda para uma Fúria Negra, que prezava tanto pelo sentimento da maternidade. Alguns poderiam estar pensando, naquele momento, que a dupla perda poderia simbolizar um possível castigo a Mãe-da-Fúria pelos pecados cometidos contra a Litania e contra Gaia. O Theurge tinha suas dúvidas quanto a isso! Não conseguia ver Gaia como um retrato do Deus cristão do Antigo Testamento, aquele que matava os filhos de seus próprios fiéis, que dizimava cidades inteiras e que jurava vingança contra os povos inimigos. Não! Aquilo nunca havia de ser um desígnio de Gaia, mas sim de seus filhos, os Garou. A história havia retratado como o povo homem-lobo era egoísta e a noite passada mostrava como eles ainda não haviam aprendido isso. Os Garou dizimaram tantos outros metamorfos e se tumultuavam em divergências idiotas que anuviavam a visão do objetivo comum: combater a Wyrm de toda e qualquer maneira! Eles haviam perdido horas preciosas na última madrugada. A cidade havia acabado de verter sangue numa das situações mais desumanas, mas, ao invés de se unirem para contornar essa situação, as Tribos daquela Seita preferiram colidir suas divergências numa caçada sem sentido algum.
O preço estava ali, diante de todos!
O Theurge acompanha o uivo final da Fúria Negra, homenageando as irmãs caídas. O próximo a dar seguimento as homenagens é Equlibrio-da-Vida, um filho da Quimera, que estava responsável por honrar os outros Presas que haviam caído. Ele decide contar uma história, um conto que Skullhead havia escutado já, mas que não lembrava com todos aqueles detalhes.
*Puta que pariu! Bendito seja o dom desses luas gibosas!*
O Galliard era incrível naquele relato da história, na qual ele próprio havia participado. As empreitadas do Rei da Nação eram conhecidas e o Andarilho tinha a oportunidade de ouvi-la com os mínimos detalhes. Era uma história incrível! Com o coração aquecido pela narrativa, o lua crescente une seu uivo mais uma vez naquela cerimônia. Um uivo de dor, mas de esperança também. Era necessário renascer e todos ali precisavam saber disso.
*Caralho! Que porra de destino filho-da-puta!*
Velar toda sua descendência em um período de 24 horas era pesado demais, mais ainda para uma Fúria Negra, que prezava tanto pelo sentimento da maternidade. Alguns poderiam estar pensando, naquele momento, que a dupla perda poderia simbolizar um possível castigo a Mãe-da-Fúria pelos pecados cometidos contra a Litania e contra Gaia. O Theurge tinha suas dúvidas quanto a isso! Não conseguia ver Gaia como um retrato do Deus cristão do Antigo Testamento, aquele que matava os filhos de seus próprios fiéis, que dizimava cidades inteiras e que jurava vingança contra os povos inimigos. Não! Aquilo nunca havia de ser um desígnio de Gaia, mas sim de seus filhos, os Garou. A história havia retratado como o povo homem-lobo era egoísta e a noite passada mostrava como eles ainda não haviam aprendido isso. Os Garou dizimaram tantos outros metamorfos e se tumultuavam em divergências idiotas que anuviavam a visão do objetivo comum: combater a Wyrm de toda e qualquer maneira! Eles haviam perdido horas preciosas na última madrugada. A cidade havia acabado de verter sangue numa das situações mais desumanas, mas, ao invés de se unirem para contornar essa situação, as Tribos daquela Seita preferiram colidir suas divergências numa caçada sem sentido algum.
O preço estava ali, diante de todos!
O Theurge acompanha o uivo final da Fúria Negra, homenageando as irmãs caídas. O próximo a dar seguimento as homenagens é Equlibrio-da-Vida, um filho da Quimera, que estava responsável por honrar os outros Presas que haviam caído. Ele decide contar uma história, um conto que Skullhead havia escutado já, mas que não lembrava com todos aqueles detalhes.
*Puta que pariu! Bendito seja o dom desses luas gibosas!*
O Galliard era incrível naquele relato da história, na qual ele próprio havia participado. As empreitadas do Rei da Nação eram conhecidas e o Andarilho tinha a oportunidade de ouvi-la com os mínimos detalhes. Era uma história incrível! Com o coração aquecido pela narrativa, o lua crescente une seu uivo mais uma vez naquela cerimônia. Um uivo de dor, mas de esperança também. Era necessário renascer e todos ali precisavam saber disso.
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo- Mensagens : 792
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Kiba Valentine (Crinos) - Todos na Cena
Kiba protegia Grace, mas aparentemente ela era quem estava à beira de um frenesi. O Ahroun a encara ao mesmo tempo que ela o faz, e em seguida continua observando-a sumir no meio do Caern.
Segui-la não seria a melhor opção. Naquela situação o melhor seria deixa-la ficar sozinha para calmar a cabeça e o coração, mas Kiba não podia negar que fica surpreso de não ouvir retrucadas violentas sobre os Roedores vindas de Crias de Fenris ou de outros Presas de Prata.
Felizmente, Junk Box já tomava a palavra e deixava para trás as chances de discutirem aquele assunto. Kiba não conhecia a Garou que era homenageada, mas sabia quem era o Andarilho que a homenageava e deduz que seu primo havia sido o responsável por aquela cicatriz.
Kiba se une a eles em um uivo de despedida e logo em seguida volta a caminhar para perto das covas, onde ajudaria a enterrar os Garous.
Junk Box já dava inicia a homenagem aos Fenris e ela era bastante reveladora para Asa Solitária.
“É uma pena que acabamos conhecendo mais da vida dos outros quando eles morrem…”
Grace é a seguinte e a mesma faz versos sobre as Garous que foi designada a honrar. Kiba uiva junto aos seus irmãos mais uma vez e em seguida parabeniza o esforço da Galliard com um aceno de cabeça.
Aedo Campeão era o próximo e diante do pedido de abraços feito pelo Filho de Gaia Kiba o faz sem pestanejar, abraçando um dos filhotes que o havia ajudado a cavar as covas.
Em seguida vem o ritual das Fúrias Negras que também geram uivos. Na verdade, Kiba havia uivado para todos os caídos, pois além de achar que foram perdas irreparáveis, ele também tinha culpa naquelas mortes.
Achou que tudo tinha acabado quando Equilíbrio da Vida toma a palavra. O Ahroun ouve atentamente a homenagem dada aos irmãos de Tribo, mas quando A Portadora começa a contar a história de Albrecht e da Coroa de Prata as orelhas de Kiba se erguem em total atenção.
Havia conhecido Albrecht em NY, mas ouvir uma de suas histórias (E logo aquela história!) ali deixam Kiba animado. A forma como ele havia unido as Tribos e servido de guia para inúmeros Garous realmente era digna de estar nos Registros Prateados.
O Ahroun ouvia cada palavra que entrava por seus ouvidos e criavam imagens em sua mente. Humildade era algo incrível e que o Rei tinha de sobra. Certamente ele não era do tipo que gostava de ouvir os outros cantando histórias sobre ele, mas aquilo precisava ser ouvido pelos outros. Definitivamente precisava.
Kiba estava feliz pela escolha da história e quando Equilíbrio da Vida encerra sua parte com as borboletas de papel o Ahroun uiva junto aos demais com toda força que tinha.
Segui-la não seria a melhor opção. Naquela situação o melhor seria deixa-la ficar sozinha para calmar a cabeça e o coração, mas Kiba não podia negar que fica surpreso de não ouvir retrucadas violentas sobre os Roedores vindas de Crias de Fenris ou de outros Presas de Prata.
Felizmente, Junk Box já tomava a palavra e deixava para trás as chances de discutirem aquele assunto. Kiba não conhecia a Garou que era homenageada, mas sabia quem era o Andarilho que a homenageava e deduz que seu primo havia sido o responsável por aquela cicatriz.
Kiba se une a eles em um uivo de despedida e logo em seguida volta a caminhar para perto das covas, onde ajudaria a enterrar os Garous.
Junk Box já dava inicia a homenagem aos Fenris e ela era bastante reveladora para Asa Solitária.
“É uma pena que acabamos conhecendo mais da vida dos outros quando eles morrem…”
Grace é a seguinte e a mesma faz versos sobre as Garous que foi designada a honrar. Kiba uiva junto aos seus irmãos mais uma vez e em seguida parabeniza o esforço da Galliard com um aceno de cabeça.
Aedo Campeão era o próximo e diante do pedido de abraços feito pelo Filho de Gaia Kiba o faz sem pestanejar, abraçando um dos filhotes que o havia ajudado a cavar as covas.
Em seguida vem o ritual das Fúrias Negras que também geram uivos. Na verdade, Kiba havia uivado para todos os caídos, pois além de achar que foram perdas irreparáveis, ele também tinha culpa naquelas mortes.
Achou que tudo tinha acabado quando Equilíbrio da Vida toma a palavra. O Ahroun ouve atentamente a homenagem dada aos irmãos de Tribo, mas quando A Portadora começa a contar a história de Albrecht e da Coroa de Prata as orelhas de Kiba se erguem em total atenção.
Havia conhecido Albrecht em NY, mas ouvir uma de suas histórias (E logo aquela história!) ali deixam Kiba animado. A forma como ele havia unido as Tribos e servido de guia para inúmeros Garous realmente era digna de estar nos Registros Prateados.
O Ahroun ouvia cada palavra que entrava por seus ouvidos e criavam imagens em sua mente. Humildade era algo incrível e que o Rei tinha de sobra. Certamente ele não era do tipo que gostava de ouvir os outros cantando histórias sobre ele, mas aquilo precisava ser ouvido pelos outros. Definitivamente precisava.
Kiba estava feliz pela escolha da história e quando Equilíbrio da Vida encerra sua parte com as borboletas de papel o Ahroun uiva junto aos demais com toda força que tinha.
Kiba Valentine- Mensagens : 529
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Idade : 27
Estrela-da-Manhã - Todos no Cemitério
Era a vez de Estrela-da-Manhã e ela toma o centro com um enorme violoncelo. Os amantes da música veriam ali um antigo e muito bem cuidado instrumento. Estrela-da-Manhã faz um gesto com a cabeça e os filhotes que haviam ficado de ajudá-la se posicionam e começam a enterrar o Roedor de Ossos Rastro-Esquecido. A Anciã Galliard ex-líder do Caern seria a cerimonialista dos Filhos de Rato. E, quem conhecia o novo líder dos Roedores, Uivo-Voraz, podia entender o porque dele ter aceitado que um dos seus não fizesse a cerimônia do jovem forsten.
Lana toma a frente e com uma das mais belas vozes que aqueles ai presentes já ouviram diz:
'- Rastro-Esquecido não será esquecido. Ninguém será. Uma Estrela Rubra brilha nos céus. Uma está no meio de nós. O tempo de errar e das diferenças acabou. A Wyrm joga nas nossas diferenças, é preciso superá-las. Temos o dever de descobrir o responsável pelo assassinato de Rastro-Esquecido. Palavras não são suficientes para desculpar meu papel em todas as mortes que honramos aqui. Nem o mais belo rito seria digno do perdão e farei a constrição a cada tribo se me for possível após meu julgamento. Nesse momento, no entanto, eu clamo a todos união em honra ao Filho do Rato e para que nenhum de nossos mortos sejam esquecidos e para que esse Caern supere o mar se sangue que minha fraqueza que possa existir um futuro para nossos filhotes.'
A Galliard se prepara para começar a tocar enquanto os filhotes enterram o Ragabash, mas antes ela recita:
'- Tão perto, não importa. Não poderia ser muito mais do coração. Sempre confiando naquilo que somos. E nada mais importa.'
Estrela-da-Manhã entoa um uivo. Um uivo que é seguido por todos. Um uivo, no entanto que, da metade para frente vai pouco a pouco se moldando ao som do violoncelo até que a Fianna começa a tocar com absoluta perfeição o instrumento e, com uma afinação incrível em sua voz, parecia alcançar os corações com a canção que honrava o enterro de Rastro-Esquecido. Enquanto a Fianna cantava e tocava, pétalas de rosas caíam das árvores sobre todos que assistiam ao ritual, criando um belo espetáculo iluminado por luna no enterro do Roedor. Nada mais importava.
Re: Cemitério - Lar dos Ancestrais
A Fúria Negra toma a frente da cerimônia e palavras duras começam a serem ditas quase que instantaneamente.
Não podia dizer que esperava um discurso comedido ou sentimental, mas, em seu âmago, desejava que as verdades proferidas não fossem tão dolorosas.
*Quantos bálsamos serão necessários para curar estas feridas que se abrem a cada momento?*
Hadrian se limita a assistir em completo silêncio as palavras de Canto-de-calíope, unindo-se ao uivo ao final.
Um portador da luz interior se apresenta para honrar aos presas de prata, garou este que Royce não conhecia, assim como não conhecera quase nenhum membro daquela tribo em sua vida.
Sua curiosidade é suplantada quase que de imediato pela história que o Portador começa a narrar, os Peregrinos, mais que qualquer outra tribo, prezavam as histórias faladas, pois, em virtude da maldição, era assim que deveriam transferir seu conhecimento.
Enquanto o relato continua, o Ragabash se vê cada vez mais envolvido, mais transportado para uma história que jamais viveu, aquele garou era de fato um herói da nação, não apenas pelos feitos, mas pela própria fibra que o constituía.
União, mais uma vez a união, em uma história de glória e honra, conquistada através da humildade e união, aquela narrativa jamais poderia ter saído de qualquer um que não fosse pelo menos extraordinário, o sentimento que invade o Peregrino chega a ser indescritível, era uma mistura perfeita de melancolia, agradecimento, fúria e vontade.
Ao final do relato, novamente se põe a Uivar com um êxtase comparado apenas ao dos loucos.
Quando o longo uivo da seita morre, é Estrela-da-Manhã que toma a frente para honrar aos filhos do Rato, a antiga líder da Seita traz consigo um belíssimo instrumento e, com a voz pertencente à um Incarna, profere sua justa homenagem à Rastro-Esquecido, assumindo perante todos sua parcela de culpa no deslinde dos acontecimentos.
Uiva seu uivo de despedida e, este lentamente se torna uma musica, mais uma vez, o uivo se metamorfoseia durante seu curso, porém, daquela vez, o Peregrino acha tal mudança apropriada, não só os filhos do Rato não são alheios a cidade, como a música falava muito acerca da tribo, ele conhecia aquela musica muito bem e, o peregrino, que inicialmente acomapanhara o uivo, vê-se cantarolando baixinho as estrofes que, para ele, caiam muito bem àquela tribo..
" -As vidas são nossas, nós vivemos do nosso jeito.. Todas essas palavras eu não apenas digo..
E nada mais importa..
Todos os dias para nós algo novo.. Mente aberta para uma nova visão
E nada mais importa.."
Não podia dizer que esperava um discurso comedido ou sentimental, mas, em seu âmago, desejava que as verdades proferidas não fossem tão dolorosas.
*Quantos bálsamos serão necessários para curar estas feridas que se abrem a cada momento?*
Hadrian se limita a assistir em completo silêncio as palavras de Canto-de-calíope, unindo-se ao uivo ao final.
Um portador da luz interior se apresenta para honrar aos presas de prata, garou este que Royce não conhecia, assim como não conhecera quase nenhum membro daquela tribo em sua vida.
Sua curiosidade é suplantada quase que de imediato pela história que o Portador começa a narrar, os Peregrinos, mais que qualquer outra tribo, prezavam as histórias faladas, pois, em virtude da maldição, era assim que deveriam transferir seu conhecimento.
Enquanto o relato continua, o Ragabash se vê cada vez mais envolvido, mais transportado para uma história que jamais viveu, aquele garou era de fato um herói da nação, não apenas pelos feitos, mas pela própria fibra que o constituía.
União, mais uma vez a união, em uma história de glória e honra, conquistada através da humildade e união, aquela narrativa jamais poderia ter saído de qualquer um que não fosse pelo menos extraordinário, o sentimento que invade o Peregrino chega a ser indescritível, era uma mistura perfeita de melancolia, agradecimento, fúria e vontade.
Ao final do relato, novamente se põe a Uivar com um êxtase comparado apenas ao dos loucos.
Quando o longo uivo da seita morre, é Estrela-da-Manhã que toma a frente para honrar aos filhos do Rato, a antiga líder da Seita traz consigo um belíssimo instrumento e, com a voz pertencente à um Incarna, profere sua justa homenagem à Rastro-Esquecido, assumindo perante todos sua parcela de culpa no deslinde dos acontecimentos.
Uiva seu uivo de despedida e, este lentamente se torna uma musica, mais uma vez, o uivo se metamorfoseia durante seu curso, porém, daquela vez, o Peregrino acha tal mudança apropriada, não só os filhos do Rato não são alheios a cidade, como a música falava muito acerca da tribo, ele conhecia aquela musica muito bem e, o peregrino, que inicialmente acomapanhara o uivo, vê-se cantarolando baixinho as estrofes que, para ele, caiam muito bem àquela tribo..
" -As vidas são nossas, nós vivemos do nosso jeito.. Todas essas palavras eu não apenas digo..
E nada mais importa..
Todos os dias para nós algo novo.. Mente aberta para uma nova visão
E nada mais importa.."
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Pantaneiro (crinos) - Cerimônia
Pantaneiro seguia acompanhando as cerimônias até chegar na vez da Fúria Negra Canto-de-Calíope que honrava a morte de Sabedoria-Umbra e Rastro-Invisível. Era dura em suas palavras. Tão dura quanto doía só de imaginar a morte de 22 garous. Tinha certeza que essa fardo todos carregariam. Por final as fúrias negras acompanhadas de tochas seguem em um canto muito bonito enquanto os corpos queimam em um tom de prata. Aquilo era emocionante e restava para o Ahroun Fianna uivar junto com todos.
Depois foi um Portador da Luz, cujo nome era Equilibrio-da-vida. O próprio nome já dizia tudo. Sua longa história confirmava isso. Ficou atento a cada detalhe da história contada seguindo com toda atenção e ao final, uma grande lição.
"Uma grande verdade.... arranquemos o veneno, mas não se esqueçamos de curar a ferida ou ela irá infectar novamente..."
Essa frase havia ficado gravada na mente de Yorick e transmitia o caminho que todos deveriam seguir. Sua história era repleta de emoção e por várias vezes parecia que estava nela. Por final, pedindo união e compaixão, o Portador da Luz Interior abre os braços e borboletas de papel coloridas voam para todos os lugares. Pantaneiro uiva com todo ar que havia em seu pulmão.
"Que história do caralho..."
É então que Estrela-da-Manhã aparece ao centro com seu violoncelo. Seu discurso era rápido, porém sua voz era linda assim como sua beleza. Nas suas palavras honrava Rastro-Esquecido para não ser esquecido e também fazia daquele momento público assumindo todos seus erros como Ex-Líder daquela Seita. Fica um pouco pensativo quando escuta Lana dizer que nada mais importava. Talvez ela estivesse se referindo ao seu esforço como Líder e tudo ter sido em vão. Ou talvez sua vida que não importava mais de tudo. O fato era que Yorick havia sentido uma grande tristeza por parte de Estrela-da-Manhã e por isso uivou tão longo quanto podia, e depois, somente desfrutou de sua bela música e sua bela voz. Ao ver as pétalas de rosas caindo por todos os lados, segurou-se para não encher seus olhos de lágrimas.
" Que Gaia perdoe seus erros, Estrela-da-Manhã..."
Depois foi um Portador da Luz, cujo nome era Equilibrio-da-vida. O próprio nome já dizia tudo. Sua longa história confirmava isso. Ficou atento a cada detalhe da história contada seguindo com toda atenção e ao final, uma grande lição.
"Uma grande verdade.... arranquemos o veneno, mas não se esqueçamos de curar a ferida ou ela irá infectar novamente..."
Essa frase havia ficado gravada na mente de Yorick e transmitia o caminho que todos deveriam seguir. Sua história era repleta de emoção e por várias vezes parecia que estava nela. Por final, pedindo união e compaixão, o Portador da Luz Interior abre os braços e borboletas de papel coloridas voam para todos os lugares. Pantaneiro uiva com todo ar que havia em seu pulmão.
"Que história do caralho..."
É então que Estrela-da-Manhã aparece ao centro com seu violoncelo. Seu discurso era rápido, porém sua voz era linda assim como sua beleza. Nas suas palavras honrava Rastro-Esquecido para não ser esquecido e também fazia daquele momento público assumindo todos seus erros como Ex-Líder daquela Seita. Fica um pouco pensativo quando escuta Lana dizer que nada mais importava. Talvez ela estivesse se referindo ao seu esforço como Líder e tudo ter sido em vão. Ou talvez sua vida que não importava mais de tudo. O fato era que Yorick havia sentido uma grande tristeza por parte de Estrela-da-Manhã e por isso uivou tão longo quanto podia, e depois, somente desfrutou de sua bela música e sua bela voz. Ao ver as pétalas de rosas caindo por todos os lados, segurou-se para não encher seus olhos de lágrimas.
" Que Gaia perdoe seus erros, Estrela-da-Manhã..."
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