Cemitério - Lar dos Ancestrais

Se aproximava devagar da sua matilha, a reunião e reapresentação com seu velho conhecido, acabou acontecendo como ele esperava a melancolia que sempre se fazia presente em seu olhar visivelmente diminuiu um pouco.
Com orgulho ao seu modo, acreditava que o espírito de todos os guerreiros valorosos que tombaram na batalha repousariam ao lado de seus ancestrais.
Olhava ao redor, os rostos que via eram de seus novos companheiros, rostos que lutariam ao seu lado e porque não talvez morressem ao seu lado, respirou fundo e confiante enquanto olhava pra frente.

O Andarilho concorda com um aceno de cabeça diante do pedido de seu Alfa e logo depois de Pantaneiro partir, Bruno vira para a dupla de Fenris e diz:

- Sugiro não se dispersarem. A conversa de Pantaneiro não deve levar mais que alguns instantes, mas se quer encontrar alguém com o ritual de conquista eu sugiro procurar outro Galliard.

Ele então olha para Antônio e comenta com seu irmão de augúrio:

- Aproveitando os minutos que temos, gostaria de rever os seus ensinamentos sobre o ritual de invocação? Não precisamos realiza-lo na pratica visto que estamos proibidos disso, mas posso te passar os conceitos finais.

Bruno não se manifesta novamente diante das palavras de Bjorn. Ele não era o Alfa e nem o Beta da matilha e da mesma forma que não via lógica em debater com Hagen também não via em Bjorn.

Eles eram Fenris e talvez fosse melhor guardar seus argumentos para momentos mais necessários. Ele apenas acena positivamente com a cabeça para não dar um sentido de ter ignorado o Garou e logo volta sua atenção para Antônio.

Beladona acompanha todo discurso do líder do Caern ao lado de suas irmãs que sobreviveram ao massacre, séria e reflexiva. Ela registrava em sua memória o máximo de informações possíveis. Território, novas orientações sobre a weaver, a próxima missão com sua matilha e tudo o que fosse útil.

Com o início da Cerimônia em homenagem aos que tombaram em batalha, a ragabash é tomada por uma energia que nunca havia sentido. Se ela já simpatizava Júbilo-das-Górgonas pelos breves contatos, agora ela estava admirava profundamente suas capacidades como Galliard, ela havia honrado com louvor aqueles garous. Ao sentir a presença dos irmãos que partiam daquela vida, a Fúria Negra sente uma emoção que há muito não experimentava. Vagar sozinha tinha suas consequências, não ter ninguém a se afeiçoar, e mesmo com pouco tempo de convivência, a doçura e fragilidade do Filho de Gaia havia cativado a dura garou.

*Vão em paz irmãs... Vá em paz garoto!*

Com o fim das homenagens todos começam a dispersar, Beladona se despede de suas irmãs com um manear de cabeça e segue pra se reunir com sua nova matilha. Ao se aproximar ouve Usher orientar sobre o local a se reunirem para o desafio pela liderança. Sem questionar ela segue com a matilha, não via a hora daquilo acabar, afinal o que realmente importava viria depois, matar aquele traidor não lhe saía da cabeça.

Ossos-de-Carvalho segue seu alfa em direção a outra matilha.Nao havia mais nada a ser dito no momento, era hora de se preparar.

Antonio ouve as palavras de Bruno e concorda com o amigo de augúrio, entretanto era difícil segurar o ímpeto dos fenris.

Após a pergunta do Andarilho, Sereno-trovão fica contente e honrado com a atenção dada por Bruno ao seu aprendizado.

"- Sem dúvida, Bruno. Seria ótimo ter a oportunidade do estudo. Muito obrigado."

Forma atual: Crinos

O Lupino ouve a resposta do Presa de Prata e se sente desconfortável com o olhar de Legado-de-Anúbis, mas tenta deixar isso de lado pois haviam coisas mais importantes em jogo. 

O Filho do Falcão propõe que cada matilha busque por seu integrante o lobo concorda: 

"- Muito bem então. Que Gaia e Luna abençoem nossa busca."

O Lobo se despede do trio e se afasta um pouco com sua matilha enquanto se afasta fala:


"- Sentinela-das-Sombras pode usar o ritual da pedra caçadora e Arauto-da-Morte pode domar uma das bestas da Weaver para que possamos ir mais rápido pela cidade." 

As outras opções era buscar pelos espíritos mas o ritual seria mais rápido e não custaria nenhum chiminage.

O Andarilho sorri para o irmão de augúrio e então diz:

- Certo... Vamos continuar de onde você parou.

Bruno e Antonio começam a debater sobre o processo de invocação e quais eram as melhores runas e palavras para concluir o chamado.

Off:
Antonio deve fazer o teste de aprendizado junto a narração antes do próximo post.

Hagen escuta o comentário de Mija-na-wyrm e fica calado, então se vira para Bjorn.

- Procuremos algum Skald aqui no cemitério...

Com a mesma velocidade que se aproximam da Redentores, se afastam. O Lupino tinha pressa e isso, aparentemente, o fazia desconsiderar coisas importantes. De qualquer forma, ele era o Alfa e não o desrespeitaria na frente de outra matilha.

Quando voltam a ficar a sós e o Uktena começa a dar novas direções, entretanto, Victor pontua ainda mantendo decoro para com seu líder.

'- Sussurros-Solitarios, eu entendo que a fúria pulse no seu peito, principalmente após o ritual de júbilo das Gorgonas, mas não há razão para agirmos de forma impensada.' - Seu tom era sóbrio e mais instrutivo do que repreendor.

'- Existe razão para crer que Alef e Isack estejam juntos, razões essas que poderiam ser desconhecidas para a Redentores. Além disso, ha pouco você nos falou que ficou preso na umbra por estar depleto de energia espiritual e nós temos dois novos irmãos de matilha para apresentar ao nosso Totem. Não acha que seria sábio tomarmos uma hora para resolvermos, pelo menos, essas questões antes de partir? Com toda a Wyrm desta parte do mundo se direcionando para cá e com as ações ostensivas da FESN pelas próximas noites, acredito que sairmos com nosso único Theurge drenado de gnose e dois de nossos membros sem nem mesmo a bênção de um totem seja uma atitude, no mínimo, temerária.'