Clareira Central

É possível ver a surpresa no outrora frio olhar do Wendigo quando Brilho-dos-Sonhos começa a falar.

Esse filhote da Tecelã melhorou mesmo... Talvez eu possa criar mais esperanças com ele. Uma coisa é certa: pelo menos a conversa de amanhã será mais agradável.

" - Brilho-dos-Sonhos, você se provou merecedor de ter sua voz restaurada, isso é sinal de maturidade e progresso. Bom trabalho."

Degan fala em um tom sério mas respeitoso. Eram momentos como aquele que às vezes o faziam esquecer do fato de que corria com estrangeiros, lembrando-se apenas que eram irmãos, filhos do mesmo espírito...

Asa-Solitária, Cordas-Trêmulas e até o Ragabash lhe desejam boa sorte durante a Dança do Sol. Ele os agradece com um pequeno aceno de cabeça antes de partir. 

Puxando suas machadinhas Tomahawk, Sangue-dos-Quatro-Ventos segue para as montanhas do Caern, até agora, seu lugar favorito naquele país...

OFF: Continua nas montanhas do Caern.

Diante o comentário do Galliard, Skull-Head sinaliza apenas um "ok!" para o mesmo, dando por encerrado aquele assunto. Ele e Victor pareciam relutantes em confiar nas capacidades do Fianna, provavelmente pelo fato de terem corrido com o mesmo durante toda a noite. O Theurge não confiava muito também, na verdade, acreditava que apenas o Filho de Gaia tinha sonhos alucinantes em relação a Pantaneiro.

*Mas vale mais uma Fúria na mão, do que apenas o Pantaneiro, né!?*

O Ahroun precisava ficar calado, isso era certeza, o que provavelmente parecia impossível. Mas deveriam tentar. Era só deixar o Fianna bem longe do Presas, a fim de evitar uma terceira tentativa de homicídio, e da Fúria e as coisas se encaminhariam bem.  Assim, Skull-Head se limita a voltar-se para o Alpha e esperar a decisão final dele. As opiniões foram lançadas mas era ele quem decidia o que iriam fazer.

Termina de falar e receber ajuda de Tomás, para se levantar para logo ser questionado por Grace como é desde quando sabia aquelas informações. Olhando para ela responde de forma rápida.
 "- Desde quando combinamos de descobrir informações sobre os vampiros e eu fui ver os peregrinos daqui. Só não tive tempo de falar com vocês sobre porque coisas não paravam de acontecer é alguns assuntos se tornaram mais eminentes."
 Termina dando uma olhada direta ao ventre da Fianna de forma a ela entender qual era o assunto que o impediu de falar. 
 Em sequência disso tudo ocorreu rápido.
 Tomás recebeu sua voz de volta, e Thiago lhe deu um sorriso, mas se segurou para não o abraçar ali, lvrou que apesar de ter lhe dado a mão o outro parecia ter problema com toques alheios e surpresas. Era melhor ir com calma com ele. Ficou só no sorrisão.
 Então Degan chegou para falar de um ritual que tinha que ser feito e Kiba o libera para ir com seus irmãos e avisa também que estava ali fundada a reunião é que ele mesmo iria ver seus antigos companheiros, o Bonde do Lixão.
 *Deve estar com saudades... O que vão dizer da voz e do rabinho?*
 Então Grace já engata numa conversa em privado com Helenna.
 Thiago queria estar junto da bonitona, queria conhecer os ex-companheiros do Kiba, queria também assistir e fazer anotações sobre o ritual que Degan faria parte. Mas, não recebeu convite para nada daquilo. A bonitona era casca grossa como a Sarah e era bom aquelas duas se afinarem, não sabia se poderia ver o rito de Degan, tem coisas de tribo que são meio secretas, fora que perderia a festa, e por fim Kiba provavelmente teria momentos de nostalgia, ao qual Thiago nem teria ideia sendo ali um nada.
 Parou suspirou, olhou para Tomás, depois para Sarah.
 "- Sobramos... Algo que queiram fazer? E Sarah, se precisar fazer algo fala, eu vou junto e ai não tem problema em ficar a estar de olho em mim... Tipo, você já comeu? Quer ver alguém? Talvez quem sabe assim, quer dançar?"
 *Não gosto dessa coisa de ficar sobrando.*
 Tinha sim ali na fala um pouco de preocupação com a philodox e necessidades dela ali na festa para além de ficar de olho nele e para ali se fazer o convite indireto para dançar.

Kiba caminhava pela clareira procurando seus amigos e logo começa a encontra-los um a um. Todos estavam espalhados, comendo, bebendo e dançando. Como não tinha como abordar todos ao mesmo tempo o Presa de Prata decide falar com seu ex Alpha.

Kiba segue passando pelos Garous até finalmente chegar a Uivo Voraz, assim que estava perto o suficiente o Ahroun diz:

- JAKE!

O Presa de Prata chama em voz alta e o som que sai é um ruído horrível e que chega a doer os ouvidos. Kiba havia esquecido por um instante que provavelmente Jacob não reconheceria sua voz, então diz:

- Sou eu cara.... Kiba!

Grace parece apreciar o esforço de Tarek, embora tenha uma expressão incômoda quando ele faz alusão à sua gravidez.

Despede-se dele e dos demais, conduzindo Helenna para a mesa de comidas e bebidas do Caern. Observa um grupo de impuros tocando animadamente o tambor, em uma batida gostosa de ouvir. O que teria achado deles um tempo atrás? Pobres criaturas filhas da vergonha de seus pais. Incapazes de serem Garous plenos.
Não agora ela discordasse que a gestação de impuros deveria ser evitada, mas seu olhar não tinha como não mudar depois de tudo o que acontecera com ela. Conseguia vê-los agora como bons músicos, como guerreiros de Gaia que vivam e enfrentavam, mesmo com todas as suas dificuldades. Pelo menos como merecedores de respeito, por tudo o que tinham que passar simplesmente por existirem.

O ritmo dos tambores era contagiante, a Fianna vê alguns Garous dançando. Adoraria dançar também, ou se juntar aos músicos com seu próprio instrumento para dar mais som à festa. Porém, ela tinha uma grande responsabilidade agora, e precisava deixar seu desejo de lado. Tinha outras prioridades a cumprir.

A música que retumbava o ambiente a ajudaria a ter uma conversa com a Fúria Negra mais difícil de ouvir, e assim que se sente segura para falar, Grace diz.
- Eu estou muito grata pelo que você vai fazer por mim. Eu sei que é por ser sua missão, eu sei que é por ser algo muito maior do que todos nós. Mas eu sou grata, mesmo assim.

* Luke observa Pantaneiro jurar de pés juntos que seria respeitoso e digno com uma eventual Fúria Negra. Tinha preocupações quanto a isso mas ouviria Pacificador e deixaria o Fianna mostrar que era algo mais do que o idiota que tinha se pintado nesta noite. Alef estava ali para trazer um pouco de objetividade quando os irmãos começam a debater mais planos e o Alfa sabia que não valia a pena perder tempo com especulações. Termina o ultimo naco de carne, limpa a boca com as costas de sua mão e então apenas termina essa questão: *
 
- Alef tá certo, não adianta ficar especulando o que não temos como controlar. Tá decidido, vou procurar a líder das Fúrias Negras e fazer o convite. Pacificador, você me apresenta?
 
* Olha pro Pantaneiro e apenas comenta: *
 
- Aproveita essa chance, Yorick.
 
* A festa ainda estava rolando e queria aproveitar a oportunidade pra adiantar as coisas. Encerra a mini reunião dizendo: *
 
- Amanhã a gente vai se reunir no começo da noite pra fechar a abordagem e iniciar a caçada da Viúva Negra. Andarilhos, me avisem quando tiverem novidades e não esqueçam da questão do véu. Lobo, sem atrasos e boa sorte. Aproveitem o resto da festa e tentem não ficar bêbados demais..
 
* Esboça um meio sorriso irônico após a piada e, já tendo liberado a matilha, apenas aguarda que Pacificador indique o caminho até a líder das Filhas do Pegasus. *

O lobo já havia comido o bastante quando ouve as palavras do alfa. É honrado dar a chance da tribo ajudar a resolver o problema e é sábio ter as filhas do pégaso como aliadas. O lobo apenas faz um sinal com a cabeça quando o alfa libera a matilha. Seria importante conhecer os outros Garou daquele Caern. Com os olhos o lobo procura outros lobos e procura também os demais membros da sua tribo.

O Alpha dispensa a galera, mas relembra algumas atribuições. Skull-Head tinha bastante afazeres para o próximo dia e precisaria se organizar. Ele balança a cabeça, concordando com Luke diante do fim da reunião. Eles não esqueceriam o Véu, certeza. Dispensados, o Theurge olha para Spybot e depois se volta para a multidão. A música rolava, a comida e bebida também. Ele procurava Bit-Coins por ali, aproveitando para se aproximar dos comes e bebes, de onde tira uma asa de frango. Antes ele termina o beck, guardando a ponta no bolso, afinal era um Garou consciente.

Com o frango, ele analisa o local onde o líder tribal estaria. Com quem ele estaria? Seriam outros Andarilhos?

O Lobo procura por tempo e encontra outros lobos e seus irmãos de matilha. Para sua feliz surpresa uma nova matilha chega ao Caern vinda de uma ponte da lua, uma matilha composta por muitos membros da tribos puras! *Finalmente! Não seremos largados com esse bando de estrangeiros da wyrm!*

O Lobo avança até aonde consegue enxergar Voz-de-Gaia recebendo nos irmão de tribo e fica proximo o suficiente para não interromper Voz-de-Gaia, mas próximo o suficiente para que eles percebam a sua presença e espera sua vez de conhecer os novos garou. *Os macacos da minha tribo pelo menos sabem das coisas mais importantes e não são tão ligados a Weaver.*

Era impossível não balançar a cauda de felicidade depois de perceber esses novos garou, agora sentia que poderiam ter o apoio necessário para estudar a Coroa de Fogo e descobrir os seus mistérios. Se aproxima com cuidado, pois esta é a natureza dos lobos, e fala:

"- Bem-vindos irmãos. Sou Sussurros-Solitários, Theurge, Cliath, lupino dos Uktena."

Um uivo é ouvido pouco depois da apresentação da Crepúsculo da Wyld.

" - SAUDAÇÕES IRMÃOS! SANGUE-DOS-QUATRO-VENTOS, MEDIWIWIN* NASCIDO DUAS PATAS DO GRANDE WENDIGO OS DÁ AS BOAS-VINDAS!"...

É possível perceber que o uivo foi entoado por alguém bem feliz.

Off: Mediwiwin = Philodox, termo conhecido e usado pelos Puros.

Grace, assim como Helenna, decide pegar algumas frutas também. Um pedaço de melancia, morangos, laranja. Pretendia guardar as sementes para plantar no refúgio da Matilha. 
Uma ideia lhe surge com isso. 
"Poderíamos usar essas frutas para cumprir o dogma do Uirapuru!"

A Galliard começa a pegar um pouco mais, sobretudo frutas que poderia guardar na mochila sem sujar suas coisas. Escuta a Fúria Negra com bastante seriedade. 

- Eu realmente não sabia... - diz, parando o que fazia para fixar sua atenção nas palavras da Garou, respondendo quando ela termina - e eu estou muito disposta a aprender. Tenho muito o que preciso evoluir, ainda mais na minha condição. Eu jamais imaginava que me tornaria mãe assim. Dessa forma... - suspira, falando baixo - eu sempre quis ter uma família perfeita, como meus pais tiveram. Meu maior medo era gerar um impuro, justamente porque seria um filhote imperfeito. Estou grávida agora do único impuro que será perfeito, e o mais importante da Nação Garou. Uma grande ironia.