Clareira Central

Com um pequeno aceno de cabeça, Royce agradece a indicação e dirige-se até onde a mulher negra se encontra, antes de chegar, tenta absorver a cena do que quer que o lupino estivesse fazendo.

Ao chegar ao lado da Juíza, estende a mão, mimetizando o cumprimento recebido da Vigia. (Caso esta retribua o gesto, aperta a mão desta vigorosamente, e sonda o olhar desta.

“- Coração-da-verdade, sou Royce, Sombra-da-Coruja, lua nova dos peregrinos silenciosos, com a indicação de Estrela-da-manhã e por ordem prévia, fui enviado para integrar e reforçar a matilha Olhos da Tempestade, me disseram que seria orientado por você.”

Com um novo aceno de cabeça, Royce agradece à Mariza pelas instruções.

Lentamente se aproxima do grupo de três Garous que seriam sua matilha, eles não pareciam nada impressionantes naquela situação, aparentemente algo de muito errado transcorrera com eles.

“Estou no lugar certo”

Não fazendo nada para ocultar sua chegada, dirige-se imediatamente ao Jovem com a camisa escrita.

“ - Olá guardião da decência, da moral, e, da sobriedade que resta à essa matilha, me apresento formalmente, me chamo, Royce, Sombra-da-Coruja, lua nova dos peregrinos silenciosos, fui instruído à me juntar vocês para reforçar a matilha”

(Fala com tom apenas levemente irreverente).

“- Naquilo que puder lhes ajudar, eu serei útil, naquilo que não, não os atrapalharei”

(Fica atento a recepação dos 3)

William arregala os olhos verdes para a juíza e fica quieto ouvindo a bronca...se estivesse na forma lupina, estaria com as orelhas abaixadas e o rabo entre as pernas sem dúvida. Não tinha nada o que dizer nem o que fazer....não adiantava chorar pelo leite derramado, era trabalhar na imagem da matilha e era só. Ele devolve o olhar de soslaio de Siegfried e então para SkullHead, meneando a cabeça levemente quando a Juíza volta para a segunda parte da disputa. Eles teriam que conversar sobre aquilo depois.

Começa a rodada dos theurges, o Galliard vê Luke aparecer em Crinos agigantando sobre o grupo e "pedindo" pro Caveira conjurar um espírito, aquilo era esperto. Ele não diria nada...mas começa a prestar atenção no que a juíza estava falando com um magrelo com cara de crackeiro que falava no nome da matilha. Quando ela fala sobre um guardião da decência, da moral da moral e da sobriedade, William chega a olhar em volta para verificar de quem eles estavam falando enquanto o Ragabash se aproximava do grupo. Só depois que Hadrian se aproxima dele, William parece perceber que falava com ele....franze a testa, aponta para si mesmo querendo confirmar e então simplesmente começa a gargalhar jogando a cabeça para trás como se ele tivesse ouvido a coisa mais impressionantemente engraçada do mundo.

- Guardião da decência, da moral e sobriedade? Meu histórico da internet não poderia discordar mais desta sua frase, meu querido...nem as revistas embaixo da minha cama. Mas eu acho que se eu conseguir que alguém conte pro meu pai que alguém acredita que eu não sou uma vergonha para a família, ele me dá um aumento de mesada.

Aos poucos o Fianna para de rir e se levanta, apesar de muito alto, não parecia ter mais do que 18 anos se muito, apoiando as mãos na grama que depois limpa no kilt que estava usando. Ele estende a mão para o recém chegado abrindo um sorriso absurdamente carismático (6 pontinhos) e dizendo com a mais bela das vozes:

- Eu sou o Will...Coração-da-Tempestade. Cliath Galliard Fianna, Mestre de Cerimônias da Olhos-da-Tempestade e estamos no momento aguardando para saber quem será nosso alfa....Este rapaz bonitão aqui é o Siegfried Cólera-de-Balder, Cliath dos Crias de Fenris, Lua Cheia...também chamado de Mão de Morsa. Este Crinos com cara de mau é nosso atual alfa, Luke...ponta firme. Senhor das Sombras Lua Cheia Cliath Legado-do-Trovão...e o outro é meu amigo Caveira...Cliath Theurge dos Andarilhos, SkullHead.

Ele aponta para eles enquanto fala:

- O Luke e o Caveira estão macumbando...melhor não atrapalhar....temos ainda um juiz que sumiu, um Lua Cheia Fianna que tá no mato e aquele lobo ali...mas depois eu te apresento, estão no desafio pela liderança.

Victor some e Pantaneiro se embrenha para algum lugar, enquanto Luke vinha na direção do grupo que assistia aos desafios. Ele segue diretamente na direção do Andarilho e, de maneira direta, pede que ele lhe quebre o galho e conjure o espírito da água para conseguir completar o desafio. O Ahroun se transforma num enorme Crinos, com olhos amarelados que encaravam os pequenos olhos negros do lua crescente, que se via como um rato diante de um gato faminto. A arma sob seus pés sequer fora notada diante daquilo.

*Tá porra, carai! Eu entendi que é pra conjurar o espírito, só não me coma, filho da puta!*

Skull-head confirma com a cabeça, se afastando um pouco do grupo de telespectadores para fazer seu rito. Ele se coloca de joelhos sob o solo sagrado do Caern e começa a fazer glifos com os próprios dedos humanos que possuía. Ele cantarolava alguma cantiga, algo quase angelical de tão fluído que era. Cantava na língua dos espíritos e, quem entendesse, podia notar que a letra da canção falava alguma coisa sobre um espírito da água que fluía em algum rio desconhecido de alguma lugar sem nome.

O ritual parecia demorar mais tempo do que o necessário, apesar do Theurge se esforçar para concentrar-se. Ele sente a chegada de uma nova pessoa ao grupo de telespectadores, iniciando uma rápida conversa que ele não tinha como saber o teor pois estava completamente concentrado. Talvez por causa disso, ou ainda pela total falta de confiança que estava sentindo aquela noite, o Theurge sente um frio congelante em seu peito, sabendo que isso significava que ele não havia conseguido.

*Merda!*

Ele abre os olhos, olhando para o grupo com um novo integrante primeiro antes de olhar para Luke:

'- Foi mal, chefia. Mas não rolou aqui... eu posso tentar de novo, se quiser.'


OFFGAME: Falha no teste de conjuração. Foi mal, Gabs :/

 O caminho indicado por Estrela-da-Manhã leva ao Templo da Justiça de Gaia.

Royce se encontra intrigado, ele imaginou um bando de degenerados, mas, revistas embaixo da cama?

“-Bem, não é como se eu tivesse algo melhor para fazer do que esperar no momento, e, se você precisar de alguém para fazer seu pai acreditar, hehehehe, acho que posso começar um ou dois boatos, ter um favor nunca é demais”

Vira-se para receber as boas vindas dolorosas do enorme pensador quântico.

“Puta que o pariu, filho de uma puta forte”

“-Um enorme prazer Siegfried, me causa enorme júbilo encontrar um guerreiro nato de Gaia, ainda mais que odeia mentirosos e covardes, lhe juro, apenas menti em defesa da honra, e jamais fugi de qualquer confronto”

(Falhei miseravelmente no teste de mentir para o garou)

Forma atual: Lupino -> Crinos

Após alguns segundos uma espírito amorfo formado pela mais pura água aparece diante do Uktena. Ele ficou feliz em barganhar com um elemental da água. O Grande Uktena era uma serpente aquática e isso já trazia uma uma afinidade tribal com aquele tipo de espírito. 

Busca em sua mente o que ele lembrava sobre os espíritos da água e lembra que eles gostam de pedidos honestos e diretos, sem grandes floreios e de oferendas depositadas em suas contrapartes físicas: rios, lagos, mar e afins. 

O Espírito parece ter vindo amigável e isso tornaria as coisas mais fáceis. O Uktena muda sua forma para Crinos e fala na língua dos espíritos:

"- Sábio espírito da água, gostaria de te presenteá-lo com oferendas ou algum outro chiminage que prefira e em troca gostaria que ajudasse a Seita da Coroa de Fogo com seus poderes de cura na forma de amuletos! Eu, Sussurros-Solitários, lua crescente dos Uktena peço tua ajuda!"


Aquela era uma tarefa simples, estava pedindo algo condizente com a natureza do espírito, em nome de uma Seita, sendo um Theurge dos Uktenas e oferecendo o chiminage. A maioria dos espíritos não via problemas em ser preso em amuletos pela sua natureza temporária, especialmente em amuletos de cura que com toda certeza seriam usados rapidamente.

“Merda, ele não engoliu, vou apanhar de novo”

“POUTZ, não acredito que eu estava errado, ele é mais burro ou mais pacato que eu imaginei, tô lhe devendo uma mãe sorte”

Larga rapidamente a mão do Cria, procurando um motivo para ir à outro lugar e rapidamente volta a atenção para o Esqueleto-sem-Braço e o gigante russo.

“Caralho, vai ser uma onda eu me encaixar aqui hein, só tem gigante”

Volta ao lado do punheteiro ruivo para aguardar o deslinde dos testes, talvez a aura de austeridade da Juíza seja o lugar mais seguro para aguardar.

No aguardo, muda parcialmente suas orelhas para lupino para poder escutar melhor o que é dito em seus arredores.

OFF: Meu personagem se veste exatamente como na foto ok? Jeas, camiseta e moleton com capuz.

William o acha, na melhor das hipóteses, esquisito.

Bom, era mais um...ele apenas sorri ao ver a interação com o Cria de Fenris com quem troca um olhar rápido antes de rir da situação estranha. O Fianna senta-se novamente no chão, cruzando as pernas e voltando a olhar o desafio. 

- Mano...eu queria tanto já estar meio bêbado agora.

Fala displicentemente, mas era obviamente jovem demais para beber e provavelmente deveria ficar louco de Smirnoff Ice. Ele fica olhando o desempenho do lupino e pensando no que Siegfried dissera, então ele diz:

- Mão de morsa...você já passou muito tempo com algum Garou lobo? Será que não vai ser meio louco ser liderado por um em uma cidade?

Forma atual: Crinos -> Lupino

O Lobo faz uma reverência em agradecimento ao Espírito e após a juíza realizar o ritual de compromisso e selar os espíritos em amuletos, ela uiva em reconhecimento de sua vitória e o lobo agradece. 

O Lobo então vai até a juíza e entrega a gema que recebeu no primeiro desafio para ela. 

"- Obrigado Coração-da-Verdade-rhya, não precisei do amuleto e não quero desperdiçar nada do Caern." Fala com sinceridade em sua voz. 

*Não espero de fato entrar em combate e ainda assim se me ferir depois do combate procuro algum theurge que me cure.* 


O Lobo então volta a sua forma racial e se dirige aos seus irmãos de matilha quando nota a presença de mais um macaco estranho não sabia diferenciar muito, para ele todos os macacos se parecem, o lobo então procede em farejá-lo e só então fala: 

"- Sussurros-Solitários, Lobo, Theurge, Cliath dos Uktena e mestre de rituais da Olhos da Tempestade." 

O Lobo se senta em posição de guarda e fica olhando sério para o estranho e para seus companheiros. 

Para o Peregrino que o via pela primeira vez o lobo possuía algumas características marcantes: Seu pelo era intesamente negro, quase como se sugasse a cor de tudo ao seu redor, seus olhos era de um amarelo intenso, desprovidos de emoções e ele tinha uma aura pesada e sombria que trazia desconfiança e inquietação em quem o observava por muito tempo.

O lobo então se dirige ao Cria de Fenris e fala:


“- Obrigado pelo apoio irmão. Você é correu na Amazônia? Eu nasci no Caern dos Espelhos D’água.”

Pouco tempo depois do Uivo Victor aparece atravessando a película trazendo consigo 6 espiritos da água. O Philodox olha com um olhar quasi-comico pro lobo e diz:

- Porra, lobo. So ganhou pq tava mais perto.

Faz um cumprimento gentil reconhecendo a Vitória do irmão e então vira para a juiza e fala:

- Esses nobres espiritos também concordaram em ajudar. - *Ta que cobraram meu cu, mas, neh, é a vida.*

Faz um gesto de agradecimento aos espiritos e se posiciona pronto pro próximo desafio.

Hadrian vê o lobo se aproximando, notando claramente que ele era o lobo o qual o Grande Montanha estava falando, o vê devolver um item ao Cern, além de aparentemente ter ganho o desafio.

“Lobos são honestos, mas, devolver alguma coisa? Pode não ir muito com a minha cara”

Ao perceber o interesse do Lobo nele, Royce se vê subitamente simpatizando com ele, aparentemente não era necessariamente um “selvagem”, olhos sem emoção fora uma característica que durante boa parte da sua vida foi atribuída à ele próprio.

“- Sombra-da-Coruja, homem, Lua Nova, Cliath dos Peregrinos Silenciosos, seu novo irmão de matilha se assim o quiserem.”

Durante o cumprimento, com maior intensidade e honestidade do que demonstrado ate ali, encara o lobo, afinal, não era sempre que simpatizava com algo e os lobos tendem a se ater muito a primeiras impressões.

O Contato é quebrado ao perceber a chegada de mais um competidor daquele desafio, este, caminhava na presenças de seis espíritos.

“Poutz, se eles colam na minha eu não ia mais conseguir cagar em paz”



O desconhecido o ignora, cumprimentando o lobo pela vitória, ainda que de aparente má vontade.

“Assim como não é bom mentir pra lobo, não vou querer irritar esse Theurge, se esse maluco trouxe 6 espíritos, ele poe vinte na minha cola se ficar puto.”

Permanece com uma cara relativamente despreocupada naquele grupo cada vez maior que se reúne ao redor da Juíza.

 Antecipei a atualização porque irei passar o dia inteiro fora, mas considerem que a Juíza só passa o desafio quando o Fianna se junta aos outros dois que disputarão um vaga na final com o Lupino.
 Iniciativa da Rodada: Pantaneiro (19), Legado-do-Trovão (18), Justiça-do-Predador (17).
  Para pegar a Gema cada um dos Garous terá que resistir com dificuldade 9 ao primeiro contato com a mesma. Após isso, nos turnos seguintes, a dificuldade para absorção é 8. São necessários sempre 3 sucessos para não fraquejar com a gema na mão (inclusive no ato de tirá-la do chão).