Clareira Central
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Re: Clareira Central
'- O único problema que eu estou vendo aqui é com você, Filha do Rato! Desde a hora que chegou não prestou qualquer relato a sua matilha. Não disse de onde veio, com quem estava ou o que fazia. Só demonstrou quer fugir, sem dar qualquer satisfação, e o quanto antes...'
O enorme Fenris então dá um passo bloqueando o caminho da Roedores que estava com a Juíza da matilha nos braços.
'- Juro pelas barbas congeladas de Ymir que não irá a lugar algum sem antes nos dizer por qual motivo você parece ter sido a única que não sentiu os efeitos da Segunda Estrela Vermelha no céu.'
Pórunn falava empregando um tom sério e a intensidade com a qual sua fúria era sentida deixava claro que Luna realmente não ir a qualquer lugar com Flor-de-Lotus, nem mesmo sobre o cadáver do Fenris.
O enorme Fenris então dá um passo bloqueando o caminho da Roedores que estava com a Juíza da matilha nos braços.
'- Juro pelas barbas congeladas de Ymir que não irá a lugar algum sem antes nos dizer por qual motivo você parece ter sido a única que não sentiu os efeitos da Segunda Estrela Vermelha no céu.'
Pórunn falava empregando um tom sério e a intensidade com a qual sua fúria era sentida deixava claro que Luna realmente não ir a qualquer lugar com Flor-de-Lotus, nem mesmo sobre o cadáver do Fenris.
Convidado- Convidado
CRINOS | FORTALEZA DE GAIA
Hagen fica feliz ao ver que Gwen tinha retornado, iria perguntar para a ruiva se estava tudo bem até que Pórunn começa a esbravejar e ter outro ataque.
"Ele sempre berra como mulher, deve ser esse nome de fêmea. Pórunn..."
Hagen tinha fitado o embate e apenas diz levantando a questão.
- Creio que cobranças de qualquer um seja algo para o alfa fazer... mas estou curioso para saber o porque a Filha do Rato parece tão tranquila.
Diz Hagen olhando para Pantaneiro e esperando uma atitude de alfa.
"Ele sempre berra como mulher, deve ser esse nome de fêmea. Pórunn..."
Hagen tinha fitado o embate e apenas diz levantando a questão.
- Creio que cobranças de qualquer um seja algo para o alfa fazer... mas estou curioso para saber o porque a Filha do Rato parece tão tranquila.
Diz Hagen olhando para Pantaneiro e esperando uma atitude de alfa.
Convidado- Convidado
Bruno Caselli (Crinos) - Fortaleza de Gaia
Bruno não sabia o que dizer quando vê Gwen retornando para matilha como se nada tivesse acontecido. O Theurge fica perplexo, mas prefere ficar em silencio, pois tão rápido quanto a Fianna chega e um problema parece “resolvido”, outro surge diante de seus olhos.
Bruno não fazia ideia de quem era Luna e sua personalidade, mas a reação de Pórunn é inesperada. Ele não sabia o que dizer naquele momento então apenas olha para Pantaneiro e espera que ele tomasse uma atitude.
Bruno não fazia ideia de quem era Luna e sua personalidade, mas a reação de Pórunn é inesperada. Ele não sabia o que dizer naquele momento então apenas olha para Pantaneiro e espera que ele tomasse uma atitude.
Garras A do Grifo- Mensagens : 416
Data de inscrição : 02/07/2018
Pantaneiro ( hominideo ) - Fortaleza de Gaia / Todos
O primeiro a se manifestar diante daquela situação era Bruno. O Andarilho tinha algumas ponderações e preocupações que se faziam certas. Não poderia explanar um problema assim de qualquer forma ou pegaria mal para a matilha. Luna então faz observações pertinentes à Padmatavi com algo relacionado à um sono profético. Não acorda-la agora era necessário e de brinde solta que Sem-Nome poderia ser o cara a ajudar a matilha.
"Isso vai ser complicado... o cara não é muito meu fã..."
É então que Gwen aparece correndo mais que o Usain Bolt no meio da clareira.
"O loco... foi mais rápido do que eu esperava... acho que isso me livra do trabalho de falar com Sem-Nome..."
Gwen prendeu seus olhos nos olhos do Pantaneiro e ficou mais preocupado. Parecia que vinha uma notícia bombástica diante de sua euforia, mas não, ela estava feliz, com todo aquele transtorno, mas estava feliz de ver que por fim tudo estava bem. Se preocupou com a confirmação dos relatos que a Umbra estava um caos, mas também estava aliviada por ter conseguido sair de lá ilesa. Disse então de forma espontânea para Gwen.
- Caraio, muié! Num mata nóis de susto assim não! Cê tava aqui e de repente, desapareceu! Ficamo preocupado porque nem a pedra caçadora deu o caminho do seu paradeiro! Como o cê foi pra lá e como saiu de lá já que tava um furdunço total lá? É doido é!
Sorri por um breve momento no meio daquela turbulência de forma calma colocando a mão no ombro de Gwen com suavidade e então vê que a prestavidade de Gwen para com Padmatavi não é bem aceita por Luna, já que a Roedora já estava cuidado dela. Luna, como já havia demonstrado em todas as outras vezes não ter papas na língua era direta e seca. Já ia responder pra botar panos quentes naquela situação de perigo entre duas mulheres com ciúme de outra mulher, quando Pórunn histericamente e de forma imbecil se intromete cobrando de Luna seu auto-controle para com toda aquela situação.
"Por Gaia, qual o problema desse idiota?!"
Aquilo era inacreditável e já tinha visto aquele filme. Se não fizesse algo, daqui a pouco tava os dois se estapeando. Ou melhor, tava o Fenris entrando em Frenesi porque pelo pouco que conhecia Luna, a Roedora parecia saber como tirar qualquer um do sério.
"Ser Alpha não é fácil... As vezes eu acho que to numa creche de capivaras... Puta que pariu..."
Pantaneiro que a poucos segundos estava mais ou menos feliz e pouco aliviado por ver que estava tudo bem com Gwen, fica pistola diante da impulsividade estúpida de Pórunn. A cereja do bolo era colocada por Hagen, que responde com sabedoria.
"E quem diria que pelo menos um dos Fenris soubesse ponderar certas situações..."
É então que Pantaneiro, com um semblante firme e carregado de raiva, se aproxima de Pórunn e diz para o Fenris.
- Tá ficando maluco, Fenris!? Acha que ninguém tem auto-controle suficiente para lidar com os fatos e agir igual uma gazela histérica como o cê? Acha que todo mundo aqui é fi de pai assustado? Quem é o cê na fila do pão pra cobrar alguma coisa aqui de alguém dessa forma? Engraçado, porque eu podia jurar pela minha mão na sua cara que o cê não é o Alpha dessa matilha!
Chega mais próximo de Pórunn olhando bem no seu olho e completa.
- Se coloca no seu lugar, Fenris! Ou o cê prefere que eu acorde Padmatavi do sono profético dela só pra te lembrar da sua punição? Ou se isso não bastar, que pelo menos ouça a sabedoria de seu irmão Fenris e aprenda a ponderar suas ações como ele antes que volte a ser filhote.
Pantaneiro encarava Pórunn nos olhos por alguns segundos e depois volta sua atenção para Luna dizendo para a Roedora.
- Pelo jeito sua tranquilidade com o que lidou com a segunda estrela do apocalipse deixou alguns em choque, Luna. Se achar que deve explicações, é contigo. Eu não tenho o poder de ler seu emocional e nem sou dono dos seus sentimentos pra te julgar, então não posso te cobrar absolutamente nada por estar tão calma nesse momento, até porque depois do leite derramado chorar num vai adiantar de nada.
E por final finaliza o mal entendido entre Gwen e luna naquela disputa sobre quem cuidaria de Padmatavi. Olhando para a Galliard Fianna, disse:
- Gwen, fico feliz que cê tá bem, mais deixa Luna cuidar da Padmatavi, ela já ia fazer isso memo. Nóis jájá tem nossa reunião de tribo e é melhor que o cê esteja lá pra conhecer todos. E antes que eu me esqueça, todos na cabana da nossa juíza no alojamento para nossa reunião de matilha às 15 horas. Ok?
Tinha mais recados para passar, mas antes veria se Pórunn simplesmente se colocaria em seu lugar ou se causaria mais problemas. Como seu tio Jaime sempre dizia e duramente Pantaneiro havia aprendido a lição...
"Boca fechada não entra pernilongo..."
Pórunn definitivamente estava comendo uma caralhada de mosquitos e perdendo uma grande chance de ficar calado.
"Isso vai ser complicado... o cara não é muito meu fã..."
É então que Gwen aparece correndo mais que o Usain Bolt no meio da clareira.
"O loco... foi mais rápido do que eu esperava... acho que isso me livra do trabalho de falar com Sem-Nome..."
Gwen prendeu seus olhos nos olhos do Pantaneiro e ficou mais preocupado. Parecia que vinha uma notícia bombástica diante de sua euforia, mas não, ela estava feliz, com todo aquele transtorno, mas estava feliz de ver que por fim tudo estava bem. Se preocupou com a confirmação dos relatos que a Umbra estava um caos, mas também estava aliviada por ter conseguido sair de lá ilesa. Disse então de forma espontânea para Gwen.
- Caraio, muié! Num mata nóis de susto assim não! Cê tava aqui e de repente, desapareceu! Ficamo preocupado porque nem a pedra caçadora deu o caminho do seu paradeiro! Como o cê foi pra lá e como saiu de lá já que tava um furdunço total lá? É doido é!
Sorri por um breve momento no meio daquela turbulência de forma calma colocando a mão no ombro de Gwen com suavidade e então vê que a prestavidade de Gwen para com Padmatavi não é bem aceita por Luna, já que a Roedora já estava cuidado dela. Luna, como já havia demonstrado em todas as outras vezes não ter papas na língua era direta e seca. Já ia responder pra botar panos quentes naquela situação de perigo entre duas mulheres com ciúme de outra mulher, quando Pórunn histericamente e de forma imbecil se intromete cobrando de Luna seu auto-controle para com toda aquela situação.
"Por Gaia, qual o problema desse idiota?!"
Aquilo era inacreditável e já tinha visto aquele filme. Se não fizesse algo, daqui a pouco tava os dois se estapeando. Ou melhor, tava o Fenris entrando em Frenesi porque pelo pouco que conhecia Luna, a Roedora parecia saber como tirar qualquer um do sério.
"Ser Alpha não é fácil... As vezes eu acho que to numa creche de capivaras... Puta que pariu..."
Pantaneiro que a poucos segundos estava mais ou menos feliz e pouco aliviado por ver que estava tudo bem com Gwen, fica pistola diante da impulsividade estúpida de Pórunn. A cereja do bolo era colocada por Hagen, que responde com sabedoria.
"E quem diria que pelo menos um dos Fenris soubesse ponderar certas situações..."
É então que Pantaneiro, com um semblante firme e carregado de raiva, se aproxima de Pórunn e diz para o Fenris.
- Tá ficando maluco, Fenris!? Acha que ninguém tem auto-controle suficiente para lidar com os fatos e agir igual uma gazela histérica como o cê? Acha que todo mundo aqui é fi de pai assustado? Quem é o cê na fila do pão pra cobrar alguma coisa aqui de alguém dessa forma? Engraçado, porque eu podia jurar pela minha mão na sua cara que o cê não é o Alpha dessa matilha!
Chega mais próximo de Pórunn olhando bem no seu olho e completa.
- Se coloca no seu lugar, Fenris! Ou o cê prefere que eu acorde Padmatavi do sono profético dela só pra te lembrar da sua punição? Ou se isso não bastar, que pelo menos ouça a sabedoria de seu irmão Fenris e aprenda a ponderar suas ações como ele antes que volte a ser filhote.
Pantaneiro encarava Pórunn nos olhos por alguns segundos e depois volta sua atenção para Luna dizendo para a Roedora.
- Pelo jeito sua tranquilidade com o que lidou com a segunda estrela do apocalipse deixou alguns em choque, Luna. Se achar que deve explicações, é contigo. Eu não tenho o poder de ler seu emocional e nem sou dono dos seus sentimentos pra te julgar, então não posso te cobrar absolutamente nada por estar tão calma nesse momento, até porque depois do leite derramado chorar num vai adiantar de nada.
E por final finaliza o mal entendido entre Gwen e luna naquela disputa sobre quem cuidaria de Padmatavi. Olhando para a Galliard Fianna, disse:
- Gwen, fico feliz que cê tá bem, mais deixa Luna cuidar da Padmatavi, ela já ia fazer isso memo. Nóis jájá tem nossa reunião de tribo e é melhor que o cê esteja lá pra conhecer todos. E antes que eu me esqueça, todos na cabana da nossa juíza no alojamento para nossa reunião de matilha às 15 horas. Ok?
Tinha mais recados para passar, mas antes veria se Pórunn simplesmente se colocaria em seu lugar ou se causaria mais problemas. Como seu tio Jaime sempre dizia e duramente Pantaneiro havia aprendido a lição...
"Boca fechada não entra pernilongo..."
Pórunn definitivamente estava comendo uma caralhada de mosquitos e perdendo uma grande chance de ficar calado.
Convidado- Convidado
Garras-do-Trovão (H) | Temido-Como-Vulcões (H) - Sombra-da-Coruja
Temido-Como-Vulcões balança a cabeça negativamente e apenas diz:
'- Eu falei que isso ia acontecer... era óbvio que isso ia acabar acontecendo...'
David por sua vez, olha para o Fenris com cumplicidade e, volta sua atenção para o Peregrino Silencioso e com seu habitual tom ponderado, fala:
'- Obrigado pelo relato, Sombra-da-Coruja. Eu preciso conversar a sós com o Juiz nesse momento.'
'- Eu falei que isso ia acontecer... era óbvio que isso ia acabar acontecendo...'
David por sua vez, olha para o Fenris com cumplicidade e, volta sua atenção para o Peregrino Silencioso e com seu habitual tom ponderado, fala:
'- Obrigado pelo relato, Sombra-da-Coruja. Eu preciso conversar a sós com o Juiz nesse momento.'
Mija-na-Wyrm (H) | Flor-de-Lótus (H) - Matilha Fortaleza de Gaia
Luna fica muito preocupada com a palavra não de um, mas de dois Crias de Fenris. Não sabia se a crise de riso que segurava diante da desconfiança da dupla lhe seria fatal e, pouco antes das primeiras palavras de Pantaneiro, apenas diz:
'- Eu não sei se rir seria desrespeito, mas o que vocês dois tem de burros, o Pórunn tem de feio. E olha que ele é mais feito que satanás atropelado por um caminhão...'
A Roedora deixa a Portadora da Luz Interior no chão, espera que o Fianna termine sua fala, dá dois passos na direção de Pórunn e fala, olhando nos olhos dele:
'- Mas tá pra nascer macho feioso que vai me assustar com sua aparência ridícula. Se eu quiser eu com apenas um olhar faço você chorar como criança desmamada implorando pela mamãe para te mostrar seu devido lugar, com o bostinha que você é. Quem disse que não senti nada? Dormiu comigo? A gente tava fodendo? Se tava eu nem senti essa piroquinha de merda que você tem no meio das pernas de tão insignificante que você é. A diferença entre nós é que eu aprendi com a vida e com a minha lua a não me desesperar, ao contrário do Senhor cara-feia-rola-cansada.'
Olha para Hagen e fala:
'- O mesmo vale pra você, Cachinhos Dourados. Desce do palco que a Xuxa não é loira!'
Aponta na direção do líder do Caern e fala:
'- Vocês estão vendo alguém histérico que nem vocês aqui nessa clareira? O líder conversa normalmente com outro Garou ali. O juiz também. O Mestre de Rituais, também. Todo o caralho da seita, também. Sabe porque, imbecil? Porque tem o caralho de uma profecia se concretizando, porque só com mais informações vamos saber o que aconteceu e porque desespero nunca resolveu porra nenhuma. Agora, feioso, vai procurar uma rola pra chupar pra dar uma utilidade melhor do que ser uma metralhadora de merda para sua boca.'
Faz uma pausa e indaga ao esmo:
'- Aliás, uma rola numa boca que não para de proferir merda conta como sexo anal ou ainda é oral?'
Indaga a Roedora de Ossos que mantinha o olhar firme e estava pronta para reagir a qualquer ação hostil por parte de qualquer um dos Ahroun dos Fenris. Estava preparada para usar alguns de seus dons se fosse necessário. Flor-de-Lótus começava a despertar.
Ira-Desoladora-de-Fenris e Pavor-de-Jörmungandr ganham 1 ponto de Fúria temporária.
Re: Clareira Central
Forma Atual – Glabro -> Hominídeo
“-Claro..” - Fala o Peregrino ao se afastar dos anciões.
Cansaço não começava a descrever o sentimento do Ragabash, ele estava completamente exaurido de todas as forças possíveis, mas, ainda assim, um sentimento de inquietação ainda lhe incomodava.
*Lembre-se de respirar seu filho da puta..*
Vendo que ainda existiam algumas sobras do festim, Royce se aproxima da mesa, servindo-se de um pedaço de carne fria e uma maçã enquanto observava a clareira central cada vez receber mais garous, que, assim como ele, esperavam um pronunciamento da liderança da seita.
*MERDA...*
Quando seu olhar recai sobre Contos-de-Helios, o filho da coruja sente o chamado do dever, e, talvez, se na ocasião, estivesse munido de sua força de vontade, ele teria resistido ao impulso, não desejava mais tocar no assunto doloroso, e, acima de tudo, não desejava trazer nenhuma vergonha à Coruja, mas, naquele momento, Hadrian era um escravo do dever.
Aproximando-se lentamente do Galliard, para que este percebesse sua intenção, o Lua nova chega ao mesmo momento em que acabava sua parca refeição.
“-Irmão, teria um minuto para me dispor?”
“-Claro..” - Fala o Peregrino ao se afastar dos anciões.
Cansaço não começava a descrever o sentimento do Ragabash, ele estava completamente exaurido de todas as forças possíveis, mas, ainda assim, um sentimento de inquietação ainda lhe incomodava.
*Lembre-se de respirar seu filho da puta..*
Vendo que ainda existiam algumas sobras do festim, Royce se aproxima da mesa, servindo-se de um pedaço de carne fria e uma maçã enquanto observava a clareira central cada vez receber mais garous, que, assim como ele, esperavam um pronunciamento da liderança da seita.
*MERDA...*
Quando seu olhar recai sobre Contos-de-Helios, o filho da coruja sente o chamado do dever, e, talvez, se na ocasião, estivesse munido de sua força de vontade, ele teria resistido ao impulso, não desejava mais tocar no assunto doloroso, e, acima de tudo, não desejava trazer nenhuma vergonha à Coruja, mas, naquele momento, Hadrian era um escravo do dever.
Aproximando-se lentamente do Galliard, para que este percebesse sua intenção, o Lua nova chega ao mesmo momento em que acabava sua parca refeição.
“-Irmão, teria um minuto para me dispor?”
Caminha-com-Anúbis- Mensagens : 702
Data de inscrição : 18/12/2017
Localização : Belem
Bruno Caselli (Crinos) - Fortaleza de Gaia
O Andarilho do Asfalto não gosta de como Pantaneiro cuida da situação, mas sem dúvida alguma gosta menos ainda da resposta da Roedora de Ossos, por mais que já esperasse algo similar.
Bruno chega a ficar sem graça com tantas palavras de baixo calão proferidas por Luna, mas sua maior preocupação estava longe de ser essa. Ele lembrava bem que sentiu a fúria aumentar em seu peito quando viu a Estrela Rubra e, por mais que Luna tivesse razão em manter a calma, estranhava o fato de que o líder da Seita ainda não os tinha convocado para tentar evitar ações desesperadas.
O Theurge tenta se recuperar diante daquela situação toda e fala para Pantaneiro, mas em tom para que toda a matilha pudesse ouvir:
- Sr MacAlister, sugiro acalmarmos os ânimos.... Tudo que nossa matilha não precisa é um frenesi no meio da Clareira Central e, a julgar pelo nível que essa conversa pode chegar, é o que vai acabar acontecendo.
O Theurge tentava manter um tom de voz gentil, mas era nítida sua preocupação visto que se Pórunn parecia não ter tato para um diálogo saudável, Luna menos ainda.
Bruno chega a ficar sem graça com tantas palavras de baixo calão proferidas por Luna, mas sua maior preocupação estava longe de ser essa. Ele lembrava bem que sentiu a fúria aumentar em seu peito quando viu a Estrela Rubra e, por mais que Luna tivesse razão em manter a calma, estranhava o fato de que o líder da Seita ainda não os tinha convocado para tentar evitar ações desesperadas.
O Theurge tenta se recuperar diante daquela situação toda e fala para Pantaneiro, mas em tom para que toda a matilha pudesse ouvir:
- Sr MacAlister, sugiro acalmarmos os ânimos.... Tudo que nossa matilha não precisa é um frenesi no meio da Clareira Central e, a julgar pelo nível que essa conversa pode chegar, é o que vai acabar acontecendo.
O Theurge tentava manter um tom de voz gentil, mas era nítida sua preocupação visto que se Pórunn parecia não ter tato para um diálogo saudável, Luna menos ainda.
Última edição por Bruno Caselli em 14.08.18 8:52, editado 1 vez(es)
Garras A do Grifo- Mensagens : 416
Data de inscrição : 02/07/2018
Sereno-trovão - Fortaleza de gaia
Antonio Xavier ainda estava confuso com o ritual, quando vê a chegada de Luna. O Portador pensava sobre como solucionar o desaparecimento de Gwen e não prestava muito atenção nos outros, quando, de repente, a Galliard surge na Clareira e, como sempre, é carinhosa com todos os companheiros de matilha.
Sereno-trovão apenas sorri para Gwen e permanece em silêncio.
Porunn se manifesta nervosa e precipitadamente, Pantaneiro é bastante empático com Luna e dá um ensinamento no fenrir, cabia a ele aprender o que foi ensinado.
"Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!"
Mija-na-wyrm responde com a sua categoria típica e Antonio Xavier espera não ter que intervir. Ele percebe que Padmatavi está acordando e se aproxima da Juíza.
"- Você está bem?"
Sereno-trovão apenas sorri para Gwen e permanece em silêncio.
Porunn se manifesta nervosa e precipitadamente, Pantaneiro é bastante empático com Luna e dá um ensinamento no fenrir, cabia a ele aprender o que foi ensinado.
"Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!"
Mija-na-wyrm responde com a sua categoria típica e Antonio Xavier espera não ter que intervir. Ele percebe que Padmatavi está acordando e se aproxima da Juíza.
"- Você está bem?"
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Hagen vê a Ragabash se aproximar e falar com Pórunn e se dirigir a ele também. O ruim que mais uma vez o Fenrir não entende nada, mas vê a mesma apontando para os líderes da seita. O Modi fica um pouco curioso sobre o que era falado, maa no entando pelas feições da mesma, parecia que não era algo satisfatório.
"Poderia pedir pra ela repetir tudo... mas essa noite já extrapolou a cota de divergências e pontos negativos."
Hagen cruza os bracos e permanece ali, olhando para o que acontecia, depois que Pantaneiro falara. Como era irritante aquela voz, mas era melhor que aquela discussão toda terminasse por ali...
"Poderia pedir pra ela repetir tudo... mas essa noite já extrapolou a cota de divergências e pontos negativos."
Hagen cruza os bracos e permanece ali, olhando para o que acontecia, depois que Pantaneiro falara. Como era irritante aquela voz, mas era melhor que aquela discussão toda terminasse por ali...
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Aurora Serena se surpreendeu com a falta de civilidade da Garou, que nem ao menos havia retribuído a cortesia de apresentar-se para ela. Entretanto, ao ouvir Porunn chamando a desconhecida de "Filha do Rato", compreendeu. Do alto de sua Raça Pura, Gwenhwyfar apenas torceu o narizinho de fada para a ratinha mal-educada, que - sem o mínimo traquejo - havia abandonado a Juíza no chão.
Vendo que Antônio acudia Padmatavi, a ruiva se virou para Pantaneiro... e ficou boquiaberta diante da atitude do líder. Onde esse caipira tinha aprendido liderança afinal? Num festim dos Fenris? O vitral de "líder carismático digno do Sangue Fianna" que Gwen tinha montado sobre a figura bronca de Pantaneiro se partiu em uma rachadura profunda. Aquele já era o segundo erro que o via cometer como righ em menis de uma hora. No terceiro strike, ela mesma faria questão de coloca-lo pra fora. "Tudo pela honra do Cervo", ela ainda pensava, quando a Ratinha Imunda decidiu enfrentar o Filhote de Fenrir.
As coisas escalonaram rápido diante da liderança truculenta exercida por MacAllister, o que Bruno Caselli parecia ter notado, tendo intervido junto ao alpha. Gwen aprovava a forma como o Andarilho se posicionou, era possível ver em seus olhos. Com Padmatavi sendo assistida pelo outro Theurge, a ruiva colocou-se entre o Fenris e a Garou de língua ácida, apoiando uma mão no peito de Porunn, para dete-lo, enquanto se dirigia a ambos os Ahroun nórdicos em sua língua natal:
(NORUEGUÊS) - Olhe pra mim, irmão. Porunn, olhe pra mim. O Poderoso Fenris sabe que lutar contra nossos irmãos à beira do Apocalipse é ceder terreno à Wyrm. É um luxo que não podemos mais nos dar... mesmo diante dos párias da Nação Garou. Toda garra importa agora, quando marchamos pra estripar a Corruptora. Acalma seu coração, irmão. Vocês dois. Gaia precisará da força e da fúria de vocês no lugar correto nessa guerra. Eu... o Cervo sabe que não sou poderosa como vocês! Não abandonem o bom combate por provocações de qualquer uma. Não abandonem uma irmã a própria sorte numa matilha nova sob liderança questionável... Por favor, Porunn Hagen? Posso contar com vocês?
O tom que a Fianna usava era macio como veludo, fazendo sua voz melodiosa soar como uma carícia, como promessas. A ruiva mantinha os olhos verdes erguidos para encarar Porunn e esperava que ele pudesse olhar para ela e entender. Precisam estar unidos e ser fortes, ainda mais se a matilha era guiada daquela maneira e contava com aquele nível de membros.
Vendo que Antônio acudia Padmatavi, a ruiva se virou para Pantaneiro... e ficou boquiaberta diante da atitude do líder. Onde esse caipira tinha aprendido liderança afinal? Num festim dos Fenris? O vitral de "líder carismático digno do Sangue Fianna" que Gwen tinha montado sobre a figura bronca de Pantaneiro se partiu em uma rachadura profunda. Aquele já era o segundo erro que o via cometer como righ em menis de uma hora. No terceiro strike, ela mesma faria questão de coloca-lo pra fora. "Tudo pela honra do Cervo", ela ainda pensava, quando a Ratinha Imunda decidiu enfrentar o Filhote de Fenrir.
As coisas escalonaram rápido diante da liderança truculenta exercida por MacAllister, o que Bruno Caselli parecia ter notado, tendo intervido junto ao alpha. Gwen aprovava a forma como o Andarilho se posicionou, era possível ver em seus olhos. Com Padmatavi sendo assistida pelo outro Theurge, a ruiva colocou-se entre o Fenris e a Garou de língua ácida, apoiando uma mão no peito de Porunn, para dete-lo, enquanto se dirigia a ambos os Ahroun nórdicos em sua língua natal:
(NORUEGUÊS) - Olhe pra mim, irmão. Porunn, olhe pra mim. O Poderoso Fenris sabe que lutar contra nossos irmãos à beira do Apocalipse é ceder terreno à Wyrm. É um luxo que não podemos mais nos dar... mesmo diante dos párias da Nação Garou. Toda garra importa agora, quando marchamos pra estripar a Corruptora. Acalma seu coração, irmão. Vocês dois. Gaia precisará da força e da fúria de vocês no lugar correto nessa guerra. Eu... o Cervo sabe que não sou poderosa como vocês! Não abandonem o bom combate por provocações de qualquer uma. Não abandonem uma irmã a própria sorte numa matilha nova sob liderança questionável... Por favor, Porunn Hagen? Posso contar com vocês?
O tom que a Fianna usava era macio como veludo, fazendo sua voz melodiosa soar como uma carícia, como promessas. A ruiva mantinha os olhos verdes erguidos para encarar Porunn e esperava que ele pudesse olhar para ela e entender. Precisam estar unidos e ser fortes, ainda mais se a matilha era guiada daquela maneira e contava com aquele nível de membros.
Convidado- Convidado
Mija-na-Wyrm (H) | Flor-de-Lótus (H) - Matilha Fortaleza de Gaia
'- E a outra acha que eu sou burra... sinceramente, tá difícil, Pantaneiro... se quiser, meto o pé daqui logo e deixo as crianças brincando no play.' - responde, agora verdadeiramente irritada, a Ragabash que ainda diz pra Pantaneiro:
'- A Mary Poppins ali acabou de chamar sua liderança de questionável, inclusive. Cuidado que a traição vem daquelas que parecem ter a voz mais doce...'
A Fianna não sabia, mas havia poucos idiomas incompreensível para Luna. Ainda tonta e sem entender o que havia, Flor-de-Lótus responde à Antônio:
'- Eu acho que estou bem... o que está acontecendo?'
'- A Mary Poppins ali acabou de chamar sua liderança de questionável, inclusive. Cuidado que a traição vem daquelas que parecem ter a voz mais doce...'
A Fianna não sabia, mas havia poucos idiomas incompreensível para Luna. Ainda tonta e sem entender o que havia, Flor-de-Lótus responde à Antônio:
'- Eu acho que estou bem... o que está acontecendo?'
Contos-de-Hélios (H) - Sombra-da-Coruja
Contos-de-Hélios tinha o semblante sério e responde para Sombra-da-Coruja:
'- Claro...'
Dava a deixa pro Ragabash falar.
Re: Clareira Central
Forma Atual - Hominídeo
O assunto era delicado, mas, Hadrian estava decidido a manter a honra da coruja acima de tudo.
"-Por favor, ande comigo um pouco..."
Após se afastarem um pouco de ouvidos mais curiosos, o Ragabash diz..
"-Contos-de-Hélios, venho apenas lhe informar, para que possa se preparar para eventual ataque sobre nossa tribo, pois, infelizmente, fora pelas mãos de um irmão tribal que a Impura Perfeita fora morta, um dos nossos, não o conheço, em evidente frenesi da Wyrm, atacou a incubadora, e, infelizmente, sei que isto pode ter repercussões para a tribo, logo, decidi avisá-lo."
Após uma pequena pausa, o Ragabash continua.
"-Também tive parcela de culpa, pois tentei impedir nosso irmão, mas fui fraco demais, fraqueza que não posso demonstrar agora que a segunda Anthelios brilha no céu, então, por mais doloroso que me seja pedir-lhe isto nestas circunstâncias, desejo passar pelo ritual de conquista, para ser reconhecido pelos espíritos como merecedor de seus segredos, sei que serão necessárias todas as armas e aliados para enfrentar o que iremos enfrentar a partir de hoje."
O assunto era delicado, mas, Hadrian estava decidido a manter a honra da coruja acima de tudo.
"-Por favor, ande comigo um pouco..."
Após se afastarem um pouco de ouvidos mais curiosos, o Ragabash diz..
"-Contos-de-Hélios, venho apenas lhe informar, para que possa se preparar para eventual ataque sobre nossa tribo, pois, infelizmente, fora pelas mãos de um irmão tribal que a Impura Perfeita fora morta, um dos nossos, não o conheço, em evidente frenesi da Wyrm, atacou a incubadora, e, infelizmente, sei que isto pode ter repercussões para a tribo, logo, decidi avisá-lo."
Após uma pequena pausa, o Ragabash continua.
"-Também tive parcela de culpa, pois tentei impedir nosso irmão, mas fui fraco demais, fraqueza que não posso demonstrar agora que a segunda Anthelios brilha no céu, então, por mais doloroso que me seja pedir-lhe isto nestas circunstâncias, desejo passar pelo ritual de conquista, para ser reconhecido pelos espíritos como merecedor de seus segredos, sei que serão necessárias todas as armas e aliados para enfrentar o que iremos enfrentar a partir de hoje."
Caminha-com-Anúbis- Mensagens : 702
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Bruno Caselli (Crinos) - Fortaleza de Gaia
Bruno esperava uma resposta de Pantaneiro quando Gwen toma a iniciativa de acalmar Pórunn, porém a Fianna peca ao tentar fazer isso em um idioma desconhecido por todos.
O Theurge achava que aquilo provavelmente só iria gerar mais desconfiança, mas, para sua surpresa, Luna entende tudo que havia sido dito por Gwen. Bruno sentia o chão da Fortaleza de Gaia desmoronando.
“E pensar que tudo poderia ter sido diferente se Pantaneiro não tivesse tentado usar de seu poder para controlar a situação.”
Aquele desapontamento certamente era sentido por Gwen e talvez pelos Fenris, mas agora Luna havia exposto coisas muito sérias para a matilha. Bruno já estava pronto para tomar uma atitude quando vê que a Philodox da matilha começa a despertar de seu sono.
Aquilo deixa o Andarilho feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por saber que agora as coisas começariam a entrar nos eixos, mas triste por ver que era preciso da Philodox para que a matilha agisse com maturidade e autocontrole.
O Theurge achava que aquilo provavelmente só iria gerar mais desconfiança, mas, para sua surpresa, Luna entende tudo que havia sido dito por Gwen. Bruno sentia o chão da Fortaleza de Gaia desmoronando.
“E pensar que tudo poderia ter sido diferente se Pantaneiro não tivesse tentado usar de seu poder para controlar a situação.”
Aquele desapontamento certamente era sentido por Gwen e talvez pelos Fenris, mas agora Luna havia exposto coisas muito sérias para a matilha. Bruno já estava pronto para tomar uma atitude quando vê que a Philodox da matilha começa a despertar de seu sono.
Aquilo deixa o Andarilho feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por saber que agora as coisas começariam a entrar nos eixos, mas triste por ver que era preciso da Philodox para que a matilha agisse com maturidade e autocontrole.
Garras A do Grifo- Mensagens : 416
Data de inscrição : 02/07/2018
Pantaneiro (hominideo) - Fortaleza de Gaia / Todos
Luna não perdoava. Pantaneiro estava mais uma vez certo sobre a Roedora não ter papas na língua. Também não a culpava por agir daquela maneira. Se o próprio Pantaneiro estava puto, Luna então estaria muito mais e em palavras destroça a audácia de Pórunn que se não se recolhesse à sua insignificância, seria seu fim. O palavriado era pesado, de baixo calão e ao final das palavras de Luna, ofendia na ironia. Não estava surpreso, mas se Pórunn desse adiantamento no assunto com uma forma não-amigável, as coisas saíriam do controle. O primeiro a se manifestar era Bruno e a lucidez do Andarilho já se fazia em sua mente. Era justamente do controle que falava, de não perde-lo. Já havia passado em sua mente a possibilidade de um frenesi e realmente não seria nada bom. Nota que Hagen parecia não entender nada do que tava acontecendo e Antonio corre para ajudar Padmatavi que despertava do seu sono profético.
É então que algo estranho acontece. Gwen se aproxima dos dois fenris e fala na língua deles algo pra eles. Honestamente não gostava daquela atitude. Pórunn sabia falar português e porque falar em norueguês? O que ela falou que não poderia saber e se o problema era de todos, porque não disse em português. Aquilo era estranho. Tão estranho que tinha medo do que Gwen pudesse estar articulando até que seu medo se tornou realidade com a provocação de Luna agora em sua direção.
"Como assim?! Ela tá fazendo minha caveira pros Fenris?! Logo ela, Fianna?! Será que ela sabe do houve entre nós e os Fenris?! Ou Luna está mentindo e criando mais caos pra descontar sua raiva nela? Só um jeito de saber..."
A liderança de Pantaneiro era realmente questionável. A voz do chacal denunciava isso. Mas dizer isso aos Fenris naquele ponto era tomar uma apunhalada pelas costas de uma própria irmã. Talvez ela nem se quer sabia que foram os Fenris que haviam iniciado uma rebelião tirando os Fiannas do poder pra fazer algo do tipo, mas não julgaria sem antes ter certeza. Não sem antes escutar da própria irmã de tribo.
Olha para Padmatavi certificando que a juíza estava bem a ponto de escutar as próximas palavras e firma seus olhos com um semblante fechado em Gwen dizendo:
- É verdade que o cê falou isso pros Fenris, Gwen?
Pantaneiro era simples, direto e sem rodeio. Descobriria agora qual das duas estariam agindo de má fé: Luna criando o caos gratuito por vingança emocional ou Gwen lhe apunhalando pelas costas para ficar bem na fita com os Fenris mesmo sendo sua irmã de tribo.
É então que algo estranho acontece. Gwen se aproxima dos dois fenris e fala na língua deles algo pra eles. Honestamente não gostava daquela atitude. Pórunn sabia falar português e porque falar em norueguês? O que ela falou que não poderia saber e se o problema era de todos, porque não disse em português. Aquilo era estranho. Tão estranho que tinha medo do que Gwen pudesse estar articulando até que seu medo se tornou realidade com a provocação de Luna agora em sua direção.
"Como assim?! Ela tá fazendo minha caveira pros Fenris?! Logo ela, Fianna?! Será que ela sabe do houve entre nós e os Fenris?! Ou Luna está mentindo e criando mais caos pra descontar sua raiva nela? Só um jeito de saber..."
A liderança de Pantaneiro era realmente questionável. A voz do chacal denunciava isso. Mas dizer isso aos Fenris naquele ponto era tomar uma apunhalada pelas costas de uma própria irmã. Talvez ela nem se quer sabia que foram os Fenris que haviam iniciado uma rebelião tirando os Fiannas do poder pra fazer algo do tipo, mas não julgaria sem antes ter certeza. Não sem antes escutar da própria irmã de tribo.
Olha para Padmatavi certificando que a juíza estava bem a ponto de escutar as próximas palavras e firma seus olhos com um semblante fechado em Gwen dizendo:
- É verdade que o cê falou isso pros Fenris, Gwen?
Pantaneiro era simples, direto e sem rodeio. Descobriria agora qual das duas estariam agindo de má fé: Luna criando o caos gratuito por vingança emocional ou Gwen lhe apunhalando pelas costas para ficar bem na fita com os Fenris mesmo sendo sua irmã de tribo.
Convidado- Convidado
CRINOS | FORTALEZA DE GAIA
Hagen escuta agora as palavras de Gwen em sua língua natal, eram palavras apaziguadoras o que deixava o Fenrir sem modificar suas feições, mas até o momento questionava também a liderança de Pantaneiro, o que para alguém da mesma tribo era um ponto muito pertinente e importante...
Parecia que a matilha era um problema a parte e todo momento tinha algo a resolver, já tinham ido embora dois Garous, uma morte e um covarde, até o momento era obviamente retrato daquele líder, problemático, sem voz ativa, aliás com uma voz de gralha irritante e todo cheio de marcas, chagas de sua incompetência, o que deixava Hagen começando a ficar incrédulo se Pantaneiro era efetivamente o melhor nome para a liderança, dito que, própria irmã de tribo o questionava..
Pórunn era um garou atípico na visão de Hagen, era visivelmente forte, mas extremamente impulsivo e pouco sábio, fadado a ações imprevisíveis, como atacar um espírito Gaiano como a morte, sendo um erro, agora cometera outro, em questionar uma irmã de matilha quando a sua credibilidade, talvez até pelo tom exacerbado, mas o questionamento era um passo dado a desunião de uma matilha, lembrando que não tinha nem horas que ela era formada.
"Começando com o pé esquerdo...
' - Sim é verdade... '
Hagen se interpõe entre a Fianna e o Fianna, e diz para Pantaneiro e Gwen de forma direta e seca.
' - O que também é um erro. Gwen, quando estivermos em matilha, fale sempre para que todos entendam, em garou. Para não haver problemas, falhas de comunicação, já basta a minha... '
Hagen começava a achar que Pantaneiro era fraco, aliás suas marcas diziam isso, não eram ganhas em batalhas, mas sim por vergonha... olha para os céus e vê a necessidade de preparação, união e consequentemente menos desconfianças.
' - Quero a atenção de todos... - Fala o garou indo ao centro em crinos, falando de forma normal, sem alarde, mas para que todos ali ouvissem.. ' - Estamos começando a correr, de forma errada!"
Hagen estava com cara de poucos amigos, era muito propício a comandar certos momentos e assim, o fenrir colocava em pauta sua forma de ser e ver as coisas.
' - Erramos em questionar quem corre conosco, principalmente na primeira noite. Erramos em questionar a liderança, erramos em faltarmos com uma união.
Hagen encara a todos e via-se pulsando em seu espírito um certo modo de se falar, algo um pouco autoritário.
' - Devemos nos comportar dentro de nossos augúrios e posições nesta matilha. Quem tem o poder de indagar alguma garou sobre afazeres, é o alfa. - Diz Hagen olhando para Pórunn - ' - Quem tem o poder de questionar uma liderança, é o Beta ou o Juiz, e em tempos de guerra...- Diz Hagen apontando para os céus, para a estrela Rubra - - Não se questiona uma liderança... Portanto, não vamos levantar questionamentos quanto a quem corre conosco. TODOS nós, somos novos aqui e todos estamos sendo observados, são graves essas cobranças... E já que nossa Philodox está desperta, é o papel dela julgar nossos passos, o que aliás, ela faz muito bem.
Hagen cruza os braços, permanecia ali em crinos e olha devagar.
' - A verdade que somos todos novos aqui, com exceção de Pantaneiro, assim sendo, nossa confiança será testada ainda...'
Hagen percorre o olhar, a sensação que tinha era que todos era um bando de ineficientes, que deveriam ter aulas com os Fenris de como se portar em uma matilha...
- Essa noite precisa terminar bem, evitarmos sermos levados pelo frenesi e usarmos nossa fúria para o fim desta guerra. Nossas garras na garganta da Wyrm...
Hagen olha para Pantaneiro.
- Estamos no fim de nossos dias... Se você será o líder, se torne alguém que não seja questionado por uma irmã de tribo, que seja honrado por outras tribos a te seguir... ou desista do fardo e entregue a liderança, se não for competente.
Hagen era duro com Pantaneiro, mas falava a obviedade, precisam apartar aquele princípio de questionamentos internos, nada melhor que expor a verdade.
Parecia que a matilha era um problema a parte e todo momento tinha algo a resolver, já tinham ido embora dois Garous, uma morte e um covarde, até o momento era obviamente retrato daquele líder, problemático, sem voz ativa, aliás com uma voz de gralha irritante e todo cheio de marcas, chagas de sua incompetência, o que deixava Hagen começando a ficar incrédulo se Pantaneiro era efetivamente o melhor nome para a liderança, dito que, própria irmã de tribo o questionava..
Pórunn era um garou atípico na visão de Hagen, era visivelmente forte, mas extremamente impulsivo e pouco sábio, fadado a ações imprevisíveis, como atacar um espírito Gaiano como a morte, sendo um erro, agora cometera outro, em questionar uma irmã de matilha quando a sua credibilidade, talvez até pelo tom exacerbado, mas o questionamento era um passo dado a desunião de uma matilha, lembrando que não tinha nem horas que ela era formada.
"Começando com o pé esquerdo...
' - Sim é verdade... '
Hagen se interpõe entre a Fianna e o Fianna, e diz para Pantaneiro e Gwen de forma direta e seca.
' - O que também é um erro. Gwen, quando estivermos em matilha, fale sempre para que todos entendam, em garou. Para não haver problemas, falhas de comunicação, já basta a minha... '
Hagen começava a achar que Pantaneiro era fraco, aliás suas marcas diziam isso, não eram ganhas em batalhas, mas sim por vergonha... olha para os céus e vê a necessidade de preparação, união e consequentemente menos desconfianças.
' - Quero a atenção de todos... - Fala o garou indo ao centro em crinos, falando de forma normal, sem alarde, mas para que todos ali ouvissem.. ' - Estamos começando a correr, de forma errada!"
Hagen estava com cara de poucos amigos, era muito propício a comandar certos momentos e assim, o fenrir colocava em pauta sua forma de ser e ver as coisas.
' - Erramos em questionar quem corre conosco, principalmente na primeira noite. Erramos em questionar a liderança, erramos em faltarmos com uma união.
Hagen encara a todos e via-se pulsando em seu espírito um certo modo de se falar, algo um pouco autoritário.
' - Devemos nos comportar dentro de nossos augúrios e posições nesta matilha. Quem tem o poder de indagar alguma garou sobre afazeres, é o alfa. - Diz Hagen olhando para Pórunn - ' - Quem tem o poder de questionar uma liderança, é o Beta ou o Juiz, e em tempos de guerra...- Diz Hagen apontando para os céus, para a estrela Rubra - - Não se questiona uma liderança... Portanto, não vamos levantar questionamentos quanto a quem corre conosco. TODOS nós, somos novos aqui e todos estamos sendo observados, são graves essas cobranças... E já que nossa Philodox está desperta, é o papel dela julgar nossos passos, o que aliás, ela faz muito bem.
Hagen cruza os braços, permanecia ali em crinos e olha devagar.
' - A verdade que somos todos novos aqui, com exceção de Pantaneiro, assim sendo, nossa confiança será testada ainda...'
Hagen percorre o olhar, a sensação que tinha era que todos era um bando de ineficientes, que deveriam ter aulas com os Fenris de como se portar em uma matilha...
- Essa noite precisa terminar bem, evitarmos sermos levados pelo frenesi e usarmos nossa fúria para o fim desta guerra. Nossas garras na garganta da Wyrm...
Hagen olha para Pantaneiro.
- Estamos no fim de nossos dias... Se você será o líder, se torne alguém que não seja questionado por uma irmã de tribo, que seja honrado por outras tribos a te seguir... ou desista do fardo e entregue a liderança, se não for competente.
Hagen era duro com Pantaneiro, mas falava a obviedade, precisam apartar aquele princípio de questionamentos internos, nada melhor que expor a verdade.
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Antonio Xavier vê que o desentendimento poderia crescer rapidamente e fala para Flor-de-lótus:
"- A 2a estrela rubra surgiu no céu, foi uma dor alucinante: você desmaiou no mesmo instante. Gwen desapareceu em uma Umbra totalmente caótica, enquanto tentávamos buscar a sua localização, Luna retornou. Pouco tempo depois, a Galliard surgiu na Clareira."
Sereno-trovão respirou fundo e continuou:
"- Porunn sem pensar questionou Luna e passou por cima de Pantaneiro. Ambos não deixaram por menos e deram cada um, a sua maneira, um ensinamento para que o Fenris pudesse finalmente entender sua posição. Agora, Gwen interviu em norueguês, não entendi o que ela falou: Luna está falando com ela e Pantaneiro."
"- A 2a estrela rubra surgiu no céu, foi uma dor alucinante: você desmaiou no mesmo instante. Gwen desapareceu em uma Umbra totalmente caótica, enquanto tentávamos buscar a sua localização, Luna retornou. Pouco tempo depois, a Galliard surgiu na Clareira."
Sereno-trovão respirou fundo e continuou:
"- Porunn sem pensar questionou Luna e passou por cima de Pantaneiro. Ambos não deixaram por menos e deram cada um, a sua maneira, um ensinamento para que o Fenris pudesse finalmente entender sua posição. Agora, Gwen interviu em norueguês, não entendi o que ela falou: Luna está falando com ela e Pantaneiro."
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Forma atual: Lupino
O Uktena chega até a clareira central junto com sua matilha e rapidamente com o olhar encontra o líder da Seita conversando com o Caçador da Verdade. O Lobo se aproxima um pouco, mas não suficiente para ouvir o que era dito, apenas queria ser o próximo para falar com o líder ou esperar que ele manifestasse algo para todos.
O Uktena chega até a clareira central junto com sua matilha e rapidamente com o olhar encontra o líder da Seita conversando com o Caçador da Verdade. O Lobo se aproxima um pouco, mas não suficiente para ouvir o que era dito, apenas queria ser o próximo para falar com o líder ou esperar que ele manifestasse algo para todos.
Sussurros Solitários- Mensagens : 1019
Data de inscrição : 04/07/2017
Re: Clareira Central
Porunn ouviu as palavras da Roedora de Ossos e foi resiliente a cada uma delas. Sabia que aquela ação era reflexo de um ato que o próprio Fenris iniciou. Ao fim, ele se deu por satisfeito quando a mesma explicou que aquilo era resultado de sua preparação frente a grande batalha que se aproximava. Mija-na-Wyrm estava pronta para o Ragnarok. Saber do pronto emprego da companheira foi a resposta mais do que satisfatória que o Modi poderia ouvir. O resto, era resto.
Em seguida foi a vez do Fenris testar a sua tenacidade com o líder da matilha. Este, até então, apenas lhe media, rotulava e tentava diminuir-lhe abertamente. Tudo isso gozando de uma dúbia posição como líder. Talvez aquela era a forma que ele encontrava forças para massagear seu ego, já que as marcas físicas que carregava consigo era o escarnio daquela Seita frente ao seus contantes fracassos como garou. Nada lhe disse. Não iria se escaramuçar com um chacal.
Gwen então surge tentando apaziguar a situação e o seu norueguês chama a atenção do Fenris. Se utilizar-se do idioma norueguês foi a melhor opção que a Fianna encontrou para desviar o foco do Fenris, ela havia sido bem sucedida. Pois foi sua voz doce e de total contraste frente a tortura que era ouvir a voz do seu alfa, que apazigou as ações seguintes de Porunn. Este, balançou a cabeça positivamente quando a irmã de matilha pediu paciencia. Depois voltou a forma hominoidea. Aqiela foi a melhor forma que ele achou para demonstrar que estava de acordo com a solicitação dela. Para o Fenris, Pantaneiro não valia mais a pena. O Fenris estava decidido a tomaria o que era dele e se possível acabar com aquela mácula para a tribo Fianna o enviado para o exílio, fazendo assim um favor a todos.
O fenris já se preparava para sair de cena quando ouviu as palavras de Hagem, que mais pareciam um discurso dos Filho do Falcão. Enquanto o irmão discursava pedindo paz e amor, a Segunda Estrela Rubra brilhava no Céu mostrando com o que Ira-Desoladora deveria se preocupar dali pra frente.
Em seguida foi a vez do Fenris testar a sua tenacidade com o líder da matilha. Este, até então, apenas lhe media, rotulava e tentava diminuir-lhe abertamente. Tudo isso gozando de uma dúbia posição como líder. Talvez aquela era a forma que ele encontrava forças para massagear seu ego, já que as marcas físicas que carregava consigo era o escarnio daquela Seita frente ao seus contantes fracassos como garou. Nada lhe disse. Não iria se escaramuçar com um chacal.
Gwen então surge tentando apaziguar a situação e o seu norueguês chama a atenção do Fenris. Se utilizar-se do idioma norueguês foi a melhor opção que a Fianna encontrou para desviar o foco do Fenris, ela havia sido bem sucedida. Pois foi sua voz doce e de total contraste frente a tortura que era ouvir a voz do seu alfa, que apazigou as ações seguintes de Porunn. Este, balançou a cabeça positivamente quando a irmã de matilha pediu paciencia. Depois voltou a forma hominoidea. Aqiela foi a melhor forma que ele achou para demonstrar que estava de acordo com a solicitação dela. Para o Fenris, Pantaneiro não valia mais a pena. O Fenris estava decidido a tomaria o que era dele e se possível acabar com aquela mácula para a tribo Fianna o enviado para o exílio, fazendo assim um favor a todos.
O fenris já se preparava para sair de cena quando ouviu as palavras de Hagem, que mais pareciam um discurso dos Filho do Falcão. Enquanto o irmão discursava pedindo paz e amor, a Segunda Estrela Rubra brilhava no Céu mostrando com o que Ira-Desoladora deveria se preocupar dali pra frente.
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
Gabriel chega à Clareira Central junto a com sua matilha e estranha a atitude do Alfa, que sai para ter com o Líder do Caern sem antes instruir a matilha como proceder, ainda mais com um membro que não tem como se movimentar. Ele olha para o Beta e depois olha para Victor:
- Eu vou sentar você encostado nessa árvore, ok? Aí você vai poder descansar.
A visão permeia a cabeça de Gabriel e ele suspira. Em seguida, ele se vira para Skullhead, com aspecto cansado, mas fraterno, diz:
- Eu sei que o momento não é o mais auspicioso, mas antes de sairmos para o cemitério, você havia ficado de se retratar pela falta de deferência aos superiores das tribos dos seus irmãos de matilha. Mas... Esse não foi o fim de noite que esperávamos. Estamos cansados e ainda com assuntos pendentes. Dadas as circunstâncias, você não precisa fazer isso agora. Mas ao cair da próxima noite, eu aconselho que faça isso. Com o segundo Anthelios brilhando, não podemos nos dar o luxo de desunião. Entende?
Gabriel procura encontrar Flor-de-Gaia e, visto que o Alfa não estava mais com eles, se volta para Siegfried...
- Beta, também antes da missão, Sussurros-Solitários havia me incubido de me apresentar a Flor-de-Gaia. Essa ainda é a minha primeira noite no Caern. Se me permite, eu gostaria de ir encontrá-la.
- Eu vou sentar você encostado nessa árvore, ok? Aí você vai poder descansar.
A visão permeia a cabeça de Gabriel e ele suspira. Em seguida, ele se vira para Skullhead, com aspecto cansado, mas fraterno, diz:
- Eu sei que o momento não é o mais auspicioso, mas antes de sairmos para o cemitério, você havia ficado de se retratar pela falta de deferência aos superiores das tribos dos seus irmãos de matilha. Mas... Esse não foi o fim de noite que esperávamos. Estamos cansados e ainda com assuntos pendentes. Dadas as circunstâncias, você não precisa fazer isso agora. Mas ao cair da próxima noite, eu aconselho que faça isso. Com o segundo Anthelios brilhando, não podemos nos dar o luxo de desunião. Entende?
Gabriel procura encontrar Flor-de-Gaia e, visto que o Alfa não estava mais com eles, se volta para Siegfried...
- Beta, também antes da missão, Sussurros-Solitários havia me incubido de me apresentar a Flor-de-Gaia. Essa ainda é a minha primeira noite no Caern. Se me permite, eu gostaria de ir encontrá-la.
Gabriel Villas Boas- Mensagens : 264
Data de inscrição : 25/05/2018
Re: Clareira Central
As coisas ganharam contornos dantescos de forma tão abrupta que mal Porunn tinha retornado à forma hominídea e assentido para ela em gesto de paz, a Roedora de Ossos tentava envenenar Pantaneiro contra a Galliard. Virou-se para o líder a tempo de vê-lo erguer-se em fúria diante dela, questionando-a com ares de quem precisaria da mínima confirmação para fazer dela um exemplo diante dos outros. Confirmação essa que veio a galope, porque Hagen tinha julgado que aquele seria o momento ideal para usá-la como sacrifício enquanto declarava sua posição de liderança e instava o Fianna a abdicar de seus direitos diante da matilha.
A ruiva sequer teve tempo para pensar. Deu um passo na direção de Pantaneiro, que olhava para ela com cara de poucos amigos, e disse muito sinceramente:
- Eu só queria ajudar. Voltei do inferno na Umbra para encontrar meus irmãos à beira das vias de fato. Eu... só queria ajudar... - torceu as mãos logo a frente do corpo, em um gesto claro de insegurança - Se eu conhecesse as canções de ninar dos Fenris, teria cantado. Se conhecesse poemas noruegueses sobre união e amizade, teria declamado. Minha intenção era impedir que o sangue Ahroun falasse mais alto e que as lágrimas da Mãe sobre nós espelhassem a tristeza pelos filhos perdidos em meio ao caos. Eu apenas usei a língua-pátria de Porunn para ter certeza de que, acima da névoa rubra da Fúria, ele ouviria minha voz. E voltaria para nós. Sua matilha, sua família.
Aurora Serena deu mais um passo em direção a Pantaneiro e ergueu os olhos para o alfa, ainda mantendo as mãos unidas a frente do corpo. Molhada de chuva como estava, na meia-luz do dia que ameaçava nascer, ela era uma visão de apertar o coração, com aqueles olhos cheios de dor e algo mais... Pantaneiro poderia notar que uma luz febril se agitava nas íris verdes da garota assustada. Sem dúvidas era de doer o peito ver o medo nos olhos de Gwen, onde antes só existia ternura e admiração.
- Eu de fato considero questionável o modo bruto como lidou com a situação, meu righ. Eu venho de matilhas sob uma liderança mais carismática e me assustei com o tratamento que decidiu dar à questão que se levantou entre nossos irmãos-de-armas. Porém, eu não estava incentivando traições ou motins contra você. Eu jamais faria isso. Inclusive me posicionei e me posiciono contra rebeliões. O que não quer dizer que sempre concordarei com a forma como você conduz a matilha, Yorick. De fato, não concordo. Mas não termos os mesmos pontos de vista não faz de mim uma traidora. Eu sou apenas uma mulher livre, que tem opiniões, que pensa por si mesma. Nada mais.
Aurora Serena olhou fixamente para Pantaneiro em silêncio, e então concluiu:
- Eu sinto muito, Yorick. Peço que me desculpe, de verdade. Minha intenção era a melhor e não imaginei que chegaria a esse ponto, mas aqui estamos. Eu o conheço há pouco menos de uma hora e já fui pivô de mais alguns tantos mal-entendidos... talvez você devesse simplesmente mandar-me embora. - dizer aquilo trouxe lágrimas aos olhos da Garou, mas a ruiva baixou os olhos para o chão, deixando que a chuva as escondesse - Uma Galliard que não sabe se fazer entender não tem uso para sua matilha. Uma Galliard que não conta com a confiança de seu righ não merece a posição que ocupa. Eu agi da melhor forma possível, com as melhores intenções possíveis, mas... if wishes were fishes no one would starve.
Ela passou as mãos pelo rosto - estaria afastando as lágrimas? - e então ergueu os olhos novamente para Pantaneiro.
- Se for seu desejo, Yorick, me apresentarei ao líder da seita e pedirei que me designe para uma nova matilha. Mas não me mande para longe antes de me perdoar, por favor.
Nem toda Galliard teria no currículo que havia debelado um motim contra seu alfa, voltado da Umbra em caos e controlado um Fenris a beira do Frenesi para depois ser mandada embora sem nada. E ela poderia chorar e implorar, mas apenas ficou ali, aguardando a justiça de Pantaneiro alcança-la por apenas querer ajudar.
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OFF: São necessários 3 ou mais sucessos em um teste de Força de Vontade para resistir à Lábia de Aurora Serena.
A ruiva sequer teve tempo para pensar. Deu um passo na direção de Pantaneiro, que olhava para ela com cara de poucos amigos, e disse muito sinceramente:
- Eu só queria ajudar. Voltei do inferno na Umbra para encontrar meus irmãos à beira das vias de fato. Eu... só queria ajudar... - torceu as mãos logo a frente do corpo, em um gesto claro de insegurança - Se eu conhecesse as canções de ninar dos Fenris, teria cantado. Se conhecesse poemas noruegueses sobre união e amizade, teria declamado. Minha intenção era impedir que o sangue Ahroun falasse mais alto e que as lágrimas da Mãe sobre nós espelhassem a tristeza pelos filhos perdidos em meio ao caos. Eu apenas usei a língua-pátria de Porunn para ter certeza de que, acima da névoa rubra da Fúria, ele ouviria minha voz. E voltaria para nós. Sua matilha, sua família.
Aurora Serena deu mais um passo em direção a Pantaneiro e ergueu os olhos para o alfa, ainda mantendo as mãos unidas a frente do corpo. Molhada de chuva como estava, na meia-luz do dia que ameaçava nascer, ela era uma visão de apertar o coração, com aqueles olhos cheios de dor e algo mais... Pantaneiro poderia notar que uma luz febril se agitava nas íris verdes da garota assustada. Sem dúvidas era de doer o peito ver o medo nos olhos de Gwen, onde antes só existia ternura e admiração.
- Eu de fato considero questionável o modo bruto como lidou com a situação, meu righ. Eu venho de matilhas sob uma liderança mais carismática e me assustei com o tratamento que decidiu dar à questão que se levantou entre nossos irmãos-de-armas. Porém, eu não estava incentivando traições ou motins contra você. Eu jamais faria isso. Inclusive me posicionei e me posiciono contra rebeliões. O que não quer dizer que sempre concordarei com a forma como você conduz a matilha, Yorick. De fato, não concordo. Mas não termos os mesmos pontos de vista não faz de mim uma traidora. Eu sou apenas uma mulher livre, que tem opiniões, que pensa por si mesma. Nada mais.
Aurora Serena olhou fixamente para Pantaneiro em silêncio, e então concluiu:
- Eu sinto muito, Yorick. Peço que me desculpe, de verdade. Minha intenção era a melhor e não imaginei que chegaria a esse ponto, mas aqui estamos. Eu o conheço há pouco menos de uma hora e já fui pivô de mais alguns tantos mal-entendidos... talvez você devesse simplesmente mandar-me embora. - dizer aquilo trouxe lágrimas aos olhos da Garou, mas a ruiva baixou os olhos para o chão, deixando que a chuva as escondesse - Uma Galliard que não sabe se fazer entender não tem uso para sua matilha. Uma Galliard que não conta com a confiança de seu righ não merece a posição que ocupa. Eu agi da melhor forma possível, com as melhores intenções possíveis, mas... if wishes were fishes no one would starve.
Ela passou as mãos pelo rosto - estaria afastando as lágrimas? - e então ergueu os olhos novamente para Pantaneiro.
- Se for seu desejo, Yorick, me apresentarei ao líder da seita e pedirei que me designe para uma nova matilha. Mas não me mande para longe antes de me perdoar, por favor.
Nem toda Galliard teria no currículo que havia debelado um motim contra seu alfa, voltado da Umbra em caos e controlado um Fenris a beira do Frenesi para depois ser mandada embora sem nada. E ela poderia chorar e implorar, mas apenas ficou ali, aguardando a justiça de Pantaneiro alcança-la por apenas querer ajudar.
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OFF: São necessários 3 ou mais sucessos em um teste de Força de Vontade para resistir à Lábia de Aurora Serena.
Convidado- Convidado
Re: Clareira Central
* Inútil * - Pensa o Philodox diante da negativa do Alfa. O Lobo até podia estar correto, mas a lógica não estava funcionando muito bem na cabeça do Philodox que agora, além de tudo, estava naquele Caern infestado de Fiannas.
O filho de gaia o recosta em uma árvore e o Senhor das Sombras agradece com um leve manear de cabeça. Ele se encosta ali e fecha os olhos pra descansar um pouco... e teria conseguido se o novato não começasse uma ladainha sem fim com Skullhead.
* Sentimentalismo de cu é rola, filho de gaia. *
Victor bufa e olha em reprovação para ambos... Mas não tinha energia para fazer muito mais do que isso. Cansado, ele apenas permanece ali olhando na direção de garras do trovão esperando por algum pronunciamento.
O filho de gaia o recosta em uma árvore e o Senhor das Sombras agradece com um leve manear de cabeça. Ele se encosta ali e fecha os olhos pra descansar um pouco... e teria conseguido se o novato não começasse uma ladainha sem fim com Skullhead.
* Sentimentalismo de cu é rola, filho de gaia. *
Victor bufa e olha em reprovação para ambos... Mas não tinha energia para fazer muito mais do que isso. Cansado, ele apenas permanece ali olhando na direção de garras do trovão esperando por algum pronunciamento.
Victor Montenegro- Mensagens : 1127
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Contos-de-Hélios (H) - Sombra-da-Coruja
O Peregrino caminhava pela clareira, sem sair da mesma, ouvindo com atenção cada palavra de Sombra-da-Coruja. Seu semblante se torna mais preocupado ao relato sobre ter sido um irmão de tribo corrompido pela Wyrm que teria feito o serviço sujo de trazer a segunda estrela rubra aos céus:
'- Assim que Garras-do-Trovão terminar seu pronunciamento, iremos à Casa de Legado-de-Anúbis reunir a tribo. Temos muito o que conversar. Acredito que esse novo membro que fale seja Calmaria-de-Gaia, um Ahroun. É mais do que natural que você não o pudesse parar, não se culpe. Não precisamos carregar mais pesos do que já temos sob nossos ombros.'
O Galliard olha aos céus e comenta:
'- Todos sabíamos que isso iria acontecer. Não que seria tão breve, mas sabíamos. Espero que lidemos com isso com mais sabedoria do que lidamos com tudo até aqui...'
'- Assim que Garras-do-Trovão terminar seu pronunciamento, iremos à Casa de Legado-de-Anúbis reunir a tribo. Temos muito o que conversar. Acredito que esse novo membro que fale seja Calmaria-de-Gaia, um Ahroun. É mais do que natural que você não o pudesse parar, não se culpe. Não precisamos carregar mais pesos do que já temos sob nossos ombros.'
O Galliard olha aos céus e comenta:
'- Todos sabíamos que isso iria acontecer. Não que seria tão breve, mas sabíamos. Espero que lidemos com isso com mais sabedoria do que lidamos com tudo até aqui...'
Mija-na-Wyrm (G) | Flor-de-Lótus (G) - Matilha Fortaleza de Gaia
Luna ouve todo discurso de Hagen e não acredita no que ele dizia. Ignorava totalmente o papel da Lua Nova, tão típica dos Ahrouns. Respira fundo e assume a forma Glabro. Sabia que o Fenris não ia entendê-la em português e teria que mudar de forma para que o Fenris lhe entendesse.
*Lembrar também de usar palavras simples, inteligência não é o forte deles.*
Padmatavi olha para Antônio satisfeita com a postura do Theurge e se recompõe para agir. Sabia que seu augúrio era invocado para acalmar aquela matilha. Saber que Gwen estava no meio da confusão faz com que a juíza a olhasse com um olhar analítico. A Galliard já havia chamado atenção da juíza certamente mais do que gostaria, desde sua chegada. E depois de seu discurso, chama mais atenção ainda. Luna, por sua vez, não perde tempo e fala com a juíza, mas em Garou, para que Hagen ouvisse:
'- O discurso do Fenris foi bom, mas limitado e ignorou o fato de que cada um nasce sob uma lua por um motivo. Galliards devem ser os guardiões das tradições, da sabedoria, da inspiração... já a Lua Nova nasce para trapacear, questionar, sujar as mãos na lama enquanto os Gibosas dançam e cantam. O problema é que a que-ri-di-nha ali quis dar uma de trapaceira falando mal do alfa na cara do alfa e eu acabei fazendo seu truque sair pela culatra, minha juíza, acho que além de ser agir fora do seu propósito de augúrio, isso também é ter um truque saindo pela culatra... só acho... mas nem quero me meter com a falsiane, ainda espero Pantaneiro decidir se devo seguir ou não com essa matilha... não tenho paciência pra quem tá começando...'
E, diante de todo discurso de Gwen, a Roedora ainda comenta:
'- E o teatro ainda é de péssima qualidade. O drama da donzela mal interpretada que usa de idiomas que o Alfa não entende para falar mal de si, mas com boas intenções é a pior peça de teatro que já vi na vida... Nem pra entreter serve...'
A Juíza imediatamente diz, em Glabro para falar em Garou e em tom bem duro:
'- CHEGA! Eu já entendi, Luna. Sei cumprir meu papel e sei o que confere e o que tira o Renome de cada um aqui. Não preciso de lembranças.'
E era a segunda vez que a matilha tirava uma Portadora da Luz Interior do sério:
'- Ninguém vai abandonar matilha nenhuma. Pantaneiro, se quiser eu julgo as duas, mas vamos dar um fim logo a isso pois o apocalipse se aproxima e não temos tempo para posturas infantis e imaturas que só atrasam essa matilha.'
Olha por fim para Hagen e diz:
'- E você, Fenris. Com a segunda Anthelios no céu você tenta mais uma vez se aproveitar da tensão para se forçar a assumir a liderança. Sério? Que sede de poder é essa? Mal chegou... tem nem 12 horas de Caern e já quer virar alfa da matilha...'
Última edição por NarraDiva em 14.08.18 21:32, editado 1 vez(es)
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