Clareira Central

*Um nome para a matilha assim tão rápido!*

Iara ainda estava tentando absorver as informações dadas por Júbilo-das-Górgonas quando a mesma declara que quer o nome da matilha recém-formada. Iara desejava ter todos da matilha reunidos, pois olhando as faces dos seus irmãos a criatividade floraria em sua mente, trazendo um nome que melhor os refletisse, mas o momento era outro. Quando Bjorn fala que serão uma matilha de guerra, Iara pensa que não seria diferente, já que seu alfa é um Cria de Fenris.

*Oh Gaia! Escuta a sua filha e põem um pouco de juízo na cabeça desses Crias.*

“Nomear a matilha a qual vamos pertencer é uma tarefa que tem um peso sobre nós, pois ela deve refletir nossos objetivos, personalidade, respeitando se possível as particularidades dos seus membros já que correremos juntos, como irmãos.” Iara fala olhando para seus irmãos de matilha. “Somos uma matilha que há muitos Galliards que felizmente espero que haja um entrosamento entre nós e com os demais da matilha, uivando nos momentos felizes e tristes, honrando as tradições do nosso povo e não se esquecendo das nossas missões dadas por Luna, sendo assim a minha proposta para o nome da matilha será Uivadores da Honra de Luna.”

Dione revira os olhos ao ouvir sobre o que Batuque-de-Thor fala, até concorda com o que Añamiri fala, mas levanta-se e fala olhando diretamente para Júbilo-das-Gorgonas.

"- Perdão, minha senhora, mas podemos ter um momento para refletir? Apresentar ideias e soltar nomes ao vento de nada beneficiará nem ao caern nem a nós." Olha pra os irmãos e continua. " Creio que parte da nossa força está nas nossas diferenças, nos complementando, então podemos nos afastar um pouco até chegarmos num acordo? Afinal a senhora solicitou uma apresentação, e não propostas ou motivações."

Dione fala e aguarda uma resposta da fúria.

Forma Atual: Glabro
Interações: Todos na Reunião dos Galliards - Uivo Voraz - papo Reto

Não tinha o que dizer sobre a missão e fica aguardando um dos três Galliards da matilha sem nome se pronunciar ou tomar alguma atitude quanto ao nome da matilha. Quem o faz é o Cria de Fenris.

Quando o irmão de augúrio comenta sobre a tríade é inevitável que Eve não relembre seu encontro com os três Incarna da Weaver e a missão que lhe fora dada para evitar uma cadeia de eventos desastrosa.

Um nome sai da boca de uma das Galliards e em resposta à Dione, a Fúria Negra é ríspida. E então uma cena estranha ocorre. Eve permanece quieta e observa tudo com atenção. Quando ela fala que Aedo Campeão era um Charach e o exclui de tudo, ela sente em seu interior pena pelo preconceito da Fúria Negra, mas entendia que a sociedade garou era totalmente excludente. Eve seria a próxima a sofrer alguma represália por ser Impura?

Depois da cena, Eve questiona alguns garous próximos para que pudessem orientá-la quem seria o líver de seu grupo. Ela agradece a ajuda e segue na direção de Uivo Voraz. Ele estava, aparentemente, com outro garou ao seu lado. Assim que percebe uma brecha, ela se apresenta:

-Uivo Voraz....sou Hashtag e faço parte do grupo 2. Vim para conversar sobre as tarefas.

A sua irmã de tribo aparentemente ainda não estava reunida ali. Eve não se apresentou porque já o tinha feito quando pediu a palavra mais cedo.

Dione ouve a resposta de Júbilo-das-Górgonas, e engole em seco. E quando ela comenta algo sobre dar a tarefa a outro galliard, esta fecha os olhos e respira fundo.

*Que o silêncio não me tome agora, Gaia...*

Ela ouve então a intervenção de Aedo-Campeão, e lembra-se como ele fora acolhedor com ela quando havia acabado de chegar ao caern e que fora ele quem havia lhe contato sobre os dias de batalha anteriores a sua chegada.

*PORRA DE CHARACH, DEIXA O CARA DAR PRA QUEM QUISER EM PAZ!*

Ela enche o peito e declara alto, para ser ouvido por quem quiser na clareira:

"- Somos os Arautos da Fúria de Gaia, senhora." ela declara, depois se vira para Batuque-de-Thor e lhe cutuca. "- Anda, vamos logo em busca da Sabedoria-de-Frigg..."

*Precisava disso tudo mesmo?*

Esse questionamento fica na mente de Iara. Júbilo-das-Górgonas esbraveja suas palavras como fosse uma cobra lançando seu veneno e para quê? Na cabeça da Uktena, Bjorn parecia querer chamar atenção, já que depois da perca da liderança da matilha parecia está mais distante dos outros e tentava se destacar, Dione queria só ter uns momentos conosco para decidirmos e quando Aedo-Campeão tentou ver ajudar, ela o tratou com uma hostilidade tamanha.

*Se ela não tem paciência, fazer o quê, neh?  Se ela tá nervosa que controle essa fúria dela.*

Iara ouve depois as palavras altas de sua irmã de matilha. Serão os Arautos da Fúria de Gaia. Então Iara fica em pé, vai para próximo do Wendigo Rugido-do-Tupulaq, faz uma pequena reverência e diz:  “Rugido-do-Tupilaq, espero aprender muito com o senhor.”

*O que merda essas raparigas comeram hoje?*

Bjorn sabia que Júbilo não gostava dele, também tinha a certeza que ela iria querer humilha-lo em qualquer oportunidade que tivesse.

Então faz o que tinha que ser feito, e de uma forma discreta tenta falar apenas para Dione.

-Não adianta. Não é simplesmente escolher o nome que está feito. Ela ja o decidiu por si, nos resta obedecer a hierarquia Dione. Não é sábio questionar os superiores dessa forma. - então apenas volta o olhar para Júbilo e a indaga de forma natural. -Júbilo das Gorgonas com todo o respeito e sabedoria que um Cliath pode ter. Não fugi com minha responsabilidade, apenas segui os instintos que todo Galiard deve ter. Abordei fragmentos de nossa cultura, tentei aproximar três membros da matilha com um esforço em comum estreitando os laços e as diferenças que muitos garous se recusam a esquecer. Mas essa é uma visão de um Cliath se fiz errado que eu seja punido por isso. Estou aqui para aprender e sangrar pela seita.

Bjorn já estava cansado desta noite e não via a hora de que esse dia chegasse ao fim. Então aguarda a resposta. 

*Ah, que se FOOOOOODA!!!*
Dione só se vira e vai seguindo em direção a Sabedoria-de-Frigg.
*Por Gaia, só há filhotes do Fenris e Fúrias por todo esse caern?!*

Bjorn fica sério e impassível. Seu temperamento era calmo para um Garou mesmo com uma fúria elevada. Olha bem nos olhos de Júbil pensando. 

*A minha falta de atitude é não te dar rola. Tá precisando rapariga.* 

-Entendido. -se limitava a dizer com uma expressão neutra mesmo querendo falar umas verdades, sabia sua posição na hierarquia e que não podia responder escrotices. 


Então apenas vai em direção a sabedoria de frigg ao lado de Dione

Os três luas gibosas falam, falam, falam, mas pouco dizem. Nenhum toma o dever totalmente para si e a Peregrina ainda ousa a pedir perdão para a Fúria Negra, que estava claramente desgostosa.

*Ih, vai feder...*

E fedeu! Mais ainda que um Roedor de Ossos! Como era possível? Não sabia. Júbilo-das-Górgonas sugere que um outro Garou fizesse o papel de batismo da matilha e seus olhos penetram os olhos de Papo-Reto como se fossem duas lanças.

*EEEEEEEEU? NÃO ACREDITO... Ela tá de sacanagem!*

A Fúria Negra queria claramente ver o circo pegar fogo... ou montar o palanque para o maltrapilho filho do Rato demonstrar suas habilidades. Ele junta as mãos tal qual a criança sedenta pelo doce. Aquilo poderia ser interessante... isso se o Galliard que havia acabado de dar o rito de conquista a sua matilha não tivesse se intrometido.

*IIIIHHH, o bonzão ali não quer ver o circo pegar fogo...*

A intercessão do santo filho de Gaia - ou nem tão santo assim - cria fagulhas entre o mesmo e a Fúria Negra.

*Vixe, deu merda... vai rolar o cabaré agora*

Júbilo-das-Górgonas xinga o Filho de Gaia e ele, ofendido, se dispersa do grupo.

*Ele sabia que não seria fácil...*

Não dava pra esperar que as Tribos de sabedoria milenar aceitassem aquilo. Para Diogo, o filho do Unicórnio podia comer ou dar o cu pra quem quisesse; Se ele fizesse o trabalho dele, taria tudo certo! Entretanto, não era ele que ocupava altos postos e decidia os desígnios. Não dava pra peitar a Litania e esperar coroas de flores em resposta.

Depois do showzinho, Dione, tentando chamar mais uma vez a atenção para sua matilha já molestada, urrando um nome para a matilha. O Fenrir lhe segue nas epopeias e ambos são mais uma vez escorraçados pela filha de Pégasus e finalmente parecem entender que não adiantava tripudiar. Diogo, ia andando lentamente até o grupo que se formava junto a Uivo-Voraz. Ele se junta ao grupo, sentando-se:

'- Desculpa aí a demora...'

Ele olha para as duas que conheciam apenas seu nome Garou e lhes diz:

'- Bem, cês já sabem que eu sou o Papo-Reto, mas deixa eu fazer a coisa direitinho.... Sou Papo-Reto, conhecido entre os hominídeos como Diogo Moncorvo, nascido nas duas patas e durante a lua gibosa, como vocês. Sou um Roedor de Ossos Cliath, Galliard da matilha Olhos da Tempestade.'

Iara se senta próximo do seu orientador Wendigo.

*Agora é esperar as orientações.*

Forma Atual: Glabro
Interações: Uivo Voraz - Papo Reto - Uivo Digital

Sus irmã de tribo chega com cara de que queria vomitar em todo mundo. Hashtag a cumprimenta com um aceno de cabeça. Papo reto chega logo depois e se apresenta. Eve o cumprimenta com um aceno de cabeça e um sorriso.

Por incrível que parecça, Uivo Digital se apresenta. Eve achava que os grupos formados seriam apenas para Cliaths e não Forstens. Talvez fosse isso que deixava a cara da irmã de tribo azeda daquele jeito.

Uivo Voraz, apesar de ser Roedor de Ossos, tinha um currículo muito interessante. Iria responder a pergunta do líder do grupo, mas Yanna faz isso mais rápido.

"Cataloga registros no Reino Cibernético? Quero acompanhar ela nesse trabalho, apesar da cara de bunda."

Quando percebe uma abertura, Eve responde:

-Nunca fiz nenhuma história parecida com essa que nos foi pedida.

Olhou para Uivo Digital.

Dione vai se aproximando das duas galliards, ainda observando a ponta de sorriso em suas faces.

*Acho que o dia vai ser longo demais...*

Ela ouve a apresentação daquela que será sua orientadora na tarefa, e sente um comichão de empolgação quando esta fala que é da matilha de Falcão-Vingador-de-Caronte.

"- Oi... Dione Zalika, chamada de Sussurro-de-Sekhmet, Cliath Galliard dos Peregrinos Silenciosos, membro da matilha nova que foi formada após o resgate do caern de cura... É, por enquanto, é isso. Acho." ela se apresenta e dá de ombros, aguardando que Batuque-de-Thor se apresente.

Bjorn escuta as devidas apresentações e segue os protocolos.

-Meus pais me deram o nome de Bjorn Sven, a nação me conhece por O Batuque de Thor, nasci com duas pernas aos auspícios da lua Gibosa, Cliath dos Crias de Fenris. Assim como Dione corro com a nova matilha que se formou após a batalha contra os magos. - fala imparcialmente.

Forma Atual: Glabro
Interações: Uivo Voraz - Papo Reto - Uivo Digital

Quando Uivo Digital parecia menos hostil, Hashtag fica mais tranquila que poderia trabalhar em comum acordo com a irma de tribo. Infelizmente o Roedor de Ossos do trio seria desclassificado no processo. Não via o porque dessa premissa no grupo, mas não iria contrariar Júbilo das Górgonas para levar um golpe certeiro no seu ego na frente de todos os outros Galliards.

Uivo Voraz é direto e o que ele diz era de fácil compreensão. Uma questão interessante é levantada pela sua irmã de tribo e tem uma resposta da qual Eve não esperava. Era lógico que Uivo Digital teria mais material para trabalhar por, aparentemente, estar no Caern há mais tempo. Mas Eve tinha um Portador da Luz Interior na sua matilha e isso facilitaria bastante as coisas.

Sem nada a acrescentar, ela aguarda, prestando atenção nos outros Galliards do grupo.

Iara esperava pacientemente o Fianna cliath se aproximar, pois só faltava ele para o grupo obter as devidas orientações. Na mente dela, era arriscado deixar um Wendigo esperando, filhos do irmão mais novo tendem a ser muito impacientes com certas coisas.

*Espero que Rugido-do-Tupilaq não fique com raiva do Fianna e acabe querendo comer o coração do jovem rapaz aqui.*

Dione ouve a colocação de Sussurros-de-Éris e pensa um pouco. Então fala:

"- Não me considero uma poetisa e minhas inspirações quando conto algo costumavam ser mais espontâneas... nunca parei para pensar em contar histórias com música, pelo menos não compor algo elaborado."