Clareira Central

Após todos falarem suas experiências com o assunto então o cria se pronuncia.

-Fiz pequenas composições e poesias sobre glória, honra e sabedoria. Sei cantar e usar instrumentos. Mas minha especialidade é outra.

Liam observava calado toda a "torta de climão".

*  Que situação, bem que ela poderia deixar eles se reunirem para nomear a matilha..*

Ele ficou lá durante algum tempo e então percebeu que os grupos começavam a se reunir, inclusive o dele já estava reunido a alguns minutos, ele se dirigiu então ao seu grupo.

Por favor me desculpem pela demora.

Ele falou isso já esperando que alguém fosse dizer algo sobre sua demora.

'- Seu povo nos deve desculpas por trazer a Wyrm por essa terra quando ela ainda era pura, se atrasar é pecado pequeno perto disso.' - resmunga o Wendigo que liderava o grupo, demonstrando hostilidade perante o Fianna que acabava de chegar.


Mais simpático que o Wendigo, o Portador da Luz Interior cumprimenta o Fianna com um olhar amistoso, o mesmo que dera para a Uktena quando chegou. Tentando diminuir o clima pesado, Niraj aproveita para se apresentar:


'- Agora que estão todos aqui, me permitam que me apresente. Eu sou Niraj Mahavir, Tambor-de-Shiva-Nataraja. Hominídeo, Galliard, Cliath dos Portadores da Lu Interior. Recém-chegado a essa seita e incorporado à matilha Vingadores da Mãe Sagrada. É uma enorme honra conhecer a todos vocês.'


Seu sorriso era carismático e o jovem parecia transmitir calma com o olhar para os presentes. O líder do grupo apenas encara Iara e Liam, esperava que eles seguissem o exemplo do Portador da Luz Interior.

Com a aproximação do Fianna ao grupo Iara percebe a notória hostilidade do Wendigo ao mesmo, mas era infelizmente de se esperar aquilo. Em seguida, o Portador se apresenta sendo bem simpático  a ela e Liam, sendo  assim Iara se apresenta de maneira formal ao grupo:

“Eu sou Iara Pitangi, chamada pelo povo por Anãmiri, hominídea, Galliard, Cliath da tribo dos Uktenas. Nascida nessas terras brasileiras e recém-chegada a seita, pertenço à matilha recém-formada a qual ainda não tem nome. Prazer em conhecê-los.”

Como Liam já imaginava, foi recebido com certa hostilidade e Rugido-do-Tupilaq não poupou comentário sobre sua tribo, o Fianna já estava acostumado com esses comentários, sentiu raiva por isso mas não disse nada, afinal não resolveria o problema. O outro membro do grupo foi mais amigável, olhar, cumprimentar e sorrir para ele da mesma forma que fora recebido era a melhor resposta que Liam poderia dar para Rugid-do-Tupilaq, para demonstrar que aquelas palavras sobre sua tribo não haviam lhe afetado, com certeza haviam, porém ele não precisava demonstrar isso. Anãmiri se apresentou mais uma vez e agora faltava ele próprio

Meu nome Gael Liam, Desafia-o-Destino, hominídeo, galliard, cliath pertencente a tribo fianna, também sou recém-chegado na seita e corro com a matilha Guardiões da Canção Ancestral. É um prazer conhecer vocês e espero que possamos ser bons amigos e nos ajudarmos a crescer na seita.

* Uffa não esqueci de dizer o nome da matilha, ainda bem *

Papo-Reto escuta as primeiras orientações de Uivo-Voraz, depois escuta o questionamento de Uivo-Digital e a resposta a ele dada. Naquele instante, o lua gibosa filho do Rato questiona, já que não havia mais pendências das outras duas:

'- Uivo-Voraz, pelo que eu percebo os três ainda estão verdes, com muito pouco tempo de Seita... eu mesmo tô aqui a algumas horas. Não posso dizer que nessas poucas horas não vivi grandes aventuras, claro! Estar durante o descobrimento e libertação de um novo Caern foi foda pra caralho...'

Ele faz uma pausa mas logo continua:

'- ... mas eu gostaria de saber um pouco mais da história desse lugar, sabe? Eu aprendi um pouco dessa Seita nesse pouco tempo com minha matilha, mas eu acho legal saber um pouco mais do que ocorreu aqui nos últimos tempos... até para nos inspirar a que tipo de história podemos caçar em meio a todos esses acontecimentos.'

O Fianna continua prestando atenção a "Rugido-do-Tupilaq" apesar de ele ter sido um pouco "rude", ele sente que mereceu por ter demorado, mas ao escutar a pergunta do Wendigo ele sente que a "rudeza" do mesmo não acabaria por enquanto pois a resposta de Liam para as duas perguntas do Wendigo foram...

Desculpe... Não conheço nenhum rito fúnebre e não tenho em mente quem homenagear.

O Fianna já estava esperando as farpas do Wendigo, porém era melhor que ele dissesse isso logo, afinal ele estava ali para aprender.

Iara desconfiava que nesse processo de homenagear um Garou falecido, teria que possuir o ritual da Cerimônia dos Falecidos, isso já a colocava um passo atrás do Portador, ela esperava que o Fianna não o tivesse, para que assim estivesse em empate momentâneo.

“Infelizmente não conheço esse ritual Rugido-do-Tupilaq, o único que conheço é o de Purificação, sendo assim, se o senhor puder me ensina, ficaria feliz em aprender o ritual com as suas orientações, se for possível. Sobre quem eu irei homenagear, pretendo colher informações com o Menestrel da seita se houver, senão, com os Galliards que vi no caso o senhor, Sabedoria-de-Frigg, Uivo-Voraz, Júbilo-das-Górgonas, outros se assim forem indicados, pois sendo nova na seita não conheço as histórias sobre daqueles que estavam aqui antes de mim, lutando e defendendo esse lugar.”

Iara queria saber sobre aqueles que caíram, mas precisava conhecer os nomes e feitos de alguns para seguir um caminho. Falar com os demais Galliards, principalmente àqueles de posto mais alto poderia lhe dar uma gama maior de informações. Principalmente tomando cuidado, pois os egos das tribos poderiam ser inflamados ou feridos, dependendo da homenagem que iria ser feita pelo garou caído.

O cria sabia que todo tipo de performance deveria tocar o interlocutor de alguma forma. E neste caso deveria instigar a fúria no peito  dos Garou. 

-O objetivo de todo tipo de expressão, arte ou cultura é tocar em algum nível nosso público. Quando fazemos da forma correta podemos instigar qualquer sentimento. Com a canção não é diferente, todo artista tem que entender os sentimentos para tocar as pessoas, o nosso sentimento tem que ser tão forte ao ponto de todas as bestas dentro de cada um sentir nossa força, nossa dor, nossa luta. Somente assim podemos convidar essa fera a ascender o fogo e inflamar nossos irmãos, direcionando para um propósito em comum. Até a batida correta de um tambor pode ter esse efeito. 


 Bjorn sabia que poderia existir outras formas de fazer a tarefa. Ele já tinha ouvido falar de dons que fazem os efeitos parecidos, mas ele acredita que a pergunta não estaria relacionada ao sobrenatural.

Dione ouve a orientação de Sabedoria-de-Frigg, o que Sussurro-de-Éris fala e o que seu irmão comenta. E finalmente responde.

"- Eu tenho ciencia sobre isto de... da canção tocar. Eu comecei a aprender a arte do *Pavik Swatura*, mas devido ao foco dos outros com quem andava, tive de deixar um pouco de lado o aprendizado. Mas já me vi envolta em batalhas épicas com a contação de alguns outros galliards mais experientes, sem ouvir um som que não o arrastar das patas deles no chão, ou o vento por seus pelos, ou a respiração pesada ao se recordar de uma batalha furiosa. Se considerar o que ouvi das últimas batalhas antes de chegar ao caern, puxar o sentimento pela memória de todos não é que não deva ser complicado, mas a dor é recente."

Ela fala e se coloca a imaginar o que foi vivido e narrado a ela.

'- Quer saber, bonitão? Quer mesmo? Quer também um pudim pra sentar, ou uma água pra mastigar?' - diz com muita ironia o líder dos Roedores de Ossos.


Ele olha para todo grupo e diz:


'- O trabalho de pesquisa faz parte da tarefa de vocês, não esperem que eu lhes dê tudo de mão beijada. Vocês, jovens, estão muito mal acostumados esperando que alguém mais velho venha e lhes conte tudo mastigadinho...'


Olha para o Roedor e fala:


'- Já largou atrás das filhas da Barata, peixe. Seu truque falhou miseravelmente.'

*Obrigado Gaia por me conceder a vida e Uktena a sabedoria das minhas palavras ao falar com o meu orientador.*

Iara faz uma pequena oração mental, tinha utilizado as palavras certas naquele momento, mas ela percebeu que o Wendigo parecia mais solícito com ela do que com os outros rapazes, mesmo ele falando firme. Talvez fosse pela ligação dos Puros, mas Iara queria passar pela prova de excelência por merecimento próprio e não por ter um tipo de ligação de favorecimento. Ela deseja buscar os conhecimentos de todos os tipos.

Não havia ainda as funções de Mestre dos Uivos e Menestrel e logo Júbilo-das-Górgonas daria seus  nomes. Iria ser um dos orientadores, então o caminho para buscar as informações estava certo. Procurar informações com o Uktenas também seria uma boa ação, Iara estava se empolgando,  sempre eles sabem das coisas, as vezes coisas que os outros não sabem.

“Obrigada pela orientação e o tempo para me ensinar o ritual.” Iara faz uma pequena reverência ao seu orientador. “Desafia-o-Destino, depois de termos com as nossas matilhas na assembleia, podemos nos encontrar e ver um horário para que possamos ter com Rugido-de-Tupilaq. Concorda?”

O Roedor sorri diante da ironia do seu então líder tribal.

*Olha, se tivesse um pudinzinho, eu tava aceitando...*

Obviamente ele não responde isso. Ele apenas escuta a reprimenda do outro filho do rato e colocação sobre sua posição. Nessa hora, Diogo só fala:

‘- Podexá, chefia, que essas canela gordas desse rato aqui vão apertar o passo pra chegar na linha de chegada...’

Ele bate as mãos nas barras de sua calça surrada, tirando a poeira. Ele não ia ficar lamentando, ia trabalhar... já tinha até por onde começar. A cabeça do Galliard era uma profusão de ideias e a esperança da missão que avizinhava.

FORMA: Glaboro

Era engraçado como Bjorn havia desdenhado do primeiro ritual que aprendera. Foi o primeiro, e pelo visto é de suma importância para garantir que todos em sua matilha tenha energia, furia e a vontade renovadas para combater a Wyrm.



*Como foi um tolo! Sempre procurando me aperfeiçoar fisicamente enquanto desdenhava outros aspectos da luta*



-Sim compreendo. E em relação a aprender o rito, eu já o conheço. - fala para Sabedoria de Frigg

Forma Atual: Hominidea

Dione ouve atentamente as explicações dadas pelas mulheres mais experientes, e ouve a resposta do irmão de matilha.

"- Entendo. Eu não conheço ainda este ritual. Na verdade, não aprendi a me comunicar com espírito algum ainda." ela informa aos de seu grupo e faz uma cara um pouco desanimada. "Mas, se estou aqui, posso não seguir com a prova, mas desejo muito aprender o que puder com vocês todos." ela fala e fica a aguardar mais instruções.

Dione ouve o que Sabedoria-de-Frigg fala e concorda com a cabeça.

"- Entendo." responde, se coloca a pensar um pouco e depois fala: " Sei que posso aprender com outro garou, mas será que, ao convocar o espírito para que aprove a canção, ele me ensinaria como comunicar-me não apenas com ele, mas com os outros?" Ela pensa um pouco mais e continua falando: "Além disso... além da história do resgate do caern de cura, contaremos também sobre as batalhas anteriores? Ouvi sobre o que houve alguns dias atrás, e talvez pudessemos convocar também os espíritos dos que pereceram em batalha aqui, se algum deles estiver disposto a conta o que viveu... Sei que não cabe a nós a homenagem, mas os espíritos deles... cada um teve sua própria inspiração na fúria, que pode colaborar conosco."

Forma Atual: Glabro
Interações: Uivo Voraz - Papo Reto - Uivo Digital

Era bom saber que o líder dos Roedores de Ossos estava sendo imparcial com Papo Reto. Mas o comentário do pudim e da água tinha sido muito engraçado e Eve se segura para não rir.

Ainda assim ela achava que a eliminação de um dos Galliards do grupo de excelênia não seria necessária. Pensando melhor nesse quesito, no fim seria apenas um garou?

-Uivo Voraz...tenho uma pergunta. Se há a possibilidade de apenas dois garous do grupo passaram para a próxima fase, então haverá uma segunda fase onde apenas um garou da dupla continuará? Tipo uma classificação eliminatória?

E ela já tinha noção de onde começar suas pesquisas.

Iara esperava a resposta do Fianna e para ela o rapaz começava a ser um atraso. Tinha feito o convite para que o orientador não perdesse muito tempo, mas o galliard parecia lento, devagar quase parando.

*A gente tenta ser simpática e a pessoa fica no mundo das nunvens.*

Percebendo que o mesmo não a tinha respondido, Iara levanta  os ombros deixando para lá o mesmo e esperando se Rugido-de-Tupilaq teria algo a mais a falar.

Para Bjorn era estranho Dione fazer perguntas que já foram respondidas. Talvez ela tinha algo em sua mente, talvez queria apenas falar por falar.

*Essa ai não têm nada de silenciosa*

-Minha duvida é se iremos fazer a canção juntos e cada um desempenha um papel, ou cada um faz uma musica?