Clareira Central

'- O uivo de guerra é questão de minutos, Victor. A batalha de Isaack com Margrave não foi algo menor e as consequências podem ser gigantes.' - comenta Alef, com uma convicção que deixa claro para o Senhor das Sombras que os Tempos de Guerra eram fato consumado. 


O Lua Gibosa senta perto de Victor. Também estava cansado. E comenta:


'- Espero que esteja certo na análise da matilha. Sinceramente, nenhum deles me impressionou até agora.'

'- Eu sei, Alef. O pacto com a Weaver foi quebrado, tempos de guerra são inevitáveis.' - Responde em tom casual.

* O senso de humor dele saiu pela janela e doido é quem vai falar pra ele sorrir.*

'- Esperemos os próximos acontecimentos e vamos ver se estou certo em minhas leituras. Se não, como sempre fiz, me certificarei que a matilha prospere até que os tempos de guerra sejam levantados e eu esteja livre para desafiar.'

Victor para olhando para o seu cigarro ainda intrigado com a sua repentina resistência a fumar e fala.

'- Mas, mudando de assunto. Não foi para falar da matilha que eu lhe chamei. - A fala de Victor torna-se mais séria.

'- Não vou perder o meu ou o seu tempo lhe perguntando como está depois dos últimos acontecimentos, nem vou lhe oferecer condolências inúteis. Eu lhe respeito demais para isso. Mas saiba que estou aqui pro que precisar.' - Isso era provavelmente o máximo de afeto e compreensão que o Senhor das Sombras conseguia demonstrar àquela situação. Ele prossegue:

'- O que eu quero falar com você é sobre a foto que foi entregue a Laurel e o que você descobriu sobre as ligações entre Pisanob, o Prefeito, e Sombra da Verdade.'

Bruno fica pensativo sobre o que havia sido dito e como as coisas ironicamente fugiram do controle. Ao menos o futuro certamente havia sido alterado com a morte de Pantaneiro, mas será que para melhor?

Visão do Futuro acena positivamente para o líder da Seita e logo lhe agradece com um semblante gentil:

- Agradeço Garras do Trovão. Não tomarei mais seu tempo, mas irei procurá-lo durante a manhã.

Dito isso, Bruno segue em direção a Hashtag e seu Espólio Cyberpunk, seus novos irmãos de matilha. O Theurge se apróxima de forma sutil, sem querer atrapalhar a conversa de ambos e aguarda até ser notado.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
 
 
 

*Que diabos... isso é impraticavel a essa altura da noite!* Dione pensa com seus botões sobre o que fazer. Poderia pesquisar, talvez até comprar um pássaro, lhe ofertando depois a liberdade, mas isso demandaria tempo, o que ela não tinha. Caçar mortos era completamente diferente de caçar animais, e vinda do deserto, parecia ainda mais complicado.
*Talvez se eu encontrasse um dos que cuidavam do totem atacado, eu pudesse ter um direcionamento. Onde será que estão?* Dione segue em direção ao coração do caern, para buscar entre os outros ou os membros da matilha ou informações de onde poderiam estar.
*Perguntaria aos espíritos onde encontrar um, mas não... preferi a ignorância, agora tenho que pagar por isso!* ela resmunga consigo, acelerando o passo.

Era fácil perceber certa amargura vindo de seu irmão de tribo. As palavras dele são doloridas de se ouvir, ainda mais para uma Galliard que pretendia fazer aflorar o espírito de matilha na Sangue Forte de Luna. Pode ter sido ignorada por alguns membros quando chegou, mas não iria ignorar o estado da Sangue Forte.

-Eu darei o meu melhor e farei o impossível para poder criar este sentimento de matilha dentro da Sangue Forte de Luna apesar de tudo que presenciei esta noite. Eu agradeço que esteja falando comigo a este respeito. E não estou falando somente por sermos da mesma tribo e da mesma matilha, meu agradecimento é por ver em mim o potencial do qual quero chegar.

Sorri para o irmão e toca o ombro dele em tom de consolação:

-Não sei o que viu antes da minha chegada neste Caern e nesta matilha, mas gostaria muito de saber sobre as relações que nossa tribo tem com as outras tribos e além disso, sobre as relações da Sangue Forte de Luna para com as tribos e as outras matilhas.

As considerações sobre os Wendigo são mentalmente gravadas e ela completa:

-Eu já tinha conhecido Sangue dos Quatro Ventos antes de formarmos a matilha temporária e acredito que minha consideração com a memória de Fúria da Tempestade pode, como você disse, criar uma possível rede futura de colaboração a longo prazo. Espero poder procurá-lo para mais conselhos futuros, Espólio Cyberpunk. Além de que fico muito contente em ter um irmão de tribo na mesma matilha. Isso facilita um pouco as coisas.

Neste momento a Galliard percebe a aproximação de um outro garou. Antes de vê-lo, ela pensa que seria algum membro de sua matilha chegando, mas se engana. Ela o olha com de forma carismática e diz:

-Pois não? Podemos ajudá-lo em alguma coisa?

Eve era educada e estava na sua forma Glabro. Visão do Futuro podia notar que ela era menos feia naquela forma.

Ao ser recepcionado, Bruno dá um passo a frente e diz com um sorriso simático aos presentes:

- Boa noite senhorita... Senhor... Me chamo Bruno Caselli, também conhecido como Visão do Futuro, Theurge, Cliath, Hominídeo e da mesma tribo de vocês creio eu. Vim a pedido de Garras do Trovão para me juntar a vocês.

- Sou um dos sobreviventes da falecida Fortaleza de Gaia.

Bruno não pode deixar de notar que Hashtag estava em Glabro, mas a Andarilha certamente se passaria fácil por um "humano forte" mesmo lidando diretamente com pessoas.

O garou se apresenta e Eve, já impressionada por ter dois ndarilhos na mesma matilha, fica boquiaberta com três. Faltava agora um Ragabash e um Ahroun Andarilho na Sangue Forte de Luna para fechar o pacote.

-Seja bem vindo à Sangue Forte de Luna, Visão do Futuro. Eu sou Eve Ballmer, Hashtag, Impura, Galliard, Cliath dos Andarilhos do Asfalto. Recém chegada para reforçar a matilha Sangue Forte de Luna.

E estende a mão para indicar Espólio Cyberpunk:

-Este é Usher Lehmann, Espólio Cyberpunk, hominídeo, Forsten, Philodox dos Andarilhos do Asfalto.

As apresentações ficavam a cargo da Galliard e Hashtag não poderia deixar de fazer isso de forma alguma. Dá um tempo para Visão do Futuro cumprimentar o Philodox e continua:

-Nosso Alfa, Legado Prateado, logo chegará para conversarmos antes das reuniões de augúrio, creio eu. Temos também um Theurge Senhor das Sombras conhecido como Anda Com Espíritos em nossa matilha e um Ahroun Portador da Luz Interior, mas não quero atropelar as apresentações antes de todos chegarem.

Infelizmente a Galliard não conhecia muito bem a Fortaleza de Gaia, pelo menos não oficialmente. Apresentações dos presentes feitas, Eve resolve dar continuidade, sempre carismática:

-Não posso deixar de comentar que nossa tribo é bem numerosa nessa matilha. Como estava dizendo para Espólio Cyberpunk, isso vai facilitar bastante nossas estratégias e desenvolvimento de comunicação junto aos outros membros da Sangue Forte de Luna. Sobre a Fortaleza de Gaia...somente você sobreviveu?

Era um assunto delicado, mas a Galliard queria saber do que acontecera.

Bruno cumprimenta Usher assim que este é apresentado e logo volta a dar atenção ao que dizia a Galliard da matilha. Bruno já havia ouvido falar de Legado Prateado, mas não conhecia o outro Garou. Por um instante ele fica imaginando onde estariam, mas prefere deixar isso para depois.

- De fato. Fico feliz em saber que nossa Tribo é maioritária nessa matilha. Principalmente depois de um dia com tantas baixas.

Ele faz um pausa lembrando do massacre que houve naquele Caern e em seguida responde a pergunta de Eve.

- Outros quatro irmãos sobreviveram, mas a liderança decidiu descontinuar a matilha. Infelizmente o maior prejudicado disso é o Urso, que tanto fez para ajudar a nos manter unidos... Certamente irei procurá-lo para garantir que manteremos um bom relacionamento com ele.

Ele faz uma pausa novamente, ajeita os óculos diante dos olhos e em seguida pergunta:

- Vocês chegaram a participar do combate? Sabem me dizer o que aconteceu?

'- Sempre pode me procurar, Hashtag.' - diz o Juiz sendo interrompido pela chegada de Bruno antes de explicar a situação da Tribo. Já conhecia Bruno da reunião dos Andarilhos do Asfalto e o cumprimenta assim que ele chega. Deixa que a Galliard conduza a conversa, se manifestando somente após as ultimas palavras do Theurge:


'- Será bom tê-lo conosco na matilha. Tivemos uma batalha de proporções gigantes contra o que parecia ser um grupo de magos aliado à Equilíbrio-da-Vida. Levantaram mortos, profanaram espíritos, mas com praticamente toda a Seita envolvida, saímos vitoriosos com apenas duas baixas. Uma delas, em nossa matilha. A outra, no Alto Conselho do Caern.'

Uma mensagem de texto chega para Cristiano: 'Pra que isso a essa hora? Pássaros desse tipo tem hábitos diurnos, gostam de fruta e costumam viver perto de água corrente. Todos os parques da cidade devem ter, mas são pássaros raros. Difíceis de achar.'

A pergunta de Visão do Futuro sobre estarem na batalha deixa a Galliard confusa. Espólio Cyberpunk responde o irmão de tribo e matlha e ela emenda:

-Você não estava na batalha? Imaginei que todos os garous da Seita tinham participado.

Ela olha de Espólio Cyberpunk para Visão do Futuro.

Olha a mensagem com atenção... Criaturas diurnas... Talvez se tivesse uma ideia do tipo do cheiro desses pássaros facilitaria bastante na busca, mas essas informações já ajudam bastante e o fato de serem encontrados nos parques da cidade e preferirem a proximidade da água corrente já fornece a ideia de onde começar a busca.

Responde ao SMS:

'-Estou resolvendo um problema que colocaram na minha frente.'

'-A hora não ajuda, eu sei, mas qualquer outra coisa importante que achar pode enviar, talvez eu demore a responder.'

'- Pode deixar que compenso você pelo trabalho. 8D' - Abre o sorriso enquanto envia a última mensagem.

*Você já caçou para sobreviver Gabriel, mas dessa vez tente se divertir, se os outros conseguirem antes, paciência.*

Guarda o celular no bolso e sai em direção a entrada norte - Tijuca.

O Roedor de Ossos parece despreocupado com tudo o que aconteceu. O Fianna chama Gabriel e Papo Reto para cerveja e briga.
Magdalena solta um suspiro impaciente.

"Porque a gente já tá afundado na merda, então ligamos o foda-se?" fala para o Lua Gibosa. "Talvez sabedoria não seja um conselho apenas para o Filho da Coruja, pelo que eu tô vendo."

Gabriel estende a mão e Magdalena a aperta de forma firme olhando nos olhos do Filho de Gaia, que se apresenta formalmente mais uma vez.

"Pode me chamar de Magdalena, se quiser. Seu irmão de Matilha apresentou a todos de maneira formal logo que cheguei. Você deveria respeitar o augúrio de seus irmãos, Gabriel. Tanto os que estão ao seu lado quanto aos que chegam. Se o Galliard lhe anuncia, respeite sua voz. Se sabe que sou Theurge, tenha certeza que sei sobre os espíritos e os Chiminages."

Solta a mão de Gabriel ainda sem desviar o olhar.

"Cheguei no meio da batalha e não sabia do ataque. Mas alento aos humanos não é nossa sina, dar um jeito nos vampiros para que mais vidas não se percam, sim."

Dá uma pequena pausa antes de continuar.


"Me interessa participar do Ritual da Conquista, peço que me avise quando e onde para que possa estar presente. Agora vou. Tenho coisas a resolver antes da reunião dos Augúrios."

Olha para cada um e com um manear de cabeça, sai. Menosprezo pelo que ela pode e sabe fazer é algo que passou a vida inteira. Aguentar isso vindo de alguém que nem a conhece é algo com que não fazia a menor questão de gastar sua pouca paciência.

Procura um lugar mais afastado para se concentrar. Se recosta numa árvore e respira fundo.

*Okan, desde a batalha não tenho notícias suas, meu amigo. Preciso falar com você.*

Forma atual: Lupino 

O Uktena faz um sinal para a Fúria Negra segui-lo e entra um pouco na mata para terem um pouco mais de privacidade. 

Quando estão um pouco mais isolados ele fala: 

"- Eu vi uma reunião entre garous de tribos perdidas e garous da minha tribo. Eles falavam sobre 7 terras para sete jóias e ofereciam sua vitória para Yushu Kurã. Acredito que existam ainda outros 5 caerns nesta cidade e nós precisamos encontrá-los o mais rápido possível. Você sabe alguma coisa sobre isso ou sobre Yushu Kurã?"

Ian olha curioso para a reação da Fenris e um pouco impaciente prefere não se meter no esporro para as coisas não ficarem mais sérias.

* Pronto.. já quer se aparecer...

Notando que ninguém pareceu interessado na porradaria generalizada, que alguns no Caern chamavam de treino, Ian responde à Gabriel depois que a Valkyria sai.

" - Foi de graça essa heim. "

Vira novamente para o Roedor e fala, se alongando, logo depois mudando sua forma para Crinos.

" - Pois vamos logo, acho que posso te ensinar uma tática nova que aprendi há pouco tempo"


OFF: Gasto.1 de fúria para entrar em Crinos

Victor escutava a tudo o que era relatado com expressão séria. A descobertas do Galliard traziam luz a algumas pontas obscuras das missões anteriores da matilha e davam nova dimensão a todos os acontecidos.

Se antes o Philodox desconfiava que havia alguém por trás do ritual da viúva negra e que esse alguém a teria corrompido com um propósito, agora ele tinha a prova: Seu irmão. Seu maldito "irmão" estava na cidade e por trás de tudo aquilo.

Sombra da Verdade ou Vira as Costas Para Gaia, como agora se chamava, era uma pedra no sapato do Philodox desde a tenra infância, bem antes da primeira mudança. Se Victor era manipulador, Sombra da Verdade era maquiavélico. Se Victor era frio, Sombra da Verdade era cruel e, se o Philodox tinha poucos escrúpulos, bem, para Sombra da Verdade a linha do limite era algo tão distante que mais parecia um ponto.

Ao fim de toda a fala, o meia lua suspira e comenta com ciência da gravidade da situação:

'- Nós temos um problema. Pisanob, o Prefeito e a morte dos Garous com entrada na prefeitura são inconvenientes, claro, mas se Sombra da... Luigi. Se Luigi está envolvido, nós realmente temos um problema.'

*Puta Merda, viu!*

'- Mesmo quando ainda integrava as fileiras Gaianas a sede de poder do meu "irmão" e os limites que ele estava disposto a cruzar para atingir os seus objetivos era algo que preocupava até mesmo os anciãos de minha tribo. E acredite, isso não é algo que acontece com frequencia.'

'- Se os Garous dessa seita gostam de dizer que eu caminho em uma linha tênue, eu digo que Luigi, em seus dias mais gaianos, se equilibrava sobre a cabeça de um alfinete.' - O tom do meia lua vai ficando mais e mais sério.

'- Ele é perigoso, Alef. A Wyrm não o seduziu, ele a buscou como um meio para o seu poder. Não me surpreenderia se seu objetivo final fosse trair a própria Wyrm para usurpar-lhe o poder. Ele conhece a nossa política como poucos, sabe como pensamos e agimos e não possui uma só gota de escrúpulos ou compaixão... E veja que eu ainda falo do Garou Gaiano que conheci. Apenas Gaia e o Trovão sabem do que ele é capaz agora.'

Victor para por um momento enquanto sua mente, inutilmente, analisava todos os possíveis cenários e traçava planos de contingência para fatos e situações ainda desconhecidas. Ele retoma:

'- Eu fui o responsável por desmascara-lo e leva-lo a julgamento. Somos inimigos jurados e é uma questão de tempo até que ele venha atrás de mim e suspeito que venha com mais uma de suas aliadas... uma que não está na foto, mas que é igualmente perigosa. Uma das maiores assassinas a serviço da corruptora... nossa seita corre perigo, meu irmão.'

 
 
 
 
 
 

Tocava no pelo do cria guiando ele para onde ele deveria ir, o guiando para onde tinha água onde geralmente os pássaros gostam de ficar, se caso não encontrasse esse pássaro iria tentar os locais onde tinha árvores frutíferas.

Não podia falar no momento porque o fetiche a deixava sem ser escutada, então quando passasse o efeito ela certamente explicaria sua linha de raciocínio para ele, ou parte da linha.

Dione observa a movimentação e por um instante se sente perdida. Há membros de sua futura matilha e outras tantas pessoas que tudo fica confuso. Está longe de sua terra, longe de sua realidade, e então resolve buscar auxílio daquele que foi o motivo de sua vinda. Quem sabe assim pudesse sentir-se realmente conectada a esta terra.
*Isaak Kraken, onde será que você está?*

Bruno já iria perguntar a Usher quem havia sido o morto no Alto Conselho, mas a pergunta de Eve lhe dá uma nova prioridade. Ele novamente ajeita os óculos diante dos olhos e diz:

- Estava, a principio, bem a principio mesmo. Quando encontramos com Coração Valente e fomos surpreendidos com um ataque de um dinossauro nós nos preparamos para agir, mas subitamente fui tragado para um outro local. Quando consegui me localizar, descobri que estava em um lugar que os Fiannas chamam de Sonhar, a terra das fadas.

- Não consigo compreender o sentido do "porque eu", mas o fato é que fui até lá. Dialoguei com algumas fadas que estão irritadas com alguns Garous dessa Seita e depois fui transportado pra cá por um portal.

- É confuso, eu sei, mas é tudo que consegui processar daquele lugar "Wyld".

Bruno pensa em usar a palavra "insano", mas talvez aquilo fosse ofensivo demais, então decidiu usar uma palavra similar e mais politica.