Clareira Central

Forma atual: Lupino

O Lobo escuta a Fenris falando sobre seus planos para o irmão de tribo e para o seu desafio enquanto pensa:

*Ela é ambiciosa! Vejamos se ela tem mesmo potencial...*

"- Você faz bem em desafiá-lo irmã. Desafie esse imbecil até que ele seja humilhada e veja a força de uma filha de Fenris e do Elefante. E quando a Brunhilde, esse é um plano brilhante, porém ambicioso e difícil. O que pensa em oferecer quanto chiminage? Eu sei que Essência-de-Hela tem uma relação bem próxima com espíritos da morte e da guerra..."

O lobo então percebe o convite de Guardião-Ancestral ao mesmo tempo que Arauto-da-Morte volta em silêncio. 

O Lobo então cumprimenta os irmãos de matilha com um aceno de cabeça e fala com o impuro dos Presas de Pratas em tom amistoso, porém sério: 


"- Garras-do-Falcão-Noturno bom ver você depois de todas essas batalhas. Espero que a Olhos da Tempestade e a Renascidos pelo fogo possam continuar trabalhando juntas nesses tempos difíceis."

A voz do lobo era séria, ele não sabia ao certo quantos da matilha do Presas de Pratas haviam sobrevividos aos últimos ataques. Naquele tempo era difícil acompanhar todos os mortos.

Papo-Reto ri com seu líder tribal... era uma maneira divertida de ser educado. Ele concorda com a cabeça e escuta as últimas palavras. Sussurros-Solitários era uma incógnita ainda na cabeça do Galliard.

Ele olha para o Alfa, de longe, e logo continua:

'- Ele é meio esquisito mesmo... e ele fede...'

O comentário descontraído acolhe um sorriso no rosto de Diogo, que logo volta a seriedade.

'- Mas os segredos parecem tomar tempo demais dele... o lobo parece meio perdido em meio a tantos humanos para liderar... vou ficar de olho sim...'

Ele nota que Hadrian, que havia saído a instantes, volta novamente.

*Deve ter ido dar uma mijada no matinho...*

Aparentemente, a matilha se reunia mais uma vez, como combinaram que fariam.

'- Bem, chefia, parece que a minha matilha tá fazendo montinho logo ali... a gente tem umas coisas pra resolver... mas valeu pelo papo e pelos conselhos...'

Ele espera a despedida de Jacob para se juntar a seu bando.

Forma atual: Lupino 

Como aquilo era um encontro casual o Lobo gesticula para que a matilha se aproxime.

A Andarilho escutas as palavras da sua irmã de augúrio com alguma curiosidade. Ouve sobre o comentário do Patriarca e fala com a Lua Gibosa:


'- O Patriarca falou com você? Isso é bem curioso...' - comenta em um primeiro momento, para emendar em seguida:


'- Eu não acho seguro ir ao Reino Cibernético atrás de informações sem ter um Theurge bem experiente ao seu lado. São tempos tempestuosos e imprevisíveis, até mesmo nos reinos da Weaver.'

Iara estava interessada pelo Uirapuru inicialmente somente por ser um espírito brasileiro e não um espírito estrangeiro, mas ao descobrir que ele pertencia a ninhada do Grande Uktena, o coração dela bate um pouco mais forte de emoção. Se Filho-da-Alvorada continuasse a ter uma aproximação com aquele espírito, certeza ela também desejaria ter, pois ela poderia aprender muito com essa união. Sendo uma Filha da Serpente com Chifres, não deixaria essa oportunidade passar.

Ela deixava transparecer somente aquilo que ela queria demonstrar. Theurges têm lá seus mistérios e seus enigmas, sendo um Presas de Prata, Anãmiri sabia que devia sempre está com seus sentidos em alerta, a cara de um bom moço, poderia esconder outras intenções, as quais ela preferia esperar para ver.

Igor percebeu a ida e vinda dos outros membros da matilha. Aparentemente Bjorn e Dione estavam muito focados com algo que depois Iara iria tentar descobrir através da Peregrina Silenciosa, mas ela preferia ficar longe do Cria de dupla personalidade ou de juízo avariado.

“Se você continuar a ter boas relações com o Uirapuru, desejo participar dessa união. Sabedoria nunca é demais para aqueles que a buscam.” Olhando Bjorn passar com garrafas na mão, Iara continua. “Hum... creio que meus irmãos de matilha estejam muito focados em alguma questão, no caso dele, levar algo para beber seria ou para festejar, ou relaxar, ou acalmar feras que ele pode encontrar.” Ela rir do próprio comentário. ”Em breve você irá conhece-los e tirará as suas observações.” Iara olho pro Igor, sustentando o olhar.

*Esse Presas olhando assim para mim ou está querendo extrair mais coisas de mim ou está flertando comigo. No final é a mesma resposta para as duas coisas: Não dar em nada!*

Despedindo-se do seu líder tribal, ele vai seguindo até a matilha, que estava quase toda reunida e acompanhada de um Galliard que Diogo ainda não havia sido apresentado, mas que havia visto na reunião de augúrio.

Ele vai na direção dos mesmos, percebendo que Gabriel também havia se juntado ao grupo. Apenas Victor e Ian ainda não estavam ali.

Diogo se junta ao grupo da matilha e cumprimenta geral:

'- Fala aí, rapeize! Já deu a hora da gente se reunir?'

E, se virando para o desconhecido, estende a mão, se apresentando:

'- Opa, a gente ainda não foi apresentado, mano. Sou Papo-Reto, Galliard Cliath dos Roedores de Ossos, nascido entre os homens e novo integrante da Olhos da Tempestade. Ah, pode me chamar de Diogo também, se quiser!'

Ele sorri.

Forma atual: Lupino

A maior parte da matilha se encontra reunida, Gabriel chega informando que Victor os chamava ao Templo da Justiça e o lobo assumia que era para o julgamento de Ossos-de-Carvalho, mas o Fianna ainda não tinha voltado da sua reunião de augúrio que provavelmente era a única que ainda não tinha acabado. 

O Lobo então responde ao Filho de Gaia: 

"- Assim que Ossos-de-Carvalho se unir a nós iremos ao templo."

O lobo cumprimenta o roedor de ossos com um menear de cabeça.

'- Guy Falcon, Garras-do-Falcão-Noturno. Impuro Galliard Forsten dos Presas de Prata e líder da Renascidos pelo Fogo.' - se limita a se apresentar mais uma vez o Impuro, com a chegada de Papo-Reto.


O Presas de Prata fala com Alef:


'- Vou deixá-lo a sós com sua matilha, depois terminamos essa conversa.'


Dá um leve tapa no ombro do irmão de tribo e segue, deixando os membros da Olhos da Tempestade a sós.

Forma Atual: Glabro
Interações: Uivo Digital

-Coloca curioso nisso. Mas há mais nessa conversa do que eu te disse até agora.

Continuando em um tom que somente as duas pudessem escutar:

-O Patriarca me pediu ajuda. Disse que a Ciência e a Máquina estão se fortalecendo muito e estão quase se fundindo. Isso está causando um desequilíbrio entre a tríade da Weaver que pode ter consequências desastrosas.

Realmente a incursão no Reino Cibernético era bem perigoso, mas sua matilha já tinha decidido ir até lá.

-A ida até o reino Cibernético já foi decidida pela minha matilha, após a realização da missão dada pela seita. Estamos cientes de que não são os mehores tempos para esse tipo de viagem e iremos nos preparar apropriadamente.

Suspira fundo e continua:

-E essa visão, viagem da minha consciência ou o que eu vivenciei precisará ser analisada com muito cuidado. Você é a primeira a saber sobre isso. Eu estava guardando essa informação da tríade para a reunião de nossa tribo. Nem minha matilha sabe ainda.

Contando sua visão para Uivo Digital ela esperava criar um laço mais estreito entre as duas. Hashtag imaginava que poderia confiar em sua tribo.

Bruno finalmente chega no Caern de Guerra e então segue para saída mais próxima da Zona Oeste.

Finalmente Hitech chega a clareira central, inconscientemente parece ter tomado o caminho mais longo para a Clareira Central, por um momento pensa que andou em círculos com Romina que acompanhava os seus passos sem se comunicar.

*Acho que se fosse um lupino também não gostaria de falar depois de ser obrigado a usar uma coleira "magica".*

A raiva e o desgosto parecem ter diminuído das expressões do Andarilho e tão logo chega na Clareira Central e por não parecer que o Alfa da matilha tenha chegado, e mesmo vendo alguns membros da matilha no local, prefere ir para um lugar mais calmo sem a atenção de estranhos e trocar algumas palavras com a Caçadora Lunar.

*Está na hora de alinhar algumas coisas.*

'- Romina, gostaria que você toma-se a sua forma hominídea. Você tem alguma dúvida a respeito desse obstáculo que foi posto a você?.' - A voz saia ainda de maneira firme, mas agora sem a frieza no olhar como demonstrou no Templo da Justiça.

O Andarilho visivelmente analisa as reações da Furia Negra.

Não tinha o que falar e questionar as autoridades dali, iria falar o que? Que o cara chegou sendo totalmente arrogante e pau no cu? E que ela não suporta essa arrogância ridícula que os mais velhos tem? Talvez ela tivesse começando a entender o porque de está acontecendo tanto problema de traição, porque de fato as poucas pessoas que teve que conviver tinham um imperador na barriga, então não se surpreenderia se novos traidores surgissem porque ninguém ali era humilde, disso ela tinha absoluta convicção e certeza.


*** Não consigo compreender os planos de Artemis e Gaia para mim, e porque elas ainda me mantém viva, talvez seja para rir do meu sofrimento e escárnio.***



Andava com seu irmão de matilha, e entendia sim que tinha colocado ele em uma posição ridicularizada, talvez pediria desculpas, isso iria muito de como ele trataria a situação com ela. Enquanto caminhava começava a se questionar e algumas coisas realmente começavam a fazer sentido, uma delas é que seria muito difícil uma lupina na cidade, e de fato ser uma lupina no meio de tantos homens era algo que tava cada vez ficando pior, talvez entendia os designo de sua mãe ao lhe mandar para ali, de aprender sobre como era de fato um caern, como eram cargos e postos, como tudo funcionada na pratica, como reconhecer, enfim tudo isso, e agora ela aprendia na marra.

No fundo, depois de tudo que passou, sentia uma profunda tristeza, por não ter conseguido ser útil numa guerra, por ter desonrado sua mãe, seu legado, sua tribo, se sentia de fato uma inútil que não conseguia nem ler a porra de um papel e cumprir um desafio. Enquanto andava seu irmão podia escutar baixinhos sons de lamento, não com tanta frequência, mas é porque lhe doía o peso de tudo que havia acontecido e de suas decisões mal tomadas.

*** Por favor Gaia, eu lhe imploro, me leve, porque não sou digna de ser uma guerreira tua.***


Pensava distraída demais para se quer notar que estavam dando voltas, até que por fim seu irmão de matilha parou e falava com ela. Indo para sua forma homenidea, escondia o olho e a orelha com os cabelos enquanto olhava para ele e o escutava.

- Não tenho e peço perdão por ter te colocando nessa situação, não foi minha intenção...

Falava com a voz baixa, desprovida de qualquer raiva, na verdade o tom saia mais como um lamento, já que as memórias de sua más escolhas vinham lhe atormentar. Baixava a cabeça com a visão embaçada devido as lágrimas que se formavam, mas não queria que ele visse, fechava a mão apertando para que a dor a fizesse parar de chorar.

*Blá, blá, blá, lanças incendiárias, Loki, claro, irmão, claro...*

Dione observa Bjorn se afastando e observa os diversos pequenos núcleos conversando pela clareira.

*Onde será mesmo a reunião da tribo? E a que horas? Ah, Coruja, não consigo mais nem pensar...*

Imersa em pensamentos e com as histórias que seu irmão de matilha compartilhou, Dione sente-se estranhamente inspirada para a criação da canção.

*Inspirar a seita. Tendo uma guerra civil e uma invasão do que ouvi falar de magos, mas dos que vi passar na Seita não pareciam a mesma coisa...Nem mesmo os Sefekhi tinham seus corpos partidos como aquilo... E ninguém falou sobre o que eram aquelas coisas. Preciso de mais informações.*

Dione então se vira e busca por Sabedoria-de-Frigg ou outro galliard mais experiente que possa informa-la sobre o inimigo que ela desconhece do que se trata.

Seu irmão de augúrio lhe apoia na surra, mas não apenas isso, assim como ela, reconhece que a aliança com Brunhilde será um desafio.

*Os 2 Impuros são mais experientes... Se fizer só que é esperado de mim, já perco antes mesmo do desafio começar.*

O pensamento permeia a cabeça da Fenris enquanto escuta o Uktena lhe indicar que Essência de Hela seria uma boa opção dada sua boa relação com espíritos da morte e da guerra.

Hadrian entra na Clareira em silêncio. O filho da Coruja, que estava sempre correndo parecia calmo pela primeira vez desde que tiveram contato com ele.

*Estranho...*

Ao aproximar de Arauto da Morte, a Theurge o cumprimenta com um manear de cabeça.

Enquanto conversava com Sussurros Solitários, Alef saúda a dupla com um aceno de cabeça. Magdalena responde ao cumprimento e acompanha o Alfa quando este se levanta e caminha para junto de seu irmão de matilha e Garras do Falcão Noturno, enquanto responde:

"Muitos guerreiros valorosos tem se sacrificado por este Caern e agora, também pela proteção do Caern de Cura. Não bastasse isso, o Apocalipse bate as nossas portas com uma força violenta. Para espíritos da morte que fazem a travessia destes guerreiros, como as Valquírias, partirei daí para a escolha do chiminage..."

Ao chegar junto de Alef e Guy, ela também cumprimenta o Presas de Prata com a cabeça de forma respeitosa e logo o Alfa toma a frente, iniciando a conversa.

Gabriel se aproxima e ao sinal do Lupino, fala que o outro Juiz da Matilha os esperava no Templo da Justiça.

Como não foi apresentada pelo Uktena, aproveita a deixa de Verdade Ancestral para também se apresentar ao Galliard:

"Sou Valkyria Negra, Cria de Fenris nascida sob duas patas. Lua Crescente Cliath. Conhecida entre os homens como Magdalena."

Garras do Falcão Noturno se apresenta uma vez, e educadamente mais uma após a chegada do Roedor de Ossos e, despede-se de Guardião Ancestral, deixando a Olhos da Tempestade reunida. Quando Ossos de Carvalho voltasse, seguiriam para o Templo.

Iara ver que chegam na Clareira Romina e Cristiano, mas ficam mais afastados, conversando um com o outro. Igor repara o mesmo, mas já expõe que precisava fazer algumas coisas, demonstrando que não queria ficar muito tempo ali. Iara diz de maneira bem calma:

“Como somos uma matilha recém-formada, creio que o Alfa deseja falar conosco o quanto antes, mas fica ao seu critério irmão ir e fazer seus compromissos ou ficar e esperar que ele apareça, como os outros estão surgindo aqui. Eu reporto a eles sobre as informações e da sua necessidade  de ir resolver  suas necessidades. Vou me aproximar dos outros irmãos de matilha que chegaram agora, sinta-se convidado a ir comigo conhece-los e trocar algumas palavras, Liam o convite se estende a você, claro.”

Iara sai andando em direção aos irmãos de matilha que tinham acabado de chegar.

Silenciosamente o Andarilho do Asfalto observava a Fúria Negra enquanto ela mudava de forma e pensava sobre a situação difícil que a jovem Ragabash tinha produzido, mas tinha que fazer o possível para  tentar ajudá-la a se tornar a melhor Garou que poderia ser, mesmo sabendo que bons Ragabash são difíceis de “controlar”.

*Seria ótimo se tivéssemos tempo para ver o erro e corrigir com um tapinha na mão, mas não temos tempo... espero que ele esteja errado...*

Cristiano observava com pesar as cicatrizes deixadas na Caçadora Lunar e demonstra isso passando a mão lentamente na testa lentamente enquanto mantem a linha de visão na Fúria Negra.

*Lagrimas?! Uma Fúria Negra chorando na presença de um macho... melhor tentar parar com isso agora.*

‘- Respire Romina, lembre onde estamos e o que somos, não se coloque numa situação que outros não terão interesse de compreender.’ – Falava rapidamente.

‘- É importante que compreenda com certeza que sua situação é delicada e torna a minha situação igualmente delicada. Deixe-me agir diferente dessa vez e partilhar algumas coisas com você.’ – Falava com uma aparência cansada.

‘- Eu particularmente não tenho problemas com a sua tribo e muito menos com você, pelo menos, não ainda. Mas tenho problemas com escolhas erradas e desajuizadas que colocam em risco alguém e aqueles ao seu redor.’ – Cristiano retomava lentamente a seriedade, mas sua voz ainda soava conciliatória. Faz uma pequena pausa enquanto pega um pacote de carne seca de dentro da mochila e oferece a Furia Negra.

‘- Os tempos mudaram, a seita está mudando, percebo que tensões estão subindo e será exigido que nós mudemos, talvez você esteja tendo dificuldades em interagir com tantos Garou diferentes, entretanto, desobediência direta é totalmente inaceitável! Você poderia ter recebido um julgamento muito pior, acredite, mas vou explicar quando estivermos em matilha.’ - Pequena pausa.

*Vejamos como ela recebe essas informações.*

‘-Você terá que aprender rápido, e atuarei ativamente nas minhas obrigações enquanto Juiz dessa matilha.’ – Fala mantendo o rosto sério e agora com tom de voz incisivo.

Respira fundo antes de continuar e ainda parecia sério, mas tinha algo de esperançoso na voz:‘- Os que nascem sob a mesma lua que você sempre costumam ser aprendizes velozes e rapidamente adaptáveis, nossa matilha vai precisar que você seja isso, além disso, você precisa usar a sabedoria para conduzir as suas ações e lembre que podem recair sobre outros, mesmo quando não é a sua intenção.  Você ainda tem uma chance de luta não desperdice.’

Sentia os dedos do seu irmão de matilha em sua testa e rapidamente se afastava, reflexo de um dia traumático onde parecia que todos os machos queriam bater nela, mas enxugava seus olhos, para não chorar mais, por incrível que parecesse ele tinha razão, não dava mais para chamar atenção já que todos ali, pareciam ser extremamente prepotentes e arrogantes. Levantava a cabeça para olhar para seu irmão, os cabelos ainda escondendo a marca que recebeu, porque não tinha para que tá mostrando um fruto de algo vergonhoso.

- Não tenho problemas com você V8, inclusive você foi o único macho que não tentou me rebaixar ou me bater.

Pegava um pedaço da carne seca e comia, talvez ele merecesse que ela fosse mais carismática com ele, mas só talvez.

- Eu compreendo que fiz más escolhas, mas entenda, não conheço o sistema desse caern, não convivi com vocês de duas patas o suficiente, e muito menos entendo cargos dentro de um caern, pouco vi outros de outros postos, e quando vi as coisas eram mais simples, nós lupinos não complicamos tanto quanto vocês, entende?

Olhava séria para o Andarilho, tentando se fazer compreensível, porque ao que parecia pessoas como ele não conseguiam entender a gravidade de ter uma lupina em um caern na cidade grande.

- Eu sei que é inaceitável e entendo o que você fala, mas aqui parece que quanto mais você ganha posto, parece que você ganha também um imperador na barriga, vocês homens tem sérios problemas de ego.

Não tava se referindo ao Cristiano e sim aos que nascem como hominídeo, esperava muito que ele entendesse isso, porque se não seria difícil de explicar e gerar mais uma confusão não estava nos seus planos.


- Não vou, mas preciso da ajuda de vocês, principalmente da sua, porque eu realmente to aqui para aprender, mas as pessoas daqui não estão dispostas a te ensinar de um jeito produtivo, só na base da porrada e arrogância, eu não sou nenhum pouco obrigada a aceitar ofensas e ataques gratuitos...

Dava um suspiro cansado, porque ainda viria muita coisa a seguir, já sentia o peso de como seria a reunião de sua tribo, e dependendo como fosse, pediria para que elas a tirassem a vida, porque viver para apanhar de macho arrogante era humilhante demais.


- Mesmo assim, vou prestar mais atenção no que falarei e para quem falarei, já aprendi a lição, só quero que entenda o meu lado também, pode fazer isso?

Cristiano ouvia sua irmã de matilha explicar a sua situação e o semblante sério vai se desfazendo até a neutralidade, as coisas eram bem diferentes longe da sua terra e dos elos de afinidade que construiu ao longo dos anos.

'- Caçadora Lunar, ouvindo as suas palavras me faz refletir como é complexa essa mudança de território.' - Falava pensativo

*Estranho... ela parece ter essa impressão de grande parte dos hominídeos... mas depois do que vi faz sentindo*

'-Façamos o seguinte, tentemos ser o melhor que Gaia permita aos nossos augúrios e estarei a disposição, sou um bom ouvinte, e farei o possível para contribuir com o seu crescimento, e claro, aprender nesse processo.' - A voz soava de maneira conciliatória.

*Talvez ainda exista tempo para um Philodox "estranho" tentar fazer o seu trabalho.*

Olhando para os lados percebe a aproximação de Anãmiri e continua:

'- Vejo que Anãmiri está se dirigindo até nós, podemos continuar essa conversa em outra oportunidade. Mas não esqueça o que falamos até aqui.'