Clareira Central

Forma atual: Hominídeo

Com tranquilidade o Filho de Gaia segue fumando seu baseado enquanto escuta o Senhor das Sombras. Com a mesma tranquilidade ele pergunta: 

"- E qual o pouco que pode me falar?"

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O Ragabash escuta as palavras no idioma materno vindas do irmão de tribo. Infelizmente aquilo causa alguma desconfiança aos demais e após a apresentação feita pelo Fianna, o Presa de Prata responde em português ao irmão de tribo:

"- Bem vindo a matilha Promessa-prateada. É sempre bom ter um irmão de tribo próximo!"

"Eu realmente não entendo a falta de paciência dos anciões, essa seita é apressada demais."


Kaue pensa que realmente els não tem tempo a perder com os mais novos, não quiseram saber de onde vim nem o que queria, é interessante a confiança desta seita.

A chegada de uma futura irmã de matilha deixou o Uktena mais apaziguado, sentindo que talvez vagarosamente, seu lugar esteja começando a ficar mais próximo. Quando  Ìmpeto-do -Peru-Selvagem se despede com a chegada de Voz-da-Floresta.

-Ok... agradeço a hospitalidade irmão Ìmpeto-do-peru-selvagem Hyah, que possamos nos sentar e contar histórias uma noite destas.

Ele se mostra o mais amistoso possível ao irmão de tribo. Quando ele se afasta, ele se vira pra Voz-da-Foresta, e estende a mão de forma amigável: 

- Que bom finalmente encontrar um irmão de matilha, é assustador chegar em um caern tão grande e ser designado direto a uma matilha desconhecida, mas fico feliz que não serei apenas eu a entrar. Prazer Cibele, me chamo Kaue Caraibeiras, "Voz-da-chuva" , cliath, theurge dos Uktena, me sinto honrado em conhecer você, e feliz em saber que, mesmo ainda não fazendo parte da matilha, já estamos juntos. - O saudosismo de Kaue era autentico, afinal ele não era muito bom em enrolação. - Por sinal, teve alguma noticia deles até o momento Cibele ?? 

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Quatro Cordas se apresenta e apresenta o outro membro da matilha. Ela sorri e faz uma reverência simples aos dois.

-É um prazer conhecer vocês. E obrigada pelas boas vindas.

Pelo que Edrick dizia, os outros irmãos de matilha não estavam na Clareira Central, então ela resolveu perguntar:

-Poderia me dizer mais sobre Naurú e a matilha, Quatro Cordas?

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O Ragabash junta o dedo indicador e o polegar e os leva até a boca, fingindo que um zíper estaria ali e ele "fecha" o zíper indicando que ficaria calado até segunda ordem.

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Cibele sorri quando Ímpeto-do-Peru-Selvagem deixa a dupla sozinha.

-Mudanças sempre são complicadas, Voz da Chuva. Mas devemos nos adaptar para darmos o nosso melhor para nossos irmãos de Seita e de matilha. Na prática isso não costuma ser tão fácil assim. Se precisar de alguma ajuda, não hesite em me procurar.

A sinceridade do Uktena a deixa bem confortável. Carismática ela completa:

-Sei de mais dois irmãos que irão integrar nossa matilha. Aquele é Bússola Moral, Philodox e um irmão de minha tribo e aquele é Coração Valente, Galliard Fianna.

Ela vai pontando na direção dos Garous quando fala sobre eles.

-Garras do Trovão me aconselhou a juntar todos. Mas vim primeiro abordá-lo. Espero não ter atrapalhado sua conversa com Ímpeto-do-Peru-Selvagem.

Antes de convidar Voz da Chuva para acompanhá-la no encontro com Bússola Moral, ela aguarda a resposta do Uktena.

Kaue sente que realmente pode confiar na Galliard, olhando enquanto ela aponta, ele começa a ver que não é como as matilhas que ele estava acostumado na sua região, poucos eram de 3 ou 4 membros, essa já já quase em 5 e havia mais, pelo que foi dito. 

O Uktena pega sua mochila grande, joga nas costas e calorosamente põe a mão no ombro da Galliard:

- Ótimo, vamos então, melhor que já nos estabelecemos, guie o caminho, estou logo atrás. 


Era excitante ver a união acontecendo, os espíritos devem estar inspirados.

Com sua típica cara de poucos amigos o Gigantesco Índio, ao avistar a matilha, cruza a Clareira em sua direção e, ao chegar próximo ao Alfa, cruza os braços em silêncio.

Havia novos rostos, de novos brancos, de novas pessoas para aturar. Hinun não ficava feliz com aquilo.

*tsc.*

Martin ficou apenas observando toda aquela interação entre os novos e antigos membros da matilha. 
 Mantinha uma expressão neutra, e só esboçava um sorriso simpático, com a chegada de cada membro novo.  
 Estava ao lado do Alfa, aguardando que ele falasse o que queria dele. E não deixou de notar a chegada do índio desaparecido. Mas continuou calado. Pelo menos por enquanto . 

" Olhando para essa matilha agora, eu quase sinto pena de você Alfa. Quase... Mas daremos um jeito nela."

Quando a Vigia aponta quem é o Líder da Seita, Rorik abre um sorriso e acena com a cabeça, agradecendo por tudo.
 Sem olhar pra trás, o Modi segue em frente. Observando o Líder da seita, ele consegue ver uma figura carismática e de uma enorme Raça Pura.
Varias pessoas se aproximaram do Líder, aparentemente se apresentaram, e foram despachadas para algum canto da Clareira. O Caern estava lotado. 

" Pelo visto, cheguei em um bom dia. "

Já próximo do Líder da Seita, Rorik faz uma leve reverencia e se apresenta. 

' -  Com a sua licença Senhor. Sou Bolthorn ! Impuro, Cliath, Lua Cheia dos Crias de Fenris. Me apresento para servir no Caern de Guerra da Coroa de Fogo, Senhor. 

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“-Certamente irmã, ainda que nosso Theurge seja a melhor pessoa à lhe dar maiores informações sobre nosso totem..”

Ele então começa à lhe descrever o pouco que sabia de seu Totem..



“- Naurú é um totem de guerra da ninhada da Tartaruga, um espírito tão ancestral que liga-se diretamente às lendas desta terra, em especial às dos lobos guara que corriam com os nativos, se transformando nos primeiros homens lobo deste protetorado.”

Ligado as lendas e tradições, o galliard continua.

“- Esses nativos pediram aos espíritos para que eles os transformassem em lobos, para correrem juntos como iguais. O ritual transformou os indígenas em homens lobo. Com o tempo esses homens começaram a ser chamados de Naurú.

Por fim, ele ressalta os dogmas do mesmo.


“- Naurú  apenas nos pede que cuidemos dos cachorros, impeçamos a extinção do lobo guara e que, uma vez a cada ciclo lunar a matilha cace unida na forma de lobo, em troca por cada um dos três pedidos, ele nos da uma benção, todos os seus filhos se tornam mais fortes, perceptivos e intimamente ligados à nossos instintos.”

Ele ao fim, passa ao assunto da matilha.

“-Quanto ao restante irmã, somos uma matilha promissora, recheada de membros que, em sua individualidade se completam  - era a forma mais amena de dizer que eram egocêntricos - .. e, por serem extraordinários em suas individualidades, estas forças muitas vezes contrastam, porém, o filho do rei da nação nos lidera e, atualmente estamos em reformulação para que atinjamos nosso potencial completo, você os conhecera em breve, e, sendo uma portadora, tenho certeza que trabalhar para o equilíbrio da mesma.”

Ele então apos analisar a reação da mesma, conclui.

“-Nossa matilha também é formada por Caramelo, um cão que tenho sobre minha proteção pessoal que também fora apresentado à Nauru, e, devo dizer,  nosso membro mais ilustre e carismático.”

Ele por fim questiona.

“- E você irmã, o que me conta sobre sua pessoa?

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Não tinha como não sentir a boa vontade do Uktena, Não sabia de onde ele tinha vindo ou que tipo de matilha ele tinha sido alocado antes de chegar à Seita, mas pelas palavras dele mesmo, era um pouco assustador tudo aquilo.

-Pois me acompanhe irmão Voz da Chuva.

Sorri e segue na direção de Bússola Moral e do outro garou desconhecido, esperando ser seguida pelo Uktena.

Ela para seu caminhar a uma distância de onde Bússola Moral poderia vê-la e então ela acena e faz sinal de que gostaria de conversar com ele. Aguarda a resposta antes de se aproximar pois não sabia se a conversa entre a dupla era muito importante.

Se vira para Voz da Chuva:

-Eu devo pedir desculpas Voz da Chuva. Acabei atrapalhando sua conversa com Ímpeto do Peru Selvagem sem saber se era importante. Não cometerei esse erro de novo com Bússola Moral.

Ela olha na direção de Coração Valente, mas somente Voz da Chuva a ouviria naquele momento:

-Acredito que atrapalhar Coração Valente não será problema. Quanto mais aglomeração na festa, acho que melhor para o Fianna.

Aguarda um momento e resolve continuar a conversa com o Uktena:

-Me diga Voz da Chuva....de onde você vem? Como era sua matilha? Vamos conversar um pouco enquanto uma abertura para conversar com Bússola Moral não se mostra para nós.

A forma animadora que a filha de Gaia conversava com o Uktena o lembrava das qualidades das tribos que lhe foram passadas, mesmo europeus, os Filhos de Gaia eram mais passivos que ativos na maioria das vezes, ainda sim, eles não destruíram as aldeias e não mataram o que tinha ainda dos Ballan, talvez sejam os únicos europeus que vale a pena compartilhar.

"Lembre se, nem todos são assim... fique alerta.."




Kaue da de ombros quando ela se desculpa, como se não entendesse o porquê. 

- Não se preocupe, não interrompeu muita coisa, além disso acho que houve uma "ma interpretação" entre mim e o Hyah quando o disse se "queria me perguntar algo", mas é normal que os anciões não tenham muita paciência para os cliaths, na verdade eu era pra ser recepcionado pelo Invocador Hyah, que cruzou a película enquanto me apresentava - Ele da uma risada - fora isso, não há o que desculpar.

Quando ele viu a "farra" ocorrendo no meio do caern, inicialmente quiz recriminar, afinal isso é um local sagrado, os espíritos que aqui estão protegem esse caern desde o início dos tempos, quiçá Pangea. Por outro lado, os espíritos que se alimentam de alegria devem estar explodindo de felicidade e gnose, é uma troca justa. 

Kaue acha que o outro.membro que correrá conosco, deve demorar um pouco, faz até sentido o pedido de Cibele. 

- Bom sou descendente da tribo Fulni-ô, os remanescentes de Barreiros em Pernambuco, vivíamos perto de um dos grandes caerns do Nordeste, o caern das águas claras, em Tamandaré. Não tive muito tempo em formar matilha, corri com alguns irmãos e ajudei outros pois estava ajudando Gaia de duas formas, salvando a natureza e salvando vidas, sou médico formado pela UFPE, me formei pra ajudar minha tribo, há poucos médicos lá, vim pro Rio pois os espíritos me disseram que aqui era um bom lugar pra começar a ser Garou, eu tenho 23 anos, já é um bom  começo. E você Cibelle? De onde veio??. 

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Isis presta a máxima atenção em tudo que Quatro Cordas falava, o que não era nada difícil. A maravilhosa voz dele facilitava em muito o entendimento do que saía da boca dele.

O totem que os abençoava era um totem desconhecido para a Theurge, mas que chama bastante sua atenção. Talvez Flor de Lótus soubesse alguma coisa sobre esse espírito.

Em silêncio ela ouve tudo e diz:

-O próprio filho do líder da Nação é nosso Alfa? Que impressionante.

Dizia genuinamente. Abre um sorriso quando Quatro Cordas fala do Caramelo:

-Vou adorar conhecê-lo.

Assim que ele pergunta sobre ela, Isis olha em volta pois o sentimento de perseguição que ela tinha quando estava presa.

-Eu fui aprisionada em um lugar que não sei onde é. Fui torturada a todo momento e só estou aqui porque Naurú me libertou. Mas assim que eu estava fugindo, Naurú entrou em uma luta contra uma maravilhosa mulher. Mas essa mulher disse que iria se vingar dos filhos de Naurú assim como fez com todos do sangue de Ossos de Carvalho e Desafia o Destino.

Era muita coisa, mas ela dá um tempo para o Galliard e o Ragabash digerirem as informações antes de continuar:

-Eu sinto dizer que com minha liberdade, acabei trazendo problemas para a matilha. Problemas estes que não sei mensurar, mas pelo que passei, sei dizer que não serão poucos. Mas farei meu melhor para ajudar em todos os aspectos da matilha.

Ela observa as reações dos dois diante do que Isis contou.

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Cibele ouve tudo o que Voz da Chuva tinha a dizer e entende o estranhamento dele de estar em um novo Caern sem experiência em outra matilha.

-Entendo. Mas não desista de criar um diálogo com seus irmãos de tribo. Isso é muito importante, já que ele será um membro de uma de suas famílias aqui no Rio de Janeiro. Se for preciso, peça desculpas.

A Galliard sorri, mantendo um tom interessado na conversa que se seguia, ainda mais quando Voz da Chuva fala sobre a natureza.

-Tenho certeza que a Wyld tem orgulho do trabalho que você fez. Confesso para você que também gosto muito da Wyld e sinto uma conexão muito forte com ela.

A Filha de Gaia toca o ombro do Theurge, continuando sua fala:

-Se os espíritos quiseram que você viesse aqui para o Rio, então há um destino importante aqui para que você o alcance.

Ela retira a mão do ombro de Kauê e olha na direção de Bússola Moral para ver se ele já a tinha percebido ali. Retorna sua atenção para o Uktena e começa a falar um pouco sobre si mesma:

-Eu sou grega. Vim por causa de um pedido de ajuda deste Caern ao meu Caern natal. Mas também para tentar reaver minha conexão com meus ancestrais e quebrar um ciclo de destruição que nos amaldiçoa. Além de, é claro, combater a Wyrm onde existir e onde proliferar.

Cibele olha na direção da mata fechada que circundava a Clareira Central e parecia quer via alguma coisa além dos troncos, folhas verdes e galhos. Fica alguns segundos observando e retorna sua atenção com um sorriso sem jeito para Kauê:

-Um pouco diferente de você, eu já estava em uma matilha antes. Então posso dizer  que tenho um pouquinho mais de experiência que você nesse quesito. Não que isso queira dizer alguma coisa ou me torne alguém especial. Porque cada missão é uma missão e cada inimigo de Gaia é um inimigo de Gaia diferente.

Fazia muito tempo que ela não tinha uma conversa tão descontraída e aproveita o momento:

-Posso estar sendo um pouco precipitada, mas acho que eu e você vamos nos dar muito bem. Uma outra pergunta, você é hominídeo ou impuro? É que você não disse quando se apresentou.

'- Diga.' - responde Louise.

"Ue... e tem que ter a raça estampada no peito estampada como uma plaquinha???"


O Uktena meio que se incomoda com a pergunta da Filho de Gaia, era estranho vir isso de uma das tribos que se destaca em ser "poliaceptiva".

- Estranho essa pergunta, principalmente vindo de um FILHO de Gaia, os Uktena acreditam nas tradições, piamente, impuros são erros que nós garou aceitamos, podem ser garous, mas foram um pecado criado por influência da Wyrm. - ele tenta pensar em palavras menos agressivas, europeus tem tendência a relativa às coisas erradas- Mas eles ainda sim são garous e devem ser respeitados ,diferente de mim que sou um nascido dos homens, filho de Graciema e de Érico "Araruama" , ahroum dos Uktena. - ele pondera mais uma vez e acha que essa conversa já estende o suficiente- Bom acho que podemos ir lá chamar o mesmo, creio que demos tempo demais pra ele. Vamos lá? - segue o Uktena em direção do futuro irmão se matilha.